Mostrando postagens com marcador Russia - EUA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Russia - EUA. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

México não comprará helicópteros militares russos

0 comentários
O México não planeja comprar mais helicópteros de combate da Rússia, segundo o jornal "El Universal" noticiou nesta sexta-feira (14), citando suas fontes no ministério das Relações Exteriores do México, porém, não foram fornecidos mais detalhes nem as razões para essa decisão.
Em uma entrevista coletiva na Cidade do México na semana passada, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse que o governo do México está analisando uma "oferta concreta" da Rosobornexport, exportadora estatal de armas da Rússia, incluindo contratos preliminares para helicópteros russos. Segundo o principal diplomata russo, o México já tem cerca de 50 helicópteros Mi-8 e Mi-17, um serviço e um centro de treinamento de pilotos.
Enquanto isso, o vice-secretário adjunto dos EUA para a América Central, Hugo Rodriguez, disse em 13 de fevereiro que Washington não descartou a possibilidade de impor sanções contra o México caso comprasse helicópteros russos.
Ao que tudo indica, a decisão pode ser resultado da pressão imposta pelos EUA, o qual tem lançado mão dessa prática em diversos cantos do mundo, buscando barrar o avanço dos produtos de defesa da Rússia em mercados que são predominantemente explorados pelas gigantes de defesa norte americanas, tal posicionamento pode gerar atritos com Moscou em determinado momento, tendo em vista as repetidas intervenções de Washington nos negócios de defesa russos, como ocorrido na Turquia por exemplo.

GBN Defense - A informação começa aqui
com Itar-Tass
Continue Lendo...

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Caças MIG foram testados na Área 51

0 comentários
 
Os Estados Unidos testou secretamente caças soviéticos MiG na misteriosa Área 51 no deserto de Nevada na década de 1960 , incluindo um avião secretamente obtido por Israel , de acordo com documentos do governo dos EUA publicados esta semana.
O primeiro dos caças soviéticos , um MiG- 21 , foi emprestado para os Estados Unidos após os serviços de inteligência secretos israelenses obter a aeronave de um capitão da força aérea iraquiana que desertou em 1966, de acordo com o National Security Archive da Universidade George Washington , que publicou os documentos em seu site terça-feira (29).
A Força Aérea dos EUA manteve o MiG -21 em 1968 por mais de três meses na Área 51, onde os especialistas testaram e examinaram o caça para avaliá-lo contra caças dos EUA no combate ar -ar e desenvolver novas táticas para derrotar o jato Soviético de acordo com os documentos.
A operação para estudar o MiG -21 que foi designado " Fishbed -E", concluiu que o caça soviético tem " excelente capacidade operacional em todos os regimes de vôo, " de acordo com um dos documentos do Departamento de Defesa dos EUA.
Especialistas dos EUA observaram, no entanto , algumas deficiências , incluindo a má visibilidade para a frente e para trás e desempenho "limitado" ao voar abaixo de 15.000 pés ( 4.572 metros) .
O avião foi posteriormente devolvido a Israel em abril de 1968 .
A Área 51 também foi sede de dois esforços para avaliar o MiG -17 na década de 1960 , de acordo com os documentos. Essas operações , denominadas "Have Drill" e "Have Ferry" colocando os MiGs voando um total de 224 missões .
Durante décadas, a Área 51 tem sido objeto de inúmeras teorias de conspiração , incluindo a existência de extraterrestres , autópsias alienígenas.
Mas a agência de inteligência dos Estados Unidos (CIA) em agosto reconheceu que a Área 51 realmente existiu e revelou que ela foi usada como base para testar o U- 2 e outros aviões de espionagem .
Esses documentos também foram publicados pelo Arquivo de Segurança Nacional da Universidade George Washington depois de ter obtido o relatório em resposta a uma solicitação da Liberdade de Informação apresentada em 2005.
 
Fonte: GBN com agências de notícias
Continue Lendo...

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Antigos foguetes empregados com fins pacíficos

0 comentários
 
Os foguetes balísticos, que devem ser desmontados na Rússia e nos Estados Unidos, podem ser utilizados para o transporte de cargas aos locais de desastres naturais. Essa ideia foi proposta por participantes de uma conferência dedicada à aeronáutica, que aconteceu na cidade americana de San Diego. Na opinião de peritos, tal projeto pode ser realizado teoricamente, embora existam sérios problemas capazes de impedir seu desenvolvimento.
Foguetes balísticos reequipados podem transportar em poucos minutos cargas humanitárias aos locais de desastres naturais, levando a bordo medicamentos, geradores elétricos, água potável e alimentos. Estas cargas serão suficientes para salvar a vida de muitas pessoas, enquanto caminhões, navios e aviões chegarem ao local da catástrofe. Falando da Antártida ou ilhas do Pacífico, é difícil sobrevalorizar a importância deste método, afirmam os autores da proposta.
Teoricamente, em vez da ogiva de combate, o veículo balístico pode de fato transportar um contentor com cargas. Mas é necessário fazer com que este contentor não se despenhe durante a aterrissagem. A ideia é comentada pelo diretor do Centro de Pesquisas Sociais e Políticas, Vladimir Evseev:
“Referindo-se ao transporte de cargas humanitárias na parte superior do foguete, será necessário equipa-la com um para-quedas. Esta será uma considerável modificação estrutural. Destaque-se que a parte da cabeça do foguete intercontinental entra nas camadas superiores da atmosfera com uma velocidade de aproximadamente cinco quilômetros por segundo. Será necessário utilizar um grande sistema de para-quedas, mas não tenho a certeza que seja possível reduzir substancialmente a velocidade que é muito grande”.
Mais um problema diz respeito à exatidão do envio, da qual depende o acesso das pessoas a cargas. Ao mesmo tempo, a própria ideia de reequipar foguetes balísticos não é nova, lembra o redator da revista Novosti Kosmonautiki (Notícias da Cosmonáutica), Igor Afanassiev:
“Nos anos 90, empresas russas estudavam uma variante de transporte de cargas humanitárias com a ajuda de foguetes balísticos e aparelhos planadores para tripulações de navios que sofrem desastre no oceano. Foram efetuados cálculos e elaborados alguns projetos, mas, infelizmente, estes trabalhos não tiveram êxito”.
Com a ajuda de foguetes, foi previsto transportar também hospitais desmontáveis e equipamentos médicos. Mas todos esses projetos ficaram no papel. No período soviético, qualquer lançamento de foguetes podia ser interpretado como uma provocação, explica Yuri Karach, membro correspondente da Academia da Cosmonáutica Tsiolkovski da Rússia:
“Atualmente, será ainda mais difícil do que antes realizar esta ideia, porque se tornou consideravelmente mais forte o programa de mísseis da Coreia do Norte, do Paquistão e da Índia. Se os Estados Unidos lançarem um foguete com uma carga humanitária para o lado da Coreia do Norte, o país deverá ter certeza de que se trate realmente de ajuda. Neste caso, ele não responderá aos Estados Unidos com uma ogiva de combate”.

Em opinião de peritos, o “pronto-socorro” balístico não poderá ser desenvolvido, enquanto no planeta se manter um clima de desconfiança. Até aquela altura, os foguetes retirados da dotação são utilizados com outros fins. Na Rússia, por exemplo, são empregados para instalar grandes satélites em órbitas baixas próximas da Terra. Militares utilizam uma parte de foguetes em exercícios de tiro. Em qualquer caso, esta opção é melhor do que “achatar” foguetes com uma prensa ou cortá-los em fragmentos em usinas.

Fonte: Voz da Rússia
Continue Lendo...

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A época do pluralismo geopolítico

0 comentários
 
O desenvolvimento da situação síria, assim como o repentino degelo nas relações irano-americanas obrigam os peritos ocidentais a falar numa recuperação das posições da Rússia como contrapeso dos Estados Unidos. “A Rússia está a definir novas linhas na esfera diplomática”, consideram.
 
O abrandamento da tensão no Oriente Médio provocado pela iniciativa síria de Moscou também atingiu as relações entre os EUA e o Irã. Afinal Obama e Rohani não têm nada contra a melhoria das suas relações. Se alguma coisa os contém é a reação contraditória das suas próprias elites políticas, considera o politólogo Leonid Polyakov:
 
“O desanuviamento inesperado ocorre devido à mudança de presidente no Irã. Ahmadinejad defendia uma posição antiamericana radicalmente inflexível. O novo presidente é, nesse sentido, bastante mais tolerante, pelo que é criticado pela parte da sociedade iraniana mais antiamericana. Mas a razão principal, na minha opinião, é que ambas as partes já terão esgotado o seu potencial de confrontação. Até aqui os americanos pressionavam o Irã com todos os meios ao seu dispor. O Irã, por contrapartida, criava toda uma retórica antiamericana inflexível. Foi criada uma situação sem saída. Com a subida ao poder do novo presidente, os EUA sentiram que havia uma possibilidade para sair desse beco e para substituir o formato das relações bilaterais por outro mais favorável.”
 
Com a chegada de Rohani, o Irã gostaria, com certeza, de se livrar das sanções. Por mais que digam os dirigentes iranianos, essas sanções têm um grande peso para a economia do país. Praticamente a única maneira de fazer a situação sair desse ponto morto é demonstrar uma abertura relativamente ao programa nuclear, que é o que está a fazer Rohani com sucesso.
 
Os Estados Unidos irão perder se se decidirem a atacar o Irã. Esse tipo de atos de confronto só reforçará as posições dos fundamentalistas iranianos e por isso para os americanos o mais racional é iniciar conversações. Em princípio, também aqui a Rússia poderia servir de mediador.
 
A grande dúvida é se ela estaria interessada. Segundo o perito em problemas da Ásia Central e do Oriente Médio Semen Bagdasarov, a Rússia não se deveria imiscuir nesse processo:
 
“Nós devemos partir do princípio que o Irã não é nosso parceiro estratégico para sempre. Isso está longe de ser assim. Se chamarmos as coisas pelos seus nomes, a Rússia também não precisa de ter na sua vizinhança um Irã com o seu poderoso exército e a sua poderosa indústria militar. Hoje o Irã defende uns interesses, mas amanhã pode se lembrar os seus interesses no Sul do Cáucaso e no mar Cáspio. Nem sempre esses interesses coincidem com os interesses russos. Ser mediador entre os EUA e o Irã é uma tarefa ingrata. Eles devem se entender sozinhos.”
 
Mas aqui surge o tema da Rússia como um contrapeso dos Estados Unidos no Oriente Médio. Alguns peritos falam mesmo do regresso a uma forma modificada dos tempos da Guerra Fria. Mas, como se sabe, aquela foi uma época que já não regressará. O propósito da Rússia é outro, considera Leonid Polyakov:
 
“O problema não é a Rússia querer ser um contrapeso. A questão é ela estar a assumir um novo papel no Oriente Médio. Nos últimos anos a Rússia acabava por ficar com o papel de observador, mas depois da iniciativa síria surgiu a oportunidade de entrar ativamente na região do Oriente Médio já não como observador, mas como um participante fundamental. Se isso é visto como a criação de um contrapeso aos EUA, isso é só porque até agora os EUA se assumiam como o único participante. Na realidade se trata apenas de querer reestabelecer um equilíbrio.”
 
Hoje os EUA enfrentam o risco de perder uma zona tradicionalmente dominada por eles que é o Oriente Médio. Seria irracional acusar disso a Rússia. Os norte-americanos simplesmente não estão habituados a existir num ambiente de pluralismo geopolítico, cuja época, ao que tudo indica, teve início há algumas semanas em Moscou.

Fonte: Voz da Rússia
Continue Lendo...

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Rússia e EUA concordam sobre como Síria deve eliminar armas químicas

0 comentários
 
Rússia e Estados Unidos concordam sobre como eliminar as armas químicas da Síria, disse o presidente russo, Vladimir Putin, nesta terça-feira, após reunião com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
"Nós temos um entendimento comum sobre o que precisa ser feito e como. Estou muito feliz que o presidente (Barack) Obama esteja tomando essa posição (sobre as armas químicas)", disse Putin a jornalistas no final do cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico na ilha indonésia de Bali.
Especialistas internacionais encarregados de iniciar o processo de verificação e eliminação das armas químicas chegaram à Síria no início deste mês. A Rússia, aliada de longa data da Síria e fornecedora de armas ao país, se ofereceu para ajudar no processo de destruição.
Putin disse que acredita que os peritos da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) será capaz de realizar o objetivo de eliminar as armas químicas da Síria dentro de um ano.
"Nós e os norte-americanos, toda comunidade internacional, confiamos neles", disse ele. "Se eles estão dizendo que é possível fazer isso em um ano, então que assim seja."
A equipe de especialistas, apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem o objetivo de supervisionar a destruição da linha de produção de armas químicas da Síria e equipamento de mistura a partir de 1º de novembro, e lidar com todos os materiais de armas químicas até o final de junho de 2014.
Putin elogiou a Síria pela cooperação com o plano para destruir seu arsenal químico, um acordo mediado por Moscou e Washington no mês passado em meio a uma possibilidade de ataques militares dos EUA contra as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad.
 
Fonte: Reuters
Continue Lendo...

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Conheça o homem que pode ter salvado o mundo de uma guerra atômica

0 comentários
 
Há trinta anos, no dia 26 de setembro de 1983, o mundo escapou de um possível desastre nuclear.
Nas primeiras horas do dia, os sistemas de alerta balístico da União Soviética detectaram mísseis vindo em direção à região. Leituras de dados de computador sugeriam que havia sido lançado um ataque dos Estados Unidos. O protocolo soviético determinava que a atitude a ser tomada em casos como esse seria o lançamento imediato de um ataque nuclear de retaliação.
 
Mas Stanislav Petrov — cujo trabalho era monitorar lançamentos de mísseis em países inimigos — decidiu não relatar o ataque a seus superiores, apostando na interpretação de que se tratava de um alerta falso.
Ele tinha ordens claras de, em casos como esse, reportar imediatamente o ocorrido a seus superiores. A opção segura seria a de passar a responsabilidade das decisões para seus superiores.
Mas sua decisão pode ter salvado o mundo.
"Eu tinha todos os dados (para sugerir que havia um ataque de mísseis em andamento). Se eu tivesse mandado meu relato para meus superiores, ninguém teria contestado meus dados", disse Petrov à BBC – 30 anos depois daquele dia.
Petrov – que se aposentou e hoje vive em uma pequena cidade perto de Moscou – era parte de uma equipe treinada que trabalhava em uma das primeiras bases de alerta da União Soviética, não muito longe da capital. Seu treinamento foi bastante rigoroso, e suas ordens sempre foram claras.
Seu trabalho era registrar qualquer ataque com mísseis e relatá-los aos líderes militares e políticos. No clima político de 1983, uma retaliação imediata seria a opção mais provável.
Mas Petrov congelou diante da situação.
"A sirene tocou, mas eu fiquei parado por alguns segundos, encarando a tela vermelha com a palavra 'lançado' escrita", diz. O sistema, com bom nível de confiabilidade, estava alertando sem grandes margens para dúvida de que os Estados Unidos tinham lançado um míssil.
"Um minuto depois, a sirene soou de novo. Um segundo míssil havia sido disparado. Depois um terceiro, um quarto e um quinto. Os computadores mudaram o alerta de 'lançado' para 'ataque de mísseis'."
"Não havia regras sobre quanto tempo tínhamos para ponderar antes de relatar um ataque. Mas nós sabíamos que cada segundo de adiamento era uma perda de tempo precioso, e que a liderança política e militar da União Soviética precisava ser alertada sem atrasos."
"Tudo que eu precisava fazer era pegar o telefone e fazer contato direto com os altos comandantes – mas eu não conseguia me mexer. Eu me sentia como se estivesse sentado em cima de uma frigideira", lembra Petrov.
Ele resolveu consultar fontes secundárias, como especialistas que operam radares de satélites, que disseram não ter detectado mísseis.
Mas o que mais chamou sua atenção foi a intensidade dos alertas feitos pelos computadores.
"Havia 28 ou 29 testes de segurança. Depois que o alvo fosse identificado, o alerta teria que passar por todos esses testes. Eu não via como isso podia ser possível nessas circunstâncias."
Petrov chamou o plantonista do quartel-general do Exército soviético e alertou para uma falha no sistema. Caso estivesse errado, a primeira explosão nuclear poderia acontecer em poucos minutos.
"Vinte e três minutos depois eu percebi que nada tinha acontecido. Se um ataque de verdade tivesse acontecido, eu já teria recebido notícias. Foi um alívio enorme", ele lembra, com um sorriso.

'Sorte que era eu'

Agora, 30 anos depois, Petrov avalia que a probabilidade de o ataque ser real era de 50%. Ele admite que nunca teve certeza de que se tratava de um alerta falso.
Ele afirma que foi o único entre seus colegas que tinha tido uma educação em escolas civis.
"Meus colegas eram soldados profissionais, ensinados a dar e receber ordens."
Ele acredita que, caso tivesse sido outra pessoa no seu lugar, provavelmente o alerta teria sido informado aos superiores.
Dias depois, Petrov foi repreendido por suas ações naquele dia. Mas curiosamente não foi por ter tratado tudo como alerta falso – mas sim por erros cometidos na hora de escrever tudo no livro de registros.
Por dez anos, ele não falou sobre o assunto.
"Eu achava que era uma vergonha para o Exército soviético que nosso sistema tivesse falhado desta forma."
Depois do colapso da União Soviética, a história foi amplamente contada na imprensa e Petrov ganhou vários prêmios internacionais.
Apesar de tudo, ele não se vê como um herói.
"Era meu trabalho", diz ele. "Mas eles tiveram sorte que era eu quem estava trabalhando naquela noite."
 
Fonte: BBC Brasil
Continue Lendo...

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Snowden corre perigo na Rússia

0 comentários
 
O ex-consultor da inteligência americana Edward Snowden, refugiado na Rússia, ainda corre perigo, o que impede que sua família vá vê-lo, declarou seu advogado Anatoli Kucherena em uma entrevista publicada nesta segunda-feira.
"Ex-colegas de Snowden poderiam aproveitar a chegada de seus pais para descobrir sua localização. Tenho informações que não posso revelar segundo as quais o grau de perigo é muito alto", declarou Kucherena em uma entrevista ao semanário Itogui.
Edward Snowden não foi visto em público desde que a Rússia lhe concedeu no dia 1º de agosto asilo político por um ano, depois de ter passado um mês na zona de trânsito do aeroporto Sheremetievo de Moscou, onde chegou no dia 23 de junho procedente de Hong Kong.
 
Washington exigiu em várias ocasiões a extradição de Snowden, acusado de espionagem depois de revelar a existência de um amplo programa americano de vigilância das comunicações em nível mundial.
O advogado do ex-consultor de inteligência disse que seu cliente tem guarda-costas particulares, mas "isso não resolve os problemas de segurança". No entanto, Kucherena afirmou que Snowden passeia "livremente pelas ruas". "Se tivesse passado por aqui, não o teriam reconhecido. Basta se vestir de outra maneira e mudar um pouco sua aparência", afirmou.
O advogado também declarou que Edward Snowden revelou apenas "uma pequena parte das informações que possui" e acrescentou que não foi requerido pelos serviços secretos russos.
 
Fonte: AFP
Continue Lendo...

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A "guerra química" e a batalha da informação

0 comentários
 
O aumento da tensão à volta da Síria se baseia em desinformação e deturpação dos fatos: são estas as acusações que o Ministério das Relações Exteriores da Rússia apresenta aos EUA e seus aliados. O "jogo sujo" no campo informativo é dirigido também contra a Rússia, deturpando deliberadamente a política de Moscou e a história das suas relações com a Síria. O MRE russo expressou a sua crítica veemente a essa campanha, classificando-a de "descarga maciça" no espaço mediático.
 
Os fatos apresentados pelos defensores de um ataque militar contra a Síria foram classificados pelo MRE russo como "não correspondendo à realidade", um eufemismo que na linguagem diplomática normalmente significa "mentiras". São esses os métodos usados, na opinião dos peritos, na preparação do terreno para realizar operações militares contra Damasco.
 
Nesse processo são completamente ignoradas as conclusões dos especialistas russos que estudaram as amostras recolhidas nos arredores da cidade de Aleppo. Foi divulgado que aí foram usados agentes tóxicos no dia 19 de março. Nessa tragédia morreram 26 pessoas, incluindo soldados sírios, recordou o porta-voz oficial do MRE Alexander Lukashevich.
 
"Os resultados das análises das amostras, realizadas a pedido das autoridades sírias por um laboratório russo certificado pela Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), foram entregues no dia 9 de julho ao secretário-geral da ONU na sequência de um pedido realizado a este último pelas autoridades da Síria fundamentando a realização de uma investigação independente."
 
Os peritos russos determinaram que o gás sarin utilizado não tinha sido produzido industrialmente. A munição também tinha sido fabricada de forma artesanal. Ela corresponde em todos os parâmetros aos roquetes fabricados no norte da Síria pelos militantes da chamada Brigada Bashair al-Nasr. Além disso, na detonação foi usado hexogênio, uma substância que não é usada nas munições químicas do exército.
 
Alexander Lukashevich refutou igualmente as declarações do ministro das relações Exteriores da Polônia Radoslaw Sikorski, o qual tinha declarado que a União Soviética teria estado na origem do arsenal químico sírio.
 
A indústria química na Síria foi criada nos anos de 1970-1980, disse Alexander Lukashevich, com base em fornecimentos pelo Ocidente, e não pela União Soviética, de tecnologias e de compostos químicos, incluindo os de dupla utilização.
 
O diplomata russo declarou que os apoiantes dos rebeldes sírios tentam, neste momento, transferir as atenções da comunidade internacional para os acontecimentos dos arredores de Damasco. Em Guta, a 21 de agosto, também teriam sido usadas armas químicas.
 
"Estão à vista tentativas de deixar cair no esquecimento os dados apresentados pelo governo de Damasco à ONU sobre os casos de contaminação de militares sírios por agentes tóxicos nos dias 22, 24 e 25 de agosto. Isso ocorreu quando foram descobertos materiais, equipamentos e recipientes com vestígios de gás sarin. Como se sabe, o estado dos militares afetados foi testemunhado pelos membros do grupo de peritos da ONU chefiado por Ake Selstrom. É evidente que qualquer investigação objetiva do incidente de 21 de agosto em Guta Oriental será impossível sem ter essas circunstâncias em consideração."
 
Ao insistir na realização de uma operação militar, os militares e os políticos norte-americanos por vezes efetuam declarações que deturpam completamente a realidade. O Pentágono, por exemplo, teve de desmentir as palavras do seu próprio chefe Chuck Hagel. O secretário da Defesa dos EUA, ao discursar há dois dias no Congresso, declarou que em território sírio existe uma grande quantidade de armas químicas que foram alegadamente fornecidas pelos russos. Na quinta-feira, o secretário de imprensa do Pentágono George Little declarou que Hagel tinha sido mal interpretado. Afinal ele "queria dizer armamento convencional em vez de armas químicas".
 
Entretanto, o comité do Senado para as Relações Exteriores do Congresso dos EUA aprovou, por dez votos contra sete, uma resolução que sanciona um ataque militar contra a Síria. A Casa Branca esperava conseguir uma vantagem mais expressiva. O documento prevê um prazo limitado a 60 dias para a operação e a proibição da utilização de forças terrestres. A votação no plenário do Senado não será realizada antes de 9 de setembro. Os jornais norte-americanos escrevem que neste momento é praticamente impossível prever o seu resultado tanto no Senado, como na Câmara dos Representantes.

Fonte: Voz da Rússia
Continue Lendo...

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

EUA - Israel: testando os meios de rastreio Russo?

0 comentários
 
Acabam de ser conhecidos novos detalhes do lançamento de mísseis israelenses no Mediterrâneo, efetuado terça-feira, dia 3 de setembro. Foi uma parte das manobras EUA-israelenses, destinados para testar um sistema antimíssil. A envergadura dos testes foi imponente, embora os próprios mísseis não fossem balísticos. Peritos ligam as manobras à preparação de uma operação militar contra a Síria, assim como à vontade de testar meios de rastreio russos.
 
O “lançamento de dois alvos balísticos” da parte central do Mediterrâneo foi detectado por radares russos. Os “alvos” rumaram para o leste, em direção à Síria, transmitiram agências noticiosas russas. O mundo ficou paralisado à espera de explosões. Mas nada aconteceu. O incidente aconteceu terça-feira, 3 de setembro, de manhã. Apenas na segunda metade do dia, Israel comunicou ter realizado em conjunto com os Estados Unidos um ensaio de um novo sistema antimísseis Hetz 3 (Arrow). Um avião por cima do Mediterrâneo lançou um míssil-alvo supersônico Sparrow que pode simular mísseis balísticos. O Pentágono adiantou que os testes não têm nada a ver com a suposta operação militar contra a Síria.

Questionado por jornalistas sobre a razão pela qual foi escolhido para as manobras um momento tão inoportuno, quando a situação em torno da Síria se agravou ao máximo, o ministro da Defesa israelense, Moshe Yaalon, disse que o país “deve efetuar testes de campo necessários”. Sua resposta foi confirmada por Uzi Rubin, projetista do Arrow 3: “o teste foi planificado há muito tempo, coincidindo casualmente com o elevado nervosismo em torno da Síria”.
 
É difícil qualificar a coincidência como casual, considera o colaborador científico do Instituto de Orientalística da Academia de Ciências da Rússia, Boris Dolgov:
 
“Naturalmente, o lançamento de foguetes-alvos foi ligado à suposta operação militar contra a Síria. É evidente que Israel, em conjunto com os Estados Unidos, testa seu sistema antimíssil. A operação militar planificada pode prejudicar também Israel, contra o qual podem ser realizados golpes”.
 
Na noite de terça-feira, fontes israelenses comunicaram que uma armada de navios americanos estacionada perto do litoral da Síria participou das manobras. Os navios têm meios de destruição de mísseis balísticos Aegis, assim como são munidos de misseis de cruzeiro Tomahawk, prontos para atacar alvos na Síria. Para além do sistema Arrow 3, em Israel foi poso em estado operacional um radar no deserto do Negev. As fontes afirmaram que as manobras tinham por objetivo testar sistemas de detecção de lançamentos de mísseis e não sua interceção.
 
Se fosse assim na realidade, não houve lançamento de contra-mísseis e o alvo Sparrow de 230 kg de peso e com um raio de alcance de 50 km deveria cair no mar. Militares russos confirmaram este fato. O lançamento do alvo poderia ser ligado também à vontade de testar a reação da Rússia. Comenta o diretor do Centro de Pesquisas Sociais e Políticas, Vladimir Yevseev:
 
“A meu ver, tal objetivo não foi posto diretamente. Mas, indiretamente, os americanos testaram o nosso novo sistema de radares tipo Voronezh na proximidade de Armavir, que faz parte do sistema de aviso de ataques de mísseis. Os Estados Unidos ficaram convencidos de que o sistema funciona eficazmente. Penso que este será um argumento suficiente, para que eles tenham uma atitude mais ponderada para com o desdobramento do sistema global de defesa antimíssil”.
 
As manobras decorridas testemunham mais uma vez que a máquina militar contra a Síria já foi posta em ação. Contudo, ainda há possibilidades para prevenir os ataques. Boris Dolgov comunicou estar presente numa reunião da Câmara Social, dedicada à Síria. Na reunião foi expressa a ideia sobre a necessidade de um encontro de parlamentares russos com colegas dos EUA, França e de outros países da OTAN, para explicar-lhes a situação real na Síria. Por mais estranho que seja, os legisladores americanos e franceses conhecem mal o que representa a oposição síria e de que lado eles pretendem combater. São islamistas radicais que constituem a força de choque da oposição síria.
 
Fonte: Voz da Rússia
Continue Lendo...

segunda-feira, 18 de março de 2013

Renúncia dos EUA à quarta fase de ABM não indica alteração da posição americana

0 comentários


Na opinião da Rússia, a renúncia dos EUA à quarta fase de DAM na Europa não é uma decisão de princípio, mas é apenas um atraso técnico na via que conduz à defesa posicional. O “intervalo” terminará enquanto os Estados Unidos normalizarem seus assuntos financeiros e aperfeiçoarem tecnicamente sistemas de interceção. Em resultado, a Europa terá uma região de ABM, tal como o Pentágono havia planificado.

O novo secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, anunciou a 15 de março em Washington uma nova configuração do sistema antimíssil na Europa. Os EUA decidiram congelar a instalação de mísseis intercetores na Polônia e concentrar-se na proteção de seu próprio território. Para 2017, serão desdobrados no Alasca 14 intercetores pesados e construída no Japão mais uma estação de radar. Ao mesmo tempo, está a ser construída uma nova base de mísseis intercetores abrigados em silos no litoral leste dos Estados Unidos.

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Ryabkov, disse hoje em entrevista ao jornal Kommersant que Moscou não interpreta como uma concessão a decisão de Washington sobre a quarta fase de DAM, não considerando-a como uma mudança radical da posição.

A maioria dos peritos russos concorda na íntegra com tal avaliação. Se a semelhante atitude testemunhasse o abandono de sua intenção pelos Estados Unidos, Moscou saudaria tal passo. Mas não se trata disso, aponta o vice-diretor do Instituto dos EUA e do Canadá russo, Pavel Zolotarev:

“Tal atitude não indica de modo algum que os Estados Unidos renunciaram em princípio à intenção de desdobrar uma região posicional de DAM na Polônia. Por isso não se deve sobrestimar a decisão de Washington. Os Estados Unidos deparam agora com problemas econômicos. Por outro lado, a concepção de atitude adaptativa consiste em que na Polônia aparecerão intercetores, quando surgir uma ameaça por parte do Irã. Não se trata de alteração cardinal da posição”.

Moscou considera que os Estados Unidos são obrigados a rever os planos de DAM na Europa em resultado da redução do orçamento do Pentágono em 45 biliões de dólares. A decisão foi influenciada também pela não prontidão técnica dos sistemas que os Estados Unidos pretendiam desdobrar, diz o diretor do Centro de Pesquisas Sócio-Políticas, Vladimir Evseev:

“Enquanto forem resolvidos os problemas financeiros e estiverem prontos tecnicamente os sistemas previstos para o desdobramento na Europa, os Estados Unidos começarão a concretizar os planos anunciados anteriormente. Em outras palavras, trata-se apenas de uma demora provisória e não de concessão de garantias em que insiste a Rússia. Consideramos que estes planos são agora apenas adiados. E se são adiados, por que razão a Rússia deve dar passos ao encontro dos Estados Unidos”.

Serguei Ryabkov e a subsecretária de Estado dos EUA para Controle de Armas e Segurança Internacional, Rose Gottemoeller, devem encontrar-se hoje e amanhã em Genebra e abordar com certeza este tema. Na situação que se formou não se deve esperar quaisquer novos avanços na área do desarmamento, afirma Vladimir Evseev:

“Na opinião da Rússia, desde que a FR e os Estados Unidos assinaram em 2010 em Praga o Novo Tratado de Redução de Armas Estratégica Ofensivas, este documento deverá ser cumprido. Desde sua assinatura até o cumprimento passarão ainda mais sete anos. Por que razão devemos concluir agora um novo tratado”.
Moscou está disposta a continuar o diálogo sobre o desarmamento com os Estados Unidos. Mas a Rússia continuará também a insistir na aprovação de acordos juridicamente obrigatórios sobre a não orientação de todos os elementos do sistema de DAM dos EUA contra as forças nucleares estratégicas russas.

Fonte: Voz da Rússia
Continue Lendo...

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

EUA aceitam soluções de compromisso no domínio nuclear

0 comentários
 
 
Ao que tudo indica, os EUA se prontificam a proceder à redução de armamentos nucleares táticos caso a Rússia venha a dar passos semelhantes nesse mesmo sentido. Os peritos não se mostram, contudo, muito otimistas mas apontam a "disposição de Washington para soluções consensuais que poderão favorecer um clima de distensão no diálogo russo-norte-americano".
 
O número total de cargas táticas dos EUA constitui, segundo algumas estimativas, cerca de 760 unidades. Uma parte delas (150-250 unidades) está armazenada em seis bases aéreas na Europa e na Turquia. As demais cargas se encontram no território dos EUA. O potencial tático russo é bem maior. No entanto, Washington mantém certas vantagens, visto que as suas armas táticas nucleares foram instaladas perto da fronteira russa, enquanto as armas russas foram estacionadas no território da Rússia sem apresentar perigo para a segurança nacional dos EUA.
 
Tal desequilíbrio não deixa de preocupar Moscou. Convém notar que, a partir dos meados do século passado, altura em se faziam as primeiras tentativas de edificar um sistema de segurança coletiva na Europa, a URSS apontava para a existência de tal problema sério. As preocupações da Rússia aumentaram após a retirada das armas nucleares táticas que se encontravam no território dos países-membros do Tratado de Varsóvia e das ex-repúblicas soviéticas. Mas até hoje não era possível chegar a um consenso nessa área importante.
 
No dizer da vice-secretária de Estado interina para o controlo de armamentos e a segurança internacional, Rose Gottemoeller, a redução recíproca de armas táticas nucleares constitui uma das metas a alcançar pela Administração atual, confirmada pelo Senado dos EUA no decurso da ratificação do Tratado START de 2010. A alta diplomata norte-americana assinalou uma "prioridade especial" no processo do controlo dos armamentos. Segundo acrescentou, Washington manifesta interesse na retomada das conversações com Moscou sobre esta temática. Fiodor Lukianov, redator-chefe da revista Rússia na Política Globalcomenta:
 
"Para a OTAN e os EUA, a questão de armas nucleares táticas não é a principal. Não está claro para que essas armas poderão vir a servir senão para marcar a sua presença naquele território. Ninguém se prepara para uma guerra no continente europeu. Há um perigo maior na Ásia e, em virtude disso, o potencial tático russo, o seu peso político seria um sinal de aviso latente para a China. É óbvio que ninguém se prepara para uma guerra com a China. Mas aqui se coloca a questão de desequilíbrio e dissuasão. A Rússia não quer abordar esta temática, sem bem que os EUA tencionem levantá-la para não afetar sua reputação. E esta componente tática é muito perigosa. Na área de armas estratégicas tudo se resumia à questão da DAM. No entanto aqui tem vindo ao lume uma nova componente. Por isso, as propostas de Rose Gottemoeller não serão atendidas pela Rússia que nem sequer pretende falar no assunto."
 
Importa reconhecer que a permanência das armas nucleares táticas dos EUA na Europa viola o Tratado de Não-Proliferação das Armas Nucleares. Este documento consigna a interdição de instalar e entregar as armas atômicas para os países não nucleares. Estes últimos, ao abrigo do mesmo acordo, não devem receber tais armas em forma direta ou indireta. À luz disso, a presença das armas táticas norte-americanas no território da Bélgica, Itália, Holanda, Alemanha e Turquia entra em contradição com as normas fixadas pelo Tratado de Não-Proliferação.
 
Até hoje, os EUA relacionavam a retirada das armas táticas nucleares com a tomada de uma medida idêntica na parte europeia da Rússia. Isto significa a transferência do potencial russo para a zona dos Urais. Na opinião de peritos, tal passo porá em causa a capacidade defensiva da Rússia no caso de um conflito militar na Europa.
 
Após a guerra fria, as armas táticas norte-americanas têm tido um peso político, sendo uma espécie de demonstração do apego dos EUA aos compromissos assumidos com seus aliados da OTAN. Entretanto, o arsenal tático russo desempenha um papel de dissuasão do eventual adversário, que leva uma visível vantagem em termos quantitativos e qualitativos no que tange às forças convencionais. A Rússia aceitaria a hipótese de novas reduções só em conjunto com medidas de confiança mutua.
 
Entre estas medidas figura ainda uma liquidação parcial das armas de elevada precisão convencionais de grande alcance (mísseis intercontinentais com ogivas não nucleares). Em todo o caso, tais iniciativas devem ter por objetivo a diminuição essencial da ameaça estratégica nuclear do Ocidente.
 
Fonte: Voz da Rússia
Continue Lendo...

sexta-feira, 1 de junho de 2012

EUA criticam Rússia por suposta venda de armas à Síria

0 comentários


Os Estados Unidos descreveram na quinta-feira a nova venda de armas da Rússia à Síria como "repreensível", depois de uma entidade de direitos humanos relatar a chegada ao país árabe, no fim de semana passado, de um navio carregado de material bélico enviado por Moscou.

Funcionários ocidentais confirmaram a informação fornecida pela ONG Human Rights First. "Bancos de dados da navegação atualizados hoje mostram que o (navio) Professor Katsman de fato atracou em 26 de maio de 2012 no porto de Tartus (Síria), antes de seguir para Pireus, na Grécia", disse à Reuters a ativista Sadia Hameed.

Um diplomata ocidental disse à Reuters que o carregamento incluía armas pesadas, mas não ficou imediatamente claro qual tipo de arma foi entregue. O regime sírio há 14 meses reprime com violência manifestações por democracia.

Um porta-voz da missão síria na ONU disse que irá examinar a questão.

Em carta ao Conselho de Segurança da ONU na semana passada, o secretário-geral Ban Ki-moon disse ter recebido relatos de que países estariam fornecendo armas ao governo e a rebeldes. Ele pediu aos governos nacionais que não armem nenhuma das partes em conflito.

A embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, usou termos duros contra a Rússia, importante aliada de Assad. "Isso é absolutamente de máxima preocupação, dado que o governo sírio continua a usar a força letal contra civis", afirmou ela a jornalistas.

"Não é tecnicamente, obviamente, uma violação do direito internacional, já que não há um embargo armamentista", afirmou ela. "Mas é repreensível que armas continuem a fluir para um regime que está usando uma força tão terrível e desproporcional contra o seu próprio povo."

Na semana passada, mais de 100 pessoas -inclusive mulheres e crianças- foram mortas na localidade síria de Houla, num massacre que a ONU disse ter sido aparentemente realizado pelo Exército e por milícias aliadas do governo. Damasco acusou os rebeldes de cometerem a atrocidade.

Hameed disse que a Human Rights First monitorou o navio entre 23 e 30 de maio, e que no dia 26 seu transponder (instrumento de localização) foi desligado. Um diplomata ocidental disse que desligar esse aparelho é uma violação dos regulamentos da Organização Marítima Internacional.

A ativista disse também que autoridades portuárias sírias e russas se recusaram a revelar o conteúdo da carga.

A TV Al Arabiya foi a primeira a noticiar o carregamento de armas, na semana passada. Um diplomata ocidental que confirmou o relato na ocasião disse que o navio pertence a uma firma maltesa, a qual por sua vez é controlada por russos, por meio de uma subsidiária cipriota.

Fote: Reuters
Continue Lendo...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

EUA rejeitam sistema conjunto de defesa entre Rússia e Otan

1 comentários


Os Estados Unidos rejeitam a proposta russa para uma defesa antimísseis conjunta entre a Otan e a Rússia na Europa, afirmou o embaixador americano diante da Aliança Atlântica, Ivo Daalder, em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal russo “Kommersant”.

Daadler reiterou assim a postura dos EUA à proposta feita pelo presidente russo, Dmitri Medvedev, que sugeriu a criação de um sistema conjunto Rússia-Otan, no qual cada uma das partes seria encarregada da segurança de um setor do continente.

“A Otan não pode aceitar essa ideia. Unicamente porque estamos convencidos que só a Aliança, e não uma potência estrangeira, pode garantir a segurança de seus membros e seus territórios. Mesmo Moscou não quer que sua segurança fique nas mãos da Otan”, justificou o diplomata americano.

A Aliança insiste em uma cooperação na qual as partes respondam unicamente pela defesa de seu território.
“Podemos aceitar uma versão adaptada da proposta russa (de defesa) setorial. A Otan se encarregará de defender seu território, e Rússia o seu. Juntos podemos determinar como podem cooperar nossos sistemas independentes de antimísseis para reforçar a segurança da Europa e protegê-la da ameaça iraniana”, indicou.

No fim de novembro, o presidente russo anunciou a instalação de um radar e ordenou reforçar a segurança das instalações das forças estratégicas da Rússia em resposta à recusa dos EUA de dar garantias por escrito de que seu sistema de defesa antimísseis na Europa não ameaça o poderio nuclear russo.

“Não há nada novo entre as medidas anunciadas pelo presidente Medvedev. O mais importante que temos ouvido é que a porta para o diálogo continua aberta. Temos intenção de cooperar com a Rússia, mas ao mesmo tempo nossa intenção é ter nossa própria defesa antimísseis”, indicou Daadler.

O embaixador americano diante da Otan reconheceu que atualmente as negociações entre a Aliança, Estados Unidos e Rússia sobre o escudo antimísseis estão em ponto morto.

“Estamos em um atoleiro, mas há saída. Todos nós sabemos conversar. Vemos com clareza nossas diferenças e estamos prontos para superá-las”, ressaltou.

Otan diz que Rússia não deve temer o escudo antimíssil

Ministros das Relações Exteriores dos países membros da Otan estão reunidos em Bruxelas com o chefe da diplomacia russa. O objetivo do encontro é tranquilizar o representante de Moscou sobre o projeto de escudo antimíssil contestado pela Rússia.

A Otan tenta tranquilizar a Rússia sobre a finalidade do escudo antimíssil durante a reunião dos ministros das Relações Exteriores dos 28 países membros da Aliança e o chefe da diplomacia de Moscou, Sergueï Lavrov, que acontece nesse momento em Bruxelas. “Seria um desperdício financeiro importante para a Rússia investir em medidas para impedir um inimigo artificial que não existe”, declarou o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen antes do início da reunião.

O escudo antimíssil, decidido durante uma cúpula da Aliança em 2010, é um ambicioso sistema de defesa, de tecnologia norte-americana, que a Otan pretende implementar para proteger a Europa. Mas o projeto não é visto com bons olhos pela Rússia, que considera o programa como uma ameaça para sua segurança.

Desde que a iniciativa foi lançada, os Estados Unidos e a Otan afirmam que o escudo não visa o arsenal de dissuasão nuclear da Rússia, e sim “uma ameaça vinda do Oriente Médio”. Alguns militares apontam diretamente o regime iraniano e seu programa bélico como principal fonte de preocupação da Aliança.

Mas Moscou exige garantias de que poderá manter seu programa de defesa sem interferência externa.

“Nossos amigos da Otan recusam categoricamente nos apresentar por escrito o que eles afirmam oralmente, principalmente o fato de que esse projeto de escudo antimíssil na Europa não apresenta nenhum risco para a Rússia”, disse o chefe Sergueï Lavrov. O chefe da diplomacia russa confirmou que seu país não está disposto a um acordo sem garantias concretas da Otan.

O escudo antimíssil deve estar operacional entre 2018 e 2020, e cobrirí vários países próximos da Rússia, como a Polônia, a Romênia e a Turquia.

Fonte: Folha / RFI
Continue Lendo...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Rússia inaugura radar em resposta ao escudo antimísseis dos EUA

0 comentários


O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, presidiu nesta terça-feira a inauguração de uma estação de radares de alerta contra mísseis no enclave báltico de Kaliningrado, em resposta ao escudo antimísseis dos Estados Unidos.

"Espero que esta medida seja percebida por nossos parceiros ocidentais como um primeiro sinal da disposição de nosso país a responder às ameaças do sistema de defesa antimísseis [americano] para nossas forças nucleares", declarou Medvedev, citado pela agência Interfax.

O sistema Voronezh-DM tem uma cobertura de 6.000 quilômetros. O líder russo advertiu que caso o sinal não seja ouvido, a Rússia tomará outras medidas de resposta, entre elas "o desdobramento de agrupamentos ofensivos".

Na última semana, o presidente russo anunciou o radar antimísseis e ordenou o reforço na segurança das instalações das forças estratégicas do país, em resposta à recusa dos EUA a dar garantias por escrito de que seu sistema de defesa antimísseis na Europa não ameaça o poderio nuclear russo.

Anteriormente, Medvedev havia proposto a criação de um sistema conjunto Rússia-Otan, no qual cada uma das partes se encarregaria da segurança de um setor do continente, proposta rejeitada pela Aliança Atlântica e EUA.

O líder russo advertiu nos últimos meses que se não houver um acordo até 2020, o mundo se verá em uma nova corrida armamentista, similar àquela protagonizada por Moscou e Washington durante a Guerra Fria.

Fonte: EFE
Continue Lendo...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

EUA rejeitam mudar escudo antimísseis apesar de alerta da Rússia

1 comentários


O governo dos Estados Unidos descartou nesta quarta-feira modificar seus planos sobre o escudo antimísseis na Europa, apesar das advertências expressas pelo presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, em comunicado televisionado.
"Não vamos de nenhuma maneira limitar ou mudar nossos planos de desdobramento na Europa", ressaltou um comunicado o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Tommy Vietor. Por sua parte, um porta-voz do Pentágono, o capitão John Kirby, negou que o escudo antimísseis seja "uma ameaça" para a segurança da Rússia, de acordo com o canal de televisão Fox.

Medvedev anunciou que mísseis poderiam ser posicionados nas fronteiras da União Europeia se os EUA mantiverem seu plano de um escudo antimísseis. Em uma declaração televisionada, ele afirmou que os "sistemas de armas modernas" poderiam ser instalados em Kaliningrado se a Rússia, os EUA e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) fracassarem em chegar a um acordo.

Além disso, ele afirmou que Moscou poderia sair do novo Start (Tratado de Redução de Armas Estratégicas) que alcançou com Washington no ano passado. Os dois assinaram o tratado, que tem o objetivo de reduzir os arsenais nucleares - em abril de 2010, e o acordo foi ratificado em dezembro pelo Senado americano. A Rússia, por sua vez, o aprovou no Parlamento em janeiro.

Vietor ressaltou que "por múltiplos canais explicamos às autoridades russas que os sistemas de defesa antimísseis que planejamos desenvolver na Europa não são uma ameaça". "Os EUA foram abertos e transparentes com a Rússia sobre nossos planos de defesa antimísseis na Europa, que são reflexo de uma crescente ameaça para nossos aliados procedente do Irã que nos comprometemos a dissuadir", frisou o porta-voz governamental.

Além disso, Vietor indicou que os EUA seguem acreditando que a cooperação com a Rússia sobre a defesa antimísseis poderá melhorar a segurança de ambos países e de seus aliados na Europa.

No último dia 12 de novembro, Medbedev e Obama se reuniram no Havaí à margem da cúpula dos 21 sócios membros do Fórum de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec) e voltaram a manifestar suas profundas divergências em relação ao escudo antimísseis. Medvedev disse que ambos os países continuam sua busca de possíveis soluções, mas que as posturas seguem afastadas.

Para a administração americana, o escudo tem objetivo de fornecer proteção contra a possível ameaça de mísseis de países como o Irã. Inicialmente, sob os planos da era Bush (2001-2009), a intenção inicial dos EUA era posicionar grandes seções de sua defesa na Polônia e na República Checa. Mas, em meio à vigorosa objeção russa, o presidente Barack Obama mudou o planejamento. Apesar disso, Moscou não está satisfeito de que os planos revistos não representem uma ameaça a seus interesses.

Também na terça-feira os EUA anunciarem que não compartilharão mais informações com a Rússia sobre as forças militares não nucleares na Europa. A informação vinha sendo fornecida ao governo russo sob o CFE, sigla em inglês para tratado sobre forças convencionais na Europa.

A Rússia suspendeu seu respeito ao tratado em 2007, mas Washington permaneceu fornecendo dados enquanto continuaram as negociações sobre uma defesa de mísseis. Analistas dizem que a medida dos EUA é amplamente simbólica, embora o Departamento de Estado americano tenha afirmado que seu objetivo era trazer a Rússia de volta à mesa de negociações.

Continue Lendo...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Rússia faz advertência contra plano de escudo antimísseis dos EUA

0 comentários


O presidente russo, Dmitri Medvedev, alertou que mísseis poderiam ser posicionados nas fronteiras da União Europeia se os EUA mantiverem seu plano de um escudo antimísseis. Em uma declaração televisionada, ele afirmou que os "sistemas de armas modernas" poderiam ser instalados em Kaliningrado se a Rússia, os EUA e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) fracassarem em chegar a um acordo.

Além disso, ele afirmou que Moscou poderia sair do novo Start (Tratado de Redução de Armas Estratégicas) que alcançou com Washington no ano passado. Os dois assinaram o tratado, que tem o objetivo de reduzir os arsenais nucleares - em abril de 2010, e o acordo foi ratificado em dezembro pelo Senado americano. A Rússia, por sua vez, o aprovou no Parlamento em janeiro.

O acordo foi descrito por Obama como o mais significativo em quase duas décadas, por isso, se a Rússia seguir sua ameaça de optar por não cumprir o acordo seria um grande golpe para as relações entre os dois países.


Os EUA querem um escudo antimísseis pronto até 2010, mas o governo russo considera a ideia uma ameaça a suas forças nucleares. Para a administração americana, o escudo tem objetivo de fornecer proteção contra a possível ameaça de mísseis de países como o Irã.

Inicialmente, sob os planos da era Bush (2001-2009), a intenção inicial dos EUA era posicionar grandes seções de sua defesa na Polônia e na República Checa. Mas, em meio à vigorosa objeção russa, o presidente Barack Obama mudou o planejamento. Apesar disso, Moscou ainda não está satisfeito de que os planos revistos não representem uma ameaça a seus interesses.

O alerta de Medvedev foi feito um dia depois de os EUA anunciarem que não compartilharão mais informações com a Rússia sobre as forças militares não nucleares na Europa. A informação vinha sendo fornecida ao governo russo sob o CFE, sigla em inglês para tratado sobre forças convencionais na Europa.
A Rússia suspendeu seu respeito ao tratado em 2007, mas Washington permaneceu fornecendo dados enquanto continuaram as negociações sobre uma defesa de mísseis. Analistas dizem que a medida dos EUA é amplamente simbólica, embora o Departamento de Estado americano tenha afirmado que seu objetivo era trazer a Rússia de volta à mesa de negociações. 

Fonte: Último Segundo
Continue Lendo...

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Rússia diz que novas sanções dos EUA ao Irã são inaceitáveis

0 comentários


A Rússia qualificou nesta terça-feira como "inaceitáveis" as novas sanções dos EUA aos setores financeiro e
energético do Irã, e disse que elas prejudicarão quaisquer chances de retomada das negociações com Teerã.

Uma nota em termos incisivos ressaltou a tradicional posição de Moscou contra sanções que não sejam aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU, onde a Rússia tem poder de veto como membro permanente. Desde 2006, o Conselho aprovou quatro pacotes de sanções limitadas contra o Irã.

"Voltamos a salientar que a Federação Russa considera tais medidas extraterritoriais inaceitáveis e contrárias ao direito internacional", disse no comunicado o porta-voz da chancelaria, Alexander Lukashevich.

A nota indica que, apesar da unidade demonstrada na semana passada pelas grandes potências ao aprovarem na agência nuclear da ONU uma resolução expressando preocupação com as atividades iranianas, a Rússia continua a divergir fortemente do Ocidente a respeito de como obter a cooperação de Teerã.

Os EUA e seus aliados desconfiam que o Irã esteja tentando desenvolver armas nucleares. Teerã nega, insistindo que seu programa atômico se destina apenas à geração de energia com fins civis.

Na segunda-feira, o Tesouro norte-americano qualificou o Irã como uma área de "preocupação primária com a lavagem de dinheiro", num esforço para dissuadir bancos de fora dos EUA a fazerem negócios com Teerã.

Os EUA também apontaram 11 entidades suspeitas de auxiliarem as atividades nucleares do Irã, e ampliaram as sanções de modo a incluírem companhias que auxiliam os setores petrolífero e petroquímico.

O Reino Unido e o Canadá também anunciaram novas sanções contra os setores energético e financeiro do Irã, ao passo que a França propôs medidas como o congelamento dos ativos do Banco Central iraniano e a suspensão da compra de petróleo do país.

A Rússia tem significativos laços comerciais com o Irã, e construiu uma usina nuclear, a primeira da República Islâmica, que começará a operar neste ano.

Analistas dizem que Moscou vê menos risco que o Ocidente de o Irã adquirir armas nucleares num futuro próximo, e usa os seus laços com Teerã para alavancar suas relações com os Estados Unidos, seu ex-inimigo da Guerra Fria.

A aprovação russa das sanções contra o Irã na ONU --a última delas em 2010-- agradou aos EUA, num momento em que as relações entre Moscou e Washington estavam numa fase de distensão.

Agora, em meio a um impasse a respeito da instalação de um escudo antimísseis dos EUA na Europa, e com a hipótese de um republicano crítico a Moscou ser eleito para a Casa Branca em 2012, o Kremlin parece ver pouca vantagem em apoiar novas sanções a Teerã

Fonte: Reuters
Continue Lendo...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

EUA divergem da Rússia sobre possibilidade de guerra civil na Síria

0 comentários


Os Estados Unidos negaram nesta quinta-feira que o movimento de protesto na Síria conduza a uma guerra civil, rejeitando assim os comentários do ministro russo de Relações Exteriores, Sergueï Lavrov, e responsabilizando o regime sírio pela violência nesse país.

Os "métodos" empregados pela oposição síria contra o regime do presidente Bashar al Assad correm o risco de afundar o país na "guerra civil", considerou nesta quinta-feira Lavrov.

Mas os Estados Unidos declararam que esta "é uma impressão errônea", segundo disse os jornalistas Mark Toner, porta-voz adjunto do Departamento de Estado.

Para Washington, "é o regime de Assad que está realizando uma campanha de violência, intimidação e repressão contra manifestantes inocentes", afirmou Toner. "Nós não consideramos isso como uma guerra civil", completou.

As declarações de Lavrov ocorrem um dia depois de o 'Exército Livre Sírio', uma força armada de oposição, realizar um ataque contra um centro dos serviços secretos sírios, perto de Damasco.

Segundo um alto funcionário do Departamento de Estado, que falou sem se idenficar, os comentários da Rússia vão ao encontro da propaganda do regime de Assad que afirma que as revoltas são lideradas por terroristas.
Continue Lendo...

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Tensão marca relação russo-americana no Ártico

0 comentários


A possibilidade de a Marinha norte-americana, com armas e mísseis, estar presente nos mares do norte causa sérias preocupações na liderança militar e política russa. O anúncio foi feito pelo representante permanente da Rússia junto à Otan, Dmítri Rogózin, durante uma reunião com os militares do Distrito Militar Ocidental.

Segundo ele, os EUA estão considerando a possibilidade de uma implantação temporária de uma frota nos mares Norte, Báltico, e talvez o Barents – com as plataformas de mísseis guiados. No entanto, disse Rogózin, não há nada mais permanente do que temporário.

 A Rússia se opõe constantemente a militarização desta região e se oferece para fazer dela uma das plataformas fundamentais para o desenvolvimento econômico e científico dos Estados do Ártico, ou seja, Rússia, Canadá, EUA, Noruega e Dinamarca. O Ártico tem reservas significativas de hidrocarbonetos e o potencial para desenvolver rotas aéreas e marítimas.

Washington está prestando atenção ao desenvolvimento da região do Ártico do ponto de vista de domínio na região, fortalecendo a atividade política, econômica e militar locais. Dmitry Rogózin considera que junto da fronteira russa está se formando uma área militar, "que formalmente declara-se como o potencial para interceptar mísseis balísticos na parte sul da Europa".

Fonte: Gazeta Russa
Continue Lendo...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Moscou acompanha movimento de frota dos EUA no noroeste russo

0 comentários
 
 
Moscou teme a possibilidade de que os Estados Unidos desdobrem forças navais no noroeste da Rússia, declarou nesta terça-feira o embaixador russo na Otan, Dmitri Rogozin.
 
"O fato de que os Estados Unidos admitam a possibilidade de desdobrar provisoriamente sua frota nos mares ao norte da Rússia nos causa profunda preocupação", disse Rogozin ao se reunir com altos comandantes do Exército russo.
 
A frota americana poderia ser enviada ao Mar Báltico, ao Mar do Norte, e "até ao Mar de Barents", precisou Rogozin.
 
Os planos do alto comando da Otan e dos EUA também preveem a instalação de plataformas flutuantes de lançamento de mísseis teleguiados, disse o embaixador russo.
 
"Perto de nossas fronteiras se concentra uma força militar que segundo declaram está destinada a interceptar mísseis no sul da Europa, mas na realidade não acreditamos nisso", disse Rogozin, que explicou que os mísseis devem ser interceptados na chamada zona de aceleração, que supostamente não está nos mares nortistas.
 
A Rússia reiterou que caso os EUA e a Otan elaborem um novo sistema antimísseis sem contar com sua participação, adotará medidas para defender seus interesses.
 
O presidente russo, Dmitri Medvedev, propôs aos países aliados na cúpula Otan-Rússia realizada em Lisboa em novembro do ano passado que criassem um sistema antimísseis conjunto, uma iniciativa que não foi apoiada pela Aliança Atlântica.
 
Medvedev advertiu que se não houver acordo na questão dos antimísseis, o mundo sumirá em uma nova corrida armamentista.

Fonte: EFE
Continue Lendo...
 

GBN Defense - A informação começa aqui Copyright © 2012 Template Designed by BTDesigner · Powered by Blogger