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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Lançado na França primeiro MISTRAL da marinha russa

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Um estaleiro francês laçou nesta terça-feira (15) o primeiro de dois navios de assalto anfíbio da classe Mistral a ser construído para a Marinha russa.
O navio, chamado Vladivostok, que está sendo construído no estaleiro DCNS, em Saint- Nazaire, está previsto para começar os testes de mar em março do próximo ano.
"O navio será entregue desarmado, mas equipado com equipamentos de pouso de fabricação francesa",Yves Destefanis, gerente do programa, disse na cerimônia de lançamento. Ele será equipado com sistemas de armas de fabricação russa posteriormente, acrescentou.
O navio receberá seus sistemas russos no estaleiro Severnaya Verf em São Petersburgo, em seguida será entregue a Frota do Pacífico em novembro de 2014.
Rússia e França assinaram o contrato de 1,6 bilhões por dois porta-helicópteros da classe Mistral francesa construídos em junho de 2011.
Um segundo navio da classe Mistral, a Sevastopol, deverá ser lançado em outubro de 2014.
De acordo com o Ministério da Defesa russo , os dois navios de guerra serão baseados nos portos do Extremo Oriente de Vladivostok e Petropavlovsk- Kamchatsky quando entrar em serviço.
A decisão de adquirir e construir um terceiro e quarto Mistral para a Marinha russa serão tomadas com base na experiência de testes do primeiro, segundo um oficial de aquisições de defesa russo disse.
"A decisão final sobre a construção do terceiro e quarto Mistral não foi tomada ", disse Andrei Vernigora , diretor do departamento de compras do Ministério da Defesa. "Temos de ver como todos os sistemas têm se adaptado. É possível que o projeto possa exigir uma nova revisão".
A decisão de comprar um grande navio de guerra de fabricação estrangeira, um movimento sem precedentes na Rússia desde a Segunda Guerra Mundial, foi  controverso. No início deste ano , o vice-premiê Dmitry Rogozin , que supervisiona as aquisições de defesa, criticou a compra do Mistral, feito sob os auspícios de seu antecessor, Anatoly Serdyukov, por exigir lubrificantes especiais e outros líquidos não produzidos na Rússia, a fim de funcionar corretamente em tempo frio.
A Frota do Pacífico está formando equipes para os dois porta-helicópteros, um porta-voz da Frota do Pacífico disse nesta terça-feira .
Os navios da classe Mistral são capazes de transportar 16 helicópteros, quatro lanchas de desembarque , 70 veículos blindados, e 450 soldados.
As alas aéreas do Mistral russo devem ser compostas por oito helicópteros Kamov Ka-52K de ataque e oito Ka-29/31 Helix de transporte de assalto.
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A Rússia e o dilema em torno do Mistral

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A Rússia realizou a compra de 4 navios franceses da classe "Mistral" para modernizar sua marinha e obter uma maior capacidade de projeção de força. Com isso em fevereiro do ano passado iniciou a construção do primeiro Mistral russo, o "Vladivostok", embora houvesse oposição interna á aquisição de um navio no estrangeiro, o governo russo deu prosseguimento na aquisição dos novos vasos de guerra.

As principais críticas ao projeto original são relativos á configuração de defesa do Mistral, que em seu projeto original possui apenas dois lançadores de mísseis antiaéreos Simbad e algumas metralhadoras para defesa de ponto, contrariando a tradição russa que mantém em seus navios um pesado arsenal de defesa, envolvendo sistemas de mísseis, canhões e metralhadoras para autodefesa. Tal simplicidade no armamento do novo navio tem explicação em sua aplicação tática, onde o mesmo opera em uma força tática composta por outros navios destinados a prover a defesa efetiva deste.

O Mistral russo deverá ter um corpo aéreo dotado de aeronaves Ka-52 e Ka-29, somando um total de até 16 aeronaves embarcadas. O mesmo também será dotado de uma força de veículos blindados para fornecer apoio e proporcionar avanço de suas tropas diante de barreiras e posições de blindados de um hipotético inimigo, ainda passando por estudo para definição de qual veículo dotará o novo navio.

Mas a maior vantagem do Mistral reside no seu moderno sistema SENIT-9 que permite usar o Mistral como o "Navio Capitânia" de uma força tática, dando uma nova capacidade de combate a marinha russa.

Mas o mesmo ainda enfrenta forte oposição interna, como noticiado pela "Voz da Rússia", "Ivan Khartchenko, vice-presidente da Comissão Militar Industrial (CMI), classificou de “ridícula” a aquisição dos navios da classe Mistral para a Marinha de Guerra russa. Em seguida, também o presidente da CMI, Dmitri Rogozin, expressou a sua opinião negativa relativa à compra dos novos navios da classe Mistral."

Dentro da própria marinha russa tem havido desconfiança com relação ao novo navio, algo que ficou expresso em dezembro último, quando foi anunciado o adiamento da construção dos dois últimos exemplares da classe deste ano para 2016, fato que pode ser explicado devido a entrada em operação do primeiro navio da classe em 2015, com isso fornecendo mais informações sobre ajustes e modificações que venham a ser necessárias ao projeto original, com isso reduzindo também os custos.

A introdução deste novo navio visa mudar a doutrina naval russa com relação as suas capacidades expedicionárias, garantindo uma presença prolongada em qualquer ponto onde haja conflito, lançando uma força de fuzileiros com apoio aéreo aproximado no teatro de operações, possibilitando o desembarque de tropas em qualquer área costeira por meio de lanchas e ainda a introdução de tropas por meio aéreo com seus helicópteros, ampliando o leque de capacidades e fornecendo um meio eficaz de infiltração de comandos em território hostil.
 
Devido as características do projeto o Mistral vai além de um porta helicópteros ou navio de desembarque de tropas, podendo exercer funções ainda mais complexas, como centro de comando e controle de operações, pode ser equipado como navio hospital para atender á feridos mais graves na zona de conflito, oferecer apoio á forças de paz e efetuar missões de patrulhamento ostensivo, sendo um navio que exibe uma grande flexibilidade operacional, suprindo a marinha russa de um meio moderno e altamente eficiente no cenário de guerra moderno.
 
O Brasil também tem estudado a aquisição de um navio semelhante para equipar sua esquadra, sendo o projeto francês um forte candidato a equipar futuramente a Marinha do Brasil.
 
Fonte: GeoPolítica Brasil

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Candidata Francesa afirma que tem intenções de retirar-se da OTAN e aproximar-se da Rússia.

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A francesa Marine Le Pen candidata às eleições presidenciais de 2012 pelo partido de extrema-direita Frente Nacional, fundado por seu pai, se pronunciou pela saída da França da OTAN e da zona do euro e disse em entrevista publicada hoje pelo jornal Kommersant, que Moscou deve cooperar mais ativamente com os políticos que, como ela, defendem a Rússia na Europa.

“A Rússia não é suficientemente ativa na promoção de relações com aqueles atores políticos europeus que, assim como eu, simpatizo com ela”, disse Marine Le Pen, cuja popularidade antes das eleições de 2012 na França está a aumentar e é superior à do atual presidente Nicolas Sarkozy.

Esta advogada e política de 43 anos, filha de Le Pen Jean-Marie, está se preparando para sua primeira visita oficial à Rússia. Não se vê no direito de “dar lições de democracia” a Moscou e admite sentir “uma certa admiração” por Vladimir Putin, hoje primeiro-ministro e candidato do partido governista Rússia Unida nas eleições presidenciais em março próximo.

“Eu acho que Vladimir Putin tem caráter e visão que são necessárias para garantir à Rússia, a prosperidade que merece. Uma cooperação mais ativa com a França e outras nações européias poderiam acelerar este processo “, disse ela.
No plano da civilização, em sua opinião, Paris tem mais interesses em comum com Moscou do que com Washington, mas o presidente Sarkozy “virou as costas para os russos” e a imprensa francesa seguindo a tendência dos EUA “, demoniza a Rússia.”

Marine Le Pen está convencida de que a sua Frente Nacional é o único partido que adere à política do general Charles De Gaulle e defende uma França, independente, forte e influente. Pronunciou-se em defesa de “restaurar a soberania financeira e a própria moeda”, disse que a França vai se separar da OTAN se ganhar a eleição, criticou a intervenção do Ocidente no norte da África e sugeriu confiarem a solução dos problemas da Líbia, Egito e Tunísia, aos seus vizinhos africanos ou árabes.
Também enfatizou a necessidade de “cortar até um mínimo imprescindível” a imigração na França que acolheu 10 milhões de pessoas nos últimos 30 anos. “É hora de parar esta invasão”, disse Marine Le Pen, depois de recordar que a França, nas palavras de Putin, poderia se tornar “uma colônia de suas ex-colônias”.

Fonte: RIA Novosti via Plano Brasil
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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Rússia pede explicações à França sobre armas para rebeldes líbios

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Segundo chanceler russo, fornecimento de armas para opositores viola resolução do Conselho de Segurança; União Africana alerta para risco de partilha dentro do país.


O governo da Rússia pediu, nesta quinta-feira, explicações da França sobre o fornecimento de armas aos rebeldes líbios.

“Perguntamos hoje a nossos colegas franceses se procede a informação de que tenham fornecido armas aos rebeldes líbios. Esperamos a resposta. Se for confirmado, será uma grave violação da resolução de 1970 do Conselho de Segurança da ONU”, declarou o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, sobre a cláusula que pede o fim da violência contra o povo líbio e prevê proteção a civis e áreas densamente povoadas sob ameaça na Líbia.

O embaixador francês na ONU, Gerard Araud, no entanto, disse que o envio de armas aos rebeldes líbios respeita as resoluções do Conselho de Segurança da ONU. As declarações de Lavrov foram feitas na véspera da visita à Moscou do ministro de Relações Exteriores da França, Alain Juppé, com quem deve se encontrar.

A União Africana também criticou, nesta quarta-feira, a atitude da França. O bloco de países africanos afirmou que a entrega de armas aos insurgentes traz riscos de criar na Líbia uma situação semelhante à da Somália, país devastado por uma guerra civil. “O risco de guerra civil, o risco da partilha do país, o risco da ‘somalização’ do país, o risco de ter armas em todo o lugar (…) com o terrorismo. Esses riscos preocupam os países vizinhos”, disse à BBC o presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping.

Rebeldes líbios tomam depósito de armas de forças de Kadafi, em Zintan, perto de Trípoli (28/6).

Na quarta-feira, a França confirmou ter lançado no início do mês paraquedas com armas aos rebeldes que combatem as forças do líder líbio, Muamar Kadafi, nas Montanhas Ocidentais da Líbia. A informação havia sido primeiramente divulgada pelo jornal francês Le Figaro, que afirmou que o objetivo da medida era ajudar os rebeldes em seu avanço para a capital do país, Trípoli.

“Começamos enviando ajuda humanitária: alimentos, água e medicamentos”, disse o coronel Thierry Burkhard, porta-voz militar francês. “Durante a operação, a situação para os civis em campo piorou. Enviamos armas e meios de autodefesa, principalmente munição”, disse.

De acordo com o governo da França teriam sido enviadas por aviões cerca de 40 toneladas de armas para os rebeldes que lutam contra o regime de Kadafi. Citando fontes não-identificadas, o Le Figaro afirmou que a França lançou “grandes quantidades” de armas, incluindo lançadores de foguetes, rifles de assalto, metralhadoras e mísseis antitanque. Segundo o Ministério da Defesa francês, também teriam sido enviados aos rebeldes alguns tanques leves por via terrestre, através da fronteira líbia com a Tunísia.

A decisão de enviar armas sem consultar os parceiros da Otan (Organização do Atlântico Norte) ocorreu “porque não havia outra forma de proceder”, disse ao Le Figaro uma fonte de alto escalão.

Revolta

A rebelião contra os 41 anos de regime de Kadafi fez apenas ligeiros progressos desde que começou a receber apoio dos bombardeios aéreos da Otan, há três meses, mas agora os revoltosos dizem se aproximar da capital.

No domingo, os rebeldes das Montanhas Ocidentais, que ficam a sudoeste de Trípoli, obtiveram sua maior vitória das últimas semanas, quando chegaram à localidade de Bir al-Ghanam, onde agora enfrentam as tropas governistas. Na terça-feira, os rebeldes tomaram um importante depósito de munições em uma área desértica, a 25 km de Zenten, ao sudoeste de Trípoli.

Mapa

O Le Figaro disse ter tido acesso a um mapa confidencial, com selo dos serviços de inteligência franceses, mostrando várias áreas nas montanhas sob comando dos rebeldes para onde armas poderiam ser enviadas.

Falando a jornalistas na terça-feira após uma reunião do presidente francês, Nicolas Sarkozy, com o líder rebelde Mahmoud Jebril Elwarfally, o porta-voz Mahmoud Shammam disse que seu grupo não havia solicitado mais assistência militar. “Estamos obtendo nossos meios (militares) de outros lugares”, disse o líbio, sem detalhar. Os rebeldes dizem que também têm recebido armas do Catar, especialmente em Benghazi, seu reduto opositor, no leste da Líbia.

Sarkozy mantém uma estreita relação com os rebeldes líbios desde que aviões franceses começaram a bombardear a Líbia cumprindo um mandato da ONU para proteger os civis locais. Embora descarte uma intervenção terrestre, Sarkozy já havia prometido anteriormente intensificar os bombardeios aéreos. No começo de junho, helicópteros franceses e britânicos se envolveram em operações destinadas a tornar mais precisos os bombardeios da Otan contra alvos do governo líbio.

A declaração sobre o envio de armas aos rebeldes provavelmente atrairá mais críticas da Rússia e China, que acreditam que a Otan e seus aliados ultrapassaram o que estabelece a resolução da ONU que autoriza uma ação militar internacional no país.

Fonte: Último Segundo
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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Rússia começará a construir a popa do “Mistral” em dezembro

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A Rússia começará em dezembro a construir a popa dos porta-helicópteros da classe Mistral, informou hoje o presidente da Corporação Unificada de Construção Naval da Rússia, Roman Trotsenko.

“A Rússia construirá nos Estaleiors do Almirantado em São Petersburgo. De certo, será a metade do barco”, disse Trotsenko.

Ele também disse que os cascos dos navios serão transportados depois para o Estaleiro STX, em Saint-Nazaire, na França, onde será realizada a montagem final dos porta-helicópteros.

Em 17 de junho, a Rússia firmou com a França um contrato para venda de dois porta-helicópteros francesas da classe Mistral. Esta chegou a ser a maior transação comercial registrada entre Rússia e um país da OTAN. A soma dos contratos ascendeu o valor de 1.2 bilhão de euros.

A Rússia planeja construir um total de quatro navios desse tipo: Dois serão construídos na França e os outros dois há expectativa que sejam construídos na Rússia. Segundo o contrato, os primeiros navios seriam entregues à Rússia em 2014 e 2015 respectivamente.

O porta-helicópteros Mistral desloca 21 toneladas, mede 210 metros de comprimento e pode se deslocar a uma velocidade de 18 nós. Sua autonomia de até 10,800 km.

O navio pode operar até seis helicópteros, seis lanchas de desembarque e dois hovercraft, sem contar que pode abrigar um batalhão de tanques de combate Leclerc ou outros 70 viaturas blindadas.

Sua tripulação costa de 160 homens e pode transportar outros 450 homens.

Fonte: O Informante via Plano Brasil
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terça-feira, 21 de junho de 2011

Rosoboronexport afirma que a França repassou todas as tecnologias do Mistral

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A França repassou à Rússia todas as tecnologias relacionadas com a venda de dois porta-helicópteros da classe Mistra, declarou hoje o diretor geral da exportadora estatal russa de armas, Anatoli Isaikin.

“Os franceses entregaram todas as tecnologias, entre elas, o sistema (de comando) SENIT-9 e outros dois”, afirmou Isaikin ao comparecer ante a imprensa no Salão Aeronáutico de Le Bourget, nos arredores de Paris.

O repasse da tecnologia do sistema SENIT-9 (Système d’Exploitation Navale des Informations Tactiques) e SIC-21 homologados pela OTAN foi o ponto mais espinhoso da negociação prévia do contrato que Isaikin e o chefe do Estaleiro francês DCNS, Patrick Boissier, assinaram na sexta-feira passada, em São Petersburgo na presença do presidente da Rússia, Dmitry Medvedev.

O contrato, cuja a importância ascendeu mais de 1,2 bilhão de Euros, prevê que a DCNS construirá para a Rússia dois porta-helicópteros da classe Mistra em seus estaleiros na França e entregá-los-á à Rússia em 2014 e 2015 respectivamente. No futuro, as partes planejam assinar outro contrato, dessa vez para a construção do mais navios desse tipo na Rússia, e esses teriam as mesmas tecnologias, segundo Isaikin.

O chefe da Rosoboronexport adiantou que o contrato firmado na última sexta-feira entrará em vigor em três meses mais ou menos, uma vez que o governo russo precisa emitir uma resolução correspondente.

Isaikin também disse que a parte russa planeja instalar a bordo dos “Mistral” os helicópteros multi-propósito Ka-52 “Alligator”, uma versão modernizada que a empresa aeronáutica Kamov desenvolveu a partir do helicóptero de ataque Ka-50 “Black Shark”.

Fonte: O Informante via Plano Brasil
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domingo, 13 de março de 2011

Rússia negocia com a França a aquisição de 500 veículos blindados ligeiros

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O Serviço Federal de Vigilância de Fronteiras da Rússia está negociando junto a companhia francesa Panhard, a aquisição de 500 veículos blindados ligeiros, comunicou hoje o Center for the Analysis of the World Arms Trade.

“Trata-se dos veículos blindados VBL (Véhicule Blindé Léger) de 3,1 toneladas e com tração 4×4. Caso seja acordado a venda, o contrato alcançará o valor de US$ 260 milhões”, disse uma fonte.

Também se comenta que a Rússia já realizou os testes com os blindados durante vários meses que planeja incorporá-los ao Serviço de Vigilância de Fronteiras.

A Rússia deseja montar os blindados em seu território sob licença.

O veículo VBL está em uso em 16 países. Estão equipados com um motor a diesel M14 VTI da Steyr Motors de 125 cc, pode alcançar a velocidade de 95 km/h e tem autonomia de 1000 km (com tanques externos).

Fonte: O Informante
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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Rússia compra 2 porta-helicópteros militares da França

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A Rússia fechou acordo para comprar dois navios porta-helicópteros militares de um consórcio liderado por empresas francesas, afirmaram os governos russo e da França nesta sexta-feira.

O negócio foi o primeiro grande acordo para venda de armas da França para a Rússia desde a queda da União Soviética.

Após longa negociação, ficou decidido que os porta-helicópteros de assalto da classe Mistral serão construídos pelas companhias francesas DCNS e STX juntamente com estatal russa United Shipbuilding Corporation, conhecida como OSK.

Alguns aliados franceses da Otan tinham demonstrado preocupação com o acordo, sinalizando para a França não vender sistemas de alta tecnologia que poderiam ser usados pela Rússia contra ex-repúblicas soviéticas, especialmente após os russos entrarem em conflito com a vizinha Georgia em 2008.

O acordo prevê uma opção para a construção de mais dois transportadores, segundo o comunicado.

A nota não relatou o valor do negócio, mas os porta-helicópteros provavelmente custam entre 400 e 500 milhões de euros cada.

A aquisição é parte do plano da Rússia de modernizar suas Forças Armadas.

Fonte: Reuters
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