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segunda-feira, 8 de junho de 2020

Portugal enviou seu último Linx para modernização

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A Marinha Portuguesa informou no dia 4 de Junho, que o quinto e último helicóptero Lynx Mk.95 (n/c 19203) da sua Esquadrilha seguiu para passar pelo programa de modernização, juntando-se assim aos quatro exemplares restantes, que se encontram em diferentes fases do processo de modernização, serviço que vem sendo realizado nas instalações da Leonardo em Yeovil, Reino Unido.

O primeiro Lynx Mk.95 a ser submetido aos trabalhos de modernização (n/c 19204) sendo elevado ao padrão Mk.95A realizou já o primeiro voo em 14 de Fevereiro deste ano, estando sua entrega à Marinha prevista até ao final deste semestre.

Último Linx português seguindo para as instalações da Leonardo em Yeovil

O programa de modernização visa a atualização destas aeronaves, de forma a manter uma capacidade que confira um maior espectro operacional à Marinha, cumprindo ao mesmo tempo os requisitos de desempenho e interoperabilidade no “Céu Único Europeu”. Além de receber uma nova aviônica
, sistemas de comunicações e de navegaçãoos trabalhos de modernização incluem substituição dos motores, adotando uma nova motorização com duas turbinas LHTEC CTS800-4N, sistema de amortecimento de vibrações do rotor principal e um novo guincho de salvamento.



Esta reportagem é fruto da parceria entre o GBN Defense e o site luzitano Pássaro de Ferro, uma contribuição de nosso grande amigo, fotojornalista Paulo Mata, que baseado na Europa, acompanha de perto tudo que acontece no velho continente.

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sábado, 25 de janeiro de 2020

Formatura de Oficiais das Marinhas Amigas.

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Em solenidade presidida pelo Almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire, Diretor Geral do Pessoal da Marinha, oito militares das Marinhas de Cabo Verde, Paraguai, Timor Leste e Guiana, concluiram o Curso de Formação de Oficiais das Marinhas Amigas (CFOMA), no último dia 24 de janeiro de 2020. 

A solenidade contou com a presença do Diretor de Ensino da Marinha, Vice-Almirante Henrique Renato Baptista de Souza; Comandante do Centro de Instrução Almirante Alexandrino, Contra-Almirante Renato Garcia Arruda, e do Comandante do Centro de Instrução Almirante Wandenkolk, Contra-Almirante Ricardo Pereira da Silva. 

A SOAMAR-RIO, prestigiou o evento com a presença do Presidente José Antônio de Souza Batista e da Diretora Anete Gomide Pimenta. 

Na ocasião cada formando recebeu um placa comemorativa personalizada da SOAMAR-RIO, comemorativa ao evento.


Por José Antonio Batista - Presidente da SOAMAR-Rio


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domingo, 17 de novembro de 2019

VRT500 terá motorização PW207V da Pratt & Whitney

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Durante o Dubai Airshow 2019, a VR-Technologies, parte da Russian Helicopters, e a Pratt & Whitney assinaram um contrato para a introdução dos modernas turbina a gás PW207V no helicóptero VRT500.

O PW207V é a avançada variante dos motores da família PW200, com potência de 700 hp, projetada para asas rototivas da categoria leve. No total, já foram produzidos mais de 5 mil motores desse tipo. Eles registraram mais de 11 milhões de horas de voo.

“Os motores da família PW200 demonstraram excelente desempenho como motorização confiável ​​para helicópteros. Atualmente, eles estão sendo operados em mais de 80 países em todo o mundo, o que deve simplificar consideravelmente a certificação do VRT500 e tornar seu suporte pós-venda mais acessível e eficiente. Os Russian Helicopters têm uma experiência bem-sucedida na cooperação com a Pratt & Whitney Canadá e tenho certeza de que o projeto VRT500 deve fortalecer a parceria entre as empresas ”, observou Andrey Boginsky, diretor geral da Russian Helicopters Holding Company.

"O principal componente de qualquer sistema operacional é o mecanismo. Estamos empolgados em anunciar que o VRT500 será alimentado por motores PW200, um motor e uma marca com histórico comprovado em segurança, confiabilidade, economia e facilidade de manutenção, o que obviamente é essencial para nossos operadores de helicópteros", disse Alexander Okhonko, CEO da VR Tecnologias.

“Parabéns à VR Technologies pelo lançamento do helicóptero VRT500. Estamos orgulhosos de terem selecionado o PW207V. Esperamos trabalhar juntos para tornar essa plataforma inovadora um sucesso global", disse Anthony Rossi, vice-presidente de desenvolvimento de negócios e serviços comerciais da Pratt & Whitney.

Para ser instalado no helicóptero VRT500, o PW207V deve ser adaptado para helicópteros monomotores com a alteração correspondente do certificado de tipo.

O VRT500 é um helicóptero leve monomotor com esquema de rotor coaxial e peso de decolagem de 1.650 kg. O helicóptero possui a cabine de transporte e carga mais espaçosa de sua categoria, com capacidade para até 5 passageiros e está equipado com o conjunto aviônico interativo de ponta. Devido às soluções de projeto incorporadas, este helicóptero poderá atingir velocidades de até 250 km/h, com autonomia de até 860 km e transportar até 730 kg de carga útil a bordo. O helicóptero é desenvolvido nas seguintes configurações: passageiro, carga, treinamento, VIP e EMS.


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com Rostec
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sábado, 14 de setembro de 2019

F-39 Gripen E - Novas capacidades para o Brasil

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Após mais de duas décadas entre processos licitatórios e a definição do novo vetor que irá garantir a Força Aérea Brasileira a tecnologia e capacidades para garantir a soberania brasileira diante do cenário tecnológico e tático do século XXI, recentemente acompanhamos o primeiro voo da aeronave F-39 Gripen E, fruto da parceria entre a industria brasileira e a sueca SAAB. A qual deu mais um importante passo com a "entrega" do Gripen E-BR à Força Aérea Brasileira na última terça-feira (10), durante cerimônia realizada nas instalações da SAAB em Linköping, na Suécia.

Após um curto espaço de tempo entre a assinatura do contrato e o voo da primeira aeronave brasileira, o F-39 Gripen E-BR matrícula FAB 4100, dará inicio ao programa de ensaios em voo, os quais serão realizados na Suécia até o final de 2020, quando deverá ser finalmente enviada ao Brasil, onde dará continuidade à campanha de testes.

A cerimônia de entrega da primeira aeronave contou com a presença do Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva,  também estiveram presentes o Comandante da Força Aérea Brasileira, Tenente-Brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, o Embaixador do Brasil na Suécia, Nelson Antonio Tabajara de Oliveira, além do Tenente Brigadeiro Carlos Augusto Amaral Oliveira, Secretário-Geral do Ministério da Defesa. Entre os representantes do governo sueco e da SAAB, estiveram ´presentes Peter Hultqvist, Ministro da Defesa da Suécia; o Major General Mats Helgesson, Comandante da Força Aérea Sueca; e representando a Saab, Håkan Buskhe, Presidente e CEO; junto com Jonas Hjelm, Vice-Presidente Sênior e head da área de negócios Aeronautics na Saab.

“Tenho orgulho por, junto com a indústria brasileira, fazer parte da construção de uma parceria estratégica de longo prazo com o Brasil e a Força Aérea Brasileira. Com o Gripen, o Brasil terá um dos caças mais avançados do mundo e o programa de transferência de tecnologia permitirá ao país desenvolver, produzir e manter caças supersônicos”, diz Håkan Buskhe, Presidente e CEO da Saab.

“O Gripen aumenta a capacidade operacional da Força Aérea Brasileira e impulsiona uma parceria que garante transferência de tecnologia para o Brasil, fomenta a pesquisa e o desenvolvimento industrial dos dois países”, diz Fernando Azevedo e Silva, Ministro da Defesa do Brasil.

“O F-39 Gripen representa, para a Força Aérea Brasileira, um significativo salto tecnológico na aviação de caça, mas também um exemplo exitoso de um desenvolvimento colaborativo, baseado na transferência de tecnologia e fomento à base industrial de defesa. Assim, a FAB terá um novo vetor multimissão para o cumprimento de suas ações de Controlar, Defender e Integrar o território nacional, a partir de um projeto que, desde a sua concepção, já traz benefícios para a sociedade brasileira. Sinto-me muito feliz em fazer parte deste momento histórico para a aviação de caça do Brasil”, diz Tenente-Brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, Comandante da Força Aérea Brasileira.

As aeronaves brasileiras Gripen E/F são desenvolvidas e produzidas com a participação de técnicos e engenheiros brasileiros, com a integração de novas tecnologias desenvolvidas por empresas brasileiras, como o WAD (Wide Area Display) desenvolvido pela brasileira AEL e participação ativa da equipe de engenheiros da AKAER no projeto das estruturas da nova aeronave. Essa integração faz parte da transferência de tecnologia e visa proporcionar o conhecimento prático necessário para a execução dessas mesmas atividades no Brasil. A partir de 2021, a montagem completa de 15 aeronaves começará no Brasil. O desenvolvimento do Gripen F, uma aeronave biposto, está progredindo com atividades abrangentes no Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN, do inglês Gripen Design and Development Network), em Gavião Peixoto, interior de São Paulo. As entregas do Gripen F devem começar em 2023.

O Gripen E se baseia no design bem-sucedido de versões anteriores. O Gripen é um caça moderno, com um design balanceado, equipado com tudo o que é necessário em um caça multimissão, representando um enorme salto tecnológico a Força Aérea Brasileira, colocando o Brasil muito á frente em seu cenário geopolítico imediato.

Atualmente, cinco países operam o Gripen: Suécia, África do Sul, República Tcheca, Hungria e Tailândia, e em breve, o Brasil se juntará a esse grupo. A Escola de Pilotos de Teste do Reino Unido (ETPS) utiliza o Gripen como plataforma para o treinamento de pilotos de teste.


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com SAAB
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sábado, 1 de junho de 2019

Conexão Itália-Brasil entrevistou Massimo Giuliani, militar italiano da reserva, sobre legítima defesa

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O Tenente da Reserva do Exército Italiano (em italiano: Esercito Italiano),Massimo Giuliani, concedeu uma entrevista ao Conexão Itália-Brasil, onde no parceira Sandra Bandeira Nolli entrevistou o oficial da reserva sobre questões inerentes á legitima defesa e as leis que tratam da questão na Itália, o resultado vocês conferem conosco, onde publicamos essa
interessante conversa aqui no GBN News em parceria com o Conexão Itália-Brasil

Sandra Bandeira Nolli: "Ola,Massimo diretamente de Brescia, indicamos seu nome para nos descrever um pouco sobre defesa pessoal, segurança e a atividade militar italiana. Como iniciou sua carreira militar? 

Massimo Giuliani: "Sou reservista do exercito italiano, especificamente um oficial complementar da reserva.No decorrer de minha carreira me formei primeiramente em Ciências da Educação com Especialização em Processos de Treinamento, posteriormente realizei dois mestrados de Mediação Cultural e Gestão de Processos de Treinamento. A paixão pelas artes marciais, em particular pelo karatê, influenciou notavelmente o meu percurso, tanto que me atraiu a ideia de desenvolver uma atividade como treinador de esporte e defesa pessoal. Mas, sobretudo com relação a educação e autodefesa para todos os sexos e idades. 

Sandra Bandeira Nolli- Nós gostaríamos de saber através do teu trabalho como funciona a prevenção, defesa pessoal e a legislação no âmbito da formação e segurança publica na Itália. 

Massimo Giuliani: Na Itália foi recentemente aprovada no Senado a lei relativa a legitima defesa. Em poucas palavras, A REFORMA DA LEI DE LEGITIMA DEFESA. E o que muda... 

Sobretudo, vem introduzida uma nova prerrogativa ao ART 52 do Código Penal Italiano: ”Nao é punivel quem tenha cometido o ato por ter sido forçado pela necessidade de defender um direito próprio ou de outrem contra o perigo de uma infração, desde que a defesa seja proporcional à infraçao”. E com base na qual será sempre considerada em estado de legitima defesa, quem em ato legitimamente presente dentro do proprio domicilio ou do domicilio de outra pessoa (para ser entendido num sentido mais amplo, como em locais de atividade comercial ou profissional), age de modo a reagir á ação levada a cabo pela violência do agressor ou ameaça. 

Sandra Bandeira Nolli: Portanto, assim ficou estabelecida a proporcionalidade entre ofensa e defesa que sempre subsiste. E quais foram as outras mudanças?

Massimo Giuliani: A nova lei intervem ainda no ART 55, Relativo à disciplina excluindo o ato culposo, nas varias hipóteses de legitima defesa domiciliar, neste caso a punição daqueles que estando em condição de defesa em estado de séria perturbação, decorrente da situação de perigo, comete o ato para salvaguardar sua própria segurança ou de outros. O ART 624 do CP italiano recebe a emenda, desde que em casos de condenação por roubo ou furto em domicílio, a suspensão condicional da sentença está sujeita ao pagamento integral do valor devido para a compensação por danos à pessoa lesada. São também mais severas as penalidades para uma série de crimes contra a propriedade: roubo á domicílios, roubo de bagagem e circunstancia agravante de conduta, roubo, hipóteses agravadas e especiais. Em caso de violação do domicilio considera-se agravante quando é cometido com violência contra pessoas ou se o culpado está visivelmente armado. Finalmente, a lei intervém sobre a lei civil de auto defesa e ato culposo, especificando que, nos casos de legitima defesa domiciliar a responsabilidade da pessoa que executou o ato é excluída em qualquer caso, desta forma, o autor do fato, se absolvido em processo penal não é obrigado a compensar o dano resultante do mesmo acontecimento. 

Além disso, espera-se que, em casos de excesso negligente, a pessoa lesada seja reconhecida como tendo direito a uma indenização, calculada pelo juiz com justa apreciação, levando em consideração a gravidade. 

Sandra Bandeira Nolli: E como fica a assistência jurídica? 

Massimo Giuliani: Finalmente a assistência jurídica é garantida pelo estado, e introduzida em favor de alguém que tenha sido absolvido ou cujo processo criminal tenha sido indeferido por fatos cometidos em condição de legitima defesa ou ato culposo. A prioridade aos julgamentos relativos a crimes culposos de homicido, danos corporais culposos que ocorram nas circunstancias de defesa e no âmbito domiciliar. 

Sandra Bandeira Nolli: E sobre a atuação do oficial Massimo Giuliani, como pode ser definida? 

Massimo Giuliani: A vida me levou a representar funções sempre interligadas ao que foi mencionado acima e minha tarefa é basicamente realizada nas salas de aula, onde eu defino o que pode ser feito nestes casos. E possível a auto defesa? Se é possível e como fazer? E possível prevenir? Se é possível então como se prevenir?  Além de tudo isso e de acordo com as responsabilidades recebidas tanto da FIES (Federação Italiana de Educadores Físicos e Desportivos), como pelo louvável pelo CONI (Comite Olimpico Italiano) bem como pelo Centro Nacional contra o BULLYING-BULLI STOP em conjunto com o ARCH CARMEN SANSONETTI, promovemos as praticas certas a serem seguidas em direção a uma correta formação desde a infância. 

Lembramos que violencia é derrotada com a cultura. As boas praticas educativas se aplicam com modéstia, lealdade e transparência. 

Sandra bandeira Nolli: E em Brescia, como são essas praticas? 

Massimo Giuliani: A cidade de Brescia, incluindo a minha pessoa,sempre foi sensivel à auto defesa, especialmente para as mulheres. Mas,temos que fazer mais. Enquanto isso, tornar cultural o conceito de defesa pessoal e transforma-lo em prevenção. Passar mais horas em sala de aula com teoria e menos pratica. Entrar na mente dos participantes conscientizando-os sobre o que eles podem fazer em total tutela da lei e o que não è conveniente fazer, adotando outros comportamentos preventivos. 

Sandra Bandeira Nolli: Além de oficial da reserva do exercito italiano qual é o seu outro cargo de importância? 

Massimo Giuliani: Sou técnico da MGA (Defesa Pessoal Federal) e Comissario do Corpo Militar da Cruz Vermelha Italiana. Missões que devem fluir, propor necessariamente A NAO VIOLÊNCIA e sim a prevenção. Ensinar essa analise mental capaz de avaliar as varias configurações quotidianas em virtude de nossa proteção e destinada a prevenção. Realizamos cursos, seminários esportivos e informativos que visam o aprendizado das boas praticas a serem adotadas para desenvolver perspicácia e intelecto pessoal com o único proposito de modelar o cidadão para uma prevenção saudável e uma caracterização psicológica decisiva para a denuncia e não para a defesa física como recurso extremo. O amor pelos animais, a confiança mutua valorizando a analise das circunstancias, a capacidade de reconhecer através da comunicação não verbal quem pode ser nocivo de quem expressa diferentemente o contrario respeitando sexo, raça, aparência e as funções. 

Sandra Bandeira Nolli: Qual é a sua mensagem final? 

Massimo Giuliani: Confiem na instituição antes de usar a força física resultante da defesa pessoal. É importante catequizar com a formação os jovens. Eliminar o conceito de força representado por realidades não militares, que através de um pseudo mimético ou logos induzem ao conceito de guerra (caveiras,punhais,gladius,capas pretas,etc...) que manifestam violência antes mesmo de ser iniciada e que não transmitem a serenidade da alma. Acima de tudo presente nos locais como academias e outros lugares sendo atribuídas a outras coisas.


Sandra Bandeira Nolli é nossa colaboradora e parceira na Itália, onde desenvolve um trabalho cultural bastante relevante, colunista no jornal italiano "Val Trompia di Brescia", a qual agradecemos esta interessante entrevista que nos autorizou compartilhar aqui no GBN News, agradecemos também ao Comte Mássimo Giuliani pela entrevista e o comentário sobre as questões referentes a defesa pessoal na Itália, assunto bastante oportuno para que possamos alimentar o debate sobre a questão no Brasil, onde tem aumentado a discussão sobre legítima defesa e o porte de armas de fogo.



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terça-feira, 9 de abril de 2019

T129 "ATAK" -Turkish Aerospace e Embraer juntas?

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A indústria turca surpreendeu com uma presença forte nesta edição da LAAD, o maior e mais importante evento do setor de defesa na América Latina. A LAAD 2019 foi uma importante vitrine para as indústrias da Turquia e seu variado leque de soluções em defesa. Dentre as várias empresas presentes, a Turkish Aerospace Industries (TAI) foi a que mais chamou atenção, despertando a curiosidade do público, realizando as vésperas do evento um tour de demonstração de seu helicóptero de ataque, o T129 “Atak” pelo Brasil, incluindo avaliações no CAvEX em Taubaté e em Brasília. O GBN News foi até a TAI descobrir um pouco mais sobre os planos turcos para o mercado latino americano e a importância do Brasil nesta estratégia.

Após contatar a equipe de comunicação social da empresa, marcamos uma entrevista com Tomer Özmen, Vice-Presidente responsável pela área de marketing e comunicação da empresa. A conversa contou com a participação da Ana Carbonieri que nos auxiliou na entrevista.

O primeiro ponto que buscamos foi obter mais informações sobre o T129 “Atak”, que sem sobra de dúvidas roubou a cena nesta edição da LAAD, despertando a curiosidade de nosso público. Mas como já é nossa marca registrada, buscamos ir além das informações técnicas e especificações da aeronave, pois esses pontos já foram exaustivamente abordados pelas mídias brasileiras. Miramos então nas questões que levaram a TAI a trazer tal aeronave ao Brasil e conhecer um pouco mais sobre as perspectivas da empresa com relação ao mercado de defesa Latino Americano, tendo em vista o grande investimento que as indústrias de defesa da Turquia fizeram em sua participação nesta edição da feira.

O primeiro ponto que Özmen nos esclareceu é o importante papel do T129 “ATAK” na estratégia da TAI, não apenas para o Brasil, onde a empresa pretende participar da futura concorrência do Exército Brasileiro que irá buscar um helicóptero de ataque, categoria na qual se insere o T129 “Atak”. Mas além do exército brasileiro, a TAI pretende oferecer seus helicópteros a outras nações latino americanas. Özmen nos apresentou um pouco sobre as características dessa aeronave, ressaltando suas qualidades de combate e sistemas que garantem ao T129 uma consciência situacional bastante relevante, contando com vasto arsenal e possibilidades de emprego, além de vários recursos de defesa, incluindo sistemas EW, RWR, LWS, MWS e CMDS, os quais serão mais detalhados em artigo específico sobre a aeronave.

O ponto que mais nos despertou atenção foi quando Özmen nos falou sobre as perspectivas da TAI em relação ao Brasil, onde deixou claro que não vieram a esta edição da LAAD visando apenas vender o T129 as forças armadas brasileiras, mas sim buscar uma ampla parceria com a indústria de defesa brasileira, em especial a EMBRAER. Com relação a essa parceria, o objetivo dos turcos é a criação de uma linha de fabricação de aeronaves de asas rotativas e VANTs com a Embraer, para então oferecer em conjunto ao mercado latino americano suas avançadas tecnologias a partir do Brasil, onde o escopo da cooperação envolve transferir à indústria brasileira a expertise no projeto e produção deste tipo de aeronaves, além de estabelecer uma linha de suporte pós-venda para seus produtos no país.

Com relação a esta perspectiva, Özmen informou que a diretoria de ambas empresas estaria iniciando uma série de reuniões visando um entendimento neste sentido, e que tais conversas estão caminhando positivamente, o que poderá em breve render o anúncio de uma parceria ampla entre a TAI e a Embraer Defesa & Segurança (EDS). Tal perspectiva nos surpreendeu, e caso as negociações venham a frutificar, seria algo extremamente interessante para a EDS, pois possibilitaria à Embraer adentrar um novo e rentável mercado, tirando a Helibrás da posição de única fabricante de helicópteros no Brasil, ampliando as opções no mercado brasileiro.

Outro produto que a TAI coloca na mesa de negociações visando o mercado latino americano, inclui o VANT ANKA, para o qual também está disposta a transferir a tecnologia e a linha de produção para o Brasil a fim de atender a demanda do mercado latino. Özmen enfatizou que vieram este ano ao Brasil com um único objetivo em mente, fechar uma extensa parceria com a indústria brasileira de defesa, para a qual estão dispostos a realizar uma extensa transferência de tecnologia e atuar em conjunto no mercado internacional, citando vários cases de parcerias desenvolvidas pela TAI, como o fornecimento de componentes e sistemas para as gigantes Boeing, para a qual fornecem vários componentes do Boeing 787 Dreamliner, e a Airbus, com quem atuam como parceiros no desenvolvimento do cargueiro A400M.

Özmen frisou que a reunião com a Embraer será um divisor de águas para indústria aeroespacial turca, que pretende atuar fortemente no mercado latino americano tendo o Brasil como ponto de partida, contando com uma série de produtos que atendem aos requisitos das forças armadas desta região do globo, aliados ao baixo custo de aquisição e operação, o que, se somado ao nome da gigante brasileira de defesa, poderá resultar num enorme sucesso no mercado de defesa.

A TAI já mira a concorrência do Exército Brasileiro, na qual uma vitória seria uma importante porta de entrada para o vasto mercado neste continente, lembrando que uma parceria ampla com a Embraer pode significar maior peso na proposta a ser apresentada ao Exército Brasileiro, tendo em vista a grande expertise da EDS em absorver novas tecnologias e atender as exigências de nossas forças armadas. É importante frisar que a Embraer possui larga experiência neste tipo de negócio, sendo a indústria de defesa nacional que mais tem atuação em projetos estratégicos de defesa do Brasil, atuando no Programa Gripen-BR (FX-2), recentemente sagrando-se vencedora, em parceria com a alemã TKMS, no Programa CCT da Marinha do Brasil, além de ser responsável por vários programas de modernização e desenvolvimentos brasileiros.

Ainda aproveitando essa conversa, indaguei a Özmen sobre a curiosa aeronave de quinta geração que estava representada por uma maquete exposta no stand, tratando-se do Turkish Fighter, ou TF, programa de desenvolvimento para uma moderna aeronave com concepção stealth, a qual deve resultar no substituto das aeronaves F-16 hoje operadas pela Turquia. Como curiosidade, a mesma pode ter outro importante papel, podendo vir a se tornar a opção turca caso Washington resolva não cumprir o acordo de entrega das aeronaves F-35 a Turquia, algo que vem sendo alvo do atrito entre ambos os países devido a opção de Ancara em obter o sistema de defesa aérea S-400 de origem russa.

Resumindo o que conversamos, a TAI está em busca de estabelecer uma ampla parceria com a Embraer no campo de asas rotativas e VANT’s, porém, nos resta aguardar o desenrolar dessas conversas, as quais podem resultar na criação de uma nova e potencial linha de produtos da gigante brasileira, que há algum tempo tem demonstrado uma nova visão estratégica, passando a oferecer não apenas aeronaves de asas fixas, manutenção e soluções em modernizações, mas começa a se inserir em diversos campos da defesa, com uma forte possibilidade de estender sua atuação as asas rotativas, assim como vem adentrando o campo da construção naval com a vitória no Programa CCT. Vamos aguardar o desenrolar das negociações e torcer para que tenhamos uma grata surpresa.

Aproveito para deixar aqui nosso agradecimento à equipe da TAI, que nos proporcionou uma aprazível oportunidade de conhecer melhor a empresa e suas perspectivas em relação ao Brasil.


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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Conheça o Militar Shopping no RJ

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Pensou em artigo militar no Rio de Janeiro? Conheça o Militar Shopping, nosso parceiro possui uma ampla linha de acessorios e artigos militares.

Uma loja ampla e com excelente infraestrutura, localizada na Vila Militar no Rio de Janeiro, onde você terá um atendimento personalizado.

A Militar Shopping foi a criadora do nosso novo uniforme de campo, o qual vocês conheceram em breve na nossa cobertura da Operação Dragão.

Venha conhecer nosso amigo Robson Barroso e sua loja na rua Salustiano Silva, 510 - Magalhaes Bastos, Rio de Janeiro - RJ
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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Canal Arte da Guerra atinge marca histórica!!!

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Com muito orgulho, nós do GBN News viemos anunciar ao público que nosso Canal parceiro no Youtube superou a marca de 3 milhões de visualizações, coroando o reconhecido trabalho de nosso amigo e parceiro o Comandante Robinson Farinazzo à frente do Canal Arte da Guerra.

Quem acompanha nosso trabalho, conhece a qualidade das análises feitas pelo Comte Farinazzo, que em pouco mais de 1 ano à frente deste projeto, atingiu essa marca expressiva, sendo hoje apontado como um dos melhores canais de defesa em idioma português, reconhecido pelo trabalho pontual, trazendo em voga uma visão realista sobre defesa, tratando de forma didática os meandros que envolvem a segurança e defesa em seus mais variados escalões, analisando desde meios à capítulos importantes da história brasileira e mundial, mantendo a imparcialidade e compromisso com a qualidade do conteúdo apresentado em seus vídeos, conquistando o reconhecimento e credibilidade.

Embora existam os que contra argumentem que esse número ainda é pequeno para um canal no Youtube,  cabe a nós ressaltar os seguintes fatores:
– o veículo é relativamente recente, com pouco mais de um ano de existência;
– o Canal Arte da Guerra tem como missão básica contribuir para a formação da cidadania, educando e conscientizando sempre de maneira didática e divertida;
– plataformas que visam a difusão de cultura e conhecimento atraem pouca atenção dos patrocinadores, logo o próprio Youtube  não as divulga com a devida ênfase, dando preferência a vídeos com baixo poder educativo, infelizmente;
– nossa pequena equipe é formada por voluntários,  com custeio do próprio bolso e parcos recursos tecnológicos.
Diante de todas essas dificuldades, podemos então considerar essa marca uma grande conquista.
Comte Farinazzo ao centro com Angelo Nicolaci à esquerda e Caiafa à direita
O Comte Farinazzo possui um vasto conhecimento no campo de defesa, sendo detentor de um currículo invejável, o que lhe confere propriedade para abordar os mais diversos campos de defesa.
Nosso editor, Angelo Nicolaci, parabeniza os assinantes e toda equipe do Canal Arte da Guerra, o qual também faz parte do staff, realizando matérias especiais em parceria com o canal.
"É realmente uma marca que devemos comemorar, principalmente tendo em vista todos desafios que enfrenta para trazer ao público um conteúdo ímpar, onde você não encontra apenas mais um vídeo, mas sim uma referência para desenvolver seu conhecimento, proporcionando um importante fomento ao debate e ao amadurecimento do senso crítico quando se trata de defesa. O Comte Farinazzo merece nossas congratulações, assim como cada um que faz parte dessa marca, e nós do GBN News em especial, nos sentimos muito orgulhosos por essa conquista, sendo o Canal Arte da Guerra nosso grande parceiro nessa verdadeira batalha que enfrentamos para produzir conteúdo de qualidade aqui no Brasil", disse Angelo Nicolaci.
"Estamos assistindo a cada novo vídeo, o amadurecimento deste importante projeto, onde temos acompanhado séries especiais analisando importantes questões e fatos históricos, além de lançar luz sobre importantes personalidades históricas, ampliando nossa percepção e visão não só estratégica, mas também geopolítica e histórica." disse Nicolaci, "Essa marca é resultado de muita perseverança e dedicação de um brasileiro que acredita no Brasil e investe seu tempo e recursos afim de dar ao país sua contribuição, só quem atua nesta área sabe os desafios que enfrentamos todos os dias para manter nosso trabalho, é quase um sacerdócio..."
Aproveitando as comemorações pela marca alcançada, convido nossos leitores a não apenas se inscrever e acompanhar o Canal Arte da Guerra e o GBN News, mas também a difundir esse trabalho, apresentar aos seus amigos nossas plataformas e participar de nossas mídias sociais, pois são vocês nosso maior tesouro, e o contato com nosso público é fundamental para que possamos balizar os rumos de nosso trabalho.
Um forte abraço a todos e que venham novos desafios!!!

GBN News e Canal Arte da Guerra - A informação começa aqui
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sábado, 26 de outubro de 2013

Índia amplia participação no PAK-FA

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A participação da Índia no trabalho de pesquisa e desenvolvimento conjunto  para o projeto do novo caça de quinta geração com a Rússia é atualmente limitado pelas capacidades limitadas da industriais indiana , mas vai aumentar gradualmente com a implementação do projeto , segundo um especialista militar russo nesta sexta-feira (25).
 
Segundo informações divulgadas em 17 de outubro, as autoridades militares indianas estavam preocupadas sobre a participação do país nos trabalhos do projeto, que atualmente é de apenas 15%, apesar de Nova Deli investir 50% dos custos.
De acordo com um jornal, o ministro da Defesa da Índia espera levantar essa questão durante a sua visita à Rússia em 15 de novembro.
"O número citado pelo lado indiano reflete as capacidades atuais da indústria da Índia , em particular a Hindustan Aeronautics Limited [ HAL ]", disse Igor Korotchenko , chefe do Centro de Moscou para Análise de Comércio Global de Armas.
"Com o progresso na implementação deste projeto, esperamos que os engenheiros indianos e designers assumam a sua cota de participação determinada no acordo : 50%", Korotchenko disse em uma entrevista exclusiva a RIA Novosti .
A Rússia certamente irá proporcionar todo o conhecimento necessário e apoio logístico aos especialistas indianos, mas o desenvolvimento de habilidades e aquisição de experiência na concepção e desenvolvimento de aviões de combate avançados leva muito tempo e esforço substancial , segundo especialistas .
O projeto começou na sequência de um acordo russo-indiano sobre a cooperação no desenvolvimento e na produção do novo caça multirole, assinado em 18 de outubro de 2007.
O avião de caça indiano será baseada no Sukhoi T-50 PAK-FA, caça de quinta geração da Rússia, que agora tem quatro protótipos voando, mas ele será projetado para atender cerca de 50 requisitos específicos da Força Aérea da Índia ( IAF ) .
Em dezembro de 2010, a estatal russa exportadora de armas Rosoboronexport, a indiana Hindustan Aeronautics e a fabricante de aviões russa Sukhoi, assinaram um contrato de desenvolvimento do projeto preliminar de 295 milhões do novo avião .
Atualmente 11 bilhões de dólares foram investidos no design final e no contrato de pesquisa e desenvolvimento entre os dois países . O programa total deverá custar á Índia cerca de  25 a 30 bilhões de dólares.
 
A IAF tinha inicialmente previsto encomendar 166 monoposto e 48 caças bipostos, mas o chefe de gabinete Índiano disse em outubro do ano passado que Nova Delhi iria agora iria apenas adquirir 144 caças monopostos, com a produção nacional prevista para começar em 2020.
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Rússia e França desenvolvem novo veículo de combate de infantaria (IFV)

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A empresa Uralvagonzavod da Rússia e a Renault da França, estão desenvolvendo em conjunto um novo veículo de combate de infantaria (IFV), com um aumento no alcance de até 16 quilômetros, informou nesta quarta-feira (25).

"Nós [Uralvagonzavod e Renault Defense] apresentamos hoje o protótipo do futuro IFV", informou Oleg Sienko, diretor-geral  da Uralvagonzavod, na
Russian Arms Expo-2013, que se iniciou nesta quarta-feira na cidade de Nizhny Tagil.

"O lado francês forneceu a transmissão, motor, conceito e o sistema de controle de fogo", disse ele.

De acordo com Sienko, o novo IFV será altamente competitivo no mercado mundial, porque ele é equipado com uma poderosa arma de 57 mm, em vez da variante de 30 mm que é o padrão para os IFV’s atuais.

"Com a sua capacidade de manobra e poder de fogo, estamos certos que este produto vai estar em alta demanda no mercado", disse Sienko, acrescentando que a empresa russo-francesa poderia definir a produção do novo IFV na Rússia.

A Renault, segunda maior montadora da França, fez o mercado russo uma das suas prioridades para o desenvolvimento internacional. A Rússia já é o quarto maior mercado de automóveis da Renault.

Em 2014, a Renault-Nissan Alliance terá uma participação majoritária em uma joint-venture com a Russian Technologies State Corporation, chamado Aliança Rostec Auto BV, que irá controlar a AvtoVAZ, líder do mercado de automóveis russo.
 
Fonte: GBN com Ria Novosti
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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Parceria Boeing-Saab pode gerar futuro treinador do programa T-X

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A Boeing e a Saab estão discutindo uma parceria para participar do programa da Força Aérea dos EUA (USAF) que escolherá o substituto do jato de treinamento T-38 Talon, informaram várias fontes da indústria para o Defense News.
 
Se as conversas caminharem, isso poderá abrir as portas para ambas as empresas de um contrato altamente valorizado. A USAF pretende adquirir 350 novos treinadores, provavelmente empurrando o valor do contrato para a casa dos milhares de milhões de dólares.
As negociações entre as empresas estão avançadas e podem terminar em um acordo, disseram as fontes. Uma delas disse que o negócio está em espera, pois a Força Aérea decidiu atrasar o programa devido a problemas no orçamento.
 
Uma fonte na Suécia informou que conversas estão provavelmente ocorrendo nos níveis mais altos das empresas, com um pequeno grupo de executivos coordenando os estágios iniciais de um potencial negócio. Essas pertencem provavelmente o que a fonte chamada de “Triângulo Håkan “, com o CEO da Saab, Håkan Buskhe, o presidente Marcus Wallenberg e Micael Johansson, chefe de Sistemas de Defesa eletrônicos.
 
A Boeing fez uma parceria com a Saab em produtos comerciais no passado, mas um arranjo de parceria para oferecer uma proposta para o programa TX marcaria a primeira grande parceria entre as duas empresas, exatamente onde eles têm sido concorrentes ferozes.
 
Os caças Saab JAS 39 Gripen e o Boeing F/A-18 Hornet foram concorrentes em uma série de disputas internacionais, incluindo Tailândia , República Checa , Índia e Suíça. Ambos são candidatos a substituir a frota de F-16 da Dinamarca também.
 
Representantes de ambas as empresas não negaram as conversas, mas não quiseram confirmar detalhes.
 
“Nós temos várias discussões com a Boeing sobre potenciais oportunidades de negócios assim como fazemos com todos os outros grandes lá fora “, disse John Belanger , vice -presidente sênior de comunicações da Saab North America. “Isso não é diferente de como nós interagimos com a Lockheed Martin ou com a Raytheon. Caso alguma dessas discussões resultem em um acordo definitivo para cooperar em um projeto com qualquer um desses parceiros, teremos o maior interesse em divulgar mais informações.”
 
Karen Fincutter, porta-voz da Boeing, acrescentou em um e-mail: “realizamos estudos aprofundados de plataformas novas e existentes, assim como muitas outras abordagens industriais” para o TX. “Qualquer relação de parceria será anunciada no momento oportuno.”
Gripen tripulado e não tripulado - imagem Saab via Flightglobal
A Boeing indicou anteriormente sua intenção de apresentar um projeto totalmente novo para a concorrência TX. Mas uma eventual associação Boeing-Saab poderia oferecer o potencial de um projeto baseado na célula compacta do Gripen, que se aproxima do tamanho de um treinador. A remoção de armas e sistemas de guerra eletrônica, e a redução do motor poderiam render uma aeronave que atendesse aos requisitos do TX.
 
A Saab tem lutado para expandir o mercado do Gripen, abrindo assim um caminho para uma variante de treinamento e dar vida nova ao desenho. Mas mesmo que o projeto não se baseie especificamente no Gripen, o desenho seria baseado em sua tecnologia e experiência.
 
Uma fonte disse que a Boeing está atraída pela longa história de experiência de projetos da Saab, especialmente em aeronaves mais leves, bem como seus contatos globais que poderiam dar acesso a gigante americana a novos mercados.
 
Richard Aboulafia, analista do Teal Group com sede na Virgínia, disse a associação Boeing-Saab seria uma parceria do tipo “ganha-ganha”.
 
Ganhar a competição TX daria à Saab uma entrada no mercado norte-americano e uma injeção necessária de novas receitas. Ele também poderia abrir futuras vendas internacionais para aliados dos EUA que selecionariam a mesma aeronave que a USAF escolher.
 
Saab OE 105 - foto Tiger Meet 2010Para a Boeing, um acordo com a Saab permitiria à empresa compartilhar o risco financeiro e carga de um novo design de aeronaves com um parceiro que possui experiência em treinadores, construída ao longo dos anos de desenvolvimento e manutenção do jato Saab 105.
 
“A Saab tem um espaço mínimo no mercado, mas eles têm muita experiência em duas áreas específicas”, disse Aboulafia. “Criando e apoiando o seu treinador, e a criação de um avião de combate leve, como o Gripen.”
 
Enquanto o Boeing F-15 e F/A-18 Super Hornet tem penetração internacional mais forte do que o Gripen, essas células estão chegando ao fim de suas vidas no mercado, Aboualfia disse. A Boeing não pode dar ao luxo de sentar e confiar em seu legado, mas precisa se preparar para um futuro após a sua fase de produtos tradicionais deixar o mercado.
 
“Ambos se beneficiariam igualmente “, disse Aboulafia. “A Saab realmente precisa fazer alguma coisa para sair deste pequeno nicho do Gripen e a Boeing precisa de um projeto vencedor”.
 
A Força Aérea dos EUA pretende lançar um pedido de propostas (RFI) para o seu próximo treinador no fiscal de 2016 e segundo o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, o general Mark Welsh, a capacidade operacional inicial (IOC) deve ocorrer no “ano fiscal 2023 ou 2024″.
 
“É crítico ” para substituir o T-38 , disse Welsh durante seu testemunho para o Senado americano em maio. “É parte da estrutura da Força Aérea. A substituição T-38 é uma espécie de maré – que está vindo. Nós apenas temos que descobrir quando. Agora, o problema é encontrar o financiamento, com base em outras prioridades”.
 
Funcionários USAF esperavam atingir a IOC em 2020, mas os cortes no orçamento de defesa (“sequestration”) empurraram a data para frente. Mais atrasos são possíveis, pois o treinador compete com outras prioridades de modernização. Embora não seja ideal, Welsh acredita que a USAF possa seguir utilizando o T-38 até o final da década de 2020 se for necessário.
 
Outros concorrentes para TX incluem o Hawk, um programa conjunto da BAE Systems e Northrop Grumman, o T-50 oferecido em conjunto pela Korean Aerospace Industries e a Lockheed Martin, e o T-100, uma colaboração entre a General Dynamics e a italiana Alenia Aermacchi.
 
Todas estas três aeronaves já estão em operação pelo mundo.

FONTE: Defense News via Poder Aéreo (tradução e adaptação)
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terça-feira, 30 de julho de 2013

Brasil volta a negociar uso da base de Alcântara com os EUA

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O governo brasileiro retomou as negociações com os Estados Unidos para permitir o uso da base de Alcântara (MA) pelo serviço espacial americano. As conversas, sepultadas no inicio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foram reiniciadas em termos diferentes e o Itamaraty espera ter um acordo pronto para ser assinado na visita da presidente Dilma Rousseff a Washington, em outubro.
 
A intenção é abrir a base para que os americanos usem o local para lançamentos, mas sem limitar o acesso dos próprios brasileiros nem impedir que acordos com outros países sejam feitos. O governo vê a localização privilegiada de Alcântara - que, segundo especialistas, reduz em até 30% o custo de um lançamento - como um ativo que deve ser explorado, inclusive para financiar o próprio programa espacial brasileiro.
 
Depois de negociar com os americanos, o projeto é abrir as mesmas conversas com europeus e japoneses, entre outros. Calcula-se que um lançamento pode custar entre US$ 25 milhões e US$ 30 milhões.
 
A retomada das negociações com os americanos prevê uma espécie de aluguel do local para que os Estados Unidos possam lançar dali seus satélites. As discussões giram em tomo das condições para esse uso, as chamadas salvaguardas tecnológicas esperadas pelo governo de Barack Obama. Reticentes a dar a outros países conhecimento de tecnologias consideradas sensíveis, os americanos querem usar a base, mas fazem exigências para impedir o acesso a informações, especialmente a dados militares.
As discussões vão estabelecer alguns limites, mas o assunto ainda é classificado como “secreto” pelo governo. No entanto, a hipótese de reservar áreas da base para uso exclusivo americano, como chegou a ser estabelecido no Tratado de Salvaguardas (TSA) assinado pelo governo Fernando Henrique Cardoso, em abril de 2000, nem sequer será considerada.
 
O excesso de restrições daquele tratado levou o documento a jamais ser ratificado pelo Congresso, e o acordo naufragou. Entre as exigências estava a de que determinadas áreas da base de Alcântara seriam de acesso exclusivo dos americanos, não sendo permitida a entrada de brasileiros sem autorização dos EUA.
 
Inspeções americanas à base também seriam permitidas sem aviso prévio ao Brasil , e a entrada de componentes americanos em contêineres selados poderia ser liberada apenas com uma descrição do conteúdo. Além disso, o governo brasileiro não poderia usar o dinheiro recebido para desenvolver tecnologia de lançamento de satélites, mas apenas para obras de infraestrutura.
 
A reação foi tão ruim que o Congresso enterrou o acordo em 2002. Ao assumir o governo, em 2003, o então presidente Lula foi procurado pelos americanos, mas não quis retomar o assunto.
 
Com localização ideal para lançamentos, a base é considerada estratégica para o programa espacial brasíleiro, mas até hoje é subutilizada. Nenhum satélite ou foguete jamais foi lançado de Alcântara, seja porque o Brasil ainda não conseguiu desenvolver a tecnologia para usá-la, seja porque os acordos internacionais para utilização da base até agora não deram frutos. Um teste feito há dez anos terminou em tragédia, com a explosão do foguete e 21 pessoas mortas.
 
Ainda em 2003, Lula fechou um acordo coma Ucrânia para desenvolvimento de foguete, o Cyclone-4. Uma empresa binacional, a Alcântara Cyclone Space (ACS), foi fundada, mas até hoje não teve grandes resultados. O Brasil investiu 43% dos recursos previstos, mas até este ano a Ucrânia pôs apenas 19%. Na visita do presidente ucraniano Viktor Yanu-kovych ao Brasil, em 2011, houve a promessa de que o processo seria acelerado, o que não ocorreu. Este ano, o chanceler Antonio Patriota foi ao país e, mais uma vez, voltou com a promessa de que o foguete estaria pronto em 2014. Seria a estreia da base, se os americanos não a usarem antes.
Fonte: Estadão
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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Fotos exclusivas da LAAD 2013 - GBN GeoPolítica Brasil

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Fotos exclusivas feitas por Angelo Nicolaci e Breia, sendo propriedade do GBN GeoPolítica Brasil

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