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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

INS Vikramaditya foi entregue á Índia

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A Rússia entregou à Índia o seu "novo" porta-aviões INS Vikramaditya no último sábado (16) , após uma remodelação muito atrasada e aumentos de custos que levaram a divergências entre Moscou e Nova Délhi.
A Marinha indiana finalmente recebeu seu porta aviões modificado, anteriormente conhecido como Almirante Gorshkov, no estaleiro Sevmash no norte da cidade de Severodvinsk .
O navio foi era previsto para ser entregue em 2008, mas o prazo foi adiado várias vezes ao longo do período.
A cerimônia oficial contou com a presença do vice-premiê russo Dmitry Rogozin e o ministro da Defesa indiano AK Antony , que chegou à Rússia nesta sexta-feira para uma visita de quatro dias .
Os trabalhos de comissionamento foram assinados pelo vice-diretor da Rosoboronexport, Igor Sevastyanov e o capitão do navio indiano Suraj Berry.
O Vikramaditya será escoltado para a Índia por um grupo de navios de guerra para garantir a sua segurança até sua base, pois o navio não possui sistemas de defesa aérea a bordo, segundo o site indiano Zee News. O navio deverá chegar à Índia em fevereiro de 2014.
Rebatizado com o nome de um lendário rei indiano , o navio originalmente pertencente aos porta-aviões da classe Kiev encomendado pela Marinha Soviética em 1987. Foi desativada em 1996, após os cortes à frota da Marinha russa, tendo sido posteriormente vendido á India e Modificado.
As remodelações do navio geraram uma série de crises , desde a assinatura do negócio de 947 milhões assinado com a Rússia em 2004, para a compra e reforma .
Os atrasos empurraram os custo da sua reforma para 2,3 bilhões, gerando animosidade entre a Rússia e a Índia sobre o contrato.
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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domingo, 3 de novembro de 2013

DF-15C é mais uma carta forte nas mãos da China

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Em outubro a mídia oficial da China referiu pela primeira vez o aparecimento de um novo míssil balístico de curto alcance, o DF-15C. As suas primeiras fotos surgiram ainda no início de 2006. Contudo, nessa altura se falava de testes de um novo tipo de arma, mas hoje já se pode falar da sua entrada ao serviço.
O míssil DF-15C é fabricado pela Quarta Academia da corporação aeroespacial CASC de Xian. Os primeiros desses mísseis começaram a ser entregues ao exército ainda em 1989. As suas características na altura não tinham nada de notável, além de possuírem uma precisão bastante baixa. Desde então esse míssil foi modernizado diversas vezes. Assim, o míssil DF-15B atualmente ao serviço do Exército de Libertação Popular da China, assim como o DF-15C que está a ser distribuído ao exército, são de fato novos sistemas de armas diferentes dos primeiros mísseis DF-15 e DF-15A.
 
Ao contrário dos mísseis antigos, o DF-15B e o DF-15C não têm um, mas dois estágios. O DF-15B possui um alcance maior que os seus antecessores (900 km em vez dos anteriores 600 km). Ele tem uma ogiva manobrável e um sistema de pontaria de precisão. Se as versões antigas do míssil DF-15 serviam sobretudo para atingir grandes obras de infraestrutura civil ou cidades, já as suas últimas modificações podem atingir alvos militares protegidos.
 
A China considera os mísseis balísticos de alta precisão de médio e curto alcance como uma resposta assimétrica ao esperado domínio aéreo do adversário. Esses mísseis permitem realizar ataques eficazes a alvos na retaguarda do inimigo, mesmo que a luta pela supremacia aérea esteja perdida. Mas se se conjugarem certas circunstâncias favoráveis, esses próprios mísseis poderão se tornar num meio para obter uma supremacia aérea, se numa fase inicial do confronto se conseguir realizar um ataque maciço preventivo contra os aeródromos inimigos.
 
A acreditar nas publicações da mídia chinesa, o DF-15C não irá substituir, mas complementar o DF-15B. Ele tem um alcance inferior, mas a sua capacidade para destruir obras defensivas foi aumentada. Além dos centros de comando, depósitos e aquartelamentos subterrâneos, os seus alvos poderão ser os abrigos protetores para aviões que ainda são usados por muitos países.
 
É importante referir que a gama de mísseis DF-15 continua se desenvolvendo, apesar de as tropas terem começado a receber mísseis mais potentes DF-16 com um alcance superior a 1.000 quilômetros. A China, que não está sujeita às rígidas limitações relativas ao tipo e quantidade de mísseis, se está tornando num dos principais centros mundiais do seu desenvolvimento.
 
Nem a Rússia, nem os EUA, têm agora o direito de fabricar um míssil semelhante ao DF-15B devido ao acordo existente entre eles e que proíbe o fabrico de mísseis com alcance superior a 500 e inferior a 5.500 km. Por exemplo, o principal míssil balístico tático russo Iskander tem um alcance inferior a 500 km.
 
Os DF-15 constituem a principal força de ataque de um complexo de cerca de 1.800 mísseis apontados a Taiwan. Podemos supor que esse míssil já tem o seu fabrico otimizado e que terá um custo baixo.
 
O custo reduzido e a grande quantidade fabricada desse míssil põe em questão a possibilidade de ele ser contrariado com recurso a sistemas de defesa antimíssil (DAM), pois cada míssil antimíssil é muito mais caro: custa muitos milhões de dólares. Os sistemas de DAM que usam complexos Patriot PAC 3, e que estão sendo instalados numa série de países da região, podem teoricamente proteger desses ataques apenas alvos pontuais, mas já não serão capazes de se opor a um uso maciço de mísseis balísticos táticos chineses.

Fonte: Voz da Rússia
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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Pyongyang aciona veículos anfíbios para possíveis manobras militares

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A Coreia do Norte acionou no litoral do país um contingente formado por 130 hovercrafts, o que poderia indicar o início dos preparativos para a realização de manobras militares, informou nesta terça-feira o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS).
Segundo o relatório apresentado hoje pelo JCS no Parlamento, a Coreia do Norte mobilizou 70 hovercrafts na costa oeste e 60 no litoral leste do país.
Cada um destes veículos anfíbios é capaz de transportar 40 comandos militares a velocidades de até 96 km/h, o que permitiria ao regime de Kim Jong-un realizar um ataque marítimo contra a Coreia do Sul em apenas uma hora.
Uma das bases norte-coreanas, a de Goampo na província de Hwanghae do Sul, se encontra a apenas 50 quilômetros da ilha sul-coreana de Baengnyeong e a 40 da Linha Fronteiriça Norte (NLL), que divide às duas Coreias no Mar Amarelo (Mar Ocidental), detalhou a agência sul-coreana "Yonhap".
Em março, quando a Coreia do Norte iniciou uma longa escalada de ameaças como protesto contra as sanções da ONU, após seu terceiro teste nuclear, o jovem Kim Jong-un aproveitou para fazer uma visita às bases de hovercrafts.
Seul considera que esses veículos militares servem para realizar infiltrações marítimas e ocupar rapidamente ilhas limítrofes, como uma manobra prévia para uma ocupação militar em caso de guerra, detalhou a agência.
"A Coreia do Norte acionou uma base de hovercrafts perto da Linha Fronteiriça Norte (NLL) e Kim Jong-un comparece de forma periódica nas manobras de desembarque", detalhou um membro do partido governante sul-coreano, que não descartou que Pyongyang possa começar a fazer manobras de provocação em breve.
 
Fonte: EFE
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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Coreia do Norte reafirma desejo de unificação com Sul em sistema federal

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A Coreia do Norte reapresentou nesta sexta-feira sua antiga proposta de unificação com a Coreia do Sul através da criação de uma Federação que permita a coexistência dos dois regimes, capitalista e comunista, na península.
"A única maneira realista de conseguir a unificação é um sistema federal que respeite as diferenças" entre os dois países, assegurou o jornal estatal "Rodong", após reconhecer os enormes contrastes entre Norte e Sul em suas respectivas ideologias políticas, assim como em suas estruturas de governo.
Deste modo, Pyongyang recupera a tese do falecido Kim Il-sung, fundador do país e avô do atual líder, que em 1973 propôs a criação da "República Confederal Democrática de Koryo", um estado no qual conviveriam o sistema comunista do Norte e capitalista do Sul.
O jornal do Partido dos Trabalhadores, braço político do regime de Kim Jong-un, criticou em seu artigo a política rumo ao Norte da atual presidente sul-coreana, Park Geun-hye, a quem acusou de buscar a unificação mediante o fim do sistema socialista norte-coreano com a ajuda de potências estrangeiras.
Desde que começou seu mandato, Park Geun-hye defendeu a reconciliação intercoreana através de um processo de construção de confiança e exigiu que o país vizinho introduzisse mudanças políticas, o que o regime norte-coreano não está disposto a aceitar.
A península coreana, cujos habitantes são de etnia e cultura praticamente homogêneas há séculos, permanece separada em duas metades desde 1948, uma divisão que foi ratificada após a Guerra da Coreia (1950-53), depois do traçado definitivo da fronteira ao longo do paralelo 38.
Desde então, nenhum dos dois Estados renunciou à ideia de voltar a unificar o país, mas seus sistemas antagônicos e a tensão que caracterizou suas relações tornaram impossível cumprir com a vontade histórica dos coreanos.
 
Fonte: EFE
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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

EADS ainda espera vender Eurofighter à Coreia do Sul

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A gigante aeroespacial européia EADS , disse nesta quinta-feira (26) que renovou sua esperança em vencer o contrato multi bilhonário para fornecer caças á Coreia do Sul, depois de Seul decidiu reiniciar todo processo de aquisição.

A Coreia do Sul decidiu terça-feira (24) cancelar o negócio de 7,7 bilhões de dólares com a Boeing, o único candidato remanescente, e disse que iria voltar a ofertar o seu maior contrato de defesa.

O acordo para fornecer 60 caças de combate visava substituir a envelhecida frota de F -4 e F -5 da Força Aérea e inicialmente atraiu propostas da Boeing ,  Lockheed Martin e a EADS.

O Eurofighter , da EADS , uma joint venture com a BAE Systems da Grã-Bretanha e italiana Finmeccanica , foi excluído em agosto por alegadamente não cumprir os critérios do programa.

Mas Enders disse quinta-feira : "Nós pensamos que era compatível e acho que temos corrigido com sucesso" essa impressão.

A administração do Programa de Aquisição de Defesa da Coréia do Sul aparentemente decidiu que o F-15 Silent Eagles da Boeing não atende aos requisitos atuais da força aérea, especialmente à luz da ameaça nuclear da Coreia do Norte .

Uma das principais críticas ao F-15 SE era que ele não tinha as capacidades furtivas de outros caças modernos, como a Lockheed Martin F-35 .

Apesar de os sul-coreanos tradicionalmente favorecer a escolha de equipamento militar dos EUA, Enders disse que " vale a pena tentar , porque temos um produto muito bom agora . "

Ele observou: " não se pode nos comparar com os concorrentes, o F-15 é muito mais antigo e o F-35 não é realmente operacional. "

O F-35 , também conhecido como Joint Strike Fighter , ainda está em fase de testes pelos militares dos EUA .

Em um esforço para adoçar a sua oferta, a EADS tinha oferecido um investimento de 2 bilhões em um projeto separado da Coréia do Sul para desenvolver seus próprios caças avançados, se o consórcio for escolhido , bem como a montagem dos Eurofighters na Coréia do Sul .

Mas o analista aeroespacial Richard Aboulafia no Teal Group com sede nos EUA era céptico em relação as chances do Eurofighter .

Ele disse que a força aérea sul-coreana tem dito que apenas um caça verdadeiramente moderno iria satisfazer as suas necessidades .

O novo apelo sul-coreano para ofertas " irá simplesmente tornar-se na aquisição do F-35", escreveu em seu boletim mensal .
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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terça-feira, 7 de maio de 2013

Coreia do Norte ameaça atacar EUA e Coreia do Sul se tiver território violado

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O Exército da Coreia do Norte ameaçou realizar "contra-ataques imediatos" no caso dos Estados Unidos e da Coreia do Sul violarem sua soberania territorial durante o exercício militar que os dois países realizam esta semana em águas sul-coreanas do mar Amarelo.
 
"As unidades do Exército Popular de Coreia na frente sudoeste lançarão contra-ataques imediatos caso um só projétil caia sobre as águas territoriais do nosso lado", advertiu o Comando das Forças Armadas norte-coreanas em uma nota publicada nesta segunda-feira (6) pela agência estatal "KCNA".
 
O Exército norte-coreano acrescentou que, se os aliados respondessem ao contra-ataque citado, usaria "todas as forças de artilharia", o que, segundo menciona a nota, "transformaria as cinco ilhas sul-coreanas do mar do Oeste (mar Amarelo) em um mar de chamas".
Em seu comunicado, as Forças Armadas norte-coreanas também citam os novos exercícios dos aliados como "uma provocação militar premeditada" e "uma tentativa de avançar do atual estado de guerra a uma guerra real".
O novo exercício militar da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, iniciado na segunda-feira e que se prolongará até a próxima sexta-feira (10), inclui um submarino nuclear, vários destróieres e aviões de vigilância marítima com o objetivo de evitar possíveis ataques submarinos.
 
Tensão na península coreana
A mais recente ofensiva norte-coreana surge em um momento de calmaria, depois de uma intensa campanha de hostilidades do regime comunista, entre os meses de dezembro do ano passado e abril deste ano, que elevou a tensão na península coreana a níveis extremamente altos.
A tensão na península se intensificou em dezembro de 2012, quando o Norte realizou com sucesso um lançamento de foguete, considerado pelos Estados Unidos e a Coreia do Sul como um disparo de teste de míssil balístico.

Em fevereiro, Pyongyang executou um terceiro teste nuclear, o que provocou a adoção, no início de março, de novas sanções pelo Conselho de Segurança da ONU.

Em protesto contra as manobras militares conjuntas realizadas por Coreia do Sul e Estados Unidos em território sul-coreano, o governo do Norte declarou nulo o armistício que interrompeu a guerra da Coreia em 1953 e ameaçou com um "ataque nuclear preventivo" contra alvos sul-coreanos e americanos.

No dia 30 de março, Pyongyang anunciou que se encontrava em "estado de guerra" com a Coreia do Sul.
 
Fonte: Agências de Notícias
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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Aumenta a ameaça de conflito entre as Coréias. Acompanhe os últimos fatos

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Nos últimos dias temos assistidos uma escalada preocupante no tom belicoso norte coreano e uma grande movimentação das forças norte americanas. Outro gigante também realizou movimentações de tropas e equipamentos para a sua fronteira, a China tem observado a escalada de tensão nas relações entre as Coréias e posiciona tropas ao longo de sua fronteira para responder á eventual conflagração do conflito.
EUA defenderão a si mesmos e à Coreia do Sul, diz Kerry
 
Os Estados Unidos defenderão a si mesmos e à aliada Coreia do Sul frente as ameaças nucleares da Coreia do Norte, disse nesta terça-feira o secretário de Estado americano, John Kerry.
 
Os comentários do chefe da diplomacia de Washington foram feitos em entrevista coletiva ao lado do seu colega sul-coreano, Yun Byung-se.
 
Embora os EUA estivessem inicialmente minimizando o tom agressivo dos norte-coreanos, Kerry classificou as recentes ameaças e a crescente retórica bélica de Pyongyang como "inaceitáveis".
 
Mais cedo, o secretário-geral das Nações Unidas e ex-ministro das Relações Exteriores sul-coreano Ban Ki-moon disse que a crise "já foi longe demais".
 
"As coisas precisam começar a se acalmar, não há necessidade de a Coreia do Norte estar em rota de colisão com a comunidade internacional. As ameaças nucleares não são um jogo", disse o chefe da ONU.
 
O Pentágono afirmou nesta quarta-feira que enviará nas próximas semanas um sistema avançado de defesa antimísseis balísticos para a ilha de Guam, no Pacífico, enquanto o secretário de Defesa, Chuck Hagel, considerou as ameaças da Coreia do Norte um perigo "real e claro".
 
A Coreia do Norte fez ameaças nas últimas semanas citando as bases militares dos Estados Unidos em Guam, um território norte-americano no Pacífico, e o Havaí entre seus alvos potenciais, o que colocou a península coreana em alerta e provocou uma mudança na postura de defesa e no planejamento de defesa antimísseis dos EUA.
 
"Algumas das ações que já foram adotadas ao longo das últimas semanas representam um perigo real e claro", disse Hagel a uma plateia na Universidade de Defesa Nacional, em Washington.
 
Ele afirmou que tais ações ameaçaram os interesses da Coreia do Sul e do Japão, mas também citou a ameaça direta deles contra Guam, o Havaí e a Costa Oeste dos Estados Unidos.
 
Logo depois do discurso de Hagel, o Pentágono disse que estava deslocando um sistema conhecido como Defesa Aérea Terminal de Alta Altitude (THAAD, na sigla em inglês), que inclui um lançador montado em caminhão, interceptadores de mísseis, um radar de rastreamento AN/TPY-2 e um sistema integrado de controle de fogo.
 
"Os Estados Unidos continuam vigilantes em face das provocações norte-coreanas e estão prontos para defender o território dos EUA, nossos aliados e nossos interesses nacionais", disse uma porta-voz do Pentágono.
 
China movimenta tropas
 
A China reforçou a presença de militares na província de Jilin, que faz fronteira com a Coreia do Norte, com o envio de soldados, veículos blindados e aviões de combate, segundo divulgou nesta segunda-feira a agência de notícias russa RT. A Marinha chinesa também realizou um treinamento no mar Amarelo, que banha o leste da China e o oeste das Coreias.
 
De acordo com a agência, a mobilização militar começou ainda no dia 19 de março e só foi revelada nesta segunda-feira por informes da inteligência. Essas informações também dão conta que o exército chinês está em nível 1 de alerta, o grau mais alto de preparação para combate.
Fontes da RT revelam um grande número de soldados nas ruas da cidade de Ji’na, assim como movimento de veículos blindados na zona do rio Yalu, que separa a China da Coreia do Norte. Soldados e veículos blindados também estão perto de Baishan. Aviões chineses, supostamente caças, foram vistos em vários locais da zona de fronteira com a Coreia do Norte, nas províncias de Jilin, Hebei e Liaoning.
 
Pequim e Pyongyang têm um pacto militar que obriga a China a defender a Coreia do Norte em caso de agressão. As fontes da RT dizem que a movimentação militar detectada nas últimas semanas seriam precauções de Pequim para um eventual conflito armado entre as duas Coreias e os Estados Unidos.
 
Coréia do Norte aumenta provocação
 
A Coreia do Norte interditou na quarta-feira o acesso a um polo industrial mantido conjuntamente com a Coreia do Sul, disseram autoridades, o que coloca em risco um comércio de 2 bilhões de dólares por ano, que é vital para o miserável país comunista.
 
A decisão marca uma escalada no impasse dos últimos meses. Na terça-feira, Pyongyang havia anunciado a reativação de um reator nuclear, atraindo críticas da comunidade internacional, inclusive da aliada China.
 
Em Pequim, o vice-chanceler chinês Zhang Yesui se reuniu na terça-feira com os embaixadores dos Estados Unidos e das duas Coreias para manifestar "séria preocupação" a respeito da península coreana, disse a chancelaria.
 
A Coreia do Sul exigiu que Pyongyang libere o acesso ao Parque Industrial de Kaesong, que fica no território norte-coreano, próximo da fronteira.
 
Seul disse que a Coreia do Norte permitirá que cerca de 800 gerentes e operários de fábricas sul-coreanos que estão na zona voltem para suas casas, mas acrescentou que apenas 36 aceitaram fazer isso na quarta-feira, indicando que as fábricas continuam operando.
 
Quem ficou o fez por opção própria, mas pode ficar sem comida, porque todos os mantimentos precisam ser levados de caminhão da Coreia do Sul, segundo o Ministério da Unificação, que trata de todos os assuntos de Seul com a Coreia do Norte.
 
"Se a questão for prolongada, o governo está ciente de tal situação se materializando", disse um porta-voz do ministério quando questionado sobre o risco de escassez de alimentos.
 
Desde sua inauguração, em 2000, como parte dos esforços para melhorar as relações bilaterais, o polo industrial nunca interrompeu formalmente suas operações. Ele abriga 123 empresas e emprega 50 mil norte-coreanos, produzindo bens baratos, como roupas.
 
Alguns especialistas sul-coreanos disseram que as restrições norte-coreanas podem ser temporárias, já que o polo industrial é uma importante fonte de renda para Pyongyang.
 
Mas, em Paju, cidade sul-coreana junto à fronteira, há o temor de que o fechamento seja definitivo, acabando com um dos poucos exemplos de cooperação entre as duas Coreias.
 
"A confiança entre o Norte e o Sul irá desmoronar, assim como a confiança que temos com nossos compradores. Vamos acabar sofrendo os danos disso", afirmou Lee Eun-haeng, que dirige uma fábrica de roupas em Kaesong, falando à Reuters no lado sul da fronteira.
 
A empresa de Lee emprega 600 norte-coreanos, que ganham em média 130 dólares por mês.
 
O polo industrial tem grande valor simbólico para os dois países. Ele gera dinheiro para o Norte, e funciona como um farol da prosperidade econômica do Sul dentro do país vizinho.
 
GUERRA RETÓRICA
 
A atual guerra retórica da Coreia do Norte contra a Coreia do Sul e os Estados Unidos se intensificou depois de a ONU impor novas sanções ao país por causa do seu teste nuclear de 12 de fevereiro.
 
Ao mesmo tempo, Washington e Seul iniciaram exercícios militares conjuntos anuais, que incluíram o uso de aviões norte-americanos invisíveis a radares - algo visto por Pyongyang como prenúncio de uma invasão.
 
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, ameaçou ações militares contra a Coreia do Sul e os EUA, mas analistas dizem que não há movimentação que indique um ataque iminente.
 
A notícia da interdição de Kaesong inicialmente afetou os mercados financeiros sul-coreanos. O won, moeda local, chegou a ser negociado na sua menor cotação em seis meses e meio, mas depois se recuperou.
 
Mais ameaças aos EUA
 
O Exército da Coreia do Norte advertiu nesta quinta que havia recebido a autorização final para lançar um ataque contra os Estados Unidos com um eventual uso de armas nucleares, segundo um comunicado divulgado pela agência estatal KCNA.
O Estado-Maior do Exército norte-coreano indicou que havia expressado formalmente a Washington que as ameaças americanas serão "esmagadas" utilizando "meios nucleares modernos, leves e diversos", segundo o comunicado.
 
"A operação sem compaixão das forças armadas revolucionárias neste aspecto foi finalmente examinada e ratificada", indicou.
O Exército advertiu na nota que "o momento de uma explosão (da situação) se aproxima rapidamente" e que uma guerra na península coreana pode eclodir "hoje ou amanhã".
 
Fonte: GBN-GeoPolítica Brasil com agências de notícias
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terça-feira, 19 de março de 2013

Estudos confirmam boom asiático no comércio de armas

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Insegurança regional e prosperidade econômica levam países do continente a superarem europeus nos gastos militares. China passa Reino Unido e já é quinto maior exportador mundial de armamentos.

Duas tendências vêm chamando a atenção no mercado armentista mundial: pela primeira vez, em 2012 os gastos militares da Ásia superaram os dos países europeus. E, num fato inédito desde a Guerra Fria, a lista dos maiores exportadores de armamentos se alterou, com a China arrebatando do Reino Unido o quinto lugar.

O deslocamento global do poder militar avança, diz o relatório O equilíbrio militar, do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS). E o caminho é, inequivocamente, em direção à Ásia, referenda o estudo Tendências do comércio internacional de armas, publicado nesta segunda-feira (18/03) pelo Instituto Internacional de Estocolmo para Pesquisa da Paz (Sipri).

Os Estados asiáticos vêm comprando cada vez mais armas e, segundo o relatório do Sipri, os cinco maiores importadores da última meia década foram Índia, China, Paquistão, Coreia do Sul e Cingapura.

Mais armas não significam mais segurança

De acordo com Siemon Wezeman, especialista em Ásia do Sipri, um dos motivos para os investimentos crescentes da região em armamentos seria o grande número de ameaças e disputas territoriais. "A Ásia está insegura", afirma. E exemplos disso são a velha inimizade entre Índia e Paquistão, as ameaças cada vez mais estridentes por parte da Coreia do Norte, assim como os conflitos territoriais nos mares da China Meridional e Oriental.

As armas recentemente adquiridas, no entanto, de forma alguma elevam o grau de segurança, observa o IISS no relatório divulgado na última quinta-feira: "A aquisição de sistemas militares avançados na Ásia Oriental, uma região em que faltam mecanismos de segurança, eleva o risco de conflitos e agravamentos não intencionais", diz o texto.

Paralelamente à situação de insegurança, o contexto econômico é também de grande relevância, observa Wezeman: "São as economias em crescimento que sequer tornam a compra de armas possível". Porém decisivos para a superação da Europa no ranking armamentista mundial não são apenas os maiores investimentos por parte dos asiáticos, mas também a redução dos gastos militares no continente europeu, lembra o IISS.

Segundo o instituto britânico, a tendência dos últimos anos se reforça: enquanto a Ásia emprega mais verbas em armas, a América do Norte e a Europa, ambas em dificuldades econômicas, reduzem seus orçamentos militares. Desse modo, atualmente 19,9% dos gastos militares globais cabem à Ásia (inclusive Austrália), 17,6% à Europa e 42,0% à América do Norte.

Confronto indo-paquistanês

A ascensão da China ao posto de quinto maior exportador do setor (com uma participação de 5% no comércio mundial de armas, o qual segue sendo dominado por EUA e Rússia) se deve em especial às compras realizadas pelo Paquistão, para onde vão 55% das exportações de armas da China.
Uma vez que nenhuma das nações asiáticas com exceção da China possui uma indústria bélica digna de nota, elas dependem da importação de armas, explica Wezeman. A Índia, que compra sobretudo da Rússia, foi o país que mais importou armas nos últimos anos.

O general de brigada reformado paquistanês Farooq Waheed Khan atribui as compras de armas de seu país à proximidade de um arqui-inimigo: "A Índia segue sendo uma ameaça permanente para o Paquistão".

Segundo ele, a China substituiu os EUA como mais importante parceiro armamentista para os paquistaneses: "Um dos motivos principais para essa mudança estratégica é que o Paquistão considera os EUA um parceiro pouco confiável."

Pequim, por sua vez, tem interesse em abastecer o país sul-asiático com armamentos. E o objetivo, segundo Wezeman , "é manter a Índia em cheque e ter um parceiro que abra para a China o acesso à estrategicamente importante região do Golfo".
Modernização versus expansão

"Os países não só se modernizam, como em muitos casos estão também expandindo suas forças armadas. A ênfase é equipar a Aeronáutica e a Marinha", comenta Wezeman

E, nesse ponto, os chineses assumem papel pioneiro. "A capacidade da China de desenvolver de forma autônoma tecnologias militares avançadas transforma pouco a pouco o Exército de Libertação Popular", avalia o IISS.

O relatório do instituto estratégico cita como exemplo não só o primeiro porta-aviões do país cujas possibilidades operacionais, contudo, ainda são muito restritas como também o novo contratorpedeiro do tipo 052D, que presumivelmente ampliará as capacidades chinesas de combate marítimo-aéreo. Isso mostraria, segundo o IISS, o quão rapidamente a China assume a dianteira e como ela vem modernizando em especial suas forças de combate marítimas.

Entretanto, o Sipri ressalva que "os novos sistemas bélicos chineses continuam dependendo, em grande parte, de componentes estrangeiros". Seu porta-aviões, por exemplo, baseia-se num modelo ucraniano, e seus principais aviões-caça, tipos J-10 e J-11, seguem utilizando peças dos motores russos AL-31FN.

Entre os que mais se beneficiam da crescente modernização da indústria armamentista chinesa está o Paquistão, uma vez que os EUA se recusam a partilhar seus conhecimentos com os aliados. O general Khan lamenta que os americanos não se disponham a dividir com os paquistaneses a tecnologia de aviões não tripulados. No entanto, o ex-militar está seguro que a China poderá preencher essa lacuna.
 
Fonte: O Povo via Notimp
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sexta-feira, 15 de março de 2013

China pretende construir porta-aviões atômicos

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Uma recente publicação no site da corporação naval chinesa CSIC informou pela primeira vez sobre o programa de desenvolvimento e de construção de reator atômico experimental para navios de superfície na China.
 
São muito interessantes os objetivos da construção de um porta-aviões atômicos e os possíveis prazos de formação de primeiros grupos de porta-aviões de combate que incluam tais navios. A construção de um porta-aviões atômico significa uma nova etapa no desenvolvimento da estratégia naval militar da China.
 
Durante dezenas de anos, a China desenvolvia sua marinha de guerra, passando gradualmente da conceção de defesa ativa do litoral para a de conquista da primazia marítima dentro de primeira cadeia de ilhas (Ilhas do Japão – Taiwan – Filipinas).
 
Posteriormente, a próxima meta para a Força Naval passou a ser a conquista da primazia dentro de segunda cadeia de ilhas, que começa perto da costa nordeste do Japão e passa através das Ilhas Marianas do Norte, Guam, Palau para o litoral noroeste da Nova Guiné. É evidente que porta-aviões atômicos sejam excedentes e dispendiosos para a solução destas tarefas.
 
A construção de um porta-aviões atômico é razoável, se a China pretender enviar para mares distantes grandes unidades navais militares, capazes de efetuar independentemente ações de ofensiva. O próprio fato de formação de tais grandes unidades será um acontecimento importante na política mundial. Tanto que a direção chinesa já aprovou as respetivas decisões, falta esclarecer quando isso acontecer.
 
Conforme o documento publicado no site da CSIC, o projeto de reator experimental para naves de superfície passou a ser financiado recentemente, possivelmente, no ano passado. A China já é capaz de produzir instalações de energia atômica para submarinos, mas as instalações energéticas para porta-aviões têm caraterísticas específicas. Não são limitadas tão restritamente pelo peso, dimensões e ruído, mas devem ser muito mais potentes, para fornecer energia a todos os sistemas do grande navio.
 
Deste modo, trata-se de uma projeto tecnicamente complexo de muitos anos, que, provavelmente, seja concluído no fim da década. Levando em consideração que nos últimos anos a China dispensa especial atenção em relação à segurança nuclear, a construção de um reator experimental para navios de superfície incluirá um longo período de testes, observações e revisões. Por esta causa, é pouco provável que um porta-aviões atômico chinês entre na composição da Força Naval antes de 2020.
 
Para aquela altura, a China, segundo os dados disponíveis, pretende construir, no mínimo, mais um porta-aviões com a instalação energética comum. Este navio, embora imite alguns elementos da estrutura do antigo navio-aeródromo soviético Varyag, será um projeto chinês independente. Sua construção começou ou começará em 2013. Primeiros dois porta-aviões permitirão à China ganhar a necessária experiência na exploração de semelhantes navios e elevarão o potencial ofensivo da Marinha de Guerra chinesa nos próximos mares. Terão como armas principais caças J-15, cujos testes se aproximam do fim. Podemos considerar que estes navios constituirão a primeira geração de futuros porta-aviões chineses, enquanto a segunda geração já será atômica.
 
Não se pode excluir que para o momento do desenvolvimento de segunda geração de porta-aviões chineses o país comece a produzir em série caças prometedores de quinta geração J-31, cujos testes de voo começaram no ano passado. Deste modo, com um desenvolvimento otimista de acontecimentos para a China, os J-31, concebidos sob a evidente influência de caças americanos F-35 Lightning, poderão encontrar-se com seus protótipos estadunidenses por cima do mar aberto dentro de dez anos. Esta perspectiva pode exigir que os Estados Unidos invistam mais na modernização de seu parque de aviação, para manter a superioridade tecnológica em relação à China.
 
Fonte: Voz da Rússia
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sexta-feira, 8 de março de 2013

China pede "calma e contenção" após ameaças da Coreia do Norte

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O governo chinês pediu nesta sexta-feira "calma e contenção" para as duas Coreias em um momento "altamente complexo e sensível", poucas horas depois de Pyongyang advertir que anulará os acordos de não agressão com Seul e cortará a única linha de comunicação entre ambos os países.
 
"A paz e a estabilidade no nordeste da Ásia são o interesse comum da comunidade internacional, por isso a China pede as partes implicadas calma e contenção e que evitem atos que possam representar um aumento" do conflito, disse em entrevista coletiva a porta-voz chinesa das Relações Exteriores Hua Chunying.
 
"Também pedimos que mantenham o diálogo e as negociações para concordar com uma desnuclearização da península coreana sob o marco das conversas de seis lados", acrescentou Hua em alusão às conversas que Pequim recebeu entre 2003 e 2009, das quais participaram também Estados Unidos, as duas Coreias, Japão e Rússia.
A Coreia do Norte assegurou hoje que "anulará todos os acordos de não agressão feitos entre o Norte e o Sul" após a Guerra da Coreia (1950-1953) na próxima segunda-feira, 11 de março, segundo um comunicado divulgado pela agência oficial norte-coreana "KCNA".
A ameaça do regime de Kim Jong-un é uma resposta à resolução contra a Coreia do Norte aprovada ontem no Conselho de Segurança da ONU, do qual a China é membro permanente, que aumenta as sanções ao regime comunista em represália ao teste nuclear realizado por Pyongyang em 12 de fevereiro.
Em relação às sanções, a porta-voz chinesa comentou hoje que se trata de um documento "equilibrado" e assegurou que a China, principal aliado econômico e humanitário da Coreia do Norte durante os últimos anos, respeitará as medidas.
"A China sempre colocou em prática com seriedade as resoluções e cumprirá com suas obrigações internacionais", destacou Hua sobre o documento, impulsionado principalmente por Washington e Pequim, em um pouco frequente consenso entre ambos.
Entre outras sanções, a resolução pune pela primeira vez as "atividades ilícitas do corpo diplomático" norte-coreano, as relações exteriores de seus bancos e as "transferências ilícitas de dinheiro", além de endurecer as restrições de viagem de funcionários locais.
 
Fonte: EFE
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Japão faz novo protesto contra China por ameaça em ilhas disputadas

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O governo do Japão fez um protesto formal nesta terça-feira contra a China após um navio militar apontar o radar de mira contra uma embarcação japonesa no mar do Leste da China, no último dia 30.
O incidente acontece na mesma região em que os dois países disputam um arquipélago, chamado de Senkaku por Tóquio e Diaoyu por Pequim. O conflito se intensificou em setembro, quando o Japão comprou as ilhas de um investidor privado.
 
Em entrevista coletiva, o ministro da Defesa do Japão, Itsunori Onodera, interpretou a ação como uma agressão chinesa e disse que o governo enviou um protesto formal à embaixada da China em Tóquio.
 
Onodera também afirmou que não foi a primeira vez que os chineses ameaçaram com disparos. Ele acusa os militares chineses de fazerem a mesma coisa com um helicóptero japonês dias antes.
 
Os dois países dizem que a região disputada do mar do Leste da China possui reservas de recursos como gás natural. O arquipélago também é reivindicado por Taiwan, que o chama de Tiaoyutai.
 
DISPUTA
 
A disputa com o Japão provocou uma série de manifestações em cidades chinesas, algumas violentas. Milhares de pessoas protestaram em frente a representações diplomáticas de Tóquio e depredaram carros e empresas de origem japonesa.
 
Temendo retaliação, as multinacionais nipônicas suspenderam suas atividades, entre elas Panasonic, Toyota, Nissan e Honda. As vendas locais também foram prejudicadas por um boicote. Desde então, os dois países continuaram as disputas, mas com manifestações menos intensas.
 
Na maioria dos casos, barcos e aviões chineses estiveram no território das ilhas, o que provocou protestos formais de Tóquio.
 
A China também vem ampliando seu poderio militar na região, com o desenvolvimento de caças Stealth e de seu primeiro porta-aviões. No último domingo (27), o governo chinês disse ter testado uma nova tecnologia militar destinada a destruir mísseis em pleno ar.
 
Fonte: Folha
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China apontou radar de mísseis para navio japonês

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O ministro da Defesa do Japão, Itsunori Onodera, disse nesta terça-feira que uma embarcação chinesa em águas próximas às ilhas cuja posse é disputada pelos governos japonês e chinês, direcionou um radar, geralmente usado para guiar mísseis, contra um navio das forças de defesa japonesas no dia 30 de janeiro.

Onodera disse também que houve um outro incidente em 19 de janeiro, quando um navio chinês pode ter direcionado o mesmo tipo de radar contra um helicóptero SDF.

"Um passo em falso e isso poderia ter levado a uma situação extremamente grave", declarou Onodera aos jornalistas em Tóquio, acrescentando que o Ministério de Relações Exteriores enviou seu protesto a Pequim por meio de canais diplomáticos. "Trata-se de um caso muito incomum", afirmou ele.

A revelação do incidente ocorreu durante uma disputa territorial sobre algumas ilhas no Mar da China Oriental, chamadas de Senkakus pelos japoneses e de Diaoyu, pelos chineses. A questão tem prejudicado as relações entre os dois países.

Fonte: Estadão
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Índia desenvolve um míssil de ogiva nuclear de orientação individual

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Índia iniciou o desenvolvimento do míssil balístico intercontinental com múltiplas ogivas nucleares de orientação individual Agni-VI.
 
O Agni-VI será capaz de transportar de 4 a 6 ogivas nucleares, atingindo alvos a uma distância de até 6 mil quilômetros.
 
Assim como o seu antecessor, o Agni-V, o novo míssil que usa combustível sólido tem três estágios. O seu peso será de 65 a 70 toneladas, o diâmetro – de 2 m, e o comprimento de 20 m. Esse será o primeiro míssil índiano dotado de ogiva nuclear de guiada individual.
 
A Índia dá mais um passo no desenvolvimento de seu arsenal nuclear, uma medida que é preocupante não pelo fator geopolítico envolvido no desenvolvimento, mas pela ampliação das capacidades destrutivas deste arsenal.
 
Fonte: GeoPolítica Brasil com Voz da Rússia 
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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

China cada vez mais próximo de ser super potência

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Há algumas décadas se nos referíssemos á China como sendo forte candidata á se tornar uma super potência, muitos iriam rir ou nos julgar loucos. Mas a verdade deste novo século é bem diferente, enquanto as grandes potências européias e a super potência americana estagnaram na última década do século XX e mergulharam em uma grande crise econômica no principio do século XXI, os chineses deram largos passos para se tornar uma potencia econômica e preparando-se para se tornar uma potencia militar e espacial.
Na última década assistimos ao despontar da potencia econômica chinesa, que saiu da produção de baixo custo de produtos simples de preço irrisório que inundaram as lojas de vários países, como por exemplo, no Brasil ficou conhecido como a febre do R$1,99, onde produtos extremamente abaixo dos preços de mercado, embora com qualidade inferior, tomaram os mercados mundiais. A partir daí a China conseguiu se capitalizar e entrar no jogo das exportações, acumulando um enorme superávit com seus produtos de baixo custo e tecnologia, passou a estabelecer políticas internas que atraíram empresas de setores de tecnologia de várias nações desenvolvidas, principalmente pela numerosa mão de obra disponível e os baixíssimos custos desta em relação aos países de origem destas empresas.
Com este cenário, passamos a ver com mais freqüência produtos de renomadas marcas com a descrição “Made in China”, desde simples peças de carro á Iphones e outros produtos de alta tecnologia, criando assim uma importante capacitação daquela indústria que antes era fraca e muito atrasada, vimos a China das bicicletas experimentar o avanço em todos os campos, desde a mudança em seus centros urbanos, como na qualidade de vida das populações de suas metrópoles.
 
Porém, o passo mais importante foi dado ao não se contentarem em se tornar simples montadores, foram criados grandes centros de pesquisa e desenvolvimento, onde em grande parte foi adotada a engenharia reversa, o que rendeu a China o título de maior produtora de produtos piratas, ou como alguns chamam “genéricos”, rendendo não só muitos processos contra as empresas que faziam uso desta pratica, mas também levantando dúvidas quanto a qualidade dos seus produtos. 
Nada escapou da sede chinesa por absorver conhecimento e capacidade tecnológica, até mesmo a indústria aeronáutica russa sofreu a clonagem de um de seus principais caças modernos de exportação da família Sukhoy.
Em paralelo a todo esse desenvolvimento, assistimos uma China dinâmica muito mais próxima do mundo, distante da política econômica isolada típica do comunismo, cada dia se mostrou mais próxima ao capitalismo do ponto de vista econômico, investindo não só em seu parque industrial e mercado imobiliário, mas ousando na compra de títulos estrangeiros de alta liquides, passando a ser um dos mais importantes credores do ocidente.
A China passou a fazer parte do grupo denominado BRICs, termos desenvolvido para denominar as quatro maiores economias emergentes, grupo do qual fazem parte Brasil, Rússia, Índia e a China. Onde encontrou um papel de maior importância na agenda internacional, atingindo um novo patamar no cenário internacional que passou a migrar da hegemonia norte americana que vinha desde a queda da União Soviética na década de 90, pondo fim á bipolaridade, e hoje mais uma vez passando por uma mudança radical, onde o mundo tem se tornado multipolar, sendo inseridos novos players ao tabuleiro geopolítico, dentre os membros do BRICs, a China e o Brasil se tornaram as economias mais robustas e estáveis, sendo um importante fator na economia mundial, embora a mesma ainda gire ao redor da cambaleante economia americana e européia.
No campo militar a China ainda esta longe de ser uma super potência á curto prazo,mas diante do aumento contínuo do orçamento de defesa daquele país, é previsível que dentro de no máximo duas décadas tenhamos uma China capaz de ser comparada militarmente aos EUA.
Ao analisarmos os saltos apresentados no campo militar nas duas últimas décadas, vemos uma China galopando de maneira consistente e continua em busca de possuir um arsenal moderno e capaz de prover não só a defesa de sua vasta extensão territorial, mas de projetar poder em áreas cada vez mais distantes de sua zona de influência na Ásia.  Dentre os importantes passos podemos citar o desenvolvimento de seu próprio caça de quinta geração, a aquisição de seu primeiro Navio Aeródromo e o adestramento de sua marinha no uso daquela arma, estreitando laços com outros países para adquirir conhecimento sobre o mesmo, incluindo aí um estreitamento de relações militares com o Brasil no intuito de adestrar seus marinheiros na utilização do navio aeródromo.
Há poucos dias foi anunciado um ousado programa de lançamentos de satélites e sondas, que se bem sucedidos irá superar as super potências espaciais EUA e Rússia, sendo um importante marco na mudança do status chinês no cenário geopolítico mundial.
Os olhos do mundo inteiro acompanham de perto o crescimento chinês e criam várias vias de estudo para a futura posição mundial em relação a nova China e seus interesses, apesar de alguns especialistas em política e economia não acreditarem que o dragão chinês possa sustentar essa enorme taxa de crescimento e desenvolvimento por muito tempo. A nós resta esperar pelos próximos capítulos da história.
Autor: Angelo D. Nicolaci – Editor do site GeoPolítica Brasil, estudante de Relações Internacionais e pesquisador sobre o tema geopolítica mundial.
Fonte: GeoPolítica Brasil
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terça-feira, 22 de maio de 2012

China mira infraestrutura para impulsionar economia

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A China vai acelerar as aprovações para investimento em infraestrutura para combater uma desaceleração da economia, noticiou um jornal estatal nesta terça-feira, mostrando como o pedido do primeiro-ministro Wen Jiabao para políticas que deem suporte ao crescimento está sendo colocado em prática.

O ritmo de investimento em setores como estradas, pontes e mercado imobiliário é o mais fraco em quase uma década, mostraram dados de abril, sugerindo que a segunda maior economia do mundo está avançando para o sexto trimestre seguido de crescimento lento.

Para garantir algum suporte, o governo pediu propostas de projetos até o final de junho, mesmo para aqueles inicialmente previstos para o final do ano, informou o China Securities Journal, um dos principais jornais financeiros do país.

Citando fontes governamentais, a reportagem diz que Pequim não descartou antecipar os projetos do ano que vem, se acreditar que mais investimentos serão necessários para estimular a economia.

"Essa seria a primeira evidência concreta de que as declarações do premiê Wen estão sendo colocadas em prática", disse o economista do Credit Agricole-CIB Dariusz Kowalczyk.

"Um crescimento melhor da China vai beneficiar todas as moedas locais, já que suas economias dependem fortemente de exportações para a China."

O jornal também citou outras notícias da mídia de que o governo central vai acelerar a distribuição orçamentária para vários projetos de construção, incluindo de estradas.

Wen Jiabo pediu no domingo esforços adicionais para sustentar o crescimento. "Devemos continuar a implementar uma política fiscal pró-ativa e uma política monetária prudente ao dar mais prioridade à manutenção do crescimento", afirmou Jiabao, em comentários divulgados pela agência de notícias estatal Xinhua.

Fonte: Reuters
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Barcos chineses invadem águas disputadas; Japão protesta

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O Japão apresentou na quarta-feira um protesto à China pelo fato de dois barcos chineses terem entrado por alguns instantes em uma zona marítima reivindicada por Tóquio perto de ilhotas no mar do Leste da China, em mais um capítulo de uma disputa que se arrasta há anos.

No ano passado, as relações bilaterais sofreram um forte abalo por causa da prisão do capitão de uma embarcação civil chinesa que colidiu com barcos japoneses de patrulha na região das ilhas, chamadas de Senkaku pelo Japão e de Diaoyu pela China.

As ilhas, reivindicadas também por Taiwan, ficam perto de reservas de gás potencialmente ricas.

O chefe de gabinete do governo japonês, Yukio Edano, disse que o vice-chanceler Kenichiro Sasae convocou na quarta-feira o embaixador chinês em Tóquio para dizer que "as ilhas Senkaku são território integral do Japão, historicamente e em termos do direito internacional".

Pequim não se manifestou publicamente, mas a Guarda Costeira do Japão relatou que, numa troca de informações realizada no local do incidente, as autoridades chinesas alegaram que seus barcos estavam em uma zona marítima pertencente à China.

Edano disse que a suposta incursão por barcos chineses de patrulha pesqueira ocorreu na manhã de quarta-feira (hora local) e durou poucos minutos

Fonte: Reuters

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

China lança ao mar seu primeiro porta-aviões e incomoda Americanos

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China lança ao mar seu primeiro porta-aviões e incomoda os EUA, que questionam silêncio. Com tecnologia própria, a máquina de guerra deve alterar o tabuleiro estratégico da Ásia

Os chineses usarão seu novíssimo e primeiro porta-aviões para defender os interesses do país mundo afora. A informação, publicada ontem pelo site das forças armadas da China, respondeu aos questionamentos dos Estados Unidos quanto ao uso dessa máquina de guerra. Na última quarta-feira, Washington expressou sua preocupação, enquanto a embarcação iniciava os primeiros testes em alto-mar. Para o governo de Barack Obama, a potência econômica global do Oriente começa a dar passos cada vez mais longos. O Império do Centro — nome que os chineses dão ao seu país em mandarim — segue caminho semelhante ao percorrido pelos EUA, no processo de afirmação de sua influência mundial. Pequim, assim, indica que aprendeu com o Tio Sam que "discussões" podem ser evitadas quando se tem um bom porrete à mão.

"Construímos um porta-aviões para defender, de forma mais eficaz, os direitos e os interesses da China. Estaremos mais seguros e mais determinados para defender nossa integridade territorial", escreveu Guo Jianyue, jornalista do Diário do Exército Popular de Libertação. De acordo com informações do site jz.chinamail.com.cn, Guo ainda questionou: "Por que construímos (o porta-aviões) se não temos o valor nem a vontade de utilizá-lo em caso de conflito territorial?".

Efetivamente, a China tem divergências com o Japão e com as Filipinas a respeito de seus domínios oceânicos. Além disso, se vê ameaçada pelas bases navais dos Estados Unidos no Japão e na Coreia do Sul. Também exige que a ilha de Taiwan deixe de ser independente. Mas a negativa dos taiuaneses encontra respaldo em alianças navais militares garantidas por Washington. Por isso, o texto de Guo e a construção do porta-aviões indicam que os chineses pretendem mexer significativamente no tabuleiro estratégico. Querem igualmente avisar a indianos e a tailandeses que estes deixaram de ser os únicos na região a contar com aquela arma.

Equivoca-se quem considera que o texto é de fonte não qualificada. Ainda que o jornalista não integre o Estado-Maior do presidente Hu Jintao, ele sabe o que escreve. As suas palavras nunca teriam sido conhecidas se não corroborassem o que pensam os generais chineses que comandam o maior exército do planeta, estimado em 2,3 milhões de soldados. O Pentágono também questionou o silêncio chinês quanto à construção do porta-aviões. "A China não é tão transparente como os Estados Unidos no que diz respeito a suas compras militares ou a seu orçamento militar", emendou a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.

Segredo


De fato, o país asiático foi extremamente discreto no projeto que consumiu anos de esforços e investimentos, realizado quase totalmente com tecnologia chinesa. Tudo começou em 1985, quando os chineses compraram um obsoleto porta-aviões britânico. O Melbourne foi estudado e logo transformado em sucata porque a China concluiu que era muito defasado.

Depois, em 1988, adquiriram o russo Minsk. Este navio tampouco trouxe grandes informações e, atualmente, funciona como um cassino em Macau. Mas, quase na mesma época da negociação do barco da antiga União Soviética, os chineses compraram o Varyag. Era o casco de um porta-aviões projetado para o antigo rival dos Estados Unidos que não chegou a navegar. Treze anos após se dizer que viraria hotel, o Varyag foi recuperado e equipado com tecnologia "made in China". O recheio bélico é uma informação mantida a sete chaves. Mas pôde juntar a China aos outros nove países do planeta que têm essa fortaleza: Brasil, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Reino Unido, Itália, Tailândia e Rússia.

Brasil emprestou know-how


Uma fonte do Ministério da Defesa do Brasil confirmou ao Correio que os chineses receberam um pouco do conhecimento brasileiro em porta-aviões. Um oficial da Marinha viajou à China após o então ministro da Defesa, Nelson Jobim, assinar um tratado de cooperação com aquele país, em novembro de 2009. Os chineses estavam interessados em entender como se administra o tráfego de aeronaves na pista dos porta-aviões, verdadeiros aeroportos flutuantes.

Fonte: Correio Braziliense

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Tensão entre Coréias após troca de disparos

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A Coreia do Norte voltou a efetuar nesta quarta-feira disparos de artilharia perto de sua fronteira marítima com a Coreia do Sul, segundo fontes militares sul-coreanas. Poucas horas antes, a Marinha sul-coreana havia aberto fogo em resposta a tiros de artilharia norte-coreanos, na tensa fronteira entre ambos os países do Mar Amarelo.

O primeiro incidente ocorreu às 13h locais (1h em Brasília), quando a Coreia do Norte disparou perto da fronteira marítima. Pyongyang voltou a disparar às 19h46 locais perto da conhecida Linha Limite do Norte, enquanto Seul disse ter replicado como aviso.

"Não houve mais disparos depois, mas estamos vigiando de perto", acrescentou uma fonte sul-coreana, sem informar quantos disparos foram registrados.

Um morador da Ilha de Yeonpyeong, citado pela agência sul-coreana Yonhap, disse que os militares da Coreia do Norte dispararam três vezes na primeira oportunidade.

Negociações

No início deste mês Pyongyang havia afirmado que queria retomar o quanto antes as negociações dos seis (Coreia do Norte, Coreia do Sul, Estados Unidos, China, Japão e Rússia) sobre a desnuclearização do país, após uma série de discussões em julho.

As negociações do grupo sobre desnuclearização da Coreia do Norte estavam paralisadas desde dezembro de 2008. Pyongyang se retirou delas oficialmente em abril de 2009, um mês antes de realizar um segundo teste nuclear - o primeiro havia sido realizado em 2006.

A revelação, em novembro de 2008, de que o país possuía uma usina de enriquecimento de urânio que podia servir para fabricar bombas nucleares, complicou as negociações.

Na segunda-feira, o governo norte-coreano pediu a Seul e Washington que anule as manobras militares que realizam conjuntamente todos os anos, previstas para meados de agosto, caso desejem reativar as negociações de desnuclearização na Coreia do Norte. Em carta, o Exército norte-coreano ressaltou que os exercícios militares são "uma guerra de agressão" contra o Norte e conduzem "manobras de guerra nuclear".

Em exercícios realizados pelas Forças Armadas sul-coreanas no dia 23 de novembro, a Coreia do Norte disparou contra a ilha sul-coreana de Yeonpyeong, onde morreram dois civis e dois militares. Os bombardeios foram os primeiros de zonas civis desde o fim da guerra da Coreia (1950-1953).

Coreia do Norte nega que tenha efetuado disparos contra Seul

A Coreia do Norte negou ter disparado nesta quarta-feira nas cercanias da fronteira marítima com o Sul e assegurou que as detonações escutadas na zona, que provocaram uma resposta do exército sul-coreano, provinham de trabalhos de construção.

Esta alegação, divulgada através da agência estatal norte-coreana "KCNA", foi rejeitada pelo exército sul-coreano, que mantém que as detonações procediam aparentemente de manobras militares executadas pelo exército comunista na zona.

Segundo um comunicado da "KCNA" recolhido pela agência sul-coreana "Yonhap", o som de disparos escutado na quarta-feira pelas forças sul-coreanas era "uma detonação normal na construção de um objeto gigante". "Assustados por isto, o exército belicista da Coreia do Sul estendeu desinformação ao dizer que o exército da República Popular Democrática da Coreia produziu uma provocação disparando artilharia", acrescentou a "KCNA", com a habitual retórica do regime de Kim Jong-il.

Nesta quinta, o Estado-Maior sul-coreano reiterou que três rodadas de artilharia norte-coreana, de um total de cinco, caíram perto da Linha Limítrofe do Norte (NLL), como é conhecida a fronteira entre as duas nações no Mar Amarelo (Mar Ocidental).

Fonte: GeoPolítica Brasil com Agências de notícias

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

China inicia provas de mar do seu novo porta-aviões

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China inicia estes de mar do seu "novo" porta-aviões sob os olhares do mundo.A China tem realizado ultimamente uma série de avanços em seu potencial de Defesa, expandindo suas capacidades com novos meios e armamentos que trazem preocupação aos observadores do ocidente em relação as ambições navais e militares de Pequim.

O novo porta-aviões chinês trata-se de um ex-porta-aviões soviético que havia tido sua construção inacabada com a queda da URSS, marcou um passo importante nos planos Chineses de montar uma força naval capaz de projetar poder no cenário asiático onde os mares possuem importantes rotas comerciais e complicadas disputas territoriais.

A figura de um porta-aviões hoje torna-se uma importante ferramenta de poder, mais na teoria do que na prática, sendo uma ferramenta mais política até que propriamente militar de se expressar a presença e o poder de uma nação

Hoje poucas nações possuem estes meios em suas marinhas, em geral as grandes potências como EUA, Reino Unido e França são as nações com poder embarcado mais expressivo. O Brasil possui também um porta-aviões, porém com capacidades muito limitadas, representando mais uma despesa do que um investimento a Marinha Brasileira.

O porta-aviões deixou o estaleiro no porto de Dalian, na província de Liaoning, na manhã desta quarta-feira para iniciar as provas de mar, segundo a agência de notícias Xinhua.

A China tem acelerado a modernização de suas forças armadas, onde além de sua força naval tem investido no desenvolvimento de aeronaves de nova geração e sistemas antiaéreos e de mísseis


Fonte: GeoPolítica Brasil com Agências de Notícias

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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Índia modernizará sua frota de Mirage 2000

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Com a aprovação de outro contrato de defesa de vários bilhões de dólares recentemente, a Índia está direcionando esforços para modernização de suas forças armadas com um impulso significativo. Segundo a AFP, o secretário de Defesa Shri Pradeep Kumar aprovou a proposta apresentada pela francesa Dassault e a Thales, bem como o grupo MBDA, para atualizar sua antiga frota de Mirage 2000 "Vajra" a um custo de cerca de 2,4 bilhões dólares.

Embora o contrato não tenha sido oficialmente confirmado, segundo informou a agência de notícias Press Trust of India, o contrato foi aprovado na quarta-feira pela comissão do gabinete indiano de segurança. Alinhado com os grandes esforços do governo indiano para modernizar e aumentar a quantidade de seus equipamentos militares, o Ministério da Defesa concordou em avançar com este programa, depois de ter sido adiado em 2006, em particular, devido a questões de custos.

Operados pela Força Aérea Indiana (IAF) desde meados dos anos 1980, os 51 caças de fabricação francesa são um trunfo importante para as forças armadas do país, fornecendo importantes capacidades ar-terra, incluindo ataques nucleares. No entanto, após ter um bom desempenho durante a Guerra em Kargil no ano de 1999 e estando em serviço por mais de 25 anos, as aeronaves necessitam urgentemente de retrofits importantes para efetivamente continuarem seu serviço com o IAF.

Apesar da idade das aeronaves, seu papel foi recentemente sublinhado pelo ex-Marechal do Ar, Fali Major, que disse ao jornal Hindustan Times: "O Mirage 2000 é a aeronave mais importante na frota da força aérea, após o Sukhoi-30". Ele sublinhou ainda que a atualização é "crucial" para preencher o fosso de capacidades até que a aeronave do programa MMRCA seja introduzida em serviço.

O programa de atualização que, supostamente, irá incluir a integração de sistemas avançados de navegação, computadores de missão, sistemas de guerra eletrônica e de radar, deverá acrescentar mais 20 a 25 anos de serviço para o Mirage 2000 indiano. Segundo uma fonte da AFP, "o trabalho deve levar nove anos e vai ter dois dos Mirages sendo modernizados na França", enquanto a aeronave não será atualizado por pela sede da Hindustan Aeronautics(HAL)em Bangalore.

AQUISIÇÃO DE AERONAVES INDIANAS

A Força Aérea indiana recebeu muita atenção internacional devido à divulgação dos programas de aquisições de aeronaves. O mais proeminente chamado MMRCA, que visa proporcionar a IAF 126 caças de última geração multifunção, tendo uma projeção de 10,4 bilhões de dólares, no qual o Dassault Rafale e o Typhoon Eurofighter foram pré-selecionados.

Outro grande contrato foi assinado recentemente pelo Ministério da Defesa indiano e o governo dos EUA para a compra de dez Boeing C-17 Globemaster, aeronave de transporte de grande porte, sendo adquirida através do FMS, premiando a Boeing com um contrato de 4,1 bilhões e faz da Índia o maior cliente de exportação do C-17.

Além disso, a Índia encomendou seis Lockheed Martin C-130 J-30 em 2008 por cerca de1,1 bilhões para as suas forças de operações especiais, com uma opção para seis aeronaves adicionais, e está aguardando a entrega de 12 Boeing P-8I Poseidons para a Marinha, com entrega prevista para começar em 2013 a um custo de quase 3 bilhões.

No final de junho de 2011 foi informado que a Índia finalizou um contrato de 1 bilhão na compra de 75 aeronaves Pilatus PC-7 MkII de treinamento, o que representa o maior contrato para o treinador da empresa suíça. Além disso, a Pilatus poderia supostamente receber a opções para até 200 aeronaves adicionais para o IAF.

Juntamente com o principal caça de superioridade aérea da IAF, o Sukhoi Su-30MKI (um total de 272 destas aeronaves de combate de fabricação russa foram encomendados a um custo unitário de 35.9 milhões), a Índia tem vindo a estabelecer a maior e mais capaz força aérea da região e saltou para o topo dos maiores importadores mundiais de equipamento militar.

De acordo com um relatório do Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI), a Índia se tornou o maior importador de armas do mundo, tendo recebido nove por cento do volume de transferências internacionais de armas entre 2006 e 2010, contabilizando 82% das importações de armas russas.

Fonte: Defense & Professionals
Tradução e Adaptação: Angelo D. Nicolaci
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