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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

O F/A-18 Hornet em Serviço Pelo Mundo

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Recentemente um famoso e prestigiado blog sobre Defesa noticiou que a Marinha do Brasil (MB) está cogitando adquirir algumas unidades do caça embarcado multifunção McDonnell Douglas (Boeing) F/A-18 Hornet (a matéria fala em até 12 células dos modelos C e D) no lugar das veteranas aeronaves McDonnell Douglas A-4KU Skyhawk (na MB chamados de AF-1 Falcão) que estão passando por um lento processo de modernização pela Embraer. Seriam adquiridas células recém-desativadas da Marinha dos Estados Unidos, com isso a modernização dos Skyhawks seria interrompida e as aeronaves já prontas retiradas de serviço.

Tal informação ainda não foi confirmada e nem desmentida pela MB e muitos leitores e fãs desse blog inclusive questionaram a real capacidade dessa aeronave, pois nos Estados Unidos essa aeronave esteve em serviço por mais de três décadas na Marinha norte-americana (dando baixa em dezembro de 2019) e ainda está em serviço na aviação do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC), pelo menos até o início da próxima década (2030). Ambos os serviços aéreos operaram de forma embarcada e em terra (no caso da USMC) tal aeronave, com excelentes níveis de operacionalidade e segurança, nos vários conflitos que os Estados Unidos se envolveram ao longo dos últimos anos.

Entretanto, podemos verificar também que muitos países ao redor do mundo operam essa aeronave há muitos anos em várias forças aéreas estrangeiras. Os Hornets de exportação geralmente são semelhantes aos modelos norte-americanos com uma data de fabricação semelhante. Como nenhum dos clientes opera porta-aviões, todos os modelos de exportação foram vendidos sem o sistema de aterrissagem automática, e a Real Força Aérea Australiana (RAAF) ainda removeu o acessório da catapulta na engrenagem do nariz. Com exceção do Canadá, todos os clientes de exportação compraram seus Hornets através da Marinha dos EUA, por meio do programa de vendas militares estrangeiras dos EUA (Foreign Military Sales – FMS), onde a Marinha atua como gerente de compras, mas não gera ganhos ou perdas financeiras. O Canadá é o maior operador de Hornet fora dos EUA. Vamos então detalhar como cada país opera sua frota de Hornets.


AUSTRÁLIA  (confira "Vespas na terra dos cangurus")

 
F/A-18 da RAAF decolando
A Real Força Aérea Australiana comprou 57 caças F/A-18A e 18 treinadores de dois lugares F/A-18B para substituir seus veteranos caças Dassault Mirage IIIO. Várias opções foram consideradas para a substituição, principalmente o F-15A Eagle, o F-16 Fighting Falcon e o então novo F/A-18 Hornet. O F-15 foi descartado porque a versão oferecida aos australianos não tinha capacidade de ataque ao solo. O F-16 foi considerado inadequado em grande parte devido a ter apenas um motor. A Austrália selecionou o F/A-18 em outubro de 1981.

As diferenças originais entre o F/A-18 da Real Força Aérea Australiana e o da Marinha dos EUA foram a remoção da barra de amarração da roda do nariz para o lançamento da catapulta (posteriormente recolocada uma falsa versão para diminuir a vibração da roda do nariz), além de um rádio de alta frequência, um sistema de análise de dados de fadiga de origem australiana, um gravador de vídeo e voz aprimorado e o uso do alcance omnidirecional do sistema de aterrissagem por instrumentos/VHF em vez do sistema de aterrissagem original para operações embarcadas.

As duas primeiras aeronaves foram produzidas nos EUA, com o restante montado na Austrália nas fábricas de aeronaves do governo. As entregas de F/A-18 à RAAF começaram em 29 de outubro de 1984 e continuaram até maio de 1990. Em 2001, a Austrália enviou quatro aeronaves para a base de Diego Garcia, cumprindo papel de defesa aérea, durante operações de coalizão contra o Taliban no Afeganistão. Em 2003, a RAAF enviou 14 F/A-18 para o Qatar como parte da Operação Falconer e essas aeronaves entraram em ação durante a invasão do Iraque.

A frota foi aprimorada a partir do final dos anos 1990 para estender sua vida útil até 2015. Esperava-se que eles fossem aposentados e substituídos pelo Lockheed Martin F-35A Lightning II. Vários dos Hornets australianos foram retrofitados para prolongar sua vida útil até a data planejada para a aposentadoria, prevista para o início da década de 2020. A Austrália também comprou 24 Super Hornets F/A-18F, sendo entregues a partir de 2010, substituindo as veteranas aeronaves de ataque General Dynamics F-111C/G.

Em março de 2015, seis F/A-18A da RAAF foram enviadas para o Oriente Médio como parte da Operação Okra, substituindo um destacamento de Super Hornets, também da RAAF. A Austrália tinha 71 Hornets em serviço em 2016, depois de quatro terem sido perdidos por acidentes. A Austrália vendeu 25 células de F/A-18A/B para o Canadá, com os dois primeiros entregues à RCAF em fevereiro de 2019.


CANADÁ
 
CF-18A da RCAF
O Canadá foi o primeiro cliente de exportação do Hornet, substituindo três modelos de aeronaves: o Lockheed CF-104 Starfighter (reconhecimento aéreo e ataque), o McDonnell CF-101 Voodoo (interceptação aérea) e o Northrop CF-116 Freedom Fighter (ataque ao solo). O então Comando Aéreo das Forças Canadenses (hoje Real Força Aérea do Canadá - RCAF) encomendou 98 modelos A (designação canadense CF-188A/CF-18A) e 40 modelos B (designação CF-188B/CF-18B). O CF-18 original entregue era quase idêntico aos modelos F/A-18A e B, com exceção da simplificação de alguns de mecanismos para operação naval, não necessários no Canadá, e a colocação de um potente farol para auxiliar em interceptações visuais noturnas.

Em 1991, o Canadá enviou 26 CF-18 na Guerra do Golfo, com sede no Catar. Essas aeronaves forneciam principalmente funções de Patrulha Aérea de Combate, embora, no final da guerra aérea, começaram a realizar ataques aéreos contra alvos terrestres iraquianos. Em 30 de janeiro de 1991, dois CF-18 detectaram e atacaram um barco-patrulha iraquiano TNC-45. O navio foi atingido e danificado repetidamente por disparos de canhões de 20 mm, mas uma tentativa de afundar o navio com mísseis ar-ar falhou. O navio foi posteriormente afundado por aeronaves norte-americanas, mas os CF-18 canadenses receberam crédito parcial por sua destruição. Em junho de 1999, 18 CF-18 foram enviados para a Base Aérea de Aviano, na Itália, onde participaram das funções ar-solo e ar-ar na ex-Iugoslávia.

Em 2001, 62 aeronaves CF-18A e 18 CF-18B foram selecionadas para um programa de modernização, que foi concluído em duas fases. A última aeronave atualizada foi entregue em 2010. Os objetivos do programa eram melhorar as habilidades de combate ar-ar e ar-solo, atualizar sensores, aumentar a capacidade defensiva e substituir os sistemas de dados e comunicações a bordo do CF-18, do padrão dos antigos modelos F/A-18A/B para o padrão dos modelos mais atuais F/A-18C/D.

Em julho de 2010, o governo canadense anunciou planos para substituir a frota restante do CF-18 por 65 aeronaves F-35A, com entregas programadas para começar em 2016 (seriam chamadas localmente CF-35). Em novembro de 2016, o Canadá anunciou planos para comprar 18 Super Hornets como uma solução provisória ao revisar seu pedido do F-35. O plano para o Super Hornets foi suspenso mais tarde, em outubro de 2017, devido a um conflito comercial com os Estados Unidos sobre o Bombardier C-Series (hoje família Airbus A200). Em vez disso, o Canadá estava tentando comprar Hornets excedentes da Austrália ou do Kuwait. O Canadá então adquiriu 25 F/A-18A/B ex-australianos, os dois primeiros entregues em fevereiro de 2019. Dezoito dessas células serão colocadas em serviço ativo e as sete restantes serão usadas para peças de reposição e testes.


ESPANHA
 
EF-18A+ do Exército do Ar
A Força Aérea Espanhola (Exército do Ar) encomendou 60 modelos novos EF-18A e 12 modelos EF-18B Hornets (o “E” significa “España” – Espanha), nomeados localmente como C.15 e CE.15, respectivamente. A entrega dos novos caças espanhóis começou em 22 de novembro de 1985 até julho de 1990. Esses caças foram atualizados para o padrão F-18A+/B+, próximo ao F/A-18C/D (a versão plus inclui novos computadores de missão, ampliação do banco de dados, conjunto de armazenamento de dados, nova fiação, modificações no software de armamentos, adição de novos equipamentos como o pod FLIR AN/AAS-38B NITE Hawk).

Em 1995, a Espanha adquiriu 24 F/A-18A Hornets dos estoques da Marinha dos EUA. Tais aeronaves foram entregues entre dezembro de 1995 a dezembro de 1998. Antes da entrega, eles foram modificados para o padrão EF-18A+. Esta foi a primeira venda de Hornets excedentes da USN.

O Hornet espanhol opera como interceptador de defesa aérea para qualquer clima 60% do tempo e como uma aeronave de ataque dia/noite para qualquer clima pelos outros 40%. Em caso de guerra, cada um dos esquadrões da linha de frente teria um papel principal: o 121 é encarregado de apoio aéreo tático e operações marítimas; o 151 e o 122 são designados para interceptação para qualquer clima e funções de combate aéreo; e o 152 é designado para a missão SEAD. O reabastecimento aéreo é fornecido pelos KC-130H e Boeing 707TT. A conversão piloto em EF-18 está centralizada no esquadrão 153 (Ala 15). O papel do esquadrão 462 é a defesa aérea das Ilhas Canárias, sendo responsável pelas missões de caça e ataque da Base Aérea de Gando.

Os Hornets EF-18 da Força Aérea Espanhola realizaram missões de combate ao Ataque Terrestre, SEAD, de patrulha aérea de combate (CAP) na Bósnia e Kosovo, sob comando da OTAN, no destacamento de Aviano (Itália). Eles compartilharam a base com Hornets canadenses e norte-americanos (USMC). Seis Hornets espanhóis foram perdidos em acidentes até 2013.

Na Iugoslávia, oito EF-18, baseados em Aviano, participaram de bombardeios na Operação Allied Force em 1999. Sobre a Bósnia, eles também realizaram missões de patrulha aérea de combate (PAC) ar-ar, apoio aéreo próximo, apoio ar-terra, reconhecimento fotográfico, controlador aéreo avançado no ar e controlador aéreo tático no ar. Sobre a Líbia, quatro Hornets espanhóis participaram da imposição de uma zona de exclusão aérea.


FINLÂNDIA
 
Hornets da FiAF em voo
A Força Aérea Finlandesa (FiAF) encomendou 64 F-18C/D (57 modelos C e sete modelos D). Todos os F-18D foram construídos em St. Louis e, em seguida, todos os F-18C foram montados na Finlândia. A entrega da aeronave começou em novembro de 1995 e terminou em agosto de 2000. O Hornet substituiu o MiG-21bis e o Saab 35 Draken no serviço finlandês. Os Hornets finlandeses inicialmente deveriam ser usados apenas para defesa aérea, daí a designação do F-18. O F-18C finlandês foi equipado com o pod de interferência eletrônica ASPJ (Airborne-Self-Protection-Jammer) ALQ-165. Mais tarde, a Marinha dos EUA implantou o ALQ-165 para ser usado nos F/A-18E/F Super Hornet.

Um caso interessante ocorrido na Finlândia foi a reconstrução de um caça que foi destruído em uma colisão no ar em 2001. Um F-18C danificado, apelidado de “Frankenhornet”, foi reconstruído em um F-18D usando a seção dianteira de um desativado CF-18B canadense, comprado pelos finlandeses. O caça modificado caiu durante um voo de teste em janeiro de 2010, devido a um defeito nos comandos de voo.

A Finlândia atualizou sua frota de F-18 com novos aviônicos, incluindo mira montada em capacete (HMS), novos displays de cabine, sensores e link de dados padrão da OTAN no início da década de 2010. Vários dos Hornets restantes serão montados para transportar armamento ar-terra, como o GBU-31 JDAM e o AGM-158 JASSM por exemplo, retornando à configuração original multifunção F/A-18. A atualização inclui também a aquisição e integração dos novos mísseis ar-ar AIM-9X Sidewinder e AIM-120C-7 AMRAAM. Estima-se que este upgrade de meia-idade (MLU) custou entre 1 e 1,6 bilhão de euros com a conclusão das ultimais células realizada em meados de 2016. Após as atualizações, a aeronave permanecerá em serviço ativo até 2020-2025.

Mais da metade da frota foi aprimorada até 1º de junho de 2015. Durante um exercício, a Força Aérea Finlandesa lançou suas primeiras bombas (JDAM e JASSM) em 70 anos, desde a Segunda Guerra Mundial.

O Ministério da Defesa finlandês iniciou seu programa de substituição do Hornet em junho de 2015 e o nomeou de “Programa HX Fighter”, sendo os concorrentes, até o momento: Boeing F/A-18E/F Super Hornet Block III (A Boeing oferece o EA-18G Growler em seu pacote), Dassault Rafale D/E, Eurofighter Typhoon Tranche 3A, Lockheed Martin F-35 Lightning II, SAAB JAS 39 Gripen E/F (A SAAB oferece duas aeronaves Globaleye AEW & C em seu pacote).


KUWAIT
 
F/A-18s do Kuwait
A Força Aérea do Kuwait (Al Quwwat Aj Jawwaiya Al Kuwaitiya) encomendou 32 F/A-18C e oito Hornets F/A-18D em 1988. A entrega começou em outubro de 1991 (após a Guerra do Golfo) e duraram até agosto de 1993. Os Hornets substituíram o A-4KU Skyhawk (que foram vendidos para a Marinha do Brasil em 1998). Os Hornets da Força Aérea do Kuwait voaram em missões sobre o Iraque durante a Operação Southern Watch, nos anos 1990. Eles também participaram de exercícios militares com as forças aéreas de outras nações do Golfo.

O Kuwait tinha 39 Hornets F/A-18C/D em serviço em 2008. O Kuwait também participou da coalizão liderada pela Arábia Saudita na Guerra Civil do Iêmen (2015 – presente). Em fevereiro de 2017, o comando da Força Aérea do Kuwait revelou que os F/A-18 da Base Aérea King Khalid haviam realizado aproximadamente 3.000 missões no Iêmen. Hoje os kuwaitianos pensam em substituir suas aeronaves pelo F/A-18E/F Super Hornet ou pelo F-35A, e planejam oferecer seus antigos Hornets à venda no mercado internacional.

MALÁSIA
 
F/A-18D da TUDM
A Real Força Aérea da Malásia (Tentera Udara Diraja Malaysia – TUDM) possui oito F/A-18D, encomendados em 1995. A entrega da aeronave durou de março a agosto de 1997. A Malásia planejava adquirir mais versões monoplace, mas posteriormente optou por comprar caças russos Sukhoi Su-30MKM.

Três Hornets, juntamente com cinco BAE Hawk 208 monoplace fabricados no Reino Unido, foram lançados em um ataque aéreo de bombardeio contra os terroristas das “Forças Reais de Segurança do Sultanato de Sulu e Bornéu do Norte” em 5 de março de 2013, pouco antes das forças conjuntas do Exército Real da Malásia e da Royal Os comandos da Polícia da Malásia lançaram um ataque total durante a Operação Daulat. Os Hornets foram encarregados de fornecer apoio aéreo próximo à zona de exclusão aérea em Lahad Datu, Sabah.


SUÍÇA
 
F/A-18 suíço em voo
A Força Aérea Suíça comprou 26 modelos C e oito modelos D. As aeronaves foram entregues de janeiro de 1996 a dezembro de 1999. Foram os últimos Hornets novos exportados, antes do fechamento da linha de produção, em 2000. Três modelos D e um modelo C foram perdidos em acidentes até o ano de 2016. No dia 14 de outubro de 2015, um F/A-18D caiu na França durante o treinamento com mais dois Northrop F-5 da Força Aérea Suíça; o piloto ejetou com segurança.

No final de 2007, a Suíça solicitou sua inclusão no Programa “Hornet Upgrade 25”, para prolongar a vida útil de seus F/A-18C/D. O programa inclui atualizações significativas no sistema de aviônicos e de missão, doze pods de vigilância e direcionamento ATFLIR e 44 conjuntos de equipamentos de ECM AN/ALR-67v3. Em outubro de 2008, a frota de Hornets suíços alcançou o marco de 50.000 horas de voo.

A Força Aérea Suíça também recebeu dois modelos de F/A-18C em escala real para uso como simuladores de treinamento interativo da equipe de terra. Construídas localmente pela Hugo Wolf AG, são cópias exatas do caça original e foram registradas como aeronaves Boeing F/A-18C (Hugo Wolf) com os números de cauda X-5098 e X-5099. Tais aeronaves possuem muitos componentes e instrumentos originais do cockpit do caça real, permitindo a simulação de panes, incêndios, vazamentos de combustível, colapso do trem de pouso e outros cenários de emergência. O X-5098 está permanentemente estacionado na Base Aérea de Payerne, enquanto o X-5099, o primeiro construído, é movido entre as bases aéreas de acordo com as demandas de treinamento.

CONCLUSÕES

Muitos outros países consideraram adquirir o F/A-18, mas por vários motivos não conseguiram efetuar a compra da aeronave. Os F/A-18C e F/A-18D foram considerados pela Marinha Francesa (Marine Nationale) durante a década de 1980 para serem utilizados em seus então porta-aviões Clemenceau e Foch e novamente na década de 1990 para o mais tarde Charles de Gaulle, devido aos atrasos do Rafale M.

Áustria, Chile, República Tcheca, Hungria, Filipinas, Polônia, e Cingapura avaliaram o Hornet, mas não o adquiriram. A Tailândia encomendou quatro Hornets modelo C e quatro D, mas a crise financeira asiática no final dos anos 90 resultou no cancelamento do pedido. Os Hornets foram concluídos como modelos F/A-18D para o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA.

A versão terrestre do F/A-18A, o F-18L (uma versão comercializada pela Northrop que não obteve vendas e foi cancelada) competiu numa seleção na Grécia na década de 1980. O governo grego optou por escolher o F-16 e o Mirage 2000.

Pelo que foi relatado pelo seu uso operacional em vários países, o Hornet seria uma boa aquisição (de oportunidade) para a Marinha do Brasil, pois é uma aeronave que pode servir bem para a função de Defesa da Frota, mesmo no momento a nossa Marinha não possuindo mais um porta-aviões no qual o F/A-18 poderia operar, tendo que então operar de bases em terra. O que for decidido que seja o melhor para nossa Marinha.


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Por Luiz Reis, Professor de História da Rede Oficial de Ensino do Estado do Ceará e da Prefeitura de Fortaleza, Historiador Militar, entusiasta da Aviação Civil e Militar, fotógrafo amador. Brasiliense com alma paulista, reside em Fortaleza-CE. Luiz colaborou com o Canal Arte da Guerra e o Blog Velho General e atua esporadicamente nos blogs da Trilogia Forças de Defesa, também fazendo parte da equipe de articulistas do GBN Defense. Presta consultoria sobre História da Aviação. Contato: [email protected]




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