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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Soldados turcos seguem para a Líbia

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O presidente turco,  Recep Tayyip Erdogan , disse que Ancara começou a enviar unidades militares para Líbia em apoio ao GNA, governo reconhecido internacionalmente em Trípoli, uma das duas administrações rivais no país do norte da África.
O anúncio de domingo (5) acontece dias após o parlamento da Turquia aprovar o envio de tropas a Líbia, depois de receber um pedido de apoio militar do GNA, liderado por  Fayez al-Sarraj.
O pedido da GNA foi dado em resposta a uma ofensiva de meses das forças do leste, comandadas pelo opositor  Khalifa Haftar , que receberam apoio do Egito e dos Emirados Árabes Unidos.
"Haverá um centro de operações na Líbia, com um tenente-general turco liderando e eles administrarão a situação por lá. Soldados turcos estão sendo enviados para lá agora", disse Erdogan à emissora privada CNN Turk durante um entrevista.
Ele disse que a Turquia não enviaria suas próprias forças de combate. "No momento, teremos unidades diferentes servindo como força de combate", disse ele, sem dar detalhes sobre quem e quantos seriam os combatentes, bem como de onde eles viriam.
O presidente disse que o objetivo da Turquia não era "lutar", mas "apoiar o governo legítimo e evitar uma tragédia humanitária".
Ele disse: "O dever de nossos soldados é a coordenação. Eles desenvolverão o centro de operações lá. Nossos soldados estão indo gradualmente agora".
A Líbia mergulhou no caos após a derrubada e morte de Muammar Gaddafi em 2011 por uma ação apoiada pela OTAN. Desde 2014, o país esta dividido em administrações orientais e ocidentais rivais.
Atualmente, o GNA controla Trípoli no noroeste da Líbia, e uma administração paralela está segurando o leste do país rico em petróleo, apoiado pelo auto-denominado Exército Nacional da Líbia (LNA) de Haftar.
Na semana passada, Haftar havia pedido aos líbios que pegassem em armas em resposta ao esperado movimento militar da Turquia.
"Aceitamos o desafio e declaramos jihad e um chamado às armas", afirmou ele em um discurso televisionado na sexta-feira (3).
Ele exortou "todos os líbios" a portar armas, "homens e mulheres, soldados e civis, a defender nossa terra e nossa honra".
O GNA e a Turquia assinaram acordos de segurança e marítimos no final de novembro do ano passado, abrindo o caminho para o envio de tropas turcas e enfurecendo países do Mediterrâneo, incluindo Grécia e Chipre, que também buscam explorar recursos energéticos na região.
No sábado (4), o parlamento da Líbia votou por unanimidade contra os acordos que o governo de Trípoli assinou com Ancara.
No mesmo dia, pelo menos 30 pessoas foram mortas e outras 33 ficaram feridas em um ataque a uma academia militar na capital Líbia, segundo as autoridades de Trípoli.
A Turquia condenou o ataque e pediu medidas internacionais para alcançar um cessar-fogo.

GBN Defense - A informação começa aqui
com agências de notícias
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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

ONU adota tática ofensiva no Congo

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No verão deste ano, quando Martin Kobler, o recém-nomeado representante das Nações Unidas, chegou para sua primeira visita a esta cidade estratégica, homens armados do grupo rebelde M23 acompanharam seu pouso e desembarque. A presença deles transmitiu uma mensagem inconfundível: os rebeldes, não as autoridades congolesas, estavam no controle de Kiwanja.
Mas, quando ele chegou novamente em outubro, foi recebido por civis dando vivas. Os combatentes armados que tinham semeado o terror não estavam à vista. Forças congolesas, com o apoio de tropas de paz das Nações Unidas, tinham expulsado os rebeldes e devolvido o controle da cidade ao governo central.
 
"Nossa tarefa é dissolver bloqueios políticos, restaurar a autoridade do Estado e devolver a esperança à população", disse Kobler, diplomata alemão e representante especial do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. "É preciso encontrar novos instrumentos para restaurar a paz."
 
O novo instrumento em questão foi a Brigada de Intervenção à Força, composta por 3.000 soldados da África do Sul, da Tanzânia e do Maláui. Em vez de ficar à espera de ataques, o Conselho de Segurança da ONU autorizou as tropas a "neutralizar grupos armados". Foi uma mudança em relação à abordagem passiva que deu má reputação às forças de paz -que não impediram a matança de bósnios muçulmanos em Srebrenica nem o massacre de tutsis e hutus moderados em Ruanda.
 
As instruções tiveram por objetivo não apenas devolver a esperança à população do Congo, mas também reabilitar a imagem das forças de paz da ONU, sob cuja guarda um massacre ocorreu aqui em 2008. A aposta parece ter dado certo até agora, mas encerra novos riscos.
 
O perigo de apoiar um dos lados em uma disputa foi evidenciado em novembro, quando o governo congolês abandonou as negociações de paz com os rebeldes. Mesmo assim, a brigada -somada a pressões diplomáticas e incentivos financeiros para a vizinha Ruanda- vem propiciando avanços.
 
"Acho que a presença dela contribuiu para reconstruir a credibilidade da ONU, que, após anos de humilhações, era quase inexistente no Congo", comentou Jean-Marie Guéhenno, que foi chefe das missões de paz da ONU entre 2000 e 2008 e sob cuja guarda os capacetes azuis foram dominados pelas forças rebeldes no leste do Congo.
 
A mudança de postura pode ter implicações importantes para operações de manutenção da paz em todo o mundo. Quase 100 mil soldados uniformizados integram o Departamento de Operações de Manutenção da Paz das Nações Unidas, presentes do Saara Ocidental ao Haiti e do Chipre à Caxemira.
 
Samantha Power, a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, disse que a brigada revigorou os esforços das tropas congolesas e o resto da missão das Nações Unidas. A força das Nações Unidas no Congo inclui quase 19 mil militares e custa cerca de US$ 1,5 bilhão por ano.
 
A decisão de mandar capacetes azuis em operações ofensivas não recebeu aprovação universal. Organizações de ajuda humanitária temem que ela possa colocar seus funcionários em risco, porque os grupos armados podem não distinguir entre eles e as tropas.
 
Guéhenno avisou que não se deve confiar demais no uso da força. Para ele, a chave para encerrar a guerra é persuadir os líderes regionais a cooperar, pensando em fomentar seus próprios interesses.
 
"A força de paz não é uma equipe da SWAT que vai fazer uma faxina num bairro cheio de criminosos", disse Guéhenno.
 
"Ela requer uma atuação política."
 
Uma abordagem mais agressiva também poderia desagradar a países como Índia e Uruguai, que tradicionalmente enviam muitos soldados para participar de operações das Nações Unidas. Esses países veem as missões de paz como forma de conseguir treinamento, equipamentos e soldos adicionais para suas forças, com relativamente pouco risco de sofrerem baixas.
 
Dezenas de grupos armados continuam ativos no leste do Congo, região onde milhões de pessoas já morreram numa guerra que atraiu o envolvimento dos países vizinhos e continuou por duas décadas. Mas analistas avisam que a derrota de um único grupo, como o M23, que já estava enfraquecido mesmo antes da ofensiva mais recente, não é motivo para triunfalismo.
 
O colega militar de Kobler no Congo, que o alemão descreve como seu "gêmeo", tenente-general Carlos Alberto dos Santos Cruz, vem usando de modo mais agressivo os soldados que estão sob seu comando.
 
"Vamos fazer uso máximo dos poderes que nos foram concedidos", disse o general Cruz. "Quando acabamos com um problema, em nossas cabeças já estamos pensando no passo seguinte."
 
Fonte: New York Times
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sábado, 5 de outubro de 2013

Forças estrangeiras fazem ataque contra base do Al Shabab na Somália

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Um comando militar "estrangeiro" matou neste sábado um membro do grupo radical islâmico da Somália, o Al Shabab, após um ataque contra a base da milícia fundamentalista em Barawe, a cerca de 180 quilômetros da capital Mogadíscio, informou a emissora somali Shabelle.
Soldados armados chegaram durante a madrugada em embarcações na cidade litorânea de Barawe, onde vive o líder do Al Shabab, Mukhtar Abu Zubeyr, conhecido como Ahmed Godane, junto com outros membros da unidade de inteligência da milícia, conhecida como "Amniyat".
Segundo a rádio somali "RBC", este pode ser o primeiro ataque direto de "forças ocidentais" contra o líder do Al Shabab.
O assalto começou às 3h locais (21h de Brasília da sexta-feira), quando os moradores de Barawe ouviram tiros e várias explosões, antes que o enfrentamento derivasse em um intenso tiroteio.
Vários moradores disseram à emissora que os soldados eram, aparentemente, membros das forças especiais americanas ou francesas em Djibuti.
Os soldados chegaram em embarcações rápidas à praia de Barawe e, segundo testemunhas, a operação teve o apoio de uma aeronave.
O comando tentou acessar o interior da residência com o uso de escadas e, em seguida, houve o confronto entre as forças "estrangeiras" e os combatentes do Al Shabab, asseguraram os moradores da cidade.
Um dos milicianos do Al Shabab morreu no combate, que durou apenas uma hora, enquanto vários homens ficaram feridos.
As forças estrangeiras recuaram posteriormente e dispararam um foguete na cidade somali, onde há um número indeterminado de feridos, segundo os residentes.
Após o ataque, o Al Shabab retirou seus veículos de guerra com mísseis antiaéreos, disseram alguns moradores de Barawe à "Shabelle".
O Al Shabab reivindicou a autoria do ataque com reféns em um centro comercial de Nairóbi entre os dias 21 e 24 de setembro, no qual morreram, pelo menos, 74 pessoas.
A operação desta madrugada acontece um dia depois que quatro pessoas morreram e outras sete ficaram feridas em distúrbios ocorridos em Mombaça, no litoral sul do Quênia, devido ao assassinato do clérigo muçulmano Sheikh Ibrahim Rogo.
O líder muçulmano Abubakar Shariff, que esteve na cena do ataque, acusou à Unidade da Polícia Antiterrorismo (ATPU, sigla em inglês) do massacre em Mombaça.
Na sua opinião, a polícia quis se vingar do atentado terrorista realizado pelo Al Shabab no centro comercial Westgate de Nairóbi.
O Al Shabab, que anunciou em fevereiro de 2012 sua união formal com a rede terrorista Al Qaeda, combate às forças aliadas para instaurar um Estado muçulmano de corte wahhabista na Somália.
A Somália vive em um estado de guerra civil e caos desde 1991, quando o ditador Mohammed Siad Barre foi derrubado e o país ficou sem um governo minimamente efetivo e nas mãos de milícias islâmicas.
 
Fonte: EFE
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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Novos tiros e explosões são ouvidos dentro de shopping no Quênia

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Mais de 36 horas após a invasão do shopping center Westgate em Nairóbi, capital do Quênia, entre 10 e 15 supostos membros do grupo militante islâmico somali Al-Shabab permanecem entrincheirados dentro do prédio. Não se sabe ao certo quantos reféns ainda continuam em poder dos militantes.
Na manhã desta segunda-feira foram ouvidos muitos tiros e algumas explosões. O intenso tiroteio teria durado cerca de 15 minutos.
 
Segundo a agência de notícias AFP, um representante das forças de segurança quenianas disse que soldados do Exército tinham invadido o complexo.
A Cruz Vermelha queniana confirmou na noite de domingo que ao menos 69 pessoas morreram e 175 pessoas ficaram feridas em consequência do ataque de sábado.
Autoridades quenianas comentaram as dificuldades da operação de resgate, ressaltando que a segurança dos reféns é a maior prioridade dos agentes.
Um porta-voz das forças de segurança locais disse à BBC que estariam recebendo ajuda dos Estados Unidos e de Israel.
O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, disse no domingo que "os criminosos estão reunidos em um único local dentro do prédio". Ele acrescentou que as forças de segurança têm agora "boa chance de neutralizar os terroristas."
O presidente disse ainda que um de seus sobrinhos com a noiva estão entre os mortos no ataque.
Resposta
O grupo militante somali Al-Shabab afirmou ter realizado o ataque como uma resposta contra as operações militares do Quênia na Somália.
Cerca de 4 mil soldados quenianos estão no sul da Somália desde 2011, combatendo os militantes.
O shopping center Westgate é frequentado pela elite de Nairóbi e também é muito popular entre a comunidade estrangeira da cidade.
Entre os mortos, estão ao menos três britânicos, além de cidadãos de França, China, Gana, Holanda, África do Sul, Índia, Canadá e Austrália.
 
Segundo o correspondente da BBC Will Ross, que também está próximo ao shopping, será extremamente difícil para os militares invadirem rapidamente o shopping para atacar os militantes por causa dos civis ainda presos no local.
O Al-Shabab afirmou ter ao menos 36 reféns sob seu controle, mas a informação não foi confirmada por fonte independente.
Os atiradores entraram no shopping por volta das 12h (5h de Brasília) do sábado, atirando granadas e disparando com fuzis automáticos.
Centenas de frequentadores do shopping conseguiram fugir do local, mas alguns ficaram presos do lado de dentro.
O shopping realizava no sábado um evento infantil, levando a crer que haveria crianças entre os mortos.
 
Fonte: BBC Brasil
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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Conflito no Sudão do Sul já afeta mais de 75 mil pessoas, diz ONU

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O Escritório de Ajuda Humanitária confirmou, nesta terça-feira o registo de cerca de 75 mil afetados pelos confrontos no Sudão do Sul. Grande parte é composta por deslocados na área de Pibor no estado de Jonglei.
 
A prestação de apoio em alimentos, água, saneamento e higiene já abrangeu cerca de 55 mil pessoas, refere a entidade.
 
Insegurança
 
O escalar registado nos afetados e na ajuda humanitária foi desencadeado por uma ofensiva militar das forças governamentais, Spla, contra um grupo armado liderado pelo rebelde David Yau Yau no início do ano.
 
Em julho, uma onda de insegurança foi agravada pela violência intercomunitária entre as comunidades Lou Nuer e Murle.
 
Resposta
 
O escritório diz que a distribuição de ajuda é desafiada por condições de extrema pobreza e de insegurança nas estradas. Para ajudar no incremento da resposta humanitária, o Fundo Central de Resposta de Emergência, Cerf, anunciou a disponibilização de US$ 6 milhões em agosto.
 
A intenção é apoiar várias entidades humanitárias em ações de alívio às comunidades afetadas em Pibor, no valor que foi acrescido aos US$ 5,5 milhões atribuídos no mês anterior.
 
Fonte: ONU
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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Capacete azul da ONU é morto e outros três ficam feridos no Congo

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Um capacete azul morreu e três ficaram feridos em confrontos em Goma, na República Democrática do Congo (RDC), entre os rebeldes do M23 e o Exército congolês, que é apoiado pelas forças da ONU no país, informou a organização.
 
"A operação [de apoio da Monusco] segue vigente e acabamos de ser informados que um capacete azul morreu e outros três ficaram feridos", declarou o porta-voz da ONU, Farhan Haq.
 
As Forças Armadas congolesas lançaram na manhã desta quarta uma operação contra posições do M23 nos arredores de Kibati, ao norte de Goma. O M23 "utilizou essas posições para bombardear zonas habitadas", destacou o porta-voz.
 
Os soldados congoleses foram apoiados por helicópteros e carros.
 
Fonte: AFP
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domingo, 31 de março de 2013

Após atentado, confrontos irrompem em cidade do deserto no Mali

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Soldados do Mali apoiados por caças franceses enfrentavam neste domingo rebeldes islâmicos em Timbuktu, depois que insurgentes detonaram um carro-bomba para dar cobertura a uma investida durante a noite nessa cidade situada no deserto, disseram fontes.
 
A ofensiva liderada pelos franceses no Mali resultou na expulsão de grupos islamistas de seus redutos no norte do país e de bases em áreas remotas nas montanhas, mas os militantes vêm reagindo com vários ataques suicidas.
 
Pelo menos três soldados do Mali ficaram feridos em combates neste domingo em Timbuktu e moradores foram obrigados a se proteger dentro de casa, disse o capitão Modibo Naman Traoré, do Exército malinês. Timbuktu é um antigo entroncamento no deserto do Saara, cerca de 1.000 quilômetros ao norte da capital do país, Bamaco.
 
"Tudo começou depois de um atentado suicida com um carro-bomba, por volta das 22h (19h de sábado em Brasília), que serviu para distrair os militares e permitir que um grupo de jihadistas se infiltrassem na cidade de noite", disse ele. "A luta é pesada e constante. Estamos prestes a cercá-los."
 
Bilal Touré, um membro do comitê de crise de Timbuktu --criado depois que as autoridades retomaram em janeiro o controle da cidade, que estava em mãos de rebeldes islâmicos--, afirmou ter visto um avião francês disparar contra as posições dos insurgentes. As autoridades não disseram quantos rebeldes estavam na cidade.
 
O ataque reflete o desafio de garantir a segurança do Mali num momento em que a França se prepara para reduzir a sua presença militar no país e entregar o controle ao mal equipado Exército e uma força regional africana de mais de 7 mil soldados.
 
Fonte: Reuters
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A Europa perante o conflito no Mali

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Paris insiste em que a intervenção militar no Mali tem um objetivo claro e uma data-limite. No entanto, sobre o objetivo quase nada tem sido dito; sobre a data-limite tem sido referido o mês de março para o início da retirada.
O objetivo, em qualquer caso, será sempre limitado. A França, sensatamente, nunca falou em derrotar a AQIM, o ramo da al Qaeda no Magreb. Pode deduzir-se, quando muito, que terá os dois seguintes objetivos principais: 1.Tentar repor a situação anterior à declaração de independência do nordeste do Mali, em março de 2012, e subsequente aliança do movimento independentista dos tuaregues (“National Movement for the Liberation of Azawad”) com três movimentos islamitas que operam na região; 2. Evitar que o conflito interno se expanda para países vizinhos onde tem interesses relevantes (Níger, com fornecedor de três quartos do urânio que consome em centrais nucleares e Mauritânia, onde tem concessões de exploração de ouro).
Se for possível quebrar os laços que os dois movimentos criaram, processo que começou a desenvolver logo após à intervenção francesa, talvez haja espaço para o Presidente do Mali negociar um entendimento com os tuaregues que ponha, finalmente, fim à sua tradicional rebeldia contra a liderança do sul e permita criar um ambiente minimamente aceitável para a realização de eleições previstas para julho (Presidenciais a sete e legislativas a 21). Negociar com os islamitas é hipótese que o Presidente claramente rejeitou.
Não obstante o notável sucesso inicial da intervenção francesa, a situação não está segura. Os centros populacionais sob controle dos rebeldes foram libertados mas estes, entretanto, já demonstraram que são capazes de voltar a qualquer momento, não exatamente para se reinstalarem mas para criar caos e insegurança. Só não tiveram sucesso na tentativa de 10 de fevereiro para voltar a Gao infiltrarem-se entre a população apenas porque os franceses estavam por perto, com meios aéreos e blindados para os desalojar.
Falta talvez o mais difícil, que será expandir as operações para a zona nordeste do Mali, nomeadamente a região montanhosa de Tigharghar, onde os jihadistas prepararam o terreno para a sua defesa e dão sinais de ter optado por entrar numa guerra de guerrilha combinada com ataques suicidas em zonas populacionais ou instalações militares do Exército do Mali. A cinco de fevereiro as tropas do Chade sofreram uma primeira emboscada, em que morreram 24 soldados, e a oito de fevereiro, junto de um posto de controle militar, ocorreu o primeiro ataque suicida.
Estava previsto. Só não se sabe como esta situação evoluirá porque tudo vai depender, em parte importante, da capacidade dos vizinhos “selarem” as suas fronteiras com Mali e não permitirem “santuários” no seu território. Se este requisito não for garantido, pouco provável que seja dada a natureza muito porosa das fronteiras africanas agravarse o risco de o conflito inflamar toda a região, transformando o atual problema local num problema regional, que, mais tarde ou mais cedo, afetará a Europa. O próximo alvo mais provável será o Níger, um País que vive numa situação muito precária de estabilidade, que é também produtor de petróleo e onde, além da França, a China tem também interesses.
A partir da retirada francesa as interrogações crescerão. A prontidão e treino das forças africanas e sobretudo a sua determinação em resolver o problema poderão variar significativamente. Regra geral, as suas capacidades operacionais estão marcadas por défictes gritantes de meios que a ECOWAS, organização regional em que se inserem, nunca conseguiu resolver. Aliás, a sua disponibilidade está dependente de ajuda financeira já solicitada ao Ocidente (um bilhão de dólares). Nem todas têm as qualificações das tropas do Chade, que são as mais treinadas para operar no deserto e têm experiência de colaborar com o Exército francês, sendo seu principal apoio direto.
Desconhecem-se os moldes em que se processará a retirada francesa, nomeadamente se será total ou apenas parcial. Não se estranharia, pelas razões atrás apontadas, que fossem deixados meios aéreos para apoio tático das operações terrestres que se espera que continuem com as forças africanas entretanto deslocadas para o terreno. Algum apoio irá com certeza permanecer no terreno, quer seja no próprio Mali, quer seja em Países vizinhos. Também não se sabe até que ponto a França poderá contar com a solidariedade dos seus parceiros europeus e dos EUA. Falta a Paris a capacidade, que geralmente Washington tem demonstrado ter, para captar apoios em situações semelhantes. Não será preciso explicar porquê.
Entre os europeus, é o Reino Unido o que tem mostrado mais disponibilidade e empenho na solução da crise, quer em ofertas de apoio à intervenção francesa, quer em contatos regionais, nomeadamente com a Argélia, tendo a imprensa referido a realização de um acordo de segurança fronteiriça, na sequência da visita do primeiro-ministro Cameron a Argel, no passado dia 30 de janeiro. O que farão os EUA está condicionado pela atual prioridade dada à política interna e, certamente, ligado à nova estratégia de “liderar de trás” (“leading from behind”). Realisticamente, quando muito, não será de esperar mais do que a sua aposta no recurso a operações “covert”, com o recurso de “UAVs”, como tem sido habitual com a administração Obama, portanto, sempre longe da possibilidade de envolvimento nas chamadas “endless wars” de que o Presidente tenta precisamente afastar-se. Mas mesmo no campo de apoio com “UAVs” falta resolver a questão de uma base próxima da região, pois a mais próxima está a mais de 3 mil quilómetros (Djibouti).
Perante estas circunstâncias e, em especial, a possibilidade forte de o conflito se alargar a todo o Saarah, não deveria a União Europeia rever desde já o previsto empenho na solução desta crise?
 
Fonte: JDRI
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Brasil quer abrir mais portas na África para enfrentar a China

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Disposta a abrir mais portas para empresas brasileiras e enfrentar a concorrência chinesa na África, a presidente Dilma Rousseff participa hoje em Malabo, na Guiné Equatorial, de encontro com chefes de Estado sul-americanos e africanos. Amanhã, ela segue para a Nigéria.
 
Dilma, contudo, não tem como meta reduzir o histórico deficit da balança comercial entre Brasil e África, que no ano passado superou os US$ 2 bilhões, em especial por causa das importações de petróleo e gás africanos.
 
Tanto o Itamaraty quanto o Ministério do Desenvolvimento afirmam que o governo pretende manter a tendência de crescimento das vendas à África. Entre 2002 e 2012, as exportações do Brasil aumentaram 416% para o continente africano.
 
Apesar de terem disparado, as exportações ainda não são suficientes para superar o montante gasto com importação de petróleo e gás da África, que também cresce.
 
Ano passado, o Brasil gastou US$ 14,2 bilhões com produtos africanos e vendeu R$ 12,2 bilhões ao continente.
 
"Nossa preocupação não é eliminar o deficit", afirma Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento.
 
"Há ainda, entre nossas regiões, um sério deficit de conhecimento mútuo, conectividade e ligação física. Podemos comemorar, por outro lado, o fato de o intercâmbio comercial entre as duas regiões ter se multiplicado por cinco entre 2002 e 2012", disse ontem o ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) durante discurso na 3ª Cúpula ASA (América do Sul e África), que reúne 66 países.
 
Fonte: Folha
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Mais 'fria' com a África, Dilma faz 2ª visita ao continente

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Após uma intensa aproximação entre Brasil e África nos anos Lula, a presidente Dilma Rousseff inicia nesta semana sua segunda visita ao continente num momento em que o país redimensiona sua política para nações africanas e vê empresas brasileiras se envolverem em turbulências e denúncias na região.
Ao embarcar nesta quinta-feira para a 3ª Cúpula América do Sul–África (Asa), na Guiné Equatorial, Dilma tentará mostrar a líderes africanos que o continente mantém, em seu governo, o prestígio que lhe foi conferido durante a gestão anterior. No sábado, ela estenderá a visita ao maior parceiro comercial do Brasil no continente, a Nigéria.
 
No entanto, longe dos microfones, diplomatas e técnicos de estatais que operam na África relatam que tem havido uma revisão na estratégia do governo no continente. Segundo eles, embora os recursos para cooperação técnica com a África tenham crescido nos últimos anos, o número de programas se multiplicou sem que houvesse capacidade de coordená-los, garantir seu financiamento e continuidade.
Nas palavras de um técnico, há uma orientação por "menos oba-oba e mais racionalidade" nas ações na África. Limites orçamentários explicariam parte da nova postura. Entre 2012 e 2014, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) planeja gastar cerca de US$ 134 milhões (R$ 263 milhões) com seus projetos no exterior, dos quais pouco mais da metade (US$ 70,6 milhões, cerca de R$ 138 milhões) se destinará aos 42 países africanos onde atua.
Os valores são tímidos se comparados aos que as principais economias desenvolvidas reservam à cooperação – o Japão, por exemplo, gastou US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 3,1 bilhões) com sua agência externa em 2012.
Há ainda a compreensão de que muitos dos projetos de cooperação do país no continente foram gestados às pressas, para serem apresentados em viagens do então presidente Lula às nações favorecidas.
A prática teria estimulado a criação de uma "diplomacia ministerial", em que ministérios desenvolveram ações externas de forma descoordenada.
Num reconhecimento de que suas operações na África se expandiram mais rápido do que deveriam, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, um dos principais braços da cooperação do país no continente) também está revendo sua política para a região.
Em entrevista à BBC Brasil em janeiro, o presidente da estatal, Maurício Antônio Lopes, afirmou que a companhia passaria a concentrar seus esforços em alguns países africanos – hoje, atua em 22 –, para evitar a fragmentação de recursos.
Os ajustes na política do Brasil para a África são ainda atribuídos ao menor entusiasmo da atual presidente com o continente. Desde que tomou posse, Dilma tem privilegiado visitas à Europa (onde esteve em dez países) e à América do Sul (seis).
Ao realizar sua segunda visita à África, ela encerrará um período de um ano e quatro meses sem pisar no continente – por ora, ela só visitou três nações africanas (África do Sul, Moçambique e Angola).
Lula, por sua vez, visitou 27 países africanos em seu governo, período em que o Brasil abriu 19 das 37 embaixadas que mantém no continente. No governo Dilma, nenhuma nova missão brasileira foi aberta na África.

Desafios internos e externos

O Itamaraty, porém, nega que a África tenha perdido importância no atual governo. Em entrevista a jornalistas na semana passada, a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, encarregada da subsecretaria que trata das relações com o continente, atribui o menor número de visitas da presidente ao continente a "inúmeros desafios internos e externos" vividos pelo Brasil.
Ela diz, porém, que a presença de Dilma na cúpula na Guiné Equatorial, onde estarão representantes de todas as 54 nações africanas, "equivale a ir a 54 países".
Reis afirma ainda que a presidente voltará ao continente nos próximos meses para participar da cúpula dos Brics, na África do Sul, em março, e do encontro da União Africana (UA), na Etiópia, em maio. No ano passado, porém, Dilma também foi convidada para a reunião da UA, mas cancelou sua visita na última hora.
Na Cúpula Asa, criada em 2006 por Brasil e Nigéria, a brasileira deverá ser uma das únicas chefes de Estado da América do Sul presentes. O desinteresse da maioria dos líderes da região reflete os laços ainda tímidos (ainda que crescentes) que seus países mantêm com o continente africano.
Segundo o Itamaraty, o Brasil é hoje responsável por 70% de todo o comércio entre a América do Sul e nações africanas, que somou US$ 39,4 bilhões em 2011.

Expansão empresarial

Se a cooperação do Brasil com a África vive tempos de revisão, para empresas brasileiras, o continente tem ganhando importância cada vez maior.
Desde 2006, houve aumento de 85% no comércio do país com o continente, alimentado em boa parte pelas vendas de manufaturas brasileiras. Segundo estudo do centro de pesquisa Chatham House, 42% dos produtos exportados pelo Brasil à África são industrializados – índice superior à proporção de manufaturas nas exportações gerais do país (36%).
De acordo com o estudo, diferentemente de nações emergentes como China e Índia, que buscam na África sobretudo recursos naturais, o principal interesse econômico do Brasil no continente é seu crescente mercado consumidor. O envolvimento do Brasil na África, segundo a publicação, também refletiria a ambição brasileira de se tornar um dos principais atores na política global.
O crescimento das exportações brasileiras para a África é ainda acompanhado pela expansão de companhias nacionais no continente. O movimento, no entanto, já provoca resistências.
Em Moçambique, centenas de famílias desalojadas para a instalação, em 2011, de uma mina de carvão da Vale têm protestado contra a companhia. Eles dizem ter sido transferidos para terras inférteis e se queixam das condições das novas habitações.
A Vale também enfrenta resistência na Guiné, onde obteve licença para explorar uma reserva de minério de ferro. Em julho, moradores ocuparam um acampamento da empresa, acusando-a de descumprir acordo para a contratação de funcionários de etnias locais. Seis manifestantes foram mortos por soldados do governo em ação que, segundo políticos locais, contou com o respaldo da empresa.
A empresa nega qualquer participação no ocorrido na Guiné e diz buscar melhorar as condições de moradia das famílias deslocadas por sua operação em Moçambique.
Em Angola, outra companhia nacional – a construtora Odebrecht – é objeto de polêmica. Ativistas criticam-na por manter negócios com políticos locais. A empresa nega ilegalidades.
Em artigo sobre a relação Brasil-África publicado em janeiro, o instituto Think Africa Press diz que a crescente ação de empresas brasileiras no continente pode sujar a "marca" do país na região.
"Agentes privados com agendas distintas estão se tornando cada vez mais visíveis, e há um risco de que isso prejudique o projeto político do Brasil de se retratar como um parceiro que sempre prioriza o benefício mútuo num espírito de cooperação e igualdade", diz o texto.
 
Fonte: BBC Brasil
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

União Europeia aprova envio de militares para treinar Exército do Mali

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Menos de um ano após ser criticado por assumir o poder em um golpe de Estado, os militares do Mali passarão a receber treinamento de europeus para manter o controle do território do país.
 
A União Europeia (UE) oficializou nesta segunda a missão de treinamento militar à nação africana, cujo objetivo é tornar o Exército local capaz de controlar todo o seu território, incluindo o norte, onde tropas francesas e africanas (de diversas nações) lutam para retomar regiões ocupadas por milícias islâmicas radicais que assumiram o comando após o tumulto criado pelo golpe.
 
A missão irá "apoiar a estabilidade no Mali e no Sahel, agora e no futuro. O respeito aos direitos humanos e à proteção de civis será uma parte importante do programa de treinamento", afirmou a chefe de política externa da UE, Catherine Ashton.
 
Mesmo sob acusações de ser antidemocrático e abusivo, os ministros da UE decidiram fornecer apoio ao governo do Mali por receio de que o país se tornasse um novo Afeganistão, polo irradiador de movimentos islamitas e berço de ataques terroristas voltados à Europa. O bloco já havia mandado os primeiros 70 membros da missão de treinamento dez dias antes do anúncio oficial, para que eles estivessem em solo africano quando a decisão fosse anunciada.
 
A UE autorizou, em reunião em Bruxelas, o envio de 500 pessoas ao país para um período de 15 meses a um custo de € 12,3 milhões. Cerca de 20 países enviarão pessoal à região, segundo sublinharam as autoridades, os europeus não participarão de nenhuma ação de combate.
 
Fonte: Associated Press
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A Paramount Group aumenta líderança mundial em veículos blindados com a aquisição de firma especializada.

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A maior empresa privada do setor aerospacial e de defesa da África do Sul, Paramount Group, adquiriu a empresa Sul-Africana Industrial & Automotive Design (IAD) especializada em engenharia e design Industrial, uma aquisição que contribui para a líderança mundial em sistemas terrestres.

A Paramount Group estabeleceu uma reputação global desenvolvendo sistemas terrestres avançados e a nova aquisição irá reforçar ainda mais a posição dominante da empresa neste mercado.

Ivor Ichikowitz, Fundador e Presidente Executivo da Paramount Group, disse: "A aquisição da IAD dá continuidade a cultura de inovação e nosso desejo constante de oferecer ao mercado e aos nossos clientes as melhores e mais avançadas tecnologias disponíveis.

Trazer a IAD para nosso grupo significa que temos agora uma capacidade de design que irá fortalecer a nossa vantagem competitiva e oferecer soluções de vanguarda.
A Paramount Group já possui alguns dos designers de veículos mais criativos no mundo e essa aquisição de IAD irá reforçar a nossa oferta, além de expandir e atingir novos mercados.
Através destas sinergias e de partilhar os melhores cérebros e competências no mercado Prevejo um momento muito emocionante de inovações revolucionárias no mercado de sistemas terrestres. Esta é uma boa notícia para a nossa indústria, nossos clientes e para a inovação Sul-Africana. "



Com mais de 160 anos de experiência no fornecimento de soluções inovadoras e de design automotivo para a indústria, IAD é uma das três maiores empresas de todo o mundo capazes de fornecer especialista em design para veículos militares para o mercado. A empresa também é responsável pela concepção do veículo protegido contra minas de apenas 15 toneladas capaz de atingir velocidades de 150 km/h.
Ao nível Global os clientes estão mais exigentes, esperando soluções mais adaptadas e a compra da IAD permite a Paramount Group estar na vanguarda, líder absoluta para entregar ao mercado soluções customizadas.
Ben Jansen, CEO da IAD, disse: "Estamos ansiosos para continuar fornecendo tecnologias revolucionárias para o mercado através da força e colaboração da Paramount Group.
"A IAD continuará servindo sua base de clientes de maneira forte e diversificada, e estamos entusiasmados com as oportunidades que a parceria com a Paramount Group apresenta aos nossos clientes e ao restante do mercado."
Ichikowitz acrescentou: "Com esta aquisição, a Paramount também irá ampliar seu programa de tutoria para treinar jovens engenheiros africanos. A engenharia é a base para todas as economias avançadas e sentimos que a indústria de defesa oferece o campo de treinamento ideal para os graduados e jovens engenheiros aprimorar suas habilidades. "
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Hollande diz que interveio no Mali 'porque não havia tempo a perder'

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O presidente da França, François Hollande, disse nesta terça-feira que fez uma intervenção no Mali "porque não havia tempo a perder" ante o avanço rápido de grupos radicais islâmicos sobre o país, o que poderia criar instabilidade na região.
 
A França ocupou o Mali, que é uma de suas ex-colônias, em 11 de janeiro, após pedido do presidente interino do país, Dioncounda Traoré. Cerca de 4.500 soldados foram deslocados e conseguiram recuperar as três cidades mais importantes do norte do país e conter o avanço dos extremistas.
 
Em discurso no Parlamento Europeu, Hollande defendeu a decisão que, para ele, foi tomada de acordo com os tratados internacionais. "Não havia tempo a perder. Se tivéssemos deixado passar o tempo, o terrorismo tinha conquistado todo o Mali".
 
O presidente disse acreditar que o Mali conseguirá a reconciliação entre os diferentes grupos políticos e alcançará a integridade territorial. "Está próximo o tempo da conciliação, da estabilidade do país e do desenvolvimento dos malineses".
 
Ele ainda agradeceu o apoio do Legislativo europeu e da própria União Europeia, que enviou soldados para missões de treinamento do Exército do Mali, que acontecem em países vizinhos.
 
RETOMADA
 
Nesta terça, continuam as operações militares para a retomada do controle no norte do Mali. Cerca de 1.800 soldados do Chade, que pertencem às forças da União Africana, entraram na cidade de Kidal para garantir o controle da região.
 
Segundo o Ministério de Defesa da França, o controle do aeroporto da região continua sendo feito pelas tropas francesas.
 
Em Timbuktu, rebeldes tuaregues anunciaram a prisão de dois extremistas islâmicos do grupo Ansar al Dine que são acusados de torturar e matar moradores da região. Os castigos eram empregados a pessoas que violavam a lei islâmica, a sharia, que esteve em vigor na cidade de junho até a semana passada.
 
Fonte: Folha
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

.Tropas lideradas pela França consolidam posição no Mali

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As tropas lideradas pela França estão consolidando sua posição na histórica cidade de Timbuktu, no Mali, ao retomar partes antes controladas por extremistas islâmicos.
Os comandantes militares franceses informaram que soldados estão patrulhando as ruas com o objetivo de expulsar os militantes remanescentes da região.
 
As tropas agora concentram esforços para libertar a última fortaleza rebelde, Kidal.
Uma conferência de doadores internacionais foi inaugurada na capital da Etiópia, Addis Ababa, como parte da estratégia de arrecadar US$ 950 milhões (R$ 1,9 milhão) para solucionar o conflito.
Ainda nesta terça-feira, uma conferência em Bruxelas, na Bélgica, deve decidir sobre o envio de uma missão de treinamento militar da União Europeia no Mali.
O Reino Unido já anunciou que irá contribuir com essa missão.
 
França controla aeroporto no norte no Mali e conversa com tuaregues
 
Tropas da França e do Mali ocuparam nesta quarta-feira o aeroporto de Kidal, no norte do Mali, em mais um avanço dos militares para diminuir a força dos radicais islâmicos que dominavam a região. Os franceses também conversaram com rebeldes tuaregues, que tiraram os extremistas da cidade.
 
O domínio do aeroporto faz parte do recuo dos grupos radicais islâmicos, que se dizem vinculados à rede Al Qaeda, desde o início da ofensiva francesa no Mali, no dia 11. Desde então, o governo local conseguiu recuperar o controle de Gao e Timbuktu, duas das cidades mais importantes do país.
 
Em entrevista, o chefe das operações francesas, Thierry Burkhard, disse que a incursão para dominar a cidade continua. Autoridades locais afirmam que o terminal aéreo foi dominado sem resistência dos radicais, assim como em Gao e Timbuktu.
 
A região está fora do controle do governo central desde abril, quando rebeldes tuaregues dominaram a área, em meio a um breve golpe de Estado militar que retirou o governo. Desde então, o país é comandado interinamente por Dioncounda Traoré.
 
Em julho, os tuaregues perderam o controle da região para o grupo radical Ansar Dine, vinculado à Al Qaeda e que é radicado na região. Nos últimos dias, uma ramificação da Ansar Dine, o Movimento Islâmico de Azawad, saiu da luta armada e se juntou aos tuaregues, que pediram negociação à França.
 
Nesta quarta, os militares franceses se reuniram com os rebeldes para coordenar o controle das localidades sob domínio tuaregue. Os insurgentes pedem a independência da região de Azawad, onde fica Kidal.
 
Fonte: GeoPolítica Brasil com Agências de notícias
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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Senegal fecha seu espaço aéreo à Guiné por retenção de avião

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O Governo senegalês anunciou nesta quarta-feira o fechamento de seu espaço aéreo para a Guiné em represália à retenção de um avião da Senegal Airlines pelas autoridades guineanas no aeroporto de Conacri desde segunda-feira.

Em comunicado divulgado em Dacar, a Administração do Senegal afirma que sua decisão é resultado da "aplicação do princípio da reciprocidade", após a "violação do direito e do regulamento internacional em matéria de cooperação e de navegação aérea" pela Guiné.

As autoridades da aviação civil guineana retêm um avião da companhia Senegal Airlines que fazia a rota Dacar-Conacri-Dacar com 95 passageiros a bordo e que aterrissou na Guiné na segunda-feira, por uma dívida da extinta companhia aérea Air Senegal. Os passageiros chegaram aos seus destinos, mas o avião ficou retido.

Segundo o Governo senegalês, Air Senegal e Senegal Airlines são empresas totalmente independentes, por isso a segunda não pode ser considerada responsável por uma dívida deixada pela primeira.

Os analistas consideram que este incidente evidencia as difíceis relações entre as nações desde a chegada ao poder em 2010 do presidente da Guiné, Alpha Condé, após as primeiras eleições democráticas do país desde sua independência em 1958.

Condé acusou recentemente o Senegal de cumplicidade na tentativa de assassinato que sofreu em julho, quando um grupo armado atacou sua casa, matando uma pessoa e deixando várias feridas.

O presidente da Guiné afirmou a imprensa do Senegal que as autoridades senegalesas sabiam do plano para matá-lo, porque este teria sido articulado em um hotel de Dacar.

O Governo senegalês negou as acusações e reiterou que nunca permitiu que seu país servisse como base para desestabilizar qualquer Estado vizinho.

Fonte: EFE
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Marinha francesa ataca povoado somali, informa Quênia

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A marinha francesa atacou um povoado em Somalia próximo de uma suposta zona controlada pela organização Chabab, primeira ação de uma força militar ocidental na atual ofensiva contra a formação radical.

O ataque das tropas francesas converge com a ofensiva que desde a semana passada executam as forças militares kenianas na Somalia contra os antigovernamentais, e no domingo se confirmou que Nairobi recebe ajuda no combate de uma potência do Ocidente, indicaram meios de imprensa.

Um porta voz das forças militares do Quênia, Emmanuel Chirchir, precisou que "a Armada francesa bombardeou o povoado de Kuday, próximo dos redutos de Chabab em Kismayo no sábado pela noite".

Recentemente, servidores públicos franceses negaram em Paris as declarações relativas à participação francesa no conflito, sobre o qual se prevê que terá fortes combates na região meridional.

Soldados quenianos acercam-se das localidades em poder da organização de base confessional islâmica, em seus esforços por derrotá-la e à qual responsabilizam por ataques suicidas, sequestros de estrangeiros e o assassinato de vítimas da fome", acrescentaram os meios.

Nesta segunda-feira continuaram os informes sobre a saída de milhares de refugiados do acampamento Elasha Biyaha, no oeste de Mogadicio, por temor a combates entre as tropas da Missão da União Africana, que respalda ao Governo Federal de Transição (GFT), e os guerrilheiros.

Chabab, que foi expulso do centro da capital para a periferia, trata de demonstrar sua força com ataques em duas frentes, o qual pode isolar aos deslocados que tratam de regressar à cidade, de onde fugiram em 2007 e 2009 pelos combates entre essa organização radical e o GFT.
Fonte: Prensa Latina
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Grupo islâmico ameaça atacar Quênia se tropas não saírem da Somália

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A milícia fundamentalista islâmica Al Shabab, supostamente vinculada à rede terrorista Al Qaeda e responsável pelo sequestro de duas médicas espanholas da organização MSF (Médicos Sem Fronteiras) na última quinta-feira (13), ameaçou nesta segunda-feira atacar o Quênia se o Exército do país não deixar o território somali.

O grupo negou hoje categoricamente todas as acusações relacionadas ao sequestro de turistas e voluntários no Quênia.

Em entrevista coletiva em Mogadício, o porta-voz do Al Shabab, Ali Mohamud Rage, declarou que "as tropas quenianas entraram cerca de 100 km Somália adentro e, em alguns casos, bombardearam território somali. Se continuarem assim se arrependerão e terão de suportar as consequências em sua própria casa".

"Quênia tem paz, suas cidades têm arranha-céus e seus negócios florescem ali, enquanto a Somália vive no caos. Se o governo queniano ignorar nossos chamados pelo fim da agressão na Somália, bateremos no coração de seus interesses", disse Rage.

Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, no qual o grupo radical islâmico negou ser o responsável pelo sequestro de duas voluntárias espanholas, Al Shabab afirmou que as vidas de milhares de quenianos correrão perigo se continuarem a operação militar queniana na Somália.

No sábado, as Forças Armadas quenianas iniciaram o desdobramento no sul da Somália, em resposta aos recentes sequestros sofridos nas áreas de fronteira deste país, o quarto em pouco mais de um mês.

Embora não exista nenhuma prova conclusiva, o porta-voz da Polícia queniana, Charles Owino assinalou na sexta-feira que, pela forma de atuação dos sequestros, as especulações apontam para o grupo islâmico.

Al Shabab combate o respaldado Governo Federal de Transição somali e as tropas da missão da União Africana para a Somália com o objetivo de instaurar um Estado muçulmano. A Somália vive em estado de guerra civil e caos permanente desde 1991, ano em que foi derrubado o ditador Mohammed Siad Barre.

Desde então, o país está sem governo efetivo e fica nas mãos de milícias islamitas, senhores de guerra tribais e criminosos armados.

Fonte: EFE
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Na esteira de Lula, Dilma inicia hoje primeira visita à África

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A presidenta Dilma Rousseff inicia na segunda-feira sua primeira visita à África desde sua chegada ao Palácio do Planalto. O roteiro da presidenta inclui passagens pela África do Sul, Moçambique e Angola, e segue os passos de seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-presidente, que dedicou à África boa parte da agenda diplomática de seus oito anos de mandato, costumava repetir que seu sucessor teria que fazer mais que fazer mais pelo continente do que fez seu governo.

Dilma terá seus primeiros compromissos oficiais na terça-feira em Pretória, capital administrativa da África do Sul. A presidenta será recebida pelo colega Jacob Zuma e tem presença confirmada no fórum IBSA, que reúne representantes da Índia, Brasil e do país anfitrião. Na pauta da reunião estão temas como a crise financeira global e as soluções propostas pelos três países para a próxima cúpula do G-20, que ocorrerá em Cannes, na França, em novembro.

No encontro, serão revistos também projetos de cooperação em setores como defesa, energia, ciência e tecnologia, segundo fontes diplomáticas brasileiras. Especula-se que possa ser discutida a retomada de conversas para colocar em órbita dois satélites com fins científicos.

Estratégia

Após o encontro, Dilma segue para Moçambique e Angola. Os dois países de língua portuguesa lideram a lista de parceiros comerciais do Brasil no continente e estiveram entre as prioridades da política de Lula.

Durante seus oito anos de mandato, Lula realizou pelo menos uma dúzia de viagens à África, com direito a visitas a aproximadamente 30 países.  O ex-presidente, tradicionalmente, investia em discursos sobre a cooperação sul-sul e em reflexões sobre a dívida que vê no Brasil em relação à África em decorrência da escravidão.

Moçambique foi o último país africano que Lula visitou como presidente, em novembro do ano passado. Dilma irá a Maputo na quarta-feira, onde se encontra com autoridades locais e participa da cerimônia do 25º aniversário de morte do primeiro presidente moçambicano, Samora Machel. Em Moçambique, o Brasil tem interesses nos setores de mineração, logística e energia, e desenvolve diversos projetos de cooperação nas áreas da saúde e educação.

Na quinta-feira Dilma chega a Angola, onde almoça com o presidente, José Eduardo dos Santos, e se encontra com empresários brasileiros instalados no país. A Angola é um dos principais parceiros comerciais do Brasil na África, com um fluxo comercial que chegou a US$ 1,441 milhões em 2010. Grupos brasileiros hoje possuem operações em áreas como petróleo, mineração e principalmente construção civil.

De acordo com o Planalto, Angola e Brasil também negociam uma cooperação no combate ao tráfico de drogas. O Brasil e a África se transformaram nos últimos anos em importantes rotas da cocaína que vai para o mercado europeu.

Fonte: EFE
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Tropas quenianas entram na Somália para atacar rebeldes islâmicos

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Tropas quenianas cruzaram a fronteira com a Somália para atacar os rebeldes islâmicos dos Shebab, acusados de ter sequestrado recentemente quatro estrangeiros no Quênia, entre eles duas espanholas, anunciou um porta-voz neste domingo.

"Entramos na Somália para perseguir os Shebab, que são responsáveis por ataques e sequestros em nosso país", afirmou à AFP o porta-voz do governo queniano, Alfred Matua.

Um jornalista da France Presse que se encontra perto da fronteira com a Somália viu um grande número de soldados passar, e também observou caças e helicópteros que sobrevoavam a região.

Várias testemunhas confirmaram movimentos de tropas da região e viram caminhões de soldados avançarem em direção à fronteira com a Somália.

O ataque ocorreu um dia após o ministro queniano de Segurança Interior, George Saitoti, qualificar os Shebab de "inimigos" e prometer atacá-los.

"Não se pode tolerar que isto continue, e isto significa que de agora em diante perseguiremos os inimigos, que são (islamitas somalis) shebab, onde quer que se encontrem, incluindo em seu país", disse Saitoti à imprensa.

Homens armados sequestraram na quinta-feira passada no Quênia duas espanholas que trabalhavam para o Médicos sem Fronteiras (MSF), após capturar no dia 11 de setembro uma turista britânica, Judith Tebbutt, e uma francesa, Marie Dedieu, no dia 1º de outubro. As autoridades quenianas acreditam que todas estas mulheres foram levadas à Somália.

Fonte: France Presse
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terça-feira, 27 de setembro de 2011

AERONAVE REVOLUCIONÁRIA ANUNCIA O RENASCIMENTO DA INDÚSTRIA AEROESPACIAL DA ÁFRICA

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A nova categoria de aeronaves que promete sacudir o mercado de aviação e alavancar a economia sul-Africana.A indústria aeroespacial da África entrou numa nova era com o lançamento de uma plataforma de aviação inovadora multi-função. Isto marca a primeira vez na história da África que o continente tem projetado e fabricado de forma independente suas próprias aeronaves.

O potencial de mercado da aeronave poderá acrescentar até meio bilhão de dólares a produção industrial da economia sul-Africana.Isto vem em um momento de crescentes ameaças do terrorismo, a pirataria, as incursões transfronteiriças, as alterações climáticas, desastres naturais e tráfico de drogas que tem alimentado a necessidade mundial de um baixo custo dos sistemas de patrulha aérea, vigilância e reconhecimento armado capaz de suportar uma ampla gama de operações.

A nova categoria de aeronaves vai desafiar os fabricantes ocidentais que dominam o mercado por causa de seu baixo custo de aquisição, menor necessidade de suporte back-end, uma extensa capacidade operacional e maior grau de consciência situacional ao piloto.O projeto para desenvolver um Advanced High Performance Reconnaissance Light Aircraft (AHRLAC) é uma iniciativa da Paramount Group, indústria aerospacial e de defesa privada Sul-Africana em conjunto com a Aerosud seu parceiro técnico, maior empresa da África do Sul em engenharia aeronáutica.

Ivor Ichikowitz, Presidente Executivo do Grupo Paramount, disse: "O lançamento do AHRLAC representa um marco importante para a África. Pela primeira vez na história do continente, a África irá projetar e fabricar seus próprios aviões e podem se beneficiar do emprego e crescimento econômico associado a uma vibrante indústria aeroespacial nacional. "O lançamento ocorre enquanto os governos ocidentais estão sob pressão para cortar gastos de defesa, e as nações em desenvolvimento buscam tecnologia aeronáutica e de defesa acessíveis para enfrentar uma variedade de desafios de segurança, incluindo o terrorismo, os efeitos das alterações climáticas e aumento da demanda por operações de manutenção da paz e ajuda humanitária.

Ichikowitz disse: "O futuro do desenvolvimento econômico da África do Sul depende do desenvolvimento de indústrias baseadas no conhecimento. O AHRLAC é uma clara indicação dessa capacidade. Hoje temos revelado uma aeronave com relevância global, a qual foi concebida, desenhada e será fabricada aqui mesmo na África do Sul."O AHRLAC possui um custo atraente, é uma flexível plataforma multi-função que marca a primeira vez que uma empresa tem sucesso em criar uma ponte entre aeronaves tripuladas e não tripuladas."Os Veículos aéreos não tripulados (UAVs) tornaram-se cada vez mais popular ao longo dos últimos anos devido à ausência de graves ameaças aéreas em conflitos como o Afeganistão e o Iraque. Estas plataformas são complexas e caras, falta a multi-flexibilidade e consciência situacional que pode resultar em danos colaterais.

Ivor Ichikowitz continua: "O AHRLAC é um enorme triunfo tecnológico para a África do Sul. A realidade é que a tecnologia por trás dos UAVs vem sendo exagerada e que o AHRLAC oferece uma solução muito mais abrangente. Por exemplo, AHRLAC tem fortes capacidades defensivas, o que significa que ele pode operar no espaço aéreo hostil, bem como a capacidade de realizar operações no espaço aéreo nacional, porque é pilotado."Isso faz com que seja ideal para alguns dos problemas a longo prazo de segurança que o mundo enfrenta, tais como controle de tráfico de drogas, pirataria, patrulha de zonas economicas exclusivas, a proteção da pesca e florestas tropicais, guarda costeira e vigilância de fronteiras, além do controle de instalações estratégicas, como oleodutos.

"A relação custo-benefício dessa aeronave significa que os países mais do que nunca serão capaz de acessar o tipo de capacidades operacionais antes restrito apenas á um punhado de superpotências. O AHRLAC tem importantes implicações políticas para a África do Sul no reforço das relações economicas e ajudará o país a ser reconhecido como um forte centro de inovação e tecnologia aeroespacial.

A África do Sul já lidera o mundo em muitos campos tais como o desporto e a manutenção da paz, agora vamos mostrar ao mundo que podemos levar a indústria aeroespacial. "O desenvolvimento da aeronave é um símbolo da crescente confiança da África e aumento do perfil político e econômico no cenário mundial. Nos últimos 10 anos o pulso econômico da África se acelerou, com aumento real do PIB de quase 5% ao ano desde 2000 - mais de duas vezes o ritmo na década de 1980 e 1990.

Ichikowitz concluiu: "O desenvolvimento do ARHLAC contribuirá para a base industrial da África do Sul através da criação de postos de trabalho, compartilhar habilidades e dirigir as exportações para mercados estrangeiros - o que é particularmente valioso num momento em que o Governo está buscando estratégias para aumentar a capacidade industrial do país e do crescimento. "

Fonte: Paramount Group ao GeoPolítica Brasil
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