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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Otan e EUA pedem diálogo entre governo e oposição na Ucrânia

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Depois da cobrança política da União Europeia, o governo da Ucrânia sofreu críticas dos chanceleres da Otan (aliança militar ocidental) pela repressão aos protestos que tomaram as ruas da capital ucraniana, Kiev.
Reunidos em Bruxelas, os membros da Otan criticaram ontem a reação do governo de Viktor Yanukovich.
 
"Nós condenamos o uso excessivo da força contra manifestações pacíficas na Ucrânia", diz comunicado divulgado pela Otan, que reúne 28 países, entre eles Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido.
 
A atitude é simbólica porque pela primeira vez os americanos se manifestam sobre a situação em Kiev, agravada nos últimos dias por causa da pressão do governo russo para que Yanukovich recuasse de um acordo com a UE.
 
Desde o fim de semana, milhares de manifestantes, sob a liderança de políticos da oposição, foram às ruas pedir a renúncia do presidente, acusado de se aliar à Rússia contra o bloco europeu. Anteontem, o presidente russo, Vladimir Putin, saiu em defesa do colega.
 
O grupo de chanceleres ressaltou que é preciso respeitar os "compromissos internacionais" e "defender a liberdade de expressão e de reunião" dos seus cidadãos.
 
Além do comunicado, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, declarou: "Violência não tem lugar num estado europeu".
 
Ontem, o primeiro-ministro ucraniano, Mykola Azarov, pediu desculpas no Parlamento pelo comportamento das forças policiais.
 
A declaração foi dada durante sua defesa para derrubar uma moção de censura que a oposição tentou aprovar contra ele. A moção só conseguiu o apoio de 186 dos 450 deputados, 40 a menos que o necessário para retirar o voto de confiança do premiê, o que poderia desestabilizar ainda mais Yanukovich.
 
Segundo Azarov, não é possível romper com o governo de Putin por causa de contratos de gás assinados com os russos em 2009 pela ex-premiê Yulia Timoshenko.
 
Fonte: Folha
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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Ucranianos protestam contra mudança radical do presidente sobre Europa

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Centenas de milhares de ucranianos gritando "Abaixo a Gangue" se reuniram no domingo para protestar contra a mudança radical do presidente Viktor Yanukovich em relação à Europa e alguns usaram uma máquina escavadora para tentar passar pelas barreiras policiais.
 
A manifestação, de longe a maior já vista na capital ucraniana desde a Revolução Laranja, há nove anos, aconteceu um dia depois de uma incursão policial contra os manifestantes que os inflamou ainda mais depois da mudança na política de Yanukovich.
 
No mês passado, Yanukovich --após meses de pressão do seu antigo mestre soviético, a Rússia --mudou de ideia em relação a assinar um acordo histórico para estreitar as relações com a União Europeia, preferindo estreitar seus laços com Moscou.
 
Para tentar acalmar as tensões antes da manifestação de domingo, Yanukovich emitiu uma declaração afirmando que faria tudo que estiver ao seu alcance para acelerar os movimentos da Ucrânia em direção à UE.
 
Em um mar de azul e dourado, as cores tanto da bandeira da UE quanto da Ucrânia, os manifestantes invadiram a Praça da Independência de Kiev para ouvir Vitaly Klitschko, o pugilista peso-pesado que se tornou um político da oposição, pedir que Yanukovich renuncie.
 
"Eles roubaram o sonho. Se esse governo não quer cumprir a vontade do povo, então não haverá esse governo, não haverá esse presidente. Haverá um novo governo e um novo presidente", disse ele em meio a aplausos.
 
O nacionalista de extrema-direita, Oleh Tyahniboh, outro líder de oposição, convocou uma greve geral. "A partir de hoje, estamos começando uma greve", declarou.
 
"Quero que meus filhos vivam em um país onde não batam nos jovens", disse o manifestante Andrey, de 33 anos, gerente de uma grande empresa que não quis dar seu sobrenome com medo de represálias.
 
"Estou feliz de termos acordado depois de um cochilo de 10 anos", disse ele, referindo-se à Revolução Laranja de 2004-2005 co-liderada pela ex-primeira-ministra, agora presa, Yulia Tymoshenko, que frustrou a primeira candidatura de Yanukovich para a presidência.
 
Enquanto grande parte da manifestação foi pacífica, a cerca de um quilômetro de distância uma multidão de jovens radicais, pilotava uma escavadeira tentado atravessar as barreiras policiais que protegiam o quartel-general de Yanukovich.
 
Sua aproximação estava bloqueada por uma barreira de ônibus, requisitados pelo Ministério do Interior.
 
A polícia usou gás lacrimogêneo para afastar a multidão. Mas eles não se retiraram totalmente da área e a situação permaneceu tensa, com manifestantes entrando em confronto com os soldados do Ministério de Interior.
 
O ministro do Interior alertou que a polícia reagiria a qualquer desordem e disse que a Ucrânia não tem lugar entre a lista de países como a Líbia ou a Tunísia, onde levantes populares árabes derrubaram lideranças autocratas da velha guarda.
 
"Se houver qualquer chamada para a desordem, nós reagiremos", disse o ministro, Vitaly Zakharchenko, segundo a agência de notícias Interfax.
 
Fonte: Reuters


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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Sérvios abateram F-117 durante guerra do Kosovo

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Eu conheci o tenente-coronel Dorde Anicic em 2009, quando estava a preparar um documentário sobre a operação “Anjo Misericordioso” (Merciful Angel). Nesses dias de primavera eu consegui encontrar-me com muitas pessoas que combatiam corajosamente os ataques da armada aérea da OTAN. Bruxelas e a OTAN tinham grandes esperanças de ajoelhar rapidamente a Sérvia e quebrar o espírito dos indomáveis sérvios.
 
Mas o resultado não foi nada do que esperavam. O Exército Popular Jugoslavo e a sua defesa antiaérea foram mais inteligentes que os estrategas da Aliança Atlântica. Dorde Anicic recordava:
 
“A agressão começou no dia 24 de março ao fim do dia. No primeiro ataque aéreo à Iugoslávia tomaram parte mais de 650 aviões. No princípio, os ataques com mísseis visavam os postos de comando e dispositivos de defesa antiaérea do Exército Jugoslavo. Eles tencionavam provocar o maior dano possível ao nosso exército logo nas primeiras horas do ataque, mas não conseguiram. O comando da OTAN percebeu que seria muito difícil neutralizar a DAA iugoslava. Por isso eles criaram uma brigada aérea especial que incluía os 150 aviões mais modernos com o objetivo de destruir o sistema antiaéreo de Belgrado. Nessa altura nós tínhamos várias dezenas de sistemas SAM-3, que são mísseis de terceira geração. Já a aviação da OTAN nessa altura pertencia ao armamento de sexta geração.
 
Quase toda a Europa e os EUA, que somam no total quase 600 milhões de pessoas, começaram uma guerra contra um pequeno país com uma população de 10 milhões de habitantes. Se tratou de uma demonstração de força da OTAN, de uma aliança defensiva ela se transformou imediatamente numa aliança de agressão. Isto tudo foi o prelúdio para nos tirarem o Kosovo. Todos os dias aumentava a quantidade de aviões usados na guerra contra nós. Mas a OTAN não conseguiu destruir o nosso sistema de DAA. Nós esforçávamo-nos para combater com dignidade, mudávamos frequentemente de posição, estávamos constantemente a enganar o inimigo e a obrigamo-lo a combater não só de noite, mas também de dia. No fim da guerra de agressão, 1.000 aviões decolavam todos os dias das bases aéreas da OTAN. Essa forma de organização da defesa permitiu à direção política do país ganhar tempo e obter um adiamento da saída da Iugoslávia dos albaneses do Kosovo com a ajuda dos seus protetores ocidentais. Portanto, a OTAN não conseguiu vergar a Sérvia e pô-la de joelhos. A paz foi assinada com as condições impostas por Belgrado e quem entrou no Kosovo não foram as tropas da OTAN, mas sim as tropas de manutenção de paz sob a bandeira da ONU.”
 
Os norte-americanos tiveram durante muito tempo relutância em admitir que a pequena Sérvia, com o seu material militar obsoleto, como eles diziam, conseguiu não só aguentar todos os 79 dias da agressão, mas também causar baixas significativas ao Pentágono. Foi precisamente a brigada do coronel Dorde Anicic que derrubou o F-117A. Eu perguntei-lhe o que tinham conseguido abater na primavera de 1999 além desse avião:
 
“A nossa brigada de mísseis número 250 abateu três aviões, o que foi admitido pelo inimigo, e outros dois que a OTAN não quis confirmar documentalmente. No terceiro dia de guerra, a 27 de março às 20 horas e 42 minutos, ela abateu um avião especialmente protegido com a tecnologia Stealth, um F-117. No total, a Força Aérea dos EUA possuía 59 desses aviões. Estava previsto que seria esse o aparelho principal do exército estadunidense até 2025. Também abatemos um F-16CG. O piloto desse avião participou na Guerra do Golfo e noutras operações importantes da FA norte-americana, mas nós conseguimos interromper o seu sucesso aéreo. Isso aconteceu na noite de 1 para 2 de maio. No dia 19 de maio, nós abatemos um B-2A. Esse avião, já depois de atingido, caiu perto da Sérvia em território croata. Durante os três meses que durou a guerra, nós conseguimos atingir mais um F-117, mas ele ficou apenas danificado e conseguiu chegar até à Bósnia, onde aterrissou num dos aeródromos. Há declarações de especialistas que confirmam ter sido atingido ainda outro avião furtivo pela nossa defesa antiaérea. Fomos nós que conseguimos provocar aos norte-americanos prejuízos materiais consideráveis. Eles apostaram muito nos aviões furtivos e tencionavam vende-los em todo o mundo. Essa encomenda valia centenas de bilhões de dólares, mas depois de 1999 todos os seus planos de negócios ruíram. Os clientes rejeitaram esse aparelho. O culminar foi a retirada do F-117 do serviço ativo.”
 
 
Fonte:  Diário dos Bálcãs
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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Presidente eleito do Quirguistão quer fechar base dos EUA

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O presidente eleito do Quirguistão, Almazbek Atambayev, disse nesta terça-feira que os EUA terão de deixar sua base aérea no país quando o contrato de arrendamento expirar, em 2014 - mesmo ano em que as forças de combate da Otan devem se retirar do quase vizinho Afeganistão.

Atambayev, primeiro-ministro pró-Rússia que se declarou vitorioso nas eleições presidenciais de domingo, disse que o Quirguistão vai respeitar o contrato em vigor, mas não pretende renová-lo.

"Quando fui nomeado primeiro-ministro no ano passado, e novamente neste ano, alertei aos funcionários e líderes da embaixada dos EUA e a representantes em visita que, em 2014, e em conformidade com as nossas obrigações, os EUA deveriam deixar a base", afirmou.

A base aérea de Manas serve como entreposto para o abastecimento das forças envolvidas na guerra do Afeganistão. Ela é vizinha ao principal aeroporto internacional do país, também chamado Manas, nos arredores de Bíshkek, a capital.

O Quirguistão, uma ex-república soviética na Ásia Central, com 5,5 milhões de habitantes, também abriga uma base aérea russa. Moscou e Washington têm em comum a preocupação com a difusão da militância islâmica quando as tropas ocidentais deixarem o Afeganistão.

Por outro lado, a desativação da base deve agradar ao Kremlin, que vê as ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central como sua esfera natural de influência.

O ex-presidente quirguiz Kurmanbek Bakiyev, deposto numa revolução em abril de 2010, prometeu em 2009 que fecharia a base, depois de receber um pacote de assistência financeira de Moscou. Ele reverteu a decisão após acertar com Washington um aumento no preço do aluguel.

Atambayev, cuja vitória corre o risco de ser contestada por candidatos que apontaram irregularidades, disse a jornalistas que não vê a base norte-americana como algo favorável para a segurança quirguiz.

"Sabemos que os Estados Unidos com muita frequência participam de vários conflitos militares. Aconteceu no Iraque, no Afeganistão, e agora há uma situação tensa com o Irã. Eu não gostaria que nenhum desses países um dia fizesse um contra-ataque contra a base militar. Um aeroporto civil deve ser um aeroporto civil", declarou.

Fonte: Reuters
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Indústria Militar cresce no Azerbaijão

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O estabelecimento da indústria de defesa do Azerbaijão é visto como uma das respostas para a situação, muitas vezes tensa no sul do Cáucaso. Apesar da existência de indústrias militares durante o período soviético, a indústria de defesa Azerbaijão só foi fundada em 2005. O governo do Azerbaijão aprovou várias decisões para melhorar o desenvolvimento de um complexo industrial militar a partir de 2005. Além disso, a partir de 2006 os fundos destinados ao orçamento da indústria de defesa do Estado aumentou entre  25% á 30% anualmente.

A fim de apoiar a atividade de seu complexo industrial militar, o governo do Azerbaijão eliminou taxas aduaneiras e impostos de importação de equipamentos de defesa e para a sua industria de defesa. Além disso, as dívidas dos estabelecimentos militares junto ao Estado e fundos de proteção social, foram baixados de acordo com uma ordem emitida pelo presidente. Em seus discursos, o presidente Ilham Aliyev anunciou que o objetivo principal do estabelecimento de um complexo industrial militar é remover a dependência de tecnologia militar estrangeira pelas Forças Armadas do Azerbaijão.

Comentando sobre o desenvolvimento da indústria militar, o Ministro da Defesa e Indústria (MDI) Yaver Jamalov disse: "Sob as circunstâncias atuais, não precisamos realizar grandes projetos, tais como produção de helicópteros ou tanques."

"Trabalhamos na produção de bens necessários para as forças armadas e transferência das tecnologias neste contexto. Apesar dos equipamentos militares e armas no arsenal do nosso exército ainda manter o padrão do Exército Soviético, podemos perceber a produção de munição, que atende aos padrões da OTAN e da União Soviética em conjunto nas novas linhas de produção nas fábricas do MDI ", Jamalov acrescentou.

AUMENTAR PRODUÇÃO INTERNA

Notando que a direção principal é voltada para a produção de munição, Jamalov, em uma entrevista com a APA, disse que os fabricantes locais definiram uma meta para produção de calibres variados, bem como munição de tanques, armas e projéteis reativos, em meados de 2012.

Além disso, a abertura de oito novos centros de produção está previsto durante 2011, três deles (prestação de serviços de modernização, produzindo veículos aéreos não tripulados (UAVs), bem como produção de bens e prestação de serviços diferentes, respectivamente) já foram abertos este ano. A abertura dos centros de teste e implementação de munições de grosso calibre também estão planejadas.

Os sistemas de armas produzidos no Azerbaijão após 2005 durante os últimos cinco anos:

• Istiglal IST- rifle anti-material calibre 14.5mm
• IST – Sniper , rifle de precisão calibre 12.7mm
• AK-74, uma versão melhorada do rifle Kalashnikov (com base em uma licença da Izhmash)
• Submetralhadora 7,62mm
• Pistolas Inam, Zafar e Zafar-K (em conjunto com a empresa TISAS da Turquia)
• Metralhadora 7,62 x 54 mm para ser integrada aos tanques e veículos blindados
• RPG-7V2 anti-tanque (Qaya-1 e Qaya-2)
• Morteiro de 60 mm
• Morteiro de 82 mm
• Veículos blindados protegidos contra minas Matador e Marauder (em conjunto com o Grupo Paramount da África do Sul)

Outros produtos incluem pequenas armas, munições para armas de artilharia, minas, minas, capacetes, proteção balística, dispositivos ópticos, sistema de mira térmica e muito mais.

O rifle IST anti-material, é a primeira arma produzida internamente pelo Azerbaijão a ser exibido em exposições internacionais, é uma das armas que despertou interesses no exterior.

Esta arma, que foi desenvolvido por especialistas locais, tem várias vantagens sobre os fuzis similares. A arma foi desenvolvido tendo em conta as condições locais, como as batalhas na região de Nagorno-Karabakh, e pode ser usada contra alvos a uma distância de 2.000 metros.

O fuzil pode perfurar a blindagem dos transportadores blindados de pessoal BTR, bem como helicópteros, aviões e navios. A outra diferença desta arma e seu grande calibre frente aos concorrentes é que esta arma recarrega automaticamente.

Além disso, o MDI começou a exportar vários sistemas de navegação para uso na indústria de aviação. As primeiras exportações totalizaram 13 milhões de dólares em 2010.

PROJETOS COMUNS

Como parte da cooperação que começou com o Grupo Paramount em 2009, 30 veículos Matador e Marauder foram entregues ao Exército. Um total de 60 deste veículos serão fabricados no âmbito deste projeto.

Além disso, o MDI declarou o seu interesse na produção de veículos blindados Mbombe da classe MRAP no curto prazo, operando em conjunto com a Paramount.

Dentro do projeto UAV começaram em conjunto com a IAI (Israel Aerospace Indutries) no início de março os veículos Aerostar e Orbiter estão sendo fabricados e montados.

Atualmente a produção conjunta do Azerbaijão está dedicando muita atenção à cooperação com empresas turcas, que seguiu o alto nível das relações políticas, militares e econômicas entre os países.

Dentro deste quadro, a produção do sistema multi-espectral pelo MDI, juntamente com a empresa Öztek turca, bem como a produção de um sistema de mira térmica e binóculos, a produção de foguetes de 107 mm e 122 mm com um alcance estendido, a produção de munição, lançadores de granada, pistolas, metralhadoras MP5 e outros produtos podem ser mostrados como exemplo. Além disso, os fabricantes estão implementando vários projetos, como a produção de dispositivos ópticos com a Bielorrússia, capacetes e armaduras pessoais com a KADDB, empresa da Jordânia, bombas para aviões com o Paquistão, sistemas de controle de veículos de combate em conjunto com a empresa EWT da África do Sul, e munições em conjunto com a empresa Jaksuz da Polónia, bem como outros programas de armas.

Além disso, a produção de sistemas de foguetes 107 mm e 122 mm era parte do acordo assinado com a empresa ROKETSAN durante a exposição de defesa IDEX realizada em Abu Dhabi em fevereiro de 2011.

Além disso no início de 2011 empresas do Azerbaijão começaram a participar nos projetos de modernização das Forças Armadas. Foi inaugurado em março deste ano uma fábrica para modernizar os T-72, BTR e BRDM. Os BTR e BRDM modernizados possuem sistemas de controle de fogo produzido pela indústria nacional do Azerbaijão e da empresa EWT.

A fabricação de novos equipamentos militares (lançadores de mísseis, veículos militares, meios de engenharia, equipamentos de remoção de minas e outros), com base no chassis do tanque T-55, estão entre os projetos de modernização que serão realizados até 2015.

Além disso, há planos para novas munições e equipar veículos de combate blindados com lançadores de misseis anti-tanque guiados a laser que serão produzidos em conjunto com o grupo sul-africano Denel.

Fonte: DEFPRO
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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Otan reforça segurança em travessia de fronteira no Kosovo

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A missão de paz da Otan, a aliança militar do Ocidente, no Kosovo, a KFOR, colocou nesta quarta-feira mais soldados em uma disputada travessia na fronteira norte, de etnia sérvia, um dia após mais de uma dezena de pessoas ficarem feridas em confrontos.

Dezesseis kosovares sérvios e quatro soldados das tropas de paz ficaram feridos durante o confronto entre as tropas e uma multidão sérvia que protestava contra a retirada de uma barreira.

Testemunhas disseram que os soldados da força de paz dispararam armas de fogo, gás lacrimogêneo e balas de borracha. Autoridades sérvias disseram que seis manifestantes foram feridos gravemente com tiros, enquanto outros sofreram ferimentos menores. A Otan disse que suas posições foram atacadas e que bombas foram jogadas contra os manifestantes.

Uma testemunha disse que soldados da KFOR reforçaram suas posições nesta quarta-feira ao redor da travessia Jarinje, na fronteira, a cerca de 100 km da capital Pristina, enviando para lá veículos blindados, sacos de areia e arame farpado. A Otan também alertou que usaria força letal para proteger seus soldados.

Os confrontos fizeram Belgrado cancelar negociações com Pristina mediadas pela União Europeia em Bruxelas, que visavam a melhorar a cooperação em áreas como o fluxo de pessoas e bens, direitos de propriedade e documentos pessoais.

As negociações serão retomadas "quando o lado sérvio estiver pronto para se reengajar", disse Robert Cooper, que faz a mediação em nome da UE.

O porta-voz da Otan Ralph Adametz disse que o confronto começou quando os sérvios lançaram um veículo em cima dos soldados e tentaram roubar uma arma. Os kosovares sérvios se retiraram de vários metros da travessia de Jarinje na quarta-feira, mas permaneceram em outras barricadas, barrando o acesso pela estrada até o posto de fronteira.

Na cidade de Mitrovica, ao norte, sérvios mascarados atacaram na quarta-feira um grupo de albaneses étnicos e trabalhadores ciganos no rio Ibar que divide a cidade e separa os lados albanês e sérvio de Kosovo, disse a polícia.

Em um incidente separado, albaneses de um bairro etnicamente mesclado destruíram um carro de um sérvio. Durante a noite, sérvios em Mitrovica apedrejaram duas viaturas policiais, um banco e tentaram incendiar duas lojas.

Autoridades em Belgrado que se opõem à independência de Kosovo, três anos depois de ter obtido a secessão da Sérvia disseram que estavam preocupadas com a possibilidade de mais incidentes.
"Tentaremos evitar situações potencialmente explosivas, mas isso agora está se tornando cada vez mais difícil", disse o porta-voz do governo Milivoje Mihajlovic. "A violência é sem sentido e queremos saber quem a ordenou."

A Sérvia quer entrar para a União Europeia e deve receber o status de candidato até o final de outubro, mas deve reparar os laços com Kosovo se quiser garantir uma data para conversas para o acesso.

Fonte: Reuters
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Otan reforçará sua presença no Kosovo para enfrentar tensão

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A Otan reforçará sua presença no Kosovo para enfrentar a situação de tensão gerada nos últimos dias na fronteira entre a Sérvia e sua antiga província, disse nesta terça-feira à Agência Efe a porta-voz do organismo, Carmen Romero.

“A mobilização começará nos próximos dias”, disse Romero, que não informou o número de soldados que irão para a região.

A missão da Otan no Kosovo (KFOR) tomou na semana passada o controle das duas passagens fronteiriças com a Sérvia no norte depois dos incidentes registrados nos postos alfandegários.

Segundo Romero, com a decisão desta terça-feira, a Otan ativa sua reserva operacional para o Kosovo a pedido do comando da missão com o objetivo de aliviar a tarefa das tropas presentes na região.

A Otan mantém atualmente no Kosovo mais de 6 mil militares de 31 países, 23 deles membros da Otan, com o objetivo de manter a paz e a segurança na ex-província sérvia.

Na segunda-feira, as forças da KFOR reabriram parcialmente ao tráfego as passagens de Jarinje e Brnjak, entre a Sérvia e o Kosovo, fechadas na semana passada após os confrontos entre as duas partes.

Enquanto isso, a tensão se mantém desde terça-feira passada, quando forças especiais kosovares ocuparam os postos fronteiriços com a Sérvia, uma operação à qual grupos de sérvios radicais responderam com violência.

Um policial kosovar morreu em um tiroteio e um dos postos alfandegários foi incendiado.

Fonte: EFE
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sábado, 30 de julho de 2011

Barradas por sérvios, tropas da Otan voltam a quartéis em Kosovo

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Tropas da Otan em Kosovo voltaram na sexta-feira para seus quartéis depois de serem impedidas por membros da etnia sérvia de chegarem até as forças de paz mobilizadas nos postos de fronteira com a Sérvia, onde atuam para conter a violência provocada por uma disputa alfandegária.

Usando caminhões, carretas, troncos e pneus, centenas de civis kosovares de origem sérvia bloquearam duas rodovias do norte de Kosovo que levam até a fronteira com a Sérvia.

Um comboio da Otan com pelo menos dois veículos blindados de transporte e vários caminhões, que levava água e comida para as tropas na fronteira, teve de recuar por volta de 15h (hora de Brasília) quando o comandante das forças da aliança, o general alemão Erhard Buehler, desistiu de dialogar com o negociador sérvio, Borislav Stefanovic, segundo relato de um fotógrafo da Reuters no local.

"Eu tenho de fato a força para passar, e terei de passar para abastecer meus homens. Desta vez cedemos ... mas vamos ver da próxima vez", disse Buehler a jornalistas.

Os sérvios prometem manter o bloqueio rodoviário até que o governo de Kosovo, controlado pela maioria de etnia albanesa, aceite não instalar seus policiais e agentes alfandegários em postos de fronteira estratégicos.

"O general Buehler tomou a decisão correta, de não usar a força. Superamos a crise aguda, mas isso não significa que tais situações não irão se repetir", disse Stefanovic à TV sérvia RTS.

A disputa teve início na segunda-feira, quando o governo kosovar enviou unidades policiais especiais a postos da fronteira -- até então mantidos principalmente por agentes de etnia sérvia.

O objetivo é fiscalizar a proibição de importações de produtos da Sérvia, adotada como retaliação por Belgrado ter proibido a importação de produtos de Kosovo, devido a divergências sobre regras alfandegárias.

Três dias de violência se seguiram na região, levando à morte de um policial da etnia albanesa. Nacionalistas sérvios radicais chegaram a incendiar um dos postos de fronteira, até que as forças da Otan interviessem.

Em Belgrado, o presidente da Sérvia, Boris Tadic, fez declarações sugerindo que não há um final à vista para o impasse, que preocupa gravemente os EUA e a União Europeia, e que pode complicar o processo de adesão da Sérvia à UE.

Kosovo era uma província sérvia que se tornou protetorado da ONU em 1999, quando a Otan bombardeou a então Iugoslávia durante 78 dias para coibir a repressão à etnia albanesa da região.

Em 2008, Kosovo declarou sua independência, mas os 60 mil sérvios que vivem no norte da região ainda consideram Belgrado como sua capital.

Fonte: Reuters
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terça-feira, 26 de abril de 2011

Acidente nuclear de Tchernobil completa 25 anos

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Há 25 anos o mundo presenciava o maior acidente nuclear da história quando no dia 26 de abril de 1986, na Usina Nuclear de Tchernobil que fica localizada na Ucrânia, o reator de número 4 apresentou falhas resultando em uma série de explosões e no derretimento do seu núcleo.

Considerado o pior acidente nuclear da história da energia nuclear, produziu uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido, com a liberação de 400 vezes mais contaminação que a bomba que foi lançada sobre Hiroshima. Grandes áreas da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia foram muito contaminadas, resultando na evacuação e reassentamento de aproximadamente 200 mil pessoas.

Acidente nuclear de Tchernobil custou US$ 180 bilhões

O primeiro-ministro ucraniano, Nikolai Azarov, estimou nesta terça-feira em US$ 180 bilhões as perdas causadas pela catástrofe na usina nuclear de Tchernobil, que completa nesta terça 25 anos.

"O percentual de despesas destinado a esse fim (superar o acidente) chegou a representar 10% do orçamento anual da Ucrânia", assinalou Azarov em mensagem divulgada pelas agências ucranianas.

Azarov detalhou que por causa da explosão de 26 de abril de 1986 em Tchernobil "145 mil quilômetros quadrados dos territórios da Ucrânia, Belarus e Rússia foram contaminados".

"Cerca de 2,2 milhões de pessoas na Ucrânia receberam o status de vítimas de Tchernobil", disse.

O documento situa em 91 mil o número de pessoas que saíram de suas casas no dia seguinte à catástrofe das cidades de Pripyat, a 4 quilômetros da planta.

Apesar disso, Azarov reiterou que a Ucrânia é capaz de assumir as despesas da planta, enclausurada no ano 2000, mas que ainda abriga toneladas de combustível nuclear.

O primeiro-ministro ucraniano agradeceu à comunidade internacional pelos 550 milhões de euros arrecadados na semana passada para construir o novo sarcófago sobre o quarto reator da central e completar outros programas de desativação.

"Em prol da vida na Terra e com esforços conjuntos é necessário superar as terríveis consequências e preocupar-se para que algo assim não volte a repetir-se", declarou.

Em declarações à agência de notícias Efe, Azarov garantiu na véspera que "renunciar às tecnologias nucleares é como proibir os computadores".

Pesquisa divulgada na semana passada revela que quase 70% dos ucranianos são contrários à construção de novas usinas nucleares e 39,4% consideram que as atuais plantas são perigosas.

Os presidentes da Rússia, Dmitri Medvedev, e Ucrânia, Viktor Yanukovych, homenagearão nesta terça-feira as vítimas da tragédia na mesma central de Tchernobil, situada a menos de 100 quilômetros da capital ucraniana, Kiev.

Tchernobil espalhou há quase um quarto de século 200 toneladas de material físsil com radioatividade equivalente a 500 bombas atômicas como a de Hiroshima.

A radiação afetou a mais 5 milhões de pessoas, principalmente na Rússia, Ucrânia e Belarus, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Fonte: GeoPolítica Brasil / EFE
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terça-feira, 12 de abril de 2011

Explosão no metrô mata ao menos sete e fere 35 em Belarus

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Ao menos sete pessoas morreram e outras 35 ficaram feridas após uma explosão no metrô de Minsk, capital de Belarus, durante o horário de pico nesta segunda-feira. As informações são da agência estatal Belta.

A explosão ocorreu na estação de Oktyabrskaya, que estava lotada de cidadãos que voltavam para casa no final do dia.

A estação fica a cerca de cem metros da casa do presidente Alexander Lukashenko e do Palácio da República, sala de concertos usada com frequência em cerimônias do governo.

Não houve confirmação de imediato se a explosão foi acidental ou um atentado terrorista.

De acordo com Alexei Kiklevich, que testemunhou o ataque, parte do teto da estação desabou após a explosão.

Igor Tumash, 52, conta que ia pegar o trem quando viu uma "forte luz, ouviu uma explosão e viu uma grande nuvem de fumaça".

A tensão política cresce em Belarus desde dezembro, quando uma grande manifestação contra o resultado das eleições presidenciais foi fortemente reprimida pela polícia, levando à detenção de mais 700 pessoas entre elas sete candidatos presidenciais.

Lukashenko, declarado o vencedor do pleito de 19 de dezembro, governa Belarus uma ex-República soviética com "mão-de-ferro" desde 1994.

No entanto, governo e oposição mantiveram relações pacíficas nos últimos anos, com poucos episódios de violência.

Fonte: Folha
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Belarus promete responder com contundência possíveis sanções da UE

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O presidente bielorrusso, Aleksandr Lukashenko, advertiu nesta quinta-feira que o país vai elaborar duras medidas de resposta as possíveis sanções da União Europeia contra Belarus.

"Ordeno ao Governo o seguinte: no caso de alguém impor sanções econômicas ou qualquer outra ação contra o nosso país nós devemos responder imediatamente, preparar medidas de resposta, inclusive as mais duras", declarou Lukashenko durante uma sessão dedicada a vários assuntos de política interna.

Acrescentou que o país não tem intenção "de dobrar-se diante de ninguém" e que ninguém pode obrigá-los a baixar a cabeça, publicou a agência oficial bielorrussa "Belta".

Advertiu que "isso vale absolutamente para todos os que tentem pressionar ou bloquear o país, seja um grupo de países ou inclusive a União Europeia em sua totalidade".

"Hoje (quinta-feira) devemos estudar detalhadamente as medidas para a defesa de nossa soberania e nossos interesses econômicos e geopolíticos", acrescentou o líder bielo-russo.

Neste sentido, Lukashenko declarou que espera do Ministério de Assuntos Exteriores "propostas concretas para responder à campanha antibielorrusa do estrangeiro".

"Devemos elaborar uma série de medidas para evitar que nosso país se transforme em um peão de jogo de outros e que nossa economia, segurança e soberania recebam um golpe", disse.

Para o presidente, os "detratores" da Belarus "iniciaram um potente ataque a partir do exterior, e os meios imprensa estrangeiros fazem uma violenta campanha informativa" contra o país.

Horas antes, o plenário do Parlamento Europeu exigiu a imposição de novas sanções ao regime bielorrusso como resposta à repressão política após os distúrbios que seguiram às eleições presidenciais de 19 de dezembro.

Lukashenko será empossado nesta sexta-feira presidente após ser reeleito por outros cinco anos com 79,65% dos votos no pleito de dezembro, resultado criticado pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e que não foi reconhecido pelos Estados Unidos.

Cerca de 20 opositores, entre eles sete candidatos presidenciais, jornalistas e ativistas bielorrussos foram acusados de instigar e organizar os violentos distúrbios nos quais milhares de pessoas tentaram atacar a sede do Governo após o fechamento dos colégios eleitorais.

Às vésperas das eleições, a UE prolongou as sanções impostas contra Lukashenko e a 35 de altos funcionários após a fraude no pleito presidencial de março de 2006, embora as manteve congeladas por outros 12 meses.

Fonte: EFE
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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ucrânia vai abrir área de Chernobyl para turistas

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Quer uma compreensão melhor sobre o pior desastre nuclear do mundo? Venha para a usina nuclear a Chernobyl. A Ucrânia planeja abrir, a partir do ano que vem, a região isolada ao redor do reator da usina de Chernobyl para visitantes que queiram saber mais sobre a tragédia ocorrida quase 25 anos atrás, informou hoje o Ministério de Situações de Emergência.

O reator número 4 de Chernobyl explodiu no dia 26 de abril de 1986, espalhando radiação em uma grande parte do Norte da Europa. Centenas de milhares de pessoas foram retiradas das áreas contaminadas com radiação na Ucrânia, Bielo-Rússia e Rússia. Problemas de saúde relacionados ao acidente ainda são registrados.

A chamada zona de exclusão, uma área altamente contaminada num raio de 48 quilômetros do reator que explodiu, foi evacuada e isolada após o acidente. Todas as visitas foram proibidas. Atualmente, cerca de 2.500 funcionários mantém os resquícios da usina, trabalhando em turnos para minimizar sua exposição à radiação. Algumas centenas de pessoas que foram retiradas da região voltaram para suas vila, apesar da proibição do governo. Empresas oferecerem visitas à área restrita, mas o governo diz que esses passeios são ilegais e que a segurança das pessoas não pode ser garantida.

A porta-voz do Ministério de Situações Emergenciais Yulia Yershova disse que especialistas estão desenvolvendo roteiros de viagem que serão seguros e informativos para os ucranianos, assim como para visitantes estrangeiros. Ela não disse quando as visitas oficiais devem começar.

A chefe do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, Helen Clark, visitou Chernobyl no domingo e disse que apoia o projeto porque ele pode ajudar a arrecadar dinheiro e a ensinar uma importante lição sobre segurança nuclear.

Fonte: Estadão
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Geórgia está disposta a restabelecer diálogo com a Rússia

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A Geórgia está aberta a restabelecer o diálogo com a Rússia dois anos depois de os países terem cortado suas relações diplomáticas, segundo afirmou hoje o ministro de Relações Exteriores georgiano, Grigol Vashadze.

"A Geórgia não se nega nem se negará ao diálogo com a Rússia. De fato, estamos à espera que respondam a nossa vontade de resolver os problemas de maneira construtiva", disse Vashadze à Agência Efe.

No entanto, o chanceler assinalou que seria "ilusão" pensar que a Geórgia abordará questões comerciais e humanitárias durante as conversas.

"As negociações são necessárias apenas para tratar da retirada das tropas russas, da restauração da integridade territorial da Geórgia e do retorno digno dos refugiados", acrescentou.

Tbilisi rompeu relações diplomáticas com Moscou depois que a Rússia reconheceu a independência das regiões separatistas georgianas da Abkházia e Ossétia do Sul.

Vashadze se disse convencido de que os dois países manterão estes diálogos futuramente, mas afirmou que "é difícil prever quando".

"Moscou não tem nenhuma estratégia pensada para o Cáucaso Sul, mas para conseguir algo em uma região tão complicada, primeiro deve saber o que quer", disse o ministro.

Perguntado a respeito do ingresso da Rússia na Organização Mundial do Comércio (OMC), Vashadze disse que não é um assunto que "acabe com o sonho da Geórgia".

"A Rússia deveria se unir à OMC, como nós já o fizemos, mas ali existem regras e procedimentos claros e a Rússia os infringe com seu comportamento na fronteira com a Geórgia", declarou.

Apesar de contar com o beneplácito dos Estados Unidos, a entrada na OMC exige o consenso de todos os membros da organização, por isso a Rússia deverá concluir as negociações com o resto dos países, em particular com a Geórgia.

Tbilisi reiterou sua intenção de bloquear a adesão da Rússia à organização internacional até que Moscou abra postos alfandegários conjuntos nas fronteiras entre ambos os países, incluído na Abkházia e na Ossétia do Sul.

Além disso, a Rússia ainda deverá finalizar as negociações comerciais que mantém com a União Europeia.

Fonte: EFE
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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Romênia teme 'reações xenófobas' por repatriação de ciganos

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O chanceler da Romênia afirmou nesta quarta-feira temer "reações xenófobas", depois do anúncio de que a França pretende repatriar 700 ciganos romenos e búlgaros ilegais para seus respectivos países.

"Expresso minha preocupação pelos riscos de populismo e reações xenófobas em um contexto de crise econômica", declarou Teodor Baconschi a Radio France International (RFI).

"Se trocarmos acusações ou criminalizarmos coletivamente os grupos étnicos (...), ao invés de encontrar soluções, vamos gerar tensões", completou.

A França pretende repatriar até o fim do mês 700 ciganos ilegais para Romênia e Bulgária como parte de um plano de "retorno voluntário" a seus países de origem, uma decisão que aumenta a polêmica pela política de segurança do governo.

Fonte: AFP
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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Rússia abre comunicação marítima com a separatista a Abkházia

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Rússia abriu hoje a comunicação marítima direta com a Abkházia a fim de facilitar a mudança de trabalhadores e turistas a essa região separatista georgiana às margens do Mar Negro.

O primeiro barco zarpou hoje do porto de Adler no balneário de Sochi com 59 passageiros a bordo, informou um porta-voz do Serviço Federal de Segurança (FSB, antigo KGB) da Rússia.

O FSB, que vigia a fronteira que separa a Abkházia do território georgiano administrado por Tbilisi, informou que a partir de hoje uma barco com capacidade para 150 passageiros enlaçará diariamente os dois territórios.

Atualmente, mais de 35 mil pessoas cruzam a cada dia por estrada a fronteira entre Rússia e a Abkházia, cuja independência, da mesma forma que a da Ossétia do Sul, foi reconhecida pelo Kremlin em agosto de 2008.

Rússia está muito interessada em investir na economia da Abkházia, com cujas autoridades assinou já, entre outros, acordos para o cabo de uma ferrovia e o traçado de estradas e gasodutos.

Recentemente, a maior petrolífera russa, a estatal Rosneft, anunciou que iniciará em breve os trabalhos de prospecção geológica para extrair petróleo e gás na plataforma continental da Abkházia.

As autoridades russas também veem à Abkházia como fonte de mão- de-obra e material de construção para as infraestruturas dos Jogos Olímpicos de Inverno que se celebrarão em Sochi em 2014.

O presidente russo, Dmitri Medvedev, visitou o passado 8 de agosto a Abkházia com ocasião do segundo aniversário da guerra russo-georgiana pelo controle da Ossétia do Sul para expressar seu apoio à independência de ambas regiões.

Fonte: EFE
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Romênia sai da recessão no segundo trimestre

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A Romênia saiu da recessão no segundo trimestre de 2010, de acordo com uma primeira estimativa apresentada nesta sexta-feira pelo INS (Instituto Nacional de Estatísticas). Mesmo com a melhora, as autoridades esperam uma contração da economia para o ano.

Afetada por uma das piores recessões da UE (União Europeia), a Romênia registrou uma alta de 0,3% de seu PIB (Produto Interno Bruto) em relação aos três primeiros meses de 2010, a primeira após seis trimestres consecutivos em queda.

De qualquer forma, comparado com o segundo trimestre de 2009, o PIB caiu 0,6%.

Segundo os analistas, o forte avanço das exportações (alta de 25,8% no primeiro semestre) e da produção industrial (4,4%) fizeram a economia romena sair do vermelho.

No entanto, pode se tratar de um alívio temporário, já que as medidas de austeridade que entraram em vigor no início de julho -- como o corte de 25% nos salários do setor público e aumento do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) de 19% para 24% -- poderão provocar uma nova retração do PIB.

Para o ano de 2010, o governo romeno espera uma queda do PIB de 1,9%.

A Romênia havia obtido em 2009 um empréstimo de 20 bilhões de euros (cerca de US$ 26 bilhões) por parte do FMI (Fundo Monetário Internacional), da UE e do Banco Mundial, em troca de uma drástica redução dos gastos públicos.

Fonte:France Presse
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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Iveta Radicova torna-se primeira mulher a chefiar o governo na Eslováquia

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A liberal Iveta Radicova, de 53 anos, uma socióloga diplomada em Oxford, decidida a encarnar a mudança na Eslováquia, tornou-se a primeira mulher a chefiar um governo neste país da Europa Central, independente desde a divisão da Tchecoslováquia, em 1993.

Iveta Radicova foi nomeada para o cargo de primeiro-ministro pelo presidente eslovaco, Ivan Gasparovic, após as eleições legislativas de 12 de junho.

Líder da União Democrática e Cristã eslovaca (SDKU) conta, junto com seus aliados liberais (SaS), cristãos-democratas (KDH) e do partido da minoria húngara Most-Hid, com maioria de 79 cadeiras, num total de 150.

O partido de esquerda Smer-SD, do até então premiê, Robert Fico, e seus aliados nacionalistas do SNS do líder xenófobo Jan Slota, possuem 71 cadeiras.

"Seremos um governo em prol dos cidadãos, um governo de responsabilidade cívica e cooperação", declarou ela.

"A habilidade de ouvir é a mais preciosa das qualidades", diz Radicova, que ganhou algumas críticas da Igreja por sua recusa a condenar o aborto num país muito conservador e fortemente influenciado pela Igreja Católica.

No final de 2009, renunciou a sua vaga no parlamento, depois de criticada por ter votado no lugar de uma companheira ausente. "Cometi um erro e a única forma de me redimir era renunciar", declarou na época.

Nascida em 7 de dezembro de 1956, em Bratislava, foi ministra do Trabalho e Assuntos Sociais em 2005-2006, tendo sido eleita deputada cristã-democrata em 2006.

Em abril de 2009 se apresentou à presidência da Eslováquia, mas perdeu para Ivan Gasparovic.

Tem um filha do casamento com um ator cômico que faleceu em 2005.

Fonte: AFP
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terça-feira, 6 de julho de 2010

Rússia critica novo projeto de sistema antimíssil dos EUA

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A Rússia afirmou nesta terça-feira que os Estados Unidos estão ignorando suas preocupações com o plano de construir um escudo antimíssil com bases perto da fronteira russa.

Embora o presidente Barack Obama tenha agradado Moscou no ano passado ao cancelar os planos de defesa antimíssil do antigo governo norte-americano, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Andrei Nesterenko, afirmou que a Rússia tem preocupações similares com relação ao projeto revisado dos Estados Unidos.

Em um comunicado, Nesterenko afirmou que "já está claro" que o novo projeto "em essência posiciona o emprego na Europa de uma arquitetura de defesa antimíssil sem levar em conta os justos interesses e preocupações russas."

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, visitou a Polônia no sábado e presenciou a assinatura de um pacto permitindo o emprego de interceptores de mísseis norte-americanos naquele país.

Nesterenko afirmou que, apesar das promessas de cooperação com relação às ameaças, "parece que o lado norte-americano começou a movimentar elementos de seu sistema de defesa antimíssil com base em suas decisões próprias e não nas conjuntas."

O comentário sugere que o sistema antimíssil poderá afetar as relações entre Moscou e Washington.

Fonte: Reuters
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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Hillary Clinton confirma apoio dos EUA à integração territorial da Geórgia

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Os Estados Unidos têm um forte compromisso com a integridade territorial da Geórgia, confrontada com a Rússia pelo controle de duas regiões separatistas, afirmou nesta segunda-feira, em Tbilisi, a secretária de Estado americana Hillary Clinton.

"Os Estados Unidos mantêm um compromisso inquebrantável com a soberania e a integridade territorial da Geórgia", afirmou Hillary em coletiva conjunta com o presidente georgiano, Mikhail Saakashvili.

Hillary, que pouco antes havia denunciado a ocupação das zonas separatistas georgianas da Ossétia do Sul e Abkházia, pediu que a Rússia respeite o acordo de cessar-fogo que prevê o retorno das forças russas às posições que ocupavam antes da guerra-relâmpago russo-georgiana de 2008.

Fonte: AFP
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domingo, 4 de julho de 2010

EUA e Polônia fecham acordo sobre escudo antimísseis

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Estados Unidos e Polônia assinaram neste sábado um protocolo que concretiza o consentimento da Polônia para instalar em seu território um componente do futuro escudo antimísseis americano na Europa.

O documento, assinado em Cracóvia (sul) entre a secretária de Estado Hillary Clinton e seu colega polonês Radoslaw Sikorski, emenda o acordo sobre o escudo antimísseis americano assinado em Washington em agosto de 2008, para adaptá-lo ao projeto modificado pela administração de Barack Obama.

O dispositivo posicionado em uma base polonesa "ajudará a proteger o povo polonês e a todos na Europa, nossos aliados e os outros, da ameaça (...) representada pelo Irã", afirmou Hillary Clinton.

Os Estados Unidos abandonaram em setembro de 2009 o projeto inicial de escudo antimísseis na Europa Central, que previa instalar um poderoso radar na República Tcheca associado a dez interceptadores de mísseis balísticos de longo alcance na Polônia por um custo de 1,6 bilhão de dólares.

O projeto elaborado durante a administração de George W. Bush irritou a Rússia, que julgou sua segurança ameaçada.

O novo plano já não está elaborado para derrubar mísseis de longo alcance e sim de média e curta trajetória, depois de uma reavaliação da ameaça balística iraniana. Moscou recebeu positivamente o novo enfoque.

A Polônia prefere a nova versão do projeto, argumentou Sikorski: "Está fundado numa tecnologia existente, o que aumenta a probabilidade de que seja realista e eficaz".

Hillary Clinton recordou, por sua parte, que convidou a Rússia a participar neste esforço "puramente defensivo" e que esta oferta continua de pé.

Mas a Rússia não está convencida. Em fevereiro, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Nikolai Makarov, afirmou que o escudo antimísseis "visa à Rússia".

Makarov fez estas declarações depois da aprovação do presidente Dimitri Medvedev a uma nova doutrina militar que situação a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na liderança das ameaças que pesam sobre a segurança de seu país.

Em um comunicado conjunto publicado depois da coletiva de imprensa, Estados Unidos e Polônia precisaram que o acordo assinado neste sábado é "o primeiro acordo que coloca em andamento a mobilização por fase de mísseis antimísseis americanos SM-3".

A data geralmente evocada para a mobilização na Polônia é 2018. Mas Hillary, interrogada a respeito, não evocou uma data precisa e se contentou em afirmar que o compromisso de mobilizar os mísseis será mantido.

O secretário americano da Defesa, Robert Gates, havia afirmado em 17 de junho que o Irã era capaz de lançar um ataque contra a Europa utilizando "dezenas e, inclusive, centena de mísseis".

Seu colega iraniano, Ahmad Vahidi, respondeu no dia seguinte que os mísseis iranianos são apenas para a defesa do Irã contra uma eventual agressão e que não ameaçam nenhum país.

Os Estados Unidos investiram muito na investigação, o desenvolvimento e a colocação em funcionamento de sistemas para blindar seu território, em especial contra mísseis intercontinentais, uma das principais preocupações dos governantes desse país desde o começo da era atômica e espacial.

Entre 1951 e 1997, dedicou 100 bilhões de dólares (por seu valor em 1997) e durante os últimos dez anos gastou de novo uma cifra equivalente com esse objetivo.

Fonte: AFP
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