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domingo, 29 de setembro de 2019

Chirac apontado como um dos melhores presidentes da França, enquanto Macron fica na vice-liderança entre os piores segundo franceses

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Os franceses acreditam que o finado ex-presidente Jacques Chirac, foi um dos melhores líderes que o país teve desde a Segunda Guerra Mundial, dividindo o primeiro lugar com o herói de guerra Charles de Gaulle, segundo revela uma nova pesquisa de opinião realizada pelo IFOP.

A nova pesquisa realizada pelo Instituto Francês de Opinião Pública (IFOP) revelou que 30% dos franceses apontam Jacques Chirac (presidente entre 1995 e 2007) como o melhor líder da Quinta República Francesa, criada em 1958. Chirac teve alcançou um índice de popularidade comparável ao herói nacional Charles de Gaulle, que liderou a resistência contra a ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial e também obteve a marca de 30% na pesquisa.

O segundo presidente mais popular apontado pela pesquisa, foi o antecessor de Chirac, François Mitterrand que obteve 17% dos votos. Miterrand liderou a França entre os anos 80 e início dos anos 90. O atual líder francês, Emmanuel Macron, obteve apenas 7% do apoio popular segundo a pesquisa, ficando à frente apenas de François Hollande, que ficou em último com apenas 1% nas pesquisas.

Apelidado de 'The Bulldozer' durante sua presidência, Chirac faleceu na quinta-feira (26) aos 86 anos. Apesar de ter sido condenado por corrupção depois de deixar o cargo, sua popularidade aumentou constantemente nos últimos anos, especialmente entre os mais jovens.

O vice-diretor do IFOP, Frederic Dabi, falando à mídia francesa, explicou que o aumento da popularidade de Chirac (em comparação com apenas 10% em 2013) se devia pelo menos em parte a uma resposta emocional à sua morte, mas também lembrou que Chirac desfrutou de 70% de favorabilidade em 2009, dois anos após deixar o cargo e se aposentar da política.

A apreciação renovada pelo ex-presidente também pode ser devido à decepção dos franceses com Macron, cujo governo tem sido marcado por escândalos de corrupção e quase um ano de protestos maciços, somados as "barbeiragens" no cenário internacional, em especial com relação ao Brasil, um dos grandes clientes da indústria de defesa francesa, que foi "atacado" por Macron devido as queimadas na Amazônia.

Quando solicitados a listar as ações mais importantes de Chirac como presidente, 71% dos entrevistados recordaram sua forte oposição à invasão liderada pelos EUA no Iraque em 2003. Eles também mencionaram Chirac finalizando o recrutamento militar obrigatório (41%) e dizendo a famosa frase "Nossa casa está queimando" em referência às mudanças climáticas (33%).

Jacques Chirac com certeza escreveu uma importante página da história francesa, o que o coloca hoje ao lado de Charles de Gaulle segundo a opinião francesa, enquanto o atual presidente Macron se depara com um dos piores índices de popularidade entre os presidentes franceses.

GBN Defense News - A informação começa aqui
com agências 
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domingo, 13 de outubro de 2013

França irá aumentar tropas na República Centro-Africana

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A França vai reforçar a sua presença militar na República Centro-Africana até o final do ano sob uma próxima resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) para ajudar a impedir que o país saia do controle, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Laurent Fabius, neste domingo.
 
Fabius e a comissária da União Europeia para a ajuda humanitária, Kristalina Georgieva, estão no país para angariar apoio e despertar o interesse internacional para uma crise em grande parte esquecida.
 
A República Centro-Africana mergulhou no caos desde que rebeldes da etnia seleka, majoritariamente muçulmanos, depuseram o presidente François Bozize, em março, no mais recente golpe de Estado no país, que continua sendo um dos mais pobres do mundo, apesar da existência de recursos que vão do ouro ao urânio.
 
A França pediu que potências mundiais e regionais não ignorem o conflito que provocou a expulsão de mais de 400 mil pessoas de suas casas por atos de violência, como homicídio e estupro.
 
Atualmente, a França tem cerca de 400 tropas em Bangui, protegendo o aeroporto e os interesses franceses. Fabius não disse quantos soldados serão enviados, mas fontes disseram à Reuters que os números poderiam ser aumentados para cerca de 700 a 750.
 
Fonte: Reuters
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terça-feira, 10 de setembro de 2013

França vai propor à ONU resolução sobre armas químicas da Síria

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A França apresentará nesta terça-feira perante o Conselho de Segurança da ONU um projeto para concretizar a proposta russa para que o suposto arsenal de armas químicas da Síria fique sob controle internacional, anunciou o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius.
O texto, em primeiro lugar, condenará o massacre de 21 de agosto nos arredores de Damasco, exigirá que o ataque seja punido e pedirá ao regime sírio que esclareça sua posse de armamento químico e o deixe "sob a completa disposição" da comunidade internacional.
 
O anúncio aconteceu após uma reunião de Fabius com o presidente da França, François Hollande, e depois que a gestão da crise síria mudou com a proposta lançada na segunda-feira pelo ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov.
"As coisas mudaram desde ontem e para melhor. É preciso apertar a mão que se oferece, mas não cair em uma armadilha. É necessário ser extremamente vigilante para evitar uma manobra protelatória", avaliou Fabius.
Para o ministro, é necessário que os primeiros compromissos sírios "sejam quase imediatos", começando pela adesão do país à Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ). O ministro explicou que o objetivo de França desde o início foi a "eliminação da ameaça química e a proteção do povo sírio". Fabius considerou ainda que a mudança na postura síria foi resultado da firmeza mostrada até agora por parte da comunidade internacional.
 
Fabius também destacou que a Rússia mudou de posição, o que provoca interesse, mas também prudência. O presidente russo Vladimir Putin encontrou "uma porta de saída porque permanecer atado como uma rocha a Bashar al-Assad é muito pesado", disse. "Recebemos a proposta russa com interesse e prudência. Interesse porque é a primeira vez que se produz esta abertura e isto talvez permita encontrar uma solução. Prudência porque se trata de uma mudança de posição russa e também porque praticamente é de difícil aplicação", completou Fabius.
Ao mesmo tempo, o ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, afirmou que a pressão internacional, sobretudo de Washington e Paris, contra o regime sírio funcionou, depois da proposta russa de colocar as armas químicas de Damasco sob controle internacional. "É uma abertura. Precisa ser adotada e que o regime de Bashar al-Assad responda formalmente a ela, que se comprometa firmemente e que seja aplicada rapidamente", declarou o ministro.
 
Fonte: EFE
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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Quase três quartos dos franceses querem votação no Parlamento para ação na Síria

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Uma pesquisa revelou que 74% dos franceses querem que o Parlamento se pronuncie em votação a respeito de uma intervenção militar da França na Síria, indicou o instituto CSA.
 
No estudo encomendado pela rede de televisão BFMTV, 42% das pessoas consultadas desejam que "tudo seja feito" por uma votação na Assembleia Nacional e no Senado.
 
O Parlamento francês se reúne na quarta-feira para um debate sem votação sobre a pertinência de uma intervenção na Síria, à espera da votação no Congresso americano a partir de 9 de setembro.
 
"Ainda não estamos lá", declarou nesta terça-feira o presidente François Hollande durante uma entrevista coletiva à imprensa, em resposta a uma pergunta sobre uma votação no Parlamento sobre a crise síria.
 
A Constituição francesa prevê que o governo solicite uma autorização ao Parlamento apenas se uma operação externa se prolongar por mais de quatro meses.
 
A pesquisa foi realizada nos dias 2 e 3 de setembro via internet com uma amostra nacional representativa de 953 pessoas acima de 18 anos.
 
Fonte: AFP
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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Hollande defende Europa unida contra Assad e diz que não agirá sozinho

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O presidente da França, François Hollande, defendeu nesta terça-feira a união da Europa a respeito da Síria, e disse que seu país não tem capacidade de liderar uma intervenção contra o regime de Bashar al-Assad caso o Congresso dos Estados Unidos recuse o pedido de Obama. O governante francês pediu para que cada país "assuma sua responsabilidade" e adiantou que irá ocorrer uma reunião "muito em breve a nível europeu para abordar a resposta a ser dada".
"Aquele que tinham dúvidas sobre as intenções de Assad já não as podem ter mais. Assad fala de liquidar", disse Hollande após se reunir em Paris com o presidente alemão, Joachim Gauck. "Nos encontramos, presidente alemão e presidente francês, com a mesma indignação, a mesma condenação ao ataque químico" de 21 de agosto na periferia de Damasco. "A Europa deve unir-se também sobre o tema. E fará isto, cada qual com suas responsabilidades", acrescentou Hollande.
 
Fonte: EFE
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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

França aposta em duas exportações de Rafale até 2019

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O governo francês anunciou hoje que deve comprar 26 aviões de caça Rafale de 2014 a 2019, ao invés dos 60 que estavam previstos com a companhia Dassault Aviation. A França, entretanto, aposta no fechamento de pelo menos dois contratos de exportação dos aviões durante este período: com a Índia e, eventualmente, com o Brasil.
O projeto de lei de programação militar francês foi apresentado nesta sexta-feira ao conselho de ministros. O ministério da Defesa, que não sofre cortes orçamentários como outras pastas, vai aproveitar para renovar equipamentos antigos do Exército, cujo número de funcionários será reduzido.

A França havia encomendado 180 unidades do avião de caça - um dos mais sofisticados do mercado, porém jamais exportado. Destes, 120 já foram entregues e os 60 restantes o seriam até 2019. Entretanto, na expectativa de finalmente fechar contratos internacionais, o governo e a construtora acertaram reduzir o ritmo de entrega dos aviões, para não prejudicar o ritmo de entrega das futuras encomendas estrangeiras. A Dassault fabrica 11 unidades por ano, e avalia que uma produção mais acelerada seria inviável.
A maior esperança de vendas é com a Índia, onde o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, esteve na semana passada. A negociação do contrato com o país já dura dois anos e deve resultar na compra de 126 Rafales pelos indianos. O valor da compra é estimado em 15 bilhões de dólares.
As negociações também seguem com o Brasil, os Emirados Árabes Unidos, o Catar e a Malásia. “Não há preocupações sobre a empresa Dassault”, assegurou o ministro. “Estou muito confiante na capacidade de exportação do Rafale nos próximos meses.”
Devido à crise internacional, a presidente Dilma Rousseff paralisou as negociações para a renovação da frota da Força Aérea Brasileira. O antecessor dela, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou a anunciar que o vencedor da concorrência - entre os Rafale, os Boeing americanos e os Grippen suecos - seriam os franceses, antes de voltar atrás na decisão. 

Fonte: RFI  via Hangar do Vinna
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terça-feira, 2 de abril de 2013

França enfrenta crise e emergentes disputam a operação de sua indústria

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É um fato que demonstra bem a crise que atinge toda a Europa, uma empresa panamenha e uma líbia foram as únicas a oferecer garantas para retomar a operação de uma refinaria de petróleo falida da França. Um sinal de que o velho continente passa por um momento de grandes mudanças econômicas e principalmente no campo indústrial, que enfrenta processos de falência e fechamento de muitas plantas indústriais por todos países do bloco do Euro.

Não se trata apenas da participação ativa dos emergentes na disputa por mercados, ou mesmo efeitos da globalização, mas sim a diluição do poder econômico num mundo que vem enfrentando grandes mudanças no período marcado com o fim da hegemonia da potência norte-americana do pôs-guerra fria, onde o mundo tem experimentado um novo sistema multipolar, deixando para trás a velha bipolaridade e o curto periodo transitório, onde observamos uma breve hegemonia dos EUA, tanto no campo político como economico, mas que não pode se sustentar diante de grandes erros de cunho político-econômico, arrastando o mundo "desenvolvido" para uma poça de incertezas com as especulações e o efeito dominó que incidiu sobre o velho continente. esse novo mundo ainda não tem relações econômicas recíprocas muito bem definidas, e acredita-se que jamais terá. Restando a certeza de um mundo pós-guerra fria um pouco caótico e de muitas incertezas e oportunidades para novos players.

As mudanças seguem em ritmo acelerado, onde quem diria os orgulhosos franceses iriam ter em sua terra pátria  novos patrões vindos de países emergentes.
 
Segue abaixo a reportagem publicada hoje pelo jornal francês "Le Monde":
 
Dois lances considerados admissíveis para a retomada de Petit-Couronne
 
Além da panamenha NetOil   e a líbia Murzuq petróleo, candidatos "surpresa"para retomadas da refinaria ameaçada de fechamento, apenas outras duas empresas apresentaram interesse.

De acordo com informações do sindicato no início da tarde, as ofertas da Líbia Murzuq e da Panamá NetOil para a operação da refinaria de Petit-Couronne (Seine-Maritime) foram consideradas admissíveis nesta  terca-feira (2) pelo tribunal.


Jean-Luc Brouté, secretário-geral da refinaria CGT, disse que os administradores providenciarão uma audiência antes de 16 de Abril no Tribunal de Comércio de Rouen.

Os cerca de 470 funcionários da refinaria Petroplus de Petit-Couronne, perto de Rouen, ameaçada de fechar, dependendo do veredicto do tribunal e do comissário da corte que tinha que decidir até meio-dia desta terça se um ou mais dos candidatos serão capazes de promover a  recuperação.

Além da NetOil panamenha e Murzuq Petróleo da Líbia, que já haviam manifestado-se como candidatos "surpresa", a Oceanmed Seasky System Limited, com sede em Hong Kong e GTSA uma empresa de Luxemburgo, se registraram na sexta-feira para disputar a refinaria que entrou em processo de liquidação em 16 de outubro.

A permanência concedida pelo tribunal para refinaria em janeiro, autorizou a suspensão de suas atividades após o dia 16 de abril, a última data legalmente possível para manter as operações na refinária, o que dá uma curta margem de tempo para que uma nova administração assuma a refinária e a recupere. A refinaria recebeu do tribunal a convocação para uma audiência para nomear um sucessor antes de 16 de abril.

"Carta de intenções, sem conteúdo real"

De acordo com informações, representantes da Oceanmed Seasky System Limited e da companhia petrolífera líbia de petróleo Murzuq estavam preparados financeiramente para as negociações, mas ainda faltavam algumas permissões administrativas. "Exigimos que ao governo para que os tramites sejam acelerados pelos ministérios," para que toda documentação esteja pronta para ser apresentada ao tribunal.

O sindicato também observou que, de acordo as informações, o registro foi finalizado e a NetOil realmente havia se limitado a uma simples "carta de intenções, sem conteúdo real." A reunião do Conselho será realizada na tarde desta terça-feira na refinaria, onde uma reunião da equipe geral será anunciada na quarta-feira (3).
 
Os juízes consulares esperam que os candidatos apresentem garantias não só sobre sua capacidade de fornecer petróleo, mas também modernizar a planta. Sua atualização é estimada entre 400 e 500 milhões de euros. Nenhuma das grandes petrolíferas como ExxonMobil, Total, BP e Shell, estavam interessadas na refinaria de meia idade com a sua capacidade de processamento em torne de 150 mil barris por dia. Eles acreditam que investir na compra de uma refinaria na Europa tem pouco significado, como margens reduzidas e a alta concorrência com os produtos importados.
 
Fonte: GeoPolítica Brasil com agência de notícias
Tradução e adaptação do texto do "Le Monde" - Angelo D. Nicolaci - GBN GeoPolítica Brasil
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Hollande diz que interveio no Mali 'porque não havia tempo a perder'

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O presidente da França, François Hollande, disse nesta terça-feira que fez uma intervenção no Mali "porque não havia tempo a perder" ante o avanço rápido de grupos radicais islâmicos sobre o país, o que poderia criar instabilidade na região.
 
A França ocupou o Mali, que é uma de suas ex-colônias, em 11 de janeiro, após pedido do presidente interino do país, Dioncounda Traoré. Cerca de 4.500 soldados foram deslocados e conseguiram recuperar as três cidades mais importantes do norte do país e conter o avanço dos extremistas.
 
Em discurso no Parlamento Europeu, Hollande defendeu a decisão que, para ele, foi tomada de acordo com os tratados internacionais. "Não havia tempo a perder. Se tivéssemos deixado passar o tempo, o terrorismo tinha conquistado todo o Mali".
 
O presidente disse acreditar que o Mali conseguirá a reconciliação entre os diferentes grupos políticos e alcançará a integridade territorial. "Está próximo o tempo da conciliação, da estabilidade do país e do desenvolvimento dos malineses".
 
Ele ainda agradeceu o apoio do Legislativo europeu e da própria União Europeia, que enviou soldados para missões de treinamento do Exército do Mali, que acontecem em países vizinhos.
 
RETOMADA
 
Nesta terça, continuam as operações militares para a retomada do controle no norte do Mali. Cerca de 1.800 soldados do Chade, que pertencem às forças da União Africana, entraram na cidade de Kidal para garantir o controle da região.
 
Segundo o Ministério de Defesa da França, o controle do aeroporto da região continua sendo feito pelas tropas francesas.
 
Em Timbuktu, rebeldes tuaregues anunciaram a prisão de dois extremistas islâmicos do grupo Ansar al Dine que são acusados de torturar e matar moradores da região. Os castigos eram empregados a pessoas que violavam a lei islâmica, a sharia, que esteve em vigor na cidade de junho até a semana passada.
 
Fonte: Folha
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sexta-feira, 25 de maio de 2012

No Afeganistão, Hollande defende saída antecipada das tropas

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O presidente da França, François Hollande, fez nesta sexta-feira uma viagem surpresa ao Afeganistão, onde encontrou alguns dos soldados franceses que ele pretende retirar do país ainda neste ano, e defendeu essa decisão em reunião com o presidente local, Hamid Karzai.

Hollande foi duramente criticado durante a cúpula da Otan, no fim de semana passado, por acelerar a retirada dos cerca de 3.400 soldados franceses presentes no Afeganistão. O governo francês pretende retirá-los até o final de 2012, dois anos antes do prazo previsto no cronograma da aliança militar ocidental.

"A missão de combater o terrorismo e perseguir o Taliban está perto de ser cumprida, e isso é algo que de podemos nos orgulhar muito", disse Hollande a jornalistas nos jardins do palácio presidencial afegão.

"Vamos permanecer no Afeganistão, mas com um papel diferente, nossa cooperação vai focar nas frentes civis", afirmou.

A retirada era uma promessa eleitoral de Hollande, apesar de a Otan só prever a desocupação no final de 2014. Críticos disseram que isso pode estimular outros países a também anteciparem a saída, entregando prematuramente a segurança do Afeganistão às precárias forças locais.

Durante a recente cúpula da Otan, a chanceler (primeira-ministra) alemã, Angela Merkel, disse que os envolvidos deveriam seguir a atual estratégia da aliança, de "entrar juntos e sair juntos".

Cerca de 2.000 soldados franceses devem sair neste ano, e os demais devem assumir tarefas de apoio, treinamento e cuidados com os equipamentos. A França tem 14 helicópteros, 900 veículos e 1.400 contêineres, que precisam ser retirados por via aérea ou terrestre.

Em visita a um quartel na instável província de Kapisa, Hollande agradeceu aos soldados franceses pelo que fizeram pela França e pelo Afeganistão, e prometeu uma retirada "ordeira... em estreita coordenação com os aliados da França".

Ele também prestou homenagem aos 83 soldados franceses mortos em mais de dez anos de guerra. "Chegou a hora da soberania afegã. A ameaça terrorista que tinha nosso território como alvo não desapareceu completamente, mas foi parcialmente suprimida", disse Hollande.

A França foi chamada a contribuir com quase 200 milhões de dólares por ano para um fundo de longo prazo para o Afeganistão, parte de um valor anual de 4,1 bilhões de dólares destinado a manter as forças afegãs depois de 2014. Mas Hollande deixou claro que não irá liberar nenhum dinheiro enquanto não houver clareza sobre como a verba será gerida.

Fonte: Reuters
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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Rafale vence na Índia e consegue seu primeiro contrato de exportação

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Após um longo programa de estudos e avaliações, o governo indiano selecionou o vencedor do MMRCA, o caça francês Dassault Rafale sagrou-se o vencedor desta concorrência e irá fornecer a Força Aérea Indiana uma aeronave polivalente e de última geração.

O anúncio tão esperado pode ser o prenuncio de uma nova era para a Dassault, que após anos buscando inserir seu caça no mercado internacional finalmente conseguiu sagrar-se vencedor de uma disputa tão expressiva como o MMRCA.

O Dassault Rafale ainda esta sendo analisado por outras nações que são fortes candidatos a operá-lo, entre eles estão o Reino Unido e o Brasil.

Fonte: GeoPolítica Brasil com Dassault Aviation
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sábado, 28 de janeiro de 2012

França vai reduzir papel no Afeganistão; saída será em 2013

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As tropas francesas começarão a transferir a segurança para o Exército afegão em março, e vão se concentrar em treinamento até saírem completamente do Afeganistão no final de 2013, disse o presidente Nicolas Sarkozy nesta sexta-feira.

Sarkozy suspendeu as operações de treinamento e apoio em terra na semana passada, e enviou seu ministro da Defesa e chefe das Forças Armadas para Cabul depois que quatro soldados franceses foram mortos por um soldado afegão rebelado.

Embora a decisão francesa não seja uma retirada completa, a medida põe fim às operações militares de Paris na linha de frente, uma decisão que pode significar um impulso para Sarkozy antes da eleição presidencial.

Paris tem 3.600 soldados no Afeganistão, como parte de uma força de 130.000 membros liderada pela Otan. Os soldados franceses patrulham principalmente Kapisa, uma província montanhosa perto de Cabul.

Falando depois de conversar com o presidente afegão, Hamid Karzai, em Paris, Sarkozy disse que a França teria apenas um papel de treinamento e apoio assim que entregassem Kapisa para as forças afegãs.

"O presidente Karzai nos garantiu que a província de Kapisa, onde está baseado o contingente francês, passará para a responsabilidade afegã a partir de março", disse Sarkozy.

Mil soldados franceses devem sair do Afeganistão até o final deste ano, e o restante até 2014.

Desde a semana passada, quando quatro militares franceses foram mortos num ataque no Afeganistão, Sarkozy enfrenta uma nova onda de contestação popular sobre a participação da França no conflito. Seu principal rival e líder nas pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais, François Hollande, promete retirar as forças franceses ainda em 2012.

No anúncio desta sexta-feira, Sarkozy explicou que, dos 3.600 militares franceses atualmente no Afeganistão, mil voltarão para casa já este ano - 400 a mais do que o anunciado em 2011.

Sarkozy disse ter recebido garantias de Karzai de que as tropas francesas terão a segurança necessária para, "a partir de amanhã", retomarem os trabalhos de treinamento das forças afegãs.

Fonte: GeoPolítica Brasil com Agências de Notícias
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Sarkozy admite possibilidade de derrota em eleição de abril

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O presidente da França, Nicolas Sarkozy, enfrenta a possibilidade de perder poder na eleição de abril, admitindo a assessores que a liderança eleitoral persistente de seus rivais socialistas indica que seus dias podem estar contados.

O líder conservador, que enfrenta índices desanimadores enquanto a França segue no terceiro ano de crise econômica, pareceu estranhamente derrotista ao declarar durante uma viagem de fim de semana à Guiana Francesa que a eleição pode significar o fim de sua carreira política.

"De todo mundo, estou no final", disse Sarkozy a assessores e a um grupo de jornalistas em comentários feitos em off, vazados na mídia francesa na terça-feira. "Pela primeira vez na minha vida estou diante do fim da minha carreira."

Conhecido por seu ritmo de atividade frenético e pela tendência à microgestão, Sarkozy disse que, se perder os dois turnos da eleição -em 22 de abril e 6 de maio-, ele abandonará a política e trocar a vida pública por um trabalho mais tranquilo, com fins de semana de quatro dias. "De qualquer forma, mudarei minha vida por completo, vocês não ouvirão mais nada de mim", afirmou ele, nas declarações publicadas nos diários Le Monde e Le Figaro.

Há meses Sarkozy aparece atrás do socialista François Hollande nas pesquisas eleitorais e tem logo atrás de si a líder de extrema direita Marine Le Pen e o centrista François Bayrou. Hollande poderá derrotá-lo por 10 pontos percentuais no segundo turno, indicam as pesquisas.

A ministra francesa do Meio Ambiente, Nathalie Kosciusko-Morizet, fotografada ao lado de Sarkozy durante uma viagem de barco na Guiana, minimizou os comentários, dizendo que eles são um "não-acontecimento" e que a mídia está lhes dando uma conotação política não apropriada.

Um antigo assessor de Sarkozy disse à Reuters que ele estava apenas sendo honesto. "Sarkozy sempre diz o que pensa. Ele disse que espera vencer, mas pode ser derrotado; é apenas a verdade. É uma grande descoberta, sim, mas ele não é tolo", afirmou ele. "Imagine se ele tivesse dito que não havia chance de ser derrotado -a manchete teria sido: 'Esse cara é louco'."
Última hora

Orador poderoso que tomou a França de uma vez na campanha de 2007 ao se retratar como um sopro de ar fresco que poderia ajudar as pessoas a trabalhar mais para ganhar mais, Sarkozy aguarda uma data mais próxima ao prazo de 16 de março para anunciar sua candidatura à reeleição.

Entretanto, há meses ele está em compasso de campanha, usando um discurso de ano-novo televisionado para fazer um apelo para que a nação permanecesse firme em face da crise econômica e anunciar um plano anticrise de 430 milhões de euros contra o desemprego na semana passada.

Ele disse a assessores que está confiante de que poderá atrair eleitores com uma vigorosa campanha de último minuto que será honesta sobre os erros cometidos no governo, mas o mostrará como o mais indicado para tornar a França mais competitiva e sair da crise.

Fonte: Estadão
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A missão de Juppé: consertar a venda do Rafale para os Emirados e acertar a revenda dos Mirage 2000-9 para a Líbia

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Nesta quinta-feira, 17 de novembro, o jornal francês Le Point trouxe matéria sobre as negociações para venda do caça Rafale, da francesa Dassault, aos Emirados Árabes Unidos (EAU), na qual se destaca essa suposta “triangulação” França – Emirados – Líbia para viabilizar o negócio.

As informações do jornal surgem logo após as duras declarações do príncipe herdeiro Cheikh Mohamed ben Zayed no Dubai Airshow 2011, e que ontem tiveram grande impacto na mídia geral e especializada (sobre a proposta do Rafale ser impraticável, apesar dos esforços do governo francês em contribuir politicamente para a venda).

Como a reportagem é razoavelmente extensa e o texto não prima pela organização, vamos apenas resumir os pontos principais, alguns relativos às exigências dos Emirados e outros à visita que o ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, deverá fazer ao país.

1 – O custo dos sessenta caças Rafale para os EAU estaria estimado entre 6 e 8 bilhões de euros, e os Emirados estariam insatisfeitos com as condições comerciais, considerando-as irrealizáveis.

2 – Os representantes dos Emirados são negociadores duros: a venda dos carros de combate Leclerc para os EAU, no passado, foi considerada um desastre financeiro (para a França). A declaração oficial dos EAU sobre as condições financeiras impraticáveis do Rafale seriam apenas o último capítulo de um longo processo, cuja exigência técnica principal estaria num novo radar, destinado à versão F4 do Rafale. Os Emirados impõem que a França o desenvolva com seus próprios recursos, além de também exigirem o míssil Meteor.

3 – A exigência do aumento da potência dos motores M-88 de 7,5 toneladas de empuxo para 9 toneladas (e muito agradaria à fabricante Snecma ter alguém que financiasse esse trabalho) deixou de ser prioritária, e os EAU estariam aceitando a mesma motorização da versão francesa.

4 – O ministro das Relações Exteriores, Allain Juppé, que tem visitas agendadas ao Oriente Médio e deverá passar pelos Emirados, tem uma dupla missão: uma delas, obviamente, é prosseguir na negociação para a venda do Rafale aos EAU. A outra é acertar a revenda dos 63 caças Mirage 2000-9 dos Emirados (como condição destes para comprar o Rafale) para o novo governo da Líbia. Esta informação, segundo o jornal, vem de uma fonte confiável em Paris e foi divulgada em novembro pelo boletim libanês (não líbio) Tactical Report, que é bem conceituado em assuntos militares árabes e do Oriente Médio.

Fonte: Le Point via Poder Aéreo
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ataque israelense em Gaza fere cônsul francês e família

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local do ataque de Israel

O cônsul da França na faixa de Gaza, sua mulher e a filha de 13 anos foram feridos durante um ataque aéreo de Israel na noite de domingo, disse o porta-voz do ministro das Relações Exteriores francês, Bernard Velero.

Ele afirmou a repórteres que os três foram atingidos por estilhaços no local onde moravam em Gaza, que está localizada a 200 metros de onde houve o ataque a míssil de Israel.

"A França condena as consequências do ataque", afirmou. "Embora sejamos a favor da segurança de Israel, a França relembra a extrema necessidade de evitar danos a civis", disse Valero, sem especificar a natureza dos ferimentos.

O ataque, que matou um policial e feriu outros quatro após militantes palestinos do território costeiro terem disparado um foguete contra o sul de Israel, deve tornar ainda mais difícil as relações entre Paris e Jerusalém.

O presidente francês Nicolas Sarkozy escreveu para o premiê israelense Binyamin Netanyahu para reafirmar a amizade, apesar do que ele chamou de "diferentes pontos de vista sobre o Oriente Médio".

Os comentários de Sarkozy, em uma mensagem de condolências para Netanyahu por conta da morte do seu sogro, parecia um esforço para tentar acalmar a situação depois de uma gafe neste mês, na reunião do G20 em Cannes. Sarkozy disse ao presidente norte-americano Barack Obama, numa gravação que vazou para a imprensa, que Netanyahu era "um mentiroso".

Fonte: Reuters
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domingo, 6 de novembro de 2011

França descarta intervenção militar no Irã e diz preferir sanções

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Ataques militares ao programa nuclear iraniano poderão desestabilizar completamente a situação na região, disse neste domingo o ministro de relações exteriores da França, Alain Juppé, acrescentando que como alternativa poderá endurecer as sanções.

"Nós podemos reforçar as sanções para pressionar o Irã e nós vamos continuar neste caminho porque uma intervenção militar pode desestabilizar completamente a região", disse o ministro a uma rádio local.

"Nós devemos fazer tudo para evitar o irreparável", acrescentou.

Na semana passada, o presidente Nicolas Sarkozy criticou o que ele chamou de desejo obsessivo do Irã de desenvolver armas nucleares.

Teerã acusa AIEA de Inventar mentiras sobre seu programa nuclear

O Irã acusou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) de inventar mentiras contra o país em um relatório sobre o programa nuclear da República Islâmica que deve ser divulgado nos próximos dias, informa neste domingo o jornal "Tehran Times".

Conforme disse no sábado em Teerã o ministro das Relações Exteriores iraniano, Ali Akbar Salehi, o relatório "carece de autenticidade e credibilidade técnica".

O chefe da diplomacia iraniana afirmou que o documento indica que o Irã realiza estudos sobre mísseis com capacidade para transportar armas nucleares, mas destacou que esses dados "não são válidos".

Salehi lembrou que a AIEA já divulgou anteriormente informações similares e que o Irã respondeu amplamente a essas acusações e negou que seu programa nuclear tenha fins militares.

O chanceler comparou as acusações da AIEA com o pretexto alegado pelos Estados Unidos para invadir o Iraque em 2003, quando Washington acusou o regime de Saddam Hussein de manter armas de destruição em massa. "[A invasão] levou ao massacre de milhares de inocentes, mas depois foi provado que todas as informações eram falsas".

Em referência aos EUA, que acusam o Irã de pretender fabricar armas nucleares, o ministro ressaltou que "a AIEA não deve trabalhar sob a influência das grandes potências, mas se manter independente".  

Ameaças

Na semana passada, vieram à tona ameaças das autoridades de Israel de realizar um ataque militar contra instalações nucleares do Irã. Até o presidente israelense, Shimon Peres, deu seu recado à República Islâmica.

Para Salehi, tanto as últimas acusações quanto as ameaças de ataques militares contra o Irã são infundadas e pretendem aumentar a pressão contra o regime islâmico, além de ter motivações políticas.

O Irã anunciou o desenvolvimento de 50 mísseis de fabricação nacional, alguns deles de médio alcance com até 2.000 quilômetros. Além disso, o país também desenvolve um programa espacial que usa foguetes cuja tecnologia, segundo especialistas, pode ser empregada em mísseis balísticos com capacidade para transportar armas nucleares.

A ONU submeteu o Irã a quatro pacotes de sanções devido ao programa nuclear, que parte da comunidade internacional acusa ter objetivos militares. Teerã o nega e garante que tudo se destina exclusivamente a fins civis, além de estar submetido à supervisão da AIEA.

Fonte: Reuters / EFE
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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

França é o quarto maior exportador no mercado de defesa

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O mercado internacional de equipamentos de defesa é altamente competitivo, dominado por um pequeno número de exportadores. Países com uma forte base industrial e tecnológicos com uma maior capacidade de ofertar novos equipamentos voltados à defesa.

Em 2010, a competitividade da indústria francesa permitiu-lhe manter a sua posição como exportador mundial como quarto maior em equipamentos de defesa. Com € 5,12 Bilhões em contratos, reflete o forte desempenho da indústria francesa em um ambiente tão competitivo.

De fato, a França tem ativos valiosos. Suas exportações são baseadas em produtos que têm qualidades amplamente reconhecidas em toda a vasta gama de equipamentos de defesa, onde sua escolha histórica em favor da autonomia nacional em defesa tem favorecido o surgimento de pólos de excelência na França. Assim, a França é um dos poucos países a dominar todas as técnicas, graças ao investimento público em programas de pesquisa e desenvolvimento.

A importância das exportações para a sobrevivência da base industrial de defesa é crucial. A indústria francesa, dependente dos programas nacionais e cada vez mais se volta para exportação. O mercado de exportação já responde por 32% das vendas da indústria aeroespacial francesa e empresas de defesa, e há um considerável potencial para crescer ainda mais.

Por esta razão, e uma vez que o sucesso no campo dos contratos de exportação é um processo longo e complexo que envolve uma pluralidade de negócios, indústria e Estado, o papel do governo é fundamental.

O apoio estatal para a exportação assume várias formas. Autoridades nacionais primeiro criam um ambiente favorável para as exportações, tanto através da adaptação dos procedimentos internos de supervisão e controle para as perspectivas do mercado e fornecendo apoio nas relações diplomáticas com países amigos e aliados. As autoridades nacionais também podem fornecer, em alguns casos, apoio técnico ou de financiamento para a exportação de equipamentos de defesa.

Distribuição geográfica das exportações

A geografia das exportações francesas se mantém estável de ano a ano, refletindo o mercado mundial, e coloca a França em paridade com seus principais concorrentes globais.

Durante o período de 2006-2010, o Oriente Médio respondeu por 27% dos contratos da indústria francesa, reforçando a sua posição tradicional como o principal comprador de equipamentos franceses.

A América Latina, com 25%, quase alcançou o mesmo nível, principalmente por causa dos grandes contratos com o Brasil. Na primeira década do século XXI (2001-2010), os Estados Unidos, a União Europeia (principalmente França e Reino Unido), Rússia e Israel têm sido responsáveis ​​por 90% do mercado de exportação. O ranking "Top 5" de exportadores, que inclui fornecedores líderes em equipamentos de alta tecnologia, não se alterou significativamente nos últimos anos.

A Ásia, com 18%, tem uma posição menor, mas muito significativa, e espera-se que os sucessos na Índia possam ajudar a aumentar a cota no futuro. Finalmente, a Europa responde por 17% das exportações francesas.

Em 2010, os principais clientes da França foram Arábia Saudita, Brasil, Índia e Malásia.

Em um mercado competitivo, onde a posição dos países exportadores não é assegurada, a diversidade de clientes regionais e o equilíbrio entre áreas geográficas, é um trunfo importante para as exportações de defesa da França.

Além disso, 2011 e 2012 pode ser um ano crucial com a França competindo em vários grandes contratos para fornecer equipamentos de defesa. Dentre estes grandes contratos, podemos citar o programa FX-2, onde o caça Dassault Rafale é o favorito à equipar a Força Aérea Brasileira.

Fonte: GeoPolítica Brasil / DEFPRO
Tradução/adaptação e complementação: GeoPolítica Brasil
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Marinha francesa ataca povoado somali, informa Quênia

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A marinha francesa atacou um povoado em Somalia próximo de uma suposta zona controlada pela organização Chabab, primeira ação de uma força militar ocidental na atual ofensiva contra a formação radical.

O ataque das tropas francesas converge com a ofensiva que desde a semana passada executam as forças militares kenianas na Somalia contra os antigovernamentais, e no domingo se confirmou que Nairobi recebe ajuda no combate de uma potência do Ocidente, indicaram meios de imprensa.

Um porta voz das forças militares do Quênia, Emmanuel Chirchir, precisou que "a Armada francesa bombardeou o povoado de Kuday, próximo dos redutos de Chabab em Kismayo no sábado pela noite".

Recentemente, servidores públicos franceses negaram em Paris as declarações relativas à participação francesa no conflito, sobre o qual se prevê que terá fortes combates na região meridional.

Soldados quenianos acercam-se das localidades em poder da organização de base confessional islâmica, em seus esforços por derrotá-la e à qual responsabilizam por ataques suicidas, sequestros de estrangeiros e o assassinato de vítimas da fome", acrescentaram os meios.

Nesta segunda-feira continuaram os informes sobre a saída de milhares de refugiados do acampamento Elasha Biyaha, no oeste de Mogadicio, por temor a combates entre as tropas da Missão da União Africana, que respalda ao Governo Federal de Transição (GFT), e os guerrilheiros.

Chabab, que foi expulso do centro da capital para a periferia, trata de demonstrar sua força com ataques em duas frentes, o qual pode isolar aos deslocados que tratam de regressar à cidade, de onde fugiram em 2007 e 2009 pelos combates entre essa organização radical e o GFT.
Fonte: Prensa Latina
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Primeiros soldados franceses deixam o Afeganistão

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O governo da França anunciou que 194 soldados deixaram o Afeganistão nesta quarta-feira, no início da retirada anunciada em julho por Paris, que prevê a saída de mil soldados até 2012 e de todas as tropas até 2014.

O início da retirada dos 4.000 soldados franceses segue o processo americano, principal força da coalizão internacional presente no Afeganistão desde o fim de 2011.

O Exército francês perdeu 17 homens no Afeganistão entre junho e 17 de setembro. No total, 75 militares morreram desde 2001 em território afegão.

As tropas francesas estão mobilizadas majoritariamente no distrito de Surobi, província de Cabul, e na província de Kapisa, 60 km ao nordeste da capital.

Até o Natal, outros 200 militares franceses devem deixar o Afeganistão.

INTERVENÇÃO

A guerra afegã passa atualmente por um dos momentos mais violentos, quando acaba de completar dez anos da invasão dos Estados Unidos.

As tropas da Otan (aliança militar ocidental) começaram, em julho, a retirada progressiva do país, que será concluída em 2014, o que foi considerado pelos talebans como uma consequência do sucesso de sua luta.

A retirada ocidental de 2014 abre a possibilidade de um retorno dos talebans ao poder, perspectiva inquietante para aqueles afegãos que tiraram proveito desta década de abertura, sobretudo os moradores das áreas urbanas.

Em setembro, o ex-presidente Burhanuddin Rabbani, responsável por negociar a paz com os talebans, foi assassinado em Cabul.

Sua morte afastou as perspectivas de paz em curto prazo com os rebeldes que se recusam a negociar com o governo enquanto os soldados estrangeiros não deixarem o país.

A Otan ocidental continua a buscar uma "saída honrosa" do conflito que, segundo a universidade americana de Brown, deixou cerca de 34 mil mortos, e no qual apenas os Estados Unidos gastaram ao menos US$ 444 bilhões.

Fonte: Folha
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Candidata Francesa afirma que tem intenções de retirar-se da OTAN e aproximar-se da Rússia.

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A francesa Marine Le Pen candidata às eleições presidenciais de 2012 pelo partido de extrema-direita Frente Nacional, fundado por seu pai, se pronunciou pela saída da França da OTAN e da zona do euro e disse em entrevista publicada hoje pelo jornal Kommersant, que Moscou deve cooperar mais ativamente com os políticos que, como ela, defendem a Rússia na Europa.

“A Rússia não é suficientemente ativa na promoção de relações com aqueles atores políticos europeus que, assim como eu, simpatizo com ela”, disse Marine Le Pen, cuja popularidade antes das eleições de 2012 na França está a aumentar e é superior à do atual presidente Nicolas Sarkozy.

Esta advogada e política de 43 anos, filha de Le Pen Jean-Marie, está se preparando para sua primeira visita oficial à Rússia. Não se vê no direito de “dar lições de democracia” a Moscou e admite sentir “uma certa admiração” por Vladimir Putin, hoje primeiro-ministro e candidato do partido governista Rússia Unida nas eleições presidenciais em março próximo.

“Eu acho que Vladimir Putin tem caráter e visão que são necessárias para garantir à Rússia, a prosperidade que merece. Uma cooperação mais ativa com a França e outras nações européias poderiam acelerar este processo “, disse ela.
No plano da civilização, em sua opinião, Paris tem mais interesses em comum com Moscou do que com Washington, mas o presidente Sarkozy “virou as costas para os russos” e a imprensa francesa seguindo a tendência dos EUA “, demoniza a Rússia.”

Marine Le Pen está convencida de que a sua Frente Nacional é o único partido que adere à política do general Charles De Gaulle e defende uma França, independente, forte e influente. Pronunciou-se em defesa de “restaurar a soberania financeira e a própria moeda”, disse que a França vai se separar da OTAN se ganhar a eleição, criticou a intervenção do Ocidente no norte da África e sugeriu confiarem a solução dos problemas da Líbia, Egito e Tunísia, aos seus vizinhos africanos ou árabes.
Também enfatizou a necessidade de “cortar até um mínimo imprescindível” a imigração na França que acolheu 10 milhões de pessoas nos últimos 30 anos. “É hora de parar esta invasão”, disse Marine Le Pen, depois de recordar que a França, nas palavras de Putin, poderia se tornar “uma colônia de suas ex-colônias”.

Fonte: RIA Novosti via Plano Brasil
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França anuncia negociação final com Emirados Árabes para venda do Rafale

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A França anunciou nesta segunda-feira que está na etapa de negociação final com os Emirados Árabes Unidos para a venda de aviões de combate Rafale, informou o ministro francês da Defesa, Gérard Longuet, que considerou muito grande a possibilidade de assinatura de um contrato.

"É um negócio considerável para este país. Quando se equipa uma frota aérea é por 40 anos e, portanto, o comprador apresenta certas condições e é normal. Está claro que o industrial defende seus interesses", declarou Longuet.

França e Emirados Árabes Unidos negociam desde 2008 a venda de 60 exemplares do caça francês Rafale, principal modelo do construtor aeronáutico Dassault Aviation, que está a serviço das Forças Armadas francesas, mas que nunca foi vendido ao exterior.

As Forças Armadas francesas utilizaram o Rafale nas operações aéreas na Líbia.

O anúncio de Longuet foi feito na véspera de uma reunião em Paris com o ministro brasileiro da Defesa, Celso Amorim, que no mesmo dia se encontrará com o ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé, e na quarta-feira com o presidente francês Nicolas Sarkozy.

Em 2009, durante uma visita oficial ao Brasil, Sarkozy anunciou que venderia 36 aviões de combate Rafale ao Brasil. Mas as negociações foram interrompidas ao fim da Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva e com a chegada ao poder de Dilma Rousseff.

Em julho, o antecessor de Amorim, Nelson Jobim, afirmou na França que uma decisão sobre a eventual compra do Rafale havia sido adiada para o início de 2012.

Na semana passada, a Rafale International anunciou que apresentou uma proposta de associação tecnológica a empresas e universidades do Rio de Janeiro caso o Brasil opte pelo Rafale.

Fonte: France Presse
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