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quinta-feira, 25 de junho de 2020

Japão cancela sistema AEGIS Ashore, e considera mudar postura defensiva

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Após realizar estudo detalhado, o Conselho de Segurança Nacional do Japão aprovou o plano para cancelar a implantação de dois sistemas de defesa antimísseis Aegis Ashore junto aos EUA. O sistema de defesa é uma versão baseada em terra do Aegis que equipa diversas classes de destróieres, porém, o aumento vertiginoso do programa levou a necessidade de um estudo criterioso, o qual apontou para o cancelamento como melhor opção.

O Japão encontrou no Aegis Ashore, uma solução contra a ameaça representada pelos mísseis balísticos da Coréia do Norte, onde um contrato firmado com os EUA visava a implantação de dois sistemas do tipo, o quais seriam implantados em Yamaguchi, no sul, e outro em Akita, no norte, o que permitiria uma cobertura completa do território japonês. Hoje as defesas consistem em destróieres equipados com sistema Aegis no mar e mísseis Patriot em terra.

Segundo o ministro da Defesa, Taro Kono, o Japão agora revisará seu programa de defesa antimísseis e revisará toda sua postura de defesa.

O conselho tomou sua decisão na última quarta-feira (24) e agora o governo precisará entrar em negociações com os EUA sobre o que fazer com os pagamentos já realizados e o contrato de compra dos sistemas Aegis Ashore.

Segundo justificou Taro Kono, o principal fator que corroborou para essa decisão foi a descoberta que a segurança de uma das duas comunidades de host não poderia ser garantida sem um redesenho de hardware, o que seria muito demorado e dispendioso. Além do custo ter duplicado, chegando aos 4,1 bilhões de dólares.

O primeiro-ministro Shinzo Abe, constantemente tem pressionado para aumentar a capacidade de defesa do Japão. Abe disse que o governo consideraria a possibilidade de adquirir capacidades preventiva de ataque, um plano controverso que vai de encontro com a Constituição do país, que desde sua capitulação na Segunda Guerra Mundial, renunciou as capacidades ofensivas, mantendo forças de defesa estritamente limitadas a defesa. 

Tal mudança com a aquisição de capacidades ofensivas, e uma doutrina de emprego que vislumbre a possibilidade de lançar ataques preventivos, violaria a Constituição em vigor, o que viria a reforçar inúmeras mudanças observadas na última década internamente no que diz respeito as capacidades militares do país. O que é notável através de alterações em programas e sistemas de defesa do país, os quais cada vez mais vem ganhando capacidade ofensiva, a qual vem sendo travestida de diversas formas para burlar as limitações impostas pela Constituição.

É compreensível a mudança na postura que o Japão vem adotando, onde observamos um aumento no nível de conflitabilidade na região Ásia-Pacífico, onde além da ameaça representada pelos mísseis balísticos norte-coreanos, vislumbramos um crescimento vertiginoso nas capacidades navais chinesas, bem como uma postura que suscita desconfiança, uma vez que a China esta na corrida para obter a hegemonia no seu entorno geoestratégico imediato, o que tende a ser ampliado nas próximas décadas, buscando uma capacidade de projeção capaz de se impor a players globais.


Por: Angelo Nicolaci

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quarta-feira, 10 de junho de 2020

Conheça os caças da Força Aérea Indiana (IAF)

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A Força Aérea Indiana (IAF) possui um respeitável inventário, operando sete diferentes aeronaves de combate, um verdadeiro desafio logístico, principalmente se levarmos em consideração que as aeronaves são oriundas de fornecedores distintos de várias partes do mundo e com doutrinas e conceitos operacionais e de manutenção completamente diferentes um do outro, operando tipos de origem russa e europeia.

Seu inventário apresenta aeronaves como o Mirage 2000, Sukhoi Su-30MKI, Mikoyan-Gurevich MIG-21, que protagonizaram em 2019 uma escaramuça com os paquistaneses, além do Mikoyan-Gurevich MiG-29, LCA Tejas e SEPECAT Jaguar. Estas seis aeronaves atualmente constam no serviço ativo, devendo em breve se somar a elas os primeiros caças Rafale adquiridos pelos indianos. Ao todo a IAF possui um impressionante número que beiras as 900 aeronaves de combate, representando mais que a metade de todas aeronaves operadas pelas forças armadas do país asiático, o qual possui um total de 1720 aeronaves no inventário.


Os caças Sukhoi Su-30MKI de origem russa são a espinha dorsal da IAF, que conta com 272 exemplares biposto desta formidável aeronave multirole. Dentre os Su-30MKI, alguns exemplares foram modificados para empregar o míssil de cruzeiro supersônicos BrahMos em sua variante lançada por plataforma aérea.

A indústria indiana esta bem representada com desenvolvimento local LCA Tejas, o caça supersônico desenvolvido no país, que entrou em serviço em 2016, com ​​a variante mais avançada e recente deste caça, o LCA Tejas MK.1, próximo de receber a certificação Final Operational Clearance (FOC).


O LCA Tejas é fruto do programa de desenvolvimento que tem por objetivo substituir os vetustos caças MiG-21 “Bison”. Resultado do esforço conjunto da Agência de Desenvolvimento Aeronáutico (ADA) e a Hindustan Aeronautics Limited (HAL), com os primeiros exemplares de produção entregues ao 45º Squadron 'Flying Daggers', atualmente baseados em Sulur, enquanto os exemplares da variante Mk.1 foram introduzidos recentemente ao 18º Squadron  'Flying Bullets'.

Apesar de promissor, o desenvolvimento do Tejas segue a passos lentos, mesmo tendo realizado seu primeiro voo há 19 anos (4 de janeiro de 2001), o primeiro exemplar só foi entregue a IAF em 2011, operando hoje com cerca de 20 aeronaves divididos em dois esquadrões, quando a previsão inicial era contar com 40 exemplares da versão inicial. Mas apesar de tudo, o programa ganhou fôlego com a variante avançada MK.1A, a qual já está sendo operada pela IAF e está  nos planos a aquisição de 83 exemplares no primeiro contrato, o que representa um grande impulso para o desenvolvimento desta aeronave que é projetada, desenvolvida e fabricada de forma independente, com a participação de vários fornecedores locais, além da HAL.

O veterano MIG-21 “Bison”, cuja primeira versão entrou em operação com a IAF nos idos de 1964, por muitas décadas foi a espinha dorsal de sua força aérea, sendo o caça mais potente da Índia por muitos anos. Tido como uma aeronave simples, robusta, fácil de manutenir e com capacidades ímpares, apontado como um vetor ágil e moderno em seu tempo.

Apesar de suas características, o MIG-21”Bison” chegou ao seu limite, diante dos avanços tecnológicos que incorporam aeronaves de nova geração, as quais contam com radares, aviônicos e armamentos cada vez mais capazes, o “Bison” já vislumbra sua aposentadoria se aproximando no horizonte. 

Os indianos alegam que exemplar deste caça monomotor teria conseguido abater um exemplar do avançado F-16 pertencente a Força Aérea Paquistanesa durante a escaramuça ocorrida em 27 de fevereiro de 2019, episódio relatado no artigo publicado aqui no GBN Defense de autoria do articulista Everton Pedroza ("Fúria sobre Balakhot", o combate aéreo entre Índia e Paquistão).

A IAF conta com 57 aeronaves Mirage 2000, os quais possuem grande versatilidade e tem sido bastante empregados em missões de bombardeio, como o realizado contra os campos terroristas de Jaish-e-Mohammad na região da Caxemira sob controle do Paquistão em 26 de fevereiro de 2019. O Mirage 2000 é uma das plataformas de combate mais versáteis do inventário da IAF, capaz de empregar armas guiadas com precisão, atingindo alvos em profundidade no território inimigo.

Atuando como caça de superioridade aérea, a IAF possui 69 exemplares do caça bimotor russo MiG-29, os quais passaram por um programa de atualização para aumentar suas capacidades de combate.

O SEPECAT Jaguar possui um papel de destaque na capacidade de ataque da IAF, com 139 aeronaves do tipo, cabe ao “Jaguar” cumprir missões de ataque e penetração em profundidade no território inimigo, assim como os Mirage 2000.



Em breve a IAF irá poder contar com dois esquadrões equipados com os modernos Dassault Rafale franceses, fruto do contrato de aquisição dos 36 exemplares do caça, previsto para pousar na Índia ainda este ano, com as primeiras aeronaves sendo operadas pelo 17º Squadron “Golden Arrow” e posteriormente o 101º Squadron. A Índia tem há algum tempo um grupo de pilotos, engenheiros e técnicos da IAF recebendo treinamento na França. 




Mas apesar deste já impressionante inventário, a Índia está promovendo um novo programa para definir a aquisição de um novo caça, o qual deverá de fato substituir os vetustos MIG-21, este contrato deverá resultar na aquisição superior a uma centena da aeronave vencedora.


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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Seul entra na corrida aos porta-aviões

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A Coreia do Sul poderá construir o seu porta-aviões até 2036 e comprar aviões de decolagem e pouso vertical embarcados para os seus navios de desembarque universais da classe Dokdo já em 2019, informou a publicação Defense News. Esse passo irá influenciar a situação geral político-militar na Ásia, referem peritos russos.
Neste momento a Marinha coreana possui um navio de desembarque universal da classe Dokdo com deslocamento máximo de aproximadamente 19 mil toneladas e capacidade para transportar 10 helicópteros. O projeto prevê igualmente uma cobertura especial do convés de voo capaz de aguentar as altas temperaturas provocadas por aviões de decolagem e pouso vertical como o F-35B. Os Dokdosão vistos como um elemento da futura grande Marinha oceânica coreana.
Os planos neste momento em vigor preveem uma série de dois navios. Segundo informações da Defense News, o segundo navio da série será equipado com uma rampa para facilitar a decolagem de aviões, se tornando dessa forma num verdadeiro porta-aviões ligeiro. Até 2036 é possível a construção de dois porta-aviões ligeiros com deslocamento de cerca de 30 mil toneladas. O seu projeto será baseado no porta-aviões italiano Cavour com capacidade para 30 aeronaves.
Outros países da região também estão a pôr em prática programas de construção de porta-aviões. Na Ásia está a começar uma “corrida à construção de porta-aviões” que faz lembrar a “corrida aos dreadnoughts” na Europa antes da Primeira Guerra Mundial. Nessa altura praticamente todas as grandes potências navais começaram a construir sobretudo encouraçados de um tipo completamente novo que tinha acabado de surgir – os chamados dreadnoughts. Neste momento, um papel semelhante é desempenhado pelos porta-aviões.
O Japão já tem três “contratorpedeiros porta-helicópteros” que têm todas as características dos porta-aviões ligeiros, apesar de neste momento só terem helicópteros embarcados. A Índia está a reequipar totalmente as suas forças de porta-aviões com a ajuda da Rússia. Também as Filipinas discutiram há algum tempo a possibilidade de adquirir à Espanha o porta-aviões ligeiro descomissionado Príncipe de Astúrias.
O primeiro porta-aviões totalmente construído na China está a ser armado em Xangai e o antigo navio soviético Varyag, entretanto terminado, foi transformado no porta-aviões Liaoning e está a ser intensivamente usado para treinamento. A China também está a desenvolver um avião de alerta aéreo para porta-aviões semelhante ao E-2C Hawkeye norte-americano.
De todos os países asiáticos, só a China tem um programa de porta-aviões completamente autônomo. A Índia neste momento se apoia na Rússia, que está a ajudar a indústria nacional a construir o segundo porta-aviões indiano e a fornecer os aviões embarcados MiG-29K/KUB. A Coreia do Sul e o Japão importam equipamento naval norte-americano e, no caso de quererem transformar os seus navios em verdadeiros porta-aviões, poderão recorrer à experiência estadunidense.
Por um lado, isso reforça a independência tecnológica da China e serve de merecido motivo de orgulho. Mas por outro lado, se a corrida naval asiática se intensificar, os chineses poderão ser ultrapassados. Os seus adversários poderão, em caso de possuírem os recursos financeiros necessários, adquirir material já pronto e soluções técnicas já elaboradas no estrangeiro aos maiores fabricantes de armamento mundiais. A China tem de perder tempo a desenvolver e aperfeiçoar equipamentos que já foram desenvolvidos por outros países.

O Liaoning,o único porta-aviões da China, não está equipado com catapultas, o que limita seriamente o peso de decolagem dos seus caças embarcados J-15. Assim, não é de excluir que, em caso de as marinhas do Japão e da Coreia do Sul receberem aviões F-35B, o balanço de forças na região se irá alterar de forma desfavorável para a China. As esperanças da China poderão estar associadas ao segundo porta-aviões em construção e a futuros porta-aviões pesados com unidades propulsoras nucleares. Mas a sua construção irá exigir tempo e os outros países poderão reagir ao seu aparecimento com novas compras de equipamentos aos EUA.

Fonte: Voz da Rússia
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Coreia do Sul une a sua frota novo destróier com mísseis guiados

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A Força Naval da Coreia do Sul recebeu um novo destróier com mísseis guiados de fabricação nacional, o 12º de sua frota, para garantir a defesa marítima na região perante a ameaça norte-coreana, informou nesta segunda-feira a agência de aquisições militares de Seul.
A multinacional de construção de navios sul-coreana STX Offshore and Shipbuilding entregou a nova embarcação às autoridades da Força Naval na cidade litorânea de Jinhae, localizada a 410 quilômetros ao sul de Seul.
O novo navio do Exército sul-coreano é o destróier mais avançado da classe PKG (sigla em inglês de "destróier patrulheiro com mísseis guiados") e participará das missões para defender as águas litorâneas e portuárias da Coreia do Sul.
Com um peso de 450 toneladas, a embarcação de seu tipo da Força Naval pode navegar a uma velocidade máxima de 40 nós (74 km/h), informou a Administração do Programa de Aquisições de Defesa da Coreia do Sul.
 
Fonte: EFE
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Vietnã receberá submarino classe Kilo no próximo mês

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O Vietnã no próximo mês irá receber a entrega de um submarino russo apelidado de "black hole in the ocean" pela Marinha dos EUA por sua indetectabilidade quando submerso, segundo uma fonte da indústria militar disse à RIA Novosti na segunda-feira (28).
O Vietnã encomendou em 2009 uma frota de seis submarinos classe Kilo do projeto 636 diesel-elétricos, no que foi visto como um esforço para contrabalançar a expansão da influência marítima da China.
O contrato, que inclui também a formação das tripulações dos submarinos vietnamitas na Rússia , esta estimado em 2 bilhões de dólares.
Os submarinos do Projeto 636 apresentam uma emissão de ruídos muito baixa e pode atingir alvos a longa distância sem ser detectado pelos sistemas anti-submarino do inimigo.
Todos seis submarinos estão sendo construídas para o Vietnã nos Estaleiros em São Petersburgo e deverão ser entregues até 2016.
Os submarinos dessa classe podem deslocar 3.100 toneladas, atingir velocidades de 20 nós, mergulhar até 300 metros e transportar tripulações de 52 pessoas.
O submarino está armado com torpedos, minas e mísseis de cruzeiro . Eles são destinados principalmente para missões em águas relativamente rasas.
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Estrategista da vitória do Vietnã sobre França e EUA morre aos 101 anos

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O general vietnamita que foi artífice da vitória militar de seu país sobre as tropas francesas e americanas, Vo Nguyen Giap, morreu nesta sexta-feira aos 101 anos no hospital militar de Hanói, informa a imprensa local.
 
Giap estava há muito tempo internado no hospital militar, onde completou 100 anos em 25 de agosto de 2012.
 
O general nasceu em 1912 na região central da então Indochina francesa e entrou em contato com os setores políticos mais radicais enquanto estava no Liceu Nacional de Hue.
 
Giap entrou no Partido Comunista da Indochina em 1933, quando estudava direito em Hanói. Ele foi professor de história e, em 1941, uniu-se a um grupo independista do Vietnã do Norte, no qual trabalhou na organização de milícias armadas.
 
Após um breve exílio na China, o general retornou ao Vietnã em 1944 e no ano seguinte, o líder vietnamita, Ho Chi Minh, o nomeou ministro da Defesa em seu Governo provisório.
 
Durante os nove anos seguintes, Giap dirigiu as tropas que lutaram para expulsar os franceses com táticas que fundamentaram sua reputação.
 
A vitória sobre os franceses na batalha de Dien Bien Phu, em 1954, elevou a reputação de Giap.
 
Com o título de general vitorioso em circunstâncias adversas, Giap foi designado para dirigir a chamada Ofensiva do Tet na guerra contra os Estados Unidos, em 1968.
 
Entre as décadas de 1960 e 1970, Giap exerceu as funções de vice-primeiro-ministro, titular da Defesa e membro do Poltiburó, até que, de acordo com algumas versões, foi obrigado a renunciar à pasta da Defesa por sua oposição à intervenção militar no Camboja para expulsar o Khmer Vermelho.
 
Em 1982, Giap foi afastado do Politburo, embora manteve um posto simbólico de vice-primeiro-ministro.
 
As enquetes dos jornais no país mostravam que o veterano general era um dos personagem mais admirados entre a juventude vietnamita, atrás apenas de Ho Chi Minh, o fundador do atual Vietnã.
 
Fonte: EFE
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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Empresa chinesa ganha contrato bilhonário para defesa aérea na Turquia

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Um negócio de bilhões de dólares, foi fechado nesta quinta-feira (26) pela Turquia com fins de adquirir um sistema de defesa aérea de mísseis de longo alcance de fabricação chinesa, uma escolha que pode impedir que o sistema seja integrado com a arquitetura existente da OTAN na Turquia.

Um contrato no valor de 3 Bilhões dólares foi concedido à Chinesa CPMEIC, fabricante do sistema anti-míssil e defesa aérea HQ-9 de longo alcance.

A Turquia estava fortemente inclinada em direção a um sistema chinês, segundo informou a “Defense News” em junho.

A decisão de adquirir o sistema, chamado de T-Loramids, a partir do concorrente chinês foi feito durante uma reunião quinta-feira do Comitê Executivo da Indústria de Defesa, que supervisiona as decisões de grandes aquisições e é presidido pelo primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan. O contrato foi inicialmente previsto para 4 bilhões, mas uma fonte oficial, disse  que o fabricante chinês havia reduzido sua proposta de cerca de 3 bilhões.

O T-Loramids consiste de um sistema de radar, lançadores e mísseis de interceptação. O sistema foi concebido para combater tanto aviões inimigos como também mísseis. A Turquia não tem sistemas de defesa aérea de longo alcance.

A CPMEIC disse que vai co-produzir o sistema com a participação de indústrias locais. Mas diplomatas e analistas alertam que a Turquia não pode ser autorizada a integrar o sistema Sino-Turco em seus ativos de alerta antecipado, em sua maioria de propriedade da OTAN.

Outros concorrentes para o contrato eram uma parceria da Raytheon e Lockheed Martin dos EUA, oferecendo o sistema de defesa aérea Patriot; a Rosoboronexport da Rússia, que ofereceu o S-300, e o consórcio ítalo-francês Eurosam, fabricante do SAMP / T Aster 30.
Fonte: GBN com agências de notícias
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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Caça chinês J-15 entra em produção

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Em setembro, a televisão chinesa apresentou uma reportagem sobre a visita do presidente do Conselho Militar Central, Xi Jinping, ao porta-aviões Liaoning. Pela primeira vez foram mostradas imagens do caça embarcado J-15, pintado de cores da aviação da Marinha do Exército de Libertação Popular da China. Por conseguinte, especialistas já podem avaliar as perspectivas de operação do novo avião de combate.
Os caças anteriormente testados no navio foram pintados de amarelo, cor usada por fabricantes no processo de produçao e ensaios, e perteneciam, pelo visto, à usina produtora, a Corporação de Indústria Aeronáutica de Shenyang. O contra-almirante Yin Zhuo, renomado especialista chinês em assuntos da marinha de guerra, referiu em uma entrevista televisionada que o novo acabamento de pintura testemunha que o caça já finalizara os ensaios e entrou em produção em massa.
 
A marinha chinesa não fez nenhuma declaração oficiais a propósito deste tema. Os militares, pode-se presumir, esperam que seja formada uma primeira esquadrilha destes aviões para os apresentar de maneira mais vistosa e impactante.
 
É evidente que desde o momento de formação da primeira esquadrilha até ao momento de esta atingir uma prontidão combativa primária deve passar certo tempo. As primeiras decolagens e aterrissagens do J-15 no porta-aviões foram realizadas só em novembro de 2012. Antes disso, o caça decolava e pousava num simulacro em terra. Os primeiros voos carregando armamentos ainda estão pela frente. O sistema de decolagem sem catapulta, utilizado no Liaoning, tem limitações em termos de peso de decolagem dos aviões, complicando a decolagem com mísseis carregados.
 
Os treinamentos de operação combativa dos aviões embarcados poderão ser iniciados só após estes terem realizado certo número de voos. Não há dúvida que tanto a modernização do Liaoning como a posta em produção do J-15 são os êxitos muito grandes e importantes da indústria militar chinesa. No entanto, é necessário bastante tempo para estes êxitos se transformarem em novas capacidades de combate.
 
A preparação de pilotos de caças embarcados será, provavelmente, um dos desafios prioritários. Ao longo dos próximos anos, a marinha chinesa irá precisar de dezenas de novos pilotos para aviões embarcados. Isso porque presentemente está sendo construído um novo porta-aviões, o qual, ao contrário do Liaoning, terá de realizar missões de combate reais.
 
Uma vantagem importante do programa chinês de aviação naval em comparação com o programa russo consiste no fato de o J-15 logo desde o início ter sido desenvolvido em duas modificações: monolugar e bilugar, destinada tanto a voos de combate como de treino. A versão bilugar do Su-33 não foi posta em produção. A Rússia obteve seu próprio jato naval bilugar, o MiG-29KUB, apenas há pouco tempo. A disponibilidade do jato bilugar permitirá acelerar substancialmente o processo de preparação de pilotos.
 
Em geral, pode-se constatar que o processo de criação da aviação naval chinesa está se desenvolvendo com êxito e sem grandes falhas notórias. Ao entrar em serviço nas tropas, o equipamento conceitualmente novo e de extrema complexidade gera inevitavelmente dificuldades e, às vezes, inclusive fracassos, mas os problemas serão superados no decorrer de alguns anos. Já no final da década, a China operará uma frota de caças navais bastante importante em termos quantitativos.
 
Mas na altura surgirá o problema de otimização e aperfeiçoamento do tipo de aviões operados. Os Su-33 russos, provavelmente, já receberão baixa do exército, e os J-15 chineses serão os maiores jatos navais de grande porte no mundo. A Rússia acaba de pôr em produção um novo tipo de caças embarcados, desenvolvido sobre a plataforma MiG-29. Para além da autonomia alargada e baixa observabilidade para radares, os jatos MiG-29K/KUB estão equipados com aviônicos radicalmente modernizados, potentes radares e armamentos mais modernos. Com isso, eles são de menor tamanho e mais leves do que o J-15/Su-33. A plataforma J-15 irá obsoletar, enquanto o tamanho grande impedirá o novo porta-aviões chinês de levar um maior número de aviões.
 
No futuro, a China calcula, provavelmente, operar em porta-aviões os jatos J-31 de quinta geração. Contudo, tomando em conta a experiência mundial de criação de veículos aéreos desse tipo, é impossível dizer quando eles irão entrar em serviço ativo nem inclusive afirmar que o projeto terá sucesso. Por isso, o desafio primordial da aviação naval chinesa iria consistir em criação de novas versões do J-15, radicalmente modernizados, com armamentos reforçados e de maior alcance.

Fonte: Voz da Rússia
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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Ministério da Defesa indiano aprova aquisição de novos MBT´s T-90S, C-130 e LMG´s

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No último dia 13 de setembro o Ministério da Defesa indiano aprovou aquisições no valor de 2.3 bilhões de dólares, que incluem um pedido adicional de seis Lockheed Martin C-130J-30 Hercules, licença de produção para 236 MBT´s T-90S russos e 4400 metralhadoras leves (LMGs) de 7,62mm.

O Conselho de Aquisições de Defesa (DAC), chefiado pelo ministro da Defesa, AK Antony, aceitou as aquisições pouco antes do Secretário de Defesa Adjunto dos EUA Ashton Carter chegar para uma visita de dois dias a Nova Deli em 17 de setembro.

O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh estará em visita a Washington no dia 27 de setembro. Seu encontro com o presidente Barack Obama deverá incluir discussões sobre colaboração em defesa.
Fonte: IHS Jane´s
Tradução e adaptação: Angelo Nicolaci - GBN GeoPolítica Brasil
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domingo, 15 de setembro de 2013

China está criando novo helicóptero militar

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O diretor do instituto de investigação e desenvolvimento de helicópteros da corporação aeronáutica chinesa AVIC Qiu Guangrong declarou que a China poderá desenvolver até 2020 as principais tecnologias necessárias para a criação de helicópteros da próxima quarta geração.
 
Os artigos publicados na imprensa chinesa levam a crer que nos próximos anos deverão ser criadas várias famílias de helicópteros de diversos tipos, o que permitirá à China entrar no grupo das principais potências mundiais em helicópteros.
 
Segundo a classificação chinesa, à primeira geração de helicópteros pertenciam os Z-5 (cópia do helicóptero soviético Mi-4), fabricados sob licença soviética e com os quais se fizeram os primeiros testes de lançamento dos mísseis antitanque HJ-73, desenvolvidos com base nos mísseis soviéticos Malyutka. A segunda geração corresponde a helicópteros como o Z-9, fabricado sob licença francesa, e as suas versões militares Z-9W e Z-9WA. A terceira geração são os helicópteros militares WZ-10 e Z-19 com que está agora sendo equipado a aviação do Exército de Libertação Popular da China.
 
Relativamente ao aspecto do futuro helicóptero, Wu Ximing, o construtor principal do WZ-10, referiu que a característica principal desse helicóptero de ataque será a sua grande velocidade. Dessa forma se torna cada vez mais evidente que os programas em perspectiva para a indústria de helicópteros chinesa estão relacionados com o desenvolvimento de aparelhos de combate baseados em plataformas completamente diferentes, como os convertiplanos e os aeronaves, que se irão caracterizar pela sua grande velocidade e grande alcance.
 
Antes já se falava da existência desses tipos de projetos. O projeto desse helicóptero terá provavelmente a sigla WZ-20 e ainda estará na fase de desenho. Na exposição aeronáutica de Zhuhai e na recente feira de helicópteros de Tianjin foi apresentada uma grande quantidade de modelos de convertiplanos e de helicópteros de versões alternativas. A partir desses modelos, porém, não se conseguia perceber que tipo de armamento eles irão transportar.
 
Apenas se tornou evidente que, depois de muitas décadas a fabricar aparelhos sob licenças estrangeiras e a aperfeiçoá-los gradualmente de acordo com as suas necessidades conjunturais, a China quer pôr em prática uma série de projetos originais e bastante arriscados do ponto de vista técnico. Basta recordarmos os enormes problemas de fiabilidade e segurança que acompanharam o desenvolvimento da produção em série e a entrada ao serviço do único convertiplano que hoje equipa forças armadas, que é o Osprey norte-americano.
 
A criação de helicópteros de alta velocidade e de convertiplanos exige a resolução de muitos problemas técnicos e, o que é ainda mais importante, uma grande modernização das infraestruturas produtivas com uma completa requalificação da sua mão-de-obra. Um programa tão ambicioso, especialmente se se considerar a pouca experiência que a China tem na criação de modelos originais de helicópteros, será provavelmente acompanhado por inúmeras dificuldades, pelo incumprimento dos prazos e grandes derrapagens do respectivo orçamento.

Durante todo esse tempo a base do parque de helicópteros de ataque chineses será constituída pelos WZ-10 e Z-19 que estão sendo produzidos agora. Num futuro próximo não se esperam quaisquer projetos para os substituir. Eles serão fabricados e modernizados até à entrada ao serviço do WZ-20, o que não deve acontecer antes de meados da década de 2020, provavelmente até mais tarde. As principais áreas de modernização desses helicópteros tradicionais deverão ser os sistemas de vigilância e de controle de tiro, assim como a redução da sua detecção por radares

Fonte: Voz da Rússia
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Índia testa pela 2ª vez míssil nuclear de longo alcance

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A Índia testou com sucesso pela segunda vez um míssil nuclear de longo alcance, o Agni V, um projétil capaz de levar ogivas nucleares e de atingir alvos em toda a Ásia e parte da Europa, informou a imprensa local.
O lançamento aconteceu na ilha de Wheeler, situada no litoral oriental do país, no Golfo de Bengala, disse uma fonte da defesa à rede NDTV.
O Agni V mede 17 metros de comprimento, pesa 50 toneladas e pode transportar uma ogiva nuclear de uma tonelada a uma distância de 5.000 quilômetros.
A Índia já testou com sucesso o Agni V em abril de 2012, quando o país asiático se uniu ao pequeno grupo de países capazes de atacar alvos a longa distância, composto por Rússia, China, Estados Unidos, França e Reino Unido, embora acredita-se que Israel possui algum tipo de projétil similar.
O Agni V deve ainda passar por novos testes antes de ser introduzido provavelmente em 2017 no Exército indiano.
 
Fonte: EFE
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terça-feira, 2 de abril de 2013

Crise entre as Coreias se intensifica

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O governo da Coreia do Sul disse nesta terça-feira que "lamenta profundamente" o anúncio da vizinha Coreia do Norte de que reabrirá o reator nuclear de Yongbyon. Enquanto isso, a aliada China pediu calma ao país comunista.
 
O anúncio de reabertura da usina é feito um dia após o regime de Kim Jong-un determinar que a atividade nuclear é prioridade do governo, incluindo a produção de bombas atômicas. Nas últimas semanas, Pyongyang aumentou a retórica contra a vizinha Coreia do Sul e os Estados Unidos após ser sancionada pela ONU.
 
As restrições, que aumentam a crise financeira e humanitária do regime comunista, são uma represália contra o teste nuclear de fevereiro e o lançamento de um foguete espacial em dezembro. No mesmo período, o país comunista diminuiu as relações com o Sul e ameaçou os Estados Unidos com um ataque nuclear.
 
Em comunicado nesta terça-feira, o porta-voz do governo sul-coreano, Cho Tai-young, disse que lamentava a reabertura da usina nuclear e pediu ao vizinho que cumpra as promessas de suspensão do programa atômico, feitas nos últimos anos.
 
O representante afirmou ainda que Seul monitora "todos os passos do vizinho". Na segunda (1º), a presidente Park Geun-hye disse que pretende "responder com força" em caso de um ataque norte-coreano à Coreia do Sul.
 
O Japão condenou a retomada da instalação e afirmou que a medida viola resoluções da ONU. O porta-voz do governo, Yoshihide Suga, disse que Tóquio pretende ouvir o grupo de negociações --Estados Unidos, Coreia do Sul, China e Rússia-- para tomar uma decisão a respeito.
 
Mais cedo, a China, aliada norte-coreana, lamentou a reabertura da usina e pediu calma ao regime comunista, aos Estados Unidos e à Coreia do Sul para tentar diminuir a tensão na região. O porta-voz da Chancelaria chinesa, Hong Lei, disse que a intenção de Pequim é obter a desnuclearização da península coreana.
 
"A atual situação é sensível e complexa. As partes relevantes a manter a calma e se conter, retomar o diálogo o mais breve possível e buscar juntos uma adequada solução".
 
Pequim considera que o assunto nuclear não pode ser resolvido com sanções e pediu a retomada do diálogo em ambos os lados, vista pelo país como a única maneira de "conseguir uma paz e estabilidade duradoura na península coreana".
 
USINA
 
Nesta terça, a agência de notícias estatal KCNA anunciou que a Coreia do Norte reativará as instalações de Yongbyon, a maior usina nuclear bélica do país que inclui um reator atômico de 5 megawatts. A planta foi desativada em 2007, após um acordo com a ONU, e teve a torre de refrigeração destruída.
 
A reativação do reator, cuja data não foi revelada --embora a KCNA tenha falado em ações "imediatas" a respeito--, poderia fornecer plutônio a partir de barras de combustível. Isso permitiria ao país fabricar bombas atômicas mais potentes, segundo especialistas.
 
Questionada sobre a tensão entre os norte-coreanos e os Estados Unidos, a Rússia disse que não descarta um conflito militar entre os dois países, mas duvida que algumas das partes decida entrar em guerra de forma intencional.
 
O embaixador de missões especiais da Chancelaria russa, Grigori Logvinov, afirmou que o mais importante é que a guerra psicológica entre os dois países não se transforme em um conflito real e disse que Moscou avaliará o conflito "pelos passos concretos de cada parte".
 
Chefe da ONU diz que crise na Coreia do Norte foi "longe demais"
 
O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), o sul-coreano Ban Ki-moon, disse nesta terça-feira que a tensão nuclear na Coreia do Norte "foi longe demais" e pediu diálogo ao país comunista, à Coreia do Sul e aos Estados Unidos para resolver a situação.
 
As declarações do chefe da organização são feitas no dia em que os norte-coreanos anunciaram que reabrirão a usina nuclear de Yongbyon, responsável pela produção de plutônio usado em bombas nucleares. A planta havia sido fechada em 2007, após acordo com a ONU.
 
Em entrevista coletiva em Andorra, o sul-coreano disse que a ameaça nuclear dos norte-coreanos não é um jogo. "A retórica agressiva e a postura militar só resultarão em ações contraproducentes, além de alimentar o medo e a instabilidade".
 
Ban Ki-moon pediu calma a Washington e Pyongyang e disse que a tensão se agravou por causa da falta de comunicação. Porém, disse não acreditar em um ataque ao país comunista e pediu diálogo aos dois países e à Coreia do Sul.
 
"Estou convencido que ninguém tem a intenção de atacar por causa de discordâncias em seu sistema político ou em sua política externa. Porém, estou preocupado que outros respondam firmemente a qualquer provocação militar direta".
 
O chefe da organização solicitou aos norte-coreanos o cumprimento das resoluções da ONU (Organização das Nações Unidas), que ameaçam o país com sanções em caso de testes nucleares e exercícios com foguetes e mísseis balísticos.
 
Fonte: Folha
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quarta-feira, 27 de março de 2013

Coreia do Norte corta contato militar direto com a Coreia do Sul

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A Coreia do Norte vai por fim ao contato militar com a Coreia do Sul, de forma que serão rompidas todas as comunicações diretas entre os governos e os exércitos dos dois países, indicou uma agência de notícias oficial nesta quarta-feira (27).
 
"A partir de agora, as comunicações militares Norte-Sul estarão cortadas", afirmou um militar citado pela Agência Central de Notícias do país.
Este é o mais recente capítulo da ofensiva de Pyongyang desde o início dos exercícios militares conjuntos realizados pelos Estados Unidos e pela Coreia do Sul, que começaram em março e seguem até o fim de abril.
Na terça-feira (26), o Exército da Coreia do Norte afirmou estar preparado para atacar os Estados Unidos, a ilha de Guam e o arquipélago do Havaí --territórios norte-americanos no Pacífico.
No entanto, o ministério da Defesa da Coreia do Sul disse não ter detectado nenhum sinal de atividade incomum por parte dos militares do Norte, mas informou que vai acompanhar a situação.
Os Estados Unidos e a Coreia do Sul salientam que os treinos realizados na península coreana são estritamente de natureza defensiva. Já a Coreia do Norte considera as atividades militares na região como "bombardeio estratégico", segundo um porta-voz do governo.
 
Fonte: Uol
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sexta-feira, 8 de março de 2013

Coreia do Norte ameaça acabar com acordos de não agressão

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Pouco depois de um general da Coreia do Norte assegurar que seu Exército tem preparados para lançamento mísseis nucleares capazes de alcançar os Estados Unidos, o regime de Pyongyang anunciou que irá anular na segunda-feira os acordos de não agressão assinados com Seul ao término da Guerra da Coreia (1950-1953).
 
É mais uma ameaça após a resolução emitida nesta quinta-feira pela Organização das Nações Unidas para punir o teste atômico realizado em 12 de fevereiro.
 
A resolução do Conselho de Segurança amplia as sanções já impostas ao regime de Kim Jong-un por "provocações" anteriores.
 
Em resposta, o Ministério da Defesa da Coreia do Sul advertiu nesta sexta-feira que a Coreia do Norte provocará sua própria destruição se produzir um ataque nuclear preventivo, em uma resposta às últimas ameaças do regime de Kim Jong-un.
 
"Se a Coreia do Norte atacar a Coreia do Sul com uma arma nuclear, o regime de Kim Jong-un desaparecerá da Terra", expressou o porta-voz do Ministério, Kim Min-seok.
 
O representante da Defesa enfatizou que, "embora no passado a bomba atômica tenha sido utilizada duas vezes para pôr fim à Segunda Guerra Mundial, o ataque a uma sociedade livre e democrática, como a República da Coreia [Coreia do Sul], não será perdoado pela humanidade".
 
A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, também reiterou hoje a intenção de "responder duramente" a futuras provocações da Coreia do Norte e assegurou que o país comunista enfrentará sua "autodestruição" se continuar com suas políticas militaristas.
 
Por outro lado, uma fonte militar manifestou à agência sul-coreana "Yonhap" que a unidade de artilharia da Coreia do Norte na frente ocidental aumentou seus exercícios desde o início do ano, com a mira voltada para Seul e seus arredores.
 
Fonte: Folha
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

China lança primeira fragata Stealth

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A China lançou a primeira embarcação da nova classe de fragatas Stealth (que conseguem escapar à detecção eletrônica) equipadas com mísseis para substituir modelos mais antigos e aumentar a capacidade do país em realizar patrulhas e escoltar navios e submarinos em águas em disputa nos mares do Sul da China e da China Oriental.
A primeira embarcação do grupo foi entregue anteriormente à Marinha na segunda-feira em Xangai, que abriga um dos maiores complexos de estaleiros navais, de acordo com um agência de notícias Xinhua e o site da Marinha.
Recém-promovido comandante da Marinha, Wu Shengli participou da cerimônia de entrega da fragata, afirmou a Xinhua, uma indicação da importância dada a missão dos novos navios.
Os navios, que também conseguem transportar helicópteros, apresentam um design sofisticado para serem mais silenciosos e mais difíceis de serem detectar por radar. Além disso, as embarcações estão armadas com mísseis antinavio e explosivos antiaéreos. Eles também precisam de uma tripulação de apenas 60 pessoas, dois terços a menos que os navios mais antigos, uma grande vantagem que deve aumentar a eficiência e aliviar custos de treinamento e recrutamento.
Até agora, a Marinha permaneceu distante das ilha disputadas pela China com outros países, a fim de evitar novas tensões. No entanto, a China não esconde seu desejo de ampliar o alcance de sua capacidade naval. A Marinha tem recebido atenção considerável em modernização militar da China.
 
Fonte: Estadão
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Coreia do Norte cita "tragédia" de países que abandonam plano nuclear

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A Coreia do Norte citou países que abandonaram programas nucleares para justificar a atividade atômica e o teste realizado na semana passada, em documento publicado nesta quinta-feira. Para o país, as nações que cederam às pressões das potências sofreram "trágicas consequências".
 
Pyongyang fez o exercício nuclear no dia 12, apesar de ter sofrido sanções da comunidade internacional em represália a um lançamento de foguete, em dezembro. O governo de Kim Jong-un considerou o teste uma demonstração de força contra Coreia do Sul e Estados Unidos, chamados de inimigos.
 
O regime comunista comentou sobre o caso da Líbia, que abandonou o programa nuclear em 2003, em uma tentativa de melhorar as relações com os Estados Unidos. Oito anos depois, o ditador Muammar Gaddafi foi deposto por uma revolta que teve apoio dos americanos.
 
Relacionando seu caso com o líbio, a Coreia do Norte disse que nunca recuou. "As consequências trágicas nos países que abandonaram seus programas nucleares pela metade provam claramente que a RPDC (República Popular Democrática da Coreia) foi muito perspicaz e certa quando fez a opção (nuclear)".
 
Segundo a agência de notícias Reuters, a Coreia do Norte disse à China que pretende realizar novos testes nucleares, apesar da oposição internacional e de Pequim, que é sua principal aliada. Os chineses condenaram as últimas movimentações militares dos norte-coreanos.
 
O teste nuclear foi uma resposta ao aumento das sanções da ONU (Organização das Nações Unidas) ao país, aprovado em janeiro. Dias após o teste, o regime comunista aumentou sua retórica contra a vizinha Coreia do Sul, por apoiar as restrições, e aos Estados Unidos.
 
A maioria das avaliações militares sugere que a Coreia do Norte perderia qualquer guerra contra os sul-coreanos se estes recebem o apoio dos Estados Unidos e que seus líderes não pretendem começar um grande conflito.
 
Em 2010, a Coreia do Norte foi acusada de afundar um navio militar sul-coreano e no mesmo ano bombardeou uma ilha sul-coreana, matando quatro pessoas, incluindo dois civis. As ações aconteceram um ano após um teste nuclear.
 
Fonte: Reuters
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

China encomendou armas russas no valor de 2 bilhões de dólares

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O diretor-geral da companhia russa de exportações militares Rosobonexport, Anatoli Isaikin, anunciou que em 2012 foram concluídos contratos no montante de 17,6 bilhões de dólares. Desta soma, 12% couberam à China, o que equivale, em termos nominais, a mais de 2 bilhões de dólares.
 
A soma total de contratos na esfera das exportações militares poderá ser superior ao indicador acima. Por exemplo, os componentes para equipamentos militares produzidos na China (exceto os motores de aviões e alguns outros sistemas) podem ser fornecidos diretamente por uma série de empresas russas à margem da Rosoboronexport. Eles não fazem parte das estatísticas, embora se avaliem em centenas de milhões de dólares.
 
O chefe da empresa não citou informações exatas sobre o fornecimento de armas russas à China. No ano passado, o Serviço Nacional de Cooperação Técnico-Militar fez saber que à China couberam 15% das exportações russas de armamentos em 2011, o que corresponde à soma de 1,9 bilhões de dólares. Em 2012, este indicador cresceu, tendo sido superada a recessão no comércio de armas entre os dois países.
 
Que novos tipos de armas pretende adquirir a China? A mídia dá conta de dois contratos no valor de 1,3 bilhões de dólares, prevendo-se a compra de 140 propulsores AL-31F e 52 helicópteros Mi-17. O conteúdo de outros contratos, estimados em 800 milhões de dólares, não foi revelado. Pode-se ressalvar ainda que uma transação dessas não teria escapado à atenção dos meios de comunicação social russos.
 
Por isso, parece mais provável a hipótese de os contratos no valor sumário de 800 milhões de dólares não se relacionarem com os fornecimentos de equipamentos modernos, mas, pelos vistos, dizem respeito à modernização das armas importadas pela China no limiar dos séculos XX e XXI. A modernização pode abranger várias vertentes: naquela altura a China recebeu 10 divisões dos complexos S-300P/PMU/PMU1 que poderiam ser modernizados até o nível dos sistemas S-300PMU2 Favorit, adquiridos péla China mais tarde.
 
A modernização se estende ainda aos aviões Su-27/Su-30 e aos equipamentos para a Marinha de Guerra. Anatoli Isaikin acrescentou que no ano passado foram fechados contratos para a realização de trabalhos de pesquisa e desenvolvimento no domínio da indústria militar chinesa e visando ainda a produção conjunta de sistemas de armamentos. Uma série de sistemas chineses foi elaborada com a participação ativa de especialistas russos. A título de exemplo, pode-se citar o caça FC-1, o avião de treino e de combate L-15 e o complexo de artilharia antiaérea HQ-16.
 
A eventual expansão desta prática levará ao aumento progressivo do fornecimento à China de armas e equipamentos russos. A Rússia exporta motores, sistemas de guiamento e componentes eletrônicos para as armas chinesas. Tal cooperação tem sido o meio mais eficiente de reforço da confiança mutua na área de segurança.
 
Deste modo, 2013 poderá vir a ser um ano recorde quanto ao volume e à escala de contratos russo-chineses no comércio de armas. Em cima da mesa das conversações estão algumas transações importantes, visando o fornecimento de 24 caças Su-35C, a entrega de quatro submarinos Amur-1650, bem como de sistemas de mísseis antiaéreos S-400 e aviões militares de transporte Il-76. De notar que um contrato deste gênero, o de fornecimento do Su-35S, pode atingir mais de 1,5 bilhões de dólares.
 
Fonte: Voz da Rússia
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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Coreia do Norte proclamou-se estado nuclear

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A Coreia do Norte aprovou várias emendas constitucionais, proclamando-se um estado nuclear, anunciou hoje a agência noticiosa Tesen Tsushin, com sede em Tóquio, que apoia a Coreia do Sul .

Os analistas da agência relacionam as emendas na Constituição com o desejo da Coreia do Norte de ser reconhecida internacionalmente como um estado nuclear. A Constituição fora emendada ainda em abril na reunião da Assembleia Popular Suprema da Coreia do Norte. Lembramos que a Constituição norte-coreana foi aprovada em dezembro de 1972 e desde então foi emendada apenas uma vez.

Fonte: Voz da Rússia
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terça-feira, 22 de maio de 2012

Coreia do Norte vai fortalecer intimidação nuclear após pressão

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A Coreia do Norte intensificou a guerra de palavras contra os Estados Unidos nesta terça-feira, prometendo fortalecer a intimidação nuclear depois de ter recebido um alerta de novas sanções se não abandonar o programa atômico.

Na semana passada, líderes mundiais reunidos nos Estados Unidos disseram que a Coreia do Norte precisava aderir às normas internacionais sobre questões nucleares e que teria de enfrentar mais isolamento se "continuasse no caminho da provocação".

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores norte-coreano enviou uma notificação por meio da agência oficial de notícias KCNA nesta terça-feira de que iria "reforçar sua intimidação nuclear, enquanto os Estados Unidos continuassem com suas políticas hostis" e que planejava "medidas defensivas" após pressões de Washington.

Sob o comando do novo líder Kim Jong-un, a Coreia do Norte lançou um foguete de longo alcance em abril, quebrando um acordo com os Estados Unidos, no qual teria trocado ajuda alimentar por acesso a suas instalações nucleares, entre outras coisas.

Muitos especialistas acreditam agora que o recluso Norte está se preparando para um terceiro teste nuclear, e poderia até usar urânio altamente enriquecido -ou no nível de fabricação de armas- pela primeira vez.

Especialistas dizem que a Coreia do Norte já possui material suficiente de plutônio para pelo menos seis bombas nucleares.

O representante especial dos EUA para a Coreia do Norte, Glyn Davies, disse a repórteres em Seul na segunda-feira que Pyongyang poderia esperar uma "rápida e certa" reação da comunidade internacional caso realizasse outras ações hostis.

Falando a jornalistas em Pequim nesta terça-feira após se reunir com autoridades chinesas, Davies disse que ainda tinha que estudar a declaração norte-coreana.

"Eu acho que eu iria resumir dizendo que me parece mais do mesmo. Eu não sei se isso adiciona ou diminui o que já sabemos sobre o ponto de vista norte-coreano sobre o que está acontecendo no momento", afirmou ele.

A China é o único aliado econômico e diplomático significativo da Coreia do Norte e já chegou a colocar pressão sobre o país para recuar nos planos para um teste nuclear.

Yang Moo-jin, professor na Universidade de Estudos da Coreia do Norte em Seul, estava cético de que a mais recente retórica de Pyongyang sinalizava um teste nuclear iminente. "“A Coreia do Norte está simplesmente dizendo: 'Não agite nem nos provoque'", disse.

Imagens de satélite recentes publicadas pela Defence Weekly, da IHS Jane, uma publicação especializada de defesa, mostraram que houve mais trabalho no local de testes nucleares anteriores que poderiam indicar que o Norte estava se preparando para seu terceiro teste nuclear.

A publicação mostrou carrinhos de mineração e equipamentos de escavação bem como detritos de dentro de um túnel que poderiam ser usados para outro teste.

"Um terceiro teste nuclear pela Coreia do Norte seria a última jogada para reiniciar o seu programa de armas nucleares, que o país concordou em aposentar em um acordo em 29 de fevereiro com os EUA", disse o analista da Janes, James Hardy.

Desde a morte de Kim Jong-il em dezembro, Kim Jong-un, que se acredita estar perto dos 30 anos de idade, já mostrou que vai continuar com a política linha-dura militar de seu pai.

Fonte: Reuters
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quinta-feira, 1 de março de 2012

China festeja moratória nuclear da Coreia do Norte

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O governo chinês comemorou nesta quinta-feira a decisão da Coreia do Norte de suspender seus testes nucleares e seu programa de enriquecimento de urânio em troca da ajuda alimentar dos Estados Unidos.

"Saudamos o progresso das relações entre Coreia do Norte e Estados Unidos, e sua contribuição na manutenção da paz e da estabilidade na península coreana", disse o porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei.

China, única aliada do regime comunista norte-coreano, manifestou seu desejo de "trabalhar com as partes relevantes para seguir promovendo as negociações a seis partes" sobre o desmantelamento do programa nuclear de Pyongyang.

Segundo o departamento americano de Estado, a Coreia do Norte aceitou suspender seus lançamentos de mísseis de longo alcance, testes nucleares e as atividades de enriquecimento de urânio no complexo de Yongbyon.

O acordo foi concluído após diálogos bilaterais, que aconteceram na semana passada em Pequim, nas primeiras negociações desde que Kim Jon-un, filho do facelido líder, assumiu a liderança do país.

Washington prometeu fornecer 240 mil toneladas de "ajuda alimentar" e estudar uma ajuda adicional posterior, e os norte-coreanos indicaram que permitirão que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), organismo de controle da ONU, monitorar a moratória sobre o enriquecimento de urânio.

Pyongyang indicou que os Estados Unidos se ofereceram para discutir a suspensão das sanções e o abastecimento de reatores de água leve para gerar eletricidade como uma prioridade, uma vez que as negociações sobre o desarmamento nuclear entre as seis partes (Estados Unidos, China, Rússia, Japão, Coreia do Sul e Coreia do Norte) forem retomadas.

A Coreia do Norte realizou testes nucleares em 2006 e 2009 e acredita-se que tenha plutônio em quantidade suficiente para produzir de seis a oito armas nucleares.
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