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sábado, 28 de dezembro de 2019

BOPE 30 ANOS – ELITE DA POLICIA MILITAR DE PERNAMBUCO

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Numa cerimônia especial que contou com a presença do governador do estado de Pernambuco Paulo Câmara e o comandante geral da PMPE Cel. PM Vanildo, autoridades civis, militares e centenas de convidados, e sendo também o momento de finalização de mais um curso de operações especiais. E para marcar esta data foi lançado uma publicação especial desta unidade de elite, uma revista especial de trinta anos, com noventa e seis paginas

A polícia militar de Pernambuco tem um longo histórico de tropas especializadas que remontam aos tempos do Brasil império, passando pelo período negro do cangaço que assolou muitos estados do nordeste brasileiro no início do século XX, sendo natural a evolução e criação de grupos especializados e especiais para missões e ações de alto risco, assim foi o caso do nascimento da 1° CIOE (Companhia Independente de Operações Especiais), tropa esta que nascia em 1989 para enfrentar um tipo de criminalidade “especializada”, os furtos de veículos, em pouco tempo evoluía em preparo e qualidade operacional, foi assim por vinte e sete anos, até que o estado de Pernambuco e seu comando geral de polícia criaram no ano de 2017 o BOPE.

Na madrugada do dia 21 de fevereiro de 2017, uma quadrilha extremante perigosa e bem armada tentava realizar um assalto a empresa de transporte de valores Brinks, situada na Av. Recife, no bairro da Estância, zona oeste da capital, uma região densamente povoada.

Neste momento sendo acionadas diversas unidades policiais, as quais não tinham noção do quão armados e perigosos eram os bandidos, após chegarem ao local as primeiras equipes de policiamento foram rechaçados por intenso fogo dos criminosos. Os quais haviam bloqueado diversas vias de acesso, espalhando o terror na avenida e ruas próximas, claro que não se tratava de um grupo qualquer de criminosos.

Então foi acionada a 1° CIOE, que agindo como toda tropa de comando bem preparada atuou de maneira extremante profissional, destreza e coragem, próprias deste tipo de tropa.

Apenas oito integrantes da equipe tática de serviço, deslocaram-se em direção ao ponto crítico da ação, ultrapassando silenciosa e furtiva os bloqueios de veículos incendiados, os quais foram colocados pelos criminosos na Av. São Miguel, acesso principal a empresa de transporte de valores, a equipe da 1°CIOE, furou o bloqueio e se pós no centro da ação, surpreendendo os criminosos, os operadores se infiltraram até as proximidades da base da Brinks, iniciando o combate, os bandidos portando fuzis modernos e farta quantidade de munições, iniciaram um forte rebate com todo armamento que possuíam, buscando repelir os oito integrantes, iniciava-se uma troca de tiros intensa e violenta.

Esta ação foi executada pela equipe tática com extrema perícia e energia, interrompendo a ação criminosa e o sucesso do assalto, sob circunstâncias extremas conseguiram conter a ação dos bandidos. A vitória da equipe salvou a vida de incontáveis civis e colegas de farda, uma tropa sempre bem treinada, atualizada e equipada com os melhores armamentos.

Esta missão acabou sendo a gênese do BOPE, que continua em constante evolução técnica e profissional, demonstrando de forma inequívoca o espírito de coragem inerente aos homens de Operações Policiais Especiais.



Por: Valter Andrade - Jornalista e fotografo especializado em geopolítica, segurança e defesa, com passagem em várias mídias e revistas especializadas, hoje membro da equipe GBN Defense.


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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

BOPE: "Estamos ali para atuar quando tudo mais falha" - Conheça essa tropa de elite

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Na última terça-feira (20), a cena de um ônibus onde 37 pessoas foram tomadas reféns por um jovem de 20 anos que ameaçava atear fogo ao coletivo e mantinha o controle sobre as vítimas as ameaçando com uma arma de brinquedo, trazia à tona o pesadelo do dia 12 de junho de 2000, quando um criminoso tomou como reféns os passageiros de um coletivo, onde infelizmente após mais de cinco horas de negociações, a ação terminou com o criminoso e uma refém mortos, conhecido como “Assalto ao 174”.

Desta vez o desfecho foi diferente, e apenas o criminoso veio a óbito após mais de três horas de intensas negociações, quando foi neutralizado pela ação de um atirador de elite do BOPE, que atingiu o meliante e pondo fim ao sequestro, desta vez sem que houvesse quaisquer vítimas entre os reféns. A ação bem-sucedida trouxe a voga mais uma vez uma das forças especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) de maior prestígio e reconhecimento, o BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais).

Muitos cariocas possuem uma forte admiração pelos “Caveiras”, como são conhecidos os policiais que integram aquele Batalhão, tendo sido criada toda uma mística sobre o treinamento e histórias envolvendo o emprego dessa tropa extremamente treinada e capaz de levar a cabo verdadeiras missões de combate, as quais diferem e muito do que seria o emprego convencional de uma força policial, sendo também conhecidos como “Homens de Preto” em alusão ao clássico uniforme negro, o qual deu lugar ao camuflado digital,

Nós do GBN Defense News conhecemos um pouco da história e rotina destes verdadeiros heróis anônimos, tendo tido um primeiro contato com essa formidável tropa no início desta década, onde visitamos a unidade e fomos recebidos pelo hoje Major Ivan Blaz. Diante de tudo isso e principalmente do drama ocorrido na Ponte Rio-Niterói, resolvemos contar um pouco sobre esta tropa.

Criado há mais de 41 anos, para ser exato, no dia 19 de janeiro de 1978, sendo fruto da necessidade identificada de instituir um grupo de operações policiais especiais, com treinamento específico para lhe dar com situações de risco envolvendo reféns, estando ainda bem forte na memória o ocorrido nas Olimpíadas de Munique em 1972, onde um grupo terrorista tomou como reféns atletas de Israel, ação que terminou com onze reféns, um policial e cinco sequestradores mortos. Além de uma ocorrência envolvendo uma tentativa de fuga de presos, onde o Major Darcy Bittencourt, feito refém pelos criminosos, veio a óbito durante a ação policial. Primeiramente denominado como Núcleo da Companhia de Operações Especiais (NuCOE), foi constituído por policiais voluntários que possuíam especialização em operações especiais nas forças armadas, onde muitos integrantes possuíam o Curso de Guerra na Selva, ou Curso de Contraguerrilha. Inicialmente estavam instalados em Sulacap, nas dependências do CFAP.

O símbolo que ficou famoso nas telas de cinema de todo Brasil, representado por um punhal atravessando uma caveira com duas garruchas cruzadas abaixo, surgiu no início dos anos 80 e passou a ser uma marca registrada da unidade, que ficou conhecida como “Faca na Caveira”. Ainda nos anos 80 a unidade passaria por novas mudanças, onde em abril de 1982 passou a ser designada como Companhia de Operações Especiais (COE), tendo sido transferida para o Batalhão de Polícia de Choque. Já no ano de 1984, foi renomeada como Núcleo de Companhia Independente de Operações Especiais (NuCIOE), subordinado ao BPChq e ocupando as instalações do “Regimento Marechal Caetano de Farias”. Por fim, em março de 1988 a unidade passou a ser denominada Companhia Independente de Operações Especiais, tendo sido pela primeira vez empregados em operações contra o narcotráfico. Mas foi no dia 1 de março de 1991 que a unidade passou a ser conhecida como Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), a qual ostenta até hoje e que ganhou grande notoriedade e importância no aparato de segurança pública do Rio de Janeiro.

O BOPE surgiu primeiramente como tropa especializada em ação de resgate de reféns, porém, o avanço da criminalidade e o aumento dos confrontos entre traficantes e policiais, onde os criminosos apresentavam um aumento em seu poder de fogo, algo que ficou patente com a apreensão do primeiro fuzil de assalto no Rio de Janeiro, onde um FAL 7,62mm foi apreendido na comunidade da Mangueira. Tal fato foi uma surpresa, o que colocava a PMERJ em enorme desvantagem, tendo em vista que há época a dotação policial contava com revolver Calibre 38 como padrão e não era adotado colete balístico. Tal fato levou a uma importante mudança, onde o BOPE passou a assumir a missão de combate ao narcotráfico, sendo a primeira unidade policial a adotar o colete balístico 24 horas, além de ter como dotação padrão pistolas, submetralhadoras e posteriormente fuzis de assalto.

Sendo uma força de operações especiais, o BOPE passou a desenvolver várias técnicas de progressão no terreno, alcançando um nível de eficiência e capacidade que leva todos os anos vários militares de nações amigas a realizar com os instrutores da unidade o curso de técnicas de progressão em zona de conflito urbano, tornando-se referência em todo mundo. Tal fato confere ao BOPE uma terceira missão, que é atuar como multiplicador de conhecimento tático e de emprego de tropas em ambiente urbano, fornecendo treinamento.

O BOPE hoje mantém basicamente três missões principais: Gerenciamento de Situações de Extremo Risco e Resgate de Reféns, Operações de Combate ao Narcotráfico em áreas urbanas, e por fim Adestramento e Instrução Especializada. Nesta última, o BOPE é capaz de adestrar cerca de dois mil homens ao ano.

O principal diferencial do BOPE as demais unidades com que conta a PMERJ, é a expertise adquirida pela unidade para atuar em situações extremas, sendo especificamente uma força de intervenção, sendo empregada quando tudo mais falha, como certa vez me disse um de seus membros “Estamos ali para atuar quando tudo mais falha, então nossa missão é essa, chegar lá e resolver o problema...”

Para ser um “Caveira” é preciso atender alguns requisitos, dentre estes é preciso estar na corporação há mais de dois anos, ser classificado como bom comportamento e ser aprovado nos testes médico, psicológico, físico e de habilidade específica, mas acima de tudo é preciso querer muito, ter muita força de vontade e perseverança. Pois os cursos são extremamente rigorosos e exigem muito da resistência física e do psicológico do candidato. Para ter uma ideia, de cerca de 250 inscritos, cerca de 65 conseguem ingressar no curso, porém, apenas 15 em média conseguem se formar.  Como diz o lema: “Nada é impossível para o Soldado do BOPE”.

Em breve pretendemos retornar as instalações do BOPE para uma nova entrevista, afim de trazer um pouco mais sobre essa unidade de elite e seus meios, bem como apresentar um pouco mais sobre o preparo das equipes que lidam com gerenciamento de crises com reféns e o treinamento dado aos atiradores de elite da unidade. Aproveitamos para prestar uma justa homenagem a todos homens e mulheres que compõe esta unidade de elite, nossos heróis anônimos que diariamente arriscam suas vidas para que tenhamos um pouco de paz e segurança.



Por Angelo Nicolaci - Jornalista, editor do GBN News, graduando em Relações Internacionais pela UCAM, especialista em geopolítica do oriente médio, leste europeu e América Latina, especialista em assuntos de defesa e segurança.

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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Black blocs e polícia vivem guerra de táticas

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As polícias de São Paulo e do Rio de Janeiro estão tentando se adaptar às táticas de enfrentamento utilizadas em protestos de rua pelo grupo de manifestantes conhecidos como Black Blocs.
Por outro lado, participantes do grupo estariam estudado procedimentos da polícia e adotado medidas para dificultar a identificação de seus membros.
 
Um dos protocolos de ação que está sendo revisto pela polícia, ao menos em São Paulo, é o de levar todos os suspeitos detidos em protestos para uma mesma delegacia, segundo disseram à BBC Brasil policiais civis envolvidos com a investigação dos Black Blocs no Estado.
A medida vem sendo repensada porque, nas duas capitais, delegacias (a 9ᵃ DP do Rio e o 78º de São Paulo) foram cercadas por multidões de manifestantes que exigiam a libertação de seus companheiros.
A polícia teme que seus prédios sejam invadidos. Por isso devem passar a dividir os grupos de suspeitos detidos em diferentes locais durante os protestos.
A Secretaria de Segurança de São Paulo tenta também unificar as ações das diversas unidades da polícia com a criação, na semana passada, de uma força-tarefa formada por diversas unidades das polícias civil e militar, além de membros do Ministério Público.
Táticas
Policiais relacionados à investigação dos Black Blocs em São Paulo afirmaram à reportagem suspeitar que o grupo elabora táticas não só para evitar sua identificação pela Polícia Civil, como também para atacar os policiais militares durante os protestos.
Policiais disseram que grupos de manifestantes organizados estão a par de um procedimento comum da polícia, o de investigar pessoas que buscam tratamento em prontos-socorros logo após um grande protesto ou choque com policiais.
Para evitar identificações, os Black Bloc teriam copiado um modelo usado pelo Movimento Passe Livre - que organizou protestos massivos pela redução das tarifas do transporte público em julho – no qual teriam criado uma equipe própria para oferecer cuidados médicos a seus membros feridos.
Seus membros também estão apagando informações pessoais da internet e aprendendo a usar softwares que codificam mensagens enviadas pela rede, dificultando sua interceptação.
Segundo a polícia, eles também teriam estudado a forma de organização de unidades de contenção de multidões da PM. O objetivo seria aprender sobre quais são as reações da polícia a cada tipo de ação dos manifestantes.
Para atacar os policiais, adotaram como tática de confronto o uso de bombas incendiárias (coquetéis molotov) e também estilingues – que usam para disparar bolas de gude contra forças de segurança. Os alvos dos estilingues seriam preferencialmente os policiais do patrulhamento regular (e não as unidades de choque), que não possuem capacetes de proteção.
Um policial disse à BBC Brasil que a tática é eficiente pois o estilingue pode causar traumatismo craniano, o usuário não pode ser acusado de usar uma arma e o instrumento pode ser reposto a custos muito baixos.
Imagens
Tanto em São Paulo como no Rio, as polícias tentam usar as imagens gravadas durante protestos – seja por cinegrafistas ou achadas em câmeras apreendidas com suspeitos – para identificar integrantes dos black blocs participando de ações violentas em diferentes protestos. As imagens devem servir ainda como provas no caso de os manifestantes serem indiciados ou denunciados.
No Rio, esse tipo de investigação com uso de imagens deve ser facilitada por uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governo que impede o uso de máscaras durante manifestações. Na capital paulista, a Câmara estuda adotar medida semelhante.
Policiais paulistas e cariocas também tentam encontrar o melhor embasamento jurídico para indiciar os manifestantes flagrados cometendo atos de violência e depredação.
Em São Paulo, um delegado indiciou dois manifestantes presos no início do mês com base na Lei de Segurança Nacional, criada durante o regime militar. O argumento não convenceu a Justiça, que determinou a libertação dos manifestantes.
Ainda no Rio, o governo anunciou que manifestantes detidos cometendo atos de violência podem ser indiciados pelo crime de organização criminosa, que em tese pode até render uma pena de oito anos de prisão.
Ação da PM
Na opinião do pesquisador Rafael Alcadipani, especialista em estudos organizacionais da Fundação Getúlio Vargas, apesar das semelhanças nas táticas e abordagens, a Polícia Militar de São Paulo estaria adotando um estilo de resposta às manifestações mais adequado do que o usado pelos policiais cariocas.
"Em São Paulo as bombas de efeito moral estão sendo usadas apenas como último recurso, e os policiais não estão caindo em provocação", afirmou o pesquisador, que entrevistou quase 100 manifestantes que se denominavam black blocs durante a recente onda de protestos no país como parte de seu trabalho de pesquisa.
Segundo ele, a melhor estratégia para lidar com o vandalismo durante protestos e passeatas é tentar abrir canais de diálogos entre os manifestantes e os políticos.
De acordo com o pesquisador, o grupo Black Blocs não pode ser classificado como organização criminosa e tratada como tal.
Ele diz acreditar que, diferente dos criminosos comuns, os black blocs não têm nas ações violentas sua atividade primária, nem obtém vantagens financeiras com suas ações, o que não tornaria adequado classificá-los como uma organização criminosa.
Para Alcadipani, ainda não é possível atribuir um grau elevado de organização aos manifestantes radicais. Ele vê o Black Blocs mais uma forma de protestar, importada da Alemanha e dos Estados Unidos, do que um grupo específico com uma agenda própria.
Nos círculos policiais prevalece o entendimento de que manifestantes presos por vandalismo devem ser combatidos e responsabilizados pelos seus crimes.
 
Fonte: BBC Brasil
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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Lei da ditadura para enquadrar vandalismo em manifestações

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Imagem da repressão durante a ditadura e hoje


Casal de manifestantes preso no quebra-quebra de segunda-feira, em São Paulo, é acusado com base na Lei de Segurança Nacional. No Rio de Janeiro, legislação mais dura vai ser usada contra vândalos


A ação de vândalos tem marcado a onda de protestos que começou em junho e julho, sobretudo no Rio de Janeiro e em São Paulo. Governos e forças de segurança pública buscam formas de conter os atos de violência e a depredação de bens públicos e privados sem tirar das pessoas o direito de manifestação. Depois da aprovação de leis, em diversos estados, para proibir o uso de máscaras, um antigo dispositivo jurídico ainda vigente foi ressuscitado pela Polícia Civil paulista. Na segunda-feira, um casal de mascarados detido nos confrontos no centro da cidade foram enquadrados na Lei 7.170, de 1983, conhecida como Lei de Segurança Nacional. A norma, promulgada na ditadura militar, prevê punição para quem lesar ou ameaçar a integridade territorial, a soberania nacional, o regime vigente ou os chefes dos Poderes da União.
 
Humberto Caporalli, de 24 anos, e a namorada, Luana Bernardo Lopes, de 19, foram presos ao lado de um carro da Polícia Militar, que havia sido tombado por manifestantes. Com base em fotos e vídeos gravados nos equipamentos apreendidos com os dois — embora não tenham sido flagrados auxiliando a virar o veículo —, o casal teria, segundo a PM, incentivado os atos de vandalismo. Caso o Ministério Público tenha o mesmo entendimento do delegado que lavrou o boletim de ocorrência, Humberto e Luana poderão ser condenados de três a 10 anos de reclusão por "praticar sabotagem contra instalações militares, meios de comunicações, meios e vias de transporte", previsto no Artigo 15 da norma. O casal também responderá por associação criminosa, incitação ao crime, dano qualificado, pichação e posse de arma de fogo de uso restrito.
 
O uso da Lei de Segurança Nacional divide opiniões (veja Ponto crítico). Em nota, o grupo Advogados Ativistas, que faz a defesa do casal, lembrou que a norma não foi aplicada "nem mesmo quando dos ataques do PCC em São Paulo", em 2012. "Essa tentativa de se implantar a ordem pública através de ginásticas jurídicas é malefício incontestável para a segurança jurídica e os direitos humanos", diz trecho do documento.
 
Romualdo Sanches Calvo Filho, presidente da Academia Paulista de Direito Criminal, ressalta que a lei ainda está em vigor e, portanto, pode ser usada. "Nada impede que o Ministério Público ou mesmo o juiz entenda de outra forma, caso verifique que há excessos na acusação", ressalta o advogado criminal. Já o jurista Luiz Flávio Gomes crê que a utilização da norma "foi um erro". "A Lei de Segurança Nacional só pode ser usada quando se quer derrubar o governo, e os black blocs não querem isso. Eles são vândalos", opina. Para Gomes, o Código Penal bastaria para enquadrar os baderneiros.
 
Balas de borracha
 
Em entrevista coletiva na tarde de ontem, o secretário da Segurança Pública do estado, Fernando Grella Vieira, evitou se posicionar sobre o uso do dispositivo legal, mas anunciou que as balas de borracha voltarão a ser usadas pela PM em caso de distúrbios e depredações. O armamento havia sido proibido pelo governador, Geraldo Alckmin, em 17 de junho, logo após as primeiras grandes manifestações que abalaram o país. As balas de borracha feriram vários manifestantes, alguns gravemente. Segundo Grella, no entanto, esse tipo de munição, considerado não letal, não deve ser usado contra manifestantes, mas contra "grupos de vândalos". Também foi anunciada a criação de um grupo de trabalho do governo paulista para identificar e punir os baderneiros. O trabalho será feito pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e poderá quebrar sigilos bancário, financeiro e telefônico dos suspeitos.
 
Protesto em Goiânia
 
Cerca de 300 professores invadiram ontem o plenário da Câmara Municipal de Goiânia. Em greve há duas semanas, os docentes protestam contra um projeto que altera as regras do auxílio-transporte da categoria. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, a paralisação atinge 59% das escolas, e 70 mil alunos estão sem aulas. A prefeitura de Goiânia conseguiu que a Justiça impusesse ao sindicato multa de R$ 10 mil por dia de paralisação. Mas os docentes dizem que não vão encerrar o movimento ou desocupar o plenário da Câmara até serem atendidos.
 
Ponto crítico - Você concorda com a aplicação da Lei de Segurança Nacional?
SIM
Romualdo Sanches Filho - Presidente da Academia Paulista de Direito Criminal
 
Ainda que seja uma lei anacrônica, com resquícios da ditadura, ela pode ser empregada, em tese, porque ainda está em vigor. Há leis ainda mais antigas que esta e que continuam valendo. Portanto, na ausência de uma tipificação mais adequada, segundo a técnica jurídica, nada impede que seja usada. O que deverá ser analisado são as circunstâncias em que o casal foi detido. O que a polícia fez foi uma pré-classificação do crime. Nada impede que o Ministério Público ou mesmo o juiz entenda de outra forma, caso verifique que há excessos na acusação. Embora haja um entendimento de que essa Lei de Segurança Nacional não se encontra em harmonia com a Constituição Federal, ela produz efeitos.
 
NÃO
 
Wadih Damous - Presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB
 
A Lei de Segurança Nacional foi uma invenção da ditadura, para se autojustificar. É uma lei de exceção, para um período de exceção, e que já deveria ter sido revogada. Mas esses grupos de mascarados não contam com o nosso apoio. Assim como condenamos a violência policial, condenamos a violência de onde quer que ela parta. Quem depreda o patrimônio público, depreda lojas, incendeia ônibus, tem que ser reprimido na forma da lei. O Código Penal é suficiente para punir essas situações. Temos instituições que funcionam livremente — polícia, Ministério Público e Judiciário. Não há nenhuma ameaça à segurança nacional.
 
Advogados criticam medidas do governo
 
O uso da Lei de Segurança Nacional e a estratégia anunciada pelo governo de enquadrar manifestantes por associação criminosa provocaram divergências entre juristas e advogados. "A Lei de Segurança Nacional foi promulgada em 1983, em plena ditadura militar. Tem termos típicos da ditadura, como grupos subversivos, subverter a ordem. Civis serão julgados por militares. Claro, excessos devem ser punidos, mas pelos militares? Os black blocs estão ameaçando a segurança nacional? Acho bastante exagerado", afirmou o advogado criminalista Marcelo Feller, que atuou na defesa de manifestantes detidos em protestos.
 
Ele também criticou a estratégia do governo de enquadrar os manifestantes por associação criminosa. "Só o fato de pegarem pessoas juntas não configura associação criminosa. Mas, sim, quando se juntam previamente para reiteradamente cometerem crimes. Isso gera também a discussão sobre a legitimidade dos black blocs. Em 1988, um alemão que arremessasse um martelo contra o muro de Berlim deveria ser processado por dano ao patrimônio?"
 
Já o jurista e professor Luiz Flavio Gomes defendeu a iniciativa. "Está juridicamente correto enquadrar por associação criminosa. É prudente, equilibrado. Tem de uniformizar. Não é o delegado inventar coisas da cabeça dele. É melhor uma única coisa. O juiz soma as penas para cada um depois", disse Gomes, que também criticou o uso da Lei de Segurança Nacional. "É forçar a barra. O crime político exige que haja destituição do poder. Esse grupo (de black blocs) age de forma toda errada, algo absurdo, o estado democrático não permite. Mas o erro deles não chega ao ponto de trocar o governo e, portanto, não se enquadra na Lei de Segurança Nacional."
 
fonte: GBN com agências de notícias
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Polícia Civil do Rio vai usar Lei de Organização Criminosa contra detidos por vandalismos

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A Polícia Civil fluminense usará a Lei de Organização Criminosa contra as pessoas flagradas em atos de vandalismos durante as manifestações na cidade. No ato organizado nesta segunda-feira (7/10) pelos professores em greve, um grupo de mascarados ateou fogo a ônibus, destruiu as paradas de coletivos, queimou lixeiras e danificou agências bancárias e prédios públicos.
 
O protesto ocorreu de forma pacífica até o fim, na Cinelândia, onde os participantes começaram a se dispersar. A partir daí, os integrantes de uma organização conhecida como Black Bloc deram início às ações de vandalismos e confrontos com policiais militares. O prédio histórico do Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal do Rio, foi um dos alvos das ações do grupo.
 
Segundo a Polícia Civil, as investigações de casos vandalismo durante as manifestações serão baseadas agora na Lei 12.850, aprovada em agosto deste ano e em vigor desde o fim setembro. "A Lei de Organização Criminosa prevê que a reunião de quatro ou mais indivíduos, formal ou informalmente, por qualquer meio, para a prática criminosa, seja autuada como organização criminosa, podendo [os integrantes] pegar até oito anos de prisão".
Na confusão desta terça-feira (8/10), de acordo com a PM (Polícia Militar), a corporação agiu com todos os recursos adequados para esse tipo de situação, quando começaram as depredações do patrimônio público e privado. Ao todo, segundo a PM, 18 suspeitos foram detidos e levados para delegacias da Polícia Civil.
 
Fonte: Agência Brasil
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domingo, 6 de outubro de 2013

PM fica ferido em acidente com blindado da Marinha em ocupação de favelas no Rio

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Um sargento da PM ficou ferido, no início da manhã deste domingo, ao ser atingido pela estrutura de um ponto de ônibus derrubada por um carro blindado da Marinha na estrada Grajaú Jacarepaguá, na entrada do morro da Covanca, no Complexo Lins de Vasconcelos, zona norte do Rio.
 
O incidente aconteceu durante a ocupação das 12 comunidades da região para implantação de duas novas UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).
 
O policial sofreu ferimento no pé e foi levado para o hospital da Marinha Marcílio Dias, localizado na região. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dele.
 
Segundo o porta voz da PM, tenente coronel Cláudio Costa, todo conjunto de favelas foi ocupado às 6h50. A operação começou às 6h.
 
Não houve confronto. Pouca quantidade de drogas (cocaína e maconha) foi apreendida.
 
Essas são as 35ª e 36ª UPPs da cidade. De acordo com a PM, a ação beneficia mais de 20 mil moradores das 12 comunidades do Complexo do Lins e Camarista Méier (favela próxima).
 
Pela manhã, PMs conversavam com moradores sobre a pacificação da área e faziam passeios a cavalo com as crianças. Um carro de som instalado na comunidade Cachoeirinha avisava que a região foi ocupada. Um caminhão da Defensoria Pública prestava atendimento aos moradores.
 
A ocupação conta com 430 PMs, cerca de 500 policiais civis, 120 homens da Polícia Rodoviária Federal e 180 fuzileiros navais em 14 blindados.
 
As apreensões e suspeitos detidos estão sendo levados à 25ª DP (Engenho Novo). O Complexo do Lins é composto pelas favelas Cachoeirinha, Cotia, Bacia, Encontro, Amor, Cachoeira Grande, Nossa Senhora da Guia, Dona Francisca/Árvore Seca, Barro Preto, Barro Vermelho, Vila Cabuçu e Santa Terezinha.
 
O Bope (Batalhão de Operações Especiais) fazia uma série de operações no complexo desde o dia 20. Nessa ocasião, o subtenente do batalhão Marco Antônio Gripp foi morto e dois policiais ficaram feridos.
 
Fonte: Folha
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Polícia faz operação para instalar UPPs no Complexo do Lins, no Rio

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Equipes do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) realizaram operação para instalar UPPs nos complexos de favelas do Lins de Vasconcelos e Camarista Méier, conjuntos na zona norte do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (6). A operação durou cerca de 50 minutos e terminou por volta das 8h15.
 
Balanço preliminar oficial da operação aponta que uma pessoa foi presa com duas pistolas, maconha, cocaína e crack. O nome do suspeito e a quantidade das drogas não foram divulgadas.
As comunidades --em uma das regiões mais populosas da cidade-- vão receber as 35º e 36º UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) da capital fluminense. Segundo a secretaria de Segurança Pública, 13 comunidades serão beneficiadas com a instalação das unidades.
De acordo com dados do Instituto Pereira Passos (com base no censo do IBGE de 2010), 15.099 mil pessoas vivem no Complexo do Lins, que compreende as comunidades Cachoeirinha, Cotia, Bacia, Encontro, Amor, Cachoeira Grande, Nossa Senhora da Guia, Dona Francisca/Árvore Seca, Barro Preto, Barro Vermelho, Vila Cabuçu e Santa Terezinha. No conjunto Camarista Méier vivem cerca de 4.850 pessoas.
 
Trezentos e setenta homens da divisão de elite da Polícia Militar, o Bope, participam da ação, que conta, ainda, com reforço de efetivo do Batalhão de Choque; do Batalhão de Ações com Cães; e de policiais da Corregedoria Interna da PM e da Polícia Civil. A Polícia Rodoviária e a Marinha dão suporte à ação, com 180 militares e 14 veículos blindados.
Os veículos blindados entraram nas comunidades por volta das 6h, pela rua Dias da Cruz, no Méier.
A entrada dos agentes foi pela favela da Cachoeira Grande, a partir da rua Pedro de Carvalho, onde, desde o início da madrugada havia sete veículos blindados da Marinha, dois do Bope. Por volta das 5h30 chegaram os agentes do Bope em 15 carros.
A polícia informou que apreensões e suspeitos serão encaminhados à 25ª Delegacia de Polícia, no Engenho Novo.
No morro da Cotia, durante o deslocamento para o Complexo do Lins, um blindado da Marinha derrubou uma ponto de ônibus e pedaços da marquise atingiram o pé de um policial, que sofreu uma contusão e foi encaminhado ao Hospital Marcilio Dias, também na região.

Instalação das UPPs

Inicialmente a operação previa a ocupação e a instalação da UPP logo em seguida, uma estratégia diferente da que vinha sendo utilizado em outras comunidades, onde, entre um passo e outro, a secretaria de Segurança esperava pelo menos um mês --a ação coincidiu com a formação de 288 policiais no último dia 20. No entanto, desistiram de implantar as duas UPPs imediatamente. O coronel Cláudio Costa, relações públicas da PM, disse que ainda não há uma data fixada.
Vários fatores determinaram a definição da instalação da próxima UPP no Lins. Desde o final do ano passado, a região tem ocupado as páginas policiais do noticiário com diversas ocorrências graves.
Na noite de Natal, a menina Adrielly dos Santos, 10, foi atingida por uma bala perdida na cabeça em Pilares. Ela esperou oito horas por cirurgia e morreu depois de uma semana.
No mesmo dia, Flávia da Costa Silva, 26, foi baleada dentro de um ônibus no Lins a caminho do trabalho. Aline Cristina Ramos, 25, foi vítima de outra bala perdida no dia seguinte na mesma região. Dali em diante, a Polícia Militar começou a fazer operações frequentes na zona norte em busca de traficantes e armamento.
Durante todo o mês de setembro, estas operações se intensificaram e acarretaram a fuga de criminosos para o maciço da Covanca, em Jacarepaguá, onde esconderam armamento e montaram acampamento no meio da mata. Na semana passada, durante mais uma operação no local, o sargento Marco Antônio Gripp, do Bope (Batalhão de Operações Especiais) foi morto ali.
O Lins acabou passando na frente da Maré em termos de prioridade para implantação de uma UPP por causa de seu tamanho menor que o complexo de 15 favelas que fica entre a avenida Brasil e a Linha Vermelha, também na zona norte.
A tão esperada ocupação da Maré, onde 13 pessoas morreram durante uma operação fracassada em junho, deve ficar apenas para o início de 2014.
 
Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá é liberada
A autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, entre as zonas norte e oeste do Rio de Janeiro, que foi fechada por volta das 5h deste domingo (6), em ambos os sentidos, foi liberada, por volta das 7h.
De acordo com a CET-Rio, por conta das interdições, excepcionalmente não será implantada hoje a área de lazer na rua Dias da Cruz, que permanecerá aberta ao tráfego de veículos durante todo o dia.
 
Fonte: UOL
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sábado, 28 de setembro de 2013

FBI usa drone para rastrear suspeitos desde 2006

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O FBI (polícia federal dos Estados Unidos) vem usando drones (aviões não tripulados) para rastrear suspeitos e examinar cenas de crime desde 2006. As informações constam de um relatório do inspetor-geral do Departamento da Justiça dos EUA.
 
O departamento gastou US$ 3,7 milhões (R$ 8,3 milhões) com o uso de drones desde 2004 até maio passado, com mais de 80% das compras destinadas ao FBI, de acordo com o relatório.
 
O então diretor do FBI, Robert Müller, admitiu em junho, em uma audiência no Congresso, que a polícia americana usa drones para tarefas de vigilância em território nacional, mas afirmou que sua utilização acontece "raras vezes".
 
Segundo o relatório, nenhuma das aeronaves estava armada ou carregando projéteis lançáveis. O relatório do inspetor-geral recomenda ao Departamento da Justiça que desenvolva políticas específicas sobre o uso de drones que levem em consideração o respeito à privacidade.
 
Fonte: Folha
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terça-feira, 7 de maio de 2013

"Quem poupa os lobos sacrifica o rebanho"

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Realmente é preocupante a posição da mídia que vem promovendo uma propaganda negativa contra a ação policial que resultou no abate do traficante "matemático" em maio de 2012. A operação foi um sucesso, onde as forças de segurança do Rio de Janeiro agiram com base em dados concretos de inteligência, onde uma ação precisa resultou na morte de um dos mais procurados traficantes do Rio de Janeiro. A ação ocorreu sem que houvessem danos colaterais, onde nenhum civil inocente sido posto em risco.
 
O caso já havia sido arquivado, até que uma grande emissora resolveu apresentar as imagens e criticar o trabalho de nossos policiais. Diante desse alarde da mídia irresponsável e inconsequente, a qual não consigo compreender seus reais interesses na questão, levou com que o Deputado Marcelo Freixo do Direitos Humanos levasse o inquerito novamente a pauta.
 
O que mais preocupa é a negativação da imagem das instituições policiais envolvidas na ação, onde tentam promover uma imagem de excesso e falta de responsabilidade, inclusive alegando que o armamento adotado na ação era inapropriado, ai pergunto aos amigos leitores: Onde os jornalistas da Globo conhecem algo sobre armamento e emprego tático? Vale lembrar que a policia americana usou os mesmos recursos na caçada aos terrorista que atacaram a maratona em Boston.
 
Ao meu ver estamos lidando com uma falsa visão de direitos humanos, há uma grave miopia na comissão de direitos humanos, onde tem se precupado em resguarda os lobos e expor as ovelhas. Pois o modo como tem atuado na defesa de criminosos é preocupante, afinal quem são realmente as vitimas? A lógica aponta que o cidadão de bem, trabalhador que arca com pesados impostos para sustentar o sistema, não os ditos "produtos do meio", onde estes criminosos são vítimas?
 
É um grande absurdo o afastamento do piloto Adonis Lopes de Oliveira, que pilotava o helicóptero usado na ação. Onde esqueceram que este mesmo eximio piloto atuou no resgate das vítimas na região serrana, conduzindo a aeronave com presteza em áreas de dificil acesso e mesmo com restrições para pouso, onde nosso correspondente pode acompanhar as ações de resgate, comprovando o imenso profissionalismo da equipe. O mesmo piloto também executou um pouso na praia para que a equipe que estava abordo retornando de um treinamento realizasse a prisão de meliantes que haviam acabado de assaltar turistas no Leme. Agora penalizar um profissional que tem demonstrado uma excelente folha de serviço á nossa sociedade devido á um movimento com intenções duvidosas de defesa dos direitos humanos?
 
Quem tem direitos humanos?
 
Há poucos dias assistimos um crime bárbaro, onde uma dentista morreu queimada após um assalto, esta semana um criminoso assaltou um ônibus e estuprou uma passageira, estes são alguns exemplos dentre centenas que ocorrem todos os dias, mas quem deve ser resguardado pelos direitos humanos? As vitimas ou estes cruéis animais que a imprensa insiste em defender e usar a desculpa que são resultado da desigualdade social.
 
Se desigualdade social fosse justificativa para criminalidade, teriamos um imenso problema, pois boa parte de nossa sociedade vive nesta condição, milhares de pessoas vivem em comunidades carentes, são assediadas pelo trafico e criminalidade mas se mantém corretos, o nome disso é caráter e vem de berço, devemos caçar os Lobos e penalizá-los, levá-los a justiça, mas se os mesmos resistirem abate-se mesmo. Antes um traficante morto que um inocente, antes um bandido morto que seus filhos sendo assaltados e mortos de maneira covarde.
 
O que você prefere: Poupar o lobo ou defender o rebanho?
 
Acorda Brasil!!!!!!!
 
Por: Angelo Nicolaci - GBN GeoPolítica Brasil



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quarta-feira, 24 de abril de 2013

O Brasil está seguro?

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O ataque terrorista na Maratona de Boston, nos Estados Unidos, na semana passada, fez acender a luz amarela no Brasil. Embora o País não faça parte da rota do terror, os grandes eventos internacionais que acontecerão aqui nos próximos anos irão atrair para as cidades brasileiras dezenas de autoridades e milhares de jornalistas e cidadãos de diferentes nações. Em junho, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza receberão jogos da Copa das Confederações e, no mês seguinte, o Rio será palco da Jornada Mundial da Juventude, com a presença do papa Francisco. Serão eventos-teste para a Copa do Mundo de 2014, que incluirá outras seis capitais, e, dois anos depois, para os Jogos Olímpicos, majoritariamente sediados na capital fluminense. Quanto mais visibilidade, maior a comoção diante de tragédias – e é isso que os terroristas buscam. Por isso, as autoridades estão se preparando para todo tipo de emergência. O governo federal investirá, em parceria com os 12 Estados-sede da Copa e a iniciativa privada, mais de R$ 2 bilhões em segurança. Ao todo, serão cerca de 142 mil policiais de todas as esferas em ruas e em pontos estratégicos.

Horas depois das explosões em Boston, enquanto as autoridades americanas ainda tentavam entender o que havia acontecido, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general José Elito Siqueira, convocou uma reunião com assessores militares e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para avaliar o caso. Pouco antes, ele havia recebido um recado da presidenta Dilma Rousseff para dar atenção especial ao episódio e verificar a necessidade de rever a estratégia de segurança dos grandes eventos. Uma das conclusões é que é preciso maior integração entre as forças envolvidas na proteção dos cidadãos. Em Brasília, cidade de abertura da Copa das Confederações, em 15 de junho, o comitê local de organização montou uma espécie de gabinete de emergência, com representantes das polícias Civil, Militar e Federal e da polícia do Exército. “Sem integração, perdemos agilidade no atendimento às demandas”, diz Severo Augusto, coronel da reserva e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O aparato que está sendo montado é grande. Dos R$ 2 bilhões investidos, metade será empregada na instalação de centros de comando e controle. Serão 14 bases, duas de abrangência nacional – em Brasília e no Rio de Janeiro – e as outras regionais. Cada centro será dotado de dezenas de monitores que processarão imagens de centenas de câmeras espalhadas dentro e fora dos estádios. Esses centros serão operados por agentes das polícias Civil, Militar, Rodoviária e Federal e por órgãos da Defesa Civil. Na Copa das Confederações, as seis cidades-sede terão, cada uma, em torno de três mil militares e, juntas, 25 mil agentes de segurança pública. Durante a Jornada, o Rio terá o reforço de 8,5 mil homens das Forças Armadas e de 4,5 mil policiais das três esferas de governo. E na Copa do Mundo os números são ainda mais expressivos: 36 mil militares e 50 mil agentes de segurança. A questão é que falta treinamento. São poucas as oportunidades de se realizar uma ampla simulação com todos os envolvidos. Um evento-teste aconteceu um dia antes da tragédia de Boston, no jogo Fortaleza x Ceará, no Castelão. Foram destacados, para a operação, 665 policiais militares, dois delegados, 15 policiais civis e 40 bombeiros, além de 240 guardas municipais. No Carnaval, o Ministério da Saúde realizou ensaios no Recife e em Salvador. O objetivo foi avaliar a capacidade de planejamento, execução, resposta e avaliação das situações de emergência relativas à saúde em grandes aglomerações.
 
O secretário-extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do governo federal, delegado Valdinho Caetano, afirma que o Brasil está dotado de tecnologia de ponta para proteção contra grandes atos terroristas ou ações domésticas. O aparato inclui câmeras especiais que identificam uma única pessoa no meio da multidão e que estarão disponíveis até em helicópteros. “É uma filosofia inédita no País, de planejamento conjunto e de tomadas de decisão conjuntas”, explica Caetano. Há investimentos também em cursos no Exterior. Integrantes do Esquadrão Antibombas do Rio estão sendo treinados em países como Colômbia, Israel e Espanha a fim de aprender técnicas de elite para desativar carros-bombas. Oficiais espanhóis vieram ao Brasil dar cursos de treinamento de controle de massa, no mês passado. Em maio, militares serão enviados ao Centro de Treinamento da Guarda Costeira dos EUA, em Yorktown, no Estado da Virgínia, para um curso de Controle e Comando de Crises.

A missa campal que será celebrada pelo papa Francisco irá reunir a maior aglomeração de todos os eventos: são esperados 2,5 milhões de católicos no dia 28 de julho, em Guaratiba, zona oeste do Rio. Um grande esquema está sendo preparado. Haverá três hospitais de campanha (dois das Forças Armadas), 14 postos médicos, dez aeronaves e mais de mil bombeiros. “Nosso planejamento está acima de qualquer ameaça, até terrorismo. Mas sabemos que é difícil prevenir; nem os Estados Unidos conseguem”, diz o general José Alberto Abreu, responsável pela coordenação das Forças Armadas na Jornada e na Copa. No caso de o papa visitar o Cristo Redentor, o que ainda não foi definido pelo Vaticano, o Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) já se preparou com um treinamento recente junto à estátua.
 
As Forças Armadas deverão complementar a atuação da Segurança Pública nessas ocasiões. “Estamos trabalhando as áreas de controle aeroespacial, marítimo e fluvial, além da defesa cibernética, com a criação de um centro de controle em Brasília”, diz o coordenador do Ministério da Defesa para Grandes Eventos, general Jamil Megid Júnior. O risco maior dos ataques cibernéticos é a derrubada do sistema de comunicação por hackers, como foi tentado, sem sucesso, durante a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, no ano passado. No Rio, tropas militares vão tomar conta da água para evitar sabotagem ou contaminação que possa prejudicar o abastecimento. Outros pontos estratégicos, como torres de transmissão de energia, refinarias de petróleo, usinas nucleares de Angra dos Reis, portos e aeroportos, também serão vigiados pelas Forças Armadas.

Na semana passada, o governo federal anunciou um plano para o setor aéreo. A Copa das Confederações será o primeiro grande teste do conjunto de medidas
que, entre outras coisas, amplia o número de servidores públicos que atuam nos aeroportos em 1.723 funcionários, restringe o espaço aéreo sobre os grandes eventos em um raio de até sete quilômetros e reforça a infraestrutura elétrica que serve os aeroportos. Um acréscimo no número de policiais federais nos principais terminais do País – de 313 para 1.153 – também é esperado, bem como a expansão no número de operadores aeroportuários, que hoje é de 1.023 e passará a ser de 1.537. Ainda há dúvidas, no entanto, sobre a capacidade do governo de colocar todas essas medidas em prática a tempo.

No caso da defesa aérea, o monitoramento será feito com veículos aéreos não tripulados (Vant), os drones. A Aeronáutica já tem dois em operação e espera ter mais dois disponíveis já para a Copa das Confederações. Assim como a Força Aérea Brasileira (FAB), o Exército prevê o uso de equipamentos de última geração para defesa dos estádios, inclusive baterias antiaéreas e modernos equipamentos de comunicação criptografada e 34 carros de combate Gepard alemães, comprados recentemente, capazes de derrubar mísseis, aviões comuns, helicópteros e aviões não tripulados.

O ataque de Boston, porém, chama a atenção para a necessidade de aprimoramento contra os artefatos artesanais. “Já há algumas práticas que são adotadas, como lacrar os bueiros, lixeiras e caixas de correio 48 horas antes. Como muitos explosivos são detonados por aparelhos celulares, há também o uso de misturadores de frequência que impedem a transmissão dos sinais”, explica Renato da Silva, consultor de segurança pública de grandes eventos. Dados do Esquadrão Antibomba da polícia fluminense a que ISTOÉ teve acesso revelam um número extraordinário de bombas caseiras apreendidas no Rio: 3.016, desde 2009, sem contar os artefatos que não foram destruídos pelo esquadrão. A maioria é de fabricação doméstica, mas também são encontrados rojões com capacidade para derrubar aviões, desviados de quartéis ou contrabandeados por traficantes de drogas. “É o Estado que tem mais ocorrências com explosivos. Pernambuco, por exemplo, arrecadou dois ou três no ano passado”, comparou um técnico.

Como o terror tem um alto grau de imprevisibilidade, as ações de inteligência são fundamentais. É necessária cooperação internacional para o País saber quais são os potenciais terroristas que podem desembarcar aqui, além de um sistema protegido e eficiente de comunicação interna para troca de dados. “A prevenção do terrorismo depende de informação”, resume o capitão de mar e guerra José Alberto Cunha Couto, que foi do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, é especializado em antiterror e participou das discussões para a elaboração de um projeto de lei para tipificar o crime. Aliás, a inexistência de uma legislação no Brasil que mencione o crime de terrorismo é um problema, na avaliação de especialistas. “Hoje, se um sujeito estiver diante do Palácio do Planalto fazendo desenhos da estrutura, for perguntado por um policial o que ele está fazendo e responder: ‘Planejando um ataque terrorista’, o policial não pode prendê-lo”, diz Fernando Fainzilber, assessor de segurança da Federação Israelita do Estado de São Paulo. “A menos que ele esteja com uma arma sem registro ou carregando explosivos.” A única possibilidade – remota – é tentar enquadrá-lo na Lei de Segurança Nacional. “Esse é o grande calcanhar de aquiles na nossa política antiterrorismo”, complementa o capitão Couto.
 
É preciso ainda integrar os cidadãos comuns na luta contra o terror. Por exemplo: treinar os chamados “first responders” (em inglês, algo como “quem vê primeiro”), ou seja, o gari, o porteiro, o guarda municipal. “Não é glamouroso, mas o esquema antiterrorismo precisa deles”, diz o coronel Severo Augusto. Afinal, foi um vendedor ambulante que percebeu algo estranho no furgão prestes a explodir na Times Square, em 2011. Graças ao aviso dele não houve uma grande tragédia no coração turístico de Nova York. “Temos que transformar o cidadão em um elo do sistema que garante a sua própria segurança, como já acontece na Inglaterra e nos Estados Unidos”, diz Vinícius Cavalcante, diretor da Associação Brasileira dos Profissionais de Segurança no Rio de Janeiro.

Numa guerra em potencial na qual não se conhece o inimigo, o desafio é cercar todas as brechas possíveis. O cientista político especializado em terrorismo Graham T. Allison, da John F. Kennedy School of Government na Universidade Harvard, faz um alerta para os brasileiros: “O primeiro passo a ser tomado pelos órgãos de defesa e inteligência é imaginar o inimaginável.” E explica: “Antes do 11 de setembro, a ideia de que alguém podia usar aviões como mísseis para derrubar o World Trade Center, nos Estados Unidos, parecia inconcebível.” Não faltam avisos. O último veio de Boston.
 
Fonte: Isto É
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quarta-feira, 10 de abril de 2013

"Maverick" - Caveira novo na caserna!!!

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A Paramount Group se consagrou vencedora da licitação para o fornecer novos veículos blindados de transporte para as forças policiais do Rio de Janeiro, trouxe á LAAD um exemplar do Maverick "vestindo" o típico negro do BOPE.

Segundo a empresa, a versão adquirida pelas forças de segurança do Rio de Janeiro terão algumas modificações em relação ao modelo apresentado no evento para atender as especificações. Dentre as modificações que serão feitas, as vigias laterais terão suas dimensões reduzidas, tendo a finalidade de reduzir a área envidraçada e com isso reduzir os custos com a substituição dos vidros balísticos.

O sistema de comunicação será totalmente novo e a versão brasileira receberá ainda sistema de vídeo que possibilitará visão plena do campo de combate, onde contará com várias microcâmeras.

Em seis meses deve ser entregue o primeiro blindado á SSP-RJ, a chegada desse novo blindado representa um salto na qualidade e capacidade de operações na polícia fluminense que passará a contar com uma plataforma projetada para a função, diferente dos atuais blindados que não passam de uma adaptação de veículos de valores para a função de transporte de tropas.

GBN Defense - A informação começa aqui 
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terça-feira, 19 de março de 2013

Policia do Rio escolhe "Maverick" como novo "caveirão"

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foto: Angelo Nicolaci - GBN
Após uma longa avaliação e algumas surpresas na licitação para aquisição do novo blindado que irá equipar as forças policiais do Rio de Janeiro, sagra-se vencedor o "Maverick" da Paramount Group para fornecer 8 unidades que irão equipar o BOPE, CORE e o Batalhão de Choque.
 
Este veículo foi apresentado durante a edição da LAAD 2011, onde nosso editor teve a oportunidade de conhecer de perto este veículo e entrevistar seus representantes. Na ocasião desta reunião com represenantes da empresa sul-africana, ficamos surpresos com a qualidade deste veículo e já o apontamos como um dos prováveis substitutos dos velhos "caveirões".
 
A introdução deste novo equipamento irá fornecer maior segurança e capacidade de ação das forças policiais no Rio de Janeiro, onde passarão a contar com equipamento adequado para as características operacionais existentes, bem diferente dos atuais veículos que são uma adaptação de veículos projetados para transporte de valores, dando uma nova capacidade no confronto com traficantes em áreas onde a atuação policial exige este tipo de proteção para que os mesmos possam adentrar em determinadas comunidade em segurança.
 
Em janeiro havia sido anunciado como vencedor outro veículo de origem israelense, porém o memso foi desclassificado por não ter realizado avaliação pelo BOPE e por se tratar ainda de um protótipo. A disputa contou com a participação de empresas de vários países, onde acompanhamos as avaliações de alguns concorrentes como o russo GAZ Tigre, o americano SandCat e outros veículos. Finalizando o processo de licitação, foi publicado na última sexta-feira (15) o resultado, tendo sido anunciado o Maverick a escolha final.
 
Os blindados serão distribuidos da seguinte forma: quatro veículos serão incorporados ao Batalhão de Operações Especiais (Bope), dois ao Batalhão de Choque e os outros dois para a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE).
 
Os novos blindados representam o que há de mais moderno no campo de segurança pública, equipados com tecnologia de ponta, os novos blindados serão equipados com freios ABS, tração 4x4, sistema de detecção e supressão de incêndio no motor, Pneus especiais, sistemas de monitoramento por câmeras, um moderno sistema de comunicação, capacidade de transpor obstáculos, sistema de condicionamento de ar independente do motor, além de utilizar biodiesel.
 
As novas viaturas serão mais um reforço para a segurança dos eventos que o estado fluminense sediará entre 2014 e 2016, tendo custado aos cofres públicos um investimento na casa dos 6,6 milhões de Reais, onde além de fornecer os veículos a Paramount Group irá realizar a manutenção dos mesmos por um periodo de 5 anos
 
Fonte: GeoPolítica Brasil - GBN
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domingo, 14 de outubro de 2012

Operações no Rio retomam territórios dominados pelo tráfico

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Com apoio da Força de Fuzileiros Navais, as forças de segurança pública do Rio de Janeiro adentraram nesta manhã as mais perigosas comunidades dominadas pelo tráfico na zona norte do Rio.

A operação teve inicio ás 5hrs deste domingo (14), e como é comum, o GeoPolítica Brasil compareceu com seu editor. Nesta operação foram utilizados blindados e aeronaves no apoio á ocupação. Onde estavamos no Jacarezinho, houveram disparos, porém até o momento de nossa saída do local, não recebemos nenhum informe de feridos. O complexo de Manguinhos também foi ocupado neste domingo.

Como é comum nestas areas dominadas pelo tráfico, nos deparamos com várias barricadas e obstáculos plantados nos acessos á essas áreas, mas nada que a retroescavadeira do BOPE não pudessem arrancar e liberar o acesso.

Esta grande operação visa lançar os alicerces para a implantação de mais Unidades de Polícia Pacificadora, trazendo a presença do Estado dentro destas comunidades reprimidas pelo poder do tráfico.



O GeoPolítica Brasil em breve irá postar uma materia especial sobre a ocupação e o histórico da região, onde em uma das favelas conhecida como Mandela, havia um baile funk onde era comum o transito de traficantes fortemente armados pelas vias públicas no entorno da comunidade.

A Secretaria de Segurança Pública do RJ segue seu projeto de recuperar o território até então abandonado pelo estado e levar segurança e qualidade de vida aos seus moradores.

O GeoPolítica Brasil parabeniza nossos policiais e as equipes envolvidas nesta importante operação e estaremos juntos nas proximas operações.

Fonte: GeoPolítica Brasil
Fotos: Outras Mídias
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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Bope faz a sua versão de "Tropa de Elite" para a TV

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Depois do sucesso de "Tropa de Elite", o Bope (Batalhão de Operações Especiais), do Rio de Janeiro, resolveu abrir seus bastidores para as câmeras.

A produtora Medialand, que já trabalha com programas policiais na TV, vai acompanhar a rotina das operações do Bope, em um documentário idealizado pela própria corporação.

A Folha apurou que pela primeira vez uma equipe de TV terá acesso ao material registrado por câmeras dos próprios policiais do Bope durante as operações.

As imagens são captadas como em um reality show. Haverá também imagens do "arquivo secreto" do Bope, de operações mais antigas.

A ideia da produção é mostrar reuniões de planejamento, imagens de bastidores do batalhão e de seu treinamento intenso.

Batizada de "Bope - Muito Mais que Uma Tropa de Elite", a atração exibirá um pouco da intimidade desses policiais e contará com depoimentos de comandantes e de gente ligada à equipe.

O que se pretende é desmistificar a corporação, que ganhou notoriedade depois dos filmes "Tropa de Elite".

As gravações começam em julho e devem terminar em setembro. O documentário, que vai participar de festivais, já despertou o interesse das TVs paga e aberta.

Fonte: Folha
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segunda-feira, 12 de março de 2012

Militares são atacados na Vila Cruzeiro pouco antes de Harry visitar Alemão

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Cerca de quinze minutos antes da chegada do príncipe Harry ao Conjunto de Favelas do Alemão, militares da Força de Pacificação da Vila Cruzeiro, comunidade vizinha ao Alemão, foram atacados por mais de 40 tiros e hostilizados com pedaços de pau e garrafadas. Três pessoas foram detidas em flagrante acusadas de hostilizar os militares.

A Força de Pacificação informou que os ataques ocorreram em cinco pontos diferentes da favela, entre 13h30 e 13h45. O príncipe Harry chegou ao Alemão por volta das 14h. Segundo os moradores, a confusão teria começado após um acidente entre duas motos.

“Eu acho que a gente precisa apurar. O que a minha tropa me reportou foi que houve um acidente de moto aqui, uma revista normal de motociclistas, como já houve em outros episódios parecidos, e aí a tropa tentou ajudar os motociclistas e houve uma grande confusão depois disso”, explicou o comandante das Forças de Pacificação, Tomás Ribeiro Miguel Paiva.

Ação orquestrada
Para o coronel Fernando Fantasin, relações-públicas da Força de Pacificação da Vila Cruzeiro, a ação foi orquestrada por criminosos. “É muita coincidência, cinco patrulhas em diferentes pontos serem agredidas ao mesmo tempo”, argumentou Fantasin.

“Começou a haver uma série de ataques em diferentes áreas, coincidentemente no mesmo horário que está havendo o evento do príncipe no Complexo do Alemão. Nunca tivemos um episódio parecido como esse, ainda mais nesse horário, no histórico da Força de Pacificação", observou o comandante Tomás Paiva.

Segundo Fantasin, o patrulhamento na Vila Cruzeiro era feito por militares a pé em becos e vielas. Após serem atacados, os militares revidaram com tiros de borracha. A Força de Pacificação afirmou que não há informações de feridos. No entanto, moradores dizem que uma pessoa ficou ferida na confusão e foi encaminhada ao Hospital Getúlio Vargas, na Penha.

O coronel Fernando Fantasin disse que os detidos foram levados para a delegacia militar, situada na Vila Cruzeiro. Os detidos – dois homens e uma mulher – serão indiciados por lesão corporal, tentativa de agressão e desacato a autoridade.

Após a confusão, a segurança na Vila Cruzeiro foi reforçada por motos e caminhões do Exército. No final de fevereiro, foi anunciada a instalação de duas bases da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no fim deste mês no Conjunto de Favelas do Alemão.

Morador acusa militares de truculência

Um morador, que preferiu não se identificar, reclamou da truculência dos militares da Força de Pacificação. Ele conta que foi agredido na manhã deste sábado durante uma revista feita pelos militares. O Exército negou as acusações do homem.

“Me algemaram, me botaram na viatura, pisaram no meu rosto, me levaram para de trás do mato, me algemaram e começaram a me agredir. Quebraram o meu braço, mas consegui fugir”, desabafou o morador.

Fonte: Portal G1

Nota do Blog: Estamos alertando há muito tempo para o retorno do tráfico aquela região, inclusive no dia em que comemoravam um ano da ocupação, nossa equipe esteve realizando uma ronda pela região e comprovou a existência de muitos redutos onde há presença de traficantes armados, inclusive recentemente na mesma Vila Cruzeiro nossa equipe foi interceptada por dois homens em uma moto que portavam um fuzil AK-47.

O que nós esperamos é uma real repressão ao crime na região, não adianta só patrulhar, tem que partir para ações de busca e apreensão, partir para caça aos meliantes remanescentes. Pois se continuar nesse ritmo, brevemente vamos ter mais notícias ruins da região "pacificada". Precisam usar de inteligência, não apenas de rondas de rotina.
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sexta-feira, 9 de março de 2012

Exército começa a deixar Alemão e Penha este mês

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Os militares do Exército que ocupam os complexos do Alemão e da Penha desde a pacificação da região em 2010 começam este mês a serem substituídos por PMs. Eles vão sair à medida em que os policiais forem chegando. As mudanças acontecerão até junho, quando a área passará a ser ocupada por 2,2 mil PMs. O Alemão será o primeiro a fazer a troca.

A região terá oito Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Elas serão comandadas por capitães, e um oficial de patente superior vai responder por toda a área. As primeiras bases deverão ser instaladas nas comunidades Nova Brasília e Fazendinha entre os dias 28 e 29, quando chegam os primeiros 500 PMs. Em abril e maio, virão mais mil policiais — 500 por mês —, finalizando a ocupação, em junho, com mais 700.

Segundo o Exército, a disponibilidade de terrenos na Nova Brasília e Fazendinha para a construção das UPPs foi decisiva na escolha das duas comunidades que receberão as primeiras bases da área. A substituição dos soldados do Exército por PMs acontece cinco meses depois do previsto no acordo entre governos federal e estadual. O Exército ficaria na região até outubro de 2011. Mas o estado conseguiu a prorrogação do prazo para junho.

Como parte do processo de pacificação, de acordo com com o Exército, os morros da Baiana e do Adeus, no Alemão, que não estão ocupados, farão parte das UPPs. Em setembro, o Adeus teve o policiamento reforçado após confronto entre traficantes e Exército. Foi o primeiro conflito após a pacificação.

Fonte: Jornal O Dia

Nota do Blog: Realmente já esta na hora do exército passar o bastão, porém algo me preocupa, mesmo com o Complexo ocupado, ainda é intensa a atividade do tráfico na região, claro que em escala inferior ao que se notava antes da ocupação. Porém nossa equipe recentemente foi surpreendida ao cruzar a Vila Cruzeiro por volta da 19hrs com a ausência da presença do Estado e principalmente por um incidente onde fomos abordados por dois meliantes em uma moto portando um fuzil de origem russa AK-47. Questionaram sobre o nosso destino e se evadiram pelas vielas da comunidade.

O mais importante é agora impor uma atividade constante e rígida de combate ao trafico remanescente na região para que haja realmente paz e eficiência no conceitos das UPP´s.
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Operação Choque de Paz segue apreendendo armas e drogas na Rocinha

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Policiais do Bope seguem nas buscas - By GeoPolítica Brasil

Como era de se esperar número de armas e drogas apreendidas aumenta a cada dia nas comunidades ocupadas da Rocinha,Vidigal e Chácara do Céu.

Os últimos números divulgados pela SSP/RJ relatam que ao todo foram apreendidas 133 armas, entre carabinas, espingardas, fuzis, lança-rojões, metralhadoras, pistolas e submetralhadoras, 150 explosivos entre bombas, granadas e rojões, 23.686 munições diversas oito miras telescópicas para fuzil. Foram apreendidos até o momento 166 kg de cocaína, 60 kg de pasta base de cocaína, 127 kg de maconha, 135 pedras de crack, 38 comprimidos de ecstasy, ainda 62 máquinas caça-níqueis, 47 rádios, 11 carregadores, 150 camisas da Polícia Civil, 20 coletes à prova de balas, nove toucas ninja, três uniformes camuflados, máquinas para vender cigarros, um giroscópio, um colete tático, dois carros e 146 motos, além de fechar três centrais clandestinas de TV a cabo.

O BOPE contínua a varredura em busca de armas e drogas dentro das comunidades e na zona de mata ao redor das comunidades onde haviam rotas de fuga e trilhas utilizadas por traficantes. A participação dos moradores com denuncias e informações tem sido de grande ajuda para o exito das buscas até o momento. Os telefones do Disque Denúncia e 190 não tem parado, todas as denuncias em sido checadas pelas forças de segurança, mostrando o apoio da população à ação do Estado.

Nosso editor segue no teatro de operações


O GeoPolítica Brasil continua a cobertura desta operação que retomou este importante reduto do tráfico no Rio de Janeiro. Em breve iremos acompanhar uma missão na mata da Rocinha.

A Secretaria de Segurança disponibilizou os números para a população a denunciar os esconderijos de traficantes e de depósito, de armas e de drogas nas comunidades. Você morador faça sua parte, denuncie e ajude a policia a realizar seu trabalho, sua identidade será mantida em sigilo.

Disque-Denúncia, 2253-1177.
Polícia Militar, 190.
Gabinete da Chefe de Polícia Civil, 2332-9915.


Fonte: GeoPolítica Brasil


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