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sexta-feira, 5 de junho de 2020

CVMARJ - 18 anos preservando a memória militar brasileira: Entrevista exclusiva

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No próximo dia 6 de junho, o Clube de Veículos Militares Antigos do Rio de Janeiro (CVMARJ) completa 18 anos de muitas histórias e desafios na sua missão de propagar e preservar uma importante faceta da história militar brasileira. 

O clube surgiu em 6 de junho de 2002, com sua ATA de Fundação sendo assinada no capot de um Jeep de 1942, a data Magna do CVMARJ coincide com a comemoração do "Dia D", dia da invasão da Normandia pelas Tropas Aliadas na II GM. Desde então, o dia 6 de junho marca o inicio de uma trajetória de muito trabalho e desafios para preservar a história da motomecanização das nossas Forças Armadas. Tendo como objetivo resgatar o valor histórico dos veículos militares antigos, focando na rigorosa manutenção da originalidade dos veículos, tendo se tornando uma referência nacional quando se trata de restauração e preservação de veículos militares antigos.

Os desafios são enormes, e principalmente pelo fato de só há pouco tempo as autoridades passaram a dar alguma atenção a esta importante faceta de nossa história militar, embora ainda estejamos muito distantes do ideal, os esforços e a união de civis e militares que fazem parte de clubes como o CVMARJ, tem tomado para si a responsabilidade de manter viva nossa história, não apenas com o acervo de seus sócios, os quais possuem verdadeiras relíquias, e que na sua grande maioria ainda em condições de cruzar nossas estradas e trazer a áurea dos tempos que estes veículos equiparam diversas unidades de nossas Forças Armadas, em especial as viaturas baixadas do Exército Brasileiro tem grande destaque nas coleções, como o consagrado JEEP em suas diversas variantes, mas também resgatando peças históricas no acervo de nossas Forças Armadas e auxiliando na recuperação das mesmas, realizando um minucioso trabalho de pesquisa e restauração de diversos veículos e acessórios do acervo histórico militar brasileiro. 
Nicolaci com nosso entrevistado, Sergio Capella - Presidente do CVMARJ
Ás vésperas de atingir a maior idade, procuramos nosso amigo Sérgio Capella, um ativo defensor da preservação histórica de nossa motomecanização, o qual é membro do CVMARJ desde de 2005, é integrante da diretoria, ocupando a presidência do clube, e é uma das figuras mais emblemáticas quando o assunto são veículos militares antigos, e vamos apresentar a você um pouco melhor a história e a missão desse que é um dos mais famosos e prestigiados clubes de veículos militares antigos do Brasil, o qual teve como um dos fundadores e primeiro presidente, o músico João Alberto Barone, que além de músico já conduziu importantes trabalhos de pesquisa histórica, resultando em livros e documentários sobre a atuação brasileira na IIGM.


Nicolaci (GBN Defense): Como surgiu a ideia de criar o CVMARJ? Qual foi a principal inspiração que levou ao ponta pé inicial?

Capella: Surgiu de iniciativa de um grupo de amigos, os quais possuíam viaturas militares antigas, aqui na cidade do Rio de Janeiro. A força motriz foi a preservação histórica e reunir os apaixonados por estes veículos, possibilitando uma troca de experiências. Os fundadores do CVMARJ usaram a MVPA – Military Vehicles Preservation Association, entidade americana de preservação de viaturas militares antigas, como referência e ponto de partida.

Nicolaci (GBN Defense): Quem foram os fundadores do Clube, e como se conheceram?

Capella: Foram seis amigos que lançaram a pedra angular do CVMARJ, o João Barone, José Delatorre,  Roberto Maués, Rubens Riet, Clélio Galvão e o Humberto Cordeiro, eles fundaram o CVMARJ e constituíram a primeira diretoria, não esquecendo o Geraldo da oficina Mônaco, que ficava em Botafogo, e outros entusiastas. 

Eles se conheceram nas ruas e bares da cidade do Rio de Janeiro, pois quando identificavam alguém, com outra viatura, logo surgia uma conversa e iniciavam uma amizade, pois coadunavam dos mesmos gostos. E a partir daí, resolveram marcar encontros todas as quartas feiras, na orla de Ipanema e Leblon, assim como na Lagoa Rodrigo de Freitas.

Nicolaci (GBN Defense): Qual foi inicialmente o principal foco de vocês ao criar o Clube que agora completa 18 anos?

Capella: O principal foco, inicialmente foi criar uma amizade maior entre os entusiastas da preservação das viaturas militares, estimulando a troca de informações e conhecimentos, promovendo passeios e encontros sociais. 

Nicolaci: Uma instituição como o CVMARJ demanda uma série de requisitos, quais foram os principais desafios e obstáculos enfrentados para criação do Clube?

Capella: Com o crescimento das atividades e aparecimento de outros proprietários de viaturas e entusiastas da causa, formalizar oficialmente o Clube, assinando a ATA de Fundação, o que aconteceu no dia 6 de junho de 2002 sobre o capot de um Jeep de 1942, e isso demandou a criação de uma entidade civil sem fins lucrativos, e lógico, tudo que envolve a criação de algo no Brasil, como um clube, traz consigo burocracia e uma série de normas e exigências, mas nós conseguimos superar todos e estamos completando 18 anos de existência, com muita atividade e fôlego para muito trabalho e novos desafios.

Nicolaci: Quando se fala em preservação da história no Brasil, tudo é muito complicado, quando se trata de história militar então..., sabemos que boa parte de nossa população e mesmo de nosso governo, desconhecem a nossa história e sua importância. Diante disso, como o CVMARJ tem avançado e conquistado tantos adeptos e admiradores no meio civil e militar?

Capella: Com o passar dos anos, o Clube começou a participar de eventos e solenidades cívicas e militares, ganhando confiança e respeito por onde se apresentava. Vivemos em um pais que não preserva sua história, nem seus verdadeiros heróis, então temos que fazer um trabalho de formiguinha, levando a nossa bandeira. 

Com o passar do tempo ganhamos espaço quando mostramos a importância da Motomecanização do Exército Brasileiro (EB), assim como a Participação do Brasil na II Guerra Mundial. Ao longo dos anos vimos que as Forças Armadas, iniciaram atividades de resgate dessa história, com nossa participação  nessa terrível guerra, ligando as Unidades Febianas, mostrando suas participações nos conflitos. A Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira, também fizeram isso, sendo assim, hoje temos estreita relação com essas Forças e com Associações de Veteranos. 

Somos idealizadores do projeto do Museu Vivo de Viaturas Militares Antigas, levado para a ABPVM – Associação Brasileira de Preservadores de Veículos Antigos, da qual somos um dos fundadores, e que assinou com o Exército esse protocolo, que tinha como finalidade, estreitar relações entre as duas entidades, e trabalhar para identificar, recuperar, apresentar viaturas históricas do Exército Brasileiro, fazer apresentações conjuntas das nossas viaturas com as do Exército, trocar conhecimentos técnicos e informações, entre outros. Esse projeto encontra-se aguardando atualização, pois é de importância estratégica para a preservação dessas viaturas do EB. 

Hoje várias Unidades tem viaturas nos seus acervos históricos, que contam com apoio do CVMARJ. Fazemos atividades, cívicas, militares, sociais e humanitárias, conquistando com isso admiração e respeito, pela nossa postura e conduta, assim como divulgação nas mídias sociais. Hoje temos 80 Sócios ativos no Clube, tanto no Brasil, como no Exterior. Participamos de encenações como a da Rendição de Fornovo, trajando uniformes da II Guerra Mundial, assim como Viaturas da época.

Nicolaci: Quais os principais desafios para se obter, restaurar e manter um acervo de veículos tão diversificado, e que além de tudo desfilam por vários cantos do Rio de Janeiro e muitas vezes fora até do Brasil, como foi o caso da Coluna da Vitória na Itália há alguns anos?

Capella: Temos um universo de viaturas no Clube de mais de 180 veículos, espalhados por todo o Brasil, temos vários grupos de debates e troca de informações, com auxilio da internet, manuais antigos e o trabalho do Diretor Técnico e fundador do Clube, José Delatorre, o qual a maioria das nossas viaturas, já passaram por suas mãos. A Coluna da Vitória de 2015, infelizmente, só teve viaturas europeias, pois as 30 viaturas que preparamos para levar de navio para Itália, não puderam embarcar, por problemas alfandegários, quando já se encontravam no porto de Santos/SP.


Nicolaci: Como é a relação do Clube com as instituições militares? Há apoio e cooperação por parte de nossas Forças Armadas? E como é a atuação do Clube na preservação de peças históricas dos acervos em posse das Unidades?

Capella: Nossa relação é muito boa, já ajudamos a restaurar o JIPANF, do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), uma Dodge Comando do MUSAL, viaturas de Unidades do Exército, como do Regimento Sampaio, do ResI, do 11º GAC, do 21º GAC, do CPOR/RJ, do Esqd Tenente Amaro, 15º R C Mec, assim como informações, manuais e peças para outras Unidades, com objetivo de recuperar, identificar ou melhorar suas apresentações, pois estando inertes, paradas, representam a história da Força. Temos ótima relação com os Grandes Comandos, assim como com a DPHCEX e DECEX.


Nicolaci: Com relação ao Projeto Museu Vivo? Qual seu objetivo e como está sendo o processo de criação deste interessante e ousado projeto?

Assinatura do Projeto Museu Vivo com Exército Brasileiro em 2007
Capella: O projeto do MUSEU VIVO, aguarda sua reativação, com melhorias de fluxos e processos, que visam aumentar a sua eficiência. Como já disse é um projeto de interesse estratégico para a preservação de viaturas históricas do Exército, evitando que tenhamos perda de exemplares, já utilizados pela Força, e que não encontramos mais no Brasil, havendo alguns em mãos de particulares...

Nicolaci: Com relação a identificação de viaturas e peças históricas raras do acervo nacional, como tem sido o desafio de conscientizar autoridades e mesmo cidadãos de sua importância?

Capella: Em 2020, comemoramos os 75 anos da Vitória dos Aliados na II Guerra Mundial, infelizmente essa pandemia, somada por interesses políticos, vem prejudicando as grandes comemorações que estavam previstas em todo o mundo. Como disse esse tema vem ganhando ao longo dos últimos anos, uma grande importância, com maior reverência aos poucos combatentes que participaram do conflito, Unidades utilizando uniformes da II GM, toques para Ex Combatentes, solenidades em Associações de Veteranos, exposições fora de Unidades Militares e etc. 

Sempre que identificamos uma viatura histórica em unidades militares que demandem uma atenção especial e mesmo um trabalho de restauração, entramos em contato com os comandos e informamos sobre a importância dessa viatura para preservação de nossa história e nos disponibilizamos em ajudar na recuperação da mesma. 

Nicolaci: Capella, gostaria que nos contasse um pouco sobre o CVMARJ:

Capella: Sempre lembramos dos fundadores do Clube, que com certeza, nunca imaginariam que o CVMARJ chegasse no atual patamar em que se encontra. Nosso primeiro, e eterno Presidente de Honra, João Barone, é uma referência nacional e mundial sobre os temas que norteiam o modus operandi do Clube, sempre divulgando nosso Clube, sendo um amigo que mesmo afastado por motivos profissionais, sempre nos apoia com sua larga experiência e conhecimentos. 

Outros fundadores continuam conosco, e são tratados com a merecida reverência e respeito. Hoje temos uma marca forte, conhecida no Brasil e no exterior, em breve teremos eleição da nova diretoria e conselho, e com certeza buscaremos melhorias de benefícios para nossos associados, assim como maior divulgação na mídia em geral. Temos atividade mensais, com diversas opções para sócios e familiares, buscando sempre unir os membros do Clube, em eventos diversos. 
Somos uma entidade civil, sem fins lucrativos, que hoje tem uma gestão moderna e objetiva, dentro da finalidade que hoje vivenciamos, com uma evolução constante, junto à sociedade, e as Forças Armadas, tendo muito orgulho de pertencer à um Grupo, que hoje é uma referência nacional.

Nicolaci: Dentre tantos momentos vividos nestes 18 anos de história, qual você consideraria os mais importantes e emblemáticos?

Capella: Vou informar alguns:
  • Assinatura do Projeto do Museu Vivo.
  • Criação da ABPVM.
  • Realização do Encontro Nacional de Veículos Militares Antigos no Forte de Copacabana.
  • Ações Humanitárias, nas tragédias em Itaipava, e no Morro do Bumba, em Niterói.
  • Coluna da Vitória no Brasil  e no Rio de Janeiro.
  • Participação das Comemorações dos 70 anos da Vitória da FEB, na Itália.


Nicolaci:  Hoje como é a composição do CVMARJ? Quantos sócios e viaturas compõe essa grande família?

Capella: Hoje temos a seguinte composição: Presidente, Vice Presidente, Diretor Secretário, Diretor Financeiro, Diretor de Relações Públicas, Diretor Técnico e o Conselho Fiscal com 5 membros.

Temos 80 Sócios, sendo que todos com anuidade de 2019, em dia e mais de 25% com a anuidade de 2020 quitada. Como disse temos mais de 180 veículos militares antigos em diversos estágios de funcionamento, distribuídas em várias cidades do Brasil.


Nicolaci: Sabemos que por todo Brasil temos vários clubes de preservação de veículos militares antigos, qual a principal característica que diferencia o CVMARJ dos demais? E como é a relação entre os diversos clubes? Pois sabemos que há uma associação que congrega esses clubes.

Capella: Além da ABPVM, que congrega 14 Clubes em vária regiões do Brasil, ainda temos Clubes independentes e outros em processo de oficialização, já que praticam os nosso conceitos, mas não estão devidamente organizado. Mantemos contato por telefone, aplicativos, redes sociais e e-mails, assim trocamos informações e conhecimentos, que nos ajudam a evoluir sempre. 

Importante ressaltar  que somos um Clube de Veículos Militares Antigos, não um Clube de carros antigos, nem um Jeep Clube, preservamos a originalidade das nossas viaturas, assim como zelamos pela postura dos nossos Associados em todos os momentos, pois nossas viaturas representam o Exército Brasileiro, não participamos de eventos políticos ou religiosos, pois somos o único Clube do Brasil, que tem autorização para utilizar as identificações antigas das viaturas do Exército Brasileiro, utilizadas até os anos 70.

Nicolaci: Diante dos desafios com a pandemia do COVID-19, quarentena e diversas medidas que tem sido executadas pelos governos estaduais e Federal, como o CVMARJ e seus associados tem enfrentado esse momento? Há alguma ação sendo realizada pelo clube?

Capella: A pandemia, realmente está sendo terrível, sob todos os aspectos, e com certeza está nos causando várias dificuldades, mas com certeza, em breve voltaremos as atividades normais, com certeza o mundo será outro, coisas boas e ruins irão ocorrer, temos que esperar e colocar tudo nas mãos de Deus. Temos trabalhado via e-mails, telefone, aplicativos e redes sociais, mantendo a chapa quente, como diz o João Barone.  Recomendamos aos nossos associados, que mantenham suas viaturas prontas, pois em breve teremos muitas atividades, ainda em 2020

Nicolaci: A Pandemia levou ao cancelamento de todos eventos previstos neste primeiro semestre, como estão os planos do CVMARJ para as atividades públicas após a pandemia?

Capella: Temos previsão do Encontro Nacional em Campinas, Coluna da Vitória em São Paulo, e no Rio de Janeiro, Desfile de 7 de Setembro, Acampamento de Veteranos, Viagens à AMAN, Esqd Tenente Amaro, Exposição em Friburgo, churrasco de confraternização, eleições da nova diretoria e conselho, entre outros eventos.

Nicolaci
: Capella, são 18 anos de atividade, como resumiria o saldo da missão do CVMARJ até aqui, e quais as perspectivas futuras?

Capella: Muito positivo, os fundadores do Clube e Sócios mais antigos, nunca poderiam imaginar que hoje, 18 anos depois daquela assinatura no capot de um Jeep da II Guerra Mundial, na Lagoa Rodrigo de Freitas, iria se tornar uma referência no seu segmento, com toda a humildade que podemos ter, criamos o que chamamos de “FAMÍLIA CVMARJ”, e temos um brado que diz: “VAMOS EM FRENTE”.

Nicolaci: Para fechar, gostaria de agradecer mais uma vez pelo apoio que sempre temos dos nossos amigos do CVMARJ em nossa missão, e quero em nome de todo público que acompanha o GBN Defense, parabenizar os membros do CVMARJ, e dizer que é uma imensa honra ser amigo destes verdadeiros guardiões da história da motomecanização de nossas Forças Armadas, e nada mais justo que abrir aqui espaço para que você deixe uma palavra ao nossos leitores. 

Capella: Eu que agradeço em nome do CVMARJ, principalmente pelo carinho que recebemos de parceiros estratégicos como seu site, nos permitindo contar quem somos e o que fazemos para a sociedade em geral.



Fotos: Acervo CVMARJ /Acervo Rafael Sayão / Acervo Nicolaci

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segunda-feira, 1 de junho de 2020

1º de Junho - Dia do Guerreiro de Selva, uma homenagem ao Cel. "Teixeirão" e a todos nossos guerreiros.

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Hoje o Exército Brasileiro comemora o "Dia do Guerreiro de Selva", data fixada em 1º de junho como uma justa homenagem ao nascimento do Coronel de Artilharia Jorge Teixeira de Oliveira, mais conhecido como “Teixeirão” (1921-1987). Este bravo Guerreiro, nascido no sul do Brasil, era apaixonado pela Amazônia, e escreveu com grande louvor uma importante página da nossa história militar brasileira, tendo sido o primeiro comandante do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), o qual esteve sob suas ordens entre 1964 a 1971. 

Coronel de Artilharia Jorge Teixeira de Oliveira

O Cel. Teixeira à época ainda major, atuou ativamente nos estágios de preparação do novo centro de instruções do Exército Brasileiro, participando do planejamento e implantação da Unidade. A implantação do CIGS foi um grande desafio em todos os sentidos, e exigiu de todos envolvidos naquela faina muita determinação, sendo um dos principais elementos que os movia nesta dura tarefa, era o amor pela Amazônia, levando os pioneiros do CIGS, como o coronel Teixeirão, a trabalhar dia e noite para tornar real toda a estrutura física e organizacional do CIGS, construindo o pilar de valores e sacrifícios que estão arraigados aquela organização militar, a qual possui toda uma mística que envolve o Guerreiro de Selva.

O Coronel Teixeira faleceu em janeiro de 1987, mas deixou um grande legado pela Amazônia, tendo sido ainda idealizador do Colégio Militar de Manaus nos idos anos 70, e mesmo após passar a reserva continuou defendendo nossa Amazônia. Em 1974, foi nomeado, pelo Presidente da República Ernesto Geisel, Prefeito da cidade de Manaus, cargo que ocupou até 1979. Após deixar o cargo de prefeito de Manaus, foi nomeado Governador do Território Federal de Rondônia e se tornou o primeiro Governador do Estado de Rondônia até 1985. Escrevendo em sua passagem política um grande legado desenvolvimentista para cidade de Manaus e o Estado de Rondônia. 

“Selva!”

O famoso brado de “Selva” tem sua criação atribuída ao Cel Teixeira. Conta-se que, na época de sua criação, mais especificamente em seus primeiros dias, o CIGS não dispunha de ficha de serviço de viatura, o que levava a sentinela a perguntar o destino das viaturas que saiam do quartel. Quase sempre recebia uma resposta apressada e precisa: “Selva!”. Era esse o destino. A resposta curta, tão repetida, fez-se saudação espontânea e vibrante, alastrou-se, expandiu o seu significado, ecoou por toda a Amazônia contagiando a todos com o mesmo ideal.

Hoje aos 96 anos do nascimento do Coronel “Teixeirão”, rendemos uma justa homenagem a esse Pioneiro Guerreiro  de Selva e a todos bravos Guerreiros de Selva que, assim como o pioneiro do curso, dedicam suas vidas com amor a defender a Amazônia brasileira.


Nós do GBN Defense e todos nós brasileiros, sabemos que nas matas ou no coração da selva, sempre estará um Guerreiro de Selva zelando pelo que é nosso. 

Podem pensar o que quiser, mas sabemos quem são nossos heróis, podem desejar tomar nossa Amazônia, mas jamais serão capazes de atentar contra nossa soberania, pois lá no meio da selva, onde muitos choram e o medo toma forma, temos a coragem, e a determinação do Guerreiro de Selva Brasileiro.

SELVA!!!! BRASIL!!!! 


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sexta-feira, 29 de maio de 2020

Esquadrão HS-1 "Guerreiro" completa 55 anos - Conheça a história do Esquadrão Antissubmarino

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Criado há 55 anos, o 1º Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (EsqdHS-1), possui uma capacidade ímpar dentre os meios aéreos com os quais dispõe nossa Esquadra. Hoje operam o moderno SH-16 SeaHawk, um dos mais versáteis meios de asas rotativas, capaz não só de executar sua missão primária de Guerra Antissubmarina (ASW), capaz de lançar ataque a meios de superfície (ASuW), dentre outras missões.


Como tudo começou

A criação do Esquadrão HS-1 veio à reboque do contraditório Decreto nº 55.627 de 26 de janeiro de 1965, o qual tirava da Marinha do Brasil o direito de operar aeronaves de asa-fixa, restrição que perdurou até 1998, resultando na criação de algumas lacunas nas capacidades de nossa Força Aeronaval e que aos poucos vem sendo gradativamente suprimidas. 

No dia 28 de maio de 1965, através do Aviso nº 0830, o Exmo. Sr. Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra PAULO BOSISIO, determinou a ativação imediata do 1º. Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (EsqdHS-1)

Curiosamente, as primeiras aeronaves do esquadrão foram os Sikorsky SH-34J, transferidos pela Força Aérea Brasileira, oriundos do 2º/1º Grupo de Aviação Embarcada (2º/1º GAE), recebendo na Marinha do Brasil a designação de SH-1, carinhosamente apelidados de "Baleia", totalizando seis aeronaves (N-3001,N-3002,N-3003,N-3004,N-3005 e N-3006). A tripulação do EsqdHS-1 recebeu instrução e foi qualificada para operação da "nova" aeronave na Base Aérea de Santa Cruz, sendo instruídos pelo pessoal do 2º/1º GAE. Após concluir o período de instruções e certificações, a nova Organização Militar (OM) em julho daquele mesmo ano transladou suas aeronaves para seu novo "ninho" na recém criada BAeNSPA, também conhecida como "Macega", apelidado dado a base devido as extensas áreas de mata que circundavam então a nova Base.


Sikorsky SH-34J, denominados SH-1 pela Marinha do Brasil, apelidados carinhosamente de "Baleia"

Em 1967 o EsqdHS-1 realizou com SH-1 N-3001 o primeiro lançamento aéreo de torpedo pela Marinha do Brasil, um importante marco que elevou a Força Aeronaval a um novo patamar de capacidade operativa com emprego de armamentos aerotransportados

O EsqdHS-1 passou a contar com maior capacidade com a chegada dos robustos Sikorsky SH-3D Sea King, os quais tiveram os primeiros quatro exemplares desembarcando aqui em 29 de abril de 1970, dando maior flexibilidade ao esquadrão, que agora contava com os "vetutos" SH-1 (SH-34J) e o majestoso SH-3D Sea King. 



A chegada dos novos meios também trouxe a capacidade de operar noturno com maior segurança, representando um importante ganho no leque do NAeL Minas Gerais, os quais receberam identificação N-3007, N-3008, N-3009 e N-3010, as quais posteriormente foram adicionados mais duas aeronaves, sendo N-3011 e N-3012.

Após quase nove anos de serviço, e acumulando um histórico de operação marcado por uma série de limitações operacionais, inúmeros incidentes e alguns acidentes graves, foi decidido então em 1974 desativar as aeronaves SH-34J, com EsqdHS-1 passando contar apenas com suas seis aeronaves SH-3D Sea King, as quais veriam em 1984 a chegada de quatro novas aeronave de origem italiana SH-3A Sea King (N-3013 à N-3016), estas com moderna aviônica e capacidade de empregar o temível míssil ar-superfície francês AM39 "Exocet", ao passo que as seis aeronaves SH-3D de origem norte americana foram enviadas à Agusta na Itália para passar por um extenso programa de modernização, sendo elevadas ao padrão das quatro ultimas células recebidas, recebendo a nova designação SH-3A.



A frota de "Sea King" do "Esquadrão Guerreiro" viria a aumentar em 13 de maio de 1996, quando foram recebidas via FMS seis aeronaves Sea King dos estoques norte americanos, estas aeronaves possuíam uma arquitetura de aviônica e sensores diferente do SH-3A modernizado na Itália, contando com sensores e um sonar mais moderno, levando os mesmos a ser designados como SH-3B Sea King (N-3017 à N-3019 e N-3029 à N-3031, esse "salto" do N-3019 para N-3029, se deve ao fato das nove primeiras aeronaves AH-11 Lynx do EsqdHA-1 terem recebido a identificação N-3020 à N-3028).


Uma história de pioneirismo e feitos

O Esquadrão HS-1 possui uma rica história de conquistas e feitos memoráveis, tendo o pioneirismo em seu DNA e a garra que define um "Guerreiro", contando com uma invejável folha de serviço, tendo realizado inúmeras missões, várias vezes protagonizaram resgates no mar, salvando inúmeras vidas. 

O "Esquadrão Guerreiro" também possui um vasto número de prêmios e menções honrosas. Dentre as diversas citações meritórias já recebidas, o HS-1 realizou em alto mar, a 150 milhas de Vitória, um salvamento noturno sob condições adversas, resgatando com sucesso duas vidas no dia 8 de janeiro 1989, sendo laureado por este feito pela Sikorsky Helicopter, a qual agraciou o Esquadrão HS-1 com Diploma e Distintivo "Sikorsky Helicopter Rescue Award - For skill and courage while participating in a lifesaving mission with a Sikorsky Helicopter"

O Esquadrão foi também consagrado por duas vezes consecutivas nos anos de 1994, 1995 e novamente em 1998 com o "Prêmio Contato CNTM", outorgado pelo Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo (ComCoNTraM), que é destinado às unidades aéreas da Marinha do Brasil que mais contribuem para o controle do tráfego marítimo no país, lembrando que neste ano, o navio russo "Yantar" foi abordado no dia 17 de fevereiro por uma aeronave SH-16 do HS-1, a qual realizou esclarecimento visual e contato com navio que se encontrava em situação suspeita à 75 NM da Boca da Barra no Rio de Janeiro. 

Em abril de 1995, o HS-1 foi agraciado com a "Menção Honrosa para Unidades de Helicópteros" da Revista Aérea do Chile, pelo sucesso obtido durante uma operação de resgate no mar em maio de 1994. O Esquadrão recebeu em 1987 e 1995 o "Troféu de Segurança de Aviação" do Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha (SIPAerM).

Em breve publicaremos matérias abordando mais detalhadamente os mais relevantes feitos do HS-1 ao longo desses 55 anos de história.


A "Majestade dos Mares" da lugar ao "Falcão dos Mares"



Em agosto de 2012 o Esquadrão se despediu do valente SH-3A/B Sea King, os quais foram substituídos por outra obra-prima da Sikorsky, passando a contar com o Sikorsky S-70B SeaHawk, designados SH-16 SeaHawk no Marinha do Brasil, sendo considerada uma das mais capazes aeronaves do tipo, inclusive superando em vários aspectos a variante mais moderna do tipo, o MH-16R. Inicialmente foram quatro aeronaves (N-3032 à N-3035) e posteriormente recebeu mais duas unidades (N-3036 e N-3037), estas seis aeronaves foram adquiridas novas de fábrica, e representam um enorme ganho em capacidade operacional, possuindo um vasto leque de possibilidade de emprego.

Esquadrão HS-1 destacado no PHM Atlântico na Aspirantex-2020  foto:GBN Defense


Bravo-Zulu

Em breve nós publicaremos uma matéria completa sobre o SH-16 e seu emprego com HS-1, trazendo ao nosso público um conhecimento ímpar sobre essa aeronave e principalmente sobre o Esquadrão Guerreiro, com os quais já tive oportunidade de voar em algumas ocasiões.

Destacados no PHM Atlântico durante Aspirantex 2020 - Foto: GBN Defense


Diante de tanta história e tradição, quero render uma justa homenagem aos "Guerreiros" de ontem e os "Guerreiros" de hoje, e parabenizo ao seu Comandante, Capitão-de-Fragata 
Célio Peres de Freitas, e toda sua tripulação pelos grandes feitos do nosso 1º Esquadrão de Helicópteros Antissubmarinos ( Esquadrão HS-1 "Guerreiro"), pelo glorioso passado, escrevendo com pioneirismo, sacrifício e trabalho árdua, sua valorosa história, sempre fiéis ao seu lema "AD ASTRA PER ASPERA", do latim "É árduo o caminho para os astros"

Um Bravo-Zulu a toda essa família HS-1 "Guerreiros".


por: Angelo Nicolaci

Fotos: Cedidas pelo EsqdHS-1 "Guerreiro"



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quinta-feira, 28 de maio de 2020

29 de Maio - Dia Internacional dos Peacekeepers

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Com imenso orgulho, comemoramos neste 29 de maio, o Dia Internacional dos Peacekeepers, data em que homenageamos os bravos homens e mulheres de diversas nacionalidades que colocam suas próprias vidas em risco para que outros possam ter a consoladora esperança de dias de paz e segurança. Em especial deixo aqui uma especial homenagem aos nossos bravos heróis que tombaram em várias partes do mundo, mantendo-se fieis ao compromisso de levar a tão sonhada esperança e paz. 

Antes de reproduzir a Ordem do Dia emitida pelo excelentíssimo senhor Ministro de Estado de Defesa, Gen. Fernando Azevedo e Silva, gostaria de relembrar o nome de nossos 18 heróis brasileiros que deram suas vidas em 12 de janeiro de 2010, Heróis do nosso Exército Brasileiro, que faleceram durante o terremoto no Haiti, no cumprimento da missão de manutenção da paz e estabilização no país amigo. Foram eles:

– General de Brigada Emilio Carlos Torres dos Santos;

– General de Brigada João Eliseu Souza Zanin;

– Coronel Marcus Vinícius Macedo Cysneiros;

– Tenente-Coronel Francisco Adolfo Vianna Martins Filho;

– Tenente-Coronel Marcio Guimarães Martins;

– Capitão Bruno Ribeiro Mário;

– Segundo-Tenente Raniel Batista de Carmagos;

– Primeiro-Sargento Davi Ramos de Lima;

– Primeiro-Sargento Leonardo de Castro Carvalho;

– Segundo-Sargento Rodrigo de Souza Lima;

– Terceiro-Sargento Antonio José Anacleto;

– Terceiro-Sargento Ari Dirceu Fernandes Júnior;

– Terceiro-Sargento Douglas Pedrotti Neckel;

– Terceiro-Sargento Felipe Gonçalves Júlio;

– Terceiro-Sargento Kleber da Silva Santos;

– Terceiro-Sargento Washington Luiz de Souza Seraphim;

– Terceiro-Sargento Tiago Anaya Detimermani;

– Terceiro-Sargento Rodrigo Augusto da Silva;



Não esquecemos de nossos heróis, e não são poucos, estes 18 bravos foram apenas uma parte de nossos heróis que tombaram defendendo a paz e segurança, nossos Capacetes-Azuis, honrando a tradição brasileira de promover e garantir a paz. 


Abaixo segue a Ordem do Dia:


ORDEM DO DIA INTERNACIONAL DOS PEACEKEEPERS

 

Brasília (DF), 29 de maio de 2020.


O Brasil possui longo histórico de contribuição para a paz mundial. Há 73 anos, no início de 1947, o País enviava, pela primeira vez, três observadores militares para os Balcãs, a serviço das Nações Unidas. Um ano mais tarde, nossa bandeira estaria novamente presente, monitorando o acordo de cessar-fogo árabe-israelense, naquela que se consagrou como a primeira missão de paz das Nações Unidas, motivando a escolha do dia 29 de maio como o Dia Internacional dos Peacekeepers, os “Capacetes Azuis”.

Desde então, o Brasil já participou de 41 operações de paz e missões similares, superando o número de 46 mil civis, militares e policiais brasileiros, que se deslocaram para regiões devastadas pela guerra, onde ninguém mais estava disposto a ir, arriscando suas próprias vidas em prol da manutenção da paz internacional.

Atualmente, nove das 13 operações de paz da ONU contam com a participação de, aproximadamente, 250 militares e policiais brasileiros, atuando como observadores militares, oficiais de Estado-Maior, contingentes e policiais da ONU, no Chipre, Líbano, República Centro-Africana, República do Congo, Saara Ocidental, Sudão, Sudão do Sul, Abyei e Iêmen.

Nos últimos dezesseis anos, o Brasil enviou mais de 37 mil militares das três Forças Armadas às missões de paz, deixando legado de incontestável sucesso junto à comunidade internacional e à ONU, confirmado pelo protagonismo brasileiro em três recentes missões.

Ao longo de treze anos, o Brasil exerceu o comando ininterrupto da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH), fato sem precedentes em outras operações de paz, além de realizar o maior desdobramento de tropas nacionais no exterior desde a 2ª Guerra Mundial, projetando a competência e a capacidade logística militar brasileira na manutenção da paz e estabilidade daquele país caribenho.

A Missão da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), onde o Brasil mantém um contingente, por meio do navio capitânia da Força Tarefa Marítima (FTM), única do gênero no âmbito das operações de paz, merece especial destaque, pela oportunidade de aprimoramento da doutrina logística e operacional, além da presença de um Almirante brasileiro e seu Estado-Maior no comando desde 2011.

Desde 2015, o Brasil exerce o comando da Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO), com um General do Exército Brasileiro como Force Commander dessa complexa missão, com cerca de 18 mil militares, de diversos países, além de policiais, civis e agentes humanitários, ratificando a confiança da ONU no preparo de nossos líderes militares.

Vale ainda ressaltar o reconhecido trabalho e a expertise do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) e do Centro de Operações de Paz de Caráter Naval (COpPazNav), referências internacionais no treinamento para missões dessa natureza, fundamentais para o sucesso da contribuição brasileira no esforço multilateral para a manutenção da paz mundial. Esses centros já prepararam mais de 20 mil militares e policiais brasileiros e estrangeiros para o desempenho de diferentes atribuições em missões da ONU e de desminagem humanitária.

Neste ano, quando se comemora vinte anos da resolução que inaugurou a agenda Mulheres, Paz e Segurança, podemos verificar que as mulheres brasileiras se tornam cada vez mais presentes, atuando sempre de forma destacada, como a Capitão de Fragata Carla Marcolini Monteiro de Castro Araujo de Souza, que permitiu ao Brasil receber, pela segunda vez consecutiva, o prêmio de Defensora Militar da Igualdade de Gênero, por seu trabalho na Missão das Nações Unidas na República Centro-Africana (MINUSCA). Em todos os campos da manutenção da paz, as mulheres provaram que podem desempenhar suas tarefas nas mesmas condições que os homens, ratificando sua eficiência em missões de manutenção da paz.

O corrente ano de 2020 certamente ficará marcado na história pela pandemia da COVID-19. Enquanto o mundo recolhe-se à segurança de seus lares para proteger-se do novo coronavírus, nossos capacetes azuis continuam em campo, atuando na proteção dos povos mais necessitados e assolados pelos mais variados conflitos.

Parabéns a todos os peaceekeepers brasileiros, do passado e do presente, pelo seu dia! Muito obrigado por seu heroísmo, patriotismo, dedicação e comprometimento, que respaldam o reconhecimento internacional do Brasil nas diversas missões sob a égide da ONU!


Fernando Azevedo e Silva
Ministro de Estado da Defesa



Nós do GBN Defense rendemos uma justa homenagem a todos homens e mulheres que com heroicamente escreveram e continuam escrevendo o nome de nossa nação na história, com espírito abnegado, comprometimento e grande heroísmo, levaram a várias partes do mundo o Braço Forte e Mão Amiga de nossa nação, ajudando a reconstruir a paz e segurança, onde havia destruição e medo, nossos bravos Peacekeepers levaram e continuam levando a paz e esperança aos povos que delas necessitam. 

Um forte e fraterno abraço deste brasileiro que muito se orgulha de Capacetes-Azuis!!!


Angelo Nicolaci 

Editor GBN Defense


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