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domingo, 13 de outubro de 2013

França irá aumentar tropas na República Centro-Africana

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A França vai reforçar a sua presença militar na República Centro-Africana até o final do ano sob uma próxima resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) para ajudar a impedir que o país saia do controle, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Laurent Fabius, neste domingo.
 
Fabius e a comissária da União Europeia para a ajuda humanitária, Kristalina Georgieva, estão no país para angariar apoio e despertar o interesse internacional para uma crise em grande parte esquecida.
 
A República Centro-Africana mergulhou no caos desde que rebeldes da etnia seleka, majoritariamente muçulmanos, depuseram o presidente François Bozize, em março, no mais recente golpe de Estado no país, que continua sendo um dos mais pobres do mundo, apesar da existência de recursos que vão do ouro ao urânio.
 
A França pediu que potências mundiais e regionais não ignorem o conflito que provocou a expulsão de mais de 400 mil pessoas de suas casas por atos de violência, como homicídio e estupro.
 
Atualmente, a França tem cerca de 400 tropas em Bangui, protegendo o aeroporto e os interesses franceses. Fabius não disse quantos soldados serão enviados, mas fontes disseram à Reuters que os números poderiam ser aumentados para cerca de 700 a 750.
 
Fonte: Reuters
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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Airbus entrega primeiro A400M, um avião militar de última geração

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A empresa Airbus entregou nesta segunda-feira a França o primeiro A400M, um avião de transporte militar de última geração, que espera ter êxito no mercado mundial.
 
"É, acredito, uma pequena proeza tecnológica", disse o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, que estava presente na cerimônia de entrega nesta segunda-feira em Sevilha, onde a aeronave foi montada.
 
A França pretende comprar 15 aeronaves imediatamente e 50 no total, segundo o ministro, que retornará ao país a bordo do A400M.
 
Dez anos foram necessários para que o avião, fruto da colaboração da Alemanha, França, Espanha, Reino Unido, Bélgica, Luxemburgo e Turquia, ficasse pronto, após vários atrasos e custos adicionais.
 
O A400M tem quatro turbopropulsores, pode transportar até 37 toneladas a 3.300 quilômetros e pousar em terrenos não preparados, como os arenosos, levando blindados ou helicópteros.
 
O A400M terá como principal competidor no mercado o americano C-130 Hércules da Lockheed Martin, com uma capacidade de 20 toneladas e concebido há mais de 50 anos.
 
Fonte: AFP
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sábado, 31 de agosto de 2013

França demonstra interesse por mísseis russos para o Rafale

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A França está demonstrando um grande interesse pelos mísseis produzidos pela empresa russa KTRV, conforme informou na quarta-feira, 28, o diretor da companhia, Boris Obnosov, que participa do Salão Aeroespacial Internacional MAKS 2013. De acordo com ele, os franceses estão cogitando a possibilidade de adaptar os produtos da Rússia ao caça Rafale, projetado na década de 1980 para substituir os Mirage 2000 da força aérea daquele país. No entanto, o executivo destaca que essa é uma questão que precisa ser discutida com calma, levando em consideração todos os detalhes envolvidos.

O Rafale é um caça de quarta geração desenvolvido pela corporação francesa Dassault Aviation. Em janeiro de 2012, essa empresa ganhou uma licitação para fornecer 126 aeronaves ao Ministério da Defesa da Índia, num contrato estimado em US$ 12 bilhões.

F-X2


O Diretor da Dassault Internacional do Brasil é confiante no sucesso de vendas de seu caça “omnirole” - expressão que costuma usar para descrever a capacidade de desempenhar todos os diversos tipos de missão aérea em uma mesma surtida - citando que além da Índia, a França retomou negociações com os Emirados Árabes Unidos, em uma negociação com valores expressivos (60 Rafales - nota Defesanet). “Além destas negociações em curso, mais 5 países demonstraram interesse no Rafale, mediante competições ou consultas diretas”, diz Merialdo.

“Assim considerados que alcançaremos nosso objetivo com o Rafale, que é o mesmo para todos os nossos aviões, vender ao exterior, no mínimo, o mesmo número de aeronaves que foram vendidos para as Forças Armadas Francesas”, conclui confiante.


Fonte: Voz da Rússia
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

França escolhe vant israelense Heron TP

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Aeronave não tripulada é da mesma família das adquiridas pela Polícia Federal brasileira. O VANT da IAI venceu a concorrência com o americano Predator.

A IAI (Israel Aerospace Industries) se uniu à empresa francesa de aviação Dassault para desenvolver um Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) que substituirá os atuais sistemas da Força Aérea Francesa. As duas empresas vão oferecer uma versão modificada do modelo Heron TP, da IAI, batizada de F-Heron TP, com adaptações às necessidades da França. O Heron TP venceu a concorrência sobre o vant americano Predator. A escolha foi anunciada no último dia 20.

O Heron TP é um dos Vants mais avançados do mundo e vem sendo operado pelas Forças de Defesa de Israel há 18 meses. Ele tem envergadura de 26 metros (equivalente à do Boeing 737), autonomia de mais de 40 horas, sistema de comunicação por satélite para operações de longo alcance e aviônicos para todos os climas, além de capacidade de operação diurna e noturna.

O Heron TP é da mesma família do adquirido pela Polícia Federal brasileira para monitoramento de fronteiras. Ao redor do mundo, o Heron já é utilizado há anos pelas forças aéreas israelense, alemã, australiana e canadense em diversas áreas, incluindo o Afeganistão.

No Brasil, a previsão é de que os Vants entrem em operação na tríplice fronteira (Brasil/Argentina/Paraguai) ainda neste ano. Entre as principais características do Heron estão confiabilidade, fácil operação, capacidade para uso simultâneo de até quatro sensores, comunicação via satélite de longo alcance e sistemas de pouso e decolagem automáticos.

Fonte: IAI Industries
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terça-feira, 14 de junho de 2011

CAÇA FRANCÊS RAFALE COMPROVA SUA CAPACIDADE “OMNIROLE”

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O programa do caça francês Rafale alcança o que poderia ser um ano decisivo na vida potencial de meio século desta aeronave na Dassault. Já envolvida em operações de combate da OTAN sobre a Líbia, a aeronave retornará às operações na linha da frente no Afeganistão dentro dos próximos dois meses. As indústrias do programa estão, enquanto isto, cada vez mais perto de alcançar a tão almejada primeira venda de exportação.

Sendo um dos três caças atualmente em produção na Europa ocidental, junto com o Eurofighter Typhoon e o Saab Gripen, o Rafale está em serviço nas forcas francesas desde 2004, quando entrou em serviço na aviação naval.

As operações na Força Aérea começaram dois anos depois e, no final de maio deste ano, os operadores haviam registrado mais de 64.000 horas de vôo com um total de 94 aeronaves. Em setembro, a Dassault e os seus parceiros do programa, que incluem a SAGEM, a SNECMA e a THALES, vai comemorar a entrega do centésimo avião, incluindo quatro protótipos.

Enquanto o lote inicial da Marinha francesa, de 10 caças navais Rafale M, iniciou sua operação na Unidade 12F em um padrão somente ar-ar designado como F1, as capacidades do caça evoluíram muito nos dois padrões de produção subsequentes. Cada um adicionou novas armas ar-superfície e capacidades complementares e, como evidenciado pelas missões voadas na Operação Harmattan (participação da França na Operação Unified Protector da OTAN sobre a Líbia), o avião é hoje um recurso muito poderoso.

A Dassault descreve o Rafale como sendo um caça “omnirole”, uma marca que diz ressaltar a sua habilidade para executar vários tipos de missões simultaneamente. Isso difere do conceito “multifunção” amplamente adotado por seus rivais, pois reflete a capacidade de proporcionar aos pilotos uma fusão dos dados recebidos dos sensores de bordo. Estes dados são oriundos desde o radar Thales RBE2, do sistema de guerra eletrônica SPECTRA, dos equipamentos optrônicos passivos do sistema OSF, até os sensores dos mísseis ar-ar MBDA MICA.

“A intenção, desde o início, foi desenvolver um Rafale conjunto e omnirole”, afirma Stéphane Reb, gerente de programa para a agência francesa de contratos de defesa DGA.

“A intenção era realizar missões ar-ar, de dissuasão, ar-solo e reconhecimento”, acrescenta Reb.

Esta visão tornou-se realidade, em julho de 2008, com a introdução em serviço dos modelos F3, atual padrão de produção, cujos amplos recursos foram exibidos durante a campanha da Líbia, desde que as hostilidades começaram em meados de março.

Flight International visitou o destacamento de Rafales da Força Aérea, na base aérea de Solenzara, na Córsega, no final de maio, no momento em que a OTAN intensificava sua campanha contra as forças leais ao líder líbio, coronel Muammar Gaddafi.

Com as aeronaves de ataque Dassault Mirage 2000D e caças Mirage 2000-5, que operavam a partir da ilha do Mediterrâneo no início da campanha (e foram transferidos para Souda Bay, Creta, no final de abril), a linha de voo é agora dominada pela mais recente aeronave em serviço, conquistando o apelido de “Rafaletown”.


APOIO NO SOLO

Um destacamento de sete Rafales – uma combinação de monopostos “C” e bipostos “B” – opera a partir dessa base, acompanhados de três aviões de reconhecimento Mirage F1, que portam pods de reconhecimento Thales Presto. O esforço inclui 15 tripulações dos esquadrões 1/91 Gascogne e 07/01 Provence para os Rafale, e cinco para os Mirage F1. Cerca de 100 pessoas também estão envolvidas no apoio de solo, com cerca de 70%dessas associadas ao novo tipo.

Aeronaves de ataque francesas já estavam no ar quando a ordem para o início da operação Odyssey Dawn, então liderada pelos Estados Unidos, foi aprovada em 19 de março. “Estamos envolvidos desde o primeiro dia, primeira hora”, diz o atual chefe do destacamento de Rafale, que, por razões de segurança operacional, pode ser identificado apenas como Tenente-Coronel Pierre.

Os Rafales lançaram suas primeiras armas contra alvos da Líbia em 21 de março, com esses ataques iniciais tendo decolado a partir da base aérea de Saint-Dizier, no território continental francês. Dois dias depois, numa grande operação envolvendo também os Rafale M da Marinha, voando a partir do porta-aviões Charles de Gaulle, foi atacada uma base da força aérea líbia, a 250 quilômetros (135nm) no interior, e viu-se a estreia do uso operacional do míssil de cruzeiro francês MBDA Scalp EG. Idênticos aos Storm Shadow empregados pelas aeronaves de ataque Panavia Tornado GR4 da Royal Air Force no início do conflito, durante a missão francesa eles foram usados ​​para incapacitar alvos de infraestrutura.

Desde a transição do seu controle para a OTAN, em 31 de março, a operação da Líbia manteve um ritmo operacional elevado. No final de maio, o destacamento de Rafale em Solenzara já havia registrado em torno de 2.200 horas de vôo, com zero “no-fly days” registrados desde a chegada das aeronaves. Normalmente as tripulações voam entre quatro e oito saídas por dia, cada uma com um tempo de trânsito de cerca de duas horas antes de atingir a costa da África do Norte.

“Podem ser voos de seis a oito horas, dependendo da missão”, diz Pierre. Devido a esta permanência prolongada, as aeronaves contam com o apoio de reabastecedores Boeing C‑135 da Força Aérea Francesa e outros da Coalizão, tais como os KC‑135 da Força Aérea dos EUA. Três ou quatro reabastecimentos em voo são necessários em cada missão, e mais de 1.500 foram realizados até agora.

Embora os oficiais da força aérea digam que as missões de longo alcance não causam problemas no que diz respeito à fadiga estrutural, e de os pilotos darem graças à ergonomia do cockpit do caça por minimizar a fadiga da tripulação, a Força pretende sair da Córsega. Se aprovado, o destacamento deverá mudar para Sigonella, na Sicília, o que permitirá reduzir os tempos de trânsito combinados para algo entre 90min e 2h por surtida.

As principais armas do Rafale na Líbia são bombas de precisão Sagem AASM, denominadas GBU-38, e Raytheon GBU-12 Paveway II, de 226-250 kg (500-550 lb). Ao final do mês passado, mais de 100 tinham sido lançadas; com as do último tipo, guiadas a laser, agora sendo usadas com mais frequência devido às condições de tempo claro encontradas na área de operação.

A Líbia representa a primeira oportunidade para a Força Aérea Francesa empregar o pod designador Thales Dâmocles, embora a Marinha tenha estreado o uso do sistema em combate no Afeganistão no final de 2010.

Também conhecido como Hammer, a AASM tem impressionado durante a campanha até o momento. Incorporando um kit de orientação de precisão e um sistema de propulsão, o projeto estará eventualmente disponível para uso com bombas padrão pesando entre 125 kg e 1,000 kg, embora a versão de 250 kg seja a única atualmente em serviço. A Sagem cita uma capacidade em alcance de mais de 32 milhas náuticas, com lançamento em altitude, ou 8 milhas náuticas, lançando à baixa altura.

Lançamentos também podem ser feitos a partir de um ângulo fora do eixo em até 90°, e até seis bombas podem ser disparadas contra alvos individuais em uma única passagem, com apenas um toque.


CIRCULAÇÃO ILEGAL

Uma AASM foi empregada, no final de março, quando um Rafale da Força Aérea destruiu um Soko G-2 Galeb que violou a “no-fly zone” determinada pelas Nações Unidas sobre a Líbia. Uma aeronave AWACS Boeing E-3F da França detectou o movimento ilegal perto de Misrata, mas o treinador pousou antes que viesse a permissão para derrubá-lo, dizem as fontes. Como a arma da Sagem não tinha capacidade para atacar alvos em movimento – uma função que se tornará operacional com uma atualização para orientação por laser em 2013 – acredita-se que a aeronave estivesse parada quando foi atingida.

A capacidade do Rafale para se adaptar à mudança da natureza da missão no ataque ao Galeb reflete a flexibilidade necessária para reagir aos eventos na Líbia. Enquanto um plano de operações é emitido com 48h de antecedência para uma surtida e uma ordem fragmentária (ATO) mais detalhada chega 24 horas antes da decolagem das aeronaves, Pierre diz que seus aviões são rotineiramente redirecionados, já em voo. “Ar-superfície, ar-ar, a qualquer tempo, dia e noite. Sobre a Líbia nós estamos cumprindo essas missões ‘omnirole’”, diz ele. “É muito fácil e prática a tarefa para nós – reduz a complexidade das missões e reduz a necessidade de planejamento”. Segundo a Força Aérea Francesa, uma esquadrilha de dois Rafale pode proporcionar para a OTAN, com a mesma carga e mesma consciência situacional, o equivalente a uma formação de quatro Mirage 2000D e dois Mirage 2000-5.

As aeronaves baseadas em Solenzara também voam tipicamente missões diárias sobre a Líbia com o pod de reconhecimento digital Thales Reco-NG/Areos, que pode obter imagens pré e pós-ataque; e também gravar vídeo dessas missões.

Pierre diz que os pilotos podem transmitir, ainda no ar, essas imagens para a célula de inteligência de imagens em sua base operacional ou, alternativamente, para os Rafale M a bordo do Charles de Gaulle, se alvos potenciais são encontrados. Isso pode poupar horas preciosas, comparado com a geração anterior do Mirage F1 com sistema Presto.

“O Rafale realmente é uma plataforma de coleta de informações. Você é alimentado por diferentes meios – que pode ser via AWACS com Link-16, ou de seu ala, tudo sem comunicação via rádio”, diz Pierre. “Toda a informação que você pode obter a partir de seus sensores é vital.”

Necessidades operacionais urgentes surgiram a partir da Líbia, e também do Afeganistão antes disso. A Força Aérea está agora buscando armamentos com efeitos colaterais reduzidos para lhe dar uma opção mais leve do que a AASM de 250 kg. Os sistemas candidatos incluem os mísseis “dual-mode” MBDA Brimstone, hoje utilizados pelos Tornado GR4 da RAF, e foguetes guiados.
Também é urgente buscar as versões operacionais da Hammer otimizadas para uso contra alvos blindados, em um cenário de apoio aéreo aproximado. O trabalho de desenvolvimento desta versão já foi realizado, com um novo modo para que a bomba possa mergulhar para seu alvo em um movimento de saca-rolhas, ao invés de ser lançado de longo alcance (“stand-off”).

Essas e outras melhorias irão aumentar a capacidade dos pilotos de cumprir seu dever na Líbia, e também no Afeganistão, onde eles vão voltar a operar em 1º de agosto. Reforçando que a aeronave fez sua estréia ofensiva em 2007, Reb diz: “Quando dizemos que o Rafale é um avião provado em combate, não são apenas palavras.”

Fazer tudo certo quando se trata de introduzir novas armas e sensores é de fundamental importância para a França, pois, em torno de 2015, com a racionalização da frota de combate, o Rafale terá ao lado apenas as aeronave de ataque Mirage 2000-5 e 2000N

Em 2030, o Rafale será o único caça tripulado, embora a Força Aérea também possa começar a incorporar um sistema de combate aéreo não-tripulado nesse período.

Assinado em dezembro de 2009 e para a entrega de 60 aeronaves, o quarto contrato de aquisição do Programa vai estender a produção até o final de 2019. Esse contrato governamental eleva para 180 o número de Rafales a serem produzidos para a Força Aérea e Marinha, a partir de um compromisso total existente para 286 aeronaves: 228 B/C e 58 M, respectivamente. “Com as outras aeronaves que ainda temos para contratar, pretendemos manter a linha de produção em funcionamento até 2025”, diz Reb.

A razão atual de produção está definida para a entrega de 11 aeronaves por ano, com cerca de seis na linha de montagem a qualquer momento na fábrica da Dassault em Merignac. O objetivo é que cada aeronave gaste cerca de cinco meses entre a chegada de suas principais estruturas e aceitação do cliente, com cerca de 70% da atividade no local relacionada com as atividades de teste, como sistemas de combustível, sistemas hidráulicos e de controle de vôo.

O crescimento da experiência de combate vai potencializar os esforços da Dassault para vender o Rafale aos clientes internacionais, que agora tem várias e boas perspectivas. A empresa está aguardando o resultado da competição para cerca de 36 aviões F-X2, no Brasil, onde o seu produto tinha o apoio aberto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma batalha contra o Boeing F/A-18E/F Super Hornet e o Gripen NG. Espera-se que uma decisão ocorra em 2012.

O Rafale também chegou à final entre dois candidatos na competição para os aviões de combate médios multimissão (MMRCA) da Índia, estando o Typhoon também na disputa para fornecer à Força Aérea indiana pelo menos 126 caças.


ESPECULAÇÃO

Novas especulações também surgiram ao longo das últimas semanas no que diz respeito a um acordo há muito esperado, com os Emirados Árabes Unidos, a partir de onde a Força Aérea Francesa já opera algumas de suas aeronaves. A Dassault diz que não teria nenhum problema para aumentar a sua atual razão de produção, já tendo anteriormente operado a linha montagem de Merignac a uma taxa de dois aviões por mês. “Nós fizemos um estudo para até triplicar a taxa atual, e podemos fazê-lo”, diz Jean-Marc Gasparini, vice-presidente da empresa para aviões militares. “É um problema que eu gostaria de ter.”

Cinco dos Rafales a serem produzidos este ano já foram entregues e, entre aqueles atualmente na linha, está o centésimo avião a ser produzido: um caça modelo C para a Força Aérea.

Outro marco deve ser alcançado em junho, quando um segundo esquadrão da Marinha – 11F – começará a operar. A MBDA também entregará, dentro de algumas semanas, os primeiros mísseis antinavio AM39 Exocet Block 2 Mod 2 para armar o Rafale M. Os primeiros caças navais do padrão F1 permanecem estocados, mas serão modificados para a configuração F3 antes de retornarem ao serviço entre 2014 e 2017.

Todas as aeronaves de produção anterior vão ser trazidas para o último padrão, enquanto upgrades adicionais também estão previstos para os próximos anos. “O objetivo principal é manter o Rafale no nível superior de performance e capacidade”, diz Reb. O próximo padrão a ser usado na linha operacional, em meados de 2013, é designado como F3-04T. Este irá incorporar a antena de varredura eletrônica ativa com o radar RBE2, as AASM guiadas por laser, a melhoria do OSF (Optrônica do Setor Frontal) e o sistema MBDA DDM-NG – sistema passivo de aviso de aproximação de mísseis.

Na mesma linha, o míssil europeu ar-ar BVR (além do alcance visual) Meteor deve entrar em uso operacional francês por volta de 2018, embora Reb diga que isso possa ocorrer “mais rápido, se necessário”. A DGA contratou, no final do ano passado, seus primeiros 200 mísseis, que também estão sendo desenvolvidos para a Alemanha, Itália, Espanha, Suécia e Reino Unido.

Pesquisas e estudos de desenvolvimento financiados já visam possíveis melhorias a serem feitas vários anos além deste ponto. Reb identifica áreas tais como a redução da seção reta radar (RCS) da aeronave, envelope de vôo expandido, melhorias na interface homem/máquina e novos equipamentos de comunicação e armas. Uma atualização de meia-vida (MLU) também está prevista por volta de 2025, mas os requisitos para tal ainda estão por ser definidos.

No momento, Força Aérea e Marinha francesas atendem às exigências com suas frotas modestas de aeronaves de nova geração, que se estão expandindo lentamente devido às restrições orçamentárias. No entanto, esta capacidade poderá ser testada em breve como nunca antes, com uma campanha prolongada Líbia que seria somada à necessidade de atender às exigências operacionais do Afeganistão. Se a Operação Unified Protector/Harmattan prosseguir, o compromisso da Força Aérea continuará a ser mantido pela utilização de pilotos e pessoal dos esquadrões num esquema de rotatividade. “É de longo prazo, mas planejado; podemos manter a operação”, diz Pierre.

“Na Líbia, usamos o Rafale a 100% de sua capacidade, como um avião ‘omnirole’. Em uma única missão fazemos reconhecimento, ar-ar e ar-terra. É um verdadeiro prazer voar neste avião”, acrescenta.

Para obter informações sobre o desempenho do Rafale, ler o relatório de Peter Collins, teste de vôo (artigo da mesma revista):


PARCEIROS INDUSTRIAIS TESTAM NOVOS PACOTES DE MELHORIAS

O contrato de produção mais recente para o Dassault Rafale vai proporcionar a entrega, em meados de 2013, de 60 aeronaves com um maior leque de capacidades “omnirole”. Abrangendo as áreas de sensores, de propulsão e de armamentos, a evolução é o foco das atividades avançadas que envolvem as empresas parceiras THALES, SNECMA e SAGEM, mais os militares franceses do CEV – Centro de Ensaios em Voo.

Um dos avanços mais importantes será a introdução de uma antena de varredura eletrônica ativa para o radar RBE2. Sendo atualmente um requisito chave nas campanhas de vendas de equipamentos de combate ao redor do globo, a tecnologia promete maior alcance de detecção, maior confiabilidade e redução de custos de manutenção durante o ciclo de vida.

A THALES está trabalhando agora na produção dos primeiros exemplares de série do sensor AESA, enquanto uma campanha de ensaios para avaliação de desempenho está em curso no campo da CEV em Cazaux. Um Mirage 2000 modificado contém uma seção do nariz do Rafale que acomoda uma versão de teste da antena ativa. Um jato executivo Falcon 20 adaptado é usado para apoiar o esforço.

A integração AESA foi validada em um Rafale em fevereiro, e a THALES diz que os ensaios em vôo até o momento têm demonstrado que “todos os aspectos de desempenho do radar estão em conformidade com as especificações técnicas do contrato”.

Qualquer venda futura de exportação do Rafale para nações como o Brasil ou a Índia deverá conter a nova configuração para o sensor.

O fornecedor do sistema de propulsão – SNECMA, por sua vez, vai entregar os primeiros exemplares melhorados do motor M88 para o site de montagem final da Dassault em Merignac, em novembro, após a conclusão das últimas atividades de ensaio da versão –4E este mês.

Com base nas atividades de desenvolvimento do Programa ECO da SNECMA, realizado de 2004 a 2007, o novo padrão irá reduzir os custos do ciclo de vida (TCO) e as necessidades de manutenção, e também terá potencial de crescimento para aumentar a potência disponível, partindo da potência máxima atual de 17.000 libras (75kN) para cerca de 19.800 libras.

As principais mudanças incluem uma nova turbina de alta pressão, três novos estágios do compressor HP e algumas alterações nos materiais e na geometria. Mais de 70 vôos de ensaio foram realizados, e “todos os objetivos do teste foram alcançados”, diz o líder do projeto M88 Bruce Pontoizeau. “Se alguém quer um motor de 9 t de empuxo, ele pode estar lá no Programa”, acrescnta.

Esse reforço seria de particular interesse para os Emirados Árabes Unidos, que há muito se têm interessado ​​em adquirir o Rafale, mas solicitou que lhe sejam disponibilizados com potência superior.

A SAGEM (*sic – SNECMA) entregou, até o final de maio, 260 motores M88, tendo mais de 146 encomendas firmes.

Outro recurso, que está para vir com o próximo lote de aeronaves, será uma versão guiada a laser da bomba de precisão Sagem AASM Hammer.

Amplamente utilizada durante a participação atual da França na Líbia, a arma está atualmente disponível com orientação GPS/INS.

Esta também será combinada com um sensor infravermelho, em uso a partir de 2012. Mas, enquanto a AASM oferece toda a capacidade para operar em quaisquer condições meteorológicas e um alcance stand-off de mais de 32nm (60km), falta-lhe a capacidade de atacar alvos em movimento.

Uma nova versão guiada a laser foi demonstrada em três lançamentos de teste no ano passado. Estes incluíram um ataque contra um alvo a partir de uma trajetória vertical; outro que considerou a disponibilidade futura de um pod de acompanhamento avançado; e um lançamento em que a arma acompanhou um ponto de laser viajando a 43kt (80 km/h), emitido a partir de uma torre montada no chão, como simulação de um veículo em movimento. O alvo foi atingido a uma distância inferior a 1m (3 pés) do centro.

Três ensaios de qualificação serão realizados no próximo ano contra “alvos representativos”.


FONTE: Flight International via Plano Brasil
tradução: Justin case - Plano Brasil



Nota do Blog: Aguardem em breve uma matéria especial do GeoPolítica Brasil sobre o Dassault Rafale F3.
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domingo, 3 de abril de 2011

Tropas francesas tomam aeroporto de Abidjan

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Tropas francesas tomaram o aeroporto da maior cidade da Costa do Marfim, Abidjan, neste domingo, de acordo com autoridades militares da França.

Os franceses enviaram um reforço de 300 homens para a cidade, que é palco de violentos combates desde quinta-feira à noite.

Soldados leais ao presidente-eleito reconhecido pela ONU, Alassane Ouattara, tentam derrotar simpatizantes do presidente Laurent Gbagbo, que se recusa a entregar o poder.

Pelo menos 1,2 mil estrangeiros estão sob proteção das forças francesas em um acampamento militar próximo ao aeroporto.

No sábado, quatro soldados das Nações Unidas ficaram gravemente feridos em um ataque dos homens de Gbagbo. A batalha pelo controle de Abidjan, maior cidade da Costa do Marfim, se acirrou no sábado.

Soldados de ambos os lados disputam o controle do palácio presidencial e da TV estatal, entre outros prédios públicos.

Segundo testemunhas, houve intensa troca de tiros quando os partidários de Alassane Ouattara, reconhecido internacionalmente como o vencedor da eleição presidencial de novembro passado, cercaram forças leais a Laurent Gbagbo.

Testemunhas afirmam ter ouvido tiroteios pesados e bombardeios no centro da cidade, onde os grupos rivais disputam também a base militar de Agban.

CONVOCAÇÃO DE TROPAS

Na sexta-feira, os Estados Unidos fizeram um apelo para que o presidente Laurent Gbagbo deixe imediatamente o poder, de modo a evitar o agravamento da situação no país.

"Nos preocupamos com a violência atual e pedimos para que Gbagbo deixe o poder imediatamente", disse o porta-voz do Departamento de Estado americano Mark Toner.

Toner também fez um apelo para que os militares estrangeiros já presentes na Costa do Marfim ajudem a manter a ordem.

"Pedimos para que a Unoci (missão da ONU na Costa do Marfim), as tropas da ONU e as francesas adotem todas as medidas para a proteção de civis e impeçam qualquer saque", disse ele.

Forças francesas dizem que levaram 500 estrangeiros, inclusive 150 franceses, para um campo militar após terem sido ameaçados por saqueadores em Abidjan.
Apoio

Tropas da ONU e francesas controlam o aeroporto da cidade.

Acredita-se que as forças de Outtara dominem 80% do país. Muitos militares trocaram de lado e passaram a apoiar o presidente reconhecido.
Gbagbo, porém, ainda teria o apoio da Guarda Republicana, das forças especiais e de milícias armadas.

Vários organismos internacionais já pediram que Gbagbo deixe poder, incluindo a ONU, a Ecowas (bloco das nações do oeste da África) e a França.

Desde que a crise começou na Costa do Marfim, a violência forçou o deslocamento de 1 milhão de pessoas e levou à morte de ao menos 473 marfinenses, segundo a ONU.

Fonte: BBC Brasil
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segunda-feira, 28 de março de 2011

Caça Rafale destrói jato líbio com novo tipo de bomba inteligente

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O primeiro tiro de destruição na ofensiva da Líbia foi da aviação da França, há dois dias. E, embora contra inimigo precário, acabou sendo uma boa demonstração de tecnologia. O alvo era um velho caça G-2A Galeb, com 30 anos de uso. E o atacante, um Rafale, novo em folha, armado com um AASM da nova geração de mísseis e bombas inteligentes, projetados para ataques de precisão.

A Força Aérea da França mantinha os detalhes em sigilo até ontem à noite. Mas fontes americanas relataram que cinco jatos foram detectados, voando baixo em direção à cidade de Misrata. Um deles, o do centro da formação, realizava voo de reconhecimento fotográfico com câmeras analógicas. O Rafale, orientado por um grande jato de controle Awacs, acompanhava o grupo. Quatro G-2A foram capturados pelas forças rebeldes ao pousar. O quinto, terminou abatido por uma AASM de 250 quilos, lançada pelo caça à distância de 20 km.

Fonte: Estadão
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domingo, 27 de março de 2011

França diz ter derrubado 5 aviões e 2 helicópteros de Gaddafi

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Jatos de guerra da França que participam das operações dos aliados internacionais na Líbia derrubaram cinco aviões e dois helicópteros das forças leais ao ditador Muammar Gaddafi neste sábado, em Misrata, no oeste do país, anunciou em Paris o comando do Estado-Maior das Forças Armadas francesas.

Nas últimas 24 horas, indicou o Estado-Maior em seu site, os aviões franceses realizaram várias incursões nas regiões de Zintan e Misrata.

Mais cedo houve relatos que de as forças do governo se retiraram da estratégica cidade de Ajdabiyah, 160 quilômetros ao sudoeste de Benghazi, depois de um ataque aéreo de forças de coalizão ocidentais, afirmou um oficial graduado do governo.

"Eles [forças ocidentais] estiveram fortemente envolvidos, então as forças armadas líbias decidiram deixar Ajdabiyah nesta manhã", afirmou Khaled Kaim, vice-ministro das Relações Exteriores, a jornalistas.

Kaim também acusou as forças de coalizão do Ocidente de ajudar diretamente os rebeldes no combate ao ditador Muammar Gaddafi.

Rebeldes tomaram o controle da cidade líbia de Ajdabiya, onde há duros combates com as forças do ditador Gaddafi

O acesso pelo leste da cidade caiu em mãos dos rebeldes na madrugada deste sábado, segundo a rede de televisão Al Jazeera. O correspondente da emissora disse que os rebeldes atacaram o local onde as forças de Gaddafi guardavam munições e interromperam a passagem ao centro da cidade.

O porta-voz rebelde Shams Eddin disse, a um grupo de jornalistas, que os rebeldes capturaram o comandante das tropas leais ao regime líbio, Belgazem Ganga, e que os revolucionários agora avançam rumo ao porto de Brega, cerca de 80 quilômetros ao oeste e cujo controle os revolucionários perderam há dez dias.

Segundo a Al Jazeera, os rebeldes fizeram vários prisioneiros e mataram um número não preciso de combatentes das forças de Gaddafi.

A aviação da coalizão internacional lançou nesta sexta-feira (25) sucessivos ataques sobre as posições das brigadas de Gaddafi, que controlavam o centro da cidade e mantinham carros de combate e unidades blindadas em alguns de seus acessos para sustentar o controle viário do leste do país.

Os rebeldes planejaram o assalto durante toda a tarde de ontem, quando vários veículos com o armamento pesado disponível em mãos rebeldes foi transferido desde Benghazi até as imediações de Ajdabiya.

As forças rebeldes só podem avançar com o apoio da aviação internacional, já que a qualidade de seu armamento é consideravelmente inferior.

A cidade de Ajdabiya precisou ser evacuada pelos rebeldes há oito dias após a contra-ofensiva de Gaddafi, que os fez retroceder mais de 230 quilômetros.

As forças de Gaddafi alcançaram no sábado passado atacar Benghazi, a capital rebelde, onde receberam o duro castigo dos primeiros bombardeios aéreos e tiveram que deter sua ofensiva e retornar a esta posição, da qual partem as estradas que conduzem a Benghazi, Tobruk e à fronteira com o Egito.

BALANÇO

O regime do ditador Muammar Gaddafi divulgou um balanço inicial de mortos apontando que ao menos 114 pessoas morreram e 445 ficaram feridas de domingo (20) a quarta-feira (23) nos bombardeios da coalizão internacional sobre o país.

Os dados foram revelados por uma autoridade do ministério da Saúde líbio, sem especificar quantas das vítimas eram civis.

"De 20 a 23 de março, 114 pessoas morreram e 445 ficaram feridas nos bombardeios da coalizão", declarou Khaled Omar durante uma entrevista coletiva à imprensa.

Fonte: Folha
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quinta-feira, 24 de março de 2011

Caça francês destrói avião líbio que desobedeceu zona de exclusão aérea

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Caças Rafale franceses derrubaram nesta quinta-feira uma aeronave das forças leais ao líder da Líbia, Muamar Kadafi, segundo informaram autoridades americanas. A França também disse ter bombardeado uma base aérea líbia.

O avião líbio era um monomotor G-2/Galeb e foi derrubado pouco depois de pousar na cidade de Misrata, segundo a agência Associated Press. Não há informações, porém, sobre o local exato da base aérea atacada. A França disse, apenas, que ela estava situada a 250 km do litoral.



O ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppe, afirmou nesta sexta-feira que a operação militar na Líbia pode durar dias ou semanas, mas não meses. Ele também disse esperar que a situação no país sirva de exemplo para outros regimes autoritários. "O ditador tem um trabalho de alto risco. Vamos esperar que tudo isso sirva de exemplo", afirmou Juppe.

Apesar dos ataques franceses, confrontos entre rebeldes e forças pró-governo da Líbia continuam nesta quinta-feira. Durante a madrugada, várias explosões foram ouvidas na capital, Trípoli. Também há relatos de combates intensos entre rebeldes e forças leais a Kadafi na cidade de Ajdabiya. Moradores da cidade relataram ter visto disparos de mísseis e de artilharia e casas incendiadas.

Na cidade de Misrata, a terceira maior do país, parcialmente controlada pelos rebeldes, tanques do governo dispararam contra uma área próxima a um hospital. Segundo a agência AP, as forças pró-Kadafi são obrigadas a interromper a operação periodicamente por causas dos ataques da coalizão internacional.

A coalizão vem sendo criticada pela incapacidade de chegar a um consenso sobre quem vai liderar a ação na Líbia. Na quarta-feira, os ministros dos 28 países da Otan não conseguiram chegar a um acordo e prometeram retomar as discussões nesta quinta.

Segundo a agência AP, França e Grã-Bretanha estudam separar a intervenção em duas frentes: a política e a militar.

A frente militar ficaria a cargo da Otan, enquanto a política poderia ser liderada por outro grupo que incluiria a Liga Árabe.

Além da reunião em Bruxelas, autoridades de Estados Unidos, União Europeia, da África e do mundo árabe foram convidadas para um encontro em Londres na semana que vem, no qual a crise líbia será discutida.

O comandante da aviação britânica que opera sobre a Líbia, o marechal Greg Bagwell, afirmou nesta quarta-feira que a Força Aérea do coronel Muamar Kadafi "não mais existe como força de combate". Segundo o militar, os aliados operam agora quase "impunemente" sobre os céus do país do norte da África.

Ele também disse que a coalizão internacional está aplicando uma pressão implacável sobre as Forças Armadas do líder líbio. "Estamos cuidando dos inocentes do país e garantindo que estão protegidos dos ataques", disse Bagwell durante visita a membros da Força Aérea Real britânica com base em Gioia del Colle, no sul da Itália.

"As forças terrestres líbias estão sob constante observação e as atacaremos sempre que ameacem civis ou ataquem os centros populacionais."


Fonte: Ultimo Segundo
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Rafale F3 equipado com Pod AREOS RECO NG

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O novo pod AREOS Reco – NG da Thales, parte integrante padrão dos Rafale F3, traz a França para o mundo de reconhecimento totalmente digital. Como um verdadeiro caça "omnirole", o Rafale já substituiu vários tipos de aviões da força aérea e marinha francesa. Esta tendência deve continuar nos próximos anos com a aposentadoria do último caça Mirage F-1 da França, e dos modernizados Super Etendard e os membros mais antigos da frota de Mirage 2000. O Rafale F3, por conseguinte, assumi o papel de reconhecimento, para o qual implanta um sistema dedicado, o pod Areos Reco NG desenvolvido pela Thales.

A força aérea francesa já encomendou uma dúzia, e a marinha francesa outros oito. Uma série de testes de aterrisagem e catapultagens validou a utilização do pod em porta-aviões.

Tático e estratégico

O pod Areos Reco NG possui 4,6 metros de comprimento e pesa 1.100 kg, tornando-o compatível com o Rafale, assim como o Mirage 2000, se necessário. Na parte frontal do pod fica sensor óptico fotográfico de médio/longo alcance. O Areos Reco NG oferece uma capacidade de identificação com alcance de vários quilômetros, sendo duas a três vezes maior que o alcance do pod atualmente em uso nos Mirage F1CR no Afeganistão.

Localizado na seção posterior do pod Areos, esta o sensor de fotografia de baixa altitude, que opera a uma altitude de apenas 60 metros e velocidades muito altas. O pod opera automaticamente no modo intermitente cobrindo uma zona selecionada ou no modo de acompanhamento do terreno, sempre sabe a sua posição espacial exata, de modo que pode controlar o apontamento de seus sensores ópticos nos dois eixos.

Sua capacidade de controle é baseada em dados transmitidos pelo seu próprio sistema de referência inercial, correlacionados com os dados do sistema de navegação e ataque da própria aeronave. Logo que as imagens são capturadas, elas automaticamente são sobrepostas em um modelo de elevação digital, referenciadas geograficamente e montadas para fornecer um mosaico completo do alvo.

As imagens são então armazenadas em um disco rígido no pod. Elas podem ser transmitidas a uma estação de recepção e processamento de imagens em tempo real através de um link de microondas de alta velocidade.

O pod também pode operar em modo de vídeo através de imagens sucessivas, e medindo o deslocamento de um objeto em movimento a partir de uma imagem para outra, pode estimar sua velocidade.

Os ensaios realizados no campo de batalha com base em uma centena de vôos de teste permitiu ao CEAM (centro de testes e certificação sensores aéreos) cetificar o funcionamento dos sensores e seu uso tático em conjunto com o Rafale .

"O pod é muito fácil de operar", enfatiza o tenente-coronel Jean-Philippe Scherer, oficial encarregado do programa Areos NG Reco na CEAM. "O piloto vê um ponto em seu mapa digital com um pedido de missão. Ele só têm de indicar que aceita a missão e travar o pod no alvo sinalizado em seu mapa. É rápido, fácil, e não há risco de um mal-entendido, já que não há nenhuma comunicação por rádio. "

Incomparável

As equipes do CEAM, que submeteram a dupla Rafale - Areos Reco NG as provas mais duras que podiam imaginar se surpreenderam. "As imagens do dia são excelentes", diz o tenente-coronel Scherer. "Os nossos objetivos para as imagens noturnas, principalmente as capturadas a longo alcance por infravermelhos, eram muito ambiciosos. Os resultados iniciais são muito animadores, mas agora estamos esperando por novos ajustes para aumentar ainda mais o desempenho."

Com essa dupla qualidade tática e de longo alcance, quer de dia ou de noite, a dupla Rafale F3 - AREOS Reco NG é inigualável em todo o mundo. As primeiras equipes de unidades operacionais foram treinadas na CEAM neste verão. Várias semanas depois, o sistema atingiu seu período inicial de provas para missões, por exemplo, em teatros de operação externa. Refletindo essa capacidade, o pod está sendo implantado no porta-aviões Charles de Gaulle. Até o final do ano, ele vai cumprir o envelope operacional para incluir os voos de penetração seguindo o terreno, que é quase tão complexo como uma missão nuclear.

Quando este recurso for adicionado, o pod estará oficialmente em serviço. "Estamos aguardando ansiosamente a operacionalidade total deste pod, uma vez que é uma parte vital do Rafale F3", conclui o tenente-coronel Scherer.

Fonte: Defense & Professional
Tradução e adaptação: Angelo D. Nicolaci - GeoPolítica Brasil
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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

França reagirá se tropas forem atacadas na Costa do Marfim

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As tropas francesas na Costa do Marfim têm o direito de se defender se forem atacadas, disse a ministra do Exterior da França, Michele Alliot-Marie, neste domingo.
"Se eles forem diretamente atacados, há o direito de legítima defesa," afirmou ela numa entrevista ao canal TV5, à rádio RFI e ao jornal Le Monde.

Ela declarou que regras internacionais sobre autodefesa se aplicam aos 950 soldados franceses na Costa do Marfim, antiga colônia francesa.

No entanto, as tropas não agiriam para separar os dois lados rivais marfinenses em caso de violência, disse a ministra, pois essa responsabilidade seria da missão da Organização das Nações Unidas (ONU) no país, que contam com cerca de 10 mil homens.

Laurent Gbabo, líder no poder da Costa do Marfim, disse à França e às Nações Unidas para deixarem o país. O secretário-geral da ONU Ban Ki-moon rechaçou a ideia.

A ministra Alliot-Marie afirmou não fazer sentido a saída das tropas internacionais da Costa do Marfim e disse que Gbagbo enfrentaria sanções internacionais se não aceitasse a derrota nas eleições de 28 de novembro e deixasse o poder.

Gbagbo e o seu rival, Alassane Ouattara, afirmam ter vencido o pleito. As Nações Unidas, os Estados Unidos, a União Européia, a União Africana e o bloco regional do oeste africano (ECOWAS, na sigla em inglês) cobram que Gbagbo reconheça Ouattara como o vencedor e aceite uma proposta de exílio.

Fonte: Reuters
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sábado, 30 de outubro de 2010

DCNS mostra novo conceito de design para o Navio Submergível do Século XXI

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A companhia de construções navais européia DCNS, está apresentando na Euronaval 2010 um novo conceito de design de submarinos. Batizado com o apelido de “Navio Submergível do Século XXI” o futurista submergível SMX-25 terá 109 metros de comprimento e será impulsionado por motores elétricos.

Seu armamento deverá ser basicamente mísseis de diversos tipos, um total de 16 (de cruzeiro, anti-navio, entre outros), além dos tradicionais torpedos (quatro tubos lançadores). O projeto prevê um hangar interno para acomodar VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados) de decolagem vertical.

A inovadora embarcação terá uma tripulação operacional de 27 elementos e será provida de meios para desembarque de comandos especiais de até 10 membros.

A velocidade de superfície do SMX-25 deverá ser de 38 nós e 10 nós quando submerso. A autonomia se situará na casa das 2 mil milhas náuticas. Seu deslocamento será da ordem de 2.850 toneladas.

Para a DCNS, o conceito que o projeto do novo submarino incorpora poderá converter-se em uma alternativa interessante para certos países frente à opção dos submarinos de propulsão nuclear.

Fonte: Tecnologia & Defesa
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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

França pode iniciar retirada de tropas do Afeganistão em 2011

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A França e outros países membros da Otan (aliança militar ocidental) podem iniciar a retirada de suas tropas do Afeganistão no início de 2011. A informação foi anunciada pelo ministro francês da Defesa, Hervé Morin.

De acordo com o ministro, no entanto, a decisão não possui vínculo com as últimas ameaças feitas em uma mensagem de áudio feita pelo líder da rede Al-Qaeda, Osama bin Laden, divulgada na quarta-feira pela TV Al Jazira.

“Há uma data estabelecida pela Otan como parte de sua nova estratégia que é o início de 2011, porque em 2011 vamos transferir um conjunto de distritos aos afegãos”, disse o ministro à rádio RTL. “Neste momento podem acontecer os primeiros movimentos ou retiradas de forças aliadas do Afeganistão”, acrescentou.

Na mensagem veiculada pela emissora do Qatar, Bin Laden relaciona o sequestro de franceses em um país africano ao tratamento dado aos muçulmanos no país europeu. Além disso, acusa a França de “impedir que mulheres livres usem o hijab (véu islâmico)”, e diz que a proibição do uso do véu em lugares públicos, aprovado pela França, é “opressão colonial”.

No áudio ele exige também da França a retirada das tropas do país do Afeganistão, e ameaça novos sequestros caso isso não ocorra. No mês passado, cinco franceses foram sequestrados no Níger por membros do braço da Al-Qaeda na região.

O ministro francês das Relações Exteriores, Bernard Kouchner, afirmou que as ameaças são “inaceitáveis”. A chancelaria francesa confirmou que a mensagem divulgada é “autêntica”.

Fonte: Último Segundo via Plano Brasil
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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Rafale dá dor de cabeça ao governo francês

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Apesar do interesse do Brasil, dos Emirados Árabes Unidos e da Líbia para comprar os aviões Rafale da Dassault, nenhum foi vendido para o período 2009-2014. Quem paga o prejuízo é o governo da França.

No momento em que o governo da França faz de tudo para cortar os orçamentos dos ministérios para diminuir o déficit público, os cofres do Tesouro vão ter que pagar uma conta alta pelas encomendas encalhadas do fabricante Dassault. Como nenhuma venda prevista para o período de 2009-2012 foi realizada ainda – inclusive para o Brasil, que está interessado em 36 caças, mais ainda não fechou o negócio -, o Ministério francês da Defesa vai ter que comprar os 11 caças não vendidos neste ano de 2010.
A lei de programação militar do país, de 2008, garantiu à Dassault uma cadência de produção mínima anual de 11 aparelhos, teto mínimo para o fabricante manter seu preço. O governo francês estava certo de que o Rafale iria ser exportado.

No papel, a França imaginou a venda de um avião em 2011, quatro em 2012 e outros seis em 2013. Para o presidente Nicolas Sarkozy, depois do fracasso inesperado de um negócio com o Marrocos, exportar o modelo de caça francês se tornou uma obsessão e prioridade.

O interesse do Brasil, dos Emirados Árabes Unidos e da Líbia pelo modelo justificava o otimismo. Paralelamente, o governo se comprometeu com o fabricante Dassault e deu garantias para a construção de 11 caças Rafale por ano, quantidade mínima que a empresa exige para não aumentar o preço do avião.

O cenário não foi previsto por Sarkozy. Após ter indicado a preferência e ter aberto negociações para a compra do modelo francês, o presidente Luiz Inácio Lulada Silva só deve anunciar sua escolha, se anunciar, após as eleições. Os Emirados Árabes Unidos, agora estudam o modelo F18 da americana Boeing, e a Líbia também não decidiu nada.

Com isso, o governo francês será obrigado a comprar os 11 Rafale para o seu Ministério da Defesa. O valor da fatura para o governo, segundo o jornal Le Figaro, é de 800 milhões de euros, o que significa por aparelho quase 73 milhões de euros, cerca de 160 milhões de reais.

Fonte: Guia Global – Elcio Ramalho via Cavok
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domingo, 2 de maio de 2010

Missão europeia afunda navio pirata no oceano Índico

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Uma embarcação de guerra francesa afundou um navio pirata e deteve nove suspeitos de ações de pirataria no oceano Índico, informa neste domingo a Navfor-Atalanta, a missão da UE (União Europeia) no golfo de Áden.

É o segundo dia consecutivo em que um navio francês da Atalanta afunda uma embarcação pirata. Ontem, a fragata "Tonnerre" foi responsável pela ação.

Segundo o comunicado divulgado hoje, um helicóptero da fragata "Lafayette" localizou um "grupo de ação pirata" composto por um "navio mãe" e um esquife no oceano Índico, entre Mogadíscio e as ilhas Seychelles.

Uma vez detectado, os suspeitos tentaram escapar e jogaram ferramentas no mar. O helicóptero precisou fazer disparos de aviso.

Para os responsáveis pela operação "Atalanta", as duas ações contra os piratas em 24 horas mostram um "excelente trabalho em equipe e a determinação de combate aos atos criminosos".

Fonte: Folha

Nota do Blog: Fragata Tonnerre???? Acho que confundiram as classes ou o nome da embarcação, pois pelo que conheço o Tonnerre é um LPD/LHD e não uma fragata como cita a notícia.

A foto que ilustra esta postagem é da Fragata LaFayette citada
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terça-feira, 20 de abril de 2010

Porta-aviões francês cruza círculo polar para escapar da nuvem de cinzas

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O porta-aviões francês "Charles de Gaulle" cruzou pela primeira vez em sua história o círculo polar, para que seus aviões de combate possam operar a salvo da nuvem de cinzas expelidas por uma erupção vulcânica na Islândia, anunciou nesta terça-feira a Marinha.

Nunca em sua história o único porta-aviões francês, que entrou em operação em 1994, se aventurou em tais latitudes, indicou nesta terça-feira à AFP a Marinha.

A passagem pelo círculo polar, a 66 graus e 34 minutos de latitude norte, ocorreu no sábado às 23h05, segundo o diário de bordo do porta-aviões

Fonte: AFP
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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Parlamentares do Kuwait não querem Rafale

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A AFP informou que no último domingo, 11 de abril, um bloco islâmico de quatro parlamentares do Kuwait, que se opõe à compra do caça francês Rafale pelo país, avisou que vai “grelhar” altos funcionários se o acordo for assinado. Faisal al-Muslin, porta-voz do bloco para reforma e desenvolvimento, disse em uma coletiva de imprensa que “a assinatura do acordo significa que vamos ‘grelhar’ qualquer um que seja responsável por autorizá-lo”.

Contudo, ele não especificou se o primeiro ministro ou o ministro da defesa estariam entre as autoridades com as quais o bloco pretende acertar as contas caso o acordo de bilhões de dólares, envolvendo entre 14 e 28 caças Rafale, seja assinado.

Outro parlamentar do bloco, Jamaan al-Harbash, que tem se pronunciado contra o acordo por vários meses, disse haver documentos do ministro da defesa recomendando que a compra seja suspensa: “Os relatórios concluem que o avião não é tecnicamente avançado, e seu preço é muito caro, assim como de suas peças de reposição. Se o acordo for adiante, será um desperdício maciço de recursos públicos.”

Ambos os parlamentares ressaltaram que sua oposição ao negócio nada tem a ver com qualquer animosidade em relação à França. Outro parlamentar, Mussallam al-Barrak, falando em nome de outro bloco de quatro parlamentares de oposição, declarou mais tarde total apoio a qualquer questionamento político em relação ao acordo do Rafale.

O chefe de estado-maior das Forças Armadas Francesas, almirante Edouard Guillaud, defendeu o Rafale como um dos melhores aviões de combate do mundo, afirmando que as negociações sobre o acordo estão prosseguindo com transparência completa. Segundo a agência oficial de notícias, KUNA, o almirante disse que “a França propôs ao Kuwait a substituição de seus velhos Mirage pelo avançado Rafale, e o governo Kuwaitiano solicitou que se estudasse a oferta.” Guillaud disse também que o Kuwait mandou especialistas à França para avaliação cuidadosa dos jatos, acrescentando que Paris também fará uma proposta para vendê-los aos Emirados Árabes Unidos.

O bloco “Ação Popular” vem se opondo a diversos programas de aquisição de armamento, nos quais se inclui o do Rafale. No mês passado, o Ministro da Defesa, Sheikh Jaber Mubarak al-Sabah, disse que a aquisição do Rafale continuava sendo uma prioridade para o Kuwait. Em outubro do ano passado, o Kuwait e a França assinaram um novo acordo de defesa, e discutiram detalhes sobre a compra do Rafale. Em novembro, o parlamento votou, por unanimidade, o pedido para que uma auditoria investigasse acordos da França e dos Estados Unidos, para aviões de transporte Hércules, uma fábrica de munições e os jatos de combate.

Fonte: AFP
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terça-feira, 13 de abril de 2010

França não vai abrir mão de armas nucleares até que mundo seja "lugar seguro"

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O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse nesta segunda-feira à rede de televisão americana CBS que "não vai abrir mão de armas nucleares até que tenha certeza de que o mundo é um lugar seguro".

Sarkozy está em Washington para participar da cúpula sobre segurança nuclear na capital americana, com participação de representantes de 47 países.

Este é a segunda viagem que o líder francês realiza à capital americana em duas semanas.

"Não posso pôr em perigo a segurança do meu país", disse Sarkozy, que destacou que o papel de um chefe de Estado "é garantir a segurança de seu país e o destino de seus cidadãos".

O dirigente francês assinalou que seu país tem menos armas convencionais que a Rússia e China. "Paramos de fazer testes nucleares (...) anunciamos quantas ogivas nucleares temos, as reduzimos consideravelmente", afirmou.

No entanto, "acho que se as medidas forem além, poderia pôr em perigo a segurança do país", disse.

Fonte: EFE
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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Avião Mirage F1 cai no centro da França sem deixar vítimas

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Um avião Mirage F1 da Força Aérea francesa em missão de treinamento caiu nesta quinta-feira perto de Orleans, no centro da França, sem deixar vítimas, informou o Serviço de Comunicação da Força Aérea.

A aeronave teve um problema técnico durante o voo, afirmou o comandante Frederic Solano, que não explicou exatamente qual foi a avaria.

O Mirage F1 caiu às 11h40 (6h40 no horário de Brasília) em um campo aberto perto de uma estrada, cerca de 4 km de sua base em Orleans.

O piloto, experiente, conseguiu ejetar-se do avião e o princípio de incêndio foi rapidamente controlado pelos bombeiros, segundo o comandante Solano.

O Mirage F1 CR, do fabricante francês Dassault, é uma aeronave de reconhecimento tático e ataque convencional, que entrou em serviço na Força Aérea Francesa em 1983.




Conheça um pouco sobre o Dassault Mirage F-1 CR

Disponível na versão de reconhecimento e ataque, o Mirage F1 é considerado o caça supersônico europeu de segunda geração mais bem sucedido, sendo adquirido pelas forças aéreas de onze países num total de mais de 700 unidades construídas.

O Mirage F1 foi desenvolvido para ser o substituto dos caças Dassault Mirage III e do Dassault Mirage 5. Seus estudos começaram após o ano de 1963, quando a Força Aérea Francesa solicitou um estudo contendo especificação de um caça multifuncional capaz de realizar missões de interceptação em velocidade supersônicas e de penetração em baixa altitude sob qualquer tempo. Também exigia-se que acomodasse dois fatores operacionais básicos: maior autonomia e raio de ação, e a utilização de pistas distância mais curtas para descolagem e aterragem, permitindo a aproximação numa velocidade abaixo de 140 nós (260 km/h) - tudo isso com o menor custo possível.

O Mirage F1 C entrou em serviço pela Força Aérea Francesa em Maio de 1973, quando a primeira produção destes caças foram entregues. Inicialmente eles eram equipados com 2 mísseis ar-ar Matra R530 de médio alcance além dos dois canhões internos de 30mm. Mais tarde, já no final dos anos 70, estes mísseis foram substituídos pelo Matra Super 530 F, além dos trilhos instalados sobre as asas para abrigar os mísseis ar-ar Matra R550 Magic de curto alcance.


A produção em série foi divida em:

Mirage F1 A (Avião de ataque)

Versão de ataque diurno destinado para exportação, este caça vinha equipado com o radar Aida II, sitema de reabastecimento retrátil e um sistema de navegação e de ataque com radar telemétrico para tempo aberto. Esta versão podia transportar mais combustível interno do que a versão Mirage F1 C.

Mirage F1 B (Treinamento)

Versão de treinamento, precisou ser alongado trinta centímetros para permitir a instalação de um segundo lugar. Possuia capacidade reduzida de combustível e era desprovido dos canhões internos de 30 mm.

Mirage F1 CR (Reconhecimento)

Avião tático e de reconhecimento, foi desenvolvido para substituir os caças Mirage III R e RD. O canhão direito foi substituído por um sensor infravermelho. Esta aeronave possuia localizado no nariz uma câmera de visão panorâmica (Omer 40) ou de visão vertical (Omer 33), além de ser equipado com um novo sistema de navegação e de ataque. Possuia uma série de pods externo para reconhecimento (câmeras, radares, etc.). O protótipo fez seu primeiro vôo no dia 20 de Novembro de 1981 e entrou em serviço em Julho de 1983.

Mirage F1 CT (Assalto)

Aeronave de caça tático, tinha como objetivo substituir os caças Mirage IIIE e os Mirage 5F. Eram equipados com adicionado um telêmetro a laser, um novo radar com sistema de detector de aviso e um novo assento ejetável. O sistema elétrico foi completamente substituído com atualização do painel eletrônico. Também foi removido o canhão esquerdo, permitindo a instalação de duas câmeras de pequeno porte. O primeiro avião entrou em serviço no ano de 1992.



Fonte: France Presse / GeoPolítica Brasil
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