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sábado, 29 de fevereiro de 2020

Paquistão saúda acordo de paz entre EUA e Talibã

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Neste sábado (29), o Paquistão saudou a assinatura do acordo de paz EUA-Taliban, que visa acabar com a guerra que se arrasta por 18 anos no Afeganistão.
Os EUA assinaram um acordo histórico com o Taliban no início do dia em Doha, no Catar, estabelecendo um cronograma para a retirada total de tropas do Afeganistão dentro de 14 meses.
Espera-se que o acordo leve ao diálogo entre o Talibã e o governo de Cabul, buscando o fim do conflito que teve inicio em 2001, durante a "Guerra ao Terror" que se sucedeu aos atentados de 11 de setembro daquele ano nos EUA.
Em comunicado, o primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, chamou o acordo de "início de um processo de paz e reconciliação para acabar com décadas de guerra e sofrimento do povo afegão".
"Sempre afirmei que uma solução política, por mais complexa que seja, é o único caminho significativo para a paz", disse Khan através de sua conta no Twitter.
Sem nomear nenhum país ou grupo, Khan instou todas as partes interessadas a garantir que "os spoilers sejam mantidos à distância".
"Minhas orações pela paz pelo povo afegão que sofreu quatro décadas de derramamento de sangue. O Paquistão está comprometido em desempenhar seu papel de garantir que o acordo seja mantido e tenha sucesso em trazer a paz ao Afeganistão", acrescentou Khan.
O Paquistão foi representado na cerimônia pelo ministro das Relações Exteriores do país, Shah Mahmood Qureshi.
Qureshi disse que o acordo carrega imensa importância - tanto em simbolismo quanto em substância - para o Afeganistão, a região e além.
"O Acordo de Paz refletiu um avanço significativo dos EUA e do Taleban no avanço do objetivo final de paz e reconciliação no Afeganistão", afirmou ele em comunicado.

Fonte: Agência Anadolo
Tradução e Adaptação: Angelo Nicolaci - GBN Defense
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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Oriente Médio precisa de "decisões valentes" pela paz, diz Papa a Abbas

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O papa Francisco recebeu nesta quinta-feira no Vaticano o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e disse que "decisões valentes" precisam ser tomadas a favor da paz no Oriente Médio. O líder palestino, por sua vez, expressou o desejo de receber o pontíficie para uma visita na Terra Santa.
"Eu o convidei para visitar a Terra Santa", declarou Abbas ao "ministro" das Relações Exteriores do pontífice, monsenhor Dominique Mamberti, após um encontro de meia hora com o papa argentino. Na reunião, foi expressado "o desejo de que as negociações entre israelenses e palestinos produzam os frutos desejados para encontrar uma solução justa e duradoura para um conflito cujo final é cada vez mais necessário e urgente", segundo o Vaticano.
Francisco presenteou Abbas com uma caneta que reproduz uma das colunas do baldaquino (dossel) de São Pedro, de Gian Lorenzo Bernini. O líder palestino afirmou que com ela "espera assinar os acordos de paz com Israel". "Espero que seja em breve", acrescentou o papa.
Outro assunto analisado no encontro foi a situação na Síria. Francisco disse desejar que "a lógica da violência dê lugar ao diálogo e à reconciliação o mais rápido possível". Sobre as relações bilaterais, ambos manifestaram "satisfação com os progressos na elaboração de um acordo global sobre alguns aspectos essenciais da vida e a atividade da Igreja Católica na Palestina".
Viagem à Terra Santa

 No último dia 30 de abril, Francisco recebeu o presidente de Israel, Shimon Peres, que também lhe convidou para viajar a Jerusalém. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, explicou há poucos dias à imprensa israelense que a peregrinação do papa e do rabino argentino Abraham Skorka a Jerusalém é "um sonho comum", mas que ainda não há data confirmada.
Alguns meios de comunicação israelenses anteciparam que a viagem pode acontecer em março ou abril do ano que vem. O presidente da ANP chegou à biblioteca do palácio pontifício para seu encontro com o papa com uma delegação formada por 13 pessoas, entre elas, a prefeita de Belém, Vera Baboun.
 
Fonte: AFP
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segunda-feira, 18 de março de 2013

Por um tratado sobre o comércio de armas

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O Brasil defende a proibição da transferência de armas por Estados para atores não estatais e que haja controle sobre o usuário final
A inexistência de mecanismos internacionais que disciplinem o comércio de armas convencionais é fator relevante na intensificação de conflitos internos e da violência em grandes cidades.
Ao contrário do que ocorre com as armas de destruição em massa -como nucleares, químicas e bacteriológicas-, não há, atualmente, acordo internacional que discipline o comércio de armas convencionais.
O Brasil, junto com ampla maioria dos Estados membros das Nações Unidas, tem trabalhado para que essa lacuna seja suprida. Vamos contribuir para que a conferência final das Nações Unidas para um Tratado sobre o Comércio de Armas (ATT -do inglês, Arms Trade Treaty), a realizar-se em Nova York, a partir de 18 de março, produza resultados concretos e significativos.
Estamos envidando esforços para que, ao final da conferência, seja adotado um instrumento que estabeleça parâmetros internacionais comuns a ser respeitados nos processos nacionais de autorização para a exportação de armamentos. Não é algo trivial: se adotado, esse instrumento representará um importante avanço.
A adoção do Tratado sobre o Comércio de Armas não significa menor ênfase por parte do Brasil no sentido de trabalhar no contexto da ONU pela eliminação das armas de destruição em massa, que representam a maior ameaça à própria sobrevivência da humanidade. A respeito dessas armas, o Brasil defende que sejam cumpridos com sentido de urgência os compromissos assumidos no plano multilateral, que são essenciais para alcançar o objetivo maior da paz.
O significado principal do ATT está em prever ferramentas para a prevenção e para o combate ao tráfico de armas, que tem contribuído para o surgimento de conflitos e incrementado a violência armada em diversas regiões do mundo.
O Brasil defende que o tratado preveja expressamente a proibição de transferência de armas por Estados para atores não estatais.
É também necessário que "certificados de usuário final" sejam emitidos em todas as transações, atestando que o armamento não será reexportado sem prévia anuência do exportador original.
É importante entender que o ATT não tem por objetivo restringir o comércio lícito de armas. Trata-se de iniciativa que visa a aumentar a responsabilidade dos Estados em relação a essas transações, condicionando as exportações de armas convencionais a controles nacionais que obedeçam a padrões mínimos -estabelecidos multilateralmente-, sem criar restrições indevidas às transações.
Por restringir o acesso ilegal aos instrumentos de violência, iniciativas como a adoção de um Tratado sobre o Comércio de Armas representam importantes avanços não apenas na proteção das populações civis em situações de conflito, mas também da agenda de prevenção de conflitos internacionais. Precisamos lutar por esse objetivo.
A facilidade na obtenção de armas convencionais pelo comércio ilícito multiplica os danos causados por conflitos. E quem sofre as consequências, na maioria das vezes, são civis desarmados, particularmente grupos vulneráveis como crianças e idosos.
O Brasil confia em que seja possível adotar, no âmbito das Nações Unidas, um acordo equilibrado e não discriminatório. E que, com isso, seja dado um passo auspicioso em direção a uma ordem internacional mais segura e pacífica.
Fonte: Folha
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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Prêmio Nobel de que Paz?

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Nesta sexta-feira (12), me espantei ao me deparar com o anuncio do agraciado com o Nobel da Paz de 2012, a União Européia, que recentemente promoveu apoio a guerra Líbia, causando milhares de mortes e criando um vácuo no poder daquela nação, uma vez que a ação militar que gera a deposição de uma liderança, cria um vazio, já que não existe coesão interna entres os grupos que lutam pelo poder naquele país de forma que haja governança e controle real do Estado. 

Mas não para por ai, a mesma União Européia agraciada com o Nobel da Paz também fechou os olhos ao conflito no Iêmem e outras crises no Oriente Médio que resultaram no massacre de civis realmente inocentes, diferente dos rebeldes líbios que usavam um extenso arsenal. A mesma  União Européia hoje apoia a guerra civil síria com fins de depor Assad. 

Sinceramente, tinhamos no mundo muitas pessoas e instituições mais honrosas para receber esta premiação. Como por exemplo as forças de paz que atuam no Haiti dentre tantos exemplos. 

A decisão foi informada pelo Comitê do Nobel da Noruega, considerando os esforços pela reconciliação dos países da Europa nos últimos 60 anos. Para o grupo, a organização de 27 países conseguiu alcançar a paz e a promoção dos direitos humanos em duas ocasiões.

A primeira é a união obtida após o fim da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), em que a Europa se dividiu entre aliados, comandados pelos Estados Unidos, e o eixo, liderado pela Alemanha governada por Adolf Hitler.

Outro momento considerado foi a reunificação depois da decadência do comunismo, com a queda do Muro de Berlim (1989) e o fim da União Soviética (1991).

"A União Europeia e as instituições que a precederam em sua formação contribuíram durante mais de seis décadas para a paz e a reconciliação, a democracia e os direitos humanos", disse o presidente do Comitê Nobel, Thorbjoern Jagland.  

A União Europeia recebe o Prêmio Nobel da Paz em meio à crise financeira pela que passa o continente desde 2010, atingindo especialmente Espanha, Grécia, Portugal, Irlanda e Itália.

A frágil situação financeira provocou protestos em diversos países devido às medidas de austeridade impostas pelas autoridades centrais da União Europeia. Isso ajudou a aumentar o sentimento anti-europeu e o risco de fragmentação da zona.

A crise também aumentou a pressão sobre os imigrantes e a população mais pobre. Além dos fatores econômicos, os europeus ainda passam pelo aumento de ideologias nacionalistas, como a volta do nazismo, principal estopim para a 2ª Guerra Mundial.

A situação é observada com mais força na Alemanha e Grécia, onde um partido de extrema direita, o Aurora Dourada, ganhou 6% das cadeiras do Parlamento na última eleição, em junho.

Nesses países, os estrangeiros, em especial islâmicos e judeus, sofrem com ataques de grupos locais e leis contrárias aos preceitos das religiões, como a proibição do véu muçulmano na França.

A pressão sobre as populações de imigrantes provocaram tensão, como os enfrentamentos contra a polícia nas periferias das cidades francesas e os ataques aos estrangeiros em Atenas, na Grécia.

A entrega do Prêmio Nobel às autoridades europeias acontecerá em 10 de dezembro, data que lembra a morte de Alfred Nobel, idealizador do prêmio, em Oslo, na Noruega.

No mesmo dia, serão entregues as premiações para os vencedores das outras categorias em Estocolmo, na Suécia.

Criada em 1957 por seis países que assinaram o Tratado de Roma --Alemanha Ocidental, Itália, França, Bélgica e Luxemburgo--, a comunidade europeia se ampliou e chegou aos 27 Estados que a compõem na atualidade.

O Reino Unido aderiu ao grupo em 1973. Após saírem de ditaduras, Grécia, Espanha e Portugal entraram no bloco na década de 1980, enquanto antigas repúblicas soviéticas foram incorporadas entre as décadas de 1990 e 2000, compondo os 27 países.

Fonte: GeoPolítica Brasil com agências de notícias
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quarta-feira, 22 de junho de 2011

É preciso melhorar os recursos orçamentários para a área militar brasileira

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Si vis pacem, para bellum é uma antiga e sábia expressão latina que significa "se queres a paz, prepara-te para a guerra" – porque ela sempre vem. Infelizmente, nossos governantes, ao longo da nossa história, se embriagaram com a estupidez de achar que o pacifismo e o não imperialismo nacionais imunizariam o Brasil contra as guerras, como se essa fosse uma decisão exclusivamente unilateral.

Se por um lado o Brasil se orgulha de ser um país pacifista, de honrar os lemas "ordem e progresso" da sua bandeira nacional e de se tornar uma potência mundial, por outro se esquece que a soberania nacional tem um elevado custo e a história demonstra que o povo que não estiver disposto a lutar pela sua paz não a merece. Desde o término da Guerra do Paraguai (1870), o destino nos tem proporcionado o usufruto de um período sem guerras, que estamos retribuindo com a ingratidão de lançarmos nossas Forças Armadas ao ostracismo operacional.

Nesse interregno, tivemos na Segunda Guerra Mundial um vergonhoso episódio do despreparo militar nacional, pois a participação da nossa Força Expedicionária Brasileira (FEB) naquele conflito armado foi salva exclusivamente pela bravura e heroísmo dos nossos pracinhas. Entretanto, se são eles os únicos brasileiros em mais de 100 anos que realmente combateram na guerra em defesa do país, hoje não recebem nem sequer a devida reverência da pátria amada.

Atualmente, sob o ponto de vista de emprego militar para a defesa nacional, as Forças Armadas brasileiras são não operacionais. Isso significa que são capazes de lutar, mas não de vencer, porque tropas operacionais são forjadas nas lides do emprego em combate e não dentro dos quartéis. Esse é o contexto das Forças Armadas brasileiras, cuja situação é idêntica ao cirurgião que nunca operou, ao engenheiro que nunca construiu, e pior, ao militar que nunca combateu. Pois os nossos atuais comandantes militares, em suas longas carreiras profissionais, nem sequer viveram o "bom combate" como os nossos queridos e corajosos pracinhas, conquanto ostentem medalhas, muitas medalhas.

Inúmeros são os problemas desse quadro de falência múltipla, como: destinação às Forças Armadas de ínfimos recursos orçamentários, majoritariamente empregados em despesas com pessoal e custeio; política nacional de defesa historicamente desencontrada e retórica; defasagem doutrinária de emprego militar; sucateamento do arsenal e indústria bélicos; crescente defasagem e dependência tecnológicas; obscuridade nos gastos com aquisição de equipamentos militares exclusivamente à mercê de critérios políticos e personalistas; deficiências de integração tático-operacional no emprego em conjunto dos elementos de combate das três Forças (Marinha, Exército e Aeronáutica); desvio funcional e priorização de atividades subsidiárias em detrimento das operacionais; cultura de valorização da atividade meio e esvaziamento da atividade fim; poder militar nacional superdimensionado, estruturado exclusivamente em ilhas de excelência das Forças Armadas; grave evasão, notadamente dos quadros de oficiais; e fuga dos jovens da carreira militar, que, embora vocacionados, acertadamente não se submetem a uma vida indigna de baixos vencimentos.

Essa conjuntura de flagrante vulnerabilidade do poder militar do país, além de comprometer a soberania nacional, inviabiliza a pretensão internacional dos nossos governantes de levar o Brasil a conquistar assento no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), como membro permanente. Pura ingenuidade imaginar que o seleto grupo das maiores potências bélicas do mundo (China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos) aceitará o ingresso de um membro com poder militar não operacional, como o Brasil. A comemorar, apenas o patriotismo exacerbado dos militares brasileiros, submetidos aos imperativos de uma vida totalizante, de renúncia e dedicação exclusiva ao país, embora marcada por indesejáveis privações impostas à família militar. Portanto, há muito por fazer, a começar pela rediscussão do papel constitucional das Forças Armadas brasileiras e do assistencialista serviço militar obrigatório, pois guerras não são vencidas apenas com o patriotismo de bravos soldados, mas por Forças Armadas profissionais e operacionais.

Fonte: Estado de Minas
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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Brasil sobe nove posições e ultrapassa EUA em ranking global da paz

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O Brasil é o 74º país mais pacífico do mundo, de acordo com o Índice Global de Paz (GPI, sigla em inglês) de 2011. O país subiu nove posições em relação a 2010 e superou os Estados Unidos.

O estudo foi divulgado pelo Instituto pela Economia e pela Paz, um centro de pesquisas internacional sobre as relações entre desenvolvimento econômico e paz no mundo.

O índice, que está em sua quinta edição, classifica os países de acordo com sua pontuação em uma escala de um a cinco. O número 1 representa mais proximidade do estado de paz e o número 5, mais distanciamento.

Para avaliar a ausência de violência nos países, uma equipe de acadêmicos, empresários, filantropos e membros de organizações pela paz analisa indicadores como relações com os países vizinhos, instabilidade política, número de homicídios para cada 100 mil pessoas, número de população encarcerada, gastos com a militarização e facilidade de acesso a armas.

A Islândia ocupa o primeiro lugar no ranking de 2011, seguida por Nova Zelândia, Japão, Dinamarca e República Tcheca.

Já a Somália foi considerada o país menos pacífico, substituído o Iraque, que foi para o penúltimo lugar. Acima deles estão Sudão, Afeganistão e Coreia do Norte.

MENOS PACÍFICO

Em 2011, o Brasil subiu da 83ª para a 74ª posição e ultrapassou os Estados Unidos, que está em 82º lugar, devido principalmente ao envolvimento em conflitos internacionais, à exportação de armas e aos gastos com a militarização do país.

Na América do Sul, o Brasil é o nono país mais pacífico, atrás do Uruguai, que ocupa o primeiro lugar, e de países como Costa Rica, Panamá, Chile e Cuba. Em 2010, o Brasil ocupava a décima posição, atrás da Bolívia.

No entanto, a pesquisa mostra que o Brasil apresenta níveis de crimes violentos, desrespeito aos direitos humanos, número de população encarcerada e número de homicídios por 100 mil pessoas iguais ou maiores do que os níveis da Colômbia e do México, respectivamente o primeiro e o quarto país menos pacíficos do continente.

O Instituto pela Economia e pela Paz, que organiza a avaliação, diz que o mundo está menos pacífico pelo terceiro ano consecutivo.

Em 2011, a pontuação geral média dos países ficou em 2,05 (em uma escala de 1 a 5, em que 5 representa mais violência). Em 2010, o índice global era de 2,02 e em 2009, de 1,96.

"A deterioração no índice entre 2009 e 2010 parece ter sido reflexo dos conflitos que eclodiram em diversos países, estimulados pelo rápido aumento nos preços de alimentos e combustível em 2008 e pela crise econômica", diz a pesquisa.

Outro fator, de acordo com a instituição, teria sido o aumento do risco de ataques terroristas em 29 países.

No entanto, a pesquisa também atribui a melhora no índice de paz de alguns países a uma diminuição nos gastos com a defesa nacional, forçada pela crise econômica que afetou o mundo em 2008.

ORIENTE MÉDIO

Os levantes populares e conflitos nos países do Oriente Médio contribuíram para deteriorar os índices de paz de alguns países da região, como Bahrein, Egito e Tunísia, de acordo com a pesquisa.

A Líbia, palco de enfrentamentos entre rebeldes e forças favoráveis ao líder Muammar Gaddafi desde fevereiro, caiu 83 posições e está entre os países 20 menos pacíficos do mundo.

O Qatar, que está 12ª posição no ranking global, é o país mais bem colocado da região.

De acordo com a pesquisa, a violência custou mais de US$ 8 trilhões (R$ 13 trilhões) à economia mundial em 2011.

Além disso, o GPI também identificou um aumento da possibilidade de manifestações violentas em 33 países do mundo.

O índice, que engloba 153 países e 99% da população mundial, foi o primeiro criado para classificar as nações do mundo de acordo com seus níveis de paz.

Para fazer a classificação dos países, a equipe de avaliação utiliza dados do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, do Banco Mundial, de agências da ONU (Organização das Nações Unidas), de institutos de paz e do centro de pesquisas econômicas da revista britânica "The Economist".

Fonte: BBC Brasil
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sábado, 21 de maio de 2011

Fatah pedirá reconhecimento de Estado palestino à ONU apesar de Obama

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Um dos principais assessores do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse neste sábado que os palestinos vão seguir adiante com o plano de pedir à ONU em setembro o reconhecimento de um Estado de acordo com as fronteiras de 1967.

Nabil Shaat afirmou que a medida será tomada apesar da oposição do presidente dos EUA, Barack Obama.

Em discurso sobre a política americana em relação ao Oriente Médio, pronunciado na quinta-feira, Obama afirmou que "ações simbolicas para isolar Israel na votação da ONU em setembro não vão criar um Estado independente".

Um dos principais líderes do Fatah - partido do presidente Abbas -, Shaat também reagiu ao pronunciamento do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, feito durante encontro com Obama na sexta feira.

Netanyahu rejeitou o chamado de Obama por um acordo de paz com os palestinos baseado nas fronteiras pré-1967, afirmando que Israel está pronto para fazer concessões, mas que não poderia haver paz "baseada em ilusões".

As fronteiras de 1967 referem-se ao traçado existente antes da Guerra dos Seis Dias, na qual Israel anexou ao seu território a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, que pertenciam à Jordânia, além da Faixa de Gaza e da Península do Sinai (sob controle do Egito) e das Colinas de Golã (da Síria).

"Não penso que podemos falar sobre um processo de paz com um homem que afirma que as fronteiras de 1967 são uma ilusão, que Jerusalem é indivisível e que não quer o retorno de um refugiado palestino sequer", disse Shaat.

Hamas

O premiê de Israel argumentou que as fronteiras de 1967 são "indefensáveis" e reiterou reinvindicações de manter os grandes blocos de assentamentos israelenses na Cisjordânia e o controle militar sobre a fronteira leste da região, ao longo do Rio Jordão.

O porta-voz de Abbas, Nabil Abu Rodeina, disse que os palestinos pedirão a Obama que pressione Israel a aceitar as fronteiras de 1967. Rodeina também disse que a posição de Netanyahu significa "uma rejeição oficial" à iniciativa do presidente americano.

O grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza, declarou que o discurso de Netanyahu em Washington "demonstra que as negociações com Israel seriam inúteis".

Segundo o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, o pronunciamento de Netanyahu prova que "é um erro acreditar que algum acordo seria possivel".

"O Hamas não vai reconhecer a ocupação israelense em qualquer parte da Palestina", disse Abu Zuhri.

Fonte: BBC Brasil
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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Paz no Oriente Médio é mais necessária do que nunca, diz Obama

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na terça-feira que é "mais vital do que nunca" trabalhar para reavivar os esforços de paz entre israelenses e palestinos mesmo que levantes políticos aconteçam em boa parte do Oriente Médio.

As declarações foram feitas depois de uma reunião com o rei Abdullah da Jordânia, no início de uma semana de intensa diplomacia. Obama se comprometeu a continuar pressionando para uma solução para o conflito, apesar do seu fracasso em resolver o impasse.

Mas Obama, que quer se reconectar com um mundo árabe que mostra sinais de frustração com a sua abordagem para a região rebelde, não ofereceu novas ideias concretas para avançar o processo de paz que está parado faz muito tempo.

O presidente planeja realizar um grande discurso político sobre a "Primavera Árabe" na próxima quinta-feira, uma reunião com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na sexta, e se dirigir a um influente grupo de lobby pró-Israel no domingo.

Com o monarca jordaniano sentado ao seu lado no Salão Oval da Casa Branca, Obama sugeriu que a agitação política que domina o Oriente Médio oferecia uma chance para israelenses e palestinos buscarem progresso na antiga disputa.

"Apesar das diversas mudanças, ou talvez por conta delas, é mais vital do que nunca que tanto israelenses quanto palestinos encontrem uma maneira de se sentar novamente à mesa para negociar o processo pelo qual podem criar dois Estados vivendo um ao lado do outro em paz e segurança", disse Obama.

Obama sofre para mudar a impressão do mundo árabe sobre as respostas classificadas como desiguais dadas pelos EUA aos vários casos de levante popular na região e para a estratégia de paz para israelenses e palestinos vista como desordenada.

Ele planeja usar a morte de Osama bin Laden, que aumentou a sua popularidade nos EUA e no exterior, para alcançar uma maior audiência entre o público árabe.

AGITAÇÃO NO ORIENTE MÉDIO

Obama e Abdullah também buscaram pontos de vistas comuns para os levantes que atingiram em cheio o mundo árabe, derrubando regimes autocráticos aliados dos EUA, como Egito e Tunísia, e jogando a Líbia em uma guerra civil.

O monarca da Jordânia enfrentou uma onda de protestos exigindo restrições aos seus poderes, mas que não chegaram nem perto do que foi visto na Síria, no Iêmen e no Barein. A sua reação foi a demissão do pouco popular primeiro-ministro e a abertura de espaço para reformas constitucionais.

Tentando mostrar que as reformas dos regimes autocráticos aliados dos EUA não irão acontecer sem uma recompensa, Obama elogiou Abdullah e disse que os Estados Unidos vão ajudar a Jordânia com auxílio econômico e com mantimentos.

Obama assumiu uma estratégia cautelosa, expressando apoio para as aspirações democráticas na região ao mesmo tempo em que tenta evitar mal-estar com os parceiros de longo prazo. Eles são vistos como fundamentais para a luta contra a Al Qaeda, para conter o Irã e garantir acesso às vitais reservas de petróleo.

O rei, um aliado dos EUA e parte importante nas negociações de paz do passado, disse que quer ver um renovado esforço pela paz capitaneado por Obama, classificando a questão como "o principal problema" da região. A Jordânia e o Egito são os dois únicos países árabes com tratados de paz com Israel.

"Nós vamos continuar atuando em parceria para tentar encorajar uma solução justa para um problema que é persistente na região há muitos anos", disse Obama.

Mas o presidente dos EUA, que viu as suas tentativas de mediar um encontro de paz produzir poucos resultados, não tem planos para lançar uma nova iniciativa.

Fonte: Reuters
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domingo, 13 de março de 2011

América Latina firma compromisso com paz no Oriente Médio

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Representantes da sociedade civil da América Latina reunidos em San José, na Costa Rica, comprometeram-se neste sábado a impulsionar o processo de paz entre Israel e palestinos.

Os participantes do fórum sobre o papel da América Latina no processo de paz no Oriente Médio assinaram uma declaração na qual ratificaram seu compromisso para acompanhar as conversas de paz na região.

"As negociações entre israelenses e palestinos devem ser retomadas o mais breve possível, a fim de enfrentar questões básicas como as fronteiras, os assentamentos, os refugiados, a água, e Jerusalém", expressa a declaração assinada em San José.

"O resultado destas negociações deve ser o estabelecimento de dois Estados que vivam um junto ao outro em paz e segurança. Isto demonstra uma vontade poderosa em toda a América Latina de participar mais diretamente na paz no Oriente Médio e ampliar o número de atores internacionais em um acordo de paz de dois Estados", acrescenta o documento.

Os participantes do fórum, organizado pela Fundação Global Democracia e Desenvolvimento (Funglode), destacaram que "a paz no Oriente Médio deve se basear em um fim da ocupação dos territórios palestinos que começou em 1967".

Além disso, defenderam a "criação de um Estado palestino independente e soberano nos territórios, com Jerusalém Oriental como sua capital, para viver junto a Israel em paz e segurança".

"Esta deve ser a peça central de uma mais ampla, a paz árabe-israelense, que permite o reconhecimento de Israel por todo o mundo árabe", diz a declaração, que também reconhece "o direito de Israel de viver em paz e segurança" dentro de suas fronteiras.

Fonte: EFE
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Índia e Paquistão chegam a acordo para retomar negociações de paz

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Índia e Paquistão chegaram a um acordo para prosseguir com as negociações para a retomada das conversações de paz, que foram suspensas depois dos atentados de Mumbai em 2008.

O secretário de Estado para as Relações Exteriores da Índia, Nirupama Rao, e seu colega do Paquistão, Salman Bashir, se reuniram no domingo em Thimphu, capital do Butão, no primeiro contato deste nível desde julho do ano passado.

"Ambos concordaram com a necessidade de um diálogo construtivo entre a Índia e o Paquistão para resolver todas as questões pendientes", destaca um comunicado conjunto, que qualifica as conversações como "úteis e francas".

"Ambos confirmaram a necessidade de continuar com o processo de diálogo", completa a nota.

Mas a reunião não conseguiu estabelecer uma data para a visita à Índia do ministro das Relações Exteriores paquistanês, Shah Mehmood Qureshi.

Fonte: AFP
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Fórum Social Mundial começa com reivindicações por um mundo mais justo

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Milhares de pessoas reivindicaram neste domingo "um mundo sem violência, mais justo e equitativo" na inauguração da 11ª edição do Fórum Social Mundial (FSM), que por uma semana transforma Dacar (Senegal) na capital do movimento antiglobalização.

Membros de centenas de organizações da sociedade civil, procedentes de mais de 120 países, percorreram os três quilômetros que separam a sede da Rádio Televisão Senegalesa (RTS) e a Universidade Cheikh Anta Diop de Dacar (Ucad), que será a sede das reuniões.

Em wolof (língua mais falada no Senegal), francês, espanhol, inglês, árabe, português e muitos outros idiomas, os participantes afirmaram em voz alta que "outro mundo é possível" e criticaram o capitalismo, que eles responsabilizaram pela pobreza de milhões de pessoas no mundo.

"Por um mundo sem fronteiras" e "não à expulsão dos imigrantes, sim à justiça social" foram algumas das frases de protesto.

Caminhões com alto-falantes acompanharam com música a manifestação, amenizada por grupos folclóricos de vários países, que fizeram os participantes dançarem e a transformaram em uma festa africana.

Apesar do clima de festa, os participantes não se esqueceram dos objetivos do fórum, que pela segunda vez é realizado na África, o continente mais pobre do planeta e onde a maioria dos habitantes vive com menos de US$ 1 por dia.

Para Anselmo Ruoso, da Federação Única dos Petroleiros (FUP) do Brasil, o FSM é um espaço de solidariedade único para os povos excluídos do mundo e o programa mais importante para questionar o sistema capitalista, "o responsável por esta situação".

"Estamos aqui para dar impulso à luta contra o capitalismo e para reiterar que é possível viver em um mundo mais justo e mais equitativo", disse à Agência Efe, por sua vez, o líder da extrema esquerda francesa Olivier Besancenot.

Segundo ele, as revoluções em Tunísia e Egito evidenciam a pertinência das reivindicações do movimento antiglobalização.

"As pessoas reivindicam mais democracia, mais justiça social e liberdade e é o que se diz nesses países", afirmou Besancenot, quem acrescentou que este movimento "irá se ampliar, pois um sistema que deixa a maioria na pobreza e na miséria não pode perdurar".

"O Fórum Social Mundial manifesta sua solidariedade com os povos de Tunísia e Egito, cuja liberdade foi burlada durante décadas", disse à Efe, por sua vez, um dirigente da União Geral dos Trabalhadores do Marrocos.

A coordenadora da Associação Nacional de Mulheres Rurais e Indígenas (Anamuri) do Chile afirmou que as mulheres sul-americanas conseguiram muitos avanços nos últimos anos graças ao FSM.

"Melhoramos muito a luta contra a violência contra as mulheres e também no âmbito político registramos grandes conquistas no que se refere à paridade, que começa a ser realidade em países como a Bolívia", disse à Efe.

Melhorar a luta contra a ocupação de seus territórios pelo Estado de Israel é o objetivo de Yousef Habash, do Health Work Committees, uma organização palestina que pretende aproveitar o espaço oferecido pelo FSM para denunciar a injustiça que seu povo sofre.

"Este é o espaço da voz dos povos e, para nós, não há lugar melhor para solicitar a solidariedade na luta para defender nossos direitos", disse à Habash à Efe.

Yayi Bayam Diouf, presidente do Coletivo de Mulheres para a Luta contra a Emigração Clandestina no Senegal (Coflec), afirmou que têm grandes esperanças em relação ao FSM de Dacar.

"Esperamos que a Europa abra as portas para favorecer a livre circulação dos bens e das pessoas. Em vez de pôr muros, temos que construir pontes entre os países. Se não for assim, não haverá desenvolvimento na África", declarou Diouf.

"O encontro de Dacar põe o continente africano durante uma semana no centro das atenções, por isso que deveria obrigar nossos dirigentes a abandonar seus maus hábitos e favorecer um bom Governo", ressaltou à Efe.

"Outro mundo é possível e passará pela África, que tem os recursos humanos e minerais para isso", disse Mireille Pame-Balin, representante de uma ONG do Haiti.

Fonte: EFE
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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Diálogo israelense-palestino é 'indispensável'

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O Quarteto para o Oriente Médio formado pela ONU (Organização das Nações Unidas), Estados Unidos, União Europeia (UE) e Rússia, considerou neste sábado "indispensável" retomar as negociações entre israelenses e palestinos sobre um acordo de paz, tendo em vista a revolta popular no Egito e a onda de protestos no mundo árabe.

"Tendo em vista os acontecimentos no Oriente Médio, o Quarteto expressou sua convicção de que qualquer atraso adicional na retomada das negociações", bloqueadas desde setembro entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina, "seria prejudicial para as perspectivas de paz na região", afirmou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, assim como os chefes da diplomacia americana, Hillary Clinton, russa, Serguei Lavrov, e europeia, Catherine Ashton.

É "urgente", prosseguiu o Quarteto, "fazer esforços para acelerar a paz entre israelenses e palestinos, assim como entre Israel e o mundo árabe em geral, algo indispensável se querem evitar acontecimentos desastrosos para a região".

"O comunicado do Quarteto não está à altura de nossas expectativas. Não alcançou o nível que esperávamos dele, nem o nível dos eventos que atravessam a região e que exigem a tomada de decisões", declarou o principal negociador palestino, Saeb Erakat, à France Presse.

Além disso, o Quarteto, após "tomar nota dos acontecimentos dramáticos no Egito e em outras partes da região", examinou os efeitos destes incidentes em uma paz entre israelenses e palestinos e disse que voltará a fazê-lo em suas próximas reuniões, segundo uma declaração publicada no fim de seu encontro em Munique (sul da Alemanha).

A primeira reunião está prevista para meados de março.

Fonte: France Presse
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Conselho afegão pede fim das operações da Otan em áreas de negociação

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O Alto Conselho para a Paz, a entidade afegã responsável por estabelecer contatos com os insurgentes para tentar acabar com a guerra, pediu à Otan o fim das operações em regiões onde os talibãs estejam dispostos a negociar com o governo.

"O apoio da Otan ao processo de paz é essencial", afirmou Mahsoom Stanikzai, secretário-geral do Alto Conselho para a Paz, antes de explicar como a força internacional pode favorecer as discussões.

"A Otan deve suspender as operações militares em uma região quando a oposição local (os insurgentes) estiver disposta a negociar", completou.

"A Otan também deve fazer mais para reduzir as perdas civis com o objetivo de que estas perdas não sejam utilizadas como argumento pelos insurgentes para recrutar mais combatentes", disse Stanikzai.

Ele também defendeu a aceleração da formação das tropas afegãs, que segundo o secretário devem assumir o mais rápido possível o lugar das tropas estrangeiras com o objetivo de mostrar que a presença destas "não é uma ocupação, e sim que estão aqui para ajudar os afegãos".

O Alto Conselho para a Paz tem 68 membros, todos escolhidos pelo presidente Hamid Karzai.


Otan disposta a apoiar contatos com talibãs mas com combates

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, afirmou nesta quinta-feira em Bruxelas que a Aliança está disposta a apoiar um diálogo com os talibãs, mas advertiu que isto não implica cessar as operações militares contra a insurgência no Afeganistão.

"A Aliança Atlântica está aberta a conceder uma assistência prática aos contatos entre as autoridades afegãs e os rebeldes talibãs", afirmou Rasmussen à margem de uma reunião dos ministros da Defesa e das Relações Exteriores da organização.

"Mas a Otan deve prosseguir com suas operações militares contra a insurgência", completou.

O Alto Conselho para a Paz, a entidade afegã responsável por estabelecer contatos com os insurgentes para tentar acabar com a guerra, pediu à Otan o fim das operações em regiões onde os talibãs estejam dispostos a negociar com o governo.

Fonte: AFP
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

EUA pressionam árabes a apoiar negociações de paz

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O governo do norte-americano Barack Obama pressiona líderes árabes a manterem vivo o processo de paz entre Israel e os palestinos. A declaração de funcionários dos Estados Unidos foi feita hoje, um dia antes de reuniões da Liga Árabe, que acontecem na Líbia.

Representantes dos EUA passaram dias tentando persuadir líderes árabes a não retirarem seu apoio prévio às negociações, já que seu suporte é considerado muito importante para que os palestinos se mantenham à mesa de negociações, especialmente se Israel não renovar o congelamento de novas construções em assentamentos na Cisjordânia.

O Departamento de Estado norte-americano informou hoje que quer ver "um sinal positivo" nas negociações da Liga Árabe. Para assegurar esse apoio, a secretária de Estado, Hillary Clinton, e o enviado especial George Mitchell farão contato por telefone com os líderes árabes.


Armamentos

O governo israelense assinou hoje um contrato para comprar 20 aviões de caça F-35 que possuem tecnologia Stealth (não são detectáveis por radares) a um preço de US$ 3 bilhões. Israel receberá os aviões dos Estados Unidos em 2016 e terá a opção, depois, de comprar mais 55 aeronaves de combate.

O contrato foi assinado hoje em Nova York, nos EUA, pelo diretor-geral do Ministério da Defesa de Israel, Ehud Shani. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o acordo irá fortalecer consideravelmente o poder militar do país.

O F-35 seria capaz de atingir o Irã sem ser detectado por radares. Israel considera o Irã uma ameaça estratégica, citando o programa nuclear da república islâmica e seus mísseis.

Fonte: Estadão
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domingo, 3 de outubro de 2010

Ban Ki-moon pede retomada de conversas de paz no Oriente Médio

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O secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, solicitou a israelenses e palestinos que realizem um novo esforço para retomar as conversas de paz, segundo indicou neste sábado em um comunicado.

Ban falou neste sábado com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e com o enviado especial da diplomacia americana para o Oriente Médio, George Mitchell, informou o comunicado.

As ligações foram feitas antes de a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) determinar a suspensão das conversas de paz com Israel caso o país continue a construção de assentamentos nos territórios ocupados.

Ban discutiu "o presente estado das conversas bilaterais entre israelenses e palestinos", sustentou o documento.

"Cumprimentou os contínuos esforços de Estados Unidos para apoiar as conversas bilaterais e ofereceu seu permanente apoio para promover a paz. Exortou o primeiro-ministro Netanyahu e o presidente Abbas a continuar explorando um caminho adiante", informou a nota.

Fonte: AFP
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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Amorim sinaliza mediação de paz entre Síria e Israel

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O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, indicou hoje que o Brasil está mediando o processo de paz entre a Síria e Israel, após encontro com o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, atual presidente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Ele lembrou que tem tratado da questão em visitas recentes aos dois países, mas evitou o rótulo do País como mediador. Amorim disse que não daria detalhes sobre o tema, pois "depois o jornal vai dizer que Brasil quer ser mediador", mas admitiu que o "Brasil está disposto a ajudar no que puder ajudar".

O chanceler está em Nova York desde a semana passada por causa da 65ª Assembleia Geral da ONU, que não contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva este ano, e esta semana segue com reuniões bilaterais.

Amorim disse, citando um conto de Molière, que o Brasil pode estar sendo mediador na questão entre sírios e israelenses sem ter realmente a intenção de assumir esse papel. "Às vezes, a gente descobre que está mediando sem saber que está", explicou.

Fonte: Estadão
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Israel sofre críticas de países islâmicos em comissão da ONU

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Países islâmicos e seus aliados criticaram duramente Israel nesta segunda-feira no Conselho de Direitos Humanos da ONU, após a divulgação de dois relatórios com críticas à atuação do Estado judeu.

Os 47 países do Conselho são escolhidos por critérios de representação geográfica, o que faz com que os Estados islâmicos e seus aliados formem maioria. Israel, que não faz parte do órgão, acusou-o de ser "obsessivamente tendencioso" contra si, ao mesmo tempo em que ignora flagrantes violações aos direitos humanos em países como Irã, Coreia do Norte, Zimbábue e República Democrática do Congo.

A Turquia, que nos últimos meses passou de aliada a crítica de Israel, disse ao Conselho que o Estado judeu "tem de pôr um fim à sua cultura de violência". A Líbia, recentemente eleita para o órgão, sugeriu que os líderes israelenses sejam levados a julgamento por crimes de guerra.

Opiniões semelhantes foram manifestadas por outros países integrantes da Organização da Conferência Islâmica -- Paquistão, Irã, Síria, Egito, Argélia e países do Golfo - e também pela Nigéria.

A Autoridade Palestina disse que "o sangue das vítimas" está manchando Israel.

O Conselho sugeriu uma resolução -- com aprovação quase assegurada -- pedindo que a ONU continue vigiando a investigação israelense sobre o conflito na Faixa de Gaza.

Os dois relatórios apresentados à entidade contêm informações sobre como Israel e os palestinos reagiram a um apelo anterior da ONU para que investigassem abusos na guerra de 2008-09 na Faixa de Gaza, e com relação à ação militar israelense contra ativistas que tentavam chegar de barco a Gaza, em maio deste ano.

Ambos os relatórios foram produzidos por trios de juristas independentes nomeados pelo Conselho. Israel recusou-se a cooperar ou permitir que os participantes visitassem o país, alegando que a avaliação seria distorcida por preconceitos.

Um dos relatórios, sobre a invasão israelense a Gaza em 2008, diz que as investigações de Israel sobre o comportamento das suas tropas não foram transparentes nem convincentes.

O outro texto, sobre o incidente em águas internacionais, rejeitou as alegações israelenses de que os ativistas estavam armados ou ameaçaram a vida dos soldados que abordaram as embarcações. Nove ativistas morreram no incidente, e o relatório diz que alguns deles parecem ter sido vítimas de execuções sumárias.

Israel já rejeitou tais acusações anteriormente, e seu embaixador Aharon Leshno Yaar disse na segunda-feira que os mandatos para as investigações "pré-determinaram a responsabilidade de Israel" e demonstraram o preconceito do Conselho contra o país.

Fonte: Reuters
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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

EUA tentam acordo para salvar negociações de paz

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Esforços diplomáticos urgentes estão em andamento em Washington na busca por um acordo de última hora para salvar as negociações de paz entre israelenses e palestinos a poucas horas do encerramento da moratória das obras em assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada, assegurou uma fonte em Washington. Líderes palestinos ameaçam abandonar o diálogo de paz se Israel não mantiver o embargo às obras nessas colônias.

A fonte diplomática norte-americana disse que as negociações estão em andamento em Washington e envolvem diplomatas dos Estados Unidos, de Israel e da Autoridade Nacional Palestina (ANP). "Eles estão conversando. Esforços intensos estão acontecendo", prosseguiu a fonte.

O presidente de Israel, Shimon Peres, e o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, voltaram para Israel hoje, de uma viagem aos Estados Unidos onde foram realizados vários esforços para o fechamento de um compromisso com representantes norte-americanos e palestinos.

No entanto, o negociador-chefe palestino Saeb Erekat e o chefe das negociações para os israelenses, Yitzhak Molcho, permaneceram nos Estados Unidos, deixando em aberto a possibilidade de um acordo de último minuto.

Fonte: Estadão
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sábado, 18 de setembro de 2010

Israel se nega a prolongar moratória de construções em colônias

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Israel reiterou nesta sexta-feira que não prolongará a moratória de construções em colônias judaicas da Cisjordânia ocupada, apesar das pressões americanas e das advertências dos palestinos de que romperiam as negociações recentemente retomadas.

Paralelamente às negociações, o Exército israelense matou uma autoridade local do braço armado do movimento islamita palestino Hamas. Os militares israelenses mantêm sob cerco o território palestino da Cisjordânia sob pretexto da festa judaica do Yom Kippur.

O primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, condenou "o assassinato" de um membro do braço armado do Hamas no norte da Cisjordânia por soldados israelenses que efetuavam uma série de detenções, denunciando uma "perigosa escalada que compromete ainda mais o crédito de um processo político vacilante".

Segundo Fayyad, "Israel continua dando as costas as suas obrigações, principalmente às suspensões totais da colonização e das incursões militares em áreas sob controle da Autoridade Palestina".

Já o Hamas considerou que "o assassinato era fruto das negociações", acusando "a ocupação e a Autoridade do Fatah de cumplicidade neste assassinato".

Em relação à questão da moratória da colonização, um alto funcionário israelense que pediu para não ser identificado, afirmou que "o primeiro ministro (Benjamin Netanyahu) não mudou sua posição sobre este ponto: não há nenhuma decisão de prolongar a moratória".

De acordo com o jornal gratuito Israel Hayom, ligado ao chefe de governo, Netanyahu consultou esta semana o "fórum dos sete" principais ministros, que decidiu não prolongar o congelamento parcial da colonização, e informou a secretária de Estado americana Hillary Clinton sobre essa decisão.

O ministro da Defesa Ehud Barak, que propunha que fosse aguardado um acordo com os palestinos sobre o traçado das fronteiras, ficou em desvantagem, segundo o diário.

Mesmo sem uma prorrogação oficial da moratória, o governo poderá continuar impedindo novas construções, já que a Cisjordânia ocupada está sob comando do Exército, e, com isso, a última palavra a respeito do início das obras na região é do Ministério da Defesa.

No dia 12 de setembro, Netanyahu mencionou uma posição intermediária. "Israel não manterá o congelamento, mas também não construirá as dezenas de milhares de casas planejadas", declarou.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban ki-moon, pediu nesta sexta-feira a Israel que prolongasse a moratória, informou Robert Serry, coordenador especial da ONU para o processo de paz no Oriente Médio.

Na quinta-feira foi Hillary que disse que "esperava" um prolongamento da moratória, como havia pedido no dia 10 de setembro o presidente americano Barack Obama.

O governo americano "trabalha duro para que continue existindo uma atmosfera propícia a discussões construtivas", afirmou, depois de participar de dois dias de negociações entre israelenses e palestinos sem ter solucionado as divergências sobre a colonização judaica na Cisjordânia

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, advertiu em diversas oportunidades que vai se retirar das negociações se as construções forem retomadas.

Os palestinos, apoiados pela comunidade internacional, consideram que a manutenção das construções nas colônias tornam inúteis as negociações.

Fonte: AFP
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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

EUA ameaçam Sudão com novas sanções caso a situação no país piore

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Os Estados Unidos advertiram hoje ao Sudão que recorrerá a novas sanções caso a situação no país africano se deteriore por causa do referendo de autodeterminação do sul que acontecerá em janeiro do ano que vem, informou hoje o Governo americano.

Scott Gration, conselheiro do presidente Barack Obama, expressou esta mensagem durante sua visita à região neste fim de semana, indicou o Departamento de Estado em comunicado.

Em seus encontros com o Governo sudanês, Gration "deixou claro que haverá uma série de consequências, incluindo novas sanções, caso a situação no país se deteriore, ou se não houver progressos".

Os Estados Unidos exigem a "implementação plena" do Acordo Amplo de Paz (APC), que em 2005 pôs fim a 22 anos de guerra civil entre o norte e o sul do Sudão, além do "fim definitivo do conflito, das violações dos direitos humanos e do genocídio em Darfur".

"A menos de 120 dias do referendo sobre a secessão do Sudão e o futuro de Abyei, o país entrou em um período crítico", ressalta o comunicado do Departamento de Estado.

Fonte: EFE
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