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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Egito pode fechar acordo de 4 Bi com a Rússia

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O Egito está considerando gastar até 4 bilhões de dólares em armamentos avançados da Rússia após a suspensão parcial da ajuda militar e entregas de equipamentos dos Estados Unidos , segundo um jornal.
De acordo com Donia Al-Watan, Moscou tem oferecido ao Cairo " um acordo histórico dando ao Egito uma opção para comprar o armamento mais avançado , sem quaisquer restrições . "
As fontes citadas, afirmam que um país do Golfo Pérsico não revelado concordaram em fornecer o financiamento.
O relatório surge na véspera da visita ao Egito de uma delegação militar russa liderada pelo ministro da Defesa, Sergei Shoigu . Uma fonte no Ministério da Defesa russo disse à RIA Novosti nesta quinta-feira (7) que a delegação iria visitar a Sérvia e o Egito entre os dias 12-15 de novembro.
A fonte disse que a delegação russa inclui o primeiro vice-diretor do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar , Andrei Boitsov e funcionários da Rosoboronexport.
A visita foi precedida por um ataque de diplomacia entre Moscou e Cairo com troca de visitas não-oficiais a portas-fechadas nas últimas semanas.
Rumores sobre a assistência militar da Rússia ao Egito para atender às necessidades de segurança têm circulado na mídia desde a semana passada e intensificou-se em torno de uma recente visita ao Egito do secretário de Estado dos EUA , John Kerry , que foi amplamente considerado uma tentativa de consertar o enfraquecimento nos laços  bilateral e evitar possíveis acordos militares com a Rússia .
A administração Obama anunciou em 09 de outubro que haviam decidido "manter a entrega de certos sistemas militares de grande escala e ajuda em dinheiro para o governo egípcio, dependendo de seu caminho para um governo democraticamente eleito. "
De acordo com as autoridades americanas , a ajuda suspensa incluía a entrega de quatro caças  F-16, 10 helicópteros Apache , MBT's M1A1 e mísseis Harpoon antinavio.
O anúncio , bem como o apoio dos EUA ao presidente deposto Mohammed Morsi, irritou as autoridades egípcias , o que levou o ministro interino do Exterior Nabil Fahmy chamar as relações EUA-Egito "turbulentas" e "instaveis".
Fontes disseram que Kerry tinha oferecido ao Egito restaurar todos os elementos da ajuda militar , no valor de 1,5 bilhão por ano, e " trazer as relações bilaterais ao nível anterior ", mas o ministro da Defesa egípcio Abdel Fattah el- Sisi rejeitou todas as propostas norte-americanas .
Para Moscou, a renovação dos laços militares com o Egito poderia significar um retorno ao Oriente Médio , enquanto a diplomacia dos EUA está falhando em toda a região.
A União Soviética e o Egito possuíam estreitos laços durante a década de 1960 e início de 1970 , quando o país árabe foi liderado por Abdel Nasser. Mas, dentro de anos após a morte de Nasser , o novo presidente Anwar Sadat começou a reorientar o país em direção ao oeste e expulsou cerca de 20 mil conselheiros militares russao estacionados no Egito em julho de 1972. As relações bilaterais , desde então, nunca mais retornaram para ao nível anterior.
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Russian Helicopters fecha contrato para fornecer Mi-8AMT

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A Russian Helicopters , uma subsidiária da Oboronprom , parte da Corporação Estatal Rostec e um líder mundial em designer e fabricação de helicópteros e os serviços de resgate de Almaty assinaram um contrato para o fornecimento de um helicóptero Mi- 8AMT , a ser entregue em 2014.
O Mi- 8AMT foi projetado para ser usado em missões de resgate e evacuação aeromédica em áreas urbanas e regiões montanhosas na República do Cazaquistão. O helicóptero é perfeitamente adequado para operações em terreno montanhoso e arborizado , mesmo enfrentando ventos fortes . O Mi- 8AMT está equipado com um sistema anti -gelo e um sistema de guincho de carga SLG- 300, a área de carga tem um sistema de suspensão para macas médicas , e esta equipado para possibilitar o atendimento das equipes de resgate . O helicóptero é simples de operar e pode ser armazenado ao ar livre.

Em 2017 Almaty vai sediar a 28 edição dos jogos de inverno,  A tarefa fundamental para as autoridades será manter este grande evento em um elevado nível, para garantir a segurança de todos os participantes e convidados. Por esta razão, os destacamentos aéreo das forças especiais do Cazaquistão já estão fazendo a aquisição dos equipamentos que necessitam, em particular, helicópteros multifunção.

" A assinatura deste acordo para fornecer um Mi- 8AMT para os Serviços de Resgate de Almaty é um evento importante na cooperação entre as partes, e vai ajudar no desenvolvimento de uma relação de longo prazo na operação dos helicópteros de fabricação russa no Cazaquistão , ", disse  Dmitry Petrov CEO da Russian Helicopters.

O Mi- 8AMT é uma versão reformulada do mundialmente famoso Mi-8 . Ele foi desenvolvido pela Mil, sendo que ambas são empresas russas . O Mi- 8AMT multirole pode ser usado para uma ampla gama de tarefas, de patrulhamento e combate a incêndios á missões de observação, carga e de transporte de pessoal em locais de difícil acesso. Os recursos do Mi- 8AMT estão sendo constantemente ampliados e atualizados para permitir que o helicóptero  cumpra com sucesso as tarefas cada vez mais complexas e variadas que se demandam. Hoje, mais de 12 mil helicópteros da série Mi-8/17 foram produzidos e fornecidos para mais de 100 países ao redor do mundo .
 
Fonte: GBN GeoPolítica Brasil com informações da Russian Helicopters
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terça-feira, 5 de junho de 2012

Presidente russo chega a China para reforçar aliança estratégica

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O presidente russo, Vladimir Putin, chegou a Pequim nesta terça-feira, em sua primeira visita de Estado após assumir a Presidência, para participar da reunião de chefes de Estado dos países-membros da Organização de Cooperação de Xangai (SCO, em inglês), informou nesta terça-feira a agência oficial de notícias "Xinhua".

Putin também se reunirá com seu colega chinês, Hu Jintao, para analisar a expansão da cooperação bilateral em vários campos, acrescentou a fonte oficial.

Na semana passada, o vice-primeiro-ministro chinês encarregado de assuntos comerciais, Wang Qishan, e seu colega russo, Arkady Dvorkovich, dialogaram em Pequim sobre o aumento da cooperação em gás natural, petróleo, e energia.

As negociações entre China e Rússia sobre a compra e venda de recursos energéticos se prolongam há três anos, embora Putin tenha assegurado em outubro que estavam "em sua fase final".

As duas partes seguem sem entrar em acordo com relação ao valor dos 68 bilhões de metros cúbicos que serão vendidos à China pela Rússia.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, disse que Putin escolheu a China como um dos primeiros países a visitar durante seu mandato como demonstração de que as relações entre as duas nações alcançaram "níveis sem precedentes".

A cúpula da SCO, fundada em 2001 por China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão para colaborar em matéria de segurança, acontecerá em Pequim nos dias 6 e 7 e pode ser concluída com o acordo do primeiro plano estratégico para impulsionar a cooperação econômica aceitando o Afeganistão como "observador" e a Turquia como "parceira para o diálogo".

A SCO também tentará desenvolver novos vínculos em matéria de transportes, como a construção de uma rota terrestre que ligue São Petersburgo (Rússia) a Lianyungang, na província chinesa de Jiangsu, assim como o estabelecimento de um banco de desenvolvimento.

O presidente russo Vladimir Putin busca reforçar a crucial aliança entre os dois vizinhos, com o objetivo de bloquear mais ações diplomáticas e econômicas contra a Síria. A questão energética e a cooperação política externa estão no topo da agenda.

Putin, que viajou para a China apenas algumas semanas depois de cancelar uma visita aos EUA, deve ter uma longa conversa ainda hoje com o presidente chinês Hu Jintao. Ele também irá participar de uma cúpula regional, na quarta e na quinta-feira, quando irá conversar separadamente com os presidentes do Irã e do Afeganistão.
 
A viagem de Putin à China, a primeira do mandatário russo para a Ásia desde o início de seu terceiro mandato no mês passado, ocorre depois de tentativas frustradas por parte de líderes da União Europeia (UE) para influenciá-lo na questão da Síria - uma aliada da era soviética que Moscou ainda abastece com armas.
 
Pequim e Moscou têm andado no mesmo passo em relação à Síria para conter as pressões crescentes das nações árabes e ocidentais. O presidente da UE, Herman Van Rompuy, disse a Putin, na segunda-feira, que as potências mundiais precisavam "encontrar mensagens comuns sobre os quais estamos de acordo."
 
Conhecido por enfrentar repetidamente o Ocidente durante a sua presidência (2000-08), Putin contornou a questão síria durante a coletiva com os líderes da UE, notando apenas que "as nossas posições não coincidem em todas as questões." As informações são da Dow Jones.

Fonte:  EFE / Estadão
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domingo, 20 de novembro de 2011

Rússia é mais forte que alguns países da UE, diz Medvev

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O presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, afirmou neste sábado que a economia do país é mais forte do que a de alguns países da União Europeia (UE), apesar da alta inflação e da fuga de capitais. "No geral, nossa economia agora é mais homogênea e forte do que a economia de alguns países da UE" que enfrentam uma séria crise da dívida, comentou. "A inflação está sob controle e até mesmo caindo e este ano vai ficar em torno de 7%, seu menor nível", disse, durante visita no sul do país.

Medvedev afirmou ainda que a fuga de capitais totalizou US$ 64 bilhões este ano, mas que isso não é "culpa" do governo, embora analistas afirmem que os investimentos estrangeiros estão sendo afetados pela corrupção, pela burocracia e pelos impostos. "Não é nossa culpa, mas é uma calamidade que nós precisamos absolutamente vencer", disse.

O presidente afirmou também que a Rússia precisa ter mais conhecimento dos seus pontos fortes. "Nós precisamos nos esforçar. Eu acredito que nós precisamos gastar energia e dinheiro para fazer propaganda da economia russa, no sentido positivo da palavra."

Medvedev assumiu a presidência em 2008 e deve ceder o posto para o primeiro-ministro Vladimir Putin em março do ano que vem. Durante seu mandato, ele tentou acelerar a modernização da economia russa, fortemente dependente da exportação de matérias-primas. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado
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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Presidente eleito do Quirguistão quer fechar base dos EUA

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O presidente eleito do Quirguistão, Almazbek Atambayev, disse nesta terça-feira que os EUA terão de deixar sua base aérea no país quando o contrato de arrendamento expirar, em 2014 - mesmo ano em que as forças de combate da Otan devem se retirar do quase vizinho Afeganistão.

Atambayev, primeiro-ministro pró-Rússia que se declarou vitorioso nas eleições presidenciais de domingo, disse que o Quirguistão vai respeitar o contrato em vigor, mas não pretende renová-lo.

"Quando fui nomeado primeiro-ministro no ano passado, e novamente neste ano, alertei aos funcionários e líderes da embaixada dos EUA e a representantes em visita que, em 2014, e em conformidade com as nossas obrigações, os EUA deveriam deixar a base", afirmou.

A base aérea de Manas serve como entreposto para o abastecimento das forças envolvidas na guerra do Afeganistão. Ela é vizinha ao principal aeroporto internacional do país, também chamado Manas, nos arredores de Bíshkek, a capital.

O Quirguistão, uma ex-república soviética na Ásia Central, com 5,5 milhões de habitantes, também abriga uma base aérea russa. Moscou e Washington têm em comum a preocupação com a difusão da militância islâmica quando as tropas ocidentais deixarem o Afeganistão.

Por outro lado, a desativação da base deve agradar ao Kremlin, que vê as ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central como sua esfera natural de influência.

O ex-presidente quirguiz Kurmanbek Bakiyev, deposto numa revolução em abril de 2010, prometeu em 2009 que fecharia a base, depois de receber um pacote de assistência financeira de Moscou. Ele reverteu a decisão após acertar com Washington um aumento no preço do aluguel.

Atambayev, cuja vitória corre o risco de ser contestada por candidatos que apontaram irregularidades, disse a jornalistas que não vê a base norte-americana como algo favorável para a segurança quirguiz.

"Sabemos que os Estados Unidos com muita frequência participam de vários conflitos militares. Aconteceu no Iraque, no Afeganistão, e agora há uma situação tensa com o Irã. Eu não gostaria que nenhum desses países um dia fizesse um contra-ataque contra a base militar. Um aeroporto civil deve ser um aeroporto civil", declarou.

Fonte: Reuters
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Indústria Militar cresce no Azerbaijão

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O estabelecimento da indústria de defesa do Azerbaijão é visto como uma das respostas para a situação, muitas vezes tensa no sul do Cáucaso. Apesar da existência de indústrias militares durante o período soviético, a indústria de defesa Azerbaijão só foi fundada em 2005. O governo do Azerbaijão aprovou várias decisões para melhorar o desenvolvimento de um complexo industrial militar a partir de 2005. Além disso, a partir de 2006 os fundos destinados ao orçamento da indústria de defesa do Estado aumentou entre  25% á 30% anualmente.

A fim de apoiar a atividade de seu complexo industrial militar, o governo do Azerbaijão eliminou taxas aduaneiras e impostos de importação de equipamentos de defesa e para a sua industria de defesa. Além disso, as dívidas dos estabelecimentos militares junto ao Estado e fundos de proteção social, foram baixados de acordo com uma ordem emitida pelo presidente. Em seus discursos, o presidente Ilham Aliyev anunciou que o objetivo principal do estabelecimento de um complexo industrial militar é remover a dependência de tecnologia militar estrangeira pelas Forças Armadas do Azerbaijão.

Comentando sobre o desenvolvimento da indústria militar, o Ministro da Defesa e Indústria (MDI) Yaver Jamalov disse: "Sob as circunstâncias atuais, não precisamos realizar grandes projetos, tais como produção de helicópteros ou tanques."

"Trabalhamos na produção de bens necessários para as forças armadas e transferência das tecnologias neste contexto. Apesar dos equipamentos militares e armas no arsenal do nosso exército ainda manter o padrão do Exército Soviético, podemos perceber a produção de munição, que atende aos padrões da OTAN e da União Soviética em conjunto nas novas linhas de produção nas fábricas do MDI ", Jamalov acrescentou.

AUMENTAR PRODUÇÃO INTERNA

Notando que a direção principal é voltada para a produção de munição, Jamalov, em uma entrevista com a APA, disse que os fabricantes locais definiram uma meta para produção de calibres variados, bem como munição de tanques, armas e projéteis reativos, em meados de 2012.

Além disso, a abertura de oito novos centros de produção está previsto durante 2011, três deles (prestação de serviços de modernização, produzindo veículos aéreos não tripulados (UAVs), bem como produção de bens e prestação de serviços diferentes, respectivamente) já foram abertos este ano. A abertura dos centros de teste e implementação de munições de grosso calibre também estão planejadas.

Os sistemas de armas produzidos no Azerbaijão após 2005 durante os últimos cinco anos:

• Istiglal IST- rifle anti-material calibre 14.5mm
• IST – Sniper , rifle de precisão calibre 12.7mm
• AK-74, uma versão melhorada do rifle Kalashnikov (com base em uma licença da Izhmash)
• Submetralhadora 7,62mm
• Pistolas Inam, Zafar e Zafar-K (em conjunto com a empresa TISAS da Turquia)
• Metralhadora 7,62 x 54 mm para ser integrada aos tanques e veículos blindados
• RPG-7V2 anti-tanque (Qaya-1 e Qaya-2)
• Morteiro de 60 mm
• Morteiro de 82 mm
• Veículos blindados protegidos contra minas Matador e Marauder (em conjunto com o Grupo Paramount da África do Sul)

Outros produtos incluem pequenas armas, munições para armas de artilharia, minas, minas, capacetes, proteção balística, dispositivos ópticos, sistema de mira térmica e muito mais.

O rifle IST anti-material, é a primeira arma produzida internamente pelo Azerbaijão a ser exibido em exposições internacionais, é uma das armas que despertou interesses no exterior.

Esta arma, que foi desenvolvido por especialistas locais, tem várias vantagens sobre os fuzis similares. A arma foi desenvolvido tendo em conta as condições locais, como as batalhas na região de Nagorno-Karabakh, e pode ser usada contra alvos a uma distância de 2.000 metros.

O fuzil pode perfurar a blindagem dos transportadores blindados de pessoal BTR, bem como helicópteros, aviões e navios. A outra diferença desta arma e seu grande calibre frente aos concorrentes é que esta arma recarrega automaticamente.

Além disso, o MDI começou a exportar vários sistemas de navegação para uso na indústria de aviação. As primeiras exportações totalizaram 13 milhões de dólares em 2010.

PROJETOS COMUNS

Como parte da cooperação que começou com o Grupo Paramount em 2009, 30 veículos Matador e Marauder foram entregues ao Exército. Um total de 60 deste veículos serão fabricados no âmbito deste projeto.

Além disso, o MDI declarou o seu interesse na produção de veículos blindados Mbombe da classe MRAP no curto prazo, operando em conjunto com a Paramount.

Dentro do projeto UAV começaram em conjunto com a IAI (Israel Aerospace Indutries) no início de março os veículos Aerostar e Orbiter estão sendo fabricados e montados.

Atualmente a produção conjunta do Azerbaijão está dedicando muita atenção à cooperação com empresas turcas, que seguiu o alto nível das relações políticas, militares e econômicas entre os países.

Dentro deste quadro, a produção do sistema multi-espectral pelo MDI, juntamente com a empresa Öztek turca, bem como a produção de um sistema de mira térmica e binóculos, a produção de foguetes de 107 mm e 122 mm com um alcance estendido, a produção de munição, lançadores de granada, pistolas, metralhadoras MP5 e outros produtos podem ser mostrados como exemplo. Além disso, os fabricantes estão implementando vários projetos, como a produção de dispositivos ópticos com a Bielorrússia, capacetes e armaduras pessoais com a KADDB, empresa da Jordânia, bombas para aviões com o Paquistão, sistemas de controle de veículos de combate em conjunto com a empresa EWT da África do Sul, e munições em conjunto com a empresa Jaksuz da Polónia, bem como outros programas de armas.

Além disso, a produção de sistemas de foguetes 107 mm e 122 mm era parte do acordo assinado com a empresa ROKETSAN durante a exposição de defesa IDEX realizada em Abu Dhabi em fevereiro de 2011.

Além disso no início de 2011 empresas do Azerbaijão começaram a participar nos projetos de modernização das Forças Armadas. Foi inaugurado em março deste ano uma fábrica para modernizar os T-72, BTR e BRDM. Os BTR e BRDM modernizados possuem sistemas de controle de fogo produzido pela indústria nacional do Azerbaijão e da empresa EWT.

A fabricação de novos equipamentos militares (lançadores de mísseis, veículos militares, meios de engenharia, equipamentos de remoção de minas e outros), com base no chassis do tanque T-55, estão entre os projetos de modernização que serão realizados até 2015.

Além disso, há planos para novas munições e equipar veículos de combate blindados com lançadores de misseis anti-tanque guiados a laser que serão produzidos em conjunto com o grupo sul-africano Denel.

Fonte: DEFPRO
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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Geórgia encontra 3 bombas em cidade e culpa governo russo

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A polícia da ex-república soviética da Geórgia afirmou ter encontrado nesta quinta-feira três bombas diante de edifícios governamentais em Kutaisi, a segunda maior cidade do país, e acusou a Rússia de estar por trás disso.

As autoridades da Geórgia, que se alinham com as potências ocidentais, costumam acusar a Rússia de intrometer-se em seus assuntos desde que os dois países travaram uma guerra de cinco dias em 2008 por causa da república separatista georgiana da Ossétia do Sul, apoiada pelo governo russo.

O Ministério do Interior disse que três pessoas foram presas sob suspeita de plantar duas bombas diante de um edifício municipal e uma outra diante de um cartório de registro civil em Kutaisi, situada 24 quilômetros a oeste da capital, Tbilisi.

"Os detidos disseram ter recebido ordens de colocar as bombas na frente de prédios governamentais em Kutaisi", afirmou o Ministério do Interior em um comunicado. "Eles disseram que os explosivos lhes foram dados por um militar russo."

O Ministério da Defesa e o Ministério de Relações Exteriores da Rússia não puderam ser contatados para comentar o assunto nesta quinta-feira. A Rússia negou no ano passado as acusações da Geórgia de envolvimento em atentados no país.

O presidente georgiano, Mikheil Saakashvili, declarou que os serviços de segurança da nação têm de trabalhar para afastar "tentativas daqueles de fora que estão tentando abalar... a estabilidade."

A tensão entre a Geórgia e a Rússia permanece alta desde a guerra, que ampliou a influência russa na Ossétia do Sul e em uma outra região separatista georgiana, a Abkházia.

Fonte: Reuters
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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dois primeiros "Mistral" vão para costa do Japão

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Os dois primeiros navios Mistral construídos nos estaleiros franceses para a Marinha da Rússia serão transferidos para a frota do Pacífico segundo a RIA Novosti, citando uma fonte do Ministério da Defesa.

A fonte também disse que a infra-estrutura de bases militares e guarnições militares estacionadas no Distrito Leste, vai ser substancialmente melhorada, com maior enfâse.

Uma atenção especial será com relação ao arquipélago das Ilhas Kuril. Em primeiro lugar, elas não serão divididas, e por outro lado, vão fazer os mais sofisticados equipamentos militares.

Estas declarações foram feitas depois que o presidente Dmitry Medvedev disse que a necessidade de reforçar a presença militar estratégica da Rússia nas Ilhas Kuril, para garantir a sua segurança como parte integrante da Rússia.

O ministro da Defesa, Anatoly Serdyukov, disse em resposta que até o final de fevereiro irá calcular o quanto e quais armas e equipamentos serão necessários para realizar a tarefa.

Nos últimos meses, o Japão tornou a afirmar suas pretensões ao sul das Ilhas, o que causou uma forte reação de Moscou.

De acordo com o contrato russo-francês, na primeira fase de sua execução vai construir duas "Mistral", "com a consequente produção de duas unidades adicionais na Rússia."

Capaz de transportar até 60 veículos blindados de transporte, 450 soldados, mais 13 tanques blindados e Helicópteros de Transporte e Ataque. Os dois navios da Classe Mistral oferecem um poder de projeção formidável à Rússia.


Direto da Rússia pelo nosso correspondente especial em Moscou - Rustam
Fonte: GeoPolítica Brasil


Tradução e adaptação: Angelo D. Nicolaci - GeoPolítica Brasil
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Rússia e Japão aumentam o tom na disputa pelas Ilhas Kuril

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A Rússia jamais renunciará a sua soberania sobre as ilhas Kuril do Sul, indicou o presidente russo, Dmitri Medvedev, depois de qualificar de "inaceitáveis" as declarações do premiê japonês, Naoto Kan, país que também reivindica as ilhas.

Durante um discurso feito na ocasião do dia anual no Japão de memória a essa disputa territorial, Kan qualificou nesta segunda-feira de um "ultraje imperdoável" a visita que Medvedev realizou em novembro passado às ilhas Kuril do Sul.

Também prometeu que fará tudo o que estiver a seu alcance para obter a restituição dessas quatro iilhas, anexadas pela Rússia depois do fim da Segunda Guerra Mundial.

"A Rússia não renunciará nem hoje nem no futuro à sua soberania sobre as Ilhas Kuril" reivindicadas pelo Japão, respondeu o conselheiro diplomático do Kremlin, Serguei Prijodko.

O chanceler russo, Serguei Lavrov, também afirmou lamentar as declarações "claramente não diplomáticas" do primeiro-ministro japonês.

"Essas declarações são claramente não diplomáticas", afirmou Lavrov durante uma coletiva de imprensa conjunta com seu colega húngaro, Janos Martonyi, que está em visita a Moscou.

A diferença em torno destas ilhas, chamadas Territórios do Norte no Japão, impede há 64 anos a assinatura de um tratado de paz entre ambos os países.

As ilhas de Habomai, Shikotan, Etorofu e Kunashiri foram anexadas pelos soviéticos em 18 de agosto de 1945, três dias depois do anúncio da derrota japonesa. Estas ilhas, que têm em torno de 19.000 habitantes em uma superfície total de 5.000 km2, são administradas pela Rússia desde essa data.

A União Soviética, e depois a Rússia, propuseram em várias ocasiões devolver ao Japão duas dessas ilhas, Habomai e Shikotan, as menores e mais inóspitas, enquanto Moscou conservaria Iturup (nome russo para Etorofu) e Kunashir (Kunashiri).

O Japão afirmou que essa proposta era inaceitável e continuou exigindo a restituição e todos os Territórios do Norte.

Em 1º de novembro de 2010, Medvedev foi o primeiro chefe do Estado russo a visitar o sul de Kuril, uma cadeia de ilhas que se estende desde o sul da Península de Kamchatka até o nordeste do Japão.

Esta visita indignou o governo japonês, que chamou para consultas seu embaixador em Moscou.

Em dezembro passado, Medvedev reiterou que as ilhas Kuril do Sul são "território russo", mas propôs ao Japão criar uma zona econômica livre na região.

Desde então, outros ministros russos visitaram essas ilhas, onde há jazidas de ouro e prata, mas que sobretudo estão situadas em uma das regiões do mundo mais ricas em peixes.

Na sexta-feira passada, o ministro da Defesa russo, Anatoli Serdiukov, inspecionou uma divisão de artilharia nesse arquipélago.

O ministro japonês de Relações Exteriores, Seiji Maehara, condenou esta visita, qualificando-a como "extremamente lamentável".

O embaixador da Rússia no Japão foi convocado e recebeu "um protesto enérgico".

Maehara, que também participou da Reunião Nacional para exigir a devolução dos Territórios do Norte, organizada na sede do primeiro-ministro, iniciará uma visita a Moscou na próxima quinta-feira.

O chanceler japonês prometeu que fará tudo o que estiver em seu alcance para obter a restituição destas ilhas, "mesmo que isso custe minha carreira política".

Fonte: AFP
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sábado, 1 de janeiro de 2011

Ucrânia envia urânio altamente enriquecido à Rússia

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A Ucrânia enviou uma "porção significativa" de seu estoque de urânio altamente enriquecido para a Rússia, em linha com um acordo firmado com os Estados Unidos para impedir o terrorismo nuclear, disse o Ministério do Exterior ucraniano na sexta-feira.

Kiev, que voluntariamente desistiu das armas nucleares herdadas do colapso da União Soviética, fez um acordo com Washington em abril para se livrar totalmente dos estoques até 2012 e converter as instalações civis de pesquisa nuclear para operar com combustível de urânio pouco enriquecido.

"A Ucrânia cumpriu suas obrigações ao remover uma porção significativa desses materiais nucleares", disse o Ministério em comunicado.

"Em linha com as obrigações para com os Estados Unidos ... a Ucrânia recebeu uma quantidade equivalente de urânio pouco enriquecido para as necessidades de... instalações científicas e de pesquisa."

Uma porta-voz confirmou que o material foi enviado à Rússia.

Uma cúpula nuclear em abril liderada pelo presidente norte-americano, Barack Obama, prometeu isolar os estoques globais remanescentes de urânio altamente enriquecido num prazo de quatro anos.

A Administração Nacional de Segurança Nuclear dos EUA disse que 50 quilos de urânio foram removidos de três locais da Ucrânia.

O acordo pretende dificultar o acesso de militantes a materiais físseis que possam ser usados em uma bomba atômica. Os EUA disseram que dariam assistência financeira e técnica à Ucrânia e que estariam dispostos a guardar parte do material altamente enriquecido em solo norte-americano.

Fonte: Reuters
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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Medvedev reitera que ilhas Kuril fazem parte da Rússia

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O presidente russo Dmitri Medvedev reiterou nesta sexta-feira que a Rússia não cederá as ilhas Kuril, reclamadas pelo Japão, e propôes a Tóquio criar uma zona econômica de livre comércio na região.

"Todas as ilhas Kuril fazem parte do território russo", afirmou Medvedev em uma entrevista à televisão russa.

No entanto, Rússia e Japão podem examinar eventuais projetos econômicos conjuntos no arquipélago, completou Medvedev, cuja visita às ilhas em novembro - a primeira de um chefe de Estado russo - gerou uma reação de revolta de Tóquio.

"Poderíamos pensar em criar uma zona econômica livre, uma zona de livre intercâmbio com um microclima econômico particular", disse o presidente russo.

"Os cidadãos japoneses poderiam vir para trabalhar e visitar os lugares históricos", completou.

Tóquio e Moscou disputam quatro ilhas do arquipélago, anexadas pela União Soviética em 18 de agosto 1945, três dias depois da rendição do Japão. A divergência impede há 65 anos a assinatura de um tratado de paz entre os dois países.

As negociações foram retomadas várias vezes após o fim da URSS em 1991, mas sem qualquer resultado.

Fonte: AFP
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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Rússia diz que situação entre as duas Coreias afeta sua segurança

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A Rússia disse neste sábado (18) que lhe preocupa a tensão entre as duas Coreias e assegurou que afeta seus "interesses de segurança nacional", segundo o embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin.

A pedido das autoridades de Moscou, o Conselho de Segurança da ONU, que em dezembro é presidido pelos EUA, convocou uma reunião para analisar a situação, na sede das Nações Unidas.

Churkin explicou que enviou uma carta à embaixadora dos EUA, Susan Rice, pedindo essa reunião de urgência e afirmou que para as autoridades russas "o Conselho de Segurança tem que enviar um sinal restritivo às duas Coreias".

Churkin explicou, em sua declaração, que Susan "declinou convocar a reunião para hoje", ao tempo que assinalou que essa não era a prática habitual do principal órgão de decisões das Nações Unidas.

A Rússia, disse Churkin, espera "que enquanto isso não acontece nada que agrave ainda mais a situação da península coreana".

Os membros do Conselho consultaram este sábado com seus capitais sobre o pedido de Moscou, que tinha pedido que esse órgão se reunisse de urgência, perante as crescentes tensões entre as duas Coreias.

As tensões entre Pyongyang e Seul foram em aumento nas últimas semanas e especialmente desde que a Coreia do Sul decidiu repetir manobras militares em águas próximas à ilha de Yeonpyeong, que os norte-coreanos atacaram em 23 de novembro.

Fonte: Folha
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sábado, 20 de novembro de 2010

Rússia tenta conciliar interesses pelo Ocidente e pela China

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A história russa sempre oscilou entre Oriente e Ocidente. Na política externa, Moscou tenta equilibrar interesses econômicos pela China, necessidade de integração com o Ocidente, soberania política e liderança regional.

A Rússia está se reaproximando dos Estados Unidos e da União Europeia (UE), ao mesmo tempo em que consolida sua parceria com a China. A fim de assegurar seus interesses nacionais, Moscou tem que conquistar equilíbrio em suas relações com Ocidente e Oriente.

Enquanto Vladimir Putin exerceu a presidência da Rússia, o país – beneficiado pelo surto das exportações de petróleo e gás – priorizou unilateralmente seus interesses nacionais. Nesse processo, a relação da Rússia com o Ocidente deteriorou consideravelmente, atingindo uma baixa histórica.

No entanto, quando a crise econômica afetou todo o mundo e o preço dos combustíveis caiu, o rápido crescimento da Rússia até então se estagnou.

Após Dimitri Medvedev ter assumido a presidência, em 2008, Moscou tentou reaquecer a economia russa por meio das chamadas "alianças de modernização" com os Estados Unidos e a União Europeia. Ao mesmo tempo, o país rico em petróleo começou a consolidar sua "parceria estratégica" com a China, onde a demanda de combustível aumenta cada vez mais. Ao priorizar o interesse nacional por modernização e crescimento, a Rússia sabia que precisaria tanto do Ocidente como da China.


Relação de amor e ódio

A relação de Moscou com o Ocidente tem uma longa história de ambivalências. Culturalmente ligada à Europa, mas também influenciada pela Ásia, a Rússia oscila entre dois mundos.

"Os russos se veem mais como parte da civilização ocidental", comenta Andrew Kuchins, diretor do Programa Rússia e Eurásia do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, sediado em Washington. Em entrevista à Deutsche Welle, Kuchins lembrou que a Rússia é euro-asiática, "uma potência nas fronteiras da Europa e do Oceano Pacífico. Mas a maior parte da população se concentra na Rússia europeia".

Com o colapso da União Soviética, Moscou parecia ter dado um passo no sentido de se aproximar definitivamente do Ocidente. O presidente Boris Ieltsin implementou uma série de reformas radicais para harmonizar o sistema político-econômico do país com o dos antigos adversários da Guerra Fria.

No entanto, quando a União Europeia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) começaram a se expandir com rapidez no antigo bloco soviético, a Rússia se sentiu marginalizada nos territórios vizinhos anteriormente pertencentes à sua zona de influência. Após assumir o governo da Rússia, Vladimir Putin tentou então estabilizar o país, aproveitando as crescentes exportações de petróleo e gás, e reconquistar seu poder sobre os antigos Estados soviéticos.

Essa trajetória gerou tensões entre o Ocidente e a Rússia. Em 2008, o conflito incipiente eclodiu no sul do Cáucaso, quando a Rússia atacou a Geórgia, uma antiga república soviética interessada na aproximação com o Ocidente. Ao reagir ao conflito, a Otan assegurou cooperação com Moscou, mas – de acordo com Dimitri Trenin, diretor do Carnegie Moscow Center, sediado em Washington, o Ocidente também exerceu um papel central nessa disputa.

"A melhoria das relações depende de todos os envolvidos", lembrou Trenin, em entrevista à Deutsche Welle. "A política do Ocidente, que passou a incluir alguns países em instituições internacionais e excluir outros, como a Rússia, mas também a Geórgia e a Ucrânia, implica grandes riscos. Essa política foi responsável pela guerra entre a Rússia e a Geórgia".


Tentando um recomeço

Após a mudança de poder em Moscou e Washington, os novos chefes de governo viabilizaram uma nova base de relação entre a Rússia e o Ocidente. Os presidentes Barack Obama e Dimitri Medvedev vislumbraram uma oportunidade de intensificar a cooperação, em vez do confronto.

"O presidente Medvedev sabe que a modernização da economia e da sociedade russas não pode ser implementada sem a cooperação com o Ocidente", comentou Alexander Rahr, diretor do Programa Rússia e Eurásia da representação alemã da ONG Conselho de Relações Exteriores.

Na visão de Rahr, o presidente Obama não pretendia praticar uma política de isolamento da Rússia. "Ele precisa da Rússia para combater o terrorismo internacional no Afeganistão e no Iraque e necessita do apoio de Moscou para conter o programa nuclear do Irã", lembrou em declaração à Deutsche Welle.

Mesmo após o alinhamento dos interesses russos e ocidentais, ambas as partes ainda têm que se esforçar para sair de uma política "toma-lá-dá-cá" e construir uma parceria de segurança mais estável. Um passo nesse sentido foi a iniciativa da Otan de convidar a Rússia para participar da criação do sistema antimíssil internacional, a se estender de Vancouver a Vladivostok.

"A Rússia e outros países europeus e na América do Norte precisam trabalhar no sentido de uma comunidade de segurança euro-atlântica", declarou Trenin. "Não se trata de criar alianças, de incluir a Rússia na Otan, mas sim de renovar as relações de Moscou com a Otan, a ponto de eliminar as guerras como instrumento político no espaço euro-atlântico", explicou.


Horizonte oriental

No entanto, uma comunidade de segurança euro-atlântica não é a única meta de Moscou. A Rússia também está empenhada numa parceria estratégica com a China. "A China só fica atrás dos EUA no grupo de países centrais para a estratégia política russa", confirmou Trenin.

Um crescimento econômico meteórico tornou a China o maior consumidor de energia do mundo. A Rússia, por sua vez, é uma das maiores produtoras de petróleo, sendo portanto capaz de abastecer a economia chinesa.

O primeiro oleoduto ligando poços de petróleo russos a refinarias chinesas foi finalizado em setembro passado, transportando combustível do leste da Sibéria até o nordeste da China.

Além disso, Moscou e Pequim começaram a trabalhar em conjunto dentro da Organização de Cooperação de Xangai. Fundada em 2001 pelas lideranças da China e de alguns Estados que fizeram parte da União Soviética, a organização visa a combater ameaças como o separatismo, o terrorismo e o extremismo.

Quanto à política internacional, a Rússia e a China têm posturas semelhantes. Ambas priorizam a soberania e os interesses nacionais em detrimento de valores liberais, como a democracia e os direitos humanos.

De qualquer forma, analogamente aos laços com o Ocidente, as relações da Rússia com a China são marcadas por divergências e desafios. "Apesar de toda a retórica positiva da Rússia e da China, sempre houve certo grau de tensão entre os dois países", lembra Kuchins. Sobretudo o rápido crescimento econômico da China deixou os russos nervosos, comenta.

Segundo Kuchins, "o impacto da crise econômica acabou acelerando essa tendência, fazendo todos se perguntar até que ponto o crescimento do poder chinês é bom para os interesses russos".


Independência ou isolamento?

Ao mesmo tempo em que se empenha por parcerias com o Ocidente e com a China, a Rússia também quer manter seu status como potência independente. Moscou construiu uma rede de instituições para manter os antigos Estados soviéticos dentro de sua esfera de influência. A Comunidade dos Estados Independentes, a Organização do Tratado de Segurança Coletiva e a Comunidade Econômica Euro-asiática poderão servir de pilares para a integração regional.

"O problema é que a Rússia gostaria de ser essa superpotência, ao lado do Ocidente e da China", analisa Kuchins. "No entanto, a realidade mostra que esse não é o caso. Isso possivelmente força os russos a tomarem decisões difíceis para defender sua independência na política externa."

A Rússia precisa do Ocidente para a modernização econômica e a China oferece um lucrativo mercado consumidor de energia. No entanto, se a Rússia pender demais para um dos lados, ou exagerar em sua meta de independência, ameaça cair em isolamento.

Como uma potência euro-asiática, a Rússia não tem outra opção a não ser equilibrar suas relações com o Oriente e o Ocidente. "Temos que nos preparar para essa ambivalência da Rússia em suas relações com a Europa e a Ásia", diz Rahr. "Mesmo que não haja uma integração, a perspectiva é de que a Rússia intensifique sua cooperação com os países europeus e asiáticos".

Fonte: Deutsche Welle
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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Geórgia desmantela uma rede de espionagem russa

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A Geórgia desmantelou uma importante rede de espionagem russa e prendeu 13 suspeitos, entre eles quatro russos, que supostamente recolhiam informações militares sensíveis para Moscou, revelou nesta sexta-feira o ministério georgiano do Interior.

O porta-voz do ministério, Shota Utiashvili, afirmou que os suspeitos, entre os quais se incluem oficiais do exército georgiano, forneceram informações secretas das Forças Armadas da Geórgia ao GRU, o serviço de inteligência do exército russo.

A Rússia imediatamente se declarou "profundamente enfurecida" com as detenções, segundo uma fonte do ministério das Relações Exteriores à agência Interfax.

"Estamos profundamente enfurecidos com as informações sobre a prisão de cidadãos russos na Geórgia e estamos analisando a situação", afirmou a fonte, não identificada.

Fonte: AFP
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Geórgia está disposta a restabelecer diálogo com a Rússia

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A Geórgia está aberta a restabelecer o diálogo com a Rússia dois anos depois de os países terem cortado suas relações diplomáticas, segundo afirmou hoje o ministro de Relações Exteriores georgiano, Grigol Vashadze.

"A Geórgia não se nega nem se negará ao diálogo com a Rússia. De fato, estamos à espera que respondam a nossa vontade de resolver os problemas de maneira construtiva", disse Vashadze à Agência Efe.

No entanto, o chanceler assinalou que seria "ilusão" pensar que a Geórgia abordará questões comerciais e humanitárias durante as conversas.

"As negociações são necessárias apenas para tratar da retirada das tropas russas, da restauração da integridade territorial da Geórgia e do retorno digno dos refugiados", acrescentou.

Tbilisi rompeu relações diplomáticas com Moscou depois que a Rússia reconheceu a independência das regiões separatistas georgianas da Abkházia e Ossétia do Sul.

Vashadze se disse convencido de que os dois países manterão estes diálogos futuramente, mas afirmou que "é difícil prever quando".

"Moscou não tem nenhuma estratégia pensada para o Cáucaso Sul, mas para conseguir algo em uma região tão complicada, primeiro deve saber o que quer", disse o ministro.

Perguntado a respeito do ingresso da Rússia na Organização Mundial do Comércio (OMC), Vashadze disse que não é um assunto que "acabe com o sonho da Geórgia".

"A Rússia deveria se unir à OMC, como nós já o fizemos, mas ali existem regras e procedimentos claros e a Rússia os infringe com seu comportamento na fronteira com a Geórgia", declarou.

Apesar de contar com o beneplácito dos Estados Unidos, a entrada na OMC exige o consenso de todos os membros da organização, por isso a Rússia deverá concluir as negociações com o resto dos países, em particular com a Geórgia.

Tbilisi reiterou sua intenção de bloquear a adesão da Rússia à organização internacional até que Moscou abra postos alfandegários conjuntos nas fronteiras entre ambos os países, incluído na Abkházia e na Ossétia do Sul.

Além disso, a Rússia ainda deverá finalizar as negociações comerciais que mantém com a União Europeia.

Fonte: EFE
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Soldados russos desocupam aldeia georgiana

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Tropas russas abandonaram na segunda-feira uma aldeia georgiana próxima à região separatista da Ossétia do Sul, que estava ocupada havia mais de dois anos, desde a curta guerra entre os dois países.

"Os russos foram embora. Não há mais um só soldado russo em Perevi", disse à Reuters o porta-voz do Ministério do Interior, Shota Utiashvili.

O governo pró-ocidental da Geórgia dizia que a ocupação de Perevi violava o acordo de cessar-fogo que encerrou o conflito de agosto de 2008, quando tropas russas expulsaram as forças georgianas da Ossétia do Sul, região que formalmente pertencia à Geórgia, mas, na prática, se tornou um protetorado russo.

O porta-voz disse que um "pequeno contingente" de forças do Ministério do Interior chegou à localidade, junto com monitores desarmados da União Europeia. Ele acrescentou que os soldados russos recuaram para o território da Ossétia do Sul.

A Rússia havia anunciado a desocupação de Perevi na semana passada como um "ato de boa-vontade" e um teste da moderação georgiana.

Fonte: Reuters
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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Rússia e Noruega encerram 40 anos de disputa de fronteira

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A Rússia e a Noruega puseram fim a 40 anos de uma disputa de fronteiras ao assinar nesta quarta-feira um tratado de limites no Ártico, o qual abrirá a porta para exploração de gás e petróleo no mar.

O presidente russo, Dmitry Medvedev, e o primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, firmaram o acordo em Murmansk, um porto russo no mar de Barents, perto da fronteira norte da Noruega, no Círculo Polar Ártico.

O território em disputa abrangia uma área de 175 mil quilômetros quadrados -- equivalente à metade do tamanho da Alemanha --, principalmente na região do Mar de Barents onde se encontram as reservas petrolíferas do lado norueguês e russo.

"Levou 40 anos para que chegássemos a este tratado", disse Medvedev, que assinou um acordo preliminar com Stoltenberg em abril.

O presidente russo disse que o acordo abriria novas oportunidades para a pesca e a exploração de gás e petróleo. Qualquer campo de gás ou petróleo na fronteira terá de ser explorado em conjunto, de acordo com um comunicado divulgado pelo Kremlin.

Canadá, Rússia, Noruega, Estados Unidos e Dinamarca -- as únicas nações com territórios beirando o Ártico -- estão envolvidos em uma corrida para reivindicar direitos territoriais sobre reservas de gás, petróleo e metais preciosos que poderiam tornar-se mais acessíveis à medida que a camada de gelo no Ártico encolhe.

A lei internacional estabelece que os cinco países possuem uma zona econômica de 320 quilômetros ao norte de suas fronteiras, mas a Rússia reivindica uma fatia maior, com base em sua alegação de que o leito marítimo no Ártico é uma continuação de sua porção continental.

Boa parte da área do acordo com a Noruega está localizada entre o imenso campo de Shtokman, da Gazprom, no lado russo -- uma reserva com gás suficiente para suprir todo o consumo mundial por um ano --, e dois campos de gás e petróleo perto da costa da Noruega, nos quais a empresa norueguesa Statoil tem participação.

Fonte: Reuters
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sábado, 11 de setembro de 2010

Negociações sobre o "Mistral" sob pressão?

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Segundo o Ministério da Defesa francês,o ministro do Exterior russo, Sergey Lavrov e Anatoly Serdyukov ministro da Defesa, reuniram-se com os seus homólogos franceses em 07 de setembro para continuar as negociações para a compra dos navios da classe Mistral pela Rússia, entre outras questões políticas. Desde que a Rússia manifestou o seu interesse em comprar e contruir alguns navios de assalto anfíbio desta classe em agosto de 2009, as negociações e reuniões foram realizadas em diferentes ocasiões. No entanto, Lavrov confirmou esta semana que as negociações continuam, com negociações cada vez mais específicas. Ele ainda enfatizou que o processo agora centrar-se sobre a transferência de tecnologia.

Os navios da classe Mistral pode implantar rapidamente um grande número de tropas, veículos e helicópteros para qualquer zona costeira do mundo. Desse modo, é um trunfo poderoso para operações no estrangeiro. Em números, pode transportar 16 helicópteros, quatro barcaças de desembarque, até 70 veículos, incluindo 13 Blindados MBT, e 450 soldados. Em paralelo, o navio de 200 metros de comprimento pode acomodar uma sede operacional inteira para as operações conjuntas, bem como um centro médico.


Um problema comum

Enquanto o diálogo bilateral sobre este possível acordo de defesa de vários bilhões de dólares continua, a RIA Novosti e Kommersant informaram em meados de agosto que a Rússia teria "apoiado" fora das negociações com a França, os planos de realizar uma concorrência para a construção destes navios, que permitirá que a indústria da Rússia participe no programa. Este movimento veio depois de reclamações da United Shipbuilding Corporation (USC) foram expressas sobre a relutância do Ministério da Defesa para permitir que os estaleiros russos de se associar com estaleiros estrangeiros para um contrato desse tipo.

Durante sua reunião com seu homólogo francês, Lavrov explicou que a Rússia teve de emitir uma Solicitação de Propostas, como é exigido por lei. No entanto, nenhuma das partes quis deixar a impressão de que isso iria comprometer as negociações "exclusivas." Segundo o Kommersant, a USC tem oferecido para a construção do navio de U$ 500 a U$ 700 milhões, o que é superior ao preço da França em cerca de US $ 430 a 580,000 mil dolares.

Assim, a Rússia enfrenta o mesmo problema que muitos países ocidentais tiveram de enfrentar durante as últimas décadas: comprar barato no exterior ou comprar caro em casa e apoiar a indústria nacional? Especialistas em defesa russos advertiram há muito tempo que as capacidades da indústria de defesa nacional estão aquém dos países ocidentais, tornando difícil para as empresas se manter competitiva a nível internacional. A fim de dar impulso à indústria nacional, o presidente russo, Dmitry Medvedev, aprovou, em Março de 2010, uma política de longo prazo para o desenvolvimento da indústria nacional de defesa. Juntamente com uma nova doutrina militar, emitido em fevereiro de 2010, a liderança política da Rússia lançou um grande esforço para modernizar suas forças armadas, também espera que isso gere um impulso significativo para a indústria de defesa russa.

No entanto, Medvedev está bem ciente do fato de que a capacidade de inovar é necessária para suportar qualquer esforço de modernização. Já no final de 2009, ele pediu o apoio da indústria de defesa para assegurar a efetiva modernização das forças armadas e fornecê-lo com armas de última geração no "estado da arte". Em Agosto, o presidente russo declarou: "Para manter nossa posição competitiva no mercado de armamento e equipamentos especiais, nós devemos ativamente modernizar o nosso complexo militar-industrial, introduzindo tecnologias inovadoras e novos métodos de gestão e atrair jovens profissionais talentosos".


preocupações no Báltico

De todos os lugares, um dos estaleiros da USC que estariam envolvidos na construção dos navios anfíbios está localizado no enclave russo do Báltico de Kalingrado. Embora não seja o local da construção, que preocupa os vizinhos da Rússia, os protestos de numerosos políticos do Báltico contra a venda de navios de guerra franceses para a Rússia, é a ameaça à soberania dos países bálticos que representa tal capacidade provida por esses navios. Já no final de 2009, a Letônia expressou preocupações sobre a repercussão possível do acordo franco-russo. funcionários letões referiam que se a Rússia comprar um navio deste tipo e colocá-lo no mar Báltico, a Letônia teria que rever seu plano de defesa do Estado, a partir de um ponto de vista da ameaça militar á segurança do Estado.

As esperanças da Ministra da Defesa Nacional lituana, a Sra. Rasa Jukneviciene, que o caso "Mistral" seja discutido dentro da União Européia e da OTAN, O ministro da Defesa da Letônia Imants Liegis disse: "Eu acredito que tais questões estratégicas e militares como a venda de equipamentos de última geração para terceiros deve ser discutido com os parceiros da OTAN e os Estados membros da UE antes de se tomar uma decisão." O temor dos Estados do Báltico tem sido o fato de que as suas preocupações estão sendo ignoradas no seio da OTAN. Assim, Liegis enfatizou ontem: "A OTAN e os esforços da UE para melhorar a sua relação com a Rússia não deve ocorrer em detrimento da segurança da região do mar Báltico."

Fonte: Defense & Professionals

Tradução: Angelo D. Nicolaci
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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Rússia abre comunicação marítima com a separatista a Abkházia

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Rússia abriu hoje a comunicação marítima direta com a Abkházia a fim de facilitar a mudança de trabalhadores e turistas a essa região separatista georgiana às margens do Mar Negro.

O primeiro barco zarpou hoje do porto de Adler no balneário de Sochi com 59 passageiros a bordo, informou um porta-voz do Serviço Federal de Segurança (FSB, antigo KGB) da Rússia.

O FSB, que vigia a fronteira que separa a Abkházia do território georgiano administrado por Tbilisi, informou que a partir de hoje uma barco com capacidade para 150 passageiros enlaçará diariamente os dois territórios.

Atualmente, mais de 35 mil pessoas cruzam a cada dia por estrada a fronteira entre Rússia e a Abkházia, cuja independência, da mesma forma que a da Ossétia do Sul, foi reconhecida pelo Kremlin em agosto de 2008.

Rússia está muito interessada em investir na economia da Abkházia, com cujas autoridades assinou já, entre outros, acordos para o cabo de uma ferrovia e o traçado de estradas e gasodutos.

Recentemente, a maior petrolífera russa, a estatal Rosneft, anunciou que iniciará em breve os trabalhos de prospecção geológica para extrair petróleo e gás na plataforma continental da Abkházia.

As autoridades russas também veem à Abkházia como fonte de mão- de-obra e material de construção para as infraestruturas dos Jogos Olímpicos de Inverno que se celebrarão em Sochi em 2014.

O presidente russo, Dmitri Medvedev, visitou o passado 8 de agosto a Abkházia com ocasião do segundo aniversário da guerra russo-georgiana pelo controle da Ossétia do Sul para expressar seu apoio à independência de ambas regiões.

Fonte: EFE
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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Rússia instala mísseis de defesa na Abkházia

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A Rússia instalou mísseis de defesa antiaérea S-300 na Abkházia, região separatista pró-russa da Geórgia, declarou nesta quarta-feira o comandante das forças aéreas russas, Alexandre Zeline, citado pelas agências de notícias locais.

Outros meios de defesa antiaérea foram instalados na Ossétia do Sul, outro território separatista georgiano vizinho à fronteira russa.

Temur Yakobashvili, vice-primeiro-ministro da Geórgia, disse à AFP que a notícia é "fonte de preocupação" para seu país e para a Otan.

A Rússia visa proteger as autoridades separatistas do território, disse um comandante da força aérea russa nesta quarta-feira.

O general Alexander Zelin também afirmou que defesas aéreas de outros tipos haviam sido mobilizados na outra região rebelde da Geórgia que tem apoio russo, a Ossétia do Sul. Seus comentários foram divulgados por agências estatais de notícias.

"A tarefa desses sistemas de defesa aérea não é apenas cobrir os territórios da Abkházia e Ossétia do Sul, mas também evitar violações aéreas de suas fronteiras estatais e destruir qualquer veículo que penetrar ilegalmente em seu espaço aéreo, qualquer que seja o objetivo da missão", disse Zelin.

A Geórgia reagiu imediatamente, acusando Moscou de "fortalecer sua imagem e papel como país ocupante".

"Mostra... não apenas que a Rússia não pretende retirar suas tropas da Abkházia e da Ossétia do Sul, mas que está de fato fortalecendo seu controle militar sobre esses territórios", disse à Reuters Eka Tkeshelashvili, secretário do Conselho Nacional de Segurança da Geórgia.

As duas regiões rebeldes estão fora do controle da Geórgia desde o início dos anos 1990. Em agosto de 2008, a Rússia esmagou um ataque da Geórgia contra a Ossétia do Sul, lançado dias depois de confrontos entre forças georgianas e rebeldes.

Depois disso a Rússia reconheceu os dois territórios como estados independentes, fortalecendo seu controle sobre eles e assinando acordos para construir bases militares permanentes nessas regiões.

Fonte: AFP / Reuters
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