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domingo, 29 de julho de 2018

GBN News - Homenagem ao Aviador Naval CC Igor Simões Bastos

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Na última quinta-feira, dia 26 de julho, completou dois anos do acidente envolvendo duas aeronaves AF-1 (A-4KU) Skyhawk da Marinha do Brasil, onde infelizmente perdemos nosso amigo, o Capitão de Corveta  Igor Simões Bastos, experiente aviador naval brasileiro, com a queda de sua aeronave no mar em consequência da colisão, ambos não foram localizados desde então. Nós do GBN News estivemos atentos a cada minuto que sucedeu o ocorrido, na esperança de trazer a confortante notícia que infelizmente não veio.

O GBN News acompanhou de perto toda operação que tentou desde o primeiro momento localizar e resgatar o aviador naval, porém, todas as tentativas não tiveram sucesso. Diversos meios foram empregados ao longo de 88 dias no esforço de se localizar o aviador naval, que provavelmente ficou preso ao cockpit da aeronave.

Há um ano, na manhã da quarta feira 26 de julho, a Marinha do Brasil divulgou uma nota oficial, na qual alterou o status do piloto de "desaparecido" para "morto em serviço".

Ainda desconhecemos o que teria ocasionado a colisão entre as duas aeronaves. Assim como ainda não fora identificado o paradeiro da aeronave e seu piloto. 

Mas neste segunda ano, nós do GBN News não vamos deixar que a data passe sem que seja lembrada, não a morte, mas a vida de conquistas e alegrias que viveu nosso bravo "Falcão", queremos render uma justa homenagem ao Capitão de Corveta Igor Simões Bastos, e prestar mais uma vez nossa solidariedade aos amigos e familiares, e dizer que tenhamos sempre em nossas memórias as lembranças de um grande amigo.

Quero aproveitar para agradecer a todos os homens e mulheres que diariamente arriscam suas vidas em prol de nossa segurança, sem ao menos receber o merecido reconhecimento de nossa sociedade. Estamos gratos a todos vocês, nossos Heróis, pelo grande sacrifício que fazem por nossas famílias, que Deus receba em seus ternos braços todos que partiram, e que abençoe e guarde todos que aqui permanecem diariamente cumprindo com sua missão.


"Saudosas memórias sempre sobrevivem ao mais trágico evento, a perda de um ente ou amigo, jamais pode ser esquecida, pois a saudade nos toma o peito e nos trás as boas memórias de momentos vividos, porém, honramos nossos mortos não apenas com a dor de nossas lágrimas, mas com as pegadas que ficam ao longo de nossa caminhada, honramos através de cada conquista que sucede a perda, pois um dia a gente vai se encontrar, e quando isso acontecer, que tenhamos em mãos vitórias e boas memórias para partilhar..." 
                                                                                                    Angelo Nicolaci



GBN News - A informação começa aqui
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ORDEM DO DIA DO AVIADOR E DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

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A VERDADEIRA OBRA-PRIMA DO SEGUNDO OCUPANTE DA CADEIRA DE NÚMERO 38 DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, O BRASILEIRO ALBERTO SANTOS DUMONT, NÃO FOI ESCRITA, MAS PUBLICADA EM VERTIGINOSAS EDIÇÕES INTITULADAS – A CONQUISTA DOS CÉUS.
 
CURIOSAMENTE, ESSE AUTOR DE DOIS SINGELOS VOLUMES LITERÁRIOS HABITA O IMAGINÁRIO COLETIVO ACIMA DOS MAIS BELOS LIVROS, ACIMA DA TERRA E DO MAR, NA IMENSURÁVEL CIRCULAÇÃO DOS SEUS VERDADEIROS POEMAS, ESCRITOS EM VOLUMES DE AÇO E ALUMÍNIO – NA FORMA DOS INTRÉPIDOS DIRIGÍVEIS DE OUTRORA E DOS MODERNOS AVIÕES DA ATUALIDADE.
 
COM IRRETOCÁVEL SAPIÊNCIA, O LENDÁRIO REI SALOMÃO ESBOÇARIA A FONTE DE INSPIRAÇÃO DESSAS MEMORÁVEIS FAÇANHAS PELOS CÉUS DA CIDADE LUZ:
 
“COMO A AVE QUE PERCORRE O ESPAÇO, NÃO DEIXANDO VESTÍGIO DE SEU ROTEIRO, FAZENDO APENAS OUVIR O RUMOR DAS ASAS, AÇOITANDO O VENTO LEVE E ABRINDO, À FORÇA, CAMINHO PELO AR.”
 
NÃO SERIA POR COINCIDÊNCIA QUE, PASSADOS QUASE TRÊS MIL ANOS, AO ALÇAR VOO, DOMINANDO A DIRIGIBILIDADE DOS BALÕES, O GENIAL PAI DA AVIAÇÃO CONCLUIRIA QUE OS PÁSSAROS DEVIAM EXPERIMENTAR A MESMA SENSAÇÃO, AO DISTENDEREM AS SUAS LONGAS ASAS NO INSTANTE EM QUE, COMO SETAS, ATRAVESSAVAM O FIRMAMENTO.
 
PARA AQUELE AUDAZ REPRESENTANTE DA PACATA CIDADE MINEIRA DE PALMIRA – “NESSE DIA COMEÇOU A MINHA VIDA DE INVENTOR”.
 
NO ENTANTO, SABENDO QUE O OBJETIVO MAIS NOBRE DA INTELIGÊNCIA É A BUSCA DA VERDADE, SANTOS DUMONT CONTINUOU ACRESCENTANDO LÍDIMAS CONTRIBUIÇÕES AO ROL DA SABEDORIA HUMANA, POIS, DE TRIUNFO EM TRIUNFO, PASSANDO POR SEVERAS PROVAÇÕES INTELECTUAIS E VENCENDO SITUAÇÕES DE IMINENTE PERIGO, APRESENTOU A UM MUNDO MARAVILHADO A SOLUÇÃO COMPLETA PARA O ENIGMA DO VOO AUTOPROPULSADADO DO MAIS-PESADO-QUE-O-AR.
 
AO ESCREVER COM A PENA FIRME O PRIMEIRO CAPÍTULO DA HISTÓRIA DO AEROPLANO, UM ORGULHOSO FILHO DE HENRIQUE DUMONT DESAFIARIA OS PROGNÓSTICOS DE QUE – “DEUS NUNCA PERMITIRÁ QUE TAL MÁQUINA TENHA ÊXITO... PARA EVITAR MUITAS CONSEQUÊNCIAS, QUE ALTERARIAM AS RELAÇÕES CIVIS E POLÍTICAS DA HUMANIDADE”.
 
ESCRITA EM 1670 PELO JESUÍTA ITALIANO FRANCESCO LANA DE TERZI, PIONEIRO DA ENGENHARIA AERONÁUTICA, TAL PREMISSA SERIA REFUTADA PELOS DESÍGNIOS DO CRIADOR, AO REPOUSAR SOBRE OS OMBROS DE SANTOS DUMONT, UM PRESTIGIOSO CIDADÃO DO MUNDO, ESSA IMENSURÁVEL RESPONSABILIDADE, CONFIANDO, ACIMA DE TUDO, NO SEU HUMANITARISMO E FILANTROPIA.

HERDEIROS DESSE LEGADO UNIVERSAL, ESTEJAM CERTOS DE QUE A CIÊNCIA NÃO SE ATÉM A LIMITES GEOGRÁFICOS, ELA NÃO RECONHECE DIFERENÇA QUER DE IDIOMA OU DE COSTUMES. MAS RESULTA, COMO DEMONSTROU O NOSSO PATRONO, DE UM ESFORÇO HERCÚLEO E DEDICAÇÃO A TODA PROVA NA BUSCA POR UM OBJETIVO MAIOR.
 
FOI INCORPORANDO ESSE ENSINAMENTO À EDIFICAÇÃO DA NOSSA AGUERRIDA FORÇA AÉREA BRASILEIRA, QUE OS SENHORES E SENHORAS, CIVIS E MILITARES DE TODAS AS ÉPOCAS, TÊM CONTRIBUIDO, ABNEGADAMENTE, PARA BEM POSICIONARMOS O PODER AEROESPACIAL BRASILEIRO ENTRE OS MAIS MODERNOS E DESENVOLVIDOS DO CONTINENTE AMERICANO.
 
NA HISTÓRIA RECENTE DO PAÍS, TAMANHA CONQUISTA VEM SENDO ASSEGURADA PELO PROFISSIONALISMO DE BRAVOS AVIADORES QUE CONDUZIRAM, BRILHANTEMENTE, SOB SUAS ASAS, PARCELA SIGNIFICATIVA DO PROGRESSO QUE ALAVANCA NOSSA PUJANTE NAÇÃO.
 
EM ESPECIAL, SINTO-ME HONRADO EM PODER ENALTECER AS REALIZAÇÕES DA FORÇA AÉREA DO TERCEIRO MILÊNIO EM SUA DATA MAGNA, EGRÉGIA INSTITUIÇÃO QUE, NO AZUL DO CÉU, ZELA PELA DEFESA DA PÁTRIA E PELA GARANTIA DOS PODERES CONSTITUCIONAIS.
 
EMBALADOS POR ESSAS SUBLIMES MISSÕES, CRESCEMOS VERTIGINOSAMENTE A CADA DIA, ELEVANDO O BRASIL AO PATAMAR DE EXCELÊNCIA NO CENÁRIO INTERNACIONAL EM UM EMINENTE SETOR DA ECONOMIA GLOBALIZADA – A INDÚSTRIA AEROESPACIAL.
 
ESSE PROMISSOR RAMO INDUSTRIAL VEM SENDO ROBUSTECIDO PELA FRUTÍFERA INTERAÇÃO ENTRE OS PODERES PÚBLICO E PRIVADO, AO PROVEREM SUPORTE À ESPECIALIZAÇÃO DE UMA MÃO-DE-OBRA ALTAMENTE SENSÍVEL, CAPAZ DE ABSORVER E GERAR O CONHECIMENTO QUE PROJETA A NAÇÃO COMO UM VULTOSO PÓLO TECNOLÓGICO.
 
EM MEIO A ESSE CENÁRIO DE INOVAÇÃO, É QUE TEMOS FORNECIDO O ADEQUADO SUPORTE DE RECURSOS HUMANOS À COMUNIDADE CIENTÍFICA, AO PLANEJARMOS, POR ORIENTAÇÃO DA EXCELENTÍSSIMA SENHORA PRESIDENTA DA REPÚBLICA, A AMPLIAÇÃO DO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA – O NOSSO ITA – VISANDO DOBRAR O NÚMERO DE ENGENHEIROS PARA AS NECESSIDADES FUTURAS.
 
COMO O 14BIS FRUTIFICOU DA INVENTIVIDADE DE UM HOMEM DE ROTINA SOLITÁRIA, MAS DE ALMA INTEGRADORA, OS CONCEITOS DOS MODERNOS – A29 SUPERTUCANO, DOS JATOS EMBRAER SÉRIES 130/140/170/190 E DO AUDACIOSO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO KC 390 – VICEJAM NO FÉRTIL TERRENO DESSAS PROMISSORAS PARCERIAS EM PROL DO DESENVOLVIMENTO TÉCNICO-CIENTÍFICO DA AVIAÇÃO BRASILEIRA.
 
É SEDIMENTADO NESSE SINÉRGICO ESPÍRITO DE COOPERAÇÃO QUE O COMANDO DA AERONÁUTICA, AO OMBREAR ESFORÇOS COM VALOROSAS EMPRESAS DO SETOR DE DEFESA, TEM ALCANÇADO INCONTESTE SUCESSO NO FORTALECIMENTO DESSE IMPORTANTE SEGMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL.
 
TAL VIGOR TECNOLÓGICO DA FORÇA AÉREA TEM ULTRAPASSADO OS LIMITES DAS NOSSAS NACELES, ABRANGENDO TODA A CIRCULAÇÃO DE AERONAVES NO IMENSO TERRITÓRIO BRASILEIRO.

POR MEIO DO AGREGADOR PROJETO SIRIUS, ESTAMOS BUSCANDO COMPATIBILIZAR AS ROTAS VOADAS ÀS RESPECTIVAS PERFORMANCES DAS AERONAVES NAVEGANDO NO ESPAÇO AÉREO NACIONAL, SEMPRE MIRANDO A EFICIÊNCIA EM TERMOS DE VOLUME DE TRÁFEGO PROCESSADO, DE ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL E DA NOTÁVEL DIMINUIÇÃO NAS EMISSÕES DE GASES E RUÍDOS.
 
ESSA INCESSANTE BUSCA DE MODERNIDADE NOS VARIADOS CAMPOS DO SETOR AERONÁUTICO REPRESENTA, PARA OS HOMENS E MULHERES DE AZUL, O ATRIBUTO FUNDAMENTAL PARA O CUMPRIMENTO DE SUAS MISSÕES EM PROL DE UMA PÁTRIA SOBERANA, VOLTADA PARA A SUBLIME GARANTIA DO CONVÍVIO PACÍFICO ENTRE OS POVOS.
 
HOJE, APÓS 107 ANOS DE UMA CONQUISTA UNIVERSAL, VISLUMBRAMOS COMO A INTELIGÊNCIA DE UM AUTÊNTICO HERÓI BRASILEIRO FEZ DO ARCO DO TRIUNFO O LEGÍTIMO ARCO DE ALIANÇA ENTRE OS POVOS, AO VIABILIZAR O INCOMPARÁVEL VOO DO HOMEM SOBRE A TERRA.

QUE O CRIADOR FAÇA BRILHAR NA POSTERIDADE O LEGADO DESSE BANDEIRANTE DOS CÉUS!

Tenente-Brigadeiro do Ar JUNITI SAITO
COMANDANTE DA AERONÁUTICA


Fonte: GABAER
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sábado, 7 de setembro de 2013

Independência do Brasil, um pouco mais de nossa história

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Hoje comemoramos 191 anos de independência, sendo o maior país da América Latina e o quinto maior do mundo, sendo uma nação que tem crescido em ritmo acelerado nos últimos anos, sendo uma potência emergente e um novo jogador no cenário geopolítico internacional.

O GBN GeoPolítica Brasil hoje publica mais um capitulo sobre a “Independência”, buscando detalhar um pouco mais o processo de reconhecimento e tratando de nossa raiz cultural que influi de forma ainda muito forte em nossa política e sociedade.

Nosso país era a única monarquia no continente americano e sua economia baseava-se no trabalho escravo, exportando ouro, diamantes, madeiras, açúcar, tabaco, algodão, café e couros, mantendo sua matriz econômica colonial, postura que foi mantida por muito tempo, deixando o Brasil atrasado em relação aos demais países que mantinham uma taxa de desenvolvimento tecnológico alta, como os americanos que mergulharam no desenvolvimento tecnológico e se mantendo entre os players da primeira revolução industrial. Em 25 de março de 1824, era promulgada a primeira Carta Magna do Brasil, que durou quase inalterada, até 1891. A Constituição de 1824 situou um governo monárquico, hereditário e constitucional representativo. O imperador, não estava sujeito a responsabilidade legal alguma; exercia o Poder Executivo com os ministros, que eram pessoas escolhidas por ele e também o moderador com seus conselheiros.

Os EUA foram o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil em 1824. Depois o México e a Argentina, em 1825. A França foi o primeiro país da Europa a reconhecer a independência do Brasil. Portugal não queria aceitar a independência do Brasil. No entanto, com a ajuda da Inglaterra, os dois países chegaram a um pacto: Portugal reconheceria a independência, e em troca o governo britânico exigiu que o Brasil pagasse um débito de 2 milhões de libras que Portugal devia a Inglaterra. Para pagar a indenização para Portugal o Brasil pediu um crédito à Inglaterra. O Brasil aumentou a sua dívida externa, e a Inglaterra conseguiu lucros com o acordo.

Depois do reconhecimento da independência pelos portugueses, veio o reconhecimento oficial da Inglaterra e dos demais países Europeus. A Independência do Brasil foi resultado de um acordo político, armado por um grupo de representantes das classes dominantes da época, que manteve a monarquia, a escravidão e o latifúndio. No dia 12 de outubro, D. Pedro foi proclamado “Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil”. Foi José Bonifácio de Andrada e Silva (ministro dos Negócios do Interior, da Justiça e dos Estrangeiros), que com suas artimanhas políticas conseguiu a Independência do Brasil, proclamada em sete de setembro, e nada mais foi que uma atitude de cima para baixo, sem nenhuma modificação social.

A população brasileira foi mantida fora das decisões a respeito do futuro do país, muito diferente de nossos hermanos das Américas que partiram da posição de colônia para república, onde houve espaço para participação ativa no processo de diversas camadas da sociedade, tendo sido este mais um dos motivos que levaram a participação nula no processo pelas classes de base de nossa sociedade, imprimindo desde então uma postura passiva e omissa da grande parcela de nosso povo, algo que perdura até os dias de hoje na república, onde ainda muitos preferem futebol e carnaval á se importar e debater as questões de interesse público e social. Contribuindo assim para que tenhamos ainda hoje a frente de nosso governo muitos corruptos e políticos sem preparo ou um projeto real de interesse nacional, buscando em sua grande maioria defender interesses de elites minoritárias e até próprios.

Nossa cultura desde então foi a de buscar lá fora as tendências, ignorando desde o inicio a cultura nacional, um mal que ainda é bem presente, embora nos últimos anos tenham visto um movimento crescente de valorização do nacional pelo atual governo e que tem surtido efeito.

Nossa economia se manteve estagnada por muitos anos, até mesmo após a entrada da república mantivemos uma postura atrasada, em muito devido à falta de Política e a predominância do coronelismo, que usou de sua influência e força para manter o poder nas mãos da elite, com isso hoje ainda é comum ver a “politicagem” presente em nosso meio, um mal que só será dissipado com o engajamento do povo e principalmente com interesse e educação política.

Até o fim da Segunda Guerra o Brasil praticamente importava todos os artigos industrializados, sendo basicamente uma economia agrícola, o que só começou a mudar com o acordo feito por Getúlio Vargas que trouxe investimento para a criação da Companhia Siderúrgica Nacional, Conselho Nacional de Petróleo, Companhia Vale do Rio Doce, Hidroelétricas e promulgou as leis trabalhistas, tendo marcado uma virada em nossa história com tamanho investimento nas industrias de base e energia. Apesar disso as nossas exportações continuaram a se manter acarretando um acúmulo de divisas. A matéria-prima nacional substituiu a importada.

Ao final da Segunda Guerra já existiam indústrias com capital e tecnologia nacionais, como a indústria de autopeças.

No segundo governo Vargas (1951-1954), os projetos de desenvolvimento baseados no capitalismo de Estado, através de investimentos públicos no extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC, em 1951), BNDES, dentre outros, forneceram importantes subsídios para Juscelino Kubitschek lançar seu Plano de Metas, ainda que a um elevado custo de internacionalização da economia brasileira. Algo que será abordado futuramente em uma nova série do GeoPolítica Brasil sobre a indústria nacional.

Durante os anos que se seguiram o Brasil migrou de uma política colonial atrasada para uma nova postura industrial que dava largos passos, embora se mantivesse dependente ainda de muito da tecnologia externa, o que em determinados momentos nos travou em projetos importantes e nos limitou no desenvolvimento de muito de nossa industria e cultura.

Outra marca que ainda carregamos em nossa sociedade é a característica “síndrome do viralatismo”, onde ainda há a postura de se torcer o nariz para as conquistas e desenvolvimentos nacionais e valorização do que vem de fora.

Hoje devido a importantes avanços e conquistas em diversos setores científicos e econômicos, o povo brasileiro tem mudado um pouco essa postura, passando a reconhecer o valor da “prata da casa” e investido embora ainda timidamente na modernização de nossa industria e economia, com base na educação e formação de núcleos de estudo e pesquisa, bem como a postura séria do governo que tem criado mecanismos para que se dê continuidade aos projetos de desenvolvimento do país, em uma clara postura de amadurecimento político e estratégico. Como sinal claro estão o investimento pesado na revitalização da industria pesada, em especial na industria naval, que outrora foi destaque e grande participante do mercado mundial e que havia sido sucateada e era quase inexistente na década de 90, como também pelo investimento em DEFESA com a implantação da Estratégia Nacional de Defesa (END), que visa reequipar nossas forças armadas de acordo com a necessidade que se faz diante da posição do Brasil no mundo e a recuperar o núcleo da industria de defesa nacional, que nos anos 80 participou fortemente dos programas de defesa nacional e também participou do mercado internacional, mesmo que com apenas 2% do mercado, mas movimentando de forma considerável nossa economia e desenvolvendo novas tecnologias e capacitações, trazendo o país a um novo patamar de capital industrial, científico e intelectual.
O Brasil vem cada dia conquistando mais espaço no cenário econômico e político mundial, tendo retomado a exportação de alguns produtos de alto valor agregado, como exemplo as aeronaves da Embraer que ganham espaço tanto no setor civil como de defesa.
Finalizando o Brasil se tornou “Independente” em 7 de setembro de 1822, mas ainda esta caminhando para a conquista real de sua independência.
Como todo brasileiro que se orgulha de sua nação saúdo a todos nós brasileiros por nossas conquistas e lutas, e neste 7 de setembro faço votos de que possamos no próximo ano comemorar novas conquistas e contar com uma postura madura e engajada de nossa sociedade nas decisões do rumo de nosso país

Viva ao Brasil, Viva ao povo brasileiro, Viva a nossa “Independência”!!!!


Autor: Angelo D. Nicolaci - GBN GeoPolítica Brasil

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A Independência do Brasil, como se deu?

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Dia 7 de setembro comemoramos o Dia da Independência, mas até que ponto somos independentes? Qual o futuro de nosso país e como tem sido nosso caminho até a verdadeira independência? São questões complexas e que podemos buscar soluções, mas sem obter uma resposta exata, uma vez que o mundo esta em constante mudança e nos atendo também ao fato de que devido ao tamanho dos desafios fica dificil desenhar um cenário, pois dependemos em muito de fatores que fogem ao controle de toda a sociedade brasileira.

O GBN GeoPolítica Brasil esta trazendo a tona estas importantes questões para que possamos debater este tema tão importante INDEPENDÊNCIA. Hoje vamos publicar uma série de artigos, e convido a todos a dar sua contribuição com seus comentários.

Nessa primeira postagem vamos falar sobre nossa “independência”, sua história, os custos e os dias de hoje.

Como todos sabem, diferente de muitas nações, nosso país não enfrentou qualquer tipo de “guerra de independência”, tivemos movimentos internos e revoltas pela emancipação, que culminou com o momento que ficou marcado na história do Brasil como o dia D, quando as margens do Ipiranga D. Pedro bradou o grito de independência, exatamente no dia 7 de setembro de 1822.

Uma questão que pouco se comenta a respeito de nossa independência, é o fato de que tal declaração em nada mudou a nossa realidade sócio-econômica, ficando restrita a esfera política, onde passamos a ter um governo próprio, não “dependendo” mais de Portugal, embora nosso primeiro governante fosse um príncipe português.

O movimento pela independência foi marcado por rebeliões como a “Conjuração Baiana” e a “Inconfidência Mineira” que antecederam o ato de D. Pedro, deixando claro que a atitude dele não foi um ato isolado, mas sim um posicionamento frente a conjuntura política que se desenvolvia no Brasil colônia e que de uma forma ou de outra culminaria em nossa independência do julgo português.

Um dos grandes motivadores de nossa independência foi o movimento republicano que se propagava pelas Américas, como maior exemplo foi a Independência Americana, que assumiu um rumo diferente do nosso, uma vez que eles partiram para democracia, enquanto por aqui prosseguia a monarquia com D. Pedro como nosso governante.

A revolução industrial, a difusão do liberalismo econômico, o iluminismo e a insatisfação com o modelo colonial, deram força a nossa independência, como o interesse britânico de expandir seus tentáculos sobre o novo mundo, explorando novos mercados e fontes de matérias primas para sua revolução industrial.

Se o que define a condição de colônia é o monopólio imposto pela metrópole, em 1808 com a abertura dos portos, o Brasil deixava de ser colônia. O monopólio não mais existia. Rompia-se o pacto colonial e atendia-se assim, os interesses da elite agrária brasileira, acentuando as relações com a Inglaterra, em detrimento das tradicionais relações com Portugal.

Esse episódio, que inaugura a política de D. João VI no Brasil, é considerado a primeira medida formal em direção ao "sete de setembro".

Há muito Portugal dependia economicamente da Inglaterra. Essa dependência acentua-se com a vinda de D. João VI ao Brasil, que gradualmente deixava de ser colônia de Portugal, para entrar na esfera do domínio britânico. Para Inglaterra industrializada, a independência da América Latina era uma promissora oportunidade de mercados, tanto fornecedores, como consumidores.

Com a assinatura dos Tratados de 1810 (Comércio e Navegação e Aliança e Amizade), Portugal perdeu definitivamente o monopólio do comércio brasileiro e o Brasil caiu diretamente na dependência do capitalismo inglês.

Em 1820, a burguesia mercantil portuguesa colocou fim ao absolutismo em Portugal com a Revolução do Porto. Implantou-se uma monarquia constitucional, o que deu um caráter liberal ao movimento. Mas, ao mesmo tempo, por tratar-se de uma burguesia mercantil que tomava o poder, essa revolução assume uma postura recolonizadora sobre o Brasil. D. João VI ao retornar a Portugal deixou a aristocracia rural brasileira sentir-se duplamente ameaçada em seus interesses: a intenção recolonizadora de Portugal e as guerras de independência na América Espanhola, responsáveis pela divisão da região em repúblicas.

A aristocracia rural brasileira encaminhou a independência do Brasil com o cuidado de não comprometer seus privilégios, representados pelo latifúndio e escravismo. Sendo conduzida com a preocupação em manter a unidade nacional e conciliar as divergências existentes dentro da própria elite rural, afastando os setores mais baixos da sociedade representados por escravos e trabalhadores pobres em geral. Temendo a mudança para o modelo que surgiu na America do Norte com a independência dos EUA.

Com as exigências para que também o príncipe regente D. Pedro voltasse, a aristocracia rural passa a viver sob um difícil dilema: conter a recolonização e ao mesmo tempo evitar que a ruptura com Portugal assumisse o caráter revolucionário-republicano que marcava a independência da América Espanhola, o que evidentemente ameaçaria seus privilégios, , pois a partida de D.Pedro poderia representar o esfacelamento do país.

Um abaixo assinado de oito mil assinaturas foi levado por José Clemente Pereira (presidente do Senado) a D. Pedro em 9 de janeiro de 1822, solicitando sua permanência no Brasil. Cedendo às pressões, D. Pedro decidiu-se: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico".

É claro que D. Pedro decidiu ficar bem menos pelo povo e bem mais pela aristocracia, que o apoiaria como imperador em troca da futura independência não alterar a realidade sócio-econômica colonial. Contudo, o Dia do fico era mais um passo para o rompimento definitivo com Portugal. Graças a homens como José Bonifácio de Andrada e Silva (patriarca da independência), Gonçalves Ledo, José Clemente Pereira e outros, o movimento de independência adquiriu um ritmo surpreendente com o cumpra-se, onde as leis portuguesas seriam obedecidas somente com o aval de D. Pedro, que acabou aceitando o título de Defensor Perpétuo do Brasil (13 de maio de 1822), oferecido pela maçonaria e pelo Senado. Em 3 de junho foi convocada uma Assembléia Geral Constituinte e Legislativa e em primeiro de agosto considerou-se inimigas as tropas portuguesas que tentassem desembarcar no Brasil.

A independência não marcou nenhuma ruptura com o processo de nossa história colonial. As bases sócio-econômicas (trabalho escravo, monocultura e latifúndio), que representavam a manutenção dos privilégios aristocráticos, permaneceram inalteradas. O "sete de setembro" foi apenas a consolidação de uma ruptura política, que já começara 14 anos atrás, com a abertura dos portos.

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México, com o reconhecimento dos Estados Unidos a nossa independência, criou-se um laço político que perdura até os dias de hoje e que nos aproximou por demais de sua econômia, nos tornando em certo ponto dependentes deste “irmão” mais velho. Isso iremos abordar mais a frente nos próximos artigos desta série sobre nossa “Independência”.

Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra, que viu uma ótima oportunidade de aumentar sua influência em nosso país e aumentar sua participação em nossa economia e nos rumos do Brasil, marcando por assim dizer o inicio da divída externa brasileira.

O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou. Como podemos notar pouco mudou neste sentido até os dias de hoje.

Embora tenhamos declarado independência, mantivemos a mesma forma econômica e social, o que nos atinge ainda hoje, pois enquanto os demais países modernizavam suas relações sócio-econômicas e ingressavam na revolução industrial e em um novo patamar econômico, o Brasil permanecia estagnado a bel prazer de uma elite que podemos classicar como “Burra e Míope”. Além do mais nossa nação carecia de investimentos, algo que se arraigou a cultura nacional e se tornou um mal que precisamos estirpar.

Hoje ainda sofremos as mazelas que nos trouxe tal independência, que foi mais um ato simbólico e político do que uma real independências, pois continuamos dependendo de atores externos, seja no contexto geopolítico, econômico como principalmente no tecnológico.

Autor: Angelo D. Nicolaci - GBN GeoPolítica Brasil
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domingo, 31 de março de 2013

FAB se despede do herói de guerra Major-Brigadeiro Meira

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Com a mesma garra com que combateu na Segunda Guerra Mundial, o Major-Brigadeiro do Ar José Rebelo Meira de Vasconcelos travava há cinco dias uma intensa luta no Hospital Central da Aeronáutica. Na manhã deste sábado (30/3), às 8h25, a batalha cessou aos 90 anos. A Força Aérea Brasileira perdeu, assim, um de seus maiores ícones. Herói de guerra, militar dedicado, deixou um legado inestimável para a FAB, para a aviação de caça e para o Brasil. O velório do Major-Brigadeiro Meira será realizado nesta tarde, das 13 às 16 horas, no Terceiro Comando Aéreo Regional (III COMAR). O sepultamento está marcado para o Cemitério São João Batista, às 17 horas, no Rio de Janeiro.

A trajetória do Major- Brigadeiro Meira iniciou-se em 1943, quando se formou na Escola de Aeronáutica no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. Como Aspirante, seguiu para o Nordeste, mas logo em seguida foi convocado para servir no 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA).
 
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O Grupo foi enviado para a 2ª Grande Guerra Mundial. No conflito, o Brigadeiro Meira tornou-se um herói. Cumpriu nada menos que 93 missões no front europeu, como piloto de caça da Esquadrilha Verde. Sua primeira missão ocorreu em 11 de novembro de 1944 e a última em 2 de maio de 1945, considerada a derradeira missão do Grupo de Caça nos céus da Itália. Em 18 de junho de 1945, o militar partiu de Pisa, na Itália, para os EUA a fim de efetuar o translado de novos aviões P-47 para o Brasil. Em sua carreira militar voou 6.000 horas entre as aviações de caça e de transporte.

Ao regressar ao Brasil, foi formar novos pilotos de caça no Grupo de Aviação de Caça, na Base Aérea de Santa Cruz. Por causa de sua grande experiência, foi convocado para transmitir a doutrina aplicada na Guerra aos oficiais, como instrutor da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica, em São Paulo. Comandou ainda a Escola de Bombardeio Médio.

Os vínculos e as amizades constituídas durante a Guerra tornaram-se perenes e renderam situações inusitadas. Durante o conflito mundial o então Tenente Meira era comandado pelo Major Nero Moura, que mais tarde assumiria o cargo de Ministro da Aeronáutica. Quando o Brigadeiro Meira, casado havia pouco tempo, chegou em Recife, foi convocado pelo Ministro Nero Moura de forma enfática: “Esteja em meu Gabinete, aqui no Rio de Janeiro, amanhã às 15 horas”. Ainda que tentasse argumentar, a confirmação do Ministro teve igual ênfase: “Esteja em meu Gabinete amanhã às 15 horas”. Foi designado então Oficial de Gabinete e Ajudante de Ordens do Ministro da Aeronáutica. Em um cenário distinto do vivido na campanha da Itália, os amigos voltavam a conviver.

Na sequência de sua carreira, o Brigadeiro Meira ocupou vários cargos de destaque. Foi Membro da Comissão Aeronáutica em Washington, EUA; Comandante e Oficial de Operações do 2º Grupo de Transporte; Chefe da Seção de Logística e de Operações do Comando de Transporte Aéreo; Instrutor da Escola de Comando e Estado Maior da Aeronáutica; Subchefe do Gabinete do Ministro da Aeronáutica; Chefe da Seção de Planejamento do Estado Maior da Aeronáutica; Membro do Corpo Permanente da Escola Superior de Guerra.

Reformado em outubro de 1966 no Posto de Major Brigadeiro do Ar, o incansável Brigadeiro Meira continuou desenvolvendo suas atividades na vida civil. Entre os cargos que ocupou estão o de Superintendente Administrativo da Sondotécnica Engenharia de Solos S.A; Diretor Administrativo da Sondoplan Planejamento, Pesquisa e Análise S.A; Superintendente de Coordenação Operacional da VASP; Presidente da Cia Brasil Central Linha Aérea Regional; Assessor de Operações, Diretor Administrativo e Vice Presidente Executivo da Brinks S.A.

De temperamento afável, o Brigadeiro-Meira deixa um legado de profissionalismo e será sempre lembrado pela serenidade. Serenidade como a que exibia no Birutinha, bar do Clube de Ultra-leves que fica no Clube de Aeronáutica da Barra da Tjuca. Ouvia atentamente as histórias de seus companheiros, mas quando na roda de amigos o assunto era o Grupo de Aviação de Caça, ali estava ele para contar com riqueza de detalhes as agruras, as dificuldades e as vitoriosas missões da FAB na Segunda Guerra Mundial. Relatos que só mesmo um herói de guerra poderia fazer.
Fonte: Hangar do Vinna
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quarta-feira, 6 de março de 2013

O homem que mudou a história venezuelana e impressionou o mundo

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Existe uma opinião que Hugo Chávez se formou com base em ideias da revolução cubana. É uma característica bastante digna de um líder político que, em seu trabalho tanto no campo militar, como no serviço público, decidiu lutar pelas ideias de esquerda e pelas aspirações de pessoas comuns.
 
Ele é um daqueles políticos que podem muito bem ser chamados de seguidores dos "grandes barbudos" – Fidel Castro e Che Guevara. O que eles fizeram e Hugo Chávez continuou é um desafio não só para a oposição política, mas também para a hegemonia dos EUA, que era particularmente sentida nesta parte das duas Américas. E suas palavras não divergiam de suas ações. Basta lembrar a expulsão de empresas estrangeiras da Venezuela ou a nacionalização dos campos de petróleo e do setor energético, até lá dominado por norte-americanos.
 
As ideias de Chávez foram implementadas na política internacional, por exemplo, na Aliança Bolivariana para as Américas (ALBA), criada em oposição à Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) a fim de reduzir a dependência dos países da região dos EUA. O essencial princípio por trás das ações de ALBA é a solidariedade dos povos da América do Sul e do Caribe.
 
Inteligível em seus longos discursos públicos, intransigente à oposição e ao mesmo tempo aberto ao debate, Hugo Chávez ligava tudo ao desejo de lutar contra a pobreza, o que significava criar um estado de "socialismo do século XXI". Pouco mais de duas décadas atrás, Chávez liderou um golpe militar fracassado, mas não fugiu do país, assumindo total responsabilidade. E já em 1998, ao vencer as eleições, passou a liderar a Venezuela.
 
Tribuno por natureza, ele rapidamente conquistou a simpatia do povo e, ao mesmo tempo, causou fortíssima irritação entre os poderosos do mundo. A Casa Branca se irritava com a atividade dos países da América Latina na política mundial, com o fortalecimento de seus contatos com os Estados do Pacífico e com o Japão, com os países da África e da Europa e, claro, com a Rússia.
 
Na história recente estão marcados os contatos entre os dois países nos primeiros anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial. Depois, o relacionamento é interrompido por causa do longo governo de uma junta militar na Venezuela, e é retomado apenas em 2001 com a visita do presidente Hugo Chávez à Rússia a convite do presidente russo Vladimir Putin. Hugo Chávez encontrou apoio no Kremlin e solicitou a colaboração de Moscou no fortalecimento da esfera militar. Assim, a Rússia se tornou para Caracas o maior parceiro técnico-militar depois que os EUA abandonaram seus suprimentos.
 
Ainda no início da década de 1990, num carro Lada russo, Hugo Chávez andou por toda a Venezuela. O presidente descreveu o Lada como um carro "popular". Ele expressou o desejo de estabelecer contatos na indústria automotiva. Concluiu-se, por exemplo, um acordo estratégico entre as autoridades da cidade de Valência e o fabricante russo de caminhões Kamaz.
 
Quanto a relações comerciais e econômicas, vale a pena mencionar o recém-criado Conselho de empresários Rússia-Venezuela. Os membros do Conselho são empresas pequenas, médias e grandes russas. Sua atividade consiste em fortalecer relações científico-tecnológicas e econômico-comerciais, formar mecanismos eficazes de cooperação.
 
O mais prolífico para as relações russo-venezuelanas foi o ano de 2010. Na sequência de negociações entre representantes dos países-parceiros, em abril foram assinados vários documentos, nomeadamente o Protocolo de Intenções entre a empresa russa Sovcomflot e a empresa venezuelana PDV Marina, que é especializada em transportes marítimos.
 
Durante sua última, nona, visita à Rússia, Hugo Chávez teve tempo de colocar em Moscou a pedra fundamental de um futuro monumento a Simon Bolívar, fazer um teste de condução do carro Lada Priora, e assinar mais de uma dúzia de acordos importantes durante as negociações com o líder russo.
 
Hugo Chávez era um excepcional político e estadista, um político de escala mundial. E disso não pode haver dúvida, independentemente de como ele era visto da "direita" ou "esquerda"!
 
Fonte: Voz da Rússia
 
Nota do GPB: O GeoPolítica Brasil e seu editor rendem aqui uma homenagem ao grande líder sulamericano, o qual deixou sua marca, quer seja por sua posição firme a frente do governo Venezuelano, quer por sua luta para manter a Venezuela consonante com a vontade de sua população.
 
Hugo Chávez foi um líder que conseguiu conquistar o respeito e a admiração não apenas do povo venezuelano que o tinha como o salvador da pátria, o grande comandante da Venezuela, mas conquistou admiradores e o respeito de muitos ao redor do globo. Ao longo de sua vida enfrentou várias lutas, onde citamos á ocasião em que tentou derrubar o governo pérez em no fracassado golpe de estado em 1992, onde após sair da prisão e deixar o exército se empenhou em lutar pelas vias democráticas pelo governo do país.
 
Venceu as eleições em 1998, enfrentou a oposição, criou uma nova consituição, legitimou-se mais uma vez em 2000 quando promoveu novas eleições que o garantiriam no poder até 2006. Enfrentou ainda muitas lutas para manter a liderança concedida no voto, em 2002 sofreu tentativa de golpe de estado, mas o povo foi para as ruas, manifestou-se e com apoio de militares leais ao governo Chávez retornou ao poder, onde se manteve firme conduzindo o país, promovendo o crescimento, as melhorias na condição de vida do povo daquele país. Como resultado de sua política, em 2006 mais uma vez pelo voto popular se reelegeu e seguiu como comandante da Venezuela, trilhando um caminho tempestuoso, mas firme.
 
Ao longo de seu governo se envolveu em alguns atritos com o governo dos EUA, por diversas vezes se envolveu em incidentes diplomáticos nas fronteiras com sua vizinha Colombia. Apoiou o Irã, estreitou laços comerciais com a China, Rússia e outras nações. Ao lado do Brasil liderou a voz do continente sulamericano diante do mundo.
 
O grande comandante sulamericano, vencedor de várias lutas viu-se diante de um traiçoeiro adversário, descobriu um tumor cancerígeno em 2011 e travou duramente a batalha por sua vida, em momento algum abriu mão de estar a frente do governo, mas infelizmente nosso herói bolivariano sucumbiu diante do câncer após uma intensa luta e nos deixou seu legado.
 
O GeoPolítica Brasil e seu editor rendem as justas homenagens a esse homem que deixa a vida e entra para a história, um exemplo de garra e determinação, uma figura que fez parte de maneira importante no tabuleiro geopolítico regional e porque não mundial. Hugo Chávez, descanse em paz...
 
 
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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Homenagem do GeoPolítica Brasil aos Heróis de nossa Marinha do Brasil

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Foi confirmada a morte do sargento Roberto Lopes dos Santos e do suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo. Ambos tentavam combater o fogo, que começou durante a madrugada na casa de máquinas da base, mas não conseguiram deixar o local.

O primeiro-sargento Luciano Gomes Medeiros, ferido durante o combate as chamas que consumiram a base brasileira desembarcou hoje no Rio de Janeiro, onde foi conduzido ao Hospital Marcílio Dias, para receber tratamento adequado.

Nós do GeoPolítica Brasil, rendemos as justas homenagens a estes homens que naquela base longínqua tombaram e se feriram defendendo nossa bandeira, homens que estavam acima de tudo representando nossa pátria e conduzindo pesquisas de suma importancia para o desenvolvimento de nosso país.

Quero aqui prestar a estes bravos Heróis, que saíram do anonimato que é legado de nossos militares ao dar suas vidas em ato heróico, pois tombaram lutando para salvar nossa base de pesquisas. As famílias destes homens deixo aqui o reconhecimento pelo ato heróico que seus entes realizaram, que em meio a dor que surge pela perda destes haja o orgulho de saber que o sargento Roberto Lopes dos Santos e o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo foram sempre serão homens de honra e orgulho, um exemplo de profissionalismo e amor a nossa bandeira.

Esperamos que nosso governo dê o devido reconhecimento a estes bravos soldados e principalmente preste todo suporte ás suas famílias neste momento de perda.

Angelo D. Nicolaci
Editor GeoPolítica Brasil
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sábado, 19 de novembro de 2011

Dia 19 de Novembro - O Dia da Bandeira

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Hoje, dia 19 de novembro, comemoramos o Dia da Bandeira, uma data importante para a nação, mas que não tem tido a justa homenagem por parte de nossa sociedade. O GeoPolítica Brasil, como defensor das tradições e do orgulho de nossa Pátria mãe, comemora com seus leitores e amigos este dia.
 
Nosso atual pavilhão nacional foi criado  por Raimundo Teixeira Mendes, sendo oficializada apenas quatro dias após a Proclamação da República em 19 de novembro de 1889.

Existem normas específicas nas dimensões e proporções do desenho da Bandeira Brasileira. Ela tem o formato retangular, com um losango amarelo em fundo verde, possuindo ao centro do círculo azul, uma faixa branca traz o lema "Ordem e Progresso". Inspirada nas idéias positivistas do filósofo francês Augusto Comte. O círculo azul possui 27 estrelas, que retratam o céu do Rio de Janeiro, incluindo várias constelações, como, por exemplo, o Cruzeiro do Sul. As estrelas representam simbolicamente os 26 Estados e o Distrito Federal.
 
A bandeira atual é inspirada na bandeira do Brasil Império, que já trazia o verde e o amarelo.Segundo Jaime de Almeida, professor de História da UnB (Universidade de Brasília), "a imperatriz D. Leopoldina, filha do Imperador da Áustria, participou da escolha da bandeira e incluiu o amarelo, da dinastia austríaca dos Habsburgo, e o verde, dos Bragança".
 
Hoje comemoramos o Dia da Bandeira e postamos abaixo o Hino de nosso Glorioso Pavilhão.

Hino à Bandeira Nacional
 
Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto que se encerra,
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.

Recebe o afeto que se encerra,
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!

Recebe o afeto que se encerra,
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
 
 
 
GeoPolítica Brasil - O poder do conhecimento em suas mãos
 
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Operação Saci 2011 - O GeoPolítica Brasil esteve lá

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Nosso editor e o fotografo Ricardo Pereira estiveram ontem em visita ao 1ºGrupo de Transporte de Tropas (1ºGTT) no Campo dos Afonsos, na ocasião do encerramento da Operação Saci. Conseguimos belas fotos das aeronaves mobilizadas neste exercício e várias informações exclusivas, que serão objeto de uma série de reportagens exclusivas.

O GeoPolítica Brasil quer agradecer pela excelente recepção e a atenção que nos foi dada pelo Maj. Claudio Faria da V Força Aérea, e aos integrantes do 1ºGTT e Esquadrão Arara do 1º/9º GAv pela atenção e informações fornecidas.

Aguardem, em breve você leitor conhecerá a espinha dorsal da Força Aérea Brasileira como ninguém.

"GeoPolítica Brasil - O poder do conhecimento em suas mãos."


Nota do Editor: Quero deixar aqui meu agradecimento a estes bravos guerreiros que voam do Oiapoque ao Chuí, cumprindo as mais variadas missões, prestando apoio onde seja necessário.

Citando a frase que um menino disse á um tripulante no amazonas: "Quando eu ouço o barulho do avião, sei que a ajuda esta chegando".

Obrigado pelo empenho e dedicação de todas as equipes envolvidas nesta árdua missão. Parabéns aos ases do transporte da FAB!
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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Dia 15 de Novembro - Proclamação da República

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No final da década de 1880, a monarquia no Brasil enfrentava uma grande crise, pois a classe média crescia e com ela o descontentamento com o império.

A abolição da escravidão em 1888 e as diversas mudanças sociais e econômicas que se davam no Brasil influiram muito. Pois a monarquia não representava uma forma de governo que correspondia às mudanças sociais em processo. Era necessário a implantação de um novo modelo político, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.

Neste contexto aflorou a interesse pela república, especialmente pela classe média que ascendia, a cada dia concentrando mais poder econômico e com isso também o desejo de obter mais poder político e de decisão nos rumos político-econômicos do Brasil.

Outros fatores também contribuiram de forma preponderante como iremos elencar a seguir:

A Guerra do Paraguai (1864 – 1870) levou aos oficiais de nosso exército uma grande exposição aos ideiais republicanos. Pois o Brasil se aliou ao Uruguai e Argentina, sendo o Brasil a única monarquia no continente, que passou por uma onda republicana que varreu as colônias espanholas e tomando o poder em seus processos de independência.Com isso nossos soldados foram influenciados a implantar a república no Brasil.

Ainda haviam as críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte. Os militares estavam descontentes com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra.

Os movimentos republicanos se multiplicavam por todo o país, com a imprensa manifestando apoio a politização popular e a libertação dos laços portugueses que eram marcantes em nosso governo. Assim em 1870 já existiam muitos partidos no Brasil e os mesmo se expandiam.

Um outro fato foi a fim da escravidão e a chegada de imigrantes com ideiais republicanos, que se somaram aos prejuízos obtidos pelos coronéis que da noite ao dia perderam muito dinheiro com a libertação de seus escravos e os novos custos com a mão de obra dos imigrantes sem que houvesse qualquer forma de ressarcimento do governo pelas perdas sofridas com a libertação dos escravos.

A Igreja Católica também apoiou a derrubada da monarquia no Brasil, uma vez que D. Pedro II nomeou dois bispos com o intuito de manter influência política, mas os mesmos recusaram a se subordinar as suas imposições. Com isso os dois bispos foram punidos com a prisão, uma medida que lançou a igreja contra o governo.

Diante das pressões imposta pela crise no governo, a falta de apoio popular e das constantes críticas que partiam de vários setores sociais, o imperador e seu governo, encontravam-se enfraquecidos e frágeis. D.Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país, com o mesmo se mudando com sua família para cidade de Petrópolis.

Um fato histórico curioso ocorreu no último baile do império, ocorrido na atual Ilha Fiscal, quando em 9 de novembro de 1889, D. Pedro II tropeçou assim que entrou no salão. Conseguiu, porém, recuperar o equilíbrio e teve fôlego para uma piada: “O monarca escorregou, mas a monarquia não caiu”. Mal sabia ele que o seu império cairia seis dias depois.

Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil. No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, ao passar pela Praça da Aclamação com sua espada empunhada, proclamou a República do Brasil.

Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório. Onde permaneceu como presidente, tendo em seu governo provisório Rui Barbosa, Benjamin Constant, Campos Sales e outros como seus ministros.

Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Portugal. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca provisoriamente como presidente do Brasil. A partir de então, o pais seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço nos rumos econômicos e políticos de nosso país.


Autor Angelo D. Nicolaci - Editor GeoPolítica Brasil
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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Coronel Kadhafi, desafiador e combativo até o fim

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O coronel Muamar Kadhafi, fiel a sua reputação de indivíduo combativo e desafiador, ignorou até o fim os chamados da comunidade internacional e dos rebeldes para se render.

Após governar a Líbia com mão de ferro por 42 anos, o coronel líbio terminou deposto em meio à chamada "Primavera Árabe", seguindo os passos do tunisiano Zine al Abidine Ben Ali e do egípcio Hosni Mubarak.

Perseguido pelo Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade cometidos em seu país desde o início da rebelião, no dia 15 de fevereiro, o coronel havia chamado os rebeldes líbios de "ratos" durante todo o conflito.

Kadhafi, o veterano entre os líderes árabes e africanos, nasceu - segundo sua própria lenda - em uma tenda beduína no deserto de Sirte em 1942 em uma família de pastores da tribo dos Gadafa. Recebeu uma educação religiosa rigorosa e ingressou no exército em 1965.

No dia 1 de setembro de 1969, aos 27 anos, liderou o golpe de Estado que depôs, sem derramamento de sangue, o velho rei Idris.

Em 1977, proclamou a "Jamahiriya", que definiu como uma "República de Massas" governada por meio de comitês populares eleitos, e concedeu a si mesmo o título de "Guia da Revolução".

Seu estilo de vida, seus trajes tradicionais, sua maneira caprichosa de exercer o poder neste imenso e rico país petroleiro, pouco povoado, resultaram inconsistentes e imprevisíveis para os ocidentais e também para os árabes.

Com a saariana cáqui, um uniforme militar adornado com dourados, ou com a "gandura", a túnica dos beduínos, Kadhafi gostava de receber autoridades em uma tenda, em Sirte ou no pátio de sua residência-quartel de Bab el Aziziya, no centro de Trípoli.

Este sedutor apreciava a companhia feminina e com frequência se apresentava rodeado de mulheres com uniforme militar, suas "amazonas". Alimentava-se de forma frugal, sobretudo com leite de camelo.

Personagem teatral, costumava se distinguir por atos e palavras que divertiam as pessoas, mas também lançou insultos contra seus homólogos árabes e elaborou teorias muito pessoais sobre a história e os homens.

Em uma cúpula árabe, em 1988, utilizou uma luva branca apenas na mão direita e explicou que queria deste modo evitar apertar "mãos manchadas de sangue".

Seu Livro Verde, que instituiu a "Jamahiriya", afirma que a democracia não pode ser criada a partir das urnas: "As eleições são uma farsa", afirmou.

Kadhafi declarou sua admiração por Gamal Abdel Nasser, por seu nacionalismo pan-árabe, e várias vezes expressou sua simpatia por Mao, Stalin e Hitler.

Durante décadas, foi acusado de dar apoio a grupos terroristas e utilizar a renda petroleira para financiar rebeliões na África e em outros continentes.

Em 1986, escapou de um bombardeio americano no qual morreu um de seus nove filhos.

Kadhafi tornou-se um pária internacional após ser vinculado ao atentado contra um avião americano no céu de Lockerbie, na Escócia (270 mortos em 1988), e contra um avião francês no Níger (170 mortos em 1989).

Mas, para surpresa de todos, em 2003 aceitou pagar indenizações às famílias das vítimas e anunciou que renunciava a qualquer tipo de vínculo com atividades terroristas, assim como o desmantelamento de seus programas secretos de armas de destruição em massa.

Esses gestos lhe permitiram se reconciliar com o Ocidente. Foi recebido com honras em Paris em 2007 e em Roma em 2010.

Em fevereiro de 2009, foi eleito presidente da União Africana.

Mais recentemente, conseguiu dobrar a Suíça, que lhe pediu desculpas pela detenção de seu filho Hannibal em Genebra por agredir os funcionários de um hotel.

E também conseguiu receber triunfalmente em seu país Abdelbaset al Megrahi, o líbio condenado pelo atentado de Lockerbie, libertado pela Escócia por razões de saúde, para a raiva de Washington e Londres

Fonte: AFP

Nota do Blog: Infelizmente nós anunciamos a morte do maior líder no continente africano, único a alcançar um IDH comparável ao europeu em um continente tido pelo mundo como miserável, um homem polêmico como todo ditador, mas que conseguiu conquistar o respeito e admiração de muitos ao redor do mundo. O GeoPolítica Brasil e seu editor lamentam a morte desta figura histórica que lutou até a morte por seus ideais.
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

25 de Agosto - Dia do Soldado, uma homenagem GeoPolítica Brasil

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Hoje homenageamos nossos bravos soldados, em data marcada pelo nascimento do maior expoente de nossa história militar e porque não cívica, o Marechal de Exército Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, Patrono do Exército Brasileiro.

Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias é o insigne Patrono do Exército Brasileiro, que o reverencia na data de seu nascimento 25 de agosto, "Dia do Soldado"

Caxias que ficou conhecido como "O Pacificador", enfrentou revoltas e levantes, pacificou o Maranhão, São Paulo, Minas Gerais e o Rio Grande do Sul, províncias assoladas por graves rebeliões internas.

Comandou Exércitos em três campanhas externas: na mais difícil delas, quando em Lomas Valentinas, no ano de 1868, tomado de justo orgulho, bradou aos seus soldados: "O Deus dos Exércitos está conosco. Eia! Marchemos ao combate, que a vitória é certa, porque o General e amigo que vos guia, ainda, até hoje, não foi vencido!".

Caxias organizou o Exército Brasileiro, fez-se político, governou províncias e o próprio Brasil, pois foi Presidente do Conselho de Ministros por três vezes.

Não apenas por tudo isso, "O Pacificador" foi o vulto mais exponencial de seu tempo, chamando-lhe os apologistas, de "O Condestável do Império".

O saudoso e venerando jornalista Barbosa Lima Sobrinho o cognomina de "O Patrono da Anistia" e o povo brasileiro, em espontânea consagração, popularizou o vocábulo "caxias", com o qual são apelidados os que cumprem, irrestritamente, os seus deveres.

Marechal do Exército, Conselheiro de Estado e da Guerra, Generalíssimo dos Exércitos da Tríplice Aliança, Barão, Conde, Marquês, Duque, Presidente de Províncias, Senador, três vezes Ministro da Guerra, três vezes Presidente do Conselho de Ministros, o "Artífice da Unidade Nacional", eis Caxias, Patrono do glorioso e invicto Exército Brasileiro!

O inesquecível sociólogo Gilberto Freyre, no reconhecimento das excelsas virtudes do Duque de Caxias, assim se expressou:


"Caxiismo não é conjunto de virtudes apenas militares, mas de virtudes cívicas, comuns a militares e civis. Os "caxias" devem ser tanto paisanos como militares. O caxiismo deveria ser aprendido tanto nas escolas civis quanto nas casernas."

Exército Brasileiro, Braço forte, mão amiga!!!


Parabéns a todos nossos soldados por seus relevantes serviços em prol de nossa Pátria Mãe, Brasil.


Angelo D. Nicolaci

Editor GeoPolítica Brasil

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

ONU homenageia Viera de Mello

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O número de conflitos humanitários vem aumentando no mundo e o Brasil ocupa, atualmente, uma posição de destaque na atuação junto ao tema. É esse o posicionamento da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentado nos preparativos da celebração do Dia Mundial do Trabalhador Humanitário, no próximo dia 19. A ONU inaugurou as comemorações da data, ontem, em Brasília, com a exibição do documentário Sérgio, vencedor do prêmio de melhor documentário no Festival de Sundance (2009).

A data foi instituída pela Assembleia-Geral das Nações Unidas e coincide com o dia do atentado no Hotel Canal em Bagdá, no Iraque, que tirou a vida, em 2003, do então Representante Especial do Secretário-Geral para o país e Alto Comissário para os Direitos Humanos da ONU, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, e de outros 21 funcionários da ONU.

"O Brasil tem sido exemplo de contribuição com os assuntos comunitários", afirmou o coordenador residente do Sistema das Nações Unidas no Brasil, Jorge Chediek. A embaixadora Vera Machado, por sua vez, destacou como o país é visto pela diplomacia: "Temos sido apontado como um país de atitude solidária e Sérgio foi um grande exemplo dessa postura. Temos tido um papel relevante em inúmeros locais, como no haiti", disse.

O representante no Brasil do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Andrès Ramirez, reforça o perfil do brasileiro Sérgio, que iniciou sua carreira diplomática na Acnur: "Ele foi a melhor definição de um grande diplomata das Nações Unidas. Atuava de modo equilibrado, com muita habilidade de negociação e clareza do que estava fazendo."

Sérgio começou a trabalhar na ONU em 1969. Na ocasião de sua morte, ele tentava acabar com a ocupação norte-americana no Iraque, mas foi acusado de ser uma ferramenta dos americanos. Um caminhão-bomba explodiu em seu escritório. O documentário do diretor Greg Barker revela que Sérgio não queria o trabalho no Iraque e havia se oposto à guerra.

Fonte: Correio Braziliense

Nota do Editor: Sérgio Vieira de Mello foi um dos grandes nomes da diplomacia brasileira, atuou de forma brilhante na representação diplomática brasileira e participou ativamente na ONU, tendo sido muito cotado para ocupar altos cargos nesta instituição quando teve sua vida interrompida por um atentado no Iraque, uma guerra forjada pelos americanos e que mesmo após tantos anos desde a dita "vitória" americana,ainda não vislumbramos um futuro estável e democrata naquela nação.

Aqui como estudante de Relações Internacionais da Universidade Candido Mendes, e grande admirador do trabalho de Sergio Viera de Mello, quero prestar uma homenagem a este grande diplomata brasileiro que é um grande exemplo.

Angelo D. Nicolaci

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domingo, 14 de agosto de 2011

Feliz Dia dos Pais

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Hoje comemoramos o Dia dos Pais, e o GeoPolítica Brasil quer homenagear a você leitor que luta a cada dia para dar o melhor pelos seus filhos, a você pai que dá carinho, educação, proteção e principalmente sempre está ao lado do seu filho em todo momento. Homenageamos a você pai que mesmo que distante esta sempre presente na vida de seus filhos, a você pai que é muito mais que um pai, mas um amigo um eterno companheiro.


Parabéns pelo seu dia Pai, mesmo que não seja pai biológico, mas que sempre oferece sincero amor, carinho e preocupação. Muito obrigado pai por ser sempre Pai todos os dias do ano, mesmo após um dia cansativo de trabalho, ou diante de todo tipo de dificuldade, pois seu filho sempre será seu maior fã.


Aproveite cada dia ao lado de seu filho, acompanhe a cada fase de sua vida, incentive, apoio, ensine, seja pai as 24 horas do seu dia, pois você é o maior herói do seu filho.

Pai parabéns pelo seu dia. Esta é a homenagem que realizamos a todos os pais.

Um grande abraço aos pais, e um muito obrigado aos meus filhos pelas felicidades que tenho a cada dia de luta, a cada dia de conquistas, a cada dia de superação, pois o amor que tenho por vocês é o meu maior incentivo.

Angelo D. Nicolaci
Editor - GeoPolítica Brasil
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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

99 anos da Força Aérea russa

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A Rússia comemora nesta sexta-feira (12), o Dia da Força Aérea. A data vem sendo festejada desde 1998, em obediência a uma decisão da Presidência da Federação.

Durante as comemorações, o comandante da Força Aérea, General Alexander Zelin, falou sobre o estado atual da Força e sua participação na segurança nacional. Segundo ele, “todo o sistema está estruturado para otimizar a gestão e concentrar as principais forças e os principais recursos nas Forças Armadas”.

Zelin informou também que a Força Aérea organizará em Voronezh um centro de pesquisas e treinamento militar unificado, para especialistas focados não apenas na Força Aérea mas também nas Forças Armadas como um todo.

Fonte: Diário da Rússia

Nota do Editor: Gostaria de transmitir aos amigos e leitores da Rússia os meus sinceros parabéns poe quase um século da sua tradicional Força Aérea, e deixo aqui os votos para que muitos anos e conquistas se somem a esta grande organização russa a qual tenho enorme admiração.

Angelo D. Nicolaci

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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

MUSAL incorpora ao acervo Mirage IIIDBR pilotado por Senna, A-29 e Xingú

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Nesta quinta-feira (04) foi realizada no Museu Aeroespacial a solenidade de incorporação ao acervo da instituição as aeronaves A-29 Super Tucano (protótipo ALX), VU-9 Xingu e F-103DBR pilotado por Ayrton Senna. O editor do GeoPolítica Brasil como sócio da AMAERO e amante da aviação, prestigiou o evento que contou com a participação de diversas autoridades civis e militares, dentre eles o Ten. Brig. Ar Carlos de Almeida Baptista, ex-Comandante da Aeronáutica. O Diretor Superintendente do Instituto Embraer, Pedro Ferraz, e a Assessora de Gestão Corporativa e Relações Institucionais do Instituto Ayrton Senna, Naira Collaneri, representaram as organizações civis homenagadas no evento, ainda estiveram presentes a Cel-PM Katia, comandante da Academia da Polícia Militar, Jean-Claude Moyret, Consul Geral da França dentre outras autoridades.


Após abertura da cerimônia com o entoar do Hino Nacional Brasileiro, presidiu a cerimônia o diretor do MUSAL Brig. Marcio Bhering Cardoso, que proferiu um breve discurso de agradecimento saudando a incorporação de tais aeronaves de valor incalculável e congratulando as pessoas e instituições envolvidas.


O Diretor do Instituto Embraer, Pedro Ferraz, discursou abordando o comprometimento da Embraer com a memória de nossa aviação, citando outras aeronaves transferidas ao acervo do MUSAL pela empresa pioneira na fabricação de aeronaves no Brasil e que hoje é orgulho nacional, figurando entre as três maiores fabricantes no mundo. Após este, houve a homenagem ao piloto Ayrton Senna, maior expoente do automobilismo brasileiro que agora estará imortalizado em nosso Museu Aerospacial, onde agora conta em nosso acervo a aeronave voada pelo piloto quando de sua visita a Base Aérea de Anápolis em março de 1989.


O Ten.Cel-Av Alberto de Paiva Cortes a época CMT do 1º GDA, relembrou os momentos que antecederam a visita de Senna a base e como foi voar com Senna, narrou com riqueza de detalhes como foi a aventura de nosso saudoso Ayrton Senna no cockpit do Mirage III. Foi um dos pontos mais emocionantes da cerimônia.


Nós do GeoPolítica Brasil, em especial seu editor que aqui vos fala, sente-se orgulhoso pelo trabalho efetuado pela equipe do Museu Aerospacial do Rio de Janeiro para preservar e manter viva a memória de nossa aviação com tão rico acervo, algo que não seria tão fácil sem a ajuda da AMAERO (Amigos do Museu Aerospacial) instituição que através de seu voluntariado procura auxiliar a diretoria do MUSAL com a contribuição não só financeira, mas principalmente com a participação ativa na operação do museu e a captação de recursos fundamentais para se manter este que é o mais rico acervo de aviação do mundo, por possuir em seu acervo aeronaves originais e muitas das quais únicas no mundo.

O GeoPolítica Brasil aproveita aqui para homenagear toda a equipe do MUSAL e da AMAERO, e aqui faz o convite a você leitor que venha conhecer nossa história e participar de nossa luta para preservar nosso acervo.

O Museu Aerospacial fica localizado na Avenida Marechal Fontenelle 2000, Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro - RJ. A visitação esta aberta de 3ª a 6ª feira, das 9h às 15h. Sábado, domingo e feriado, das 9h30min às 16h. Entrada Franca.

Angelo D. Nicolaci
Editor - GeoPolítica Brasil
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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Homenagem ao Pai da Aviação

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Após algumas falhas técnicas finalmente conseguimos postar nossa homenagem a um dos grandes brasileiros que escreveram seu nome na história mundial. Na última quarta (20) comemoramos mais um aniversário de nascimento do "Pai da Aviação", Alberto Santos Dumont.

Mineiro, nascido em 20 de Julho de 1873 em um sítio no município de Palmira, hoje nomeado em sua homenagem, um distrito de Barbacena. Desde jovem, Santos Dumont exibia um grande interesse pela mecânica, levando seu pai a apoia-lo neste campo de estudos. Aos seus 18 anos, emancipado, o Jovem Alberto embarcou rumo a França com intuito de aprofundar seus estudos e perseguir seu sonho de voar.


Em 1897, após a morte de seu pai, o que abalou muito Santos Dumont, neste mesmo ano realizou seu primeiro voo com um balão alugado e um ano depois voava o Balão Brasil, seu primeiro balão. Fascinado continuou suas pesquisas para tornar o balão dirigivel, buncando solucionar os problemas de direção dos balões, surgia então o N.01, em forma de charuto e impulsionado por um motor a gasolina.


Em 20 de Setembro de 1898 Santos Dumont realizava o primeiro voo de um balão com propulsão própria, despertou o interesse de vários magnatas, onde um deles em especial, Henry Deutsch, criou um prêmio á quem contorna-se a Torre Eiffel e retornasse ao ponto de partida em 30 min. Santos Dumont, se empenhou em aperfeiçoar seu invento, partindo para o N.2 e posteriormente o N.3. Realizou alguns experimentos com os exemplares N.4 e N.5, o que levou finalmente ao desenvolvimento do N.6, com o qual em 19 de Outubro de 1901 cruzou a linha de chegada vencendo o prêmio, embora houvessem levantado uma questão sobre o possível atraso de alguns segundos, o feito foi homologado e o Brasileiro foi reconhecido como o legítimo vencedor.


O marco histórico que orgulha até os dias de hoje nós brasileiros, se deu no dia 23 de Outubro de 1906, quando no Campo de Bagatelle sobrevoou á 3 metros de altura uma distância de 60 metros com o mais pesado que o ar "14-Bis", o primeiro avião realmente a voar na história da humanidade, e orgulho brasilero, sendo acompanhado por uma grande multidão que assistia naquele momento o primeiro passo do homem rumo aos céus.


A história deste brasileiro é fantástica e no dia do aniversário de seu feito maior, o GeoPolítica Brasil irá publicar um especial com a história de sua vida.



Angelo D. Nicolaci
Editor GeoPolítica Brasil
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