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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Drones passam a representar 80% das horas voadas por Israel

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A Força Aérea de Israel, que há muito contava com alguns dos melhores pilotos de caça do mundo, viu nos últimos tempos uma mudança tecnológica em que muitos pilotos deram lugar aos VANTs, mais conhecidos como drones, com mais de 80% de todas as horas de voadas pela Força Aérea de Israel executadas por aeronaves não tripuladas. 

“No ano passado, 78% das horas de voo operacionais da IAF foram realizadas pelos VANTs. Este ano, o número aumentou para 80%”, segundo um oficial da IAF na base da Força Aérea de Tel-Nof, a qual opera o maior drone israelense, o Heron-TP. 

O Heron, segundo o comandante do esquadrão, está realizando uma longa lista de missões, incluindo muitas que foram realizadas até recentemente por aeronaves tripuladas. A IAF já substituiu alguns esquadrões tripulados por novos esquadrões de VANTs que realizam as mesmas missões. Refletindo essa mudança, o número de Heron cresceu 50% recentemente. Suas horas de voo aumentaram mais de 25% desde o início de 2018. “Alguns dos esquadrões tripulados da força podem executar missões semelhantes às que realizamos, mas temos a vantagem de realizar operações de longa duração”, disse o oficial. 

A IAI é a fabricante do Heron. O peso máximo de decolagem da aeronave aumentou 400kg, passando para 5.400kg, permitindo a adição de sensores mais refinados. A aeronave também conta com uma autonomia mais longa, pois pode transportar mais combustível. “A maioria das nossas missões exige longa duração e voo em grande altitude. As altitudes operacionais máximas do Heron é de até 45.000 pés”, disse o comandante do esquadrão. “O alto grau de redundância colocado neste VANT permite missões muito longas e ininterruptas, algumas vezes sob condições muito complexas.”  

O Heron-TP possui um enorme compartimento na fuselagem que pode abrigar uma variedade de cargas úteis. O Heron-TP pode ser empregado em muitas missões, incluindo a vigilância de áreas como a Síria, onde os iranianos estão atualizando foguetes para serem usados ​​pelo Hezbollah no Líbano e no deserto do Sinai. Relatórios recentes descrevem ataques israelenses a alvos iranianos longe de Israel, os quais incluem detalhes de drones não identificados. Israel nunca confirmou que realizou ataques de longo alcance. 

Dotado de um motor PT6 de 1200HP, que permite o Heron  atingir mais de 400 km/h e suba até 45.000 pés, o VANT israelense dispensa auxilio de "piloto externo" para realizar as tarefas de pouso e decolagem, contando com um sistema automático de decolagem e aterrissagem, que também funciona em condições climáticas adversas. Para iniciar uma missão, o comandante simplesmente aperta um botão. Os grandes drones taxiam para fora do hangar, continuam na pista e decolam. A mesma sequência é usada quando a missão estiver concluída. 

Enquanto a decolagem e o pouso são automatizados, para executar uma missão, o VANT conta com um comandante de missão e um operador de carga, os quais assumem o controle do drone após a decolagem. Eles se sentam na frente das telas e joysticks. 

A Alemanha recentemente alugou de Israel alguns exemplares do Heron, que irão operar por um período de nove anos no teatro de operações do Mali e no Afeganistão.  Nos próximos dois anos, os alemães permanecerão em Israel, onde os operadores estão recebendo treinamento para operar com o Heron.

A versão alemã pode adotar um míssil ar-solo, de acordo com fontes, porém, até agora, nenhuma decisão foi tomada para armar os drones alemães.


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com agências de notícias

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sábado, 14 de setembro de 2019

ELTA demonstra avançado Veículo Autônomo de Combate Terrestre

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A ELTA Systems, demonstrou com sucesso um veículo autônomo de combate terrestre (GCV – Ground Combat Vehicle) para as Forças de Defesa de Israel (FDI) e outro exército visitante no recente evento do "Programa CARMEL" no norte de Israel. O "Programa CARMEL" é um programa israelense iniciado pela Diretoria de Defesa de Pesquisa e Desenvolvimento (DDP&D), parte do Ministério da Defesa de Israel, que está pesquisando inovações em tecnologias que podem ser usadas atualmente e para futuras gerações de GCV. O programa foca na aprimorada Inteligência Artificial (IA), recursos para cenários de combate atuais e futuros, a capacidade de manobrar em ambientes urbanos, e que podem ser operados por um mínimo grupo de soldados. O GCV foi equipado com um conjunto completo de conscientização situacional, aquisição de alvos e sensores de proteção, Contramedidas eletrônicas, estações de armas, navegação e manobras autônomas.

A ELTA demonstrou a plataforma com dois soldados confortavelmente sentados dentro do veículo em frente a uma tela widescreen e equipados apenas com pequenos dispositivos de controle manual. Empregando o sistema autônomo de navegação e manobras da ELTA, eles manobraram dentro e fora de estradas sobre terrenos acidentados, detectando e classificando automaticamente alvos hostis, com aplicação de diferentes armas para responder contra vários alvos. Depois de cumprir o requisito inicial, a ELTA deu um passo adiante, demonstrando a capacidade de um veículo totalmente autônomo, com apenas um soldado no circuito, para monitorar e tomar medidas em cenários complexos. A plataforma mostrou sua capacidade de fornecer alta capacidade de sobrevivência, letalidade, detecção de ameaças, aquisição de alvos e priorização em ambientes de campo de batalha, enquanto distribuía informações situacionais em tempo real aos tomadores de decisão.

A solução "CARMEL" funde vários produtos da ELTA operacionalmente comprovados, gerenciados pelo Athena, um sistema autônomo de gerenciamento de combate e C6I que opera todos os subsistemas da plataforma usando técnicas de aprendizado profundo e IA. Os subsistemas demonstrados no evento incluíram o Advance Sight ELI-3312 (solução para aquisição de alvos e recursos de sinalização), StormGuard ELM-2135 (sistema de radar de proteção e aquisição de alvos), Othello ELO-5220 (detector de fogo hostil), WindGuard ELM-2133 (radar de proteção ativa em fases), estação de armas de controle remoto (EAC), munição de decolagem e aterrissagem vertical de assalto (VDAVA), interceptadores de mísseis, outras contramedidas eletrônicas de navegação autônoma, manobras e tomada de decisão. A solução é independente da plataforma e pode ser integrada a uma infinidade de GCV atuais e futuros. O Athena e os sistemas autônomos de navegação e manobra são kits que podem ser adaptados e integrados a diferentes veículos, e os radares e outros sensores podem ser adaptados para atender ao tipo de veículo e aos requisitos da missão.

Yoav Tourgeman, IAI VP e CEO da ELTA, disse, “A ELTA tem sido fornecedora de radares de proteção e outros sistemas há muitos anos. Fornecemos soluções independentes e também colaboramos com outros fornecedores com soluções exclusivas, como o Sistema de Proteção Ativa (SPA) para veículos, chamado Trophy. A fusão de todos os sistemas com kits de navegação e manobra autônomos de nossa Divisão de sistemas terrestres e unidades de negócios de robótica e solo autônomo provou ser uma solução vencedora e recebeu muitos elogios de nossos clientes que vieram assistir à demonstração.” A ELTA é uma subsidiária da Israel Aerospace Industries (IAI).


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com informações da Rossi Comunicações
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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Acordo nuclear pode ser fatal para Israel, diz embaixador no Brasil

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No último domingo, um grupo de potências ocidentais formado pelos membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido) mais a Alemanha chegou a um acordo histórico com o Irã: o regime dos aiatolás reduzirá suas atividades nucleares em troca da redução das sanções econômicas impostas pelo Ocidente ao país.
Se para parte significativa da comunidade internacional o passo – ainda que inicial e frágil – seja considerado um sucesso diplomático, para Israel é visto com receio. Tel Aviv não demorou a reagir. O premiê Benjamin Netanyahu taxou o acordo como “erro histórico”.
Em entrevista ao Terra, o embaixador israelense no Brasil, Rafael Eldad, fala sobre o que chama de “preocupação”. Para ele, o acordo ideal seria um no qual Teerã concordasse em extinguir seu programa nuclear. “O que buscamos não está estar menos preocupados, o que queremos é acabar com essa preocupação”, afirma.
Diplomata há 35 anos, Eldad já atuou na missão israelense junto a ONU, passou pela embaixada de Israel na Turquia e em países da América Latina, além de ter ocupado diversos cargos no Ministério das Relações Exteriores. Ele chefia o corpo diplomático israelense em Brasília desde 2011.

Veja abaixo os principais trechos da entrevista.

Terra – Por que esse acordo das potências ocidentais com o Irã é perigoso?
Embaixador Rafael Eldad – Se tenho que caracterizar a situação na qual Israel está, a palavra chave é preocupação. Israel está preocupado. As razões são conhecidas e óbvias. A nossa pergunta é se esse acordo a que chegaram agora vai levar o Irã a ser um país sem armas nucleares. Se for assim, está bom. Mas temos preocupação de que o Irã esteja buscando enganar.
 
Terra - De que maneira? Eldad - Temos de perguntar por que o Irã tem de enriquecer urânio. Porque para produzir energia não é preciso. Está no mercado de maneira mais acessível, barata e fácil de conseguir. Outra coisa que temos de perguntar: por que um país tão rico em petróleo precisa produzir energia nuclear? Temos todas as razões de suspeitar. Em Israel, estamos preocupados que isso (o acordo) pode levar o Irã a ganhar tempo, a enganar o mundo. Um dia, vamos despertar quando for tarde demais. Isso, para muitos outros países pode ser preocupante. Para Israel é outra coisa: pode ser fatal.

Terra - Qual seria a alternativa que Israel acharia plausível? Apenas endurecer as sanções sem diálogo não poderia justamente levar o Irã a produzir armamento nuclear?
Eldad - Esse acordo não assegura que eles renunciaram (de armas nucleares). O Irã deu palavra e recebeu vantagens. O problema com um acordo nuclear é que um país como o Irã pode decidir chegar a uma etapa na qual falta pouco para desenvolver armas nucleares. E quando o mundo estiver dormindo, rapidamente, em poucos meses, podem se tornar uma potência nuclear.
 
Terra - Quando o governo iraniano se comprometeu a limitar seu enriquecimento de urânio em 5% ele não se distancia da margem para produção de armamento?
Eldad - Eles acordaram parar o processo durante seis meses, mas eles não acordaram em destruir o que têm.
Terra - O senhor disse que o Irã deu palavra em troca de vantagens. Há algum indício concreto contra o Irã? Não se trata também apenas de suspeitas israelenses?
Eldad - Quando é para uso pacífico da energia, não há problema. Por isso perguntamos por que o Irã precisa enriquecer urânio dentro do Irã. Por que necessitam dezenas de milhares de centrífugas para enriquecer? Não precisam de tudo isso para produzir energia. Não precisam. Por isso as suspeitas têm razões. É como sempre falamos: se alguém está lhe fazendo ameaças e um dia você vê essa pessoa em uma loja de armas comprando um revólver, é um pouco delicado, não? O mesmo se passa com Israel.
Terra - Com a mudança de presidentes, o senhor não vê mudanças na postura de Teerã
Eldad - Pode ser que seja boa, mas ainda temos de ver. O que vimos até agora são sorrisos e lindas palavras. É muito melhor do que Ahmadinejad, que falava como... Melhor não dizer como o que. Mas aqui temos que julgar com fatos. O assunto é tão delicado, pode ser fatal para Israel, que não podemos confiar somente em sorrisos e boas palavras.
Terra - A negociação foi realizada pelo Grupo 5 + 1 (membros permanente do Conselho de Segurança mais a Alemanha), isto é, potencias ocidentais. Não faltou a participação no foro de países do Oriente Médio, que são vizinhos do Irã?
Eldad – Eu não conheço em profundidade o assunto, mas acho que as potências fizeram consultas a aliados. Não é só apenas Israel que está preocupado. A Arábia Saudita não está menos preocupada, nem outros países do Golfo Pérsico. Acho que consultaram a todos. Foi bom que foi um grupo reduzido, porque quando é um grupo de 80 ou 100 países, nunca terminam de debater.
 
Terra - Como está o cenário doméstico em Israel? Há posições mais moderadas ou o sentimento geral é de preocupação?
Eldad - Temos uma piada: ‘a cada dois judeus, há três opiniões’. Estamos debatendo tudo em Israel. Sobre esse assunto, tenho de dizer que pelo menos na política israelense quase todos os partidos concordam com essa linha de preocupação. Nessa linha há um cuidado para o Irã não avançar para armas nucleares. A oposição no parlamento, que muitas vezes ataca o governo de uma maneira terrível, está acompanhando o governo.
Terra - Há tons diferentes, não é? O presidente Shimon Peres, por exemplo, fez declarações muito mais ponderadas do que a do premiê Benjamin Netanyahu.
Eldad - São maneiras de expressar. Cada pessoa tem sua maneira de expressar. Mas no fundo, no essencial, todos concordam com a mesma preocupação. Todos estão muito preocupados com o Irã.

Terra - Teerã concordou com inspeções frequentes e a presença de agentes da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Essas condições não reduzem a preocupação israelense sobre o eventual desenvolvimento de armamento nuclear?
Eldad - O assunto é tão importante para nosso futuro, para nossa existência, que é difícil dizer se é um pouco mais ou menos. O que buscamos não está estar menos preocupados, o que queremos é acabar com essa preocupação. Não é natural que um povo tenha de viver com um medo constante porque outro país quer lhe apagar do mapa.
 
Terra - Acabar com a preocupação seria o abandono definitivo do programa nuclear? Eldad - É muito simples. Acho que é o mesmo que está buscando o Grupo 5 + 1. Esse grupo está buscando exatamente isso. Mas pensamos que tem de conseguir isso mostrando ao Irã um pouco mais de firmeza. E não deixar que o Irã pense que pode enganar.

Terra - E quanto ao argumento da autodeterminação e o direito soberano de produzir energia a partir da matriz que se queira?
Eldad - Cada direito tem limites que dependem do outro. Eles podem ter todos os direitos do mundo, mas não têm direito de ameaçar ou de preparar para exterminar a outro povo. Esse não é um dos direitos humanos. Se eles estão falando de direitos, primeiro têm de dar direito de expressão dentro do Irã, direitos às mulheres... Se falamos de direitos, o caminho é longo. É um pouco cínico da parte do Irã falar desses direitos.
 
Fonte: Terra
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Aprovado plano de privatização da IMI

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O governo de Israel está planejando uma licitação internacional para privatizar a Israel Military Industries (IMI ), após uma decisão unânime do comitê ministerial para privatizar a empresa de defesa mais antiga do país .
A aprovação ministerial, parece encerrar uma disputa de 20 anos entre MoD , o Tesouro e poderosos sindicatos de Israel sobre os termos e as condições para privatizar a endividada , mas estrategicamente importante e potencialmente lucrativa indústria de defesa.
Com uma carteira de 1,41 bilhões dólares que se estende até 2016 segundo informou a empresa, com vendas anuais de 560 milhões, o governo avalia o preço inicial para compra da IMI em cerca de 650 milhões.
Fundada antes da independência de Israel , em 1948 , a IMI é especializada em uma ampla gama de produtos blindados , incluindo o novo sistema de proteção ativa Iron Fist para veículos terrestres . Ela produz cerca de 40% dos MBT's Merkava Mk4 de Israel ; tem um extenso portfólio de foguetes , morteiros e armas de precisão e fornece engenharia e aperfeiçoamentos para um amplo espectro de sistemas de guerra.
Enquanto pequenos detalhes ainda não estão concluídas e ainda tem que assinar o plano, a decisão tomada em 27 de novembro em acordo entre os ministro das Finanças Yair Lapid , o ministro da Defesa, Moshe Yaalon , líderes sindicais e o conselho da IMI  são elementos essenciais ao plano.
Especificamente , o IMI vai se aposentar 1.170 funcionários - cerca de um terço de sua força de trabalho; evacuar imóveis privilegiados no centro do país , e consolidar todo o expertise, mas tecnologias críticas e programas em uma empresa nova , livre de dívidas chamada Sistemas IMI , realocados no sul de Israel .
Programas e tecnologias críticas em desenvolvimento, como a propulsão para mísseis balísticos e veículos de lançamento pesado , permanecerá nas mãos do governo em uma nova entidade provisoriamente chamada Tomer.
A venda de vastas propriedades da empresa deverá render ao governo cerca de 25 bilhões de shekels  (700 milhões de dólares) , uma parte irá subscrever obrigações previdenciárias decorrentes de um acordo de 1990 que transformou a IMI a partir de um ramo do Ministério da Defesa de Israel em uma indústria de propriedade estatal .
Outras receitas imobiliárias vão cobrir os custos da transferênca da IMI para um complexo industrial  de alta tecnologia no sul , o reinvestimento em novas instalações de produção e a criação de uma rede de segurança de 230 milhões dólares para os funcionários veteranos que não podem ser retidos pelo licitante vencedor .
De acordo com nota da IMI , espera-se que a proposta de privatização a ser encaminhada ao premier israelense no próximo mês.
Paralelamente, funcionários do governo vão preparar uma oferta competitiva que será aberta a empresas nacionais e internacionais aprovados pelo ministério da defesa. Empresas globais que competem para comprar a IMI terão de estabelecer uma equipe de gerenciamento de Israel e submeter-se a fiscalização por bureau Malmab de segurança industrial do MoD .
O major-general Udi Adam , presidente da IMI , estima que todo o processo de privatização levaria cerca de 18 meses .
"No final deste processo , em um ano e meio , a IMI irá operar como uma empresa de defesa de propriedade privada focada em recursos básicos e as principais tecnologias adaptadas ao mercado dinâmico e em mudança. "
O governo disse que potenciais compradores não terão permissão para escolher setores de atividade específicos da IMI .
Em vez disso, a nova empresa a ser criada será vendida apenas como um pacote único que abrange todas as divisões da IMI e unidades de negócios , incluindo ashot Ashkelon Industries, uma subsidiária da IMI especializada em suspensão , sistema de transmissão e sistemas relacionados.
Ya'alon , o ministro da Defesa de Israel , disse que a privatização da IMI terá " enorme importância para a economia israelense " , continuando a fornecer para a defesa israelense.
" Eu louvo a aprovação da privatização da IMI . É um passo que deveria ter sido implementado há anos, mas foi impedido devido a diferentes disputas " , disse em um comunicado Ya'alon em 27 de novembro .
Ele acrescentou: " A IMI é uma empresa que , por um lado tem sido sobrecarregada com grandes dívidas que não podemos mais sustentar , mas por outro lado, desenvolve e produz excelentes produtos que ajuda a salvaguardar a segurança do Estado de Israel."
Inri Tov, ex-diretor de orçamento do MoD que se especializa em assuntos da indústria de Israel , disse que o plano de privatização , se totalmente implementado, promete "benefício extraordinário " para o potencial comprador , bem como o governo.
" Se a empresa está livre de dívidas, sua estrutura de capital é boa, e o governo fornece uma rede de segurança para os trabalhadores , será uma bonança para todos os lados ", disse Tov.
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Israel prepara maior exercício de manobras aéreas de sua história

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Israel realiza nesta semana as maiores manobras aéreas de sua história com mais de 50 equipamentos de quatro países praticando situações de combate e ataque a superfície sobre o deserto do Neguev, no sul do país.
 
As manobras, denominadas Blue Flag e que pela primeira vez serão realizadas em território israelense, incluem aviões F-15, F-16, Tornado e AMX das forças aéreas de Israel, EUA, Grécia e Itália.
 
Após rejeitar o acordo alcançado neste fim de semana em Genebra sobre o programa nuclear iraniano, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que Tel Aviv reserva o direito de se defender se Teerã obtiver armas nucleares.
 
Fonte: EFE
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Forças de Defesa de Israel passarão por maior reestruturação desde a Guerra do Yom Kippur em 1973

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A Força Aérea de Israel ( IAF ) está reformulando o planejamento e procedimentos de suas operações aéreas para suportar um aumento de 10 vezes o número de alvos que podem ser detectados e destruidos , segundo anuncio do chefe de operações aéreas da Força Aérea de Israel.
Em uma entrevista exclusiva ao Defense News, o Gen. Amikam Norkin disse reformular todo o sistemas institucional, é a primeira vez que uma revisão desta amplitude é feita desde a Guerra do Yom Kippur em 1973, tendo como objetivo encurtar a duração de possiveis conflitos no futuro, reduzindo a demanda de manobrar as forças terrestres usando o poder aéreo de precisão, garantindo a superioridade aérea e neutralização de ameaças no solo.
É previsto que o trabalho de elaboração e implementação leve cerca de um ano e deve ser feita em fases, começando nos próximos meses, as mudanças são impulsionadas pelo Programa Expanding Attack Capacity (EAC) da IAF que visa expandir suas capacidades de combate.
Oficiais dizem que o programa afeta todos os aspectos das operações aéreas , das ordens recebidas da Israel Defense Forces (IDF) ao piloto no cockpit e as equipes de manutenção na redução do tempo de resposta .
Também envolve grandes mudanças no planejamento da missão , gestão de recursos , avaliação de danos causados ​​por bombas e a forma como o IAF coordena movimentos com as forças de coalizão ocidental que pode ser que operem na região .
Mas talvez o maior condutor do Programa EAC , segundo os especialistas dizem, são as melhorias significativas nos sistemas de comunicações. Por meio do cruzamento de informações do sistema de inteligência com o uso de armas de precisão , a IAF espera gerar um número exponencial de novos alvos, aumentando a eficiência da IAF.
Uma vez implementado, as ondas tradicionais de ataque aéreo deve dar lugar a um ataque de precisão , permitindo que a liderança  inimiga como o Hezbollah baseada Líbano e o Hamas baseado em Gaza tenham pouco tempo para se recuperar do choque inicial.
"Estamos nos concentrando em todo o sistema", disse Norkin . "O giro dessa engrenagem deve ser muito maior para suportar um grande aumento na quantidade de alvos que detectam e destroem a cada dia de uma campanha no futuro".
Em uma entrevista dada em 21 de outubro no centro da IAF no norte de Israel , Norkin observou que os 1.500 alvos atacados por Israel em novembro de 2012, a capacidade de ataque em oito dias de operação em Gaza dobrou o número de alvos atacados em relação á 34 dias na Guerra do Líbano  em 2006.
" O Pilar da defesa , é a nossa capacidade de ataque diário que dobrou desde o Líbano, apesar do fato de que [ Gaza ] é uma área muito menor e mais densamente povoada", disse Norkin . " Agora, quando estamos a falando de operações , estamos aspirando por uma expansão na magnitude de nossas operações com relação ao número de alvos a serem destruídos a cada dia"
Apesar da IAF possuir capacidades de comunicação avançadas demonstrada pela destruição de 120 lançadores de foguetes na última guerra do Líbano, Norkin disse que a IDF percebe que não pode mais perder tempo e recursos indo atrás de lançadores individuais. " Todos nós entendemos que os foguetes vão continuar a cair aqui até o último dia da guerra. A capacidade residual para lançar permanecerá com o inimigo " , disse ele.
De acordo com o novo conceito , Israel vai se concentrar em " ferir o inimigo onde dói mais ", disse Norkin, referindo-se a liderança, os comandantes e os ativos de combate significativos.
"Nós não vamos ser capazes de empurrar o inimigo para o ponto onde ele não possa mais atirar foguetes e mísseis. Portanto, precisamos empurrá-lo até o ponto onde ele não queira mais disparar seus foguetes e mísseis " , disse.
Em um memorando a todos os funcionários da IAF este mês , Eshel descreveu o EAC como um marco histórico, complexo e cheio de riscos .
"Alguns têm comparado a uma maratona que se realiza após uma cirurgia de coração e ainda terminar em primeiro lugar", escreveu Eshel.
No entanto, o comandante da IAF disse acreditar que a sua organização irá implementar com sucesso o programa EAC e que as mudanças prescritas serão comprovadas através de resultados concretos.
Acelerar o "fim do jogo".

Oficiais israelenses e especialistas de defesa disseram que a renovação da IAF é um elemento essencial na estratégia da IDF para acelerar o fim do jogo diplomático através da destruição máxima de ativos inimigos e danos mínimos aos civis não envolvidos.
"Assim que a guerra eclode , a ampulheta é virada ", disse o tenente-general Benjamin Gantz ,chefe de gabinete IDF, segundo Israel atingir o ganho operacional ideal , preservando o apoio interno e internacional antes de um cessar-fogo intermediado .
Devido as tensões entre o Hamas, o Hezbollah e Israel e a incerteza representada por qualquer tipo de paz negociada, os oficiais insistem que sua única opção é prolongar os períodos de relativa calma entre o inevitável surto de guerras futuras.
Como tal, a estratégia da IDF exige infligir tanta dor quanto possível através do combate de alta intensidade e ganhos rápidos no campo de batalha para deter a próxima rodada de lutas uma vez que um cessar-fogo entre em vigor.
Em um discurso neste mês na Universidade Bar Ilan de Estudos Estratégicos , Gantz citou a "confusão nas definições entre terroristas e civis ", particularmente no contexto do Hezbollah baseado no Líbano, "onde a sala de estar e a sala de mísseis é na mesma casa."
Nas guerras futuras , segundo Gantz , será "transparente" e sujeito a cobertura da mídia ao vivo e internacional . "Toda irregularidade do IDF será acompanhada por tentativas de deslegitimar Israel ".
Enquanto os comandantes em todos os setores e serviços deve estar pronto "para neutralizar ativos com força máxima, " Gantz sinalizado a preferência , quando possível, para precisão nas operações.
Como o oficial encarregado da campanha de novembro do ano passado contra a Faixa de Gaza e os lançadores de foguetes , Gantz apresentou resultados significativos através de ataques sem ter que embarcar em incursões amplas.
Mais de 20 mil militares da ativa e forças de reserva estavam posicionados na fronteira para a perspectiva real de uma guerra terrestre. Mas depois de oito dias de ataques de precisão , os líderes políticos israelenses estavam convencidos de que o Hamas tinha sido suficientemente dissuadido e aceito o cessar-fogo mediado pelo Egíto que pôs fim à luta.
Assaf Agmon , um general de brigada na reserva da IAF e diretor do Instituto Fisher de Israel para Estudos Estratégico Aéreo e Espaciais, advertiu contra confundir o Pilar de Defesa como um modelo para as futuras guerras que podem exigir manobras de tropas terrestres para apoiar os ganhos iniciais dos ataques aéreos.
No entanto, ele disse que as eficiências operacionais esperadas pelo EAC, em muitos cenários deve diminuir a probabilidade, ou pelo menos diminuir a duração de uma guerra terrestre cara e diplomaticamente prejudicial.
"O poder aéreo assume um enorme valor acrescentando ao nosso conceito de defesa e em todas as culturas ocidentais que são menos tolerantes com as pesadas baixas que vêm de guerras com manobras de tropas terrestres", disse Norkin . "É difícil parar a letalidade dos tanques quando eles começam a se mover. Em contraste , o poder aéreo pode ser controlado de uma forma muito calibrada de forma cirúrgica. É como um termostato que você pode controlar de acordo a necessidade ou desligado completamente quando for hora de parar. "
Alterações prescritas

Um novo chefe de operações aéreas será responsável ​​por planejar e executar todas as missões operacionais da IAF . A nova posição de uma estrela , aprovado por Gantz em 14 de outubro , será apoiado por três departamentos , cada um comandado por um coronel e focada em operações de ataque, defesa ativa e cooperação internacional. Exercícios aéreos formação, doutrina e joint permanecerão competência do chefe da IAF.
A IAF também vai estabelecer um novo departamento para operações conjuntas com outros campos de serviço da IDF e aumentar o departamento de inteligência que dá suporte as operações aéreas .
"Nos últimos 40 anos, temos trabalhado de acordo com a mesma estrutura, com apenas pequenas modificações aqui e ali. Mas a cadeia de comando é diferente da cadeia de treinamento da força", disse Norkin.
Norkin ressaltou o fato que, em Israel , não há exército separado e aviação naval . " Esta reestruturação irá otimizar nossa capacidade de atender a nação de forma cada vez maior e isso exige poder aéreo", disse ele .
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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domingo, 20 de outubro de 2013

Israel prepara programa de 1 bilhão para Obuses autopropulsados

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Empresas israelenses e internacionais estão se preparando para disputar o contrato para fornecer o novo  obuses autopropulsado para o Corpo de Artilharia  da IDF, um programa de modernização de vários anos com valor estimado em mais de 1 bilhão de dólares.

Caracterizado como uma prioridade das força terrestre , a arma tem como objetivo substituir cerca de 50 velhos obuses autopropulsados M109.

Em uma entrevista, o Brig . Gen. Roy Riftin , oficial de artilharia IDF , listou a nova arma como a chave para a força terrestre até 2025 , um plano de investimento estratégico para o poder de fogo letal, mais preciso e suficientemente flexível para uso efetivo em todo o espectro operacional.

Mas a aprovação final para iniciar o programa em 2014 - a aguardar o resultado de reuniões a serem realizadas este mês pelo Estado Maior da IDF.

Se aprovado, o programa provavelmente envolverá uma redução de tripulação, adotando canhão de calibre 52 e 155 milímetros auto carregado e integrado em um chassi recondicionado ou novos chassis de baixo custo. A IDF espera que o carregamento automático possa disparar projéteis inteligentes em um ritmo acelerado, aproveitando kits de orientação de precisão já desenvolvidos pela indústria local.

As empresas locais estão interessadas, entre as principais estão a Elbit Systems de propriedade privada , e estatal Israel Aerospace Industries ( IAI) e Israel Military Industries (IMI) .

As empresas internacionais envolvidas figuram a Lockheed Martin americana, a Krauss-Maffei Wegmann ( KMW ) e a Rheinmetall Defence , ambas alemãs com sede em Munique .

A Elbit Systems anda conversando com potenciais parceiros , mas pode optar por ir sozinho com base na infraestrutura de produção de sua subsidiária Elbit EUA e capacidades da recém- adquirido Soltam Systems.

A Elbit completou a aquisição da Yokneam , Soltam Systems em 2010, e tem vindo a trabalhar com a IDF sobre as opções para os requisitos para a nova arma. Ao mesmo tempo , os executivos da Elbit disseram que continuarão a trabalhar com a IDF para otimizar  o C4I (comando , controle, comunicações , computadores e inteligência ), a interoperabilidade de todos os elementos das forças terrestres através do seu Programa Army Digital Tzayad .

Boaz Cohen, vice-presidente de sistemas da Elbit , disse que a empresa desenvolveu quase todos os elementos essenciais para uma oferta nacional. Ele estimou que levaria cerca de dois anos, para integrar , testar e qualificar uma nova arma especificamente adaptada às necessidades das IDF.

"Como fabricante de armas em Israel , temos todos os blocos de construção essenciais no lugar ", disse Cohen. "Temos o carregador automático, a arma, culatra , sistema de elevação, sistemas eletrônicos e, claro , o C4I necessário para atender qualquer que seja a última análise que a IDF determinar como suas exigências para nova arma. "

A IMI deverá como a Rheinmetall oferecer um pacote de atualização de custo relativamente menor e modular que visa ampliar o serviço operacional de seu vasto inventário de M109 por mais 40 anos, segundo fontes. A Rheinmetall não quis comentar.

Segundo relatado pelo analista de defesa israelense Tamir Eshel, a proposta de upgrade da IMI, introduz um moderno canhão calibre 155mm/52 em um chassis remotorizado do M10 . Fontes confirmaram que a proposta da IMI contará com as capacidades de carregamento automático do PzH2000, desenvolvido pela KMW e a Rheinmetall para o exército alemão  o que reduz os atuais oito tripulantes, para apenas três ou quatro.

Quanto a IAI , a empresa está promovendo um módulo de artilharia KMW integrado em um chassi MLRS M270 da Lockheed Martin, utilizado.

Em contraste com os relatórios deste ano , fontes do setor insistem que a  IAI não tem um acordo de parceria com a Lockheed. Fontes disseram que quaisquer entendimentos Ida AI ou IMI com a KMW ou Rheinmetall estão sujeitos a acordos de transferência de tecnologia entre os ministérios da defesa de Israel e da Alemanha .
A IAI não quis comentar sobre a sua solução proposta ou potenciais parceiros internacionais.

Avi Felder da IMI , disse que a experiência da empresa em veículos blindados e armas, bem como a sua compreensão íntima dos conceitos da IDF, torná-lo um forte candidato para atender futuras necessidades de forças terrestres.

Morri Leland, diretor da Lockheed Martin, disse que a companhia está explorando as relações com a indústria israelense para identificar a melhor solução para atender às necessidades da IDF. Em paralelo , ele disse que " está trabalhando diretamente com o governo israelense para identificar a melhor solução para atender suas necessidades futuras de artilharia."

Em uma declaração feita em 16 de outubro, Leland citou a capacidade comprovada da empresa no fornecimento de soluções e sistemas integrados para clientes no mundo inteiro, incluindo plataformas, sistemas de controle de fogo e armamento.

"Acreditamos que a adaptação dos MLRS ao M270 foi um grande sucesso, a plataforma pode incorporar um sistema de arma altamente automatizado e oferecer uma solução de longo alcance, letal e flexível ", disse Leland .

" Esta escolha também tem a vantagem de ser um caminho muito rentável , dada a sinergia que poderia ser adquirida através do apoio a um sistema de comando que deverá estar em serviço pelo menos até o ano de 2050 ", acrescentou .
 
Fonte: GBN com Defense News
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domingo, 6 de outubro de 2013

1973: Síria e Egito atacam Israel

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No dia 6 de outubro de 1973, tropas egípcias e sírias atacaram Israel. Em pleno feriado do Yom Kippur, estourava o quarto conflito armado do Oriente Médio, que ficou conhecido como "Guerra de Outubro".
 
Em Israel, o maior feriado religioso judeu é o Yom Kippur, um dia de completa tranquilidade e de jejum: os transportes públicos param, o rádio e a televisão não fazem transmissões, e quem tem um mínimo de fé religiosa renuncia à comida e à bebida. As sinagogas ficam mais cheias que nunca: é o dia de pedir perdão a Deus pelos grandes e pequenos pecados do ano que se encerra.
 
Isso era o que se esperava também em 1973: na véspera do Yom Kippur, o país iniciou o tradicional retiro religioso, e os postos de fronteira com os territórios palestinos foram fechados. Porém, fatos fora do comum ocorreram no dia 6 de outubro. Começara o quarto conflito armado do Oriente Próximo, depois denominado Guerra do Yom Kippur, Guerra do Ramadã ou, simplesmente, Guerra de Outubro.
 
Ataques simultâneos
 
Israel fora inteiramente surpreendido: às 14 horas as forças armadas egípcias e sírias atacaram ao mesmo tempo: as primeiras, no Canal de Suez; as outras, nas colinas de Golã.
 
Cinco divisões egípcias, com 70 mil homens, cruzaram o Canal de Suez em diversos pontos e puderam vencer facilmente os cerca de 500 soldados israelenses que guardavam a chamada "Linha de Bar-Lev", na margem oriental do canal.
 
Até que chegasse o reforço do interior do país, os egípcios já tinham ampliado suas cabeças de ponte e reconquistado uma parte da Península de Sinai, que fora completamente perdida para Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967.
 
Nas colinas de Golã, também ocupadas por Israel desde 1967, a guerra começou com um ataque maciço da força aérea e da artilharia sírias. Pouco depois, avançaram divisões blindadas com um total de 1.400 tanques de guerra, seguidas de duas outras divisões. Os israelenses foram surpreendidos também nas colinas de Golã, sofreram graves perdas e tiveram, principalmente, de evacuar os povoados construídos na região desde 1967.
 
Combates na Síria
 
Por pouco os israelenses não perderam o controle sobre as colinas de Golã. Somente no terceiro dia de guerra é que a contraofensiva começou a lograr êxito. As colinas foram reconquistadas em dois dias e, a partir do terceiro dia, o palco da guerra era o território sírio.
 
Os israelenses avançaram até Sasa, a aproximadamente 40 quilômetros de Damasco. Na frente egípcia, eles lograram cruzar o Canal de Suez e conquistar o território entre o canal e a estrada Suez-Cairo. Nesse avanço, o Terceiro Exército egípcio foi cercado e isolado do restante do país.
 
A guerra durou mais tempo do que as anteriores. Entre outras coisas, porque as superpotências abasteceram as partes beligerantes com grande quantidade de armas. E as Nações Unidas só puderam conclamar a uma trégua em 21 e 22 de outubro.
 
A conclamação foi acoplada à Resolução 338 do Conselho de Segurança, na qual se fala de uma solução justa para o conflito do Oriente Médio e da necessidade de devolução de territórios ocupados. Na Europa, sentiu-se pela primeira vez naqueles dias os efeitos da nova arma árabe, o boicote de petróleo.
 
Difíceis negociações
 
No dia 24 de outubro de 1973, os combates terminaram. O Egito teve um total de 15 mil vítimas; a Síria, 3 mil e Israel, 770. A situação territorial estava mais confusa que antes. No final de 1973, foi convocada uma conferência de paz da ONU em Genebra, cujos dois encontros em nada resultaram.
 
Em difíceis negociações no quilômetro 101 da estrada Suez-Cairo, foi feito então um acordo de desentrelaçamento das tropas. No início de 1974, Israel retirava-se da margem ocidental do Canal de Suez.
 
Também o Egito recuava para a posição anterior ao início da guerra. Com a Síria, as negociações foram feitas através da mediação dos Estados Unidos, representados pelo secretário de Estado Henry Kissinger. Também neste caso, chegou-se a um acordo de desentrelaçamento mútuo das tropas. No Sinai, foram novamente estacionadas tropas da ONU. Às colinas de Golã, foi enviada a tropa Undof, das Nações Unidas, com observadores para o cumprimento do acordo.
 
Busca dos responsáveis
 
Depois da guerra, começa em Israel uma busca sistemática dos responsáveis. Para tal, éi instituída uma comissão de inquérito, a Comissão Agranat. Constata-se logo que o serviço secreto militar e também os políticos fracassaram: os preparativos de guerra dos egípcios e dos sírios tinham sido observados desde 1972, mas sempre interpretados como manobras militares ou simulação.
 
Israel estava seguro demais de sua própria força, tanto da superioridade das próprias tropas como das instalações de defesa no Canal de Suez.
 
O chefe do Estado Maior das Forças Armadas israelenses, David Elazar, quis mobilizar as tropas antes do início da guerra, mas os políticos vetaram. Eles não acreditavam numa guerra e não queriam, com a mobilização, aumentar a tensão reinante.
 
A primeira-ministra Golda Meir e o seu ministro da Defesa, Moshe Dayan, renunciaram. Também Elazar passou para a reserva. Eles jamais se recuperaram do fracasso durante a Guerra de Outubro.
 
Mas essa guerra abriu também as portas para os esforços políticos: ambos os lados viam-se como vencedores e assim em igualdade de direitos. Com isso, pelo menos o Egito e Israel finalmente se dispuseram a fazer um acordo de paz.
 
Fonte: Deutsche Welle
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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Em Israel, o trauma da guerra do Yom Kippur permanece vivo

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Quarenta anos depois da Guerra do Yom Kippur, os israelenses ainda se perguntam se o seu país pode voltar a ser surpreendido por um ataque militar, em meio a um contexto de crescente tensão regional.
 
No dia 6 de outubro de 1973, às 14h00, em plena celebração do Yom Kippur, o dia mais sagrado do judaísmo, Egito e Síria iniciaram a ofensiva do Ramadã contra o Exército de Israel a oeste, ao longo do Canal de Suez, e a leste das Colinas de Golã.
 
Os líderes israelenses se convenceram da iminência de um ataque apenas cinco horas antes, e decretaram a mobilização geral dos reservistas.
 
Esse atraso custou caro aos militares, que sofreram pesadas perdas (mais de 2.500 mortos). As baixas acabaram com o mito da invencibilidade de Israel, após a sua esmagadora vitória na Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967.
 
As imagens de soldados atordoados capturados nas Colinas de Golã, ou cercados perto do Canal de Suez, além da angústia nos rostos dos líderes políticos e militares, até hoje assombram a opinião pública.
 
Apesar de o ambiente atual ser menos hostil a Israel, graças à assinatura de tratados de paz com dois de seus vizinhos, Egito e Jordânia, e dos acordos com os palestinos, quase um terço dos israelenses acreditam na possibilidade de uma nova ação, de acordo com uma pesquisa divulgada por ocasião deste aniversário.
 
A ameaça que mais preocupa hoje o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e a opinião pública é o programa nuclear do Irã, que tem mísseis capazes de atingir Israel.
 
Nos vizinhos Síria e Líbano estão os outros pontos de tensão, representados pelo regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, e pelo grupo radical islâmico Hezbollah.
 
"Se Israel for forçado a agir sozinho, ele agirá sozinho" para afastar o perigo de o Irã adquirir armas nucleares, advertiu terça-feira Netanyahu na Assembleia Geral das Nações Unidas.
 
Ironicamente, há 40 anos, era Israel o acusado de pensar em usar seu arsenal nuclear, que o governo nunca admitiu existir.
 
Diante de um desastre que parecia inevitável, o ministro da Defesa à época, Moshe Dayan, mencionou o uso de "armas não-convencionais", em caso de fracasso das frentes de defesa, em uma proposta rejeitada pela então primeira-ministra Golda Meir.
 
Em um documentário israelense, que será lançado em breve, o secretário de Estado americano na época, Henry Kissinger, assegura que os Estados Unidos não receberam "sinal algum" sobre tal projeto.
 
O fiasco de 1973 é atribuído principalmente à inteligência militar, convencida de que a probabilidade de um ataque egípcio-sírio era "muito baixa".
 
Israel foi surpreendido, apesar de dispor de informações em primeira mão, fornecidas por um espião egípcio, Ashraf Marwan, filho do ex-presidente Gamal Abdel Nasser, segundo Marius Schattner e Frédérique Schillo, autores de um livro recente intitulado "A Guerra do Yom Kippur não ocorrerá".
 
Baseado em arquivos recentemente desclassificados, o livro considera a tese de outros especialistas, segundo a qual Ashraf Marwan teria feito jogo duplo, avisando tarde demais Israel sobre o ataque após vários alarmes falsos.
 
Mas o Exército israelense também tem sua parcela de responsabilidade, reconhece o atual ministro da Defesa, Moshe Yaalon.
 
"Uma das raízes de nosso fracasso no início da guerra veio do sentimento de superioridade que prevalecia em nossas fileiras após a vitória relâmpago de junho de 1967", considera.
 
"Nunca mais vamos subestimar o inimigo", acrescentou esse ex-chefe do Estado Maior.
 
Mas a principal questão é se os políticos não se equivocaram grosseiramente a respeito das intenções do inimigo, rejeitando propostas de paz iniciadas pelo ex-mandatário egípcio Anwar al-Sadat antes da guerra, descritas como "pura propaganda" por Golda Meir.
 
Netanyahu expressa hoje o mesmo ceticismo quanto às propostas de diálogo lançadas pelo presidente iraniano Hassan Rohani, a quem ele chama de "lobo em pele de cordeiro".
 
Esse discurso suscitou críticas do New York Times, em um editorial pedindo ao líder israelense para não "sabotar a diplomacia antes de o Irã ser colocado à prova".
 
De acordo com o jornal de oposição Haaretz (centro-esquerda), "40 anos depois, Israel continua no mesmo caminho, confiando no poder militar e no apoio dos Estados Unidos, ignorando o seu isolamento e os limites de sua força".

Fonte: AFP
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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Israel estuda assinar tratado contra armas químicas, diz presidente

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O presidente de Israel, Shimon Peres, disse nesta segunda-feira que seu país "estudará seriamente" assinar o tratado internacional que proíbe armas químicas. O Estado judaico é, junto com a Síria e o Egito, um dos países do Oriente Médio que ainda não assinaram o acordo.
 
O anúncio é feito após o ditador sírio, Bashar al-Assad, iniciar os trâmites para aderir ao contrato e entregar o estoque de armas químicas que possui. Damasco se desfez de seu arsenal após proposição da Rússia, que foi ratificada na sexta (27) por uma resolução no Conselho de Segurança da ONU.
 
A proposta fez com que os Estados Unidos reduzissem e adiassem a possibilidade de uma intervenção militar na Síria, como resposta ao ataque químico que, segundo Washington, deixou mais de 1.400 mortos em 21 de agosto.
 
"Tenho certeza de que nosso governo irá analisar isso seriamente", disse Shimon Peres, em entrevista coletiva durante visita de Estado a Haia, na Holanda, cidade que sedia a Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq).
 
Peres disse que a Síria só assinou a convenção quando se deparou com a ameaça de força militar, mas acrescentou que Israel iria de toda forma considerar um pedido do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para que todos os países assinassem o tratado.
 
Israel permanece como um dos seis países no mundo que não assinaram a Convenção de Armas Químicas de 1997, depois da adesão síria neste mês. Assim como com seu arsenal nuclear, Israel nunca admitiu publicamente ter armas químicas.
 
No início deste mês, o ministro da Inteligência israelense, Yuval Steinitz, disse que o Estado judaico estaria pronto para discutir a questão quando houvesse paz no Oriente Médio. As outras nações que não assinaram a convenção são: Mianmar, Egito, Angola, Coreia do Norte e Sudão do Sul.
 
Nesta semana, inspetores da Opaq seguem para a Síria, a fim de fazer um inventário dos estoques químicos e munições para determinar como e onde destruí-los. Segundo os Estados Unidos, Damasco tem em seu poder cerca de mil toneladas de gases sarin, mostarda e XV.
 
A Síria passou décadas construindo seu programa de armas químicas, em grande parte para conter a superioridade militar de Israel no Oriente Médio.
 
Fonte: Reuters
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domingo, 15 de setembro de 2013

Netanyahu diz que "só os fatos" contam na Síria e no Irã

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo que "não são palavras e sim os fatos" que contam na hora de avaliar o acordo alcançado entre Rússia e Estados Unidos para desarmar a Síria de seu arsenal químico.
Em uma cerimônia no principal cemitério militar do país por ocasião do 40º aniversário da Guerra do Yom Kippur, Netanyahu se mostrou esperançoso de que "os entendimentos alcançados deem frutos".
O primeiro-ministro disse ainda que o acordo ajudará nos "esforços internacionais para frear o rearmamento nuclear do Irã".
"Também neste caso não serão as palavras que contarão mas os fatos", acrescentou.
O acordo entre Rússia e Estados Unidos alcançado no fim de semana é encarado por Israel como cautela, pois o país teme que a prudência do presidente americano, Barack Obama, ao abordar o ataque químico na Síria reflita sua postura na questão do Irã.
 
O jornal "Yedioth Ahronoth" afirmou hoje que do ponto de vista israelense, a forma com a qual a Casa Branca tratou a questão Síria coloca dúvidas se Washington ainda segue disposto a empregar todos os meios a seu alcance para impedir que Teerã produza armas nucleares.
"Israel deve estar preparado para se defender e a preparação é hoje mais importante que nunca", afirmou o primeiro-ministro.
O secretário de Estado americano, John Kerry, chega hoje a Jerusalém para se reunir com Netanyahu e conversar sobre o acordo com a Síria e o processo de paz com os palestinos.
Na cerimônia de homenagem aos cerca de 2.500 mortos israelenses na guerra de 1973, o presidente Shimon Peres assegurou que o presidente sírio, Bashar al Assad, não terá saída a não ser "cumprir seus compromissos e se desarmar".
"Estados Unidos e Rússia, junto a muitos outros países, estão à frente deste processo, enquanto Obama esclareceu várias vezes que a opção militar segue aberta caso o acordo não seja cumprido", disse.
Da mesma como Netanyahu, embora mais diplomático, Peres também relacionou o acordo na Síria com o programa nuclear iraniano, ao afirmar que "um pacto de desarmamento sob ameaça do uso da força militar deve servir de lição aos dirigentes do Irã".
 
Fonte: EFE
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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Israel diz que não ratificará tratado que proíbe armas químicas

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Israel não ratificará o tratado que proíbe as armas químicas, que assinou em 1993, enquanto outros países da região as possuam e em um momento em que o mundo aguarda a Síria destruir seu arsenal, disse nesta quinta-feira a porta-voz da chancelaria israelense, Ilana Stein.

"Enquanto Israel assinou o tratado, outros países no Oriente Médio, incluídos os que utilizaram armas químicas recentemente ou no passado, ou os que acredita-se que trabalham para melhorar suas capacidades químicas, não fizeram isto imediatamente e indicaram que manteriam sua posição inclusive se Israel ratificasse a convenção", explicou Ilana.
 
Alguns desses Estados, lembrou, "não reconhecem o direito de Israel existir e pedem descaradamente sua aniquilação", por isso, argumentou a porta-voz, a ameaça contra seu país "não é nem teórica nem distante".
A proposta russa para o desarmamento químico da Síria, com o objetivo de evitar um ataque militar liderado pelos Estados Unidos contra Damasco, poderia pôr sobre a mesa novamente o debate sobre armas químicas na região.
A Convenção sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção, Armazenagem e Uso de Armas Químicas foi assinada em 1993 e entrou em vigor cinco anos mais tarde, integrando-se ao Protocolo de Genebra de 1925. Um total de 189 Estados assinaram o texto, com exceção de apenas cinco países reconhecidos pela ONU: Coreia do Norte, Egito, Síria, Angola, Sudão do Sul e Líbano. Além disso, dois o assinaram mas não ratificaram a convenção, Mianmar e Israel.
O presidente russo, Vladimir Putin, declarou recentemente que o arsenal químico sírio existe em resposta às capacidades militares israelenses. O debate coincide com a publicação nesta semana pela revista Foreign Policy de uma matéria sobre a descoberta de um documento da CIA de 1983 que indicava a presença de uma possível instalação para a produção e armazenagem de armamento químico em Dimona, no sul de Israel
 
Fonte: EFE
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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

EUA - Israel: testando os meios de rastreio Russo?

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Acabam de ser conhecidos novos detalhes do lançamento de mísseis israelenses no Mediterrâneo, efetuado terça-feira, dia 3 de setembro. Foi uma parte das manobras EUA-israelenses, destinados para testar um sistema antimíssil. A envergadura dos testes foi imponente, embora os próprios mísseis não fossem balísticos. Peritos ligam as manobras à preparação de uma operação militar contra a Síria, assim como à vontade de testar meios de rastreio russos.
 
O “lançamento de dois alvos balísticos” da parte central do Mediterrâneo foi detectado por radares russos. Os “alvos” rumaram para o leste, em direção à Síria, transmitiram agências noticiosas russas. O mundo ficou paralisado à espera de explosões. Mas nada aconteceu. O incidente aconteceu terça-feira, 3 de setembro, de manhã. Apenas na segunda metade do dia, Israel comunicou ter realizado em conjunto com os Estados Unidos um ensaio de um novo sistema antimísseis Hetz 3 (Arrow). Um avião por cima do Mediterrâneo lançou um míssil-alvo supersônico Sparrow que pode simular mísseis balísticos. O Pentágono adiantou que os testes não têm nada a ver com a suposta operação militar contra a Síria.

Questionado por jornalistas sobre a razão pela qual foi escolhido para as manobras um momento tão inoportuno, quando a situação em torno da Síria se agravou ao máximo, o ministro da Defesa israelense, Moshe Yaalon, disse que o país “deve efetuar testes de campo necessários”. Sua resposta foi confirmada por Uzi Rubin, projetista do Arrow 3: “o teste foi planificado há muito tempo, coincidindo casualmente com o elevado nervosismo em torno da Síria”.
 
É difícil qualificar a coincidência como casual, considera o colaborador científico do Instituto de Orientalística da Academia de Ciências da Rússia, Boris Dolgov:
 
“Naturalmente, o lançamento de foguetes-alvos foi ligado à suposta operação militar contra a Síria. É evidente que Israel, em conjunto com os Estados Unidos, testa seu sistema antimíssil. A operação militar planificada pode prejudicar também Israel, contra o qual podem ser realizados golpes”.
 
Na noite de terça-feira, fontes israelenses comunicaram que uma armada de navios americanos estacionada perto do litoral da Síria participou das manobras. Os navios têm meios de destruição de mísseis balísticos Aegis, assim como são munidos de misseis de cruzeiro Tomahawk, prontos para atacar alvos na Síria. Para além do sistema Arrow 3, em Israel foi poso em estado operacional um radar no deserto do Negev. As fontes afirmaram que as manobras tinham por objetivo testar sistemas de detecção de lançamentos de mísseis e não sua interceção.
 
Se fosse assim na realidade, não houve lançamento de contra-mísseis e o alvo Sparrow de 230 kg de peso e com um raio de alcance de 50 km deveria cair no mar. Militares russos confirmaram este fato. O lançamento do alvo poderia ser ligado também à vontade de testar a reação da Rússia. Comenta o diretor do Centro de Pesquisas Sociais e Políticas, Vladimir Yevseev:
 
“A meu ver, tal objetivo não foi posto diretamente. Mas, indiretamente, os americanos testaram o nosso novo sistema de radares tipo Voronezh na proximidade de Armavir, que faz parte do sistema de aviso de ataques de mísseis. Os Estados Unidos ficaram convencidos de que o sistema funciona eficazmente. Penso que este será um argumento suficiente, para que eles tenham uma atitude mais ponderada para com o desdobramento do sistema global de defesa antimíssil”.
 
As manobras decorridas testemunham mais uma vez que a máquina militar contra a Síria já foi posta em ação. Contudo, ainda há possibilidades para prevenir os ataques. Boris Dolgov comunicou estar presente numa reunião da Câmara Social, dedicada à Síria. Na reunião foi expressa a ideia sobre a necessidade de um encontro de parlamentares russos com colegas dos EUA, França e de outros países da OTAN, para explicar-lhes a situação real na Síria. Por mais estranho que seja, os legisladores americanos e franceses conhecem mal o que representa a oposição síria e de que lado eles pretendem combater. São islamistas radicais que constituem a força de choque da oposição síria.
 
Fonte: Voz da Rússia
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