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terça-feira, 29 de maio de 2012

Azul Trip será 2º maior operador de jatos regionais da Embraer

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A fusão anunciada nesta segunda-feira transforma o grupo Azul Trip no segundo maior operador de jatos regionais da Embraer, atrás apenas da americana Republic e à frente da também americana Jetblue, empresa criada pelo fundador da Azul David Neeleman, americano nascido no Brasil.

São 62 aviões da Embraer, dos quais 32 do modelo 195, 21 do 190 e nove 175.

As duas empresas operam ainda mais 50 turboélices ATRs, totalizando 112 aviões. Até o fim do ano, a frota aumentará para 122 aviões.

"A Embraer saúda a união dos nossos maiores clientes da aviação comercial no Brasil - Azul e Trip. Esta parceria consolida a caminhada de sucesso de duas empresas vitoriosas que, temos certeza, oferecerão serviços ainda melhores aos clientes, e reforça o sucesso das aeronaves E-Jets na América Latina", disse Paulo Cesar de Souza e Silva, Presidente da Embraer, Aviação Comercial.

Após a fusão, que ainda tem que ser aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômico), Azul e Trip vão controlar 15% do mercado de aviação do país e 29% das partidas realizadas, com pelo menos 837 voos diários em 316 rotas.

A sobreposição de voos das duas empresas atinge cerca de 15 cidades, de um total de 96 de destinos atendidos pelas duas empresas juntas.

Fusão entre Azul e Trip não prejudica consumidor, diz especialista

A fusão da Azul com a Trip não deve gerar concentração no mercado regional a ponto de prejudicar o consumidor. A avaliação é do professor e diretor do Núcleo de Economia dos Transportes, Antitruste e Regulação (Nectar) do ITA, Alessandro Oliveira.

"O mercado regional não tem muita concorrência naturalmente. São sempre uma ou duas empresas nas cidades de pequeno porte. Mas o modelo de negócios da Azul não é de ficar fazendo reserva de mercado. Eles cresceram criando demanda e abrindo novos mercados."

A sobreposição de voos da Azul e Trip atinge cerca de 15 cidades, de um total de 96 de destinos atendidos pelas duas empresas juntas.

Com a incorporação da Trip, em uma operação de troca acionária, a Azul acelera seu plano de crescimento e se fortalece para enfrentar a concorrência com a Gol e com a TAM.

Juntas, Azul e Trip detêm 15% do mercado (passageiros transportados) e 29% das partidas realizadas no país.

"Hoje a Azul atende a demanda do interior de São Paulo. Mas com a previsão de expansão e de melhorias em Viracopos (Campinas), você cria um terceiro eixo de concorrência para o paulistano."
Trip e Azul anunciaram a fusão nesta segunda-feira. Após aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), o nome da nova empresa será Azul Trip SA. O executivo David Neeleman, da Azul, será o presidente do conselho de administração.

Após fusão, Azul Trip vai controlar 15% da aviação no país

As companhias aéreas Azul, terceira maior do país, e Trip, maior empresa aérea regional da América, acertaram hoje a fusão de suas operações no Brasil.

O nome da nova empresa será Azul Trip SA. O executivo David Neeleman, da Azul, será o presidente do conselho de administração.

O negócio foi fechado hoje por Neeleman e por José Mário Caprioli, presidente-executivo da Trip, e Renan Chieppe, presidente do conselho da companhia.

Com a união, a nova empresa vai atender 15% do mercado doméstico de transporte aéreo. No total, ela vai possuir 112 aeronaves (62 jatos Embraer e 50 turboélices ATR) e operar pelo menos 837 voos diários em 316 rotas. Até o fim do ano, a frota deve aumentar para 120 aeronaves, segundo a empresa.

"Juntos, formaremos um grupo com possibilidades ainda maiores de continuar prestando serviços de transporte aéreo cada vez mais acessíveis e de alta qualidade", disse Neeleman, em nota.

"Enxergamos na Azul uma parceira que tem os mesmos ideais e visão de negócios. Buscaremos disseminar as melhores práticas entre as empresas, visando ampliar nossa competitividade no mercado, mantendo o DNA de alto serviço de ambas", disse, também em nota, Caprioli, Trip.

Os atuais donos da Azul --o americano naturalizado brasileiro Neeleman e oito fundos, entre eles Gávea, TPG e Bozano-- ficarão com 67% da nova empresa, enquanto os grupos Caprioli e Águia Branca, donos da Trip, terão o restante.

Para concretizar a operação, os donos da Trip recompraram, há uma semana, a participação de 26% que havia sido vendida para a americana Skywest.

A operação não envolve pagamentos. O valor das empresas usado para definir as participações não foi divulgado.

CONCORRÊNCIA

A operação dá às empresas um porte para enfrentar as líderes TAM e Gol. O faturamento conjunto deve chegar a R$ 4,2 bilhões este ano. No ano passado, a Gol faturou R$ 7,4 bilhões e a TAM, R$ 13 bilhões.

Com uma frota de 112 aviões e 837 voos diários, o grupo Azul Trip é responsável por 29% das partidas realizadas no país. Elas atendem 96 cidades, de um total de 108 cidades do país que recebem voos regulares.

A operação transforma o grupo Azul Trip no segundo maior operador de jatos da Embraer no mundo. São 62 jatos, de uma frota de 112 aviões.

Para ser concretizado, o negócio ainda precisa ser aprovado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Até lá, as duas empresas --bem como suas divisões de carga-- vão continuar operando separadamente.

RAIO-X DA NOVA EMPRESA



EMPRESA CONTROLADORA Azul Trip S.A.

FUNCIONÁRIOS 8.700

PARTICIPAÇÃO DE MERCADO 15%

DESTINOS 96 das 108 cidades com serviço aéreo regular no Brasil

VOOS DIÁRIOS 837

ROTAS 316

FROTA
112 aeronaves, sendo:
- 32 jatos Embraer 195 (118 assentos)
- 21 jatos Embraer 190 (106/110 assentos)
- 9 jatos Embraer 175 (86 assentos)
- 12 turboélices ATR 72-600 (68/70 assentos)
- 15 turboélices ATR 72-500 (68 assentos)
- 6 turboélices ATR 72-200 (68 assentos)
- 9 turboélices ATR 42-500 (48 assentos)
- 8 turboélices ATR 42-300 (48 assentos)

HUBS (centros de distribuição de voos)

Campinas, Belo Horizonte (Confins), Belo Horizonte (Pampulha), Cuiabá, Curitiba, Guarulhos, Manaus, Porto Alegre, Salvador e Rio de Janeiro.

Fonte: Folha

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Seae recomenda aprovação da fusão entre TAM e Lan

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A maior companhia aérea da América Latina e uma das dez maiores do mundo recebeu ontem o primeiro sinal do governo brasileiro de que poderá operar sem problemas. O Ministério da Fazenda não identificou obstáculos na união entre a chilena Lan e a brasileira TAM, que anunciaram o negócio há um ano, se transformando na Latam Airlines. Por isso, recomendará ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que aprove a operação sem restrições.

Na realidade, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério até encontrou problemas de concentração de mercado, que ultrapassaria a marca de alerta de 20% do setor após a união. A avaliação dos técnicos, porém, é que, apesar dessa sobreposição de linhas, há espaço para que outras empresas comecem a operar nessa área e até mesmo que a simples ameaça de uma nova rival já seja suficiente para manter a concorrência dos preços.

No caso do transporte de passageiros, foi identificado que as duas companhias têm rotas ligando São Paulo a Santiago (Chile), Buenos Aires (Argentina) e Lima (Peru). No caso do segmento de cargas, são dez as linhas que apresentam problemas, na avaliação da Secretaria: Brasil com Europa, Estados Unidos, Venezuela, Chile, Peru, Argentina e Uruguai e, internamente, São Paulo com Manaus, com Recife e com Fortaleza.

Ao avaliar a probabilidade de a Latam usufruir de abuso de posição dominante, a Seae previu que se, por um lado, algumas rotas poderiam apresentar dificuldade para novas empresas, especialmente pela capacidade ociosa das companhias já existentes, por outro, os demais fatores mostraram-se favoráveis à rivalidade. Entre eles estão o acesso à infraestrutura e disponibilidades de slots (termo em inglês que indica grade horária e local disponíveis nos aeroportos).

Competição. "Assim, mesmo com poucos ofertantes efetivos, as ameaças dos entrantes potenciais são críveis e sugerem a tendência de práticas de preços em moldes competitivos", explicaram os técnicos da Seae. Para o caso do transporte de cargas, a questão é menos restritiva ainda, na opinião da secretaria. "Se é viável para uma empresa operar no mercado de passageiros em uma determinada rota, é muito provável que também será viável transportar cargas naquela rota."

Antes de ir ao Cade, o documento da Seae será encaminhado à Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça. Tradicionalmente, por um acordo entre as duas secretarias, a SDE deve acompanhar a recomendação da Seae.

Fonte: Estadão

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Odebrecht ou Embraer podem ficar com a estratégica Avibrás

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Sem muito alarde, foi noticiado que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, está interessado em salvar a Avibrás, empresa pioneira na área bélica brasileira. O polêmico mas ativo ministro disse que faz-se necessária reestruturação da Avibrás – o que se entende como salvamento. A empresa desenvolveu o sistema de foguetes Astros, já vendido para a Malásia, e agora o Exército nacional quer comprar o sistema Astros II, com gasto de R$ 960 milhões para aquisição de um pacote. Essa ação reforça a capacidade ofensiva do Exército e ajuda a evitar a quebra de uma companhia brasileira que projeta, desenvolve e fabrica produtos de defesa. Jobim explicou que a ação é necessária porque a empresa nacional produz equipamentos de ponta para o mercado.

- O processo de recuperação da Avibrás está no Ministério da Fazenda e a decisão vai ser tomada em pouco tempo. Vamos dar continuidade a esse acervo tecnológico que não pode ser perdido – disse o ministro, que, em seguida, acrescentou: – O Brasil só pode estar ao lado dos grandes países se tiver instrumentos de defesa também grandiosos. Serei advogado desta causa.

A Avibrás Indústria Aerospacial, com sede em São José dos Campos (SP), é uma companhia brasileira que projeta, desenvolve e fabrica produtos e serviços de defesa. Sua escala de produtos abrange artilharia e sistemas de defesa aéreos, foguetes e mísseis. A empresa também fabrica veículos armados e atua na área do transporte civil. Com uma divisão chamada Tectran, fabrica equipamentos de telecomunicação, equipamento industrial eletrônico (Powertronics). Devido à falta de encomendas, a empresa foi levada a demitir, no início do ano, 200 de seus 1.100 empregados.

Segundo informações de bastidores da área de defesa, o governo tem dois nomes para assumir a Avibrás. O mais forte candidato é a Odebrecht e, em segundo lugar, aparece a Embraer. A Odebrecht partiu na frente nessa empreitada, pois tem prestígio de sobra. Na construção de um estaleiro e cinco submarinos para a Marinha, após a tarefa ser entregue aos franceses da DCNS, os gauleses resolveram escolher, sem concorrência, a Odebrecht para executar a bilionária obra. O governo alega que a decisão emanou puramente de Paris, com base no prestígio internacional da Odebrecht – que é realmente elevado. Mas há quem garanta que Brasília sugeriu que os franceses optassem pela fulgorosa empresa de origem baiana.

Fonte: Monitor Mercantil



Foto: Angelo D. Nicolaci - GeoPolítica Brasil
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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Com Webjet, Gol supera TAM no mercado aéreo doméstico em junho

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A Gol elevou sua participação no mercado doméstico de transporte de passageiros em junho e teria superado a rival TAM se a compra da Webjet já estivesse concluída pela companhia, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil, divulgados nesta quinta-feira.

A Gol encerrou o mês passado com uma participação no mercado doméstico de 37,13 por cento ante 35,39 por cento em maio. Enquanto isso, a TAM recuou de 44,43 por cento para 41,68 por cento no período.

Se incluída a participação de 5,51 por cento obtida pela Webjet no mês passado, a Gol teria ultrapassado a TAM por uma margem de quase um ponto percentual.

Em fevereiro, a Gol havia ultrapassado a TAM pela primeira vez desde a sua fundação, há 10 anos. Em março, a TAM voltou à liderança, que foi mantida em abril.

A Gol anunciou no início deste mês que vai comprar a Webjet, em uma operação de 311 milhões de reais que inclui dívida de cerca de 200 milhões. Mas a transação precisa passar por aprovação da Anac e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Ao anunciar o acordo com a holding GJP Participações, a Gol afirmou à época que vai gerir as empresas de forma separada até a aprovação da operação pelas autoridades.

Às 12h15, as ações da Gol subiam 0,31 por cento enquanto os papeis da TAM, que trabalha para ver aprovada sua fusão com a chilena LAN, avançavam 1,20 por cento. Enquanto isso, o Ibovespa subia 1,68 por cento.

Segundo a Anac, a demanda do mercado doméstico em junho cresceu 19,54 por cento em junho em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a oferta apresentou evolução mais contida de 12,48 por cento.

Com isso, a taxa de ocupação das aeronaves operadas no setor chegou a 68,1 por cento no mês passado, contra 64,09 por cento em junho de 2010.

No acumulado do primeiro semestre, a demanda no mercado doméstico cresceu 21,39 por cento enquanto a oferta subiu 14,59 por cento.

As empresas aéreas com participações menores que TAM e Gol ampliaram sua participação no mês de 17,57 em 2010 para 21,19 por cento neste ano, incluindo a Webjet. A Azul, terceira maior aérea do país, registrou fatia de 8,61 por cento, a Trip teve 3,24 por cento e a Avianca 2,94 por cento.

No segmento internacional, o tráfego de passageiros para empresas aéreas brasileiras subiu 7,7 por cento enquanto a oferta cresceu 4,92 por cento.

Fonte: Reuters
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domingo, 10 de julho de 2011

Gol anuncia acordo para compra da Webjet em negócio de R$ 311 milhões

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A Gol comunicou nesta sexta-feira (8) que fechou acordo para compra da Webjet. O valor do negócio é de cerca de R$ 311 milhões, dos quais cerca de R$ 96 milhões serão pagos aos atuais sócios.



De acordo com a empresa, a aquisição está sujeita, entre outras condições, à realização de auditoria nas atividades e ativos da WebJet, e às aprovações das autoridades governamentais pertinentes.


A Gol afirmou que, até a conclusão da aquisição, as operações das duas empresas seguirão de forma independente, sem previsão de mudanças estruturais ou de gestão.


A Webjet interessa à Gol, entre outros motivos, por causa dos horários de pouso e decolagem (slots, no jargão do setor) em aeroportos que já estão com sua capacidade no limite, como o Aeroporto Internacional de Guarulhos (Cumbica) e Santos Dumont, no Rio.


"Estamos confiantes de que, com essa aquisição, a Gol aproximará cada vez mais pessoas com segurança e inteligência, continuará com sua missão de popularizar o transporte aéreo e se consolidará como uma das líderes no segmento de aviação de baixo custo no mundo”, afirmou Constantino de Oliveira Junior, presidente da Gol, em nota.


Negociação



Desde o início da tarde, rumores davam conta de que a empresa aérea, a segunda maior do país, estaria negociando a compra da concorrente. Os rumores impulsionaram as ações da Gol, que subiram mais de 3,5%. No meio da tarde, a Gol admitiu que estava negociando com a Webjet, sem no entanto apontar o objetivo das conversas



A Webjet pertence ao empresário Guilherme Paulus, acionista minoritário, fundador e presidente do conselho de administração da operadora de turismo CVC. Paulus é o único acionista da Webjet. Em janeiro do ano passado, o empresário vendeu participação de 63,6% da CVC para o grupo norte-americano Carlyle.


Empresa resultante



A Webjet é a quarta maior companhia aérea do país, com 5,16% do fluxo de passageiros em voos domésticos em maio, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil. A Gol, a segunda maior empresa brasileira, teve 35,39% da demanda doméstica em maio. Juntas, as duas empresas responderam por 40,55% do mercado brasileiro naquele mês.



Mesmo com a união das duas companhias, a empresa resultante não ultrapassa a TAM, que ficou com 44,43% do mercado nacional em maio.



Fonte: Portal G1
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sexta-feira, 1 de julho de 2011

EADS compra grupo canadense Vector Aerospace por US$ 645 mi

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A fabricante de helicópteros Eurocopter, filial da gigante europeia EADS, anunciou nestaquinta-feira a compra de quase a totalidade das ações do grupo canadense Vector Aerospace por cerca de 645 milhões de dólares.

A filial da EADS e Vector concordaram com a aquisição de cerca de 48 milhões de ações do grupo canadense (98,3% da capital) a 13 dólares canadense a ação, o que representa um total de 624 milhões de dólares canadenses (645 milhões dólares), indicaram ambos os grupos em comunicado conjunto.

Fonte: AFP
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terça-feira, 17 de maio de 2011

TAM admite atraso na fusão com a LAN por entraves no Chile

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A TAM revisou seu prazo para a conclusão da sua fusão com a companhia aérea chilena LAN. A empresa esperava receber as aprovações das autoridades brasileiras e chilenas de seis a nove meses após a assinatura do acordo. O pedido de realização de uma audiência pública para esclarecer o negócio, feito por uma associação de consumidores chilena, fará com que o processo se alongue.

“Houve uma revisão de prazo por conta da audiência pública no Chile”, afirmou ao iG o presidente do grupo TAM, Marco Antonio Bologna. A expectativa dele é que as empresas conseguirão as autorizações, mas não antes do fim deste ano.

O primeiro percalço do negócio ocorreu no dia 28 de janeiro, quando o Tribunal de Defesa da Livre Concorrência (TLDC) aceitou o pedido da Corporação Nacional de Consumidores e Usuários do Chile (Conadecus) de investigar os impactos da fusão de TAM e LAN.

A decisão foi feita um dia após a apresentação de um acordo feito pelas empresas com a Fiscalía Nacional Económica (FNE), outro órgão de regulação econômica.

O TLDC não determinou a alteração do acordo, mas agendou uma audiência pública para discutir questões concorrenciais da fusão. O encontro será no próximo dia 26.

Após a audiência, o tribunal terá 45 dias para dar um parecer sobre a fusão. O órgão pode vetar o negócio ou definir ações para mitigar os efeitos da concorrência. “Estamos confiantes que será aprovada a continuidade das negociações dentro de condições que serão determinadas”, diz Bologna.

No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a continuidade do negócio em março. A fusão ainda terá que ser analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Enquanto não recebem o aval para fusão, TAM e LAN não podem aproveitar as sinergias da operação.

“Não podemos integrar nada. O que temos em vigor são os acordos de code share (compartilhamento de voo) firmados em 2008”, diz Bologna.

Concentração de mercado

A união de TAM com LAN foi desenhada para enfrentar um cenário de consolidação no setor aéreo global. “Foi dentro dessa visão que fechamos o negócio. Queremos que a Latam seja um dos dez grupos aéreos que restarão”, diz Bologna.

Mas, para aprovar a fusão, é preciso do aval de órgãos de defesa da concorrência, cujo objetivo é justamente garantir a competição entre as empresas.

As autoridades chilenas entendem a fusão entre LAN e TAM poderá trazer sobreposição de voos de Santiago para Milão, Frankfurt, São Paulo, Assunção e Rio de Janeiro, rotas operadas por ambas as empresas, segundo informações do jornal chileno “Diario Financiero”.

O mercado chileno é marcado por uma concentração forte da LAN. Junto com suas subsidiárias, o grupo LAN detém 60% do tráfego doméstico e internacional do País, segundo dados de março da Junta de Aeronáutica Civil (JAC), órgão similar à Anac.

A associação com a TAM aumentará ainda mais essa concentração. Hoje, a brasileira é a segunda colocada no mercado chileno, com 5,4% de participação.

Fonte: Último Segundo
Foto: Angelo D. Nicolaci
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sábado, 14 de agosto de 2010

TAM e LAN Chile anunciam fusão

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A companhia aérea TAM anunciou nesta sexta-feira sua fusão com a chilena LAN, informaram à AFP fontes que participaram da negociação.

"O banco BTG participou da negociação", indicou Simone Luciano, porta-voz da indústria bancária.

Pouco depois, a TAM informou que as empresas assinaram um "memorando de entendimento com a finalidade de regular os termos e condições para a negociação da combinação das atividades das companhias", segundo uma nota divulgada ao mercado.

Com a fusão, as empresas passarão a oferecer serviços a passageiros de 115 destinos em 23 países, com 40.000 funcionários.


Fonte: AFP
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terça-feira, 4 de maio de 2010

United e Continental se unem e criam a maior empresa aérea do mundo

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A United Airlines e a Continental Airlines anunciaram ontem uma fusão de US$ 3 bilhões que cria a maior companhia aérea do mundo. Se o acordo for aprovado pelas autoridades reguladoras, a nova empresa terá presença dominante nos principais mercados domésticos, incluindo Nova York, Chicago e Los Angeles, além de uma extensa rede para Ásia, América Latina e Europa.

O acordo foi finalizado em curtíssimas três semanas, e dá às companhias a força para se defender de rivais de baixo custo em casa e enfrentar empresas de aviação estrangeiras no exterior. Pelos termos do negócio, a United está adquirindo a Continental, e a companhia combinada manterá o nome United e ficará baseada em Chicago. Ela vai conservar, contudo, as cores, uniformes e o logotipo da Continental, e manter uma grande presença em Houston.

Jeffery A. Smisek, presidente da Continental, dirigirá a companhia. Se a fusão for completada, a companhia superará a Delta Air Lines em tamanho.

Mas o acordo tem alguns obstáculos. As companhias precisam receber a aprovação da divisão antitruste do Departamento de Justiça e terão de contar também com o apoio de sindicatos de empregados, que já se opuseram a fusões no passado.

A combinação teria dez hubs domésticos, e atenderia mais de 144 milhões de passageiros em 59 países. Smisek disse que não previa problemas com a legislação antitruste porque as companhias têm poucas rotas domésticas superpostas e não competem internacionalmente. Por meio da Star Alliance, United e Continental já cooperam em rotas estrangeiras e já obtiveram imunidade antitruste para voos transatlânticos. "De uma perspectiva antitruste, não acho que haja alguma outra fusão de empresas aéreas com menos problemas", disse Smisek.

Numa declaração postada num novo website, as companhias disseram ainda que a fusão teria efeitos "mínimos" para seus empregados diretos.

Os conselhos de administração de ambas as companhias se reuniram no domingo para aprovar o acordo envolvendo todas as ações. A UAL Corporation, controladora da United, emitirá 1,05 ação para cada ação da Continental, valorizando a aquisição em US$ 3,17 bilhões, com base no preço de fechamento na sexta-feira. A fusão deve estar concluída antes do fim do ano.

Combinadas, United e Continental possuem 21% da capacidade doméstica. A Delta detém 20% do mercado. Globalmente, as companhias combinadas teriam 7% do mercado.

Surpresa. As aprovações dos conselhos surgiram quase um mês após a United ter iniciado conversações para se combinar com a US Airways. Essas negociações pegaram de surpresa os executivos de Continental. Muitos analistas disseram que os entendimentos da United com a US Airways tinham a intenção de atrair a Continental para a mesa.

Numa videoconferência, Smisek disse que ficou sabendo das negociações entre a United e a US Airways, noticiada inicialmente pelo site do New York Times em 7 de abril, pela mídia. Ele ligou dois dias depois para Glenn Tilton, chairman e presidente executivo da UAL Corporation, para discutir uma fusão.

"Percebi que a United era a melhor parceira para a Continental, e não queria me casar com a moça feia; queria me casar com a bonita", disse. As companhias estiveram perto de fechar uma fusão há dois anos, mas a Continental desistiu diante da situação financeira precária da United.

As conversações anteriores permitiram negociações rápidas desta vez. Executivos da United e da Continental acertaram com rapidez questões como o nome da empresa combinada, onde seria a sede e quem a dirigiria. O presidente da United permaneceria por dois anos. Depois disso, Smisek, da Continental, se tornaria o presidente executivo.

A conexão de Chicago proporcionaria benefícios adicionais. Tilton vinha cortejando políticos locais, e a cidade está ávida para conservar uma grande empresa. A United agora poderia usar essa alavancagem com a administração Obama, cujos laços com Chicago são profundos.

Os acionistas da United devem ficar com 55% da companhia, e os da Continental, com o restante. A administração deve ser dividida em partes aproximadamente iguais. A nova entidade pode alcançar uma economia anual de custos de US$ 1,2 bilhão, e ainda voaria para 370 cidades em 59 países.

O negócio é um sucesso pessoal de Tilton, um executivo do petróleo que dirigiu a Texaco Corporation até ela ser adquirida pela Chevron. Ele assumiu a United em 2002, quando ela estava à beira de uma concordata.

O negócio deve-se também ao trabalho de Kathryn A. Mikells, diretora financeira da United desde novembro de 2008, a mulher de mais alto escalão num setor dominado por homens. Os analistas a elogiaram pelos esforços para redução de custos na United no ano passado, disse Jeff Straebler, estrategista da RBS Securities.
AS ÚLTIMAS GRANDES FUSÕES

Abril/2010
Iberia e British Airways assinam contrato definitivo para
fusão
Setembro/2009
Lufthansa fecha a compra da Austrian Airlines (AUA)
Outubro/2008
Delta compra a Northwest por US$ 2,8 bilhões
Abril/2005
US Airways e American West se unem e criam a sexta maior empresa dos EUA
Março/2005
Lufthansa fecha acordo de compra da Swiss
Setembro/2003
Air France e KLM se unem e criam a maior aérea da Europa
Outubro/2002
China funde suas nove empresas estatais em três grupos distintos
Novembro/2001
Japan Airlines (JAL) e Japan Air System se unem]
Janeiro/2001
American Airlines compra a Trans World Airlines (TWA)


Fonte: Estadão Via Notimp
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