A divulgação pelo jornal "Estadão"
sobre a presença do navio russo "Yantar" em águas jurisdicionais
brasileiras, o navio de inteligência russo foi detectado e acompanhado desde o
dia 12 de fevereiro, quando o mesmo foi detectado pelo Centro Integrado de Segurança
Marítima, que fica localizado no Rio de janeiro. Após a publicação na manhã
desta sexta-feira (21), o tema tomou os grupos de discussão no Whatsapp,
Facebook, Telegram, dentre outros, se tornando um dos assuntos mais comentados
e alvo de muitas especulações e questionamentos.
Segundo as informações que obtivemos de
nossas fontes, aeronaves de patrulha da FAB foram enviadas para esclarecimento
após ter sido desligado o AIS do navio, o qual foi interrogado sobre suas
intenções pela tripulação brasileira.
O mesmo seguiu seu curso rumo ao Rio de
Janeiro, onde permaneceu parado sob máquinas por dois dias mantendo posição
à 75 milhas náuticas ao sul-sudoeste da boca da barra, no través da Ilha
Grande.
Na segunda-feira (17) uma aeronave MH-16
"SeaHawk" decolou da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia
(BAeNSPA), rumo a posição que se encontrava o navio afim de realizar
esclarecimento e acompanhar o navio russo que após as tratativas realizadas em
Brasília pela Adidância Militar da Rússia, seguiu para o porto do Rio de
Janeiro afim de realizar reabastecimento e seguir viagem.
A Marinha do Brasil por
meio de nota informou que o Navio de Pesquisa Oceanográfico russo “Yantar”
suspendeu no fim da tarde desta sexta-feira (21) às 18hrs, com destino
declarado à Lisboa, Portugal.
A nota confirma as
informações que levantamos antes desta publicação, onde informa que a
autorização de estadia do "Yantar" no Brasil foi solicitada pela
Adidância Militar da Rússia, e seguiu os protocolos vigentes para a
movimentação de navios de guerra e de Estado estrangeiros nas Águas
Jurisdicionais Brasileiras.
A Marinha do Brasil
ainda esclareceu que devido as características peculiares do
"Yantar", o navio é acompanhado pela Marinha do Brasil, durante todo
o trânsito realizado nas Águas Jurisdicionais Brasileiras, conforme tem sido
realizado desde sua entrada em nossas águas em 12 de fevereiro.
Este procedimento é realizado com todos os navios de interesse navegando
por nossos mares e rios, mantendo o compromisso da Marinha em salvaguardar
nossa segurança nacional.
O acompanhamento de navios e plataformas em trânsito e operação em nossos mares
e rios é atribuição da Marinha do Brasil. As ações desenvolvidas para o
cumprimento de tal atribuição estão relacionadas à segurança marítima e são
desenvolvidas ininterrupta e diuturnamente, 24 horas por dia, sete dias por
semana, com o emprego de lanchas, navios e aeronaves, onde são empregados meios
aéreos da própria Marinha e da Força Aérea Brasileira, que tem realizado o
acompanhamento com suas aeronaves P-95 "Bandeirulha" e P-3AM
"Orion", além de recursos de monitoramento e vigilância
eletrônica.
A Marinha do Brasil
esclarece, ainda, que, visando ao aperfeiçoamento do monitoramento das nossas
águas jurisdicionais, dedica-se ao projeto de ampliação do Sistema Integrado de
Gerenciamento da Amazônia Azul, o SIsGAAz.
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