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sábado, 5 de outubro de 2013

Países árabes e da América do Sul querem mais integração em educação

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A II Reunião de Ministros de Educação da América do Sul e Países Árabes (ASPA), que se encerrou nesta sexta-feira em Lima, no Peru, ressaltou a importância da integração a partir da troca de experiências em Tecnologias da Informação e a Comunicação (TIC), cooperação educativa e a aprendizagem de idiomas.
 
Participaram ministros e representantes de 12 países do bloco sul-americano e de 22 nações árabes. Segundo a representante da Secretaria-Geral Adjunta e chefe do Setor Social da Liga de Estados Árabes, Faeqa Alsaleh, os países da região estão interessados na experiência sul-americana de implementação de "conteúdos tecnológicos e dos métodos de ensino aplicados nas instituições educativas".
 
Faeqa ressaltou a importância de os árabes estabelecerem alianças com universidades da América do Sul que impulsionem a pesquisa e a ciência. "É preciso reforçar os métodos educativos e a pesquisa porque são o fundamento para conseguir a paz social", indicou.
 
Na declaração final do encontro internacional, que a Agência Efe teve acesso, foi aprovada a promoção da cooperação entre países das regiões com o objetivo de conseguir desenvolvimento e progresso, promover reuniões ministeriais a cada três anos e adotar e implementar o plano de ação Kuwait, que surgiu na I Reunião de Ministros de Educação Aspa em 2011.
 
Este plano promove a troca de experiências sobre métodos modernos para o ensino, a metodologia e a pedagogia, o uso das tecnologias para a informação e comunicação (TIC), a cooperação em temas de educação superior e o estudo de idiomas como árabe, espanhol e português.
 
Também se reconheceu a importância de promover a universalização de uma educação de qualidade, considerada um direito humano fundamental e inalienável, baseada nos princípios de equidade, igualdade, inclusão, participação, cooperação e respeito.
 
Foi anunciada na reunião a criação de um instituto de estudos científicos e culturais para os países árabes e sul-americanos, que terá sede em Tânger, no Marrocos.
 
Anfitrião do encontro, o Peru exibiu um conjunto de experiências bem-sucedidas sobre a incorporação das TIC ao ensino, assim como uma mostra fotográfica do programa Bolsa de estudos 18, um dos mais emblemáticos do governo de Ollanta Humala.
 
O bloco Aspa é integrado por Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Uruguai, Suriname e Venezuela.
 
Também o integram, pelo lado árabe, Marrocos, Tunísia, Líbia, Líbano, Palestina, Jordânia, Síria, Iraque, Kuwait, Bahrein, Catar, Omã, Iêmen, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Somália, Ilhas Comores, Djibuti, Sudão, Egito, Argélia e Mauritânia.
 
Fonte: EFE
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Venezuela diz que Otan conduziu "política de barbárie" na Líbia

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O governo da Venezuela oficializou nesta sexta-feira sua condenação contra "o crime cometido no dia 20 de outubro de 2011 contra o líder líbio Muammar Kadafi" e o que denominou "política de barbárie conduzida pela Otan e seus aliados na Líbia".
 
Em comunicado do Ministério das Relações Exteriores, o Governo do presidente Hugo Chávez disse que a Otan e seus aliados afundaram a Líbia na guerra e subverteram pela força a ordem institucional desse país nos últimos quatro meses.
 
"A agressão militar unilateral e ilegal da Otan contra um país que não efetuou ato de guerra algum, semeia um triste precedente que poderá ser utilizado convenientemente pelo império contra qualquer nação do Sul que se interponha no caminho de sua política de dominação", diz o documento.
 
O comunicado ressalta que "as potências colonialistas" conduziram uma política violenta na nação africana para mudar o regime "em violação dos mais básicos princípios do Direito Internacional".
 
Além disso, o texto da Chancelaria acrescenta que a "Venezuela reitera seu repúdio à cultura de morte imposta pelas elites ocidentais que hoje incendeiam o mundo a fim de monopolizar as riquezas e os recursos soberanos dos povos".

Insurreição líbia culmina com queda de Sirte e morte de Kadafi
Motivados pelos protestos que derrubaram os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em fevereiro para contestar o coronel Muammar Kadafi, no comando desde a revolução de 1969. Rapidamente, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas de leste a oeste.

A violência dos confrontos gerou reação do Conselho de Segurança da ONU, que, após uma série de medidas simbólicas, aprovou uma polêmica intervenção internacional, atualmente liderada pela Otan, em nome da proteção dos civis. No dia 20 de agosto, após quase sete meses de combates, bombardeios, avanços e recuos, os rebeldes iniciaram a tomada de Trípoli, colocando Kadafi, seu governo e sua era em xeque.

Dois meses depois, os rebeldes invadiram Beni Walid, um dos últimos bastiões de Kadafi. Em 20 de outubro, os rebeldes retomaram o controle de Sirte, cidade natal do coronel e foco derradeiro do antigo regime. Os apoiadores do CNT comemoravam a tomada da cidade quando os rebeldes anunciaram que, no confronto, Kadafi havia sido morto. Estima-se que mais de 20 mil pessoas tenham morrido desde o início da insurreição.

Fonte: EFE
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