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sábado, 2 de novembro de 2013

Japão envia caças para interceptar avião russo

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O Japão enviou caças F-2 para interceptar um avião da Força Aérea da Rússia que sobrevoou hoje o mar do Japão. No entanto, nenhuma violação do espaço aéreo do Japão foi registrada, notificou o Ministério da Defesa japonês.

 
Segundo o departamento, a aeronave de reconhecimento eletrônico Il-20 voou perto das ilhas que são objeto de disputa territorial entre Tóquio e Seul.
 
A informação sobre o incidente surgiu no pano de fundo da visita do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, ao Japão.
Fonte: Voz da Rússia
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sábado, 26 de outubro de 2013

O fornecimento de armas russas ao Vietnã e os interesses chineses

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O processo de reequipamento das forças armadas vietnamitas, que decorre com uma participação ativa da Rússia, desperta o interesse do Ocidente e dos países vizinhos asiáticos, assim como uma preocupação crescente da China. Essa preocupação, segundo se sabe, já foi expressa ao lado russo durante contatos bilaterais. Contudo, o Vietnã apenas está a percorrer os passos necessários para que as suas forças armadas se mantenham atualizadas.
Os peritos militares chineses, porém, declararam abertamente que o rearmamento do Vietnã e a sua aquisição de submarinos diesel-elétricos modernos cria uma ameaça à segurança nacional da China.
Realmente o Vietnã se transformou num parceiro importante da Rússia em matéria de cooperação técnico-militar. Com a ajuda da Rússia ele está criando uma esquadra de submarinos composto por 6 unidades do projeto 636 (classe Kilo na designação da OTAN). O Vietnã está igualmente recebendo da Rússia caças Su-30MK2, lanchas porta-mísseis, fragatas, diversos tipos de mísseis antinavio e equipamentos antiaéreos. A Rússia ajuda o Vietnã na assistência aos armamentos anteriormente fornecidos e fornece uma ajuda importante na preparação de oficiais vietnamitas de especialidades técnicas.
Mas não se deve exagerar a importância dos êxitos vietnamitas na área da modernização da sua capacidade de defesa. Seria ingênuo esperar que o maior país do Sudeste Asiático e com uma economia em rápida ascensão fosse ficar para sempre satisfeito com arsenal que herdou dos tempos da URSS.
Isso enquanto a República Popular da China tem a entrar ao seu serviço anualmente novos submarinos nucleares e, fabrica anualmente várias dezenas de caças de quarta geração e desenvolveu o fabrico de contratorpedeiros equipados com o seu próprio sistema análogo ao Aegis norte-americano. Comparados com os ritmos da modernização militar chinesa, os êxitos vietnamitas dão uma imagem modesta. Qualquer que seja o armamento que a Rússia esteja disposta a oferecer ao Vietnã, o Vietnã simplesmente carece de recursos financeiros para formar e manter em condições operacionais umas forças aéreas e navais que possam desafiar a China. O Vietnã tenta apenas garantir as necessidades básicas para a sua defesa.
Apesar dos atritos recorrentes e às disputas territoriais, as relações entre a China e o Vietnã, as relações entre estes dois países são diferentes das relações da República Popular da China com os aliados próximos dos EUA como o Japão e as Filipinas. A China atribui uma importância estratégica ao desenvolvimento das suas relações com o Vietnã e pretende atrair esse país-chave do Sudeste Asiático para uma cooperação econômica substancial. Uma disputa territorial por resolver e a existência de fortes sentimentos nacionalistas de ambos os lados pode dar origem a crises locais, mas os governos chinês e vietnamita tentam apagar esses focos antes de as suas relações se ressentirem de forma irreversível.
Se a Rússia se recusasse a fornecer os armamentos que o Vietnã necessita, o lado vietnamita enfrentaria uma possível perda gradual da capacidade operacional das suas forças armadas e uma alteração do equilíbrio de forças na região. Um forte sentimento da sua própria insegurança obrigaria o Vietnã a recorrer à única alternativa no fornecimento de armamento moderno: os EUA e seus aliados.
Ao contrário da Rússia, os EUA associam quase sempre a cooperação técnico-militar ao cumprimento de um conjunto de exigências políticas. O processo de aproximação americano-vietnamita na área militar, que já se tem gradualmente vindo a reforçar, poderia obter um impulso repentino. O Vietnã iria receber um volume de armamentos idêntico ou mesmo maior àquele que recebe atualmente da Rússia. Nesse caso ele iria alterar o seu posicionamento de uma política de equilíbrio entre as grandes potências para uma política de aliança estreita com os EUA.

Assim, uma recusa da Rússia em fornecer armas ao Vietnã teria consequências mais negativas para a segurança da China que a continuação desses fornecimentos.

Fonte: Voz da Rússia
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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Rússia vai fornecer fragatas Guepard à Marinha do Vietnã

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Num futuro próximo, a Marinha do Vietnã será completada por duas fragatas Guepard de fabricação russa. Elas são projetados para realizar diferentes tarefas: proteção de fronteiras e zonas econômicas marítimas do Estado, combate ao contrabando e à pirataria, escolta de navios, instalação de barreiras minadas.
 
Equipadas com armas modernas, as Guepard são construídas com uso de tecnologias que garantem sua baixa visibilidade. Com um deslocamento da ordem de 2.200 toneladas, as fragatas conseguem atingir velocidades de até 54 quilômetros por hora. O convés está equipado para baseamento de helicópteros. A tripulação é de cerca de 80 pessoas.
 
As Guepard destinadas ao Vietnã estão sendo construídos no estaleiro de Zelenodolsk, na república russa do Tatarstão.
 
“Nós temos uma grande experiência de cooperação com países estrangeiros. Temos vindo a fornecer navios de reputação bem comprovada para a Líbia, a Argélia, e a Iugoslávia”, diz o chefe do departamento de monitoramento do estaleiro, Rasis Fatykhov.
 
O estaleiro também tem experiência de construção de navios para o Vietnã. Em 2011, as duas primeiras Guepard já entraram em serviço na guarda costeira vietnamita. Eles se provaram tão bons que, passado apenas um ano, o lado vietnamita levantou a questão de aquisição de outras duas fragatas para sua Marinha.
 
“Elas são semelhantes às fornecidas anteriormente. A diferença é que as novas duas fragatas serão equipadas com armas antissubmarino, lançadores de torpedos, dispositivos de deteção de submarinos inimigos. Nas novas fragatas também serão usados motores mais modernos com características melhoradas”, diz Rasis Fatykhov.

Assim, as novas Guepard poderão combater com igual eficácia alvos no ar, à superfície, bem como com alvos submarinos. Os construtores navais russos planejam concluir a construção das duas novas embarcações para o Vietnã dentro de 2-2,5 anos.

Fonte: Voz da Rússia
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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Novo míssil antiaéreo russo pode interessar China

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No Salão Aeroespacial Internacional de Moscou MAKS 2013 foi demonstrado pela primeira vez o novo míssil russo para o sistema de defesa antimísseis Tor-M2. A empresa produtora, Armamentos Táticos de Mísseis, publicou também algumas características táticas e técnicas deste míssil, as quais sugerem que o Tor-M2 é uma modernização radical do complexo Tor-M1 usado na Rússia e exportado para a China.
 
O novo míssil possui uma velocidade aumentada até os 1000 m/s, um alcance aumentado de 12 para 16 km, e uma altitude de alvo aumentada de 6 para 10 quilômetros. Complexos Tor-M2U, nos quais ele é usado, já começaram a chegar ao exército russo em 2012. Este complexo pode usar tanto os novos mísseis, como mísseis de complexos Tor antigos, e além disso possui meios mais avançados de controle de fogo, pode acompanhar 48 alvos simultaneamente e atacar quatro deles.
 
A China recebeu 35 complexos Tor-M1 em 1996-1999, e logo começou a copiá-los. Embora o trabalho sobre o novo sistema tem sido do domínio público há muito tempo, sua chegada ao exército em quantidades significativas só começou em 2011-2012. Mais uma vez, aconteceu que a indústria chinesa, para copiar o não muito recente sistema russo, levou o mesmo tempo que a Rússia para construir sua versão atualizada.
 
Apesar de algumas publicações chinesas mencionarem que o HQ-17 é um Tor-M1 "melhorado", as melhorias dificilmente poderiam ser significativas. Muito provavelmente a China conseguiu um sistema várias vezes inferior em eficácia de combate ao sistema russo moderno. Além disso, a economia que os chineses poderiam ter obtido recusando-se a comprar uma licença para a produção do sistema russo também levanta dúvidas: vários anos de trabalho de engenheiros e operários não poderiam ter sido gratuitos.
 
À medida que sistemas de armas se tornam mais complexos, o sistema chinês de copiar tecnologia estrangeira está começando a parecer cada vez menos atraente. Em alguns casos, ele levou a que só nesta década a China conseguiu dominar a produção de sistemas desenvolvidos na União Soviética nos anos 80 do século passado. A cópia pode ser um caminho possível de desenvolvimento de produção de bens civis, tais como carros, porque eles são tecnicamente mais simples, e os dados sobre eles estão mais disponíveis. Com equipamento militar programas de cópia podem durar anos. Além disso, a cópia não é propícia para a formação de engenheiros capazes de criatividade independente. Pelo contrário, ela inibe a sua criatividade.

Projetos de cópia não licenciada de equipamento militar soviético e russo, tais como o J-15 ou o HQ-17, são demorados e obviamente tardios. A compra legal de licenças requereria gastos na ordem de centenas de milhões de dólares, o que o estado chinês moderno é bem capaz de e permitir. Neste caso, o lado chinês iria obter resultados rápidos na forma de sistemas prontos a usar e poderia concentrar-se na criação de armas originais de nova geração. Tal abordagem também ajudaria a reduzir o estado de alerta dos parceiros estrangeiros da China e expandiria o acesso da indústria de defesa da China a tecnologias russas e de outros países

Fonte: Voz da Rússia
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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Moscou não acredita na guerra entre Pyongyang e Seul

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Moscou não acredita que, na atual situação, as Coreias do Norte e do Sul desencadearão uma guerra de grande escala, porém, não está excluída a possibilidade dos conflitos militares locais, declarou esta terça-feira a jornalistas o embaixador para missões especiais do Ministério das Relações Exteriores russo, Grigori Logvinov.
 
"É importante que uma guerra de nervos não se transforme em uma guerra quente", disse o diplomata.
 
Fonte: Voz da Rússia
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terça-feira, 26 de março de 2013

Rússia e China: cooperação e riscos

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A Rússia e China concluíram um acordo para o fornecimento de caças Su-35 e submarinos a diesel da Classe Lada. Tradicionalmente, a China é um dos maiores parceiros na Rússia na esfera da cooperação militar-técnica, mas a cooperação com aquele país exige uma atitude cuidadosa e ponderada.
 
Aviões e submarinos: nova volta de renovação
 
Os primeiros grandes fornecimentos de aviões de assalto, submarinos e outros armamentos soviéticos à China de pós-guerra correspondem aos anos 50 – início dos anos 60, quando a URSS havia armado quase na íntegra o Exército de Libertação Popular chinês. A posterior ruptura das relações levou a China a um brusco atraso no desenvolvimento de tecnologias militares contemporâneas, enquanto a normalização dos contatos entre Pequim e Moscou foi seguida por uma nova volta – a China recebeu o mais sofisticado material bélico naquela altura, fabricado em série no anos 80.
 
Esta oportunidade permitiu à China rearmar o exército e a marinha, mas, com o desenvolvimento deste processo, surgiram problemas: uma parte considerável de projetos promissores de equipamentos militares chineses desenvolve-se com a utilização de tecnologias estrangeiras, frequentemente, com a participação direta de gabinetes de projeção estrangeiros, que trabalham no quadro de encomendas chinesas, o que foi condicionado por uma situação grave dos anos 90 – início dos anos de 2000.
 
Assim, sabe-se ao certo sobre a participação de especialistas russos do desenvolvimento de projetos de caças J-10, JF-17 e de aviões de treino L-15. A imitação do caça Su-27SK e sua transformação no avião chinês J-11 foi possível graças à obtenção de documentos de projeto russos para esta máquina, que, em conjunto com um modelo experimental do avião T-10K (Su-33), recebido da Ucrânia, facilitaram a construção do caça de coberta J-15 pela China.
 
O sinal russo (assim como ucraniano) é evidente em muitos projetos, cuja enumeração ocuparia muito tempo.
Apesar dos êxitos alcançados em resultado da cooperação com a Rússia, a China não conseguiu por enquanto garantir o nível exigido de perfeição dos seus próprios projetos, ao mesmo tempo que os vizinhos não estiveram parados. Os Su-27 modernizados, sem falar dos Su-35, superam consideravelmente por suas potencialidades tanto os Su-27SK, fornecidos em tempos à China, tal como suas cópias J-11.
 
Aproximadamente a mesma situação desenvolve-se em torno de submarinos. Os submarinos dos projetos 636M e 677, que se constroem hoje na Rússia, dispõem de muito maiores potencialidades de que os do projeto 636, encomendados pela China em 2002. Ao mesmo tempo, a construção e exploração dos submarinos a diesel de nova geração, desenvolvidos pela China, originam problemas.
 
Decisão arriscada
 
Um dos principais problemas da cooperação militar-técnica russo-chinesa é a imitação tradicional ilegal de tecnologias pela China, a qual se agravou nos anos de 1990-2000 pelo trabalho de alguns gabinetes de projeção por encomendas chinesas. Nestas condições, seria pouco razoável fornecer à China mesmo relativamente um pequeno lote de Su-35 que são hoje umas das mais sofisticadas máquinas de assalto. Agora ainda não é esquecido o contrato de fornecimento no início dos anos de 2000 de 24 caças Su-30MK2, com base nos quais foi desenvolvido o caça versátil J-16. Ainda no ano passado, comentando a possibilidade de assinar um contrato de fornecimento de Su-35, muitos especialistas destacaram que seria necessário assinar tal contrato para 50 ou melhor 100 e mais máquinas, prevendo ao mesmo tempo grandes multas por sua anulação, para evitar que seja repetida a situação em torno do contrato de fornecimento de 200 caças Su-27SK, o qual foi cancelado pela China após o fornecimento do primeiro lote de 105 aviões. Após disso, a China passou a construir os J-11 contrafeitos, desenvolvidos, inclusive, com a ajuda de documentos recebidos do gabinete de projeção Sukhoi.
 
A situação ligada a submarinos é um pouco diferente. O reforço da potência da Marinha do Exército de Libertação Popular da China ameaça em primeiro lugar o Japão e os Estados Unidos, ao mesmo tempo que a imitação de um submarino é um processo muito mais complexo e longo e, neste sentido, os interesses da Rússia são menos prejudicados do que no caso do fornecimento de caças. Em termos gerais, referindo-se ao acordo concluído, devemos esperar que as condições do contrato definitivo considerem em maior grau os interesses estatais da Rússia.
 
Fonte: Voz da Rússia
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Japão diz que caças russos invadiram seu espaço aéreo; Rússia nega

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Dois caça-bombardeiros russos entraram durante alguns segundos nesta quinta-feira no espaço aéreo japonês, anunciou o ministério da Defesa japonês, que ordenou imediatamente a decolagem de quatro aviões de suas forças. O governo russo, no entanto, negou a informação. "Os aviões da Frota do Pacífico voam regularmente nesta região respeitando rigidamente as normas internacionais", declarou um porta-voz do distrito militar do Leste, Roman Martov.
 
Segundo o Japão, os aviões entraram durante alguns segundos em seu espaço aéreo às 14h59 local (03h59 de Brasília), frente à ilha setentrional de Hokkaido. O ministério das Relações Exteriores japonês apresentou um protesto formal ante a Rússia.
 
O incidente aconteceu pouco depois que o primeiro-ministro japonês disse que queria achar "uma solução mutuamente satisfatório" ao litígio territorial entre os dois países pelas ilhas Kuriles.
 
Moscou e Tóquio disputam quatro ilhas do arquipélago das Kuriles do Sul, que foram anexadas pelos soviéticos ao final da Segunda Guerra Mundial. Este litígio impede a assinatura de um tratado de paz entre os dois países.
 
Fonte: AFP
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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Rússia e Índia criam empresa conjunta de montagem de helicópteros

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A holding russa Vertolioty Rossii (Helicópteros da Rússia) e a empresa indiana Elcom Systems Private Limited vão criar uma empresa de capital misto para a montagem de helicópteros Mil e Kamov. O acordo foi assinado durante a recente visita à Índia do Presidente da Rússia Vladimir Putin.
 
A joint venture poderá fabricar os principais equipamentos para os helicópteros e efetuar a montagem final dos aparelhos, assim como realizar testes tanto em terra como de voo. A empresa conjunta começará a laborar, segundo o planejado, com o fabrico de motores para o helicóptero multiusos ligeiro russo Ka-226T. Num futuro próximo, ela deverá se transformar numa base de produção moderna para a promoção dos helicópteros de alta tecnologia de origem russa na Índia.
 
A criação da empresa mista corresponde ao padrão da cooperação russo-indiana “do comércio para a produção conjunta”. Na Índia já foi criada a empresa mista russo-indiana BrahMos, assim chamada pelo nome dos rios Brahmaputra (na Índia) e Moscou (na Rússia). A nova empresa conjunta de helicópteros ajudará o posterior desenvolvimento da indústria aeronáutica indiana, considera o presidente do Instituto de Estudos Estratégicos russo Alexander Konovalov. Na sua opinião, uma empresa desse tipo irá favorecer uma utilização eficaz das tecnologias de helicópteros russas, e também permitirá organizar uma preparação de engenheiros indianos e a formação de quadros altamente qualificados para toda a cadeia de produção:
 
“Além da empresa de montagem de helicópteros na Índia, nós tencionamos aumentar consideravelmente a quantidade de centros de assistência nos países asiáticos, nomeadamente, no Vietnã. Isso demonstra o alargamento dos nossos mercados e é uma demonstração de que o equipamento militar russo é procurado em diversos países.”
 
A infraestrutura dos centros de assistência existentes corresponde à área geográfica de vendas da Vertolioty Rossii. Em Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos, nomeadamente, foi criada a empresa conjunta International RotorCraft Servicespara a assistência pós-venda aos helicópteros de fabrico russo. Também existem centros de assistência da holding em praticamente em todos os países da CEI. Além disso, estão a ser criados centros de assistência no Sudeste Asiático, na África Central e Austral, assim como na América Latina. Na Venezuela, em particular, está a ser criado um grande centro regional de assistência aos helicópteros de fabrico russo. A combinação de fatores como a simplicidade de exploração, fiabilidade, baixo custo, reduzida necessidade de assistência e as capacidades únicas em capacidade de carga e altitude de voo tornam os helicópteros russos uns dos melhores do mercado mundial.
 
Fonte: Voz da Rússia
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Medvedev e Kim Jong-il reúnem-se em base militar na Sibéria

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O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il, realizaram nesta quarta-feira uma reunião em uma base militar da república siberiana da Buriátia, informou a agência de notícias local Interfax.

Medvedev e Kim se reuniram no território da base militar Sosnovy Bor, situada no sul da Buriátia, uma das 83 entidades que integram a Federação Russa.

Os temas centrais da agenda bilateral se referem ao reatamento das negociações de seis lados sobre a crise nuclear coreana que incluem as duas Coreias, Rússia, China, Estados Unidos e Japão, assim como uma série de importantes projetos econômicos, conforme antecipou o Kremlin.

"Um dos temas será a análise das perspectivas de projetos econômicos tripartites com a participação da Rússia, Coreia do Norte e Coreia do Sul", disse uma fonte do Kremlin citada pelas agências russas.

A fonte acrescentou que a pauta do encontro inclui o fortalecimento do diálogo político ente Moscou e Pyongyang. "Especial atenção será concedida ao assunto relativo ao reatamento das conversas de seis lados para solucionar o problema nuclear na península de Coreia".

As negociações multilaterais de seis lados estão estagnadas desde 2008 devido aos testes nucleares efetuados por Pyongyang e vários incidentes militares com Seul.

Fonte: EFE

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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Rússia pretende vender caças furtivos para a Coréia do Sul

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A Coréia do Sul está prestes a abrir mais uma licitação para o fornecimento de novos caças para a sua Força Aérea. Quatro caças já foram escolhidos para a contenda (PAK-FA T-50, F-15 Silent Eagle, Eurofighter Typhoon e o F-35 Lightning II). No entando, o número de concorrentes pode ser maior.

Com a escolha do caça russo de quinta geração, a Rússia já visumbra ganhar um dos seus maiores contratos de exportação de material bélico de sua história, uma vez que o caça russo, segundo os próprios russos, não possui análogos a altura do Sukhoi PAK-FA T-50.

Se não houver falcatruas como em outras competições sul-coreanas passadas, o PAK-FA T-50 terá apenas um competidor a altura, o F-35 Lightning II americano, isso porque os demais concorrentes, o também americano F-15 Silent Eagle e o europeu Eurofighter Typhoon são caças de 4.5ª geração, ou seja, tem uma capacidade furtiva limitada se comparado com os caças de quinta geração. Ademais, o caça russo leva vantagem sobre o F-35 Lightning II, vide se tratar de um projeto controverso que outrora fora colocado em xeque pelos próprios americanos. O curioso é que Son Hyeong-yeong, porta-voz da Administração de Programas de Aquisição para a Defesa, já sinalizou uma vantagem para o caça russo e para o caça europeu quando disse que ambos têm chances de ganhar a concorrência, mas em seguida lançou mistério sobre a mesma quando disse que a aliança com os americanos não poderia ser esquecida.

Os sul-coreanos dizem que EADS, fabricante do Typhoon, na licitação de 2008 fez a melhor proposta, desbancando a sua concorrente americana Boeing, mas perdeu o contrato devido às decisões políticas.

A EADS anunciou recentemente que vai oferecer a Coréia do Sul a chance de montar e fabricar, em parte, os Typhoons na Coréia em uma aparente tentativa de não perder mais uma concorrência.

“Os 10 primeiros seriam montados na Europa e com componentes europeus, enquanto os próximos 24 caças seriam construído com componentes fabricados na Coréia”, disse Erwin Obermeier, um conselheiro sênior de projetos de exportação da EADS, acrescentando que o restante seria montado no país asiático.

Ele também minimizou as preocupações com relação a compatibilidade de seu caça, dizendo que todos os caças coreanos e Eurofighters são construídos para operarem sob as normas da OTAN.

A Coréia do Sul planeja comprar entre 40 a 60 caças modernos e multifuncionais pela bagatela de US$ 9 bilhões, disse Son Hyeong-yeong.

Enquanto isso, a Administração de Programas de Aquisição para a Defesa anunciou que a Coréia do Sul cerca de US$ 180 milhões para comprar de 36 helicópteros de ataque no exterior. O vencedor sairá de uma concorrência entre os americanos AH-1W SuperCobra da Bell e o AH-64D Block III da Boeing, o EC-665 Tiger da francesa Eurocopter e oT-129 da Turquia.

Os vencedores tanto da licitação dos caças, como dos helicópteros serão anunciados em outubro do ano que vem.

Fonte: O Informante
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Coreia do Sul interessada em adquirir caças Sukhoi da Rússia

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Segundo um parlamentar russo, a Coreia do Sul estaria interessada em adquirir caças Sukhoi Su-35 da Rússia.

A Coreia do Sel está interessada em adquiri aeronaves militares Su-35 da fabricante russa Sukhoi, disse o presidente do comitê de segurança e defesa do Conselho da Federação Russa da câmara do parlamento, Viktor Ozerov, a agência de notícias da Rússia, Itar-Tass.

Ozerov chefia uma delegação de parlamentares russos que estão visitando a Coreia do Sul. De acordo com o senador, a Coreia do Sul e a Rússia cooperar na esfera técnica militar, e o fato que os tanques, veículos de combate de infantaria BMP-3 e os canhões anti-aéreos foram introduzidos no Exército da Coreia do Sul, comprova as intenções de continuar a cooperação nessa direção.

“Durante nossa conversas com os parlamentares sul coreanos, as intenções foram expressadas para compra de aeronaves militares Sukhoi. Eu vou falar sobre isso com o chefe da Rostekhnologii Corporation, Sergei Chemezov,” disse Ozerov. “Os coreanos estão satisfeitos com os equipamentos e armas da Rússia que nós temos fornecidos para Coreia do Sul, embora existam certas observações (como os hovercrafts Murena), nas quais nós temos que trabalhar”.

Apesar disso, a Coreia do Sul demonstrou interesse em adquirir pelo menos mais dois ou três hovercrafts Murena.

Fonte: Cavok via Plano Brasil
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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dois primeiros "Mistral" vão para costa do Japão

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Os dois primeiros navios Mistral construídos nos estaleiros franceses para a Marinha da Rússia serão transferidos para a frota do Pacífico segundo a RIA Novosti, citando uma fonte do Ministério da Defesa.

A fonte também disse que a infra-estrutura de bases militares e guarnições militares estacionadas no Distrito Leste, vai ser substancialmente melhorada, com maior enfâse.

Uma atenção especial será com relação ao arquipélago das Ilhas Kuril. Em primeiro lugar, elas não serão divididas, e por outro lado, vão fazer os mais sofisticados equipamentos militares.

Estas declarações foram feitas depois que o presidente Dmitry Medvedev disse que a necessidade de reforçar a presença militar estratégica da Rússia nas Ilhas Kuril, para garantir a sua segurança como parte integrante da Rússia.

O ministro da Defesa, Anatoly Serdyukov, disse em resposta que até o final de fevereiro irá calcular o quanto e quais armas e equipamentos serão necessários para realizar a tarefa.

Nos últimos meses, o Japão tornou a afirmar suas pretensões ao sul das Ilhas, o que causou uma forte reação de Moscou.

De acordo com o contrato russo-francês, na primeira fase de sua execução vai construir duas "Mistral", "com a consequente produção de duas unidades adicionais na Rússia."

Capaz de transportar até 60 veículos blindados de transporte, 450 soldados, mais 13 tanques blindados e Helicópteros de Transporte e Ataque. Os dois navios da Classe Mistral oferecem um poder de projeção formidável à Rússia.


Direto da Rússia pelo nosso correspondente especial em Moscou - Rustam
Fonte: GeoPolítica Brasil


Tradução e adaptação: Angelo D. Nicolaci - GeoPolítica Brasil
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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Rússia apoia vaga para Índia no Conselho da ONU e fecha novos acordos

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O presidente russo, Dmitry Medvedev, apoiou nesta terça-feira a candidatura da Índia a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU, num dia em que os dois países assinaram acordos sobre cooperação nuclear e militar.

Os governos de Nova Délhi e Moscou mantêm uma grande proximidade econômica e política desde os tempos da União Soviética, e há décadas os russos detêm praticamente um monopólio nas vendas militares para a Índia.

Mas agora, refletindo sua relevância no cenário internacional, o governo indiano quer reduzir sua dependência em relação a um só país. A crescente relação com os EUA, o que inclui um histórico acordo de cooperação nuclear civil, causou desconforto entre os russos.

EUA e França já manifestaram meses atrás seu apoio à presença da Índia no Conselho de Segurança da ONU. Por isso, tal aval já era esperado na visita de Medvedev a Nova Délhi.

"A Federação Russa apoia a Índia como candidato merecedor e forte a uma vaga permanente num Conselho de Segurança da ONU expandido", disse um comunicado conjunto.

A Índia pleiteia uma vaga no Conselho de Segurança, o principal órgão da ONU, refletindo sua importância econômica e demográfica. Outros países emergentes, como o Brasil, também reivindicam sua inclusão como membro permanente do Conselho, propondo sua ampliação.

O Conselho tem atualmente cinco membros permanentes com poder de veto: Grã-Bretanha, China, França, Rússia e Estados Unidos, além de dez membros rotativos e sem direito a veto. A China, rival regional de Nova Délhi, tradicionalmente se opõe à reivindicação indiana.


ACORDOS

Num acordo assinado na terça-feira, os dois países se comprometem a desenvolver conjuntamente uma quinta geração de aviões caças, um negócio que pode valer dezenas de bilhões de dólares. Eles devem também ampliar a capacidade de uma usina nuclear com tecnologia russa no sul da Índia.

Os acordos formalizados já eram conhecidos de antemão, e nenhuma cifra financeira foi divulgada. Mas sua assinatura deve tranquilizar quem temia que a Índia estivesse rompendo muito rapidamente suas relações de defesa com o antigo aliado da Guerra Fria.

A Rússia também vê a Índia como contrapeso à China e como possível aliado no Afeganistão.

Acompanhado por uma grande delegação empresarial, Medvedev conversou com o primeiro-ministro Manmohan Singh e com a presidente do Partido do Congresso (governista), Sonia Gandhi. Sua agenda inclui ainda uma visita ao Taj Mahal e uma passagem por Mumbai, onde visitará o complexo cinematográfico conhecido como Bollywood.

Numa entrevista coletiva ao lado de Singh, o presidente russo lembrou que existe no seu país um canal que transmite filmes indianos em tempo integral.

"Acho que isso só existe na Índia e na Rússia", afirmou.



Fonte: Reuters
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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Rússia diz que situação entre as duas Coreias afeta sua segurança

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A Rússia disse neste sábado (18) que lhe preocupa a tensão entre as duas Coreias e assegurou que afeta seus "interesses de segurança nacional", segundo o embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin.

A pedido das autoridades de Moscou, o Conselho de Segurança da ONU, que em dezembro é presidido pelos EUA, convocou uma reunião para analisar a situação, na sede das Nações Unidas.

Churkin explicou que enviou uma carta à embaixadora dos EUA, Susan Rice, pedindo essa reunião de urgência e afirmou que para as autoridades russas "o Conselho de Segurança tem que enviar um sinal restritivo às duas Coreias".

Churkin explicou, em sua declaração, que Susan "declinou convocar a reunião para hoje", ao tempo que assinalou que essa não era a prática habitual do principal órgão de decisões das Nações Unidas.

A Rússia, disse Churkin, espera "que enquanto isso não acontece nada que agrave ainda mais a situação da península coreana".

Os membros do Conselho consultaram este sábado com seus capitais sobre o pedido de Moscou, que tinha pedido que esse órgão se reunisse de urgência, perante as crescentes tensões entre as duas Coreias.

As tensões entre Pyongyang e Seul foram em aumento nas últimas semanas e especialmente desde que a Coreia do Sul decidiu repetir manobras militares em águas próximas à ilha de Yeonpyeong, que os norte-coreanos atacaram em 23 de novembro.

Fonte: Folha
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

EUA e aliados querem ajuda de China e Rússia em crise coreana

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Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul pressionaram China e Rússia nesta segunda-feira a ajudarem a resolver as tensões na península da Coreia, enquanto o presidente chinês, Hu Jintao, alertava seu colega americano, Barack Obama, para o risco de a situação "sair do controle."

Numa demonstração de apoio a Seul depois do bombardeio norte-coreano a uma ilha da Coreia do Sul, em 23 de novembro, o almirante Mike Mullen, chefe do Estado-Maior dos EUA, embarcará nesta noite para uma reunião com autoridades sul-coreanas.

Em Washington, a secretária de Estado Hillary Clinton abriu o que disse ser uma reunião "histórica" com os chanceleres do Japão e da Coreia do Sul, e disse que os três países compartilham graves preocupações com "os ataques provocativos da Coreia do Norte."

"Estamos comprometidos com os nossos parceiros e estamos comprometidos com a preservação da paz e da estabilidade no Nordeste da Ásia e na península coreana," disse Hillary.

O chanceler japonês, Seiji Maehara, disse, em comentários ecoados por seu colega sul-coreano, Kim Sung-hwan, que os três países esperam mais cooperação por parte de Pequim e Moscou, que não parecem tão dispostos a endurecer com Pyongyang.

"Vamos transformar esta reunião em uma que irá obter o firme envolvimento da China e da Rússia nos nossos esforços," disse Maehara.

CHINA

A China não foi convidada para a reunião tripartite em Washington. Mas o trio deveria discutir uma proposta chinesa para a convocação de uma reunião regional de emergência sobre a crise.

A Casa Branca disse que Obama, em conversa por telefone com Hu, pediu a Pequim que colabore com os EUA e com outros governos para "enviar uma mensagem clara à Coreia do Norte de que suas provocações são inaceitáveis."

A conversa entre Obama e Hu ocorreu no mesmo dia em que a Coreia do Sul iniciou exercícios navais com munição real, e 13 dias após o bombardeio norte-coreano à ilha de Yeonpyeong.

"Especialmente com a presente situação, se não for tratada adequadamente, as tensões podem crescer na península da Coreia e escapar ao controle, o que não seria do interesse de ninguém," afirmou Hu, segundo nota da chancelaria chinesa.

Hu disse que a China "lamenta profundamente" as mortes no incidente, mas Pequim evitou citar culpados. "Precisamos atenuar (as tensões), não agravá-las; diálogo, não confronto; paz, não guerra," disse Hu a Obama.

Fonte: Reuters
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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Rússia condena bombardeio norte-coreano contra ilha da Coreia do Sul

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A Rússia condenou o bombardeio norte-coreano contra uma ilha sul-coreana, considerou que seus autores têm uma "enorme responsabilidade" e pediu o fim de todas as hostilidades, segundo declarações do ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.

"O que ocorreu merece ser condenado. Os que iniciaram isto e recorreram aos disparos contra a ilha sul-coreana (...) têm uma enorme responsabilidade", declarou Lavrov à imprensa em Minsk, capital de Belarus, onde encontra-se em viagem.

"Os disparos devem cessar imediatamente", acrescentou.

A Coreia do Norte disparou nesta terça-feira obuses contra uma ilha da Coreia do Sul, causando a morte de pelo menos dois soldados sul-coreanos, o que gerou uma resposta armada de Seul.

Fonte: AFP
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terça-feira, 8 de junho de 2010

Rússia questiona acusação de que Pyongyang afundou navio sul-coreano

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Especialistas russos que investigam o afundamento do navio sul-coreano "Cheonan" questionam alguns argumentos da equipe internacional que responsabilizou a Coreia do Norte pelo fato, informaram hoje fontes do Estado-Maior da Marinha russa.

"Após estudar os materiais apresentados (por Seul) e os danos sofridos pelo casco da embarcação, especialistas russos consideraram como de pouco peso uma série de argumentos da comissão internacional sobre o envolvimento da Coreia do Norte no afundamento da corveta", disse à agência "Interfax" um representante do Estado-Maior.

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russas, Nikolai Makarov, declarou que é prematuro tirar conclusões sobre as causas dessa tragédia, que ocorreu em 26 de março perto da fronteira entre as duas Coreias no Mar Amarelo e que custou a vida de 46 marinheiros sul-coreanos.

"É cedo para extrair conclusões definitivas. Nosso grupo de especialistas que trabalhou em Seul atualmente prepara os materiais para seu relatório às autoridades do país", disse o general à "Interfax".

Makarov acrescentou que o Ministério de Assuntos Exteriores russo deve divulgar este relatório depois da entrega do mesmo ao Kremlin.

A pedido de Seul, o presidente russo, Dmitri Medvedev, enviou à Coreia do Norte quatro especialistas navais para que estudassem as conclusões e argumentos da investigação feita por especialistas da Austrália, Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e Suécia.

Essa equipe internacional de investigadores concluiu em 20 de maio em Seul que o afundamento do navio sul-coreano foi causado por um torpedo disparado de um submarino norte-coreano, algo que Pyongyang nega.

Na sexta-feira passada, Seul levou o ocorrido ao Conselho de Segurança da ONU para pedir uma resposta internacional contra a Coreia do Norte.

Fonte: EFE
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terça-feira, 1 de junho de 2010

Especialistas russos avaliarão corveta sul-coreana afundada

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Um grupo de especialistas russos chega a Seul para investigar o afundamento da embarcação sul-coreana “Cheonan”, atribuído à Coreia do Norte e que aumentou a tensão na península, informou a agência sul-coreana “Yonhap”.

Segundo um porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano, Won Tae-jae, os especialistas russos trabalharão na Coreia do Sul para comparar as conclusões da investigação internacional sobre o afundamento do “Cheonan”, que causou 46 mortos em março.

Na semana passada o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, e seu colega russo, Dmitri Medvedev, mantiveram uma conversa por telefone sobre o ataque à embarcação sul-coreana.

A Coreia do Sul desenvolve uma intensa atividade diplomática com a intenção de levar o incidente de sua corveta ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde a Rússia, da mesma forma que a China, tem poder de veto.

A Rússia decidiu na semana passada enviar a Coreia do Sul seus especialistas para revisar os resultados da investigação e se mostrou disposto a se unir à resposta internacional contra a Coreia do Norte se encontrar “informação fidedigna” sobre seu envolvimento no fato.

Fonte: EFE
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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Rússia envia equipe para investigar naufrágio de navio sul-coreano

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O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, enviará à Coreia do Sul uma equipe de especialistas para analisar os resultados da investigação internacional sobre o naufrágio da corveta sul-coreana Cheonan, que deixou 46 mortos, indicou o Kremlin em um comunicado.

"O presidente russo, respondendo a uma proposta da República da Coreia, tomou a decisão de enviar a esse país um grupo de especialistas russos altamente qualificados para analisar em detalhe os resultados da investigação e as provas coletadas", informou o Kremlin.

"Medvedev considera muito importante estabelecer a razão exata da perda da fragata, e revelar com precisão quem tem pessoalmente a responsabilidade pelo ocorrido", completou.

O Kremlin informou ainda que "quando houver informações fidedignas sobre a implicação de alguma parte no episódio, devem ser adotadas as medidas que a comunidade internacional considerar necessárias e adequadas".

A Coreia do Sul acusou formalmente na quinta-feira (20) a Coreia do Norte de atacar o navio de sua Marinha, em uma região disputada do mar Amarelo.

Uma investigação internacional sobre as causas do afundamento do Cheonan concluiu na semana passada que um submarino norte-coreano disparou um torpedo contra a embarcação.

O afundamento da corveta de 1.200 toneladas, perto da fronteira marítima com a Coreia do Norte, provocou a morte de 46 dos 104 marinheiros sul-coreanos.

Foi o incidente mais grave ocorrido na disputada fronteira marítima do mar Amarelo entre as duas Coreias desde o fim da guerra entre as duas nações, em 1953.

Sanções

Após expandir medidas punitivas contra o regime de Pyongyang, que incluem o corte de relações comerciais e fechamento de corredores marítimos, a Coreia do Sul indicou que vai buscar apoio internacional para aplicar sanções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) contra o Norte.

Entre as medidas punitivas que o país pode fazer por conta própria, e que já foram implementadas desde o agravamento da tensão na península no início da semana, estão o corte de relações comerciais, a proibição do uso de corredores marítimos por navios comerciais norte-coreanos, e o reatamento da propaganda contra Pyongyang por meio de panfletos e alto-falantes colocados na zona desmilitarizada. Exercícios militares antissubmarinos também foram anunciados.

Segundo analistas, estas são as medidas que Seul pode adotar antes de um ataque militar de fato. A Coreia do Norte ameaçou retaliar com uma declaração de guerra caso novas sanções fossem impostas sobre o país.

EUA

Em visita a Seul, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, já manifestou endossar o pedido.

Para Hillary, as provas sobre o envolvimento da Coreia do Norte no naufrágio da corveta sul-coreana Cheonan são "arrasadoras" e a acusação contra Pyongyang é "ineludível".

"Uma provocação inaceitável da Coreia do Norte. A comunidade internacional tem a responsabilidade e o dever de responder", afirmou a secretária de Estado em entrevista coletiva junto ao chanceler sul-coreano, Yu Myung-hwan.

Hillary reiterou o apoio dos EUA a Seul. "A Coreia do Sul é um forte aliado, amigo e parceiro", declarou. Segundo ela, a segurança do país asiático é "um compromisso" e "uma responsabilidade" para Washington.

Ela também lembrou que a aliança bilateral remonta 60 anos, quando os EUA lutaram junto com os sul-coreanos contra as tropas comunistas do Norte na Guerra da Coreia (1950-1953), que provocou a atual divisão da península no paralelo 38.

Pyongyang

O regime de Kim Jong-il respondeu às medidas sul-coreanas com o rompimento de todas as relações com Seul e disse que não retomará nenhum diálogo intercoreano enquanto o conservador Lee Myung-bak ocupar a Presidência sul-coreana.

Após essa ameaça, Pyongyang expulsou nesta quarta-feira os oito funcionários sul-coreanos do parque industrial de Kaesong, um projeto empresarial conjunto em território norte-coreano e símbolo econômico de possível reunificação entre os dois países.

Além disso, a Coreia do Norte ameaçou disparar contra os alto-falantes sul-coreanos e "bloquear" os trabalhadores e veículos da Coreia do Sul em Kaesong caso este país siga a fazer propaganda contra o vizinho do Norte.

A crise na península coreana afastou as esperanças de que seja retomado o diálogo de seis lados para o desarmamento nuclear de Pyongyang, no qual participavam desde 2003 as duas Coreias, EUA, China, Rússia e Japão.

Fonte: France Presse
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terça-feira, 25 de maio de 2010

Rússia, EUA e China pedem calma e diálogo a Coreias

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O presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, pediu hoje calma para que se evite uma escalada da crise entre a Coreia do Norte e a do Sul, informou o Kremlin. Já a China afirmou que está pronta para trabalhar com os Estados Unidos para resolver a crise bilateral. "Nós estamos prontos para trabalhar com os EUA e outras partes e continuar a ficar em contato próximo sobre a situação na península coreana", afirmou o vice-ministro das Relações Exteriores do país, Cui Tiankai.

Na semana passada uma comissão investigativa internacional concluiu que a Coreia do Norte foi a culpada pelo naufrágio de um navio sul-coreano, ocorrido março, o que Pyongyang nega. Hoje, o governo do país acusou o vizinho do sul de ter ultrapassado suas fronteiras marítimas e ameaçou responder com uma ação militar. O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, anunciou ontem o congelamento do comércio com a Coreia do Norte, em retaliação ao naufrágio.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, elogiou hoje a resposta "prudente" do líder sul-coreano à crise. Em comunicado, ela disse que EUA e China compartilham o objetivo de manter "a paz e a estabilidade na península coreana". Um porta-voz da chancelaria chinesa afirmou que "o diálogo é melhor que a confrontação" para se resolver as divergências bilaterais. As declarações foram dadas após dois dias de encontros entre graduados funcionários norte-americanos e chineses, em Pequim.

Fonte: Estadão
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