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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Rússia se alia com a Índia para impulsar indústria militar

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A Rússia se aliou à Índia para desenvolver aviões caça de quinta geração com um acordo que permitirá a Moscou embolsar 30 bilhões de dólares e reativar a indústria militar para recuperar seu atraso tecnológico.

O projeto anunciado pelo ministro indiano da Defesa, A.K Antony, prevê o desenvolvimento comum desse tipo de avião entre a sociedade indiana Hindustan Aeronautics Ltd (HAL) e a russa Sukhoi.

Segundo Antony, a Índia fará um pedido de 250 a 300 aviões desse tipo. O total desse contrato é de cerca de 30 bilhões de dólares, segundo os especialistas.

A Rússia não fabrica atualmente mais que um tipo de avião de caça de quinta geração, o T-50, testado com sucesso no final de janeiro. A Índia, por sua parte, quer dispor de um avião de dois lugares ainda por fazer.

A Índia, primeiro comprador mundial de armamento entre os países emergentes, fixou como objetivo modernizar seu exército e, para isso, necessita da Rússia, já que, junto com os Estados Unidos, é o único país que fabrica caças de quinta geração.

Fonte: AFP
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domingo, 24 de janeiro de 2010

Índia ainda ira demorar na escolha de novo caça

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O caça francês Rafale compete com outros cinco aviões na corrida pela maior licitação militar da história da Índia, para a compra de 126 caças que serão usados pela Força Aérea do país. O valor da licitação é de US$ 10,5 bilhões, segundo o Ministério da Defesa. Esse valor inclui não só os 126 aviões, mas também treinamento de pilotos, total transferência de tecnologia, e equipamentos bélicos dos aviões. A concorrência tem previsão de ser finalizada no fim de 2011 ou até meados de 2012.

No Brasil, o Rafale disputa com mais dois caças, o Gripen, da sueca Saab, e o F/A-18, da americana Boeing, a concorrência aberta pelo Ministério da Defesa. A proposta brasileira é comprar 36 caças – por um custo total que poderia chegar a US$ 5 bilhões, mas não foi oficialmente divulgado. O Rafale é o favorito do Planalto , mas o relatório da FAB dava preferência ao caça sueco .

Na Índia, o preço específico de cada aeronave das seis concorrentes – incluindo a francesa Dassault que fabrica o Rafale – não foi divulgado até agora. O preço de cada avião será conhecida quando começar a fase da coleta de preços, explicou uma fonte da Força Aérea Indiana.

Um dos capítulos mais importantes da maior licitação de Defesa da história indiana é o da total transferência de tecnologia. Pelos termos da licitação, a Índia vai receber os primeiros 18 jatos feitos no país-sede da empresa vencedora. Os 108 caças restantes serão totalmente fabricados por uma empresa indiana na Índia, através de uma licença dada pela vencedora. Assim como as outros concorrentes, a Dassault concordou com a cláusula de transferência total de tecnologia, condição obrigatória da Força Aérea Indiana.

Em licitações superiores a US$ 70 milhões, o governo indiano inclui a cláusula obrigatória segundo a qual a empresa vencedora deve investir pelo menos 30% do valor do contrato na indústria de defesa da Índia. Além do francês Rafale, concorrem a essa licitação os americanos F/A-18, e F-16; o russo MIG 35; o sueco Gripen; e o Eurofighter Typhoon (de um consórcio britânico, alemão, espanhol e italiano). Em abril do ano passado, a mídia indiana divulgou a notícia de que o Rafale teria sido excluído da licitação por não preencher todos os requisitos técnicos exigidos. Mas a notícia foi depois desmentida oficialmente pela Força Aérea.

Aeronaves são levadas ao extremo nos testes
A Índia divulgou o chamado Requerimento de Propostas para a compra dos 126 jatos em agosto de 2007 para as seis companhias que submeteram suas ofertas até abril de 2008. A licitação é dividida em duas partes: uma técnica e uma comercial.

Os testes dos seis jatos concorrentes começaram em julho do ano passado. Os testes são longos, complexos e feitos em condições climáticas extremas: testes em condição de humidade (em Bangalore); de extremo calor (no deserto de Jaisalmer, no estado do Rajastão); e de extremo frio, em Leh, na região do Himalaia indiano, extremo norte do país. A concorrência será aberta e comparada depois da escolha de três caças favoritos, após os testes. A previsão é que o processo termine em um ano e meio pelo menos.

Fonte: O Globo via poder aereo
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