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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

A Marinha do Brasil em ação! Dia da Esquadra é marcado por missão no nordeste

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Na manhã deste 10 de novembro, há exatos 197 anos, quando nos idos de 1822, por ocasião da expulsão da forças navais portuguesas, o Pavilhão Brasileiro foi pela primeira vez içado em um navio de guerra do Brasil, a então Nau “Martim de Freitas”, posteriormente rebatizada como “Dom Pedro I”, se tornou então nosso primeiro Capitânia, marcando ali um momento histórico de nossa nação e de nossa Marinha, passando a ser comemorado como Dia da Esquadra, o surgimento de nossa Marinha do Brasil, fruto da visão estratégica do nosso então Imperador Dom Pedro I, e de seu Ministro do Interior e dos Negócios Estrangeiros, José Bonifácio de Andrada e Silva, que naqueles tempos já tinham a percepção da importância de nossa Armada para a sobrevivência e o desenvolvimento do Brasil. Hoje a nossa Marinha do Brasil demonstrou mais uma vez seu importante papel na salvaguarda dos interesses nacionais, na segurança de nossa nação e seu povo.


NDM Bahia chega a Suape
Na manhã deste domingo (10), nossa equipe pode acompanhar a chegada de dois dos mais importantes meios de nossa Esquadra ao Porto de Suape em Pernambuco, parte do teatro de operações que se desenvolve no Nordeste, onde desde agosto nossas praias vem sofrendo com a aparição de manchas de óleo derramado por navio petroleiro ao largo de nossa Zona Econômica Exclusiva (ZEE). 


Marinha do Brasil mobiliza diversos meios
A Marinha do Brasil vem realizando desde o primeiro momento o acompanhamento da crise gerada por este desastre ambiental, atuando através de diversos meios, empregando como resposta imediata o envio de navios patrulhas e meios disponíveis no 3° Distrito Naval, como foi o caso do envio do NPa Guaíba, o qual nossa equipe teve a oportunidade de acompanhar uma de suas fainas. A Marinha vem trabalhando em diversas frentes afim de não só investigar a origem do óleo, mas prestar importante apoio na identificação das manchas de óleo, recolhendo amostras para investigação forense, retirando os dejetos de nossas praias e mantendo-se alerta no mar e no ar 24 horas. 

Hoje no Dia da Esquadra, a mesma se mostrou atuante e capacitada em dar resposta aos desafios que se levantam contra nossa nação, marcada com a chegada do nosso Capitânia PHM "Atlântico" e o NDM "Bahia" ao Porto de Suape, afim de desembarcar mais de 700 homens de nossa Força de Fuzileiros da Esquadra e diversos meios. Esses militares receberam treinamento de equipes da Petrobras, sob protocolo do Ibama, e atuarão, prioritariamente, na limpeza em manguezais, estuários e arrecifes, o que contará com emprego de mergulhadores. Equipes de saúde realizarão investigação médico-sanitária na região.


Mais de 700 militares chegam ao nordeste
Nossos Fuzileiros Navais desembarcaram cerca de 30 caminhões, 25 viaturas leves, um trator, seis equipamentos de engenharia e 18 embarcações menores. sendo uma manobra de considerável envergadura, a qual nas palavras do V.Alte Zuccaro, Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra, não tem previsão de encerramento.

Tal manobra já estava sendo planejada há certo tempo, onde havíamos sido informados previamente por nossas fontes, que, excepcionalmente este ano, a "Operação Dragão" não seria executada, esta uma das mais importantes mobilizações para adestramento de nossas capacidades anfíbias, onde no litoral do Espirito Santo, mais especificamente na Praia de Itaóca, é realizado o desembarque anfíbio simulando hipotéticos cenários de emprego de nossa Esquadra e Força de Fuzileiros Navais. 



A ação de resposta da Marinha traz ainda uma importante capacidade que nos cabe aqui destacar, o NDM "Bahia" esta preparado não apenas para prestar apoio logístico e aéreo à "Operação Amazônia Azul, Mar Limpo é Vida", mas agrega uma importante capacidade hospitalar, com um moderno hospital à bordo, o "Bahia" conta com cerca de 500m² de área, com capacidade para 49 leitos, contando com duas salas cirúrgicas completas, aparelhado com equipamentos de raio-x e outros, um verdadeiro hospital, equipado com equipamentos extremamente modernos, CTI, UTI, sala de recuperação e odontologia, além de "consultórios" que podem ser empregados para assistência médica a população civil, como pode surgir a necessidade em casos específicos de pessoas intoxicadas pelo contato com o óleo nas praias da região.


Moderno hospital do NDM Bahia
Nossa equipe composta pelo jornalista Valter Andrade e o cinegrafista Jair Aniceto chegaram nas primeiras horas da manhã e acompanharam a chegada dos navios em Suape, o trabalho de desembarque do contingente foi devidamente registrado por nossas lentes, coletando informações e imagens que serão publicadas em breve na cobertura especial da operação.

Jair e Valter - Equipe do GBN Defense


O GBN Defense em breve irá publicar a cronologia dos fatos e uma análise da situação, onde abordaremos diversos aspectos que envolvem este acontecimento e a resposta dada pelo Brasil, desde as opções e meios empregados.


Até o momento, mais de 4.800 militares da MB, 34 navios, sendo 30 da MB e 4 da Petrobras, 22 aeronaves, sendo 11 da MB, 6 da Força Aérea Brasileira (FAB), 3 do Ibama e 2 da Petrobras, além de 5.000 militares e 140 viaturas do Exército Brasileiro (EB), 140 servidores do Ibama, 80 do ICMBio e 440 funcionários da Petrobras atuam nessa grande operação.


Por Angelo Nicolaci
Fotos Valter Andrade e Jair Aniceto

GBN Defense - A informação começa aqui



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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Impasse sindical trava integração de Azul e Trip

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A proposta de equiparação salarial de tripulantes da Azul e da Trip foi recusada ontem em assembleia do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), que representa pilotos e comissários. A recusa do sindicato ocorre no mesmo dia em que as empresas receberam o aval da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar como uma única companhia aérea e usar o mesmo Certificado de Operador Aéreo (COA), de acordo com decisão publicada no Diário Oficial da União.
 
Azul e Trip hoje tem pacotes de remuneração diferentes e a equiparação salarial é um dos passos que ainda precisa ser definido para a conclusão da fusão. A remuneração depende de um salário base e um variável, que são diferentes nas empresas. A Azul, por exemplo, paga adicional de periculosidade e a Trip não. Uma calcula o salário variável com base em horas voadas e a outra por quilômetro,
 
No fim das contas, os trabalhadores da Trip tinham uma remuneração maior, diz o sindicato. "A proposta da Azul traria uma queda de rendimentos para os pilotos da Trip em algumas situações, como em períodos de baixa produtividade", disse o presidente do SNA, Marcelo Ceriotti.
 
Segundo ele, se a empresa não fizer uma contraproposta, a decisão será da Justiça do Trabalho. Procurada, a Azul não comentou a questão.
 
A fusão de Azul e Trip foi anunciada em maio de 2012 e aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em março deste ano.
 
Para o passageiro, as companhias já se integraram - os voos de Azul e Trip são vendidos no mesmo site e o nome Azul prevaleceu. Mas, para a Anac, elas ainda funcionavam como duas empresas separadas, com tripulação e frota próprias. Com COAs diferentes, um piloto da Trip não pode voar um avião da Azul. Com isso, a empresa precisa manter duas escalas de voos e deixa de aproveitar sinergias da fusão.
 
Fonte: Estadão
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Sindicato de professores do RJ apoia Black Blocs e quer autodefesa

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O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) do Rio de Janeiro aprovou em assembleia realizada nesta quarta-feira, no Clube Municipal, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, apoio incondicional aos Black Blocs diante das ações policiais nas próximas manifestações e quer organizar um grupo de autodefesa da categoria para os próximos atos – nesta quinta-feira está marcado outro protesto dos docentes, em greve há quase dois meses.
Esta é a primeira vez que o sindicato, que vem batendo de frente com a Prefeitura contra o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) aprovado pela Câmara de Vereadores e promovendo seguidas manifestações reivindicando gratificações e aumento salarial para a categoria, declara estar de acordo com a participação dos mascarados nos atos.
A decisão ocorre mesmo diante do fato de que os professores não participam do vandalismo promovido pelo grupo de preto, que na última segunda-feira tentou incendiar a Câmara, quebrou agências bancárias e ateou fogo num ônibus em plena avenida Rio Branco, coração do centro do Rio. Diz o texto, escrito à mão, lido e aprovado na assembleia do Sepe, que “toda ajuda é bem-vinda desde que se submeta às concepções e condições da nossa categoria” e que, portanto, “defendemos incondicionalmente os Black Blocs das ações policiais”. ​
 
“Não podemos falar em nome desses setores, mas a categoria teve uma boa recepção à atitude desses no dia 1º de outubro, quando fomos duramente reprimidos e estes grupos radicais saíram em nossa defesa”, declarou ao Terra Ivanete Conceição Silva, coordenadora geral do Sepe, acerca da aprovação do PCCR pelos vereadores, dia em que a Cinelândia, mais uma vez, tornou-se palco de confrontos, com os docentes em meio a bombas e gás lacrimogêneo. Na ocasião, os Black Blocs defenderam os docentes em greve da PM.
“Sobre a ação acontecida (na última segunda-feira), nós não somos defensores de atos de violência e dano ao patrimônio. Não temos acordo com essas ações”, deixou claro ainda Ivanete, que disse ainda duvidar dos que colocam a culpa nos Black Blocs na totalidade dos atos de vandalismo, sempre subsequentes às passeatas pacíficas. “As ações de quebra-quebra e queima de ônibus nos parecem algo orquestrado por outros setores, muito mais do que os grupos radicalizados que estão vindo às ruas fazerem suas manifestações”, completou.
 
Para Suzana Gutierrez, uma das coordenadoras do Sepe, “quem começou o processo de truculência e arbitrariedade foi o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes ao utilizarem a força policial fortemente armada contra os profissionais de educação. Obviamente, isto fez com quem outros grupos nos apoiassem. Para nós, não há criminalização nenhuma para professores e manifestantes”.
Diretor da 13ª regional do Sepe, Gualberto Tinoco acredita que os dois tipos de manifestos ocorridos nas ruas possam coexistir, pois “um tem o caráter mais incisivo, contra o capitalismo, de quebrar banco, quebra tudo. E outro, de fazer manifestação de forma pacífica e ordeira. Agora, nós encaramos estas duas formas de manifestação como legítimas. E a polícia e o aparato do Estado tem que ter políticas e medidas para atuar em uma, e na outra”.
Sobre o fato de o Sepe estar organizando entre seus diretores uma forma de autoproteção para os docentes nas demais manifestações, o sindicato ainda não divulgou maiores informações de como pretende colocar este artigo aprovado na assembleia em prática, tampouco se irá fazer uso de segurança privada durante as próximas passeatas.
 
Fonte: Terra
 
Nota do GBN: Estamos em uma situação preocupante, onde o governo esta perdendo cada vez mais o seu papel diante de nossa sociedade e alimentando com sua postura irresponsável para com as questões essênciais de nossa sociedade, relegando a segundo plano as reivindicações de toda sociedade resguardando interesses de uma pequena classe, com isso assistimos a cada dia o aumento na violência perpetrada nas manifestações e o aumento do apoio popular a essas ações violentas.
 
Movimentos sérios de classes importantes como nos são os professores, passam a dar apoio as organizações que confrontam violentamente o estado, com isso vemos o próprio governo semear as sementes de um levante popular que pode resultar em um futuro próximo a um conflito interno de consideráveis dimensões e que pode resultar da declaração de um estado de excessões, onde poderemos ver o surgimento de algo similar ao que ocorreu em 64, mas sob comando daqueles que outrora lutaram contra a "repressiva" ditadura como eles intitulavam. Estejamos atentos as manobras de subv; ersão contra subversão, como já foi tema de artigo oportuno publicado aqui no GBN: A Ameaça subversiva no cenário geopolítico
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domingo, 6 de outubro de 2013

Polícia faz operação para instalar UPPs no Complexo do Lins, no Rio

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Equipes do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) realizaram operação para instalar UPPs nos complexos de favelas do Lins de Vasconcelos e Camarista Méier, conjuntos na zona norte do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (6). A operação durou cerca de 50 minutos e terminou por volta das 8h15.
 
Balanço preliminar oficial da operação aponta que uma pessoa foi presa com duas pistolas, maconha, cocaína e crack. O nome do suspeito e a quantidade das drogas não foram divulgadas.
As comunidades --em uma das regiões mais populosas da cidade-- vão receber as 35º e 36º UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) da capital fluminense. Segundo a secretaria de Segurança Pública, 13 comunidades serão beneficiadas com a instalação das unidades.
De acordo com dados do Instituto Pereira Passos (com base no censo do IBGE de 2010), 15.099 mil pessoas vivem no Complexo do Lins, que compreende as comunidades Cachoeirinha, Cotia, Bacia, Encontro, Amor, Cachoeira Grande, Nossa Senhora da Guia, Dona Francisca/Árvore Seca, Barro Preto, Barro Vermelho, Vila Cabuçu e Santa Terezinha. No conjunto Camarista Méier vivem cerca de 4.850 pessoas.
 
Trezentos e setenta homens da divisão de elite da Polícia Militar, o Bope, participam da ação, que conta, ainda, com reforço de efetivo do Batalhão de Choque; do Batalhão de Ações com Cães; e de policiais da Corregedoria Interna da PM e da Polícia Civil. A Polícia Rodoviária e a Marinha dão suporte à ação, com 180 militares e 14 veículos blindados.
Os veículos blindados entraram nas comunidades por volta das 6h, pela rua Dias da Cruz, no Méier.
A entrada dos agentes foi pela favela da Cachoeira Grande, a partir da rua Pedro de Carvalho, onde, desde o início da madrugada havia sete veículos blindados da Marinha, dois do Bope. Por volta das 5h30 chegaram os agentes do Bope em 15 carros.
A polícia informou que apreensões e suspeitos serão encaminhados à 25ª Delegacia de Polícia, no Engenho Novo.
No morro da Cotia, durante o deslocamento para o Complexo do Lins, um blindado da Marinha derrubou uma ponto de ônibus e pedaços da marquise atingiram o pé de um policial, que sofreu uma contusão e foi encaminhado ao Hospital Marcilio Dias, também na região.

Instalação das UPPs

Inicialmente a operação previa a ocupação e a instalação da UPP logo em seguida, uma estratégia diferente da que vinha sendo utilizado em outras comunidades, onde, entre um passo e outro, a secretaria de Segurança esperava pelo menos um mês --a ação coincidiu com a formação de 288 policiais no último dia 20. No entanto, desistiram de implantar as duas UPPs imediatamente. O coronel Cláudio Costa, relações públicas da PM, disse que ainda não há uma data fixada.
Vários fatores determinaram a definição da instalação da próxima UPP no Lins. Desde o final do ano passado, a região tem ocupado as páginas policiais do noticiário com diversas ocorrências graves.
Na noite de Natal, a menina Adrielly dos Santos, 10, foi atingida por uma bala perdida na cabeça em Pilares. Ela esperou oito horas por cirurgia e morreu depois de uma semana.
No mesmo dia, Flávia da Costa Silva, 26, foi baleada dentro de um ônibus no Lins a caminho do trabalho. Aline Cristina Ramos, 25, foi vítima de outra bala perdida no dia seguinte na mesma região. Dali em diante, a Polícia Militar começou a fazer operações frequentes na zona norte em busca de traficantes e armamento.
Durante todo o mês de setembro, estas operações se intensificaram e acarretaram a fuga de criminosos para o maciço da Covanca, em Jacarepaguá, onde esconderam armamento e montaram acampamento no meio da mata. Na semana passada, durante mais uma operação no local, o sargento Marco Antônio Gripp, do Bope (Batalhão de Operações Especiais) foi morto ali.
O Lins acabou passando na frente da Maré em termos de prioridade para implantação de uma UPP por causa de seu tamanho menor que o complexo de 15 favelas que fica entre a avenida Brasil e a Linha Vermelha, também na zona norte.
A tão esperada ocupação da Maré, onde 13 pessoas morreram durante uma operação fracassada em junho, deve ficar apenas para o início de 2014.
 
Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá é liberada
A autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, entre as zonas norte e oeste do Rio de Janeiro, que foi fechada por volta das 5h deste domingo (6), em ambos os sentidos, foi liberada, por volta das 7h.
De acordo com a CET-Rio, por conta das interdições, excepcionalmente não será implantada hoje a área de lazer na rua Dias da Cruz, que permanecerá aberta ao tráfego de veículos durante todo o dia.
 
Fonte: UOL
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sábado, 7 de setembro de 2013

Jornalistas sofrem ataques da PM e são hostilizados por manifestantes

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A jornada de protestos pelo país no Dia da Independência resultou em agressões a jornalistas.
 
Em Brasília, o fotógrafo Ueslei Marcelino, da agência Reuters, foi ferido enquanto cobria a ação policial para barrar manifestantes que tentavam chegar ao Estádio Nacional de Brasília, onde a seleção brasileira pega a Austrália neste sábado.
 
Segundo relatos iniciais, ele caiu ao fugir de um dos cães utilizados pelo Batalhão de Choque para conter os manifestantes. Marcelino foi removido pela própria PM para receber atendimento.
 
Enquanto fotografavam e conversavam com Marcelino, repórteres e fotógrafos foram atacados com spray de pimenta por alguns policiais. Houve correria e bate-boca.
 
O fotógrafo Fábio Braga, da Folha, foi atacado por cachorros da PM, mas não ficou ferido
 
Mais cedo, também em Brasília, integrantes do grupo 'black blocs' ameaçaram repórteres da Folha que acompanhavam depredações promovidas pelos manifestantes contra concessionárias de automóveis. Poucos antes, os 'black blocs' haviam tentado invadir um prédio da TV Globo, no que foram rechaçados pela polícia.
 
No Rio, uma equipe da TV Globo foi hostilizada por manifestantes. O repórter só conseguiu deixar o local dentro de um carro da PM.
 
Em Manaus, a polícia deteve um manifestante suspeito de agredir duas jornalistas que cobriam o protesto
 
Fonte: Folha
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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Existe o perigo de bolha imobiliária no Brasil?

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O aquecimento do mercado imobiliário em cidades como São Paulo e Rio, com aumento nos preços e na oferta de imóveis, levanta preocupações de que exista uma eventual "bolha imobiliária" em cidades brasileiras.
É possível que haja uma sobrevalorização nos preços, que poderiam cair repentinamente se a eventual bolha "estourar"?
 
Autoridades e especialistas brasileiros descartam a hipótese, mas um economista americano que previu a bolha imobiliária dos Estados Unidos acha preocupante o fato de os preços dos imóveis terem dobrado nos últimos cinco anos nas maiores cidades brasileiras.
E, nos últimos 12 meses, o aumento dos preços do metro quadrado em 16 capitais foi de em média 12,3%, segundo o índice da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) divulgado nesta quarta-feira. Em Curitiba, esse aumento chegou a 26,8%; em São Paulo e Rio, 13,7% e 15,3%, respectivamente.
Dados do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP) apontam que o número de novas unidades de imóveis cresceu 46% e as vendas subiram 63% neste primeiro semestre no Estado.
"Não é possível saber com certeza, mas suspeito que exista uma bolha imobiliária nas maiores cidades do Brasil", disse o economista Robert Shiller, professor da Universidade de Yale (Estados Unidos) e que previu a bolha imobiliária dos EUA. Ele esteve em Campos do Jordão (SP) neste final de semana para um congresso da BM&FBovespa.
"O fato de os preços terem dobrado nos últimos cinco anos não soa bem. Se os preços caírem, isso pode criar problemas", afirmou Shiller, fazendo a ressalva de que não conhece a fundo a realidade brasileira.
 
Ele alega que, nos Estados Unidos, a possibilidade de um imóvel perder valor era vista como inimaginável – e, no entanto, foi isso o que aconteceu com a crise de 2008, fazendo com que muitos proprietários vissem seu patrimônio se depreciar. Em muitos casos, hipotecas passaram a superar o valor dos imóveis.

Brasil diferente

O caso do Brasil, no entanto, é diferente dos EUA, argumenta Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo).
"Em conversas com Banco Central, Caixa Econômica Federal e Abecip (Associação Brasileira de Crédito Imobiliário), descartamos completamente a hipótese de uma bolha aqui", diz Petrucci à BBC Brasil, alegando que o aumento de preços acompanhou o crescimento econômico do país e, no momento, reflete os custos mais altos de terreno e de mão de obra e matéria-prima.
"O que está acontecendo está dentro da normalidade. Nos EUA, mais do que uma crise imobiliária, houve uma crise de papéis (em referência à comercialização, no mercado financeiro, de títulos de hipotecas que se revelaram 'podres', gerando a crise do subprime). Aqui, a geração de emprego e renda continua positiva, o financiamento segue abundante e barato e temos uma população economicamente ativa grande (apta a comprar imóveis)."
Segundo ele, as taxas de financiamento imobiliário não superam os 10,5% ao ano – pouco acima da atual taxa básica (Selic), de 9%.
Petrucci argumenta que o sistema de crédito imobiliário ainda tem "saúde" no Brasil, que o estoque de imóveis não vendidos está equilibrado (uma redução desse estoque levou a aumentos nos preços em 2010) e que os preços não devem subir mais aos níveis de 2009 e 2011.
 
O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco declarou, também no congresso da BM&FBovespa, que é preciso "ficar de olho" nos preços dos imóveis, mas que não vê perigos imediatos de uma bolha imobiliária, porque a demanda por imóveis se mantém consistente no país.

Comportamento anormal

Eduardo Zylberstajn, economista da Fipe e coordenador do índice que mede os preços dos imóveis, admite que existe uma preocupação com os preços.
"Não é normal que os preços dobrem (em tão pouco tempo). É algo que precisa ser estudado e debatido", diz à BBC Brasil.
"Mas tampouco era normal a situação que vivemos nos anos 1980 e 1990, quando a hiperinflação corroeu ativos e inibiu o crédito", agrega. Ou seja, seguindo esse raciocínio, o boom imobiliário é decorrência de uma demanda reprimida por crédito e por moradia.
"Minha impressão é de que os preços estão muito ligados ao desempenho do mercado de trabalho, que esteve muito aquecido, mas dá sinais de mudanças de rumo – com salários (crescendo em ritmo) mais moderado", completa o economista. "Isso deve afetar a demanda por imóveis."
Ele cita o caso do Rio, onde a Fipe chegou a observar aumentos de preços de 50% em curto período de tempo. Esse aumento baixou agora para a casa dos 15%, com leve tendência de queda.
 
Fonte: BBC Brasil
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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Navio de Eike Batista será vendido como sucata

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O navio Pink Fleet, de propriedade do empresário Eike Batista e que fazia passeios pela costa do Rio de Janeiro deve ser desmontado e vendido como sucata. Segundo o SBT, a embarcação não tem candidatos a comprador e tem custo mensal de R$ 300 mil.
 
O iate, que mede 54 metros de comprimento e tem capacidade para 400 passageiros, foi levado a um estaleiro em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, onde será desmanchado e vendido como sucata, disse a reportagem do SBT.
 
O Pink Fleet foi apresentado por Eike Batista em dezembro de 2007 com as presenças do apresentador Luciano Huck, o prefeito do Rio Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral. Quando do lançamento, Eike já havia dito que a embarcação operaria durante 6 meses em fase de testes e que só seguiria com o negócio se a aceitação do público fosse boa.
 
Fonte: Portal Terra
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terça-feira, 26 de março de 2013

Passageiros voltam a trocar os céus pelas estradas

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Eram 16h10 da segunda-feira 18, quando o serviço de alto-falante do Terminal Tietê, na zona norte de São Paulo, informou o início do embarque para o Rio de Janeiro, na plataforma 8. Na fila de passageiros, estava o empresário carioca Fernando Lopes, 50 anos, que havia cumprido uma agenda de negócios na capital paulista. Com apenas uma mala de mão, ele encara a viagem de seis horas pela Rodovia Presidente Dutra a cada 15 dias, e nem cogita mais pegar a ponte aérea. "O trânsito no Rio para chegar ao aeroporto Santos Dumont é um inferno", diz Lopes, que prefere dormir no ônibus durante a madrugada quando tem compromissos em São Paulo. Além disso, a diferença no valor das tarifas pesa em sua decisão.
 
Carlos Otávio Antunes, diretor-presidente da Viação Cometa: "com serviço de qualidade e pontualidade, vamos fidelizar os clientes que viajavam de avião"
 
"Eu não consigo agendar a data com dois meses de antecedência para aproveitar as promoções das companhias aéreas." De fato, se tivesse comprado o trecho Rio-São Paulo de avião com uma semana de antecedência, Lopes teria gasto pelo menos cinco vezes mais para ir e voltar (R$ 763, pela Avianca, ante R$ 141, pela Viação Cometa). Lopes é a ponta final de uma cadeia – da linha de montagem dos chassis até os terminais urbanos – que deve crescer bem mais do que os 3,5% previstos para o PIB neste ano. Enquanto as montadoras apostam numa alta de 4,5% da produção total de veículos, incluindo chassis de ônibus, as revendedoras projetam uma expansão de 15% nas receitas.
 
Na segunda-feira, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou os dados da primeira quinzena de março, que mostraram um crescimento de 16,5% na comercialização de ônibus, em relação ao mesmo período de 2012. "Já sentimos uma migração de passageiros do aeroporto para a rodoviária", diz Alarico Assumpção, presidente-executivo da Fenabrave. "E isso se reflete nas vendas." Coincidência ou não, o último balanço da Agência Nacional de Aviação Civil trouxe uma surpresa desagradável para o setor aéreo. O mês de janeiro registrou queda na demanda por voos domésticos pela primeira vez em quase quatro anos. Diante de um cenário menos favorável, as companhias aéreas reavaliaram a oferta de assentos, cortaram custos e elevaram os preços dos bilhetes em 18,3% nos últimos 12 meses, segundo o IBGE.
 
O retorno de parte do público, que nos últimos anos tinha trocado o ônibus pelo avião, é apenas um de vários fatores que sustentam o otimismo do setor. Outro estímulo importante é o calendário eleitoral, pois, tradicionalmente, os novos prefeitos investem mais em transporte público no início dos mandatos. Além disso, há um enorme incentivo do BNDES para quem deseja ampliar a sua frota. "Os juros estão negativos", diz Eronildo Santos, diretor de vendas de veículos da Scania do Brasil, se referindo ao fato de que a inflação anual, em torno de 6%, supera facilmente a taxa de juros nominal de 3% cobrada pelo banco estatal de fomento. "Isso está gerando um movimento de encomendas."
 
Santos ressalta que os ônibus brasileiros, principalmente os urbanos, são muito antigos, com idade média de 22 anos. Renovação constante de frota é uma regra na Viação Cometa, que possui mil veículos com idade média de quatro anos. De olho no retorno de clientes que haviam trocado a rodoviária pelo aeroporto, a empresa está adquirindo 170 novas unidades neste ano, com financiamento do BNDES. "O brasileiro gosta de cheirinho de ônibus novo", diz Carlos Otávio Antunes, diretor-presidente da Viação Cometa. "Com serviço de qualidade e pontualidade, vamos fidelizar os clientes que viajavam de avião." A meta da empresa é crescer 16% em relação ao ano passado, transportando 14 milhões de passageiros.
 
As novas aquisições já virão com o motor Euro 5, cuja introdução foi um dos fatores responsáveis pela queda nas vendas de ônibus em 2012. Mais moderna – e mais cara –, a nova tecnologia fez com que muitas transportadoras antecipassem suas compras no fim de 2011, adquirindo os modelos antigos Euro 3. Esse movimento paralisou o mercado em 2012. "Ninguém queria ser o primeiro a usar o Euro 5 e ainda correr o risco de não encontrar o novo diesel", afirma Antunes. O combustível é diferenciado, e nem toda a rede de abastecimento estava preparada no início da transição dos motores. O problema, entretanto, foi solucionado. Há ainda grandes eventos previstos no calendário nacional, que servem de estímulo para as empresas de transporte rodoviário.
 
A Copa das Confederações, em junho, e a vinda do papa Francisco ao Rio de Janeiro, em julho, vão gerar a necessidade de transporte para milhões de pessoas neste ano. Com aeroportos saturados, as rodoviárias serão o destino obrigatório de muitos turistas em busca de conforto e pontualidade, dois itens considerados prioritários pelos passageiros, segundo pesquisa feita pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). Espaço, por enquanto, não falta no maior terminal do País, o Tietê, que movimenta 11,5 milhões de passageiros por ano. A Socicam, empresa que administra o terminal, informa que esse volume representa apenas 30% da sua capacidade total. Por isso, crescer 5% neste ano, como prevê a Socicam, não será um problema. Os gargalos durante os eventos, se houver, serão nas estradas.
 
Fonte: Isto É Dinheiro
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sexta-feira, 22 de março de 2013

Protestos e confusão acerca do museu do índio no Rio

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Nesta manhã tropas de choque e vários policiais militares tomaram posição no entorno do antigo museu do índio, onde grupos indígenas reinvindicavam que o local fosse mantido. A Avenida Radial Oeste teve seu fluxo parcialmente interrompido nesta manhã nas faixas sentido centro, o que gerou um enorme engarrafamento e um nó no trânsito da região, uma vez que na parte da manhã milhares de pessoas usam a via em direção ao centro do Rio.
 
O casarão construído em 1866 abrigou o museu do índio entre 1953 e 1978, hoje o prédio encontra-se abandonado e em ruínas, onde foi ocupado em 2006 por alguns indígenas que ali estabeleceram suas tribos.
 
Com o advento da Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016, o Maracanã passa por intensas mudanças e reformas em todo entorno do Estádio de futebol, onde haviam planos do governo de derrubar o casarão para construção de um imenso estacionamento. Esta decisão do governo gerou manifestações dos grupos indígenas e de pessoas que apoiam o movimento indígena, levando a decisão para negociação.
 
O governo do Estado ofereceu outras áreas para as tribos se alocarem, e ofereceu garantias de que não seria demolido o prédio, mas não deu garantias quanto a utilização do espaço para promoção da cultura indigena.
 
É um crime contra a cultura brasileira e um desrespeito aos povos indígenas, uma vez que por centenas de anos nosso governo pouco fez em relação a preservação da cultura dos povos indígenas que habitavam e habitam nosso país. É uma questão muito crítica e divergente, onde de um lado o governo cria imensas reservas indígenas para pequenos grupos indígenas remanescentes em áreas de interesse estratégico nacional, e de outro lado, o governo se omite e apaga o potencial de divulgação das culturas destes povos em centros de referencia e museus em áreas que podem enriquecer o conhecimento público das origens dos povos brasileiros.
 
O GBN GeoPolítica Brasil apoia o movimentos que visam fortalecer os laços culturais de nosso povo, a preservação de nossa história e principalmente fazer com que essa história tão rica chegue a nossos jovens e cidadãos, para ampliar a visão sobre nossa riqueza cultura e valorizar o nacional, dar ao nosso povo a oportunidade de se orgulhar da imensa diversidade étnica do povo brasileiro, contribuindo para a integração e a socialização do individuo de nossa sociedade.
 
Por: Angelo D. Nicolaci - Editor GBN-GeoPolítica Brasil
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terça-feira, 19 de março de 2013

Policia do Rio escolhe "Maverick" como novo "caveirão"

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foto: Angelo Nicolaci - GBN
Após uma longa avaliação e algumas surpresas na licitação para aquisição do novo blindado que irá equipar as forças policiais do Rio de Janeiro, sagra-se vencedor o "Maverick" da Paramount Group para fornecer 8 unidades que irão equipar o BOPE, CORE e o Batalhão de Choque.
 
Este veículo foi apresentado durante a edição da LAAD 2011, onde nosso editor teve a oportunidade de conhecer de perto este veículo e entrevistar seus representantes. Na ocasião desta reunião com represenantes da empresa sul-africana, ficamos surpresos com a qualidade deste veículo e já o apontamos como um dos prováveis substitutos dos velhos "caveirões".
 
A introdução deste novo equipamento irá fornecer maior segurança e capacidade de ação das forças policiais no Rio de Janeiro, onde passarão a contar com equipamento adequado para as características operacionais existentes, bem diferente dos atuais veículos que são uma adaptação de veículos projetados para transporte de valores, dando uma nova capacidade no confronto com traficantes em áreas onde a atuação policial exige este tipo de proteção para que os mesmos possam adentrar em determinadas comunidade em segurança.
 
Em janeiro havia sido anunciado como vencedor outro veículo de origem israelense, porém o memso foi desclassificado por não ter realizado avaliação pelo BOPE e por se tratar ainda de um protótipo. A disputa contou com a participação de empresas de vários países, onde acompanhamos as avaliações de alguns concorrentes como o russo GAZ Tigre, o americano SandCat e outros veículos. Finalizando o processo de licitação, foi publicado na última sexta-feira (15) o resultado, tendo sido anunciado o Maverick a escolha final.
 
Os blindados serão distribuidos da seguinte forma: quatro veículos serão incorporados ao Batalhão de Operações Especiais (Bope), dois ao Batalhão de Choque e os outros dois para a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE).
 
Os novos blindados representam o que há de mais moderno no campo de segurança pública, equipados com tecnologia de ponta, os novos blindados serão equipados com freios ABS, tração 4x4, sistema de detecção e supressão de incêndio no motor, Pneus especiais, sistemas de monitoramento por câmeras, um moderno sistema de comunicação, capacidade de transpor obstáculos, sistema de condicionamento de ar independente do motor, além de utilizar biodiesel.
 
As novas viaturas serão mais um reforço para a segurança dos eventos que o estado fluminense sediará entre 2014 e 2016, tendo custado aos cofres públicos um investimento na casa dos 6,6 milhões de Reais, onde além de fornecer os veículos a Paramount Group irá realizar a manutenção dos mesmos por um periodo de 5 anos
 
Fonte: GeoPolítica Brasil - GBN
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Congresso marca votação de royalties para antes do Orçamento

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Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), acertaram que a votação do veto sobre royalties do petróleo será realizada antes da decisão sobre o Orçamento de 2013. A sessão do Congresso para debater os dois temas foi convocada para a noite da próxima terça-feira, dia 5 de março.
 
Apesar de a bancada do Rio de Janeiro já preparar uma ofensiva para tentar retardar ao máximo a votação do veto, Alves acredita ser possível votar os dois temas na mesma semana. "Sou otimista, acho que vai ser uma votação simples", disse.
 
Renan Calheiros justificou a decisão argumentando que o processo legislativo não pode ficar pela metade e já foi aprovada urgência para votação do veto sobre os royalties. Ele afirmou que somente após resolver esses dois temas a Casa irá se debruçar sobre o estoque de mais de 3 mil vetos que aguardam votação. O presidente do Senado, porém, afirmou que quase a metade deles estão prejudicados porque as leis foram substituídas por outras normas, e, portanto, não precisariam ser votados.
 
O veto que será colocado em votação foi feito pela presidente Dilma Rousseff para evitar uma mudança na distribuição dos royalties que alterasse as regras para os campos já licitados. A medida protegeu Rio de Janeiro e Espírito Santo, estados produtores, que teriam suas receitas congeladas em volumes semelhantes aos obtidos em 2010. Se o veto for derrubado, os recursos passariam a ser divididos por critérios que aumentariam a receita dos outros estados e municípios.
 
Fonte: Estadão
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Desemprego no Brasil sobe em janeiro e renda tem leve queda segundo IBGE

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O desemprego brasileiro subiu para 5,4% em janeiro, ante 4,6% em dezembro, quando havia atingido o menor nível histórico, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.
Trata-se da menor taxa para janeiro desde o início da série histórica do IBGE, em março 2002. Mas, mesmo assim, o resultado do mês passado é o maior desde setembro, quando ela também ficou em 5,4%.
A pesquisa da Reuters mostrou que, pela mediana das previsões de 27 analistas consultados, a taxa ficaria em 5,3%. As estimativas variaram entre 4,9% e 5,5%.
O IBGE informou ainda que o rendimento médio da população ocupada caiu 0,1% em janeiro ante dezembro, e subiu 2,4% sobre janeiro de 2012, atingindo 1.820 reais.
A população ocupada recuou 1,2% em janeiro na comparação com dezembro, crescendo 2,8% ante o mesmo período do ano anterior, totalizando 23,144 milhões de pessoas nas seis regiões metropolitanas avaliadas.
Já a população desocupada chegou a 1,331 milhão de pessoas em janeiro, alta de 17,2% ante dezembro, e alta de 1,4% sobre um ano antes. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.
Entre janeiro e dezembro, acrescentou o IBGE, os setores que mais dispensaram foram os de construção civil (95 mil pessoas) e comércio (96 mil).
O resultado vai em linha o do mercado de trabalho formal, que iniciou 2013 com fraqueza: houve abertura de 28.900 vagas no mês passado foi o pior resultado para meses de janeiro desde 2009.
O IBGE divulga na última sexta-feira (22) os dados do PIB no quarto trimestre de 2012 e no ano, e a expectativa é de que a expansão não tenha superado 1%.
Fonte: Reuters
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Voar no Brasil é seguro

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Foto: Angelo D. Nicolaci - GeoPolítica Brasil
 
 
Voar nos céus brasileiros é seguro, mesmo diante dos números apresentados em reportagem publicada pela Folha de São Paulo, onde relatam o grande números de incidentes aéreos que ocorreram nos últimos anos.
 
De acordo com dados divulgados pela Boeing, entre 2002 e 2011, a taxa no mundo foi de 0,34 acidentes fatais para um total de 174,2 milhões de decolagens. Algo que mostra a imensa segurança de voar hoje.
 
A indústria aeronáutica deu um grande salto na segurança, apartir do uso de sistemas computadorizados e automatizados que reduzem a carga de trabalho dos pilotos e evitam a ocorrência de muitos erros em sua operação, quer seja no gerenciamento dos sistemas de voo, quer seja na própria navegação, onde vários sensores e sistemas auxiliam nos momentos críticos do pouso e da decolagem.
 
No Brasil, o risco está na aviação privada que vem crescendo muito no país, registrando um aumento preocupante no indice de acidentes aéreos com vítimas envolvendo aeronaves particulares e de pequeno porte. Os acidentes nessa categoria tiveram um aumento de 15% no último ano de acordo com relatórios da ANAC.
 
Esse fato deixa clara a necessidade de uma maior fiscalização por parte da ANAC, apertando o cerco contra posturas e atividades que desrespeitam as normas de segurança do voo. Para citar a gravidade, no último ano houveram acidentes em que pessoas não brevetadas ou com brevet vencido no comando de aeronaves. Outro fator que tem resultado neste aumento é a falta de fiscalização relativa á manutenção das aeronaves.
 
Diante destes casos, a ANAC em conjunto com a INFRAERO promoveu no inicio deste ano uma operação conjunta de fiscalização que envolveu diversos agentes durante uma operação deflagrada simultâneamente nos aeroportos Santos Dumont, Jacarepaguá e Tom Jobim do Rio de Janeiro, tendo sido a primeira de uma série programada para fiscalizar a aviação geral no Brasil.
 
A reportagem citou o ocorrido em um voo da Avianca em 21 de janeiro de 2012, quando o voo que partia de Brasília rumo a João Pessoa teve de retornar ao aeroporto "por problemas técnicos", a mesma reportagem tratou de maneira critica a ação dos comissários na ocorrência devido a postura de informar apenas que o retorno se dava por questões técnicas sem dar mais explicações, algo que para qualquer profissional da aviação civil esteve mais do que correto, pois a atitude da tripulação evitou pânico á bordo, e mais transtornos aos passageiros.
 
O fato é que a aeronave foi conduzida ao aeroporto em segurança por seus tripulantes, que pousaram o Fokker 100, que tão logo cortou os motores já possuía uma brigada de bombeiros no aguardo, medida de segurança padrão nestes casos, mesmo o foco do incêndio tendo sido controlado pela tripulação.
 
Entre janeiro de 2010 e dezembro de 2012, foram registrados 801 incidentes aéreos, porém nenhum resultando em vítimas fatais, sendo apenas 23 destes considerados graves, como o caso do Fokker 100 da Avianca, e os demais de baixa gravidade.
 
As equipes de manutenção das companhias aéreas tem feito um excelente trabalho, apesar do grande número de voo e os períodos curtos de solo das aeronaves entre um voo e outro, o que demonstra o alto grau de profissionalismo destes mecãnicos e técnicos.
 
No ano de 2012 eu atuei na rampa do aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro, e pude observar de perto o trabalho destes profissionais. Diversas vezes assisti ao pouso de aeronaves da Azul, Avianca, Gol e a extinta WebJet avariadas pelo impacto de aves, sendo rápidamente consertadas e recolocadas em condições de voo por suas respectivas equipes técnicas, além de ter presenciado outras panes em turbinas, sistemas hidráulicos e diversos outros, como pequenas avarias, que são rapidamente consertadas. Ressalto também o alto grau de treinamento e capacitação das tripulações que muitas vezes detectam essas falhas antes mesmo do embarque dos passageiros, o que contribui muito para o alto índice de segurança nos céus brasileiros.
 
Em breve iremos publicar uma materia especial de nossa amiga e colaboradora "Bida", que é uma experiente comissária de bordo, e irá nos falar um pouco da carreira dos comissários e os desafios diários que enfrentam nos céus para manter a segurança do voo e oferecer ao mesmo tempo o conforto dos passageiros que viajam pelos céus brasileiros
 
Por: Angelo D. Nicolaci - GeoPolítica Brasil
 
Fonte: GeoPolítica Brasil
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Gol e TAM são multadas em R$ 3,5 mi cada por irregularidades na venda de passagens

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A Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça anunciou nesta sexta-feira (8) que as empresas aéreas Gol e TAM foram multadas em R$ 3,5 milhões cada uma por irregularidades na venda de passagens aéreas em conjunto com seguro de viagem.
 
De acordo com o Ministério da Justiça, durante o processo de investigação, "ficou comprovado que a contratação do seguro 'assistência viagem' era um serviço pré-selecionado pelo site das empresas e vinculado a compra da passagem".
Ainda segundo a decisão da Justiça, "cabia ao consumidor, caso não quisesse adquirir o produto, desmarcar o item selecionado antes de efetivar o pagamento".

O procedimento levava o consumidor ao erro, segundo o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, Amaury Oliva.
"Ao adquirir passagens aéreas e pagar as taxas, consumidores eram induzidos a comprar o seguro de viagem. A prática de venda casada, além de ofender o princípio da boa-fé objetiva, viola os direitos e garantias previstos no Código de Defesa do Consumidor", disse, em nota.
Segundo o Ministério da Justiça, a aplicação da multa levou em consideração os critérios do Código de Defesa do Consumidor, a perpetuação do tempo da prática abusiva e o grande número de pessoas afetadas.
Os valores devem ser depositados em favor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) do Ministério da Justiça e serão aplicados em ações voltadas à proteção do meio ambiente, do patrimônio público e da defesa dos consumidores.
 
Fonte: Uol Notícias
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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Médicos intensivistas brasileiros serão treinados para atender em acidentes com múltiplas vítimas

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A Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), que representa os profissionais que atuam nas unidades de tratamento intensivo (UTIs), quer implantar no Brasil o curso de catástrofe e desastres(Fundamental Disaster Management-FDM) da Sociedade Norte-Americana de Medicina Intensiva.

O primeiro curso está previsto para abril, em Goiânia, e há dois programados para São Paulo no final daquele mês. Especialistas dos Estados Unidos e de Portugal participarão dos cursos já programados. A expansão do treinamento para todo o país depende de parceria com o Ministério da Saúde, disse hoje (30) à Agência Brasil o presidente da Amib, José Mário Teles. Na semana passada, médicos intensivistas brasileiros participaram do FDM.
 
Teles destacou que o curso existe há mais de oito anos nos Estados Unidos, em função de ataques terroristas, desastres naturais, infecções virais e pandemias. “Existe esse conceito nos Estados Unidos que um hospital de porta aberta, isto é, um hospital de emergência, tem que estar preparado para atender uma situação de múltiplas vítimas”.
 
A ideia da Amib é trazer o curso para o Brasil em função dos grandes eventos que estão programados para o país, como a Copa do Mundo de 2014. “Se vamos nos preparar para eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, temos que ter essa conscientização, porque aglomerar pessoas em estádios, festas, é uma situação que propicia esse tipo de coisa”.
 
Para o presidente da Amib, o Brasil não está preparado para o atendimento súbito de muitas vítimas. Ele disse que a taxa de ocupação nos hospitais brasileiros é de quase 100%, com um número significativo de pacientes aguardando horas na fila de emergência para serem atendidos. Para Teles, planejamento é a palavra-chave quando se tem uma situação em que aumenta de maneira súbita o número de feridos. Segundo ele, se não houver planejamento de pessoal, material, equipamentos e de espaço, a situação se complica.
 
O médico informou que existem atualmente tendas infláveis que podem ser montadas do lado de fora dos hospitais, em apenas um minuto e 15 segundos, para atendimento de 30 pessoas em macas. “Ou seja, tem que ter mais profissionais, mais equipamentos, materiais, medicamentos e mais espaço. Um hospital tem que ter estrutura”.
 
Teles comentou que a proximidade dos grandes eventos internacionais vai obrigar os hospitais privados a investir em planejamento de catástrofes. Ele considera, porém, que esses investimentos têm que ser públicos, feitos pelo Ministério da Saúde. “Senão, não tem condição”.
 
A expectativa é que o ministério dê apoio à realização desses cursos no país. O presidente da Amib ressaltou que ao mesmo tempo que prepara os profissionais para lidar com situações extremas, o curso ensina a fazer a triagem de pacientes e a usar os recursos de maneira mais eficiente. “Esse curso no momento, infelizmente, é muito oportuno”, disse, referindo-se à tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria (RS), onde mais de 230 jovens morreram no último domingo (27).
 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), nos países de baixa renda acontecem 9% do total de desastres no mundo, com 48% das fatalidades. Teles disse que a falta de investimentos e de preparo dos intensivistas explica esse fato. Gráfico apresentado durante o curso pela Sociedade Norte-Americana de Medicina Intensiva revela que quando ocorre um acidente com múltiplas vítimas, a pessoa que chega à emergência de um hospital até uma hora depois 50% de perigo de morrer. Os que chegam duas horas depois, têm 78% e os que chegam três horas depois, o índice de mortalidade se aproxima de 95%.
 
Segundo Teles, o Brasil apresenta uma série de dificuldades para atender vítimas de catástrofes, inclusive de locomoção. No caso da Boate Kiss, em Santa Maria (RS), ele destacou que a ação dos órgãos militares foi fundamental, ao disponibilizar aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para o transporte dos feridos.
 
Ele destacou que o Rio Grande do Sul é o estado que dispõe dos melhores profissionais de unidades de terapia intensiva do país. ”Se essa tragédia tivesse acontecido em outro estado, com certeza, nós teríamos muito mais que 300 mortos, por causa das dificuldades que poderiam ser encontradas”. O médico enfatizou a necessidade de que sejam feitas simulações nos hospitais a cada quatro meses, para que as dificuldades observadas antes e depois possam ser discutidas pela equipe. A meta da Amib é treinar no curso de catástrofes e desastres 5 mil pessoas por ano.
 
 
Fonte: Agência Brasil via Notimp
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Aviação Regional ganha novo projeto da ANAC e governo prevê incentivos

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Foto: Angelo D. Nicolaci - GeoPolítica Brasil

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deve divulgar hoje novas regras para a distribuição de "slots" - horários de pousos e decolagens - em aeroportos que já estão saturados. A minuta de resolução, que será debatida em audiência pública, prevê critérios mais rigorosos de regularidade e pontualidade. Ou seja, aéreas que hoje têm índices elevados de atrasos e cancelamentos de voos perderão mais facilmente seus espaços em terminais como o de Congonhas (SP).
 
Hoje, as aéreas que cancelam mais de 20% dos voos, a cada período de 90 dias, podem perder seus slots. Ao redistribuir essas permissões, a Anac privilegia as empresas que já operam no aeroporto, a quem cabem quatro de cada cinco slots desocupados. A partir de agora, os critérios vão privilegiar companhias que têm menos presença nos aeroportos, de forma a aumentar a concorrência.
 
Ontem, a Gol, que ao lado de TAM lidera o mercado doméstico, registrou queda de 4% na bolsa. Analistas de mercado apostavam que a queda das ações da Gol estava relacionada com as novas regras da Anac. Seu presidente Paulo Kakinoff disse ao Valor que a queda das ações da Gol faz parte da "volatilidade dos papéis da companhia", que são negociadas por muitos investidores.
 
A distribuição dos slots passará a ser feita anualmente. As empresas terão que cumprir exigência de pelo menos 80% de regularidade e 75% de pontualidade. Em Congonhas, o aperto será ainda maior. A exigência será de 90% de regularidade e 80% de pontualidade. O objetivo da Anac é evitar uma prática das aéreas, já identificada pelos técnicos, de cancelar decolagens com horários próximos a fim de evitar aviões vazios e juntar os passageiros em um mesmo voo. Elas costumam fazer um rodízio dos voos cancelados para escapar do risco de perder os slots, segundo avaliação dos técnicos, o que ficará mais difícil a partir de agora.
 
Outra mudança é que, até hoje, a redistribuição de slots era restrita apenas a aeroportos totalmente saturados, que não têm mais horários disponíveis para pousos e decolagens. Atualmente, o único que se enquadra no caso é Congonhas.
 
As novas regras passam a valer para outros aeroportos, inclusive aqueles que têm apenas saturação nos horários nobres como os de Guarulhos (SP), Brasília (DF) e Santos Dumont (RJ). Em dezembro, o governo já havia anunciado parte das mudanças e deixado claro o objetivo de acirrar a competição em Congonhas. O que falta agora é a regulamentação da medida, pela Anac, com o detalhamento das regras.
 
Ambicioso e dispendioso
Do pouco que se sabe do ambi­cioso projeto do governo de desenvolver a aviação regio­nal, já ficou claro que barato ele não será. Para assegurar que mais brasileiros utilizem o transporte aéreo entre cidades ainda não atendidas por voos comerciais regulares, o gover­no vai pagar 50% da passagem de até 60% dos assentos dos aviões que atenderem a essas li­nhas. O custo dependerá do preço da passagem e do núme­ro de passageiros que serão be­neficiados, mas o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Ci­vil (SAC), Wagner Bittencourt, calcula que os gastos do gover­no com essa parte do progra­ma serão de R$ 1 bilhão por ano. E este é apenas um dos subsídios do programa.
 
Vários pontos obscuros do programa anunciado em de­zembro pelo governo, entre os quais o custo real dos subsí­dios para o Tesouro, deixam dúvidas sobre sua viabilidade. Além disso, o fato de pertencer a Estados e municípios boa par­te dos aeroportos nele incluí­dos para serem reformados, modernizados ou ampliados pode trazer dificuldades admi­nistrativas e políticas para a execução das obras e a adminis­tração do novo sistema.
 
Embora não alcance o total de "uns 800 aeroportos", co­mo chegou a ser mencionado pela presidente Dilma Rous­seff durante encontro com em­presários franceses em Paris, no início de dezembro, e não inclua a construção de novas unidades, o programa prevê melhoria, reaparelhamento, re­forma e expansão da infraestrutura, tanto de instalações físi­cas como de equipamentos, de 270 aeroportos regionais (dos quais 19 no Estado de São Pau­lo), ao custo de R$ 7,3 bilhões na primeira etapa.
 
Baseado em investimentos federais, isenção das tarifas ae­roportuárias para passageiros e companhias aéreas, subsí­dios no preço das passagens e criação de uma estatal de servi­ços na área de planejamento e operação de aeroportos, entre outros pontos, o programa con­tinua cheio de pontos indefini­dos, a maior parte dos quais só será esclarecida após consulta pública.
 
O que se sabe ainda está no plano das intenções. O objeti­vo anunciado pelo governo é ampliar o acesso dos brasilei­ros ao transporte aéreo e, para alcançá-lo, pretende-se assegu­rar que 98% da população este­ja a menos de 100 quilômetros de distância de um aeroporto em condições de receber voos regulares.
 
Mesmo representando pou­co mais de um terço do núme­ro anunciado por Dilma, o to­tal de aeroportos a serem refor­mados é expressivo. De acordo com a SAC, a infraestrutura ae­roportuária do País é formada por 720 aeroportos - alguns de­les não são mais que pistas de pouso e decolagem dos quais parte é operada pela Infraero, parte é de responsabili­dade de Estados e municípios e 3 foram outorgados à iniciati­va privada (Guarulhos, Viracopos e Brasília). Do total, 31 atendem às capitais estaduais com voos regulares. Dos 689 aeroportos regionais, 98 rece­bem voos regulares. Assim, 591 não atendem à aviação regular.
 
Para estimular a utilização de mais aeroportos regionais (172 serão acrescentados aos que hoje recebem voos regula­res) e a criação de companhias aéreas, para aumentar a compe­tição, não haverá cobrança de tarifas de embarque (pagas pe­los passageiros) nem de pouso e permanência das aeronaves (pagas pelas companhias aé­reas) em aeroportos com movi­mentação de até 1 milhão de passageiros por ano. A opera­dora do aeroporto, no entanto, será integralmente remunera­da, com recursos do Fundo Na­cional de Aviação Civil (FNAC), criado em julho de 2011 e que, em 2013, poderá dis­por de R$ 3 bilhões.
 
O governo pretende que os bi­lhetes aéreos não sejam mais do que 25% mais caros do que as passagens de ônibus para o mes­mo destino. Se se levar em con­ta que os custos operacionais do ônibus são bem inferiores aos de uma aeronave, pode se imagi­nar o tamanho dos subsídios.
 
Por fim, é difícil entender as razões da criação de uma subsi­diária da Infraero, a Infraero Serviços, para prestar, entre outros, serviços de consulto­ria, planejamento e treinamen­to, ou seja, tudo o que a pró­pria Infraero poderia fazer.
 
Fonte: Valor Econômico e Estadão
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Brasil reajusta preço da gasolina em 6,6% e diesel em 5,4%

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Hoje a gasolina e o diesel amanheceram mais caras nas refinarias brasileiras, o anúncio feito pela Petrobrás, estatal brasileira produtora de petróleo e seus derivados, contribuem para o aumento da inflação no país.
 
Embora o aumento fique em 6,6% na gasolina e 5,4% no caso do diesel, é estimado que este aumento chegue mais sensível ao bolso dos consumidores, tendo sido este reajuste nas bombas estimado entre 4% e 5,4% devido a mistura do etanol na gasolina. O que invariavelmente afetará os preços de muitos produtos e serviços com o repasse deste aumento no custo dos transportes na casa dos 3,5%.
 
Segundo nota da Petrobrás, esse reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo.
 
Quando o plano de negócios da estatal para o período de 2012 a 2016 foi fechado, no ano passado, a presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, afirmou que o preço da gasolina estava com uma defasagem de 15%. Parte disso foi recomposta ainda em 2012, com o reajuste de 7,8% dado às refinarias. Esse reajuste não chegou ao consumidor: o governo zerou o principal tributo cobrado do setor, a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Agora sem a Cide, a elevação vai chegar aos postos. Porém, o preço da gasolina no Brasil supera em 51% ao que encontramos nos EUA, ao contrário de comparações com países europeus onde o valor da gasolina em média supera em 37% o valor do mercado brasileiro.
 
Já o diesel recebeu dois reajustes desde então. Um de 3,94%, em 25 de junho e outro de 6%, em 16 de julho. Apesar de o porcentual de reajuste da gasolina ser pouco abaixo do previsto no Plano de Negócios, o aumento concedido no diesel poderá compensar o resultado. O diesel é o combustível com maior impacto no balanço da companhia.
 
Os reajustes eram altamente desejados pela Petrobrás, que condiciona a pesada carga de investimentos previstos no plano de negócios da companhia (US$ 236 bilhões entre 2012 e 2016) a um preço mais alto do combustível vendido no País. Em 2013, a estatal deve investir entre R$ 85 bilhões e R$ 90 bilhões.
 
Preocupada com a demora no reajuste, reclamado diversas vezes pela presidente Maria das Graças Foster, a diretoria da Petrobrás pediu ao Conselho de Administração, presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, um aumento rápido, ainda para este mês, para não ter que cortar projetos.
 
O reajuste, contudo, não acaba com a defasagem de preços dos combustíveis vendidos pelas refinarias em relação ao mercado internacional, mas garante a continuidade de projetos e investimentos. Além de aliviar o caixa da companhia, que registra prejuízo de cerca de US$ 1 bilhão ao mês com a diferença entre os preços de importação de diesel e gasolina e os praticados no mercado doméstico.
 
Fonte: GeoPolítica Brasil com agências de notícias
 
 
 


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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Acidente com cargueiro prejudica malha aérea em Viracopos (Campinas)

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A única pista de decolagens e pousos do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, foi interditada às 20h de anteontem, após um acidente com um avião de carga da companhia aérea Centurion Cargo. Até as 19 horas de ontem, 140 voos que deveriam decolar ou pousar em Viracopos já haviam sido transferidos para os Aeroportos de Congonhas ou Cumbica. A previsão da Infraero era de que a pista fosse desbloqueada ainda na noite de ontem.

Do total de voos atingidos, 95% eram da Azul Linhas Aéreas. A empresa disponibilizou ônibus para o transporte dos passageiros a Guarulhos e São Paulo, mas durante todo o dia de ontem houve muita confusão em Viracopos por causa da interdição da pista. A Infraero não soube precisar quantos passageiros foram afetados pela transferência das linhas.

O avião cargueiro de modelo MD-11, que vinha de Miami, nos Estados Unidos, apresentou defeito no pneu quando realizou a aterrissagem. Após o acidente, a companhia Centurion Cargo não removeu o avião da pista, que permaneceu bloqueada.

Segundo a empresa, a demora para o início dos trabalhos de desbloqueio da pista ocorreu pela necessidade de deslocamento de equipamentos específicos para o reboque, que foram enviados de São Paulo, e também pela complexidade da operação.

A carga de 67 toneladas de eletrônicos e produtos manufaturados foi retirada na manhã de ontem. Dez funcionários da empresa e do aeroporto iniciaram a inspeção de segurança. A carga não foi comprometida com o incidente. Nenhuma pessoa ficou ferida nem houve vazamento de combustível na pista.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) monitorou a operação com uma equipe de 15 pessoas, entre diretores, superintendentes, gerentes e inspetores de aviação civil. O objetivo principal foi garantir a prestação de assistência aos passageiros de voos afetados

A TAM informou que os passageiros foram levados de ônibus para aeroportos de São Paulo. Em nota, a Azul Linhas Aéreas informou que estava "prestando todo o auxílio necessário aos clientes, de acordo com a resolução da Anac, reacomodando-os da melhor maneira possível".

Já a Gol, que teve cinco voos cancelados, informou que parte dos passageiros foi levada a São Paulo por via terrestre. E cancelou as multas para quem quiser mudar ou cancelar o voo.

Para o professor de Gestão de Aviação Civil Marcus Reis, o fechamento tão prolongado de Viracopos expõe a falta de infraestrutura dos aeroportos. "Não é um problema só de Viracopos", afirma. Ele defende que aeroportos com volume tão elevado de voos como o de Campinas tenham equipamentos a postos para esse tipo de emergência. "O número de voos em Viracopos cresceu muito mais do que sua infraestrutura permite", diz. "Se tem acidente no Santos Dumont (no Rio), com risco de contaminação do mar ou algum problema ambiental, tudo bem haver demora para liberar pistas. Mas em Viracopos não foi o caso."

Obras. A segunda pista de Viracopos está prometida para 2017. Ela deve ficar a 2.5 km da pista atual e elevará a capacidade aeroporto dos atuais 9 milhões de passageiros/ano para 22 milhões/ano. O projeto está orçado em R$ 500 milhões. A obra será executada pela concessionária Aeroportos Brasil, que venceu leilão para operar Viracopos em fevereiro.


Fonte: Estadão
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