O presidente afegão, Hamid Karzai, pediu no domingo ao Congresso dos Estados Unidos que os parlamentares condenem a queima do Corão por um pastor radical norte-americano e evitem que isso aconteça novamente, afirmou seu gabinete em comunicado.
Karzai fez o pedido durante um encontro com o embaixador norte-americano, Karl Eikenberry, e o general David Petraeus, comandante das forças dos EUA e da Otan no Afeganistão, informou o comunicado.
Eikenberry leu para Karzai a condenação feita anteriormente pelo presidente dos EUA, Barack Obama, à queima do Alcorão, segundo o comunicado, que não incluiu nenhuma reação do líder afegão.
O pastor cristão Terry Jones, que no ano passado havia cancelado planos de queimar o Corão, após condenação internacional, supervisionou na semana passada a queima do livro sagrado dos muçulmanos diante de um grupo de 50 pessoas, numa igreja do Estado da Flórida, nos EUA, segundo seu website.
PROTESTOS
Ao menos uma pessoa morreu e 16 ficaram feridas neste domingo em três cidades da província de Candahar (sul do Afeganistão) no terceiro dia seguido de manifestações violentas contra a queima de um Corão nos Estados Unidos, informou a agência France Presse citando fontes locais.
E no sábado, nove pessoas morreram, 73 ficaram feridas e outras 17 foram detidas, em protestos começaram no centro de Candahar e se ampliaram a outros pontos. A polícia enfrentou os manifestantes, que seguiam para os escritórios da ONU e para os edifícios do governo provincial.
Os manifestantes atacaram edifícios públicos e privados, e incendiaram veículos.
Anteontem, sete funcionários estrangeiros da ONU, quatro guardas nepaleses e três europeus, morreram em um protesto similar na cidade de Mazar-i-Sharif, norte do país.
Os talibãs assumiram a reponsabilidade do ataque, no qual parte do complexo da ONU foi incendiado.
O governador da província de Balj, Ata Mohammad Noor, informou que outras cinco pessoas, supostamente manifestantes, morreram e pelo menos 20 ficaram feridas. Vinte foram detidas.
Fonte: Reuters
Karzai fez o pedido durante um encontro com o embaixador norte-americano, Karl Eikenberry, e o general David Petraeus, comandante das forças dos EUA e da Otan no Afeganistão, informou o comunicado.
Eikenberry leu para Karzai a condenação feita anteriormente pelo presidente dos EUA, Barack Obama, à queima do Alcorão, segundo o comunicado, que não incluiu nenhuma reação do líder afegão.
O pastor cristão Terry Jones, que no ano passado havia cancelado planos de queimar o Corão, após condenação internacional, supervisionou na semana passada a queima do livro sagrado dos muçulmanos diante de um grupo de 50 pessoas, numa igreja do Estado da Flórida, nos EUA, segundo seu website.
PROTESTOS
Ao menos uma pessoa morreu e 16 ficaram feridas neste domingo em três cidades da província de Candahar (sul do Afeganistão) no terceiro dia seguido de manifestações violentas contra a queima de um Corão nos Estados Unidos, informou a agência France Presse citando fontes locais.
E no sábado, nove pessoas morreram, 73 ficaram feridas e outras 17 foram detidas, em protestos começaram no centro de Candahar e se ampliaram a outros pontos. A polícia enfrentou os manifestantes, que seguiam para os escritórios da ONU e para os edifícios do governo provincial.
Os manifestantes atacaram edifícios públicos e privados, e incendiaram veículos.
Anteontem, sete funcionários estrangeiros da ONU, quatro guardas nepaleses e três europeus, morreram em um protesto similar na cidade de Mazar-i-Sharif, norte do país.
Os talibãs assumiram a reponsabilidade do ataque, no qual parte do complexo da ONU foi incendiado.
O governador da província de Balj, Ata Mohammad Noor, informou que outras cinco pessoas, supostamente manifestantes, morreram e pelo menos 20 ficaram feridas. Vinte foram detidas.
Fonte: Reuters