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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

TU-160 invade espaço aéreo colombiano e autoridades protestam

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Autoridades colombianas emitiram uma nota de protesto á Moscou após dois bombardeiros estratégicos Tupolev Tu- 160 entrarem no espaço aéreo do país sem autorização semana passada , disse o presidente colombiano.
O avião entrou no espaço aéreo da Colômbia e da Venezuela na última sexta-feira (1)enquanto se dirigiam para a Nicarágua , disse o presidente Juan Manuel Santos nesta terça-feira (5).
A Rússia não pediu autorização para os bombardeiros sobrevoar o espaço aéreo colombiano semana passada, disse ele.
No caminho de volta , a aeronave foi interceptada por dois caças Kfir colombianos durante sua entrada no espaço aéreo da Colômbia.
CA olômbia fará " uma respectiva notificação " ao governo russo após o incidente , disse Santos .
Autoridades russas disseram anteriormente que os dois bombardeiros voaram sobre águas internacionais no Mar do Caribe e chegou na Nicarágua na semana passada depois de decolar de uma base aérea na Venezuela.
O Ministério da Defesa russo disse que a missão foi realizada " em linha com o programa de treinamento de combate " e seguiu todas as normas internacionais .

Fonte: GBN com agências de notícias
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Rússia é "grande player" no mercado de armamentos da América Latina

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Os países latino-americanos ocupam um lugar especialmente importante nos contatos técnico-militares da Rússia. O conceito tradicional de "exportação de armamentos" tem adquirido atualmente um sentido novo. Além de fornecimentos avulsos de armas e de material de guerra de fabricação russa, Moscou propõe elevar a colaboração para um nível mais alto.
O diretor do serviço de colaboração técnico-militar, Alexander Fomin, que tinha visitado há pouco o Brasil e o Peru, declarou que é preciso entender que a situação não é mesma que há 40 anos: hoje os nossos parceiros querem receber não apenas amostras mas também tecnologias. "Para começar, pode se tratar da criação de capacidades instaladas de manutenção e modernização, a seguir, de empresas de montagem, depois, da produção de alguns componentes e, finalmente, da produção de armamentos de elevado conteúdo tecnológico", - disse.
É sabido que vários países da América Latina estão promovendo a modernização dos seus exércitos nacionais. Na opinião de especialistas, aquando da escolha de prioridades estratégicas, os dirigentes de alguns países, por exemplo, o Brasil e o Peru, têm adotado uma posição em grande parte independente em relação aos EUA e à OTAN. Portanto, a proposta russa sobre a transferência da colaboração para um nível mais alto é perfeitamente atual, apesar da concorrência forte no mercado mundial de armamentos. Todavia, dispomos de certas vantagens na América Latina, visto que nesta região, além de interesses comerciais importam, em primeiro lugar, as relações de confiança entre os parceiros. Na opinião do nosso perito militar Said Aminov, redator-chefe do periódico Boletim da Defesa Antiaérea, é precisamente este o caráter das relações entre a Rússia e a Venezuela. O perito ressalta que estes contatos também se estabelecem com o Peru e com o Brasil. Ele diz:
"O trabalho nesta esfera realiza-se sob os auspícios da agência Rosoboronservice, que possui quadros qualificados. Posso afirmar que, às vezes, as características dos armamentos têm menos importância do que o lobby por parte do Estado, que se torna o garante da execução segura dos compromissos assumidos. O fato de que o próprio ministro da Defesa visita a América Latina, torna evidente a importância da opção estratégica no desenvolvimento da colaboração técnico-militar. E a visita da nossa delegação de nível tão alto reflete precisamente a importância do rumo escolhido."
Cumpre assinalar também a variedade de amostras de material técnico de guerra, de armamentos e de sistemas inteiros, que a Rússia oferece para a exportação. A lista de exportação inclui as aeronaves dos mais diversos tipos, desde os helicópteros até aos caças dos últimos modelos, armas ligeiras modernas, modelos novos de tanques e sistemas altamente eficientes de defesa antiaérea, sem análogos no mundo. O perito russo Said Aminov prossegue:
"Creio que isso assegura um trabalho eficiente. Pode-se mencionar, em particular, os sistemas de defesa antiaérea – o complexo de mísseis e de canhões antiaéreos Pantsir-S1. O seu componente de combate e o radar, isto é, o sistema de deteção de alvos e de apontamento de mísseis, já foi testado muitas vezes tanto pelo exército russo, como pelos clientes, o que lhe proporciona uma boa perspetiva."

Durante a visita da delegação russa ao Brasil foram também acordadas as condições de colaboração no quadro da criação do caça de quinta geração. Discutiu-se a possibilidade de afetação de especialistas brasileiros neste processo. O ministro da Defesa Serguei Shoigu informou também que estão sendo examinadas duas variantes de interação. Primeiro, criação de uma aeronave conjunta; segunda, a incorporação neste processo de projetistas e engenheiros brasileiros que "têm uma grande experiência neste setor". Portanto, - como disse o nosso ministro da Defesa, - a Rússia está pronta a desempenhar "o papel de grande jogador" no mercado de armamentos da América Latina. Por isso, resulta perfeitamente lógica a receção cordial que a ministra da Defesa da Venezuela ofereceu aos pilotos russos dos aviões estratégicos Tu-160. As aeronaves pousaram no aeroporto de Maiketia depois de um voo sem escala de treze horas. A ministra Carmen Meléndez, que os recebeu no aeroporto, disse que "o futuro da Venezuela está ligado estreitamente à Federação Russa, que é um parceiro estratégico".

Fonte: Voz da Rússia
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terça-feira, 24 de setembro de 2013

T-90 demonstra suas capacidades no Peru

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Em 19 de setembro de 2013 foi realizado no Peru demonstração do MBT russo T-90 para o comandante do Exército do Peru, Ricardo Moncada Novoa e 300 oficiais do país.

Foram demonstradas aos militares das repúblicas sul-americanas as capacidades de operação do T- 90C durante o dia e noite , bem como a precisão em diferentes empregos operacionais, desde disparo estático ao disparo em movimento, sua dinâmica em condições de baixa visibilidade e terreno montanhoso .
A tripulação do veículo lidou com todas as tarefas , o que demonstra o elevado potencial do blindado russo.

No final das demonstrações um militar peruano, experiente na operação dos blindados T- 55 peruanos , foi convidado a "operar " o T-90 . Depois de um briefing de cinco minutos, ele mostrou um bom nível de habilidade, fez uma corrida e parou ao lado do comandante-em-chefe .
O experimento mostrou que um tanque moderno T- 90S também é leve e fácil de gerenciar , como seu antecessor, o T-55 , produzido há 40 anos.

Os mais altos oficiais do Exército peruano apreciaram as possibilidade que oferecem os T- 90S e suas habilidades.
Fonte: GBN GeoPolítica Brasil
Colaboração: Rustam Bogaudinov
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quarta-feira, 8 de maio de 2013

SU-30 K para o Uruguai?

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A Força Aérea do Uruguai esta analisando opções para aquisição de um novo caça para equipar sua força aérea. Diante do processo, a russa Sukhoy apresentou sua oferta para fornecer ao Uruguai aeronaves SU-30K novas, incluindo no pacote treinamento e suporte na manutenção das mesmas entrando na disputa pelo contrato.
 
Em março o Chile ofereceu 12 aeronaves F-5 Tiger III á um custo estimado na casa do US$ 80 milhões. O F-5 Tiger III da FACh é uma aeronave que tem sido continuamente melhorada, equipadas com radar multimodo Elta EL/M-2032, sistemas melhorados RWR, HOTAS, HUD EL-OP 2 e o capacete DASH III para utilização com o míssil Python III, IV e os recentes BVR Derby .  Outra opção estudada que desponta trata-se do YAK-130 outra aeronave de origem russa e um forte concorrente nesta disputa, mesmo não se tratando de um caça puro.
 
O Uruguai pretende dotar sua Força Aérea de uma aeronave de caça, pois hoje em seu inventário conta apenas com aeronaves A37b Dragonfly e IA58 Pucará, ambas de tecnologia utrapassada e inapropriadas para desempenhar a função de interceptação e superioridade aérea.
 
Com a entrada da Sukhoy na disputa a balança tende para a proposta desta, uma vez que sua proposta oferece um caça muito mais capaz que as demais opções e á um custo atraente e facilidades no financiamento, restando apenas ao Uruguai definir qual será seu novo caça.
 
Fonte: GBN GeoPolítica Brasil

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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A Rússia e a oportunidade de venda de tecnologia de defesa para América Latina

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As perspectivas de grandes contratos de armamentos com o Brasil voltam a abrir perante a Rússia as portas do mercado latino-americano. Quem poderá seguir o exemplo do gigante regional e em que armamentos podem estar interessados os compradores potenciais? De helicópteros a sistemas de defesa antiaérea, e não somente isso.
 
A cooperação técnico-militar entre a Rússia e o Brasil não pode ser classificada como dinâmica: até o passado recente, existiu apenas um só contrato para fornecimento de doze helicópteros Мi-35М, que fora assinado ainda em 2009. No entanto, agora as perspectivas poderão chegar a ser muito mais amplas do que o agendado contrato no valor de 1,5 bilhões que prevê o fornecimento de sistemas híbridos de canhões e mísseis de defesa antiaérea Pantsir S1 e de sistemas portáteis de mísseis de defesa antiaérea Igla. O valor do contrato compreende que no Brasil será organizada a produção desses sistemas. É provável que a empresa que se ocupe disso vá ser aproveitada também para fabricar os sistemas de defesa antiaérea por encomendas de outros países latino-americanos.
 
Contudo, as potencialidades da cooperação técnico-militar com o Brasil não se limitam, de nenhuma maneira, aos helicópteros e sistemas de defesa antiaérea. O “jackpot” mais interessante desse mercado poderá ser um contrato de fornecimento de caças para as forças aéreas brasileiras. Trata-se de uma eventualidade da conclusão de um contrato para fornecimento de aviões de combate Т-50 de quinta geração.
 
No decorrer dos últimos anos, o Brasil em duas ocasiões suspendeu a concorrência para o fornecimento de aviões de combate. A última licitação, o F-X2, em que ganhou o caça francês Rafale, ficou suspensa, segundo a explicação oficial, devido à necessidade de recuperação da economia após a crise global. Contudo, a causa real, como consideram peritos, consiste em atitude negativa da equipe da presidente Dilma Rousseff em relação à compra do material bélico francês.
 
Nessas circunstâncias, a Rússia, que posiciona o Т-50, em particular, como avião de exportação, volta a ter oportunidade para tentar a sorte. As prestações do caça Т-50 de quinta geração, desenvolvido durante a última década, são evidentemente superiores aos do Rafale, criado com base na plataforma dos anos 1970. O fornecimento eventual do avião russo que implicará na criação de uma indústria de montagem deste aparelho, poderá ser interessante para o Brasil que pretende desenvolver sua própria indústria aérea.
 
Quem mais, além do Brasil?
 
A situação na América do Sul, comparada com a do Oriente Médio e do Sudeste Asiático, é evidentemente mais estável e portanto é pouco provável que pressagie um crescimento vertiginoso de pedidos militares. Ao mesmo tempo, a demanda por armas russas poderá aparecer na região, visto que durante os últimos dez anos muitos países da América Latina aspiram a diversificar a lista de seus fornecedores de armamento.
 
Além da Venezuela (um dos compradores mais importantes do material russo no continente), entre os possíveis candidatos podem figurar o Peru que comprara armamentos russos ainda na época da extinta União Soviética e também a Argentina que ultimamente manifesta interesse por produtos de fabricação russa. E, igualmente, alguns outros países. No caso da Argentina, a situação, para dizer a verdade, vem agravando-se pela crise econômica permanente que gera obstáculos a conclusão de dispendiosos contratos de defesa.
 
É preciso também levar em consideração que na América Latina o rearmamento é um processo que apresenta em via de regra , altos e baixos em função das atitudes do governo. Se a Rússia conseguir entrar no mercado brasileiro ofertando produtos de diversidade bastante ampla, poderá servir de mecanismo de lançamento para o desenvolvimento da cooperação técnico-militar também com outros países da região.
 
Entre os vetores mais promissores dessa cooperação se destacam os fornecimentos eventuais de helicópteros. Já há muito tempo que as máquinas russas de asas rotativas têm ganhado boa reputação no continente. Bem como os sistemas de defesa antiaérea, veículos blindados de pequeno porte e armamento individual.
 
Grandes fornecimentos de aviões de combate são pouco prováveis, sem contar o caso do Brasil. As potencialidades econômicas e ambições políticas deste país vêm crescendo de maneira sustentavel. Por outro lado, a Rússia também pode tirar vantagens da cooperação com a indústria aeroespacial brasileira, especialmente no que diz respeito a sua experiência em matéria de desenvolvimento de aviões para aviação regional e local.
 
Fonte: Voz da Rússia
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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Novo carregamento de armas russas chega a Venezuela

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Um novo lote de armas russas chegará brevemente a Venezuela disse o presidente do país Hugo Chávez. “Sem a ajuda da Rússia nós não teríamos o poder militar que temos agora,” disse ele na terça-feira na televisão estatal.

Se trata de um fornecimento no âmbito do plano de fortalecimento do exército de Venezuela com armas modernas para defender o território nacional, notou o presidente. Ele disse também que estava confiante “do apoio da Rússia e da China em todas as frentes”.

Chávez reaparece na TV e reitera participação em eleições

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, comandou nesta terça-feira a reunião semanal do conselho de ministros, a primeira atividade na qual foi visto ao vivo desde que voltou de Cuba há 11 dias após terminar o tratamento de radioterapia contra o câncer.

Vestido de azul e fazendo brincadeiras, Chávez reiterou que inscreverá sua candidatura presidencial em junho, dentro do prazo fixado pelo Conselho Nacional Eleitoral para o pleito de 7 de outubro, quando enfrentará o candidato único da oposição, Henrique Capriles. O mandatário prometeu uma vitória "sem precedentes" nas eleições. "Vão ser derrotados em todas as frentes, a derrota que vamos aplicar não terá precedentes na história política deste país", afirmou Chávez durante a reunião do gabinete.

Chávez, que tentará a reeleição para um terceiro mandato, destacou que seu governo é a "garantia da paz", e advertiu que se a oposição vencer a Venezuela cairá na "violência, na loucura e na instabilidade". "Dizem que não vou ser candidato, que Chávez não pode, não sabe, que anda nas núvens (...) mas são vocês (oposição) que andam nas núvens", rebateu.

A saúde do mandatário, 57 anos, é considerada segredo de Estado e o que se sabe oficialmente é que foi submetido a três cirurgias e removeu dois tumores malignos na região pélvica. Uma fonte próxima à equipe médica disse que Chávez tem dores em uma perna, consequência da doença, o que dificulta aparições públicas.

Venezuela aprova lei para interceptar aviões do narcotráfico

O Parlamento venezuelano aprovou na noite de terça-feira uma lei que permitirá às Forças Armadas interceptar e inutilizar aviões que infrinjam as normas do espaço aéreo, o que inclui as aeronaves vinculadas ao narcotráfico, uma proposta do presidente Hugo Chávez.

A Assembleia Nacional aprovou por unanimidade a Lei de Controle para a Defesa Integral do Espaço Aéreo. A lei, de 12 artigos, inclui "todos aqueles aspectos que impediam o exercício pleno da defesa dos altos interesses nacionais", afirma um comunicado da Assembleia.

Fonte: AFP / Reuters
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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Concluída entrega de MI-171Sh ao Peru

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Em setembro de 2011, o segundo lote de três Mi-171Sh foi entregue ao Ministério da Defesa do Peru sob um contrato assinado com a Rosoboronexport em 2010 para a entrega de seis desses helicópteros.


O primeiro lote de três helicópteros Mi-171Sh foi entregue ao Peru em maio de 2011 juntamente com os equipamentos técnicos para operações de apoio dos helicópteros.

Os helicópteros e equipamentos foram entregues ao Peru pelo gigante Antonov An-124 "Ruslan". Após a entrega todos os três helicópteros passaram com sucesso pelos testes de aceitação, e o Ministério da Defesa do Peru aceitou os helicópteros para a operação.

A partir de hoje, a Rússia tem realizado todas as suas obrigações relacionadas com o fornecimento de helicópteros e seus equipamentos. O contrato será considerado cumprido após o fim do período de garantia para todos os helicópteros. Uma equipe de especialistas está trabalhando no Peru para prestar suporte e cumprir o atendimento previsto nos termos de garantia.

Tal como aconteceu com os três primeiros, o segundo lote de helicópteros Mi-171Sh será usado para combater o tráfico de drogas e outras ações no interesse das Forças Armadas do Peru.

O papel multi-role dos Mi-171Sh entregues no âmbito do presente contrato equipados com modernos sistemas que conferem melhora no seu desempenho em combate, bem como radar e equipamentos que permitem operações em qualquer condições climáticas, dia ou noite . Os helicópteros estão equipados com duas portas de correr e uma rampa eletrohidráulica, permitindo o desembarque de 26 soldados do helicóptero dentro de 7-8 segundos.

Em conformidade com os desejos do cliente os helicópteros foram pintados com as cores das Forças Armadas do Peru. O Peru tem tradição na operação de helicópteros russos por mais de 10 anos. Alguns operadores civis contam com exemplares do Mi-171 em sua frota. Estes têm um estimado valor pelos helicópteros russos, principalmente devido as suas excelentes performances, confiabilidade, facilidade de operação e manutenção, além da capacidade de operar a qualquer tempo, mesmo sob condições climáicas desfavoráveis.

A nota militar destaca a versatilidade do Mi-171Sh e sua grande performance. Estes helicópteros provaram ser muito capaz em uma série de conflitos militares locais, em operações policiais e anti-terrorismo, bem como missões de busca e salvamento.

O número de países da América Latina e Central que operam os helicópteros Mi-171Sh e Mi-171 vem crescendo constantemente. Em 2010, o Mi-171A1 ganhou o contrato brasileiro da gigante Petrobrás para operar na bacia amazônica. Ainda estão em construção vários exemplares para ser entregues a operadores na América Latina.

O Mi-171Sh é um helicóptero de transporte militar desenvolvido a partir do Mi-171. O Mi-171Sh pode ser equipado com mísseis guiados (Shturm-V), foguetes não guiados, canhões e sistemas de proteção. O helicóptero pode transportar até 37 soldados, cargas de até 4000 kg ou 12 feridos em macas. Ele pode executar operações de busca e salvamento (incluindo CSAR) e destruir posições inimigas protegidas ,além de poder atacar alvos estáticos e em movimento dentre outros alvos.

Fonte: GeoPolítica Brasil com Russian Helicopters
Tradução e Adaptação: Angelo D. Nicolaci
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sábado, 8 de outubro de 2011

Rússia concede novo crédito de US$ 4 bi à Venezuela

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A Rússia concedeu à Venezuela um novo crédito no valor de 4 bilhões de dólares para cooperação técnico-militar e que se soma a outros empréstimos anteriores com os quais Caracas fortaleceu sua defesa, informou o presidente venezuelano Hugo Chávez, durante cerimônia de assinatura realizada na noite de quinta-feira.

“Agradeço muito ao governo russo por este crédito”, declarou Chávez. “Temos o direito de equipar nossas forças de defesa. É uma obrigação minha como chefe de Estado e comandante das Forças Armadas. Estávamos desarmados. Muito obrigado, de verdade”, acrescentou.

O governo de Caracas assinou entre 2005 e 2007 contratos de compra de armas rusas no valaor de mais de 4 bilhões de dólares para adquirir aviões Sukhoi, helicópteros de combate e fuzis.

Em 2010 a Venezuela recebeu outro empréstimo de Moscou, de 2,2 bilhões de dólares, para comprar tanques T-72 e um número não determinado de mísseis S-300.

Fonte: AFP
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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Peru receberá três Mil Mi-171sh

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Nos termos do contrato assinado pela empresa estatal russa para exportações de armas, Rosoboronexport, em maio 2011a Russian Helicopters irá fornecer ao Ministério da Defesa do Peru, três helicópteros Mi-171Sh fabricados pela fábrica em Ulan-Ude Aviation.

Em 2010, a Rússia e o Peru assinaram um contrato para a venda de seis helicópteros de transporte militar Mi-171Sh. Os primeiros três helicópteros já estão prontos para embarque. Os helicópteros serão entregues ao Peru por um avião de transporte An-124. Pelos planos oficiais, o segundo lote de helicópteros Mi-171Sh chegará ao Peru no segundo semestre de 2011. O contrato também inclui uma série de equipamentos, assistência técnica e suporte para pilotos e engenheiros do comprador.

Equipado com um novo sistema, o multifuncional Mi-171Sh oferece maior eficiência militar, os recursos para defesa especial dos principais sistemas e tripulantes do helicóptero, assim como instrumentação eletrônica e equipamentos de rádio para garantir a operação do helicóptero em condições meteorológicas adversas, a qualquer hora do dia ou da noite. O Ministério da Defesa do Peru planeja usar o Mi-171Sh para uma ampla gama de tarefas, incluindo a luta contra o tráfico de drogas.



Hoje, o Mi-171Sh é um dos helicópteros mais populares no mundo quando se trata de helicóptero de transporte militar da categoria média. Especialistas salientam a versatilidade desta máquina e admiram suas especificações brilhantes. Com grande dignidade, o Mi-171Sh tem sido demonstrado em vários locais de conflitos militares, operações de ordem pública, combate ao terrorismo, tráfico de drogas e operações de busca e salvamento. Além disso, as máquinas são capazes de operar sob condições de altas montanhas e clima quente.

Depois de vários testes em 2002, o Mi-171Sh em Produção na Fábrica de Ulan-Ude Aviation também foram oferecidos aos clientes de outros países. Mais de 120 máquinas Mi-171Sh foram fornecidas pela Rosoboronexport para o Oriente Médio, Sudeste Asiático, África e Europa Oriental. Vale ressaltar que os Mi-171Sh foram adquiridos não só por tradicionais parceiros técnico-militares da Rússia, mas também pelos Estados membros da OTAN. Entre 2005 e 2008, 26 helicópteros foram entregues para a República TCheca e Croácia.

O Peru já tem mais de 10 anos de experiência com helicópteros de fabricação russa. Em particular, as companhias aéreas civis do país que já tem um Mi-171 em sua frota. Os comerciantes elogiaram os helicópteros russos por sua ficha técnica, alta confiabilidade, simplicidade e precisão de condução e capacidade de operar nas condições mais difíceis.



O número de países da América Central e América Latina que preferem o Mi-171 e helicópteros Mi-171Sh está aumentando a cada ano. Estas máquinas são populares no Peru e outros países da região.

Em 2010, o Mi-171A1 venceu o concurso, realizado pela petrolífera brasileira Petrobras para realizar trabalhos sobre a bacia do rio Amazonas. Além disso, nos termos dos contratos assinados pelo Rosoboronexport e a fábrica produz mais helicópteros voltados para a América Latina.

Fonte: Russian Helicopters - Roman B. Kirillov direto ao GeoPolítica Brasil
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sábado, 16 de outubro de 2010

EUA irão acompanhar de perto acordo nuclear entre Rússia e Venezuela

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Os Estados Unidos vigiarão "muito de perto" o acordo assinado nesta sexta-feira entre a Rússia e a Venezuela para construção de uma central nuclear em território venezuelano, declarou o porta-voz do Departamento de Estado americano, Philip Crowley.

"Isto é algo que vigiaremos muito, muito de perto", declarou Crowley a jornalistas, ao ser ouvido sobre a decisão russa de aceitar construir a primeira central nuclear na Venezuela.

"Todos os países que assinaram o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) têm direitos e responsabilidades", disse Crowley.

"Esperamos da Venezuela, da Rússia ou de qualquer outro país que busque este tipo de tecnologia a assumir seus compromissos internacionais", acrescentou.

O acordo para a construção da central foi assinado pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e pelo presidente russo, Dimitri Medvedev, em Moscou, onde o presidente sul-americano desembarcou na primeira etapa de uma turnê internacional.

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, já havia abordado o assunto durante uma visita a Caracas em abril.

A Venezuela, um país cujos vínculos com o Irã, vem sendo objeto de críticas e advertências por parte de Washington.

"Por que razão a Venezuela não teria uma central nuclear?", perguntou-se Medvedev em uma coletiva de imprensa em Moscou.

Fonte: France Presse
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Moscou e Caracas acertam construção de usina nuclear na Venezuela

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Rússia e Venezuela assinaram hoje um acordo intergovernamental sobre cooperação nuclear e a construção e exploração de uma usina atômica em território venezuelano, segundo informaram as agências russas.

O acordo foi assinado na presença dos presidentes russo, Dmitri Medvedev, e venezuelano, Hugo Chávez, que mantiveram hoje uma reunião a portas fechadas no Kremlin.

Chávez já antecipou em Caracas antes de viajar à Rússia que engenheiros russos construiriam na Venezuela uma usina nuclear.

Ontem, Chávez assegurou que a Venezuela não tem planos de fabricar uma bomba atômica, aproveitando a transferência de tecnologia nuclear da Rússia.

Chávez defende a promoção da energia nuclear para a geração de eletricidade, como alternativa a outras fontes de energia mais poluentes, segundo o exemplo de países como Brasil e Argentina.

Fonte: EFE
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Rússia enviará 10 petroleiros à Venezuela, diz agência russa

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A United Shipbuilding Company (USC, sigla em inglês), empresa da Rússia, entregará à Venezuela dez navios-tanques petroleiros por um valor total de 700 milhões de dólares, informou nesta quarta-feira a agência estatal russa de notícias RIA, citando um funcionário da USC.

"O acordo prevê à entrega de dez barcos à Venezuela até 2016", disse Igor Ryabov, segundo a agência RIA.

Ele afirmou que três petroleiros Aframax seriam construídos nas fábricas de Daewoo na Coreia do Sul e os outros sete na Rússia.

Em junho, a Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering, segunda maior fabricante de petroleiros do mundo, formou uma associação estratégica com a USC, a Zvezda DSME.

Ryabov disse que a empresa fabricará um embarcadouro especial em Zvezda DSME para construir os petroleiros Aframax, com peso de mais de 100 mil toneladas.

Fonte: Reuters
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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Ártico: A beligerância do Canadá e os interesses estratégicos da Rússia

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A recém-concluída Operação Nanook (06-26 agosto), uma operação que o Canadá começou depois que a Rússia apresentou reclamações nos territórios no Ártico, em 2007, envolveu um grau inédito de colaboração entre as forças militares do Canadá, Dinamarca e E.U.A.: Estados-membros da OTAN. Mas não haverá um interesse comercial por trás das fanfarronices?

Há cinco estados com reivindicações no Árctico. Quatro deles são estados membros da OTAN (os três mencionados acima, mais a Noruega). A outra é a Rússia. Operação Nanook este ano tomou um novo rumo: longe de ser um exercício puramente canadense, envolveu uma cooperação sem precedentes entre os três países membros da OTAN.

Não surpreende nada saber que o Ártico contém cerca de 30 por cento dos campos de gás natural não descobertos e cerca de 13 por cento do petróleo ainda por descobrir. Também não surpreende que os três membros da OTAN parecem resolver suas próprias diferenças no Ártico (Canadá tem disputas com os E.U.A. e Dinamarca) e em um passo mais sinistro, estão aumentando a parada, gradualmente se tornando num cenário OTAN contra a Rússia.

O Canadá já fez declarações belicosas que está preocupado com o desejo da Rússia "de trabalhar fora do quadro internacional. Isso é, obviamente, porque nós estamos tomando uma série de medidas, incluindo medidas militares, para fortalecer a nossa soberania no Norte "(Ministro da Defesa do Canadá, Peter MacKay, 2008). Desde então, o Canadá tem regularmente enviado jatos militares para "interceptar" aviação russa voando em espaço aéreo internacional.

A operação militar deste ano empurrou mais longe ao norte do que os exercícios dos anos anteriores e foi realizado em uma área que inclui o Mendeleev Alpha - uma das reivindicações da Rússia no Ártico.

No entanto, em que medida há um elemento comercial por trás do aumento da parada por parte do Canadá? Afinal, a frota CF-18 do Canadá está prestes a ser candidata à substituição (tem 30 anos) e agora é o momento para um negócio lucrativo para adquirir aviões F-35 Lightning dos E.U.A. - a quinta geração de caças Stealth.

A respeito das reivindicações da Rússia, a Expedição Arktika em 2007, quando uma bandeira russa foi colocada no leito do mar sob o Pólo Norte pelo submarino Mir, fazia parte do trabalho realizado no âmbito da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, parte do processo de em que a Rússia reivindica cumes submersos, provando que a área em questão é uma extensão do território russo.

A alegação defende que a Serra submersa de Lomonosov Oriental é uma extensão da Plataforma Continental da Sibéria e esta afirmação não entra no sector de qualquer outro Estado com costas árcticas. Essa afirmação, juntamente com a posição que a Serra de Mendeleev é uma extensão do continente euro-asiático, foi apresentada à Comissão da ONU sobre os Limites da Plataforma Continental, de acordo com o artigo 76, § 8 º da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.

Como resultado da Expedição Arktika, foi declarado pelo Ministério de Recursos Naturais da Rússia em Setembro de 2007 que "os resultados preliminares de uma análise da crosta da Terra ... confirmaram que a estrutura da crosta da Serra de Lomonosov corresponde aos análogos mundiais da crosta continental e, portanto, faz parte da plataforma adjacente da Federação da Rússia continental ".

A Declaração de Ilulissat, feita na Groenlândia entre os cinco Estados Árcticos em Maio de 2008 declara que todas as questões de demarcação devem ser resolvidas numa base bilateral entre os partidos que disputam.

Visto que a área reivindicada da Rússia não entra no território de ninguém, exceto a própria Federação Russa, então porquê fica o Canadá tão embaciado a fazer comentários belicosos enviando aviões de guerra para território internacional? Quem está criando um “inimigo” para justificar a vende de armas, quem está se beneficiando com a venda destas armas e porquê está o contribuinte canadense a pagar a fatura dos exercícios?

Fonte: Pravda
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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Rússia propõe venda de armas à Bolívia

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A Rússia tentará vender radares, mísseis, armamentos e um avião presidencial à Bolívia, além de fornecer crédito para o país sul-americano realizar essas aquisições, se o governo boliviano o solicitar, disse o embaixador russo Leonid Golubev.

O diplomata antecipou hoje que uma missão boliviana chefiada pelo ministro de Finanças, Luis Arce, estará na Rússia na última semana de abril para fechar acordos.

Golubev disse que o governo da Bolívia não pediu para comprar os armamentos e nem cooperação na área nuclear, mas se fizer isso, a Rússia "está disposta a fornecer mísseis defensivos e apoiar a construção de uma usina nuclear" para fins pacíficos.

No ano passado, Moscou anunciou um crédito de US$ 100 milhões à Bolívia, para a compra de um avião presidencial Antonov e para reposição de material bélico às Forças Armadas.

Fonte: Estadão
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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Veleiro russo festeja em Havana 50 anos de relações entre Cuba e a extinta URSS

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O veleiro-escola russo Kruzenshtern atracou nesta sexta-feira no porto de Havana com duas exposições fotográficas a bordo, dedicadas à revolução cubana e ao 65º aniversário da vitória da União Soviética, seu aliado na Guerra Fria, sobre o nazismo.

O barco, considerado um dos maiores veleiros do mundo - com 114,5 metros de comprimento e 14 metros de largura -, "leva duas relevantes mostras dedicadas aos aniversários de 51 anos da Revolução" que levou Fidel Castro ao poder em 1959 e dos 65 anos da Grande Guerra Patriótica (como ficou conhecida na União Soviética a Segunda Guerra Mundial, 1939-1945)".

O navio-escola das Forças Armadas russas "traz uma coleção de 73 fotos que retraram momentos relevantes da amizade" entre Cuba e a ex-URSS.

A exposição inclui fotos do cubano Alberto Korda (1929-2001), autor da imagem mais famosa do guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara; e de arquivos da agência cubana Prensa Latina e da soviética TASS.

Moscou foi durante 30 anos o principal apoio econômico, político e militar de Havana, mas em 1991, com o desaparecimento do bloco soviético, a aliança rompeu-se. Somente a partir de 2005 Cuba e Rússia começaram um processo de retomada de vínculos, coroado por visitas presidenciais.

Tendo em vista uma relação mais pragmática, o chanceler russo Serguei Lavrov visitou a ilha em fevereiro e concordou realizar com seu colega Bruno Rodríguez a celebração conjunta do 50º aniversário do reestabelecimento dos vínculos diplomáticos entre Cuba e URSS, que será completado em 8 de maio.

Fonte: AFP
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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Rússia pode vender R$ 8,8 bilhões em armas à Venezuela

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As vendas de armamentos russos para a Venezuela podem chegar a um total de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 8,8 bilhões), disse o primeiro-ministro Vladimir Putin nesta segunda-feira, depois de retornar de uma visita à nação sul-americana.

Putin encontrou-se na última sexta-feira (02) com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em Caracas, para discutir uma cooperação nos setores de petróleo, defesa e energia nuclear, mas nenhum novo acordo para venda de armas foi firmado.

Os Estados Unidos frequentemente demonstram preocupação com a venda de armas russas para a Venezuela, um dos maiores críticos de Washington na América Latina.

Chávez diz que o aumento de seu arsenal tem como objetivo conter um planejado crescimento militar norte-americano na Colômbia, principal aliado dos EUA na região e vizinha da Venezuela.

'Nossa delegação acaba de voltar da Venezuela e o volume total de pedidos pode superar os US$ 5 bilhões', disse Putin, segundo agências de notícias russas, numa reunião com empresários do setor bélico.

Putin afirmou que o valor inclui uma linha de crédito de US$ 2,2 bilhões (R$ 3,8 bilhões) para a compra de armas russas concedida pelo governo de Moscou a Chávez durante visita do presidente venezuelano em setembro.

Com esse montante serão adquiridos tanques T-72 e um avançado sistema antiaéreo S-300, segundo a agência de notícias RIA.

Nos últimos anos, a Venezuela comprou mais de US$ 4 bilhões (R$ 7 bilhões) em armas da Rússia, desde caças de combate Sukhoi até fuzis Kalashnikov.

Durante sua visita a Moscou em setembro, Chávez reconheceu a independência de duas regiões rebeldes pró-russas na Geórgia, um sucesso diplomático para Moscou. O presidente russo, Dmitri Medvedev, disse à época que a Rússia forneceria à Venezuela todas as armas que eles quisessem.

Chávez deseja reforçar as Forças Armadas da Venezuela com mísseis, tanques e submarinos russos. Ele afirma que precisa se defender do que chama o imperialismo dos EUA na América Latina.

Fonte: Reuters
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Presidente russo virá ao Brasil e à Argentina na próxima semana

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O presidente russo, Dimitri Medvedev, visitará a Argentina e o Brasil na próxima semana, num esforço para reforçar os laços com a América Latina, anunciou nesta segunda-feira o Kremlin em comunicado.

No Brasil, Medvedev participa da segunda reunião dos Bric (grupo formado pelas quatro maiores potências emergentes: Brasil, China, Índia e Rússia), um ano após a primeira reunião na Rússia. O presidente da China, Hu Jintao, também confirmou presença no evento.

Medvedev inicia sua visita oficial a Argentina no dia 15, e no dia seguinte vem ao Brasil, onde deve permanecer até o dia 16, segundo o Kremlin.

Na Argentina, ele se reúne com a presidente Cristina Kirchner, que visitou a Rússia em 2008.

Será a segunda visita de Medvedev à América Latina desde que assumiu o cargo, em 2008. Em novembro passado, ele visitou Peru, Brasil, Venezuela e Cuba.

No último fim de semana, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, esteve na Venezuela com o presidente Hugo Chávez.

Fonte: Folha
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domingo, 4 de abril de 2010

Morales pede a Putin maior presença russa na América Latina

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O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse neste domingo que pediu ao primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, o aumento da presença russa na América Latina. A declaração se dá dois dias depois de russos e venezuelanos terem formalizado um projeto petrolífero.

Putin visitou pela primeira vez a Venezuela na sexta-feira. Morales viajou a Caracas para estar nas reuniões entre Putin e o presidente venezuelano, Hugo Chávez.

"Pedi numa reunião com o premiê russo que haja maior presença russa na América Latina, que a Rússia volte com força à América Latina", afirmou Morales, ao participar das eleições regionais bolivianas.

"O pedido que fiz foi como relançar as nossas relações diplomáticas, de comércio, investimento e cooperação", acrescentou Morales.

No ano passado, a Bolívia pediu à Rússia um crédito para comprar um avião presidencial. O novo Antonov AN-148 substituirá o pequeno Sabre, norte-americano, fabricado em 1970.

"Neste mês uma delegação de ministros irá a Moscou para começar negociações sobre investimentos no setor energético e sobre um crédito para a defesa e o setor elétrico, declarou Morales.

O presidente afirmou que a companhia aeronáutica russa Ilyushin implantaria um centro de manutenção na Bolívia para os aviões Antonov AN-148.

Hoje, o único centro como esse na região está em Cuba.
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sábado, 3 de abril de 2010

Chávez e Putin selam "aliança estratégica" militar e energética

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O presidente venezuelano, Hugo Chávez, e o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, selaram hoje uma "aliança estratégica" com a assinatura de 30 acordos, especialmente na área de energia e defesa.

"Quero destacar que criamos (Venezuela e Rússia) uma nova equação em mecanismos de cooperação bilaterais que nesta década se desenvolveram como nunca antes", afirmou Chávez ao término do ato no qual foram assinados uma dezena dos documentos estipulados na visita do dirigente russo.

"Vladimir Putin ajudou a configurar um mundo multipolar e contribuiu para o fim da hegemonia unipolar", disse.

Acrescentou que ambos os países concordam em trabalhar para "o fim dos impérios, para que se levante o mundo novo do progresso, da felicidade social, o mundo da paz".

"Rússia e Venezuela se encontram nesse caminho e a cada dia estaremos mais unidos", declarou o presidente venezuelano.

Putin destacou que o objetivo é "tornar o mundo mais democrático, equilibrado e multipolar" e ressaltou os diversos acordos assinados hoje, entre eles os projetos de exploração na rica faixa petrolífera venezuelana do Orinoco, especialmente no campo Junin 6.

Disse a respeito que se assinou um convênio para pagar a chamada "entrada" de US$ 1 bilhão na exploração de Junin 6 e entregou a Chávez o pagamento dos primeiros US$ 600 milhões.

Putin considerou que o reforço da cooperação concretizado na sua visita abre o caminho da "plena cooperação como antídoto contra as crises econômicas globais", apostando na diversificação dos setores de colaboração.

Os diversos documentos assinados nesta sexta-feira para consolidar, segundo ambos os governantes, a relação estratégica abrangem setores de energia, defesa, infraestrutura, transporte, tecnologia, agricultura, educação, cultura e indústria.

Na área energética, foi selada um ata de intenção para a incorporação do Consórcio Nacional Petroleiro russo no plano de desenvolvimento dos blocos Ayacucho 2, Ayacucho 3 e Junin 3 da Faixa do Orinoco.

Também foi assinado o acordo para o pagamento do bônus de participação para constituir uma empresa mista que vai explorar de forma conjunta o campo Junin 6.

Ambos os Governos ajustaram vários memorandos de entendimento para construção de navios-tanque de transporte de gás e petróleo; estudos para a instalação de uma planta de geração de energia elétrica e cooperação em projetos de planejamento energético.

Outro dos textos contempla a provisão de aviões de fabricação russa para a renovação de frotas aéreas da Venezuela e de outros países da América Latina e um dos acordos prevê definir os mecanismos para o estabelecimento de uma rota aérea Caracas-Moscou, via Havana e Madri.

Entre os demais acordos, estão a aquisição de cerca de dois mil automóveis Lada, programas de pesquisa científica, intercâmbios culturais e universitários, reconhecimento e equivalência de documentos e títulos e fortalecimento da colaboração em matéria agrícola.

Chávez e Putin, que recebeu durante o ato o colar do Libertador Simón Bolívar e uma réplica de sua espada, assinaram também duas declarações por ocasião da celebração do Bicentenário da Independência da Venezuela e da comemoração do 65º Aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial.

Durante seu discurso, o presidente venezuelano disse que há disposição para "elaborar o primeiro projeto para uma central de energia nuclear com fins pacíficos", assim como para colaborar no uso do espaço "ultraterrestre" venezuelano, algo que a "Rússia tem muitíssima experiência".

No âmbito da visita de Putin, a Venezuela recebeu quatro helicópteros russos Mi-17 que completam o lote de 38 comprado em 2006, ao mesmo tempo em que Chávez anunciou a aquisição de pelo menos um hidroavião Beriev-200 para combater incêndios.

O primeiro-ministro russo chegou na manhã de hoje à Venezuela, onde foi recebido com honras militares por Chávez no aeroporto de Maiquetía, cerca de 30 quilômetros de Caracas.

Após o ato, ambos se dirigiram para o porto de La Guaira, e subiram a bordo da embarcação-escola russa Kruzenshtern que está atracado em um de seus píeres.

Putin foi depois ao Panteão Nacional, no centro de Caracas para colocar uma oferenda de flores perante o sarcófago do Libertador Simón Bolívar, antes de se dirigir ao Palácio de Miraflores para sua reunião de trabalho com Chávez que se prolongou por umas cinco horas.

O dirigente russo deve fazer sua viagem de volta esta mesma noite após uma reunião com o presidente boliviano, Evo Morales, depois de sua reunião em Caracas.

Fonte: EFE
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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Putin é recebido com honras militares na Venzuela

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O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, foi recebido com honras militares, nesta sexta-feira, em sua chegada ao palácio presidencial em Caracas, onde se reúne com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, durante sua primeira visita a esse país sul-americano.

Putin, que chegou esta madrugada a Caracas, cumprirá no Palácio de Miraflores a parte mais importante de sua viagem, que durante a manhã incluiu a visita a um navio-escola russo e a entrega de uma oferenda floral no Panteão Nacional, diante do túmulo do libertador da América Latina Simón Bolívar.

Os governantes participarão primeiro de uma reunião privada e, depois, com os ministros, antes de presidir uma cerimônia de assinatura de acordos em áreas estratégicas como energia e defesa.

Fonte: AFP
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