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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Russia ira usar soldados contratados no Quirguistão

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Base aérea russa no Quirguistão sera dotada de contingente contratado ate o fim de 2014, segundo noticiado nesta terça.

"Não haverá recrutas na base de Kant depois de 2014", informou um comunicado do governo russo.

De acordo com o noticiado, militares contratados para servir na base Kant receberão um aumento de 30% no soldo, 15 dias adicionais de ferias e habitação. A cada seis meses de serviço sob contrato em Kant contara como um ano no calculo de tempo para reforma.

A base aérea, localizada cerca de 20 quilômetros fora da capital Bishkek, foi criada em outubro de 2003 e atua nos interesses da Organização do Tratado de Segurança Coletivo, uma aliança de segurança criada por Moscou, que abrange grande parte da antiga União Soviética.

A base abriga atualmente pelo menos oito aviões de ataque ao solo Su-25 e dois helicópteros Mi-8 de transporte, bem como mais de 400 homens, de acordo com fontes militares russas.

A Rússia vai enviar mais quatro aeronaves Su-25 a base aérea de Kant no Quirguistão  segundo informou o Ministério da Defesa em janeiro.

Moscou e Bishkek assinaram um acordo em setembro do ano passado para estender o uso da base aérea de Kant e outros instalações militares russas no Quirguistão, pelo menos até 2032, com possíveis prorrogações de cinco anos.
GBN-GeoPolitica Brasil com agencias de noticias 
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

A Rússia e o Cazaquistão estreitam laços no campo de defesa aérea.

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A Rússia e o Cazaquistão assinaram em 30 de janeiro um acordo para unificar suas capacidades de defesa aérea, onde ficou previsto os princípios legais para o sistema de defesa aérea, que deverá ser aprovado pelo presidente russo, Vladimir Putin e depois ser ratificada pela câmara baixa do parlamento do país.
A Rússia deu aprovação provisória para o acordo com o Cazaquistão para fundir as capacidades de defesa aérea, como parte de uma rede maior de defesa para ex-repúblicas soviéticas, sgundo um comunicado do governo russo esta semana.

A Rússia e o Cazaquistão já desfrutam estreitos laços econômicos, como parte de uma União Aduaneira liderada por Moscou que também inclui Belarus.
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Rússia e Geórgia tentam melhorar relação

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O Vice-Chanceler russo, Grigory Karasin, e o enviado do primeiro-ministro da Geórgia para discutir as relações com a Rússia, Zurab Abashidze, conversarão na quinta-feira, 19, em Praga, sobre formas de melhorar as relações entre os dois países. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia informou em seu site que o encontro dará continuidade ao diálogo informal que começou em dezembro de 2012 sobre a aproximação nos campos onde um progresso diplomático é possível, como comércio, transportes , esfera cultural e humanitária , ciência e saúde.
 
De acordo com o comunicado, "os diplomatas também trocarão opiniões sobre as perspectivas para as relações russo-georgianas após as próximas eleições presidenciais na Geórgia, no dia 27 de outubro.
 
A Geórgia rompeu relações diplomáticas com a Rússia depois que as duas nações travaram uma breve guerra em agosto de 2008, envolvendo as regiões da Abkházia e da Ossétia do Sul. Após o conflito, o governo russo reconheceu a independência das repúblicas, apesar delas já as terem de facto. Tbilisi repetidamente acusou Moscou de ajudar os movimentos separatistas.
 
Os representantes do novo governo da Geórgia, da coalizão Sonho Georgiano, que chegaram ao poder após as eleições parlamentares em outubro de 2012, afirmaram que uma das prioridades da política externa do país é normalizar as relações com o governo russo. No entanto, o novo Primeiro-Ministro georgiano, Bidzina Ivanishvili, afirmou que a restauração das relações diplomáticas estaria ligada à questão da integridade territorial do país.
 
Fonte: Diário da Rússia
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segunda-feira, 18 de março de 2013

Renúncia dos EUA à quarta fase de ABM não indica alteração da posição americana

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Na opinião da Rússia, a renúncia dos EUA à quarta fase de DAM na Europa não é uma decisão de princípio, mas é apenas um atraso técnico na via que conduz à defesa posicional. O “intervalo” terminará enquanto os Estados Unidos normalizarem seus assuntos financeiros e aperfeiçoarem tecnicamente sistemas de interceção. Em resultado, a Europa terá uma região de ABM, tal como o Pentágono havia planificado.

O novo secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, anunciou a 15 de março em Washington uma nova configuração do sistema antimíssil na Europa. Os EUA decidiram congelar a instalação de mísseis intercetores na Polônia e concentrar-se na proteção de seu próprio território. Para 2017, serão desdobrados no Alasca 14 intercetores pesados e construída no Japão mais uma estação de radar. Ao mesmo tempo, está a ser construída uma nova base de mísseis intercetores abrigados em silos no litoral leste dos Estados Unidos.

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Ryabkov, disse hoje em entrevista ao jornal Kommersant que Moscou não interpreta como uma concessão a decisão de Washington sobre a quarta fase de DAM, não considerando-a como uma mudança radical da posição.

A maioria dos peritos russos concorda na íntegra com tal avaliação. Se a semelhante atitude testemunhasse o abandono de sua intenção pelos Estados Unidos, Moscou saudaria tal passo. Mas não se trata disso, aponta o vice-diretor do Instituto dos EUA e do Canadá russo, Pavel Zolotarev:

“Tal atitude não indica de modo algum que os Estados Unidos renunciaram em princípio à intenção de desdobrar uma região posicional de DAM na Polônia. Por isso não se deve sobrestimar a decisão de Washington. Os Estados Unidos deparam agora com problemas econômicos. Por outro lado, a concepção de atitude adaptativa consiste em que na Polônia aparecerão intercetores, quando surgir uma ameaça por parte do Irã. Não se trata de alteração cardinal da posição”.

Moscou considera que os Estados Unidos são obrigados a rever os planos de DAM na Europa em resultado da redução do orçamento do Pentágono em 45 biliões de dólares. A decisão foi influenciada também pela não prontidão técnica dos sistemas que os Estados Unidos pretendiam desdobrar, diz o diretor do Centro de Pesquisas Sócio-Políticas, Vladimir Evseev:

“Enquanto forem resolvidos os problemas financeiros e estiverem prontos tecnicamente os sistemas previstos para o desdobramento na Europa, os Estados Unidos começarão a concretizar os planos anunciados anteriormente. Em outras palavras, trata-se apenas de uma demora provisória e não de concessão de garantias em que insiste a Rússia. Consideramos que estes planos são agora apenas adiados. E se são adiados, por que razão a Rússia deve dar passos ao encontro dos Estados Unidos”.

Serguei Ryabkov e a subsecretária de Estado dos EUA para Controle de Armas e Segurança Internacional, Rose Gottemoeller, devem encontrar-se hoje e amanhã em Genebra e abordar com certeza este tema. Na situação que se formou não se deve esperar quaisquer novos avanços na área do desarmamento, afirma Vladimir Evseev:

“Na opinião da Rússia, desde que a FR e os Estados Unidos assinaram em 2010 em Praga o Novo Tratado de Redução de Armas Estratégica Ofensivas, este documento deverá ser cumprido. Desde sua assinatura até o cumprimento passarão ainda mais sete anos. Por que razão devemos concluir agora um novo tratado”.
Moscou está disposta a continuar o diálogo sobre o desarmamento com os Estados Unidos. Mas a Rússia continuará também a insistir na aprovação de acordos juridicamente obrigatórios sobre a não orientação de todos os elementos do sistema de DAM dos EUA contra as forças nucleares estratégicas russas.

Fonte: Voz da Rússia
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Rússia: Ministro do Exterior explica política externa do país

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O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, concedeu no fim de semana uma entrevista ao vivo, com mais de três horas de duração, para três emissoras de rádio do país:Voz da Rússia, Rádio Rússia e Eco de Moscou.

As perguntas foram feitas por jornalistas e ouvintes. O Ministro Lavrov falou sobre vários aspectos da política internacional e do posicionamento do governo russo acerca desses fatos.

Pergunta – Ministro Sergey Lavrov, a opinião pública internacional ainda comenta a morte do ex-líder líbio, Muammar Kadhafi. Como a Rússia se posiciona diante dos recentes acontecimentos na Líbia?

Sergey Lavrov – Para o governo russo, há muito tempo estava claro que o governo de Muammar Kadhafi havia perdido a sua legitimidade. Entretanto, a Rússia sempre sustentou que a solução dos problemas internos da Líbia competia exclusivamente à sociedade líbia e aos seus novos governantes. A Rússia sempre se opôs a intervenções militares externas na Líbia, ainda mais porque elas excederam o que havia sido acordado pelo Conselho de Segurança da ONU, ou seja, o fato de que essa intervenção militar externa só seria admitida, única e exclusivamente, para a defesa da população civil. Infelizmente, não foi isso o que aconteceu, e o mundo pôde assistir a uma série de excessos militares na Líbia. Agora, o governo da Rússia está solicitando esclarecimentos sobre as circunstâncias da morte de Muammar Kadhafi. Essas circunstâncias exigem investigação com base no Direito Internacional.

P – Os fatos ocorridos este ano na Líbia e em outros países da África do Norte e do Oriente Médio demonstram que a sociedade está mais atenta às atitudes dos seus governantes. O que a Rússia tem a dizer desses fatos?

SL – Nossos parceiros ocidentais têm declarado que a forma como foi realizada a revolução na Líbia é um modelo para o futuro. Nós não queremos que futuros conflitos dessa natureza, se vierem a acontecer, adquiram tal forma. Nós não queremos, sobretudo, que a ingerência de forças externas aconteça como aconteceu, violando grosseiramente o Direito Internacional, inclusive as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, dedicada a esses casos concretos.

P – Voltando à questão específica da Líbia, como será o relacionamento da Rússia com o novo governo do país?

SL – A Rússia vai desenvolver as suas relações com o novo governo da Líbia na base dos tratados e acordos que já foram concluídos entre os dois países. A Rússia foi informada que a governança da Líbia seguirá a política e a lógica das vantagens mútuas.

P – A questão do abastecimento de gás russo para a Europa também tem suscitado muitos comentários internacionais. Da parte da Rússia, existe alguma questão polêmica em torno do gás que deva ser resolvida de imediato em prol da normalidade das relações internacionais?

SL – Do ponto de vista do governo russo, consideramos que a questão está sob pleno controle do Presidente Dmitri Medvedev e do Primeiro-Ministro Vladimir Putin, que mantêm acompanhamento permanente das vendas internacionais da empresa Gazprom. Portanto, a sua pergunta é plenamente pertinente ao se referir ao aspecto do relacionamento internacional da Rússia em relação ao fornecimento externo de gás. A Rússia se considera parceira próxima da União Europeia na questão energética e entende que cabe aos países-membros dessa entidade a harmonização do seu pensamento em relação à compra do gás russo. O nosso ponto de vista é que dúvidas e pendências devem ser resolvidas por meio de acordos e negociações diplomáticas. A possibilidade de recurso ao Poder Judiciário para a solução de dúvidas não nos entusiasma porque esta atitude prenuncia a existência de litígio. Posso lhe assegurar que o governo russo não possui qualquer interesse em alimentar litígios internacionais.

P – Rússia e Estados Unidos têm manifestado opiniões divergentes sobre a instalação do escudo antimísseis da Europa. O que o senhor tem a dizer sobre essas divergências?

SL – Antes de qualquer comentário sobre o enfoque específico da sua pergunta, é preciso dizer que os Presidentes Barack Obama e Dmitri Medvedev souberam construir um diálogo construtivo e de interação entre Estados Unidos e Rússia. Dito isto, devemos dizer que temos algumas divergências radicais em torno de alguns assuntos. Um deles é exatamente a questão da defesa antimísseis da Europa. A Rússia não aceita, categoricamente, o jogo do faz de conta de que a sua posição não é compreendida. Aceitamos as tentativas de fazer de conta que não nos entendem. Nós sabemos que somos muito bem compreendidos quando exigimos nosso direito de obter garantias formais de que as nossas fronteiras e a nossa integridade física não serão ameaçadas pelo escudo antimísseis da Europa montado pelos Estados Unidos e pela OTAN. Até 2020, será criada uma infraestrutura ramificada em todo o espaço euro-atlântico, de norte a sul, em volta de nossas fronteiras. Isto gera preocupações legítimas e o consequente direito de nos defendermos desde já contra uma realidade altamente perigosa para a Rússia.

P – Ministro, há pouco o senhor falou do relacionamento Rússia-Europa. Fala-se muito em abolição de vistos entre a Rússia e os países da União Europeia. Como estão esses entendimentos?

SL – Do nosso ponto de vista, temos tudo para acreditar que em pouquíssimos meses essa questão estará resolvida. Portanto, cidadãos russos e europeus podem estar certos de que brevemente sua circulação será livre e absolutamente mais fácil pelos territórios de cada país da Europa e da própria Rússia.

P – O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia está atuando ativamente no repatriamento dos compatriotas, cidadãos russos ou de origem russa que vivem em outros países. Como se dá a atuação do Ministério nesse setor?

SL – Esta é uma iniciativa muito feliz para o nosso Ministério. A Rússia precisa dos seus cidadãos em nosso país, porque aqui é o seu verdadeiro e originário lar. É claro que a questão demográfica nos preocupa, mas trabalhamos junto com vários outros órgãos do governo no sentido de incentivar a reacomodação, no território da Rússia, de cidadãos russos, ou, como você diz, de cidadãos de origem russa. O papel do Ministério dos Negócios Estrangeiros nesse aspecto é incentivar e facilitar o retorno dos russos à Rússia.

P – Ministro, vamos falar de outra importantíssima questão, a expectativa da Rússia de ter o seu ingresso na Organização Mundial do Comércio, algo que vem postulando desde 1993 e 1994. Pode-se esperar para este ano de 2011 a admissão da Rússia na OMC?

SL – A Rússia entende que já cumpriu todas as exigências da Organização Mundial do Comércio para obter a sua admissão. Neste momento, temos conversações com a Geórgia, e a intermediação está sendo feita pela Suíça. Para a Rússia, não creio que possam existir dificuldades adicionais. Nossos parceiros (Estados Unidos e Europa) dizem que falta muito pouco para a entrada da Rússia na OMC. O Ministério dos Negócios Estrangeiros não tem faltado com o seu empenho para que isso aconteça ainda este ano.

P – Ministro Sergey Lavrov, vamos encerrar esta entrevista falando do relacionamento da Rússia com o Japão em torno da soberania sobre as ilhas Curilas exercida pela Rússia como sucessora direta da União Soviética, já que a soberania russa foi adquirida ao fim da Segunda Guerra Mundial. O senhor entende que o Japão, ao reivindicar a devolução das Curilas, está exercendo um direito ilegítimo?

SL – De acordo com as decisões tomadas ao fim da Segunda Guerra Mundial e firmadas na Carta das Nações Unidas, as ilhas Curilas sempre foram, são e serão um território do nosso país. A Rússia gostaria de desenvolver todo um potencial de relações com o Japão, com quem o nosso país tem um crescente diálogo político e uma veloz ampliação da colaboração econômica.

Fonte: Diário da Rússia
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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Rússia critica resolução dos EUA sobre Abkházia e Ossétia do Sul

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O Ministério das Relações Exteriores russo criticou nesta segunda-feira a resolução aprovada pelos Estados Unidos que reivindica à Rússia que retire suas tropas das repúblicas georgianas da Abkházia e da Ossétia do Sul.

"As declarações de senadores americanos a respeito mostram analfabetismo na área do direito internacional", afirmou Aleksandr Lukashevich, porta-voz do ministério russo.

A resolução que reconhece a Abkházia e a Ossétia do Sul como regiões da Geórgia "ocupadas pela Federação Russa" alimenta os ânimos de vingança, "próprios da política de Tbilisi (capital da Geórgia)", afirmou o funcionário, citado pelas agências locais.

O Senado dos EUA adotou na semana passada por unanimidade uma resolução que exige à Rússia que respeite a integridade territorial da Geórgia e que retire suas tropas da Abkházia e da Ossétia do Sul.

A Geórgia rompeu relações com a Rússia após a guerra pelo controle da Ossétia do Sul e depois que o Kremlin reconheceu a independência das duas regiões em agosto de 2008.

A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) tentou fazer as partes retomarem o diálogo, mas tanto os separatistas quanto Moscou exigem como condição a assinatura de um pacto de não agressão pela Geórgia.

Além disso, a Rússia sustenta que as independências da Abkházia e da Ossétia do Sul, regiões com as quais Moscou assinou acordos de cooperação e assistência mútua em caso de agressão, são irreversíveis.

Fonte: EFE
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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Geórgia encontra 3 bombas em cidade e culpa governo russo

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A polícia da ex-república soviética da Geórgia afirmou ter encontrado nesta quinta-feira três bombas diante de edifícios governamentais em Kutaisi, a segunda maior cidade do país, e acusou a Rússia de estar por trás disso.

As autoridades da Geórgia, que se alinham com as potências ocidentais, costumam acusar a Rússia de intrometer-se em seus assuntos desde que os dois países travaram uma guerra de cinco dias em 2008 por causa da república separatista georgiana da Ossétia do Sul, apoiada pelo governo russo.

O Ministério do Interior disse que três pessoas foram presas sob suspeita de plantar duas bombas diante de um edifício municipal e uma outra diante de um cartório de registro civil em Kutaisi, situada 24 quilômetros a oeste da capital, Tbilisi.

"Os detidos disseram ter recebido ordens de colocar as bombas na frente de prédios governamentais em Kutaisi", afirmou o Ministério do Interior em um comunicado. "Eles disseram que os explosivos lhes foram dados por um militar russo."

O Ministério da Defesa e o Ministério de Relações Exteriores da Rússia não puderam ser contatados para comentar o assunto nesta quinta-feira. A Rússia negou no ano passado as acusações da Geórgia de envolvimento em atentados no país.

O presidente georgiano, Mikheil Saakashvili, declarou que os serviços de segurança da nação têm de trabalhar para afastar "tentativas daqueles de fora que estão tentando abalar... a estabilidade."

A tensão entre a Geórgia e a Rússia permanece alta desde a guerra, que ampliou a influência russa na Ossétia do Sul e em uma outra região separatista georgiana, a Abkházia.

Fonte: Reuters
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segunda-feira, 28 de março de 2011

Rússia destrói suposta base rebelde e mata 17 insurgentes no Cáucaso

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.Uma presumível base rebelde foi destruída nesta segunda-feira no Cáucaso russo, durante operação militar terrestre, acompanhada por um ataque aéreo que matou 17 insurgentes e três membros das forças de segurança, anunciaram as autoridades em Moscou.

"A base era usada para treinar camicazes e preparar atos terroristas na Ossétia do Norte e Ingushétia", duas repúblicas caucásicas, informou o Comitê Nacional Antiterrorista, citado pelas agências de notícias russas.

A operação faz parte da investigação sobre o atentado cometido no aeroporto de Domodedovo, no dia 24 de janeiro, que deixou 37 mortos.

Segundo fonte das forças de segurança, citada pela Interfax, os dois detidos são os irmãos Islam e Iles Yandiev. São suspeitos de terem acompanhado até Moscou o camicaze que se fez explodir no aeroporto - identificado como Magomed Evloev, de 20 anos, originário da aldeia Ali Yurt na Ingushétia, pequena república vizinha da Chechênia.

O atentado foi assumido pelo líder da rebelião islâmica que sacode o Cáucaso russo, o checheno Doku Umarov.

Este é autor de outras operações, entre elas dois atentados suicidas que causaram 40 mortos em março de 2010 no metrô de Moscou.

Depois da primeira guerra da Chechênia (1994-1996) entre forças rusas e separatistas, a rebelião local foi-se progressivamente islamizando; saiu das fronteiras chechenas para transformar-se, em meados dos anos 2000, num movimento islamita armado ativo em todo o Cáucaso Norte.

Fonte: AFP
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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Rússia culpa piloto por acidente que matou presidente polonês

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Um relatório da Rússia sobre a queda do avião do ex-presidente da Polônia Lech Kaczynski culpou o piloto pelo acidente que matou todas as 96 pessoas a bordo da aeronave. Segundo as investigações, a tripulação estava sob pressão para pousar em solo russo, embora as condições climáticas estivessem ruins no dia da queda, em abril do ano passado. Autoridades polonesas reagiram negativamente ao relatório, classificado como um insulto pelo irmão gêmeo do ex-presidente, Jaroslaw Kaczynski.

De acordo com a chefe do Comitê Interestadual de Aviação russo, Tatiana Anodina, Lech Kaczynski e outras autoridades, incluindo o ex-chefe da Força Aérea polonesa, influenciaram a decisão do piloto de não buscar outro aeroporto para pousar. A aeronave levava dezenas de funcionários de alto escalão para uma homenagem na Rússia aos mortos no massacre de Katyn, ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial.

- Ele ficará louco - teria dito um dos tripulantes, de acordo com um trecho das gravações divulgadas durante uma entrevista coletiva de Tatiana sobre as investigações relacionadas ao acidente.

Para o irmão do ex-presidente, o relatório russo culpa os poloneses pelo acidente, de forma injusta. Além de defender Lech Kaczynski, ele afirmou que a investigação não apresentou provas e é baseada em especulação.

- Meu irmão não mostrava tendências suicidas - afirmou Jaroslaw Kaczynski.

Fonte: O Globo
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Soldados russos desocupam aldeia georgiana

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Tropas russas abandonaram na segunda-feira uma aldeia georgiana próxima à região separatista da Ossétia do Sul, que estava ocupada havia mais de dois anos, desde a curta guerra entre os dois países.

"Os russos foram embora. Não há mais um só soldado russo em Perevi", disse à Reuters o porta-voz do Ministério do Interior, Shota Utiashvili.

O governo pró-ocidental da Geórgia dizia que a ocupação de Perevi violava o acordo de cessar-fogo que encerrou o conflito de agosto de 2008, quando tropas russas expulsaram as forças georgianas da Ossétia do Sul, região que formalmente pertencia à Geórgia, mas, na prática, se tornou um protetorado russo.

O porta-voz disse que um "pequeno contingente" de forças do Ministério do Interior chegou à localidade, junto com monitores desarmados da União Europeia. Ele acrescentou que os soldados russos recuaram para o território da Ossétia do Sul.

A Rússia havia anunciado a desocupação de Perevi na semana passada como um "ato de boa-vontade" e um teste da moderação georgiana.

Fonte: Reuters
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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Rússia instala mísseis de defesa na Abkházia

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A Rússia instalou mísseis de defesa antiaérea S-300 na Abkházia, região separatista pró-russa da Geórgia, declarou nesta quarta-feira o comandante das forças aéreas russas, Alexandre Zeline, citado pelas agências de notícias locais.

Outros meios de defesa antiaérea foram instalados na Ossétia do Sul, outro território separatista georgiano vizinho à fronteira russa.

Temur Yakobashvili, vice-primeiro-ministro da Geórgia, disse à AFP que a notícia é "fonte de preocupação" para seu país e para a Otan.

A Rússia visa proteger as autoridades separatistas do território, disse um comandante da força aérea russa nesta quarta-feira.

O general Alexander Zelin também afirmou que defesas aéreas de outros tipos haviam sido mobilizados na outra região rebelde da Geórgia que tem apoio russo, a Ossétia do Sul. Seus comentários foram divulgados por agências estatais de notícias.

"A tarefa desses sistemas de defesa aérea não é apenas cobrir os territórios da Abkházia e Ossétia do Sul, mas também evitar violações aéreas de suas fronteiras estatais e destruir qualquer veículo que penetrar ilegalmente em seu espaço aéreo, qualquer que seja o objetivo da missão", disse Zelin.

A Geórgia reagiu imediatamente, acusando Moscou de "fortalecer sua imagem e papel como país ocupante".

"Mostra... não apenas que a Rússia não pretende retirar suas tropas da Abkházia e da Ossétia do Sul, mas que está de fato fortalecendo seu controle militar sobre esses territórios", disse à Reuters Eka Tkeshelashvili, secretário do Conselho Nacional de Segurança da Geórgia.

As duas regiões rebeldes estão fora do controle da Geórgia desde o início dos anos 1990. Em agosto de 2008, a Rússia esmagou um ataque da Geórgia contra a Ossétia do Sul, lançado dias depois de confrontos entre forças georgianas e rebeldes.

Depois disso a Rússia reconheceu os dois territórios como estados independentes, fortalecendo seu controle sobre eles e assinando acordos para construir bases militares permanentes nessas regiões.

Fonte: AFP / Reuters
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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Rússia e Geórgia permanecem irreconciliáveis 2 anos após conflito no Cáucaso

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Dois anos após a "guerra de cinco dias", Rússia e Geórgia continuam sem restabelecer relações diplomáticas, enquanto as regiões separatistas de Abkházia e Ossétia do Sul buscam reconhecimento internacional motivadas pelo caso de Kosovo.

No segundo aniversário do conflito na região do Cáucaso, primeira incursão militar russa em território de um país vizinho, Moscou e Tbilisi deixaram claro que suas posturas não mudaram em nada e seguem tão intransigentes como dois anos atrás.

O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, visitou hoje a Abkházia, onde insistiu que a invasão russa ao país vizinho ocorreu em resposta ao ataque do Exército georgiano à segunda região separatista, Ossétia do Sul, que poderia se estender à Abkházia.

"Estava ameaçada a própria existência dos povos da Ossétia do Sul e da Abkházia", disse o chefe do Kremlin, convencido de que a incursão militar permitiu "evitar um banho de sangue", segundo a agência "RIA Novosti".

Medvedev assegurou que a Rússia - que após aquela guerra reconheceu a independência da Abkházia e da Ossétia do Sul, estabeleceu relações diplomáticas com ambos e instalou bases militares em seus territórios - manterá invariável sua assistência política, econômica e militar.

O presidente georgiano, Mikhail Saakashvili, se dirigiu por sua vez à nação com uma mensagem na qual assinalou que seu país jamais se resignará à ocupação de seus territórios.

"Nossa luta continuará até que o último ocupante abandone a terra georgiana e se faça justiça para centenas de milhares de nossos cidadãos que perderam suas casas", declarou.

Saakashvili ressaltou que "a agressão contra a Geórgia não começou em 2008, mas muito antes, e continua até o dia de hoje", em alusão à assistência militar russa às duas regiões separatistas durante suas guerras de secessão, no início da década de 1990.

Em Sukhumi, capital da Abkházia, o chefe do Kremlin visitou uma base militar russa, onde disse aos soldados que sua missão consiste em "não permitir que as forças extremistas semeiem o ódio e derramem o sangue", e garantir "que ninguém meta o nariz" na Abkházia.

Medvedev passeou pela cidade, situada às margens do Mar Negro, e falou com turistas russos e habitantes abkhazes, aos quais assegurou que não se arrepende de ter reconhecido os dois territórios georgianos como Estados independentes.

"Caso contrário, não estaríamos aqui tomando café", disse Medvedev, para quem "Moscou e Tbilisi não terão relações normais enquanto continuar no poder a atual Administração georgiana", referindo-se a Saakashvili.

Em Tbilisi, o chefe do Parlamento, David Bakradze, declarou que "a melhor resposta à agressão é o desenvolvimento da Geórgia", que em dois anos aplicou cruciais reformas econômicas e democráticas e restabeleceu amplamente seu potencial militar anterior à guerra.

Enquanto isso, Bakradze se mostrou seguro de que a Geórgia recuperará algum dia sua integridade territorial graças a sua nova estratégia, que dá prioridade a instrumentos econômicos e humanitários para a cooperação e reintegração da Abkházia e da Ossétia do Sul.

Mas os líderes separatistas Serguei Bagapsh, da Abkházia, e Eduard Kokoity, da Ossétia do Sul, descartam que seus territórios aceitem qualquer forma de reunificação com a Geórgia.

"As relações com a Geórgia só podem ser as de dois Estados independentes, e só quando Tbilisi reconhecer nossa independência", assegurou o dirigente da Abkházia, que busca se tornar membro da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), ao contrário da Ossétia do Sul, que tem interesse em se reintegrar à Rússia.

Também Eduard Kokoity sentenciou que, "com a Geórgia, não pode haver nenhuma união, nem federação nem confederação".

Ambas as regiões georgianas se mostraram motivadas pela recente decisão da Corte Internacional de Justiça de Haia de legitimar a independência de Kosovo, ao opinar que referenda o mesmo direito para elas.

"O veredicto confirma mais uma vez o direito de Abkházia e Ossétia do Sul à autodeterminação", indicou Bagapsh, convencido de que as duas regiões georgianas têm "mais argumentos históricos e jurídicos para se emanciparem que Kosovo".

Cientes de que Kosovo é reconhecido por 69 países, enquanto a Abkházia e Ossétia só por Rússia, Nicarágua, Venezuela e Nauru, as duas regiões enviaram nos últimos meses várias delegações à América Latina com a esperança de que outros países, como Cuba, Bolívia e Equador, reconheçam sua independência.

"Espero que a Ossétia do Sul seja reconhecida em breve por uma série de países da América Latina, África e do mundo árabe", manifestou Kokoity.

A Rússia, embora ciente de que este passo não será dado pelos países do Ocidente e que a solução do conflito demorará anos, parece satisfeita com o resultado, pois soube defender seus interesses na região e não receia uma nova guerra.

Segundo o analista político Alexei Makarkin, "a Rússia demonstrou que pode atuar, e venceu. Tacitamente, todos admitem que não haverá volta e que a Geórgia perdeu para sempre a Abkházia e a Ossétia do Sul, que agora abrigam bases russas".

Fonte: EFE
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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Hillary Clinton confirma apoio dos EUA à integração territorial da Geórgia

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Os Estados Unidos têm um forte compromisso com a integridade territorial da Geórgia, confrontada com a Rússia pelo controle de duas regiões separatistas, afirmou nesta segunda-feira, em Tbilisi, a secretária de Estado americana Hillary Clinton.

"Os Estados Unidos mantêm um compromisso inquebrantável com a soberania e a integridade territorial da Geórgia", afirmou Hillary em coletiva conjunta com o presidente georgiano, Mikhail Saakashvili.

Hillary, que pouco antes havia denunciado a ocupação das zonas separatistas georgianas da Ossétia do Sul e Abkházia, pediu que a Rússia respeite o acordo de cessar-fogo que prevê o retorno das forças russas às posições que ocupavam antes da guerra-relâmpago russo-georgiana de 2008.

Fonte: AFP
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sábado, 3 de julho de 2010

Ucrânia propõe novo gasoduto da Rússia para a Europa

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A Ucrânia, principal rota de trânsito do gás russo para a Europa, propôs na sexta-feira a construção de um novo gasoduto atravessando o seu território.

"O conceito sugere a criação de uma joint venture com países da UE [União Europeia], Rússia e Ucrânia, para construir um duto através da Ucrânia que iria fornecer volumes adicionais de trânsito de gás para a Europa", disse o presidente ucraniano Viktor Yanukovich após uma reunião em Kiev com a secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton.

"Nossos cálculos mostram que esta ideia pode ser competitiva e atrativa", afirmou Yanukovich, acrescentando que a Ucrânia aguarda uma resposta da Rússia e da UE.

Ele não deu detalhes técnicos sobre o novo gasoduto. No ano passado, a Ucrânia enviou 96 bilhões de metros cúbicos de gás russo para a Europa.

A Europa importa da Rússia um quarto do gás que usa, mas Kiev e Moscou têm um longo histórico de disputas envolvendo os preços do produto, o que eventualmente afeta o abastecimento para a Europa.

A perspectiva de tais disputas se tornaram menos prováveis desde que Yanukovich tomou posse como presidente, em fevereiro, promovendo uma maior aproximação do seu país com Moscou

Fonte:Reuters
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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Ratificação de acordo com a Rússia causa grande briga no Parlamento ucraniano

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O Parlamento da Ucrânia ratificou hoje o polêmico acordo que prolonga por 25 anos a permanência da frota russa na península da Crimeia, o que gerou uma grande briga entre deputados governistas pró-Russia e a oposição.

"Hoje é um dia negro na história da Ucrânia independente. O Parlamento ratificou o acordo pela via da traição", afirmou a ex-primeira-ministra Yulia Timoshenko, após a agitada votação na sede do Legislativo.

Por contar com maioria, a coalizão governista não teve problemas para ratificar o acordo com a Rússia por 236 votos a favor, dez mais que o necessário, mas a oposição não ficou de braços cruzados e fez tudo o que pôde para sabotar a votação.

Assim que a sede do Legislativo abriu suas portas, os opositores estenderam uma grande bandeira ucraniana que cobriu completamente suas cadeiras à espera da entrada do presidente da câmara Vladimir Litvin, antigo aliado de Yulia e agora considerado um "traidor" pela oposição.

Enquanto isso, os governistas tomaram posições para proteger a tribuna de onde Litvin anunciaria o resultado da votação. Logo que o presidente da Câmara entrou na sala, uma chuva de ovos lançada pelos opositores caiu sobre ele e suas guarda-costas, que os protegiam com dois guarda-chuvas.

Os ovos alcançaram, inclusive, o tabuleiro eletrônico que transmite a distribuição de cadeiras na câmara e o resultado das votações.

No entanto, o chefe do Legislativo não perdeu a compostura e deu início à sessão, o que gerou uma grande briga, cujas imagens foram exibidas hoje por canais de televisão de todo o mundo.

Um dos deputados da formação opositora Autodefesa Popular (AP), Oleg Doniy, foi hospitalizado depois de ficar inconsciente por ter recebido dois fortes golpes na cabeça.

"Até nas desordens são traiçoeiros. Bateram no senhor Doniy duas vezes na cabeça pelas costas e ele ficou inconsciente", disse Taras Stetskiv, deputado do AP.

Os opositores também lançaram bombas de efeito moral para criar confusão, o que fez com que a visibilidade na câmara se tornasse quase nula em alguns momentos.

Por essa razão, pensando que se tratava de uma bomba de gás lacrimogêneo, os agentes de segurança quebraram a porta de entrada e vários deputados tiveram que deixar a sala, enquanto outros cobriram o rosto com lenços.

No final, Litvin anunciou a ratificação do acordo, o primeiro-ministro e líder do Partido das Regiões, Nikolai Azarov, levantou os braços em sinal de vitória e a oposição abandonou a sala.

O presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, e o presidente russo, Dmitri Medvedev, que assinaram o acordo na semana passada na cidade ucraniana de Jarkov, comemoraram em uma conversa pelo telefone a ratificação do documento, que prolongará por 25 anos o acordo bilateral que expiraria em 2017.

Por sua vez, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, elogiou o novo Governo ucraniano e qualificou de "vandalismo" o comportamento da oposição.

Enquanto isso, Yulia assegurou que "Sebastopol é o primeiro passo" e "depois virá Crimeia", em relação aos temores de que Moscou recupere o território, cedido à Ucrânia em 1954 pelo ex-dirigente soviético Nikita Jrushchov.

Por sua parte, o ex-presidente ucraniano Viktor Yushchenko, que exigiu durante seu mandato que a Rússia retirasse sua frota da Crimeia e defendeu seu ingresso na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), qualificou de "usurpação militar" o acordo para que a Marinha russa permaneça em Sebastopol até 2042.

A oposição, que acusa Yanukovich de trair os interesses nacionais em troca de um desconto de cerca de 30% no preço do gás russo, insiste em que o artigo 17 da Constituição ucraniana proíbe expressamente o desdobramento de tropas estrangeiras em território nacional.

Enquanto isso, o Governo nega que o novo acordo seja anticonstitucional, já que o acordo bilateral original sobre a base russa foi assinado antes da aprovação desse artigo da Carta Magna.

Fonte: EFE
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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Tragédia aérea aproxima Polônia e Rússia

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A catástrofe aérea de Smolensk fez com que Polônia e Rússia deixassem de lado as tradicionais diferenças e acenassem com uma reconciliação semanas atrás impensável, graças em boa parte à atitude de Moscou, solidária como nunca ao povo polonês.

"Se o acidente de Smolensk deixou algo positivo é a atitude da Rússia, sua cooperação nos momentos difíceis e a solidariedade de Vladimir Putin", disse à Agência Efe Maciej Knapik, analista do canal "TVN24".

A solidariedade se resume em uma imagem repetida várias vezes na Polônia, a de Putin e do premiê polonês, Donald Tusk, abraçados no local do acidente.

O rosto abalado de Putin, sua presença no aeroporto durante os trabalhos de busca de corpos e na despedida do caixão de Lech Kaczynski, ou a mensagem televisionada que o presidente russo, Dmitri Medvedev, dirigiu à Polônia ficaram gravadas na mente dos poloneses, habituados a ver na nação vizinha quase um inimigo.

"É um paradoxo, mas a tragédia de Smolensk é a oportunidade de unir nossas nações como nunca antes", dizia hoje o "Gazeta Wyborcza", um dos diários poloneses mais importantes.

Em Varsóvia é apreciado o fato de Moscou ter se inclinado a ajudar a Polônia num momento difícil, organizando a chegada dos parentes das vítimas, alojamentos, atendimento psicológico e reconhecimento de corpos.

"Vi Putin como um ser humano, me tocou muito a imagem de seu apoio a Tusk quando se ajoelhava, isso me convenceu", afirmou à imprensa o ex-embaixador polonês na Rússia, Stanislaw Ciosek.

Para Ciosek, "faziam falta gestos e simbolismos" que ajudassem a aquecer relações enturvadas durante muito tempo.

Não faltam, porém, os que lembram que a delegação que viajava no avião presidencial se dirigia aos atos em memória dos assassinados na floresta de Katyn, na Rússia, onde em 1940 mais de 20 mil oficiais poloneses morreram nas mãos de serviços secretos stalinistas.

Para muitos poloneses, Katyn é um local "maldito", uma terra de dor para o país que simboliza as difíceis relações ao longo dos últimos séculos entre Varsóvia e Moscou, que nem mesmo os gestos de solidariedade após o acidente aéreo ajudam a superar.

Os ex-presidentes poloneses Aleksander Kwasniewski e Lech Walesa se referiraam a Katyn como "aquele lugar maldito", relacionando imediatamente os eventos de 1940 com o acidente do avião presidencial.

"Ali morreu a elite militar e cultural polonesa (em referência aos mais de 20 mil assassinados), agora morreu a da atual República", disse Kwasniewski após saber da notícia.

Outras vozes, como a do professor e historiador Tomasz Nalecz, pedem que não se misture os dois eventos e chamam à serenidade na hora de analisar a história polonesa.

"Embora sobre o acidente de Smolensk e o massacre de Katyn paire o mesmo, não se podem combinar essas duas tragédias", ressalta o professor, que não hesita em criticar os ex-presidentes Walesa e Kwasniewski pelas declarações feitas.

"As coisas mudaram e após os últimos eventos os russos se comportaram exemplarmente, basta lembrar o luto nacional na Rússia, o apoio às famílias das vítimas e a investigação em profundidade liderada pelo mesmíssimo Vladimir Putin", conclui.

Fonte: EFE
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sábado, 10 de abril de 2010

Rússia: não há sobreviventes de queda de avião que levava presidente polonês

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O governador da região russa de Smolensk, onde o avião no qual viajava o presidente da polônia, Lech Kaczynski, caiu neste sábado, informou que nenhum dos passageiros que estava a bordo sobreviveu.

"O avião se preparava para aterrissar, mas não chegou até a pista. Segundo a versão preliminar, o aparelho se enganchou em árvores, caiu e ficou destruído. Na catástrofe não há sobreviventes", disse o governador à agência local "Interfax".

A Procuradoria russa informou que a bordo do avião presidencial polonês havia 132 pessoas, entre elas Kaczynski e sua esposa, apesar do Ministério de Situações de Emergência ter afirmado que o número de vítimas seria de 87.

O acidente aconteceu em meio a um denso nevoeiro perto da localidade de depois que o piloto rejeitou sugestões para desviar o voo até Moscou ou Minsk, capital de Belarus, segundo o Comitê de Investigação da Procuradoria.



O líder polonês se dirigia à localidade russa de Katyn, perto da fronteira com Belarus, para prestar homenagem aos milhares de oficiais poloneses executados em 1940 pelos serviços secretos soviéticos.

Junto a Kaczynski viajavam vários altos funcionários poloneses e familiares das vítimas do massacre de Katyn.

O presidente russo, Dmitri Medvedev, foi informado da catástrofe e enviou a Smolensk o ministro de Situações de Emergência, Serguei Soigu, enquanto o chefe do Governo, Vladimir Putin, vai liderar uma comissão para averiguar o acidente.

Fonte: EFE
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segunda-feira, 15 de março de 2010

Rússia critica notícia falsa na TV sobre invasão da Geórgia

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O Ministério de Relações Exteriores da Rússia condenou nesta segunda-feira como provocação a falsa notícia veiculada no sábado (13) por um canal de TV da Geórgia de que a Rússia havia invadido o país. A notícia gerou pânico entre os georgianos, menos de dois anos depois da invasão russa nas separatistas Abkházia e Ossétia do Sul.

"O provocador programa causou um claro prejuízo à segurança e à estabilidade da região, aumentando significativamente o nível de tensão em uma situação, já por si só, complicada", afirmou Andrei Nesterenko, porta-voz do ministério.

O funcionário classificou como "vergonhosa" e "imoral" a atitude da emissora Imedi e pediu aos observadores europeus e à comunidade internacional que condenem o ocorrido.

"Na Geórgia, muitos acham que a provocação da Imedi não pôde ser feita sem o conhecimento das autoridades", acrescentou.

Nesterenko afirmou ainda que "o presidente da Geórgia [Mikhail Saakashvili] não escondeu que aprovava o escandaloso programa, cujo roteiro ele descreveu como "o mais parecido com a realidade"".

No sábado (13), a Imedi surpreendeu os georgianos ao anunciar, em uma "reportagem especial", que o Exército russo tinha invadido o país, como no conflito de agosto de 2008 pelo controle da separatista Ossétia do Sul. A falsa notícia dizia ainda que os combates aconteciam a menos de 30 quilômetros da capital Tbilisi.

A reportagem incluiu um comunicado sobre a suposta morte de Saakashvili e seu "desmentido", além do anúncio de uma mobilização diplomática no Ocidente e da passagem da oposição georgiana para o lado da Rússia.

A Imedi abriu a notícia com um breve aviso, que passou despercebido para grande parte da audiência: tudo não passava de uma reportagem fictícia sobre o que poderia acontecer "se a sociedade georgiana não permanecesse unida perante os planos da Rússia".

A exibição da reportagem coincidiu com um dos frequentes cortes nas linhas telefônicas, o que contribuiu para o pânico, principalmente perto da Ossétia do Sul.

O embaixador dos Estados Unidos na Geórgia, John Bass, criticou energicamente a divulgação da reportagem falsa.

"Na minha opinião, é algo irresponsável. Isso não tem relação alguma com o que consideramos as normas do jornalismo profissional", disse Bass, citado pela imprensa. "Não acho que esse tipo de programa, inclusive se tivesse sido indicado claramente que se tratava de uma ficção, seja construtivo neste momento para ajudar a Geórgia a enfrentar seus problemas reais".

Defesa

O presidente da Imedi defendeu o programa e descartou uma punição contra seus autores, indicou nesta segunda-feira a imprensa local.

Guiorgui Arveladze, dono do canal, pediu desculpas pelo "choque" provocado pela divulgação da falsa reportagem, alegando que "seu objetivo não era assustar as pessoas".

"O objetivo era falar das ameaças a sua segurança que nosso país enfrenta", disse Arveladze, citado pelo site de notícias www.civil.ge. "Nosso objetivo era mencionar abertamente o plano preparado por Moscou com todos os seus detalhes dolorosos", acrescentou.

A rede de televisão privada Imedi anunciou no sábado à noite que tanques russos avançavam em direção Tbilisi e que o presidente Mikhail Saakashvili tinha morrido. Imagens da guerra de 2008 entre russos e georgianos pelo controle da Ossétia do Sul foram divulgadas como se fossem transmitidas ao vivo.

De acordo com a imprensa local, a falsa notícia desencadeou um número recorde de telefonemas para os serviços de emergência, provocando diversos problemas cardíacos e crises nervosas.

Averladze considerou que os telespectadores deveriam ter compreendido que não se tratava de uma situação real, e descartou qualquer ideia de punição contra os responsáveis pelo programa. "Não planejo mudanças de funcionários ou demissões".

Fonte: Folha
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segunda-feira, 1 de março de 2010

Rússia e Geórgia reabrem fronteira fechada desde 2006

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Geórgia e Rússia reabriram nesta segunda-feira a fronteira terrestre, mais de três anos depois do fechamento do local, em um sinal de reaproximação após o breve conflito de agosto de 2008 pelo controle de repúblicas separatistas.

O posto de fronteira chamado de Verkhni Lars na Rússia e de Kazbegui na Geórgia reabriu às 7h (0H no horário de Brasília).

Situado a 170 quilômetros de Tiblisi, o posto fica em uma passagem estreita nas montanhas do Cáucaso e é efetivamente a única passagem terrestre entre os dois países. As outras passagens atravessam os territórios das regiões separatistas Abkházia e Ossétia do Sul, apoiadas pela Rússia.

Analistas dizem que a medida foi mais econômica que política e beneficiará principalmente os comerciantes da aliada russa Armênia.

Os postos de checagem foram abertos de ambos os lados, mas nenhum veículo passou pela fronteira até às 12h (5h no horário de Brasília). Cidadãos dos dois países precisam de vistos para cruzar a fronteira.

A Rússia fechou a fronteira em 2006, em meio à tensão entre Moscou e o governo pró-Ocidente do presidente da Geórgia, Mikheil Saakashvili.

O conflito ocorreu em agosto de 2008, quando a Geórgia lançou um ataque na Ossétia do Sul depois de dias de confrontos com rebeldes e anos de tensão crescente com Kremlin, levando a Rússia a reagir em favor das repúblicas.

A Rússia cortou ainda a ligação aérea com a Geórgia por causa da guerra e Tiblisi rompeu laços diplomáticos depois que Moscou reconheceu a independência dos territórios rebeldes no mesmo mês.

Houve vários voos entre os dois países no período de férias em janeiro, mas nem todas as rotas foram retomadas.

Fonte: Folha
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domingo, 3 de janeiro de 2010

Rússia interrompe fornecimento de petróleo para Belarus

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A Rússia interrompeu o suprimento de petróleo para refinarias de Belarus, devido à falta de um acordo sobre os termos para o fornecimento para 2010, informaram fontes do mercado neste domingo. A ameaça é que se repita uma disputa de anos atrás quando a Europa sofreu com problemas de fornecimento.

As entregas para as refinarias da Belarus foram suspensas depois de diferenças nas negociações sobre o tema durante a virada do ano, afirmaram dois representantes de empresas russas à Reuters.

O fluxo para outras partes da Europa não foi até agora afetado, mas Alemanha e Polônia acompanham a situação, já que o fornecimento para algumas de suas refinarias foi cortado depois de uma disputa similar entre os governos russo e bielo-russo em janeiro de 2007.

As discussões sobre uma nova estrutura de preços para 2010 recomeçou no sábado e continua neste domingo, segundo o porta-voz da empresa russa Transneft, Igor Dyomin.

Políticos europeus costumam acusar o governo russo de usar seu poder energético como ferramenta para intimidar seus vizinhos.

A Rússia diz que está simplesmente adotando gradualmente padrões de mercado, depois de ter subsidiado os seus vizinhos por anos.

Um quinto do gás europeu vem da Rússia via Ucrânia e Belarus. Grande quantidade de petróleo russo também vem por dutos que atravessam as duas ex-repúblicas soviéticas.

Segundo operadores do mercado, refinarias bielo-russas teriam petróleo estocado para manter as suas operações por cerca de uma semana.


Fonte: Reuters
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