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quinta-feira, 25 de junho de 2020

Israel oferece embarcações Shaldag e sistemas navais ao Uruguai

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Segundo fontes, Yoed Magen, embaixador Israel no Uruguai, teria se reunido esta tarde com Almirante Jorge Wilson para discutir a parceria entre os dois países no campo de defesa, onde seria oferecido ao Uruguai sistemas navais de defesa e embarcações, dentre as quais especula-se que esteja na proposta embarcações de patrulha rápida (FPB) Shaldag e a possibilidade de fornecer três corvetas israelenses, dentre vários sistemas e meios que devem compor a proposta.


FPB Shaldag

Os barcos de patrulha rápida da classe SHALDAG são construídos pela Israel Shipyards Limited (ISL), tendo sido desenvolvidos para atender aos exigentes requisitos de segurança costeira, foi projetado especificamente para oferecer resposta imediata e interceptação de alta velocidade em situações de emergência.

A classe SHALDAG pode apoiar uma série de missões, como patrulha marítima, dar resposta a ameaças terroristas, tráfico de drogas, prevenção de imigração ilegal e operações de busca e salvamento (SAR).

Seu sistema de armas conta com uma metralhadora automática TYPHOON 23 mm-25 mm, duas metralhadoras pesadas MINI-TYPHOON de 12,7 mm ou 7,62 mm e outras metralhadoras de configuração semelhante. Sendo ainda capaz de empregar até oito mísseis anti-navio de curto alcance.

O sistema de navegação integrado a bordo da embarcação inclui um telêmetro a laser, câmeras de alta definição, equipamento de imagem térmica e um console de controle com displays multifuncionais de 15 polegadas.

O conjunto de sensores integra um radar de busca de superfície de banda X e o sistema eletro-óptico (EOS) Rafael TOPLITE ou IAI POP para vigilância e controle de incêndio durante o dia e a noite.

A classe SHALDAG é propulsada por dois motores diesel MTU de operação independente, do tipo 16V2000 ou 12V4000. Os motores alimentam  dois sistemas de hidrojato MJP 550DD ou 650DD.

A classe SHALDAG possui três variantes, denominadas SHALDAG MK II, SHALDAG MK III / IV e SHALDAG MK V.

O SHALDAG MK II tem um comprimento total de 24,8m e calado máximo de 1,15m, deslocando 58 ton. Com capacidade para oito a dez tripulantes, sua autonomia chega a 650nm, podendo permanecer no mar por quatro dias, capaz de atingir a velocidade máxima de 45 nós. 

O SHALDAG MK III / IV tem 26,7m de comprimento e possui um calado máximo de 1,2m e deslocando 64 ton. A variante pode atingir uma autonomia de até 700nm sem suprimentos, permanecendo no mar por até quatro dias. Pode comportar até 12 tripulantes.

O SHALDAG MK V é uma variante avançada em comparação com as outras variantes em termos de desempenho e atributos. Apresenta um comprimento total de 31,2m, calado de 1,25m, deslocando 95 ton. A resistência e o alcance máximos da embarcação são de seis dias de mar e 1.000 nm, respectivamente. Com até 14 tripulantes.


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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Celso Amorim diz que América do Sul deve ser região "onde a guerra não é possível"

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O ministro Celso Amorim voltou a defender nesta terça, na Argentina, a ideia de criação de uma base industrial da área de defesa na América do Sul. O titular da pasta da Defesa no Brasil foi um dos palestrantes da 19ª edição da Conferência Industrial da UIA (União Industrial da Argentina) em Los Cardales (a 60 km de Buenos Aires).
 
"O que queremos na nossa região é uma área de paz e segurança, onde a guerra não é possível. Para isso, precisamos cooperar entre a gente para que haja confiança", afirmou a um auditório lotado de empresários.
 
Segundo o ex-chanceler brasileiro, os países sul-americanos precisam ter um esquema de cooperação que permita uma estratégia de defesa autônoma.
 
"Não podemos ser ingênuos. Dizem que os conflitos acabaram, mas existem ameaças. Estados Unidos, Rússia e China têm escassez de recursos naturais, e nós temos de sobra."
 
Amorim também destacou que é preciso investir na área de defesa cibernética. Brasil e Argentina já têm um acordo de troca de experiências na área.
 
Fonte: Folha
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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Pinochet teria feito armas químicas no Chile para se defender do Peru

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A ditadura de Augusto Pinochet desenvolveu armas químicas como o gás sarin para se defender de uma eventual invasão do Peru no norte do Chile, segundo a declaração judicial de um ex-membro dos serviços secretos.
 
"Nesta época (fim da década de 1970), o Peru tinha uma força militar muito poderosa e a ideia do (gás) sarin era poder utilizá-lo como arma defensiva no norte do Chile, área desértica com uma população muito escassa", disse em o ex-agente da Direção Nacional de Inteligência (DINA), Michael Townley, em uma declaração à qual a France Presse teve acesso.
A declaração data de 2006 e foi realizada via carta precatória a Townley nos Estados Unidos - onde vive sob o sistema de testemunha protegida - pelo juiz Alejandro Madrid, que investiga o assassinado do químico da DINA Eugenio Berríos, que desenvolveu o gás sarin.
 
Após o fim da ditadura de Pinochet, em 1990, Berríos fugiu do Chile e se refugiou no Uruguai, onde seu cadáver apareceu em 1995 em uma praça próxima a Montevidéu.
A justiça chilena ratificou e aumentou recentemente as condenações de três militares uruguaios e de outros 11 chilenos como autores e cúmplices do sequestro e assassinato no Uruguai de Berríos.
Os coronéis uruguaios Tomás Casella Santos, Eduardo Radaelli Copolla e Wellington Salri Pose foram condenados a entre 5 e 15 anos de prisão, em uma decisão que ainda deve ser ratificada pela Suprema Corte.
No fim da década de 1970, a ditadura de Pinochet também espalhou milhares de minas terrestres e antitanques na fronteira com o Peru, que ambos os países se comprometeram a remover, e que na semana passada feriram uma pessoa.
 
Fonte: AFP
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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Acidente com caça F-16 fecha aeroporto chileno

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Um caça F-16 da força aérea do Chile sofreu um acidente quando um de seus pneus estourou no momento da decolagem nesta quarta-feira no aeroporto de Antofagasta (norte de Santiago), sem ocorrência de feridos, mas que obrigou a fechar temporariamente o terminal.
 
A aeronáutica informou que os motivos do acidente serão investigados e que a correta aplicação dos procedimentos de emergência resultou em danos menores.
 
O aeroporto de Antofagasta, cidade que recebe um importante tráfego aéreo, se mantinha fechado à espera da retirada da aeronave da pista do terminal
 
Fonte: AFP
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domingo, 6 de outubro de 2013

América do Sul investe mais de US$ 10 bi em equipamentos militares: Argentina compra Mirage F-1

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O governo da Argentina comprou 16 caças Mirage F1, usados da aviação militar da Espanha, para reequipar o Grupo 6 da VI Brigada Aérea, em Tandil. O valor do contrato, é de US$ 217 milhões. A presidente Cristina Kirchner lançou, em setembro, um programa de modernização das Forças Armadas que vai exigir investimentos de US$ 2 bilhões até 2018.
Os supersônicos foram fabricados na França, há 38 anos. Em junho, o Ejército del Aire - o EdA espanhol - desativou toda a frota que operava na base aérea de Albacete, na província de La Mancha. A missão dos F1 será o controle da fronteira norte do país, rota de voos clandestinos. A Força Aérea argentina emprega 14 muito velhos Mirage III, todos produzidos há 40 anos. São os remanescentes da frota usada em 1982 na guerra pelo arquipélago das Falkland/Malvinas, contra a Inglaterra.
Não é o único projeto em desenvolvimento na região. O Peru anunciou há dez dias a aquisição de 110 tanques e blindados de apoio russos, da família T90. O carro de combate é considerado um dos três mais modernos e avançados do mundo.
A Operação Raiz do Fogo vai custar cerca de US$ 850 milhões e também integra um plano maior, de aumento da capacidade da Defesa do país ao longo de cinco anos.
O governo do presidente Ollanta Humala enfrenta problemas com a guerrilha Sendero Luminoso. O ministro da Defesa, Pedro Cateriano, decretou o estado de emergência em cinco províncias - Abade, Tocache, Leoncio Prado, Marañon e Huamalies. Nas áreas estão suspensos os direitos de livre trânsito, de inviolabilidade domiciliar e de reunião. Segundo Cateriano, "a luta armada nessas comunidades é uma realidade sustentada pelos plantadores de coca e distribuidores de drogas".

Os tanques pesam 45 toneladas e são armados com canhões de 125 milímetros com capacidade para disparar mísseis da classe Svir, de múltiplo emprego. O T90C emprega sistemas de mecatrônica que permitem a aplicação em terreno adverso, úmido, de selva, ou arenoso.
Em outra iniciativa as autoridades da Defesa peruana estão negociando, com a Rússia, a incorporação de ao menos 24 novos helicópteros de ataque, a série Mi-35 conhecida como Couraçados Voadores. França e Estados Unidos disputam a encomenda. Em dezembro de 2012, a tropa especial de intervenção rápida recebeu cinco helicópteros recuperados, porém, pouco atualizados, ao custo de US$ 10 milhões.
Mirage argentino. A Venezuela, a Colômbia, a Bolívia, e o pequeno Suriname, estão consolidando planos locais destinados a suprir demandas militares. Todos envolvem compras de blindados sobre rodas, aviões e helicópteros. O Centro de Estudos Estratégicos do Chile estima os gastos em andamento em US$ 10 bilhões. O maior pacote é do Brasil - os projetos estratégicos da Marinha, do Exército e Aeronáutica soma R$ 124 bilhões, algo próximo de US$ 62,5 bilhões.
Os Mirage F1 da Argentina devem começam a chegar ainda este an0. De acordo com o ministro da Defesa, Agustín Rossi, serão revisados na Fábrica Argentina de Aviones, em Córdoba. A situação dos esquadrões de caça locais é dramática. São considerados operaci0nais apenas sete Skyhawks, subsônicos, sobreviventes dos 36 comprados pelo ex-presidente Carlos Menem em 1997. Por causa da limitação orçamentária as horas de voo estão limitadas a 13,6 por ano. As patrulhas sobre o mar, não passam de sete na agenda de rotina anual de treinamento.
Os supersônicos espanhóis já somam 1.700 horas de voo cada um. São boas máquinas de guerra. Operados por 14 nações, podem levar de 4 a 6 toneladas de cargas de ataque - mísseis, foguetes, bombas - mais dois canhões de 30mm. Em Albacete, o a 14ª Ala do EdA acumulou 200 mil horas de voo com as aeronaves desde 1975. Perdeu 35 delas. E 12 pilotos morreram em ação.
 
Fonte: Estadão
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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

VANT regional da Unasul será de tamanho mediano

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Sem especificar dimensões, representantes da União de Nações Sul-americanas (Unasul) definiram, em reunião realizada em Brasília, que será de “tamanho mediano” o veículo aéreo não-tripulado (VANT) a ser desenvolvido regionalmente pelos países do subcontinente.
 
A aeronave será usada em missões de reconhecimento e cartografia, podendo atuar tanto em apoio a atividades de defesa civil – na ocorrência de acidentes naturais, por exemplo – quanto em atividades estritamente militares, para seleção de alvos e avaliação de danos após ataques de artilharia.
 
Durante o encontro, a delegação brasileira apresentou proposta de plano de trabalho para os próximos sete anos, nos quais serão avaliados o modelo empresarial do projeto de VANT, a divisão de tarefas e custos e os detalhamentos dos requisitos a serem adotados.
 
Os representantes de outros países membros da Unasul contribuíram com novas considerações e sugestões sobre as características do sistema regional. Foi o caso da delegação argentina, que sugeriu que os aspectos relacionados à simulação e ao treinamento sejam incluídos como parte do programa de desenvolvimento do VANT.
 
A representação do Ministério da Defesa brasileiro destacou que a preparação do VANT–Unasul é um marco da cooperação e integração regional e fortalecimento da base industrial de defesa sul-americana.
 
Estão previstos para o próximo ano três encontros do grupo de trabalho responsável pelo desenvolvimento do VANT–Unasul, dando prosseguimento ao projeto.
Fonte: Ministério da Defesa
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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Amorim vê pioneirismo no desenvolvimento de uma identidade sul-americana de defesa

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O ministro da Defesa, Celso Amorim, destacou, na quinta-feira passada (05/09/2013), a importância de os países sul-americanos construírem uma identidade única em estratégias de defesa. “Para mim, cabe aos sul-americanos cuidarem da defesa da América do Sul”. A declaração foi feita durante aula magna do segundo Curso Avançado de Defesa Sul-americano (CAD-Sul), na Escola Superior de Guerra (ESG).

Aos 28 novos estagiários da segunda edição do CAD-Sul, o ministro Amorim ressaltou o apoio recente do Conselho de chefes de Estado e de Governo da Unasul para a criação da Escola de Defesa Sul-americana. “A pluralidade é a tônica da integração da defesa da América do Sul”.

De acordo com o ministro, as iniciativas que estão sendo implantadas como o Centro de Estudos Estratégicos, do Conselho de Defesa Sul-Americano (CEE/CDS), com sede em Buenos Aires, e o estabelecimento administrativo da Escola de Defesa Sul-americana, em Quito (Equador), junto com os cursos da ESG, vão favorecer um pensamento estratégico regional de defesa.

Amorim explicou que a Escola de Defesa é concebida “como um centro para estudos superiores e coordenação de redes entre as iniciativas nacionais dos países membros para a formação e capacitação de civis e militares em matéria de defesa e segurança nacional”.

Para o ministro, a escola agrega ideias e diálogos. “A América do Sul tem um papel a desempenhar na ordem global”, complementou.

Recursos Naturais

Em seu discurso, Celso Amorim declarou que o CDS deve aprofundar seu debate sobre o tema da proteção dos recursos naturais. Para ele, a competição dos países por recursos naturais aumenta o risco de conflitos e disputas territoriais.

“A América do Sul aparece como uma região sujeita a operações maciças de espionagem. É preciso que nos indaguemos sobre as causas desse grande interesse”, disse o ministro. Segundo Amorim, em uma região com imenso patrimônio natural como a América do Sul, a defesa contra esse tipo de monitoramento “é parte indispensável do exercício da soberania nacional e da gestão econômica”.

Expectativa dos novos estagiários do CAD-Sul

A segunda edição do CAD-Sul, que acontece entre setembro e novembro deste ano, é composta por 28 estagiários da Argentina (2), Bolívia (2), Brasil (6), Chile (1), Colômbia (5), Equador (2), Paraguai (2), Peru (2), Suriname (2), Uruguai (2) e Venezuela (2).

O estagiário equatoriano Mario Estrella pretende aprimorar seus conhecimentos e crê na necessidade conjunta de fortalecer a defesa do continente.

Já Tania Buzarquiz, estagiária do Paraguai, espera que o contato entre os participantes promova um pensamento estratégico sul-americano.

10º Congresso Acadêmico sobre Defesa Nacional

À tarde, o ministro Amorim proferiu palestra para os participantes do 10º Congresso Acadêmico sobre Defesa Nacional, na Escola Naval, no Rio de Janeiro.

Sobre o tema “O Brasil e as grandes questões da segurança internacional”, o ministro falou sobre o papel do país em se tornar um “provedor de paz” e a importância do Brasil influir na ordem internacional.

O ministro da Defesa mais uma vez salientou a importância dos países sul-americanos no fortalecimento de um ambiente de paz. Ele citou exemplos de sucesso do Brasil no plano global, como a participação em operações de paz no Líbano e no Haiti.

Amorim também lembrou a vulnerabilidade do continente com relação ao monitoramento das informações governamentais. Para ele, a solução é investir pesado em defesa cibernética, ou quem sabe, na criação de um código de conduta para diminuir os riscos.

A palestra foi assistida por cerca de 500 alunos da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman); da Academia da Força Aérea (AFA); da Escola Naval, além de integrantes da Marinha Mercante e de instituições civis de ensino superior.
 
Fonte: Ministério da Defesa
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sábado, 31 de agosto de 2013

Argentina continua interessada no FC-17

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As autoridades argentinas continuam o processo de negociação com a China convista à aquisição por parte do país sul americano de novas aeronaves para a sua força aérea.

Outrora possuidora da mais poderosa força aérea do hemisfério sul, a Argentina viu a sua capacidade ser muito diminuida depois do conflito sobre as ilhas Malvinas em 1982.

Naquela altura, a Argentina possuia uma frota de caças Mirage-III apoiada por uma frota de caças Mirage de ataque, muitos deles comprados em Israel, mas que estavam em boas condições.

Durante o conflito de 1982 a Argentina perdeu dezenas de caças e desde essa altura praticamente não foram adquiridas novas aeronaves de combate, além de 36 Skyhawk fornecidos pelos Estados Unidos em 1992. A força aérea continuou a receber helicópteros europeus e russos e foram recebidas aeronaves de transporte, mas o nucleo principal de aeronaves de combate da força aérea da Argentina, continuam sendo os Mirage resistentes do tempo da guerra das Malvinas.

As dificuldades economicas da Argentina justificam em parte a situação, mas a relutância por parte do poder político em gastar dinheiro com as forças armadas também é um fator a considerar.

As dificuldades financeiras e o problema que continua a existir com as ilhas Malvinas, onde a Grã Bretanha mantém uma força de reação imediata que conta com caças modernos, leva a que a Argentina possa ter dificuldades em adquirir sistemas mais modernos a países europeus ou aos Estados Unidos.

A Argentina já adquiriu helicópteros russos, mas a Rússia não está interessada no desenvolvimento de industrias aeronáuticas na América do Sul. Por isso a Argentina aparenta estar a tentar resolver o problema com os chineses.

Os contatos entre os argentinos e os chineses já começaram há algum tempo e foram novamente confirmados durante a última feira aeronautica de Paris.

A Fabrica Argentina de Aviones «FadeA» estuda as possibilidades de cooperação com a China, no sentido de considerar a co-produção do caça JF-17, que poderá vir a integrar a força aérea daquele país.

A Argentina tem preferência por uma versão especificamente adaptada para as necessidades do teatro de operações sul americano, pelo que os JF-17 argentinos não seriam idênticos aos que a China vendeu para o Paquistão.

O caça JF-17 foi desenvolvido em cooperação com o Paquistão, mas não se pode dizer que seja um avião novo. Na sua origem está um projeto da americana Northrop Grumman chamado de «Super Seven» para uma modernização radical do monomotor J-7, a versão chinesa do MiG-21 russo.

A possibilidade de a Argentina vir a operar o tipo, não deixa de ser curiosa. Durante a década de 1960, o caça soviético MiG-21 era visto como o supra-sumo da aviação, por causa da sua elevada velocidade. O fim do «reinado» do MiG-21 veio no final da década, quando nas guerras entre Israel e os árabes, o MiG-21 foi completamente ultrapassado pelo Mirage-III de Israel.

São esses os aviões que hoje a Argentina ainda tem, e agora coloca-se a possibilidade de um MiG-21 modernizado substituir os Mirage ainda ao serviço.

Se houver acordo entre as industrias dos dois países e interesse do governo argentino em investir em novas aquisições, haverá sistemas do novo avião que serão desenvolvidos na Argentina, mas os argentinos não deixarão de tentar rentabilizar a sua própria industria, convencendo os chineses a incluir componentes fabricados na Argentina, se a China vender o caça para outros países.
 
Fonte: Área Militar via Hangar do Vinna
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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Crise provoca falta de papel higiênico na Venezuela

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A lista dos produtos básicos em falta na Venezuela ganhou um novo item: o papel higiênico.
O país enfrenta uma crise de abastecimento, marcada por escassez de produtos como café, leite e manteiga.
Para alguns economistas, a política de controle das taxas de câmbio e dos preços do governo estaria por trás desta crise.
O governo vem tentando manter os preços baixos para ajudar a camada mais carente da população a enfrentar a inflação.
Para suprir a demanda, o governo do presidente Nicolás Maduro anunciou que irá importar 50 milhões de rolos de papel higiênico.
 
O Brasil irá enviar um carregamento para suprir as necessidades da população venezuelana, porém os empresários brasileiros teme um calote por parte do governo venezuelano.
 
Fonte: GBN GeoPolítica Brasil com agências de Notícias
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quinta-feira, 11 de abril de 2013

LAAD atrai novos pavilhões nacionais na edição 2013

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O crescimento da LAAD Defence & Security, em 2013, tem uma característica bastante peculiar: a presença representativa de diversos países, e seus principais fabricantes dos setores de Defesa e Segurança, organizados na feira em pavilhões nacionais. Além de nações já tradicionais no evento, como Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França, Israel, Itália e Espanha, novos países estrearam, na edição deste ano, por meio de pavilhões, como Canadá, Chile, África do Sul, Emirados Árabes Unidos e Austrália. Ao todo, há expositores de 40 países na feira.
Um dos pavilhões já conhecidos de outras edições é o do Reino Unido, promovido pela organização de comércio britânica que promove os setores Aeroespacial, de Defesa e de Segurança (ADS), com 30 companhias expositoras. É a maior participação na LAAD já realizada por este país, que exportou quase US$ 8 bilhões em equipamentos de defesa só em 2012. Entre os destaques do pavilhão estão fabricantes de veículos aéreos não tripulados (vant) e empresas de segurança que atuaram nos Jogos Olímpicos de Londres e querem trazer sua experiência para os eventos esportivos no Rio nos próximos anos.
Já o pavilhão de Israel trouxe 26 fabricantes ao RioCentro, palco da LAAD 2013. Um dos grandes expositores do país, a Israel Aerospace Industries (IAI), montou no estande um grande centro de monitoramento e vigilância, que pode ser usado para controle de territórios nacionais ou urbanos, em grandes eventos, como a Copa do Mundo.
O Canadá trouxe pela primeira vez 16 companhias para o seu pavilhão. Segundo o Ministério de Assuntos Exteriores e de Comércio Internacional, que lidera a missão comercial do país, a indústria canadense de Defesa e Segurança reúne cerca de 1000 empresas, a maioria de pequeno e médio porte, que exportam US$ 5 bilhões por ano.
Outro pavilhão na feira é o da África do Sul, que trouxe 29 empresas, entre os fabricantes de veículos blindados, como a OTT e a Paramount. Este último, por exemplo, venceu a concorrência para a comercialização dos novos blindados das tropas especiais para a polícia fluminense. O contrato inicial prevê o fornecimento de oito "caveirões", que têm capacidade para transportar até 12 agentes, blindagem mais moderna, resistente a tiros de AK-47 e granadas de mão, monitoramento por câmeras em 360 graus, sistema automático de combate a fogo e ar condicionado.
Os Emirados Árabes Unidos, por sua vez, estrearam na LAAD liderados pela Tawazun - empresa de investimentos estratégicos focada no desenvolvimento, em longo prazo, da indústria manufatureira do país com foco específico no setor de Defesa. Outras companhias que participam do estande dos Emirados Árabes são: Advanced Integrated Systems, Emirates Advanced Investments, Abu Dhabi National Exhibition Center e Sofiya Trading
A Itália também montou seu próprio pavilhão na feira, com reconhecidos fabricantes mundiais de equipamentos, como Beretta, Fincantieri e Finmeccanica. Por fim, os Estados Unidos, maior produtor de material de Defesa e Segurança do mundo, ocupam importantes áreas nos três pavilhões do Riocentro.
Sobre a LAAD Defence & Security
A LAAD Defence & Security é um dos principais palcos para apresentação do que há de mais moderno no mundo em tecnologia, equipamentos e serviços nas áreas de Defesa e Segurança, voltados às Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), forças policiais e especiais, consultorias, segurança corporativa e agências governamentais.
Os visitantes encontram no evento tecnologias de ponta para operação militar, aeroespacial, naval, comunicação e informação, segurança pública e corporativa; como veículos blindados, vants (veículos aéreos não tripulados), dispositivos de proteção, aeronaves, embarcações militares e sistemas integrados de comando e controle. Também serão destaque o Space Zone, que concentrará a indústria espacial e os órgãos governamentais do setor, e uma área dedicada a Treinamento & Simulação.
Promovida a cada dois anos, em todas as edições a LAAD tem apresentado consistente crescimento no número de expositores, delegações nacionais e internacionais e autoridades em geral. O total de expositores demonstra o crescimento consistente da feira, na qual participam como pavilhão nacional pela primeira vez países como Canadá, Chile, Colômbia, Emirados Árabes, Eslováquia e Noruega.
A LAAD ocupa nesta edição três pavilhões no Riocentro, com uma nova configuração física. O comandante de cada uma das Forças Armadas tem um gabinete central em cada pavilhão e, ao seu redor, os fornecedores locais e internacionais daquele segmento. A localização das Forças ficou dividida da seguinte forma: a Marinha está no pavilhão 2, o Exército no pavilhão 3 e a Força Aérea Brasileira, no pavilhão 4.
O Programa de Delegações Oficiais traz à feira oficiais de alta patente de Marinha, Exército e Força Aérea dos países da América Latina e de outros continentes. Também participam do evento secretários estaduais de Segurança Pública, secretários de estado de Justiça, Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária, chefes dos organismos de inteligência de segurança pública, superintendentes da Polícia Rodoviária Federal, comandantes gerais de Polícias Militares, comandantes gerais de Corpos de Bombeiros Militares, chefes de Polícia Civil, dirigentes gerais de Órgãos Periciais, secretários e gestores municipais de segurança, comandantes gerais de Guardas Municipais, além de autoridades de segurança pública de outros países da América Latina.
 
Fonte: Clario Events
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quarta-feira, 6 de março de 2013

'O céu ficou vermelho': luto, tensão e júbilo em Caracas

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"O céu ficou vermelho. Estava fazendo calor, baixou a neblina e choveu. Logo depois ficou vermelho. Dizem que foi justamente quando Chávez morreu". Iraima Moscoso, como outros milhões de seguidores de Chávez, não tem dúvida: o presidente da Venezuela é um mito.
 
Com uma cicatriz que lhe corta o nariz, sem dúvida marca de uma vida dura, a marca de muitos chavistas, Moscoso era mais um entre os tantos que traziam lágrimas no rosto na praça Bolívar em Caracas.
 
Não era para menos, na próxima sexta-feira o líder carismático que governou a Venezuela durante 14 anos, com ares de gigante da política, um provocador imbatível nas urnas que causou tudo menos indiferença: ou era amado, ou odiado.
 
E a maioria dos venezuelanos, como demonstraram as quatro eleições presidenciais que ele venceu, e as cenas dramáticas que se seguiram ao anúncio de sua morte, o amava. O restante, ficou claro, não.
 
"Até quando ficaremos aqui? Não temos limite. No dia 13 de abril saímos ao meio-dia e não voltamos até que Chávez falou", disse Moscoso à BBC Mundo, em alusão ao golpe de Estado que tirou o presidente do poder por dois dias em 2002.
 
Orgulhosa de ter feito parte daquela maré de gente que possibilitou a volta de Chávez ao poder, ela também adverte que está disposta "a tudo" para que a revolução continue.
 
Até a dar a vida dizem estar dispostos muitos daqueles que adoram aquele que o rei da Espanha mandou que se calasse, chamou George W. Bush de tudo um pouco. Para seus críticos, Chávez era um déspota com ares messiânicos, um gestor terrível que jogou o país em uma crise econômica e permitiu que a delinquência se alastrasse.
 
Seu sucessor será eleito em uma votação que, segundo estabelece a Constituição, deve ser realizada dentro de 30 dias.
 
O chanveler, Elías Jaua, lembrou que antes de ir para a última vez a Cuba, Chávez ungiu Nicolas Maduro, seu atual vice-presidente, como sucessor. A oposição terá que escolher seu candidato, embora o favorito pareça ser o governador do estado de Miranda, Henrique Capriles, o mesmo que foi derrotado nas urnas por Chávez em outubro de 2012.
 
'DIÁLOGO NACIONAL SINCERO'
 
Acompanhado de alguns dos mais proeminentes líderes da oposição, Capriles leu um comunicado manifestando suas condolências ao chavismo, e pediu que essa seja "a hora da paz e não da diferença".
 
"Fomos adversários, nunca inimigos", disse. "É preciso que se imponha um diálogo nacional sincero entre todos os setores da sociedade venezuelana", acrescentou.
 
Milhares de chavistas se reuniram pouco depois da notícia de sua morte em frente ao Hospital Militar onde, às 16h25m, Chávez morreu.
 
Um número melhor, cerca de mil, se reuniu na praça Bolívar, no centro da capital. Ali, de vez em quando irrompia num grito algumas das típicas palavras-chave do chavismo. A mas repetida talvez seja: "Alerta, que a espada de Bolívar caminha, alerta que caminha pela América Latina".
 
"Somos maioria", ou "Todos somos Chávez", gritavam pequenos coros.
 
A tranquilidade só foi rompida duas vezes - com a chegada do câmera do canal de oposição Globovisión, que foi obrigado a deixar o local entre empurrões, e com a chegada de um grupo numeroso de motociclistas.
 
Àquela hora, os abraços serenos já haviam dado lugar ao desamparo de horas antes, quando, pouco minutos após o anúncio, entre gritos, os chavistas explodiram em um pranto desconsolado.
 
O anúncio da morte de Chávez foi como se tivessem se adiantado os relógios de Caracas. A hora do rush começou antes do tempo. A capital venezuelana se transformou em um grande engarrafamento.
 
A notícia foi dada em cadeia nacional de rádio TV pelo vice-presidente Nicolás Maduro, mas muitas pessoas souberam por telefone. "Como Chávez morreu?", se ouvia pelas ruas. Em minutos, ninguém falava de outra coisa. As TVs se transformaram em um grande monocórdio e as redes sociais explodiram.
 
Nas ruas, as pessoas andavam com pressa. Os opositores tentavam chegar em casa. Os simpatizantes do presidente, em aglomerações de dor. Todos caminhavam a passos rápidos, com o celular no ouvido. As linhas telefônicas entraram em colapso durante horas.
 
E, de repente, chegou a calma. Subitamente, sem que ninguém tivesse tido tempo de jantar, pouco depois das 20h, chegou a tranquliidade da madrugada. Antes do tempo.
 
Nos arredores da praça Altamira, conhecido feudo opositor, o ambiente tinha um certo ar de toque de recolher voluntário. A grande maioria dos moradores ficou ostensivamente recolhida em casa, com janelas iluminadas pelo cintilar da luz dos aparelhos de TV, que transmitia uma sucessão de autoridades.
 
Foi assim que apareceu o ministro da Defesa, almirante Diego Molero, o chanceler Elías Jaua, e o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, anunciando detalhes do funeral e o futuro imediato da situação política.
 
"É UM SER HUMANO"
 
Em Chacao, um município de Caracas reconhecido como feudo opositor, era possível ver grupos de pessoas espalhados, comentando a notícia, que diziam "já saber de antemão".
 
Quando a morte foi anunciada, alguns automóveis buzinavam em uníssono, em sinal de júbilo, e foram ouvidos até fogos de artifício.
 
E apesar da distância política e do medo dos problemas que surgirão do fato de que "agorinha não temos presidente", como disse à BBC Mundo Andrés Màrquez, não se viam sinais de luto.
 
"Perdemos o presidente, evidentemente é um ser humano. Devemos ficar unidos porque somos todos venezuelanos", disse Márquez.
 
"Há uma calma tensa porque não pode haver choque entre os lados. Lamentavalmente vivemos em um país onde há duas facções, os chavistas e os que não (o são)", disse ele.
 
Maduro pede união para manter legado de governo de Hugo Chávez
 
O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu na madrugada desta quarta-feira que os venezuelanos se unam para manter o legado do governo de Hugo Chávez, que morreu na tarde de terça (5). Ele conduzirá o país pelos próximos 30 dias, quando deverão acontecer novas eleições.
 
China diz ter perdido "um grande amigo" com a morte de Chávez
 
A China informou nesta quarta-feira que considera o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, morte nesta terça-feira (5) "um grande amigo" que estreitou as relações comerciais entre ambos os países.
 
"O presidente Chávez foi um grande líder da Venezuela e um grande amigo do povo chinês. Contribuiu de forma importante para as relações amigáveis e frutíferas entre a China e a Venezuela", declarou Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.
 
O presidente Hu Jintao e seu designado sucessor, Xi Jinping, líder do Partido Comunista chinês, enviaram mensagens de condolências, acrescentou o porta-voz.
 
A cooperação entre Caracas e Pequim se desenvolveu muito nos últimos anos, com a assinatura de acordos de milhões de dólares nos âmbitos do petróleo, energia, construção civil, indústria e tecnologia.
 
Pequim fez um acordo para uma linha de crédito de US$ 30 bilhões de dólares para a Venezuela, que vende 640 mil barris de petróleo por dia para a China. Destes, 264 mil correspondem ao pagamento da dívida.
 
Chávez era um homem fora do comum, diz presidente russo
 
O presidente russo Vladimir Putin afirmou nesta quarta-feira que o presidente venezuelano Hugo Chávez, morto nesta terça-feira (5), era um "homem fora do comum, que olhava para o futuro".
 
"Era um homem fora do comum e forte, que olhava para o futuro e que sempre foi extremamente exigente consigo mesmo", escreveu Putin em um telegrama de condolências.
 
Putin destacou que Chávez foi um "amigo próximo da Rússia", que permitiu estabelecer as "bases sólidas para uma associação Rússia-Venezuela, estabelecer contatos políticos ativos e lançar grandes projetos humanitários e econômicos" entre os dois países.
 
Putin pediu a Caracas a manutenção desta linha, "reforçando e desenvolvendo as relações entre Rússia e Venezuela", que assinaram vários acordos de energia e de armamento desde 2005.
 
Em uma coincidência de datas, a morte de Chávez aconteceu no mesmo dia em que a Rússia recordava o 60º aniversário da morte do líder soviético Josef Stalin.
 
Chávez deixará vazio na América Latina, diz Dilma
 
Diante de uma plateia de trabalhadores rurais, a presidente Dilma Rousseff afirmou que Hugo Chávez deixará um vazio "no coração, na história e nas lutas da América Latina".
 
"Hoje lamentavelmente, infelizmente e com tristeza digo para vocês que morreu um grande latino americano: o presidente da Venezuela Hugo Chávez", disse a presidente.
 
Dilma interrompeu seu discurso e pediu um minuto de silêncio para Chávez que, segundo ela, foi "uma liderança comprometida com seu país e com o desenvolvimento dos povos da América Latina".
 
Em nota, o governo informou que ele será "uma eterna referência para toda a América Latina".
 
Apesar de a morte de Chávez gerar dúvidas sobre o destino político da Venezuela, o governo brasileiro aposta na eleição de seu vice, Nicolás Maduro, para sucedê-lo.
 
A avaliação foi feita pela equipe da presidente tão logo o Palácio do Planalto foi comunicado do ocorrido em Caracas.
 
Após a notícia da morte de Chávez, a presidente cancelou a viagem que faria à Argentina a partir de amanhã. Dilma deverá ir ao velório.
 
Líderes europeus lamentam a morte de Hugo Chávez
 
A União Europeia (UE) expressou nesta quarta-feira sua "tristeza" com a morte do presidente venezuelano, Hugo Chávez, e destacou o "desenvolvimento social" e a "contribuição à integração regional na América do Sul" alcançados pelo país sob a sua administração.
 
"A União Europeia recebeu com tristeza as notícias sobre a morte do presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez", assinalaram em comunicado conjunto os presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
 
Os dois líderes asseguram que "a Venezuela se destacou por seu desenvolvimento social e por sua contribuição à integração regional na América do Sul", ao tempo que acreditam que UE e Caracas podem "aprofundar suas relações no futuro".
 
"Esperando aprofundar nossas relações no futuro, transmitimos ao povo e ao governo venezuelano nosso sincero pêsame e simpatia", disse Van Rompuy e Barroso na mensagem, que foi transmitido ao vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
 
Nos últimos anos, as relações entre a UE e Venezuela viveram momentos de tensão, principalmente pelas posturas críticas contra o chavismo expressadas pelos grupos conservadores do Parlamento Europeu.
 
Após a vitória de Chávez nas eleições de outubro do ano passado, a UE pediu ao líder para trabalhar no reforço das instituições do país, na promoção das liberdades fundamentais e se ofereceu para cooperar na busca destes objetivos.
 
No entanto, os contatos políticos entre as duas partes vinham se desenvolvendo em função do diálogo entre a UE e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), cuja última cúpula foi realizada em janeiro em Santiago do Chile.
 
Além disso, a Venezuela participa desde sua entrada no Mercosul das negociações do acordo comercial que o bloco sul-americano e a UE discutem há anos.
 
ESPANHA
 
O chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, transmitiu nesta quarta-feira ao executivo e ao povo venezuelano seus pêsames pela morte do presidente da república, Hugo Chávez, e afirmou que com sua morte "desaparece uma das figuras mais influentes da história contemporânea da Venezuela".
 
Em um telegrama emitido ao vice-presidente do país, Nicolás Maduro, Rajoy pediu para o político transferir suas condolências e do governo espanhol aos parentes de Chávez.
 
"Com a morte do presidente Chávez desaparece uma das figuras mais influentes da história contemporânea da Venezuela", afirmou o presidente do governo espanhol.
 
O executivo espanhol também transmitiu seus pêsames ao governo e ao povo venezuelano pela morte do presidente Hugo Chávez, e ressaltou sua intenção de "seguir trabalhando intensamente no fortalecimento dos vínculos bilaterais".
 
Em um breve comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Espanha, o governo destaca que a morte de Chávez representa o "desaparecimento de um personagem político que teve uma grande influência na região ibero-americana".
 
Ainda segundo o comunicado, o governo reitera seu desejo de estreitar "as relações de profunda amizade que unem os dois países".
 
Além de transmitir seus pêsames ao povo venezuelano, o Executivo espanhol também enviou suas condolências aos familiares de Chávez.
 
OUTRAS REAÇÕES
 
O presidente da França, François Hollande, declarou que o líder venezuelano Hugo Chávez "marcou profundamente a história do seu país".
 
Em um comunicado oficial, Hollande enviou seus "profundos pêsames ao povo venezuelano".
 
"Apesar de ter um temperamento e orientações que nem todos apoiavam, Chávez expressava uma vontade inegável de lutar pela justiça e pelo desenvolvimento" acrescenta.
 
"Estou convencido de que a Venezuela conseguirá superar este momento difícil na paz e na democracia", completou o presidente francês.
 
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, expressou as condolências do governo alemão à família do presidente venezuelano, e desejou o começo de uma nova era no país.
 
"A morte de Hugo Chávez representa uma profunda mudança para a Venezuela. Compartilhamos a dor da família do falecido e o luto do povo venezuelano", assinala um comunicado emitido pelo escritório do chefe da diplomacia alemã.
 
Na breve nota oficial, o ministro alemão acrescenta que "espero que a Venezuela, após os dias de luto, consiga iniciar uma nova era".
 
"A Venezuela tem um grande potencial, e a democracia e a liberdade são o caminho correto para realizar esse potencial", conclui o comunicado de Westerwelle.
 
Fonte: GeoPolítica Brasil com agências de notícias
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O homem que mudou a história venezuelana e impressionou o mundo

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Existe uma opinião que Hugo Chávez se formou com base em ideias da revolução cubana. É uma característica bastante digna de um líder político que, em seu trabalho tanto no campo militar, como no serviço público, decidiu lutar pelas ideias de esquerda e pelas aspirações de pessoas comuns.
 
Ele é um daqueles políticos que podem muito bem ser chamados de seguidores dos "grandes barbudos" – Fidel Castro e Che Guevara. O que eles fizeram e Hugo Chávez continuou é um desafio não só para a oposição política, mas também para a hegemonia dos EUA, que era particularmente sentida nesta parte das duas Américas. E suas palavras não divergiam de suas ações. Basta lembrar a expulsão de empresas estrangeiras da Venezuela ou a nacionalização dos campos de petróleo e do setor energético, até lá dominado por norte-americanos.
 
As ideias de Chávez foram implementadas na política internacional, por exemplo, na Aliança Bolivariana para as Américas (ALBA), criada em oposição à Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) a fim de reduzir a dependência dos países da região dos EUA. O essencial princípio por trás das ações de ALBA é a solidariedade dos povos da América do Sul e do Caribe.
 
Inteligível em seus longos discursos públicos, intransigente à oposição e ao mesmo tempo aberto ao debate, Hugo Chávez ligava tudo ao desejo de lutar contra a pobreza, o que significava criar um estado de "socialismo do século XXI". Pouco mais de duas décadas atrás, Chávez liderou um golpe militar fracassado, mas não fugiu do país, assumindo total responsabilidade. E já em 1998, ao vencer as eleições, passou a liderar a Venezuela.
 
Tribuno por natureza, ele rapidamente conquistou a simpatia do povo e, ao mesmo tempo, causou fortíssima irritação entre os poderosos do mundo. A Casa Branca se irritava com a atividade dos países da América Latina na política mundial, com o fortalecimento de seus contatos com os Estados do Pacífico e com o Japão, com os países da África e da Europa e, claro, com a Rússia.
 
Na história recente estão marcados os contatos entre os dois países nos primeiros anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial. Depois, o relacionamento é interrompido por causa do longo governo de uma junta militar na Venezuela, e é retomado apenas em 2001 com a visita do presidente Hugo Chávez à Rússia a convite do presidente russo Vladimir Putin. Hugo Chávez encontrou apoio no Kremlin e solicitou a colaboração de Moscou no fortalecimento da esfera militar. Assim, a Rússia se tornou para Caracas o maior parceiro técnico-militar depois que os EUA abandonaram seus suprimentos.
 
Ainda no início da década de 1990, num carro Lada russo, Hugo Chávez andou por toda a Venezuela. O presidente descreveu o Lada como um carro "popular". Ele expressou o desejo de estabelecer contatos na indústria automotiva. Concluiu-se, por exemplo, um acordo estratégico entre as autoridades da cidade de Valência e o fabricante russo de caminhões Kamaz.
 
Quanto a relações comerciais e econômicas, vale a pena mencionar o recém-criado Conselho de empresários Rússia-Venezuela. Os membros do Conselho são empresas pequenas, médias e grandes russas. Sua atividade consiste em fortalecer relações científico-tecnológicas e econômico-comerciais, formar mecanismos eficazes de cooperação.
 
O mais prolífico para as relações russo-venezuelanas foi o ano de 2010. Na sequência de negociações entre representantes dos países-parceiros, em abril foram assinados vários documentos, nomeadamente o Protocolo de Intenções entre a empresa russa Sovcomflot e a empresa venezuelana PDV Marina, que é especializada em transportes marítimos.
 
Durante sua última, nona, visita à Rússia, Hugo Chávez teve tempo de colocar em Moscou a pedra fundamental de um futuro monumento a Simon Bolívar, fazer um teste de condução do carro Lada Priora, e assinar mais de uma dúzia de acordos importantes durante as negociações com o líder russo.
 
Hugo Chávez era um excepcional político e estadista, um político de escala mundial. E disso não pode haver dúvida, independentemente de como ele era visto da "direita" ou "esquerda"!
 
Fonte: Voz da Rússia
 
Nota do GPB: O GeoPolítica Brasil e seu editor rendem aqui uma homenagem ao grande líder sulamericano, o qual deixou sua marca, quer seja por sua posição firme a frente do governo Venezuelano, quer por sua luta para manter a Venezuela consonante com a vontade de sua população.
 
Hugo Chávez foi um líder que conseguiu conquistar o respeito e a admiração não apenas do povo venezuelano que o tinha como o salvador da pátria, o grande comandante da Venezuela, mas conquistou admiradores e o respeito de muitos ao redor do globo. Ao longo de sua vida enfrentou várias lutas, onde citamos á ocasião em que tentou derrubar o governo pérez em no fracassado golpe de estado em 1992, onde após sair da prisão e deixar o exército se empenhou em lutar pelas vias democráticas pelo governo do país.
 
Venceu as eleições em 1998, enfrentou a oposição, criou uma nova consituição, legitimou-se mais uma vez em 2000 quando promoveu novas eleições que o garantiriam no poder até 2006. Enfrentou ainda muitas lutas para manter a liderança concedida no voto, em 2002 sofreu tentativa de golpe de estado, mas o povo foi para as ruas, manifestou-se e com apoio de militares leais ao governo Chávez retornou ao poder, onde se manteve firme conduzindo o país, promovendo o crescimento, as melhorias na condição de vida do povo daquele país. Como resultado de sua política, em 2006 mais uma vez pelo voto popular se reelegeu e seguiu como comandante da Venezuela, trilhando um caminho tempestuoso, mas firme.
 
Ao longo de seu governo se envolveu em alguns atritos com o governo dos EUA, por diversas vezes se envolveu em incidentes diplomáticos nas fronteiras com sua vizinha Colombia. Apoiou o Irã, estreitou laços comerciais com a China, Rússia e outras nações. Ao lado do Brasil liderou a voz do continente sulamericano diante do mundo.
 
O grande comandante sulamericano, vencedor de várias lutas viu-se diante de um traiçoeiro adversário, descobriu um tumor cancerígeno em 2011 e travou duramente a batalha por sua vida, em momento algum abriu mão de estar a frente do governo, mas infelizmente nosso herói bolivariano sucumbiu diante do câncer após uma intensa luta e nos deixou seu legado.
 
O GeoPolítica Brasil e seu editor rendem as justas homenagens a esse homem que deixa a vida e entra para a história, um exemplo de garra e determinação, uma figura que fez parte de maneira importante no tabuleiro geopolítico regional e porque não mundial. Hugo Chávez, descanse em paz...
 
 
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O Brasil e a Venezuela de Chávez

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O Brasil foi um parceiro fundamental para a Venezuela de Hugo Chávez e, ao mesmo tempo, aproveitou-se do discurso radical do comandante venezuelano, sobretudo contra os Estados Unidos, para firmar-se como a principal liderança continental. Apesar da boa relação que Chávez tinha com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso — a quem chamava de mi maestro —, foi ao longo do governo do PT que essa aliança se consolidou. Tanto que, em outubro de 2012, às vésperas da eleição de Chávez para o quarto mandato, Lula, já ex-presidente, gravou um vídeo de apoio ao colega socialista. “Chávez, conte comigo, conte com o PT, conte com a solidariedade e o apoio de cada militante de esquerda, de cada democrata e de cada latino-americano. Sua vitória será a nossa vitória.”
 
No poder por 14 anos, o venezuelano ganhou espaço no noticiário como porta-voz do continente, aglutinou em um bloco alternativo países como Bolívia e Equador, e defendeu políticas claramente antibrasileiras, como a nacionalização de ativos da Petrobras pelo presidente boliviano, Evo Morales.
“Em troca dessa aproximação política e ideológica, o Brasil acabou, em vários momentos, abrindo mão de uma agenda comercial mais efetiva”, observou Rafael Cortez, cientista político da Tendências Consultoria.
 
Chávez manteve um relacionamento estreito com os mandatários brasileiros. Desde 1999, fez 27 visitas ao país, a maioria (22) no governo Lula, período em que as relações econômicas fermentaram. Para encontrar-se com Dilma, foram duas visitas, enquanto a presidente brasileira foi ao país vizinho apenas uma vez. As trocas comerciais entre os dois países saltaram de US$ 883,3 milhões em 2003 para US$ 5,6 bilhões em 2012. No ano passado, o Brasil exportou US$ 3,8 bilhões a mais do que importou. Para o professor do curso de história da Universidade de Brasília (UnB) e doutor em relações internacionais Carlos Eduardo Vidigal, o superáavit brasileiro pode explicar a “paciência da diplomacia do país” com Chávez.
 
Paciência porque o venezuelano provocou alguns momentos de mal-estar com o governo brasileiro. Em 2005, propôs que a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) buscasse um modelo econômico alternativo ao Mercosul. No ano seguinte, incentivou Morales a nacionalizar unidades de extração de gás da Petrobras na Bolívia. Ao longo do mandato, Chávez deixou para trás acordos na área petrolífera. Não cumpriu, por exemplo, sua parte na construção da Refinaria Abreu e Lima, no Porto de Suape, em Pernambuco. Já o Itamaraty, nos bastidores, se preocupou com a decisão de Chávez de comprar armamento russo.
 
A Embraer também foi proibida de vender aviões para o país sul-americano. Em 2006, Chávez acertara um contrato de US$ 470 milhões com a empresa brasileira para a aquisição de 12 aviões AMX-T (última geração da família de aeronaves AMX A-1), ao custo de US$ 300 milhões, e de 24 aeronaves Super Tucano, por US$ 170 milhões. Emissários do governo de George W. Bush ameaçaram suspender o fornecimento de componentes para os aviões da Embraer, inclusive civis, caso a compra fosse efetivada.
 
Mas o Brasil teve papel preponderante na entrada da Venezuela no Mercosul. A permissão deu-se após o polêmico impeachment do presidente do Paraguai, Fernando Lugo. Como o Paraguai — que não aprovou a entrada da Venezuela — foi suspenso do bloco comercial, abriu-se espaço para a admissão dos venezuelanos.
 
Fonte: Correio Braziliense
 
Nota do GPB: O título original da matéria é "Parceiros estratégicos", e a matéria sofreu algumas correções com respeito ao contrato que foi cancelado entre a Venezuela e a Embraer.
 
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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Brasil Nuclear

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O Brasil é o único membro dos BRICs que jamais construiu um artefato nuclear. Essa escolha tem mais consequências para a trajetória internacional do país do que geralmente se reconhece.
 
Antes mesmo de a primeira bomba atômica cair sobre o Japão, o Brasil estava atrelado a uma economia política na qual o urânio virou commodity global. Estava também vinculado a redes transnacionais de tecnologia nuclear que moldaram a evolução da ciência no país. No processo, o Brasil recebeu apoio de governos e empresas da Europa e dos Estados Unidos.
 
Quando o regime militar fez do átomo um elemento importante de seu projeto modernizador, sabia contar com anuência internacional para ir adiante, mesmo que o programa nuclear contribuísse para uma cultura de segredo e arbítrio.
 
Tudo mudou em 1974, quando a Índia detonou sua bomba e o mundo reagiu criando regras muito mais intrusivas de não proliferação. Assim como ocorrera no passado escravocrata, o Brasil nuclear virou pária internacional, amargando sanções e pressão externa. Na defensiva, o regime em Brasília fincou o pé, levando parte do programa para a clandestinidade.
Documentos agora disponíveis para a pesquisa mostram o trabalho brasileiro para obter peças e conhecimento, urânio enriquecido e recursos para custear a empreitada, numa narrativa de iniciativas diplomáticas que vai da Europa à Ásia, passando pelo Oriente Médio.
A política nuclear da época, marcada pela opacidade, teve resultados mistos. Por um lado, a burocracia e a competição por recursos escassos entre diversos órgãos geraram enorme desperdício e incompetência, além de contribuir para horríveis acidentes com materiais radioativos. Por outro lado, contudo, as ilhas de excelência no seio do programa conseguiram enriquecer urânio com um mix de tecnologias integradas por cientistas e técnicos brasileiros.
Também houve um desenvolvimento inesperado: em sua resistência conjunta diante do regime global de não proliferação, Brasil e Argentina criaram um sistema capaz de gerenciar desconfianças mútuas.
Não surpreende, portanto, que a adesão brasileira às regras internacionais de não proliferação na década de 1990 gerasse divisões. Para uns, foi capitulação; para outros, bom senso.
 
 
 
 
Esse embate não acabou. Há um novo reator ficando pronto em Angra, uma indústria incipiente de enriquecimento de urânio em Resende e contratos polpudos que poderão levar um dia a um submarino de propulsão nuclear.

Isso ocorre em um contexto no qual as regras globais de não proliferação são reescritas a cada dia.
A princípio, o Brasil deveria estar tranquilo. Sua mensagem simples é que o mundo não se divide apenas entre os que possuem armas atômicas e os que não as tem. Divide-se também entre os que poderiam tê-las, mas escolheram outra coisa.
Contudo, nem sempre esse comportamento é premiado. Nem sempre essa mensagem é entendida. A animada história do relacionamento brasileiro com a ordem nuclear global ainda está em seus capítulos iniciais.
Fonte: Folha via Defesa e Gestão Estratégica UFRJ
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Candidato à presidência do Paraguai morre em acidente aéreo

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O general aposentado e candidato à presidência do Paraguai, Lino Oviedo, morreu no sábado à noite em um acidente de helicóptero.

A mídia paraguaia informou que os restos da aeronave foram encontrados por equipes de resgate no domingo, em uma fazenda no norte do Paraguai.

Ainda não se sabe quais foram as causas do acidente.

Após a confirmação da notícia, o presidente paraguaio, Federico Franco, manifestou suas condolências "à família do general, aos seguidores de seu partido e a todo o povo do Paraguai pela perda de um dos heróis militares da libertação épica de 2 e 3 Fevereiro de 1989'', uma referência ao golpe de Estado que pôs fim à ditadura de Alfredo Stroessner.

Oviedo foi candidato presidencial em duas ocasiões anteriores. A última delas em 2008, em um pleito que foi vencido pelo ex-bispo católico Fernando Lugo, destituído do poder em 22 de junho do ano passado.
 
 
Fonte: Estadão
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Petrobras volta a investir na Bolívia 7 anos após 'perder' refinarias no país

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A Petrobras venceu uma licitação para explorar um campo de produção de gás na Bolívia, no Departamento (Estado) de Santa Cruz, região que abriga as maiores reservas de gás natural do país. A informação foi divulgada em reportagem do jornal "Valor Econômico" nesta sexta-feira (1).
 
O investimento da estatal brasileira ocorre quase sete anos depois de o presidente boliviano, Evo Morales, determinar a estatização dos ativos da empresa no país. Em maio de 2006, Morales anunciou a estatização de todo o setor de hidrocarbonetos boliviano, cumprindo uma promessa eleitoral. A Petrobras teve as refinarias expropriadas e passou a pagar royalties maiores pelo gás que explora no país.
A exploração do novo campo vai ocorrer por meio de um contrato de prestação de serviços com a estatal boliviana YPFB, e os trabalhos no local podem começar no segundo semestre deste ano. A estatal não divulgou o valor do investimento previsto ou o tamanho das reservas.
Segundo o "Valor", uma preocupação do governo é que a produção nas jazidas hoje operadas pela Petrobras na Bolívia deve começar a declinar a partir de 2017.
A procura por novas reservas é estratégica para o Brasil, frente aos seguidos recordes na demanda por gás no país, segundo a reportagem. Em novembro, o Brasil demandou 70,9 milhões de metros cúbicos diários, alta de 41,5% em relação ao mesmo período de 2011, por conta do acionamento das termelétricas, devido ao baixo nível dos reservatórios. De janeiro a novembro, a alta foi de 18,2%.
O contrato entre Petrobras e YPFB prevê a exportação de 30 milhões de metros cúbicos diários de gás ao Brasil, através do gasoduto Brasil-Bolívia, diz a reportagem.
 
A Bolívia tem no Brasil seu principal cliente no mercado de gás. No ano passado, as exportações de gás da Bolívia somaram US$ 5,741 bilhões, sendo 75% desse valor ao Brasil. O gás é um produto essencial para a balança comercial do país vizinho, representando 48,8% de suas exportações.
 
Fonte: Valor Econõmico
 
Nota do GPB: Realmente o Brasil é um mãe... Sete anos após se apropriarem dos bens da Petrobrás lá na Bolívia, um prejuízo enorme ao Brasil que investiu bilhões naquele país, agora assistimos á uma reedição do filme.
 
Acho na minha concepção que a Petrobrás não deveria por um bom tempo adentrar aquele mercado, e o governo brasileiro não deu uma resposta apropriada aquele contento, mas fazer o que se aqui a memória é de peixe?
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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Venezuela envia 3 mil soldados à fronteira colombiana

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O ministro da Defesa da Venezuela, o general Henry Rangel, disse que o governo enviou três mil soldados para aumentar a vigilância na fronteira com a Colômbia, após a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) terem feito um ataque mortífero contra uma patrulha de soldados do exército colombiano a partir de território da Venezuela.

A agência estatal de notícias da Venezuela citou Rangel, o qual disse que os soldados foram enviados no começo desta semana. Oficiais colombianos dizem que as Farc atacaram na segunda-feira a patrulha, que estava próxima à fronteira, matando 12 soldados e ferindo quatro. Após o ataque, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que havia enviado mais soldados para a conturbada região de fronteira. Chávez disse que não permitirá que nenhum grupo armado use a Venezuela como refúgio.

Fonte: Estadão
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