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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Turbulências durante o voo podem surpreender pilotos

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Na madrugada da última segunda-feira, passageiros do voo JJ8065 da TAM foram despertados por um forte tremor que atingiu a aeronave. Foram apenas dez segundos de turbulência, mas o suficiente para arremessar pessoas em direção ao teto e pelos corredores, deixando quinze feridos com luxações e fraturas. Segundo os pilotos, a equipe foi surpreendida pelo fenômeno, que não apareceu nos radares, e não houve tempo de alertar os passageiros ou pedir para que apertassem os cintos.
 
Apesar de raro, é realmente possível que uma turbulência surja de modo inesperado no caminho de uma aeronave. Esse tipo de fenômeno é formado a partir de movimentos extremamente complexos, difusos e irregulares das correntes de ar, que criam uma série de curvas e redemoinhos ao se cruzarem na atmosfera. Na maior parte das vezes é possível saber onde um avião pode se encontrar com uma delas, mas a imprevisibilidade das turbulências ainda costuma surpreender pilotos — e cientistas — ao redor do mundo. Na verdade, é justamente sua irregularidade e aparente aleatoriedade que torna o fenômeno uma das áreas mais debatidas da física, considerado um mistério ainda a espera de uma resolução satisfatória.
 
As turbulências não acontecem apenas na atmosfera terrestre, mas em qualquer fluido que possa escoar em diferentes velocidades e direções, como os oceanos do planeta ou o plasma no centro do Sol. “Também podemos ver a turbulência em escalas muito menores, como quando mexemos o açúcar em um copo de suco ou fervemos uma salsicha em uma panela de vidro. No primeiro caso, a colher cria diversas correntes no interior do líquido, dando origem ao movimento turbulento que dissolve o açúcar. No segundo, é o aquecimento da água que cria o movimento extremamente revoltoso que chacoalha a salsicha.”, afirma Ricardo de Camargo professor do Departamento de Ciências Atmosféricas da USP.
 
Esse movimento caótico formado a partir da interação entre as correntes no interior dos fluidos é considerado imprevisível pelos cientistas. O fluxo tumultuado que surge durante as turbulências é, aparentemente, aleatório, criando uma impressão de desordem na ordem que os físicos tentam impor à natureza. “Há muito tempo se discute se é possível compreender por inteiro esse fenômeno; se é possível criar uma equação capaz de prever todos os movimentos em seu interior. Existe uma característica não linear nas turbulências, que complica muito a resolução matemática do problema”, afirma Ricardo de Camargo. Avanços recentes na física e na capacidade de processamento dos computadores apontam alguns resultados promissores, mas ainda não se chegou a uma teoria ou equação definitiva sobre o assunto.
 
Céu claro e escuro — São esses movimentos complexos nas correntes de ar que fazem o avião tremer como uma salsicha em uma panela cheia de água fervente. A aeronave consegue manter o voo graças a uma força de sustentação criada pela passagem rápida do ar por suas asas. Quando acontece uma mudança nessa velocidade, a força de sustentação e a altitude do avião também variam. Se essa variação acontece diversas vezes seguidas, na forma de redemoinhos e vácuos instantâneos, o resultado são os chacoalhões, quedas livres e embalos súbitos típicos das turbulências.
 
Uma das formas mais comuns do fenômeno é a que acontece no interior e na proximidade das grandes nuvens, como as Cumulus Nimbus — que podem atingir quilômetros de altura. Cheias de ar quente, elas sobem em altas velocidades até atingir grandes altitudes na atmosfera. Ali, elas se encontram com correntes de ar frio, interagindo de maneira extremamente instável. Dentro das nuvens, as correntes de ar frio e quente também se movimentam em altas velocidades. “Foi esse tipo de nuvem que contribuiu para a queda do avião da Air France em 2009. Ali dentro, existe uma enorme bagunça, correntes de vento jogam a nave pra cima enquanto outras correntes arremessam para baixo”, afirma Ricardo de Camargo.
 
Normalmente, esse tipo de nuvem é detectado pelos radares das aeronaves, permitindo aos pilotos desviarem das turbulências ou, pelos menos, alertarem os passageiros para as condições que irão encontrar. Mas existe um tipo que é impossível de detectar, não aparece nos radares e não deixam nenhuma marca visual no céu — por isso, são conhecidas como turbulência de céu claro.
 
Elas costumam acontecer em regiões altas do céu, localizadas entre oito e dez quilômetros da superfície, onde existem ventos muito intensos, que atingem grandes velocidades tanto na vertical quanto na horizontal. Esses fortes ventos são chamados de correntes de jato, e são formações características da atmosfera, com rotas ao redor da Terra já traçadas pelos pesquisadores. “As turbulências de céu claro têm localizações típicas no planeta. Os pilotos normalmente estudam se suas rotas de voo vão passar por uma dessas regiões, e tomam as devidas providências para evitá-las”, diz Ricardo de Camargo.
 
Às vezes, as turbulências de céu claro também acontecem em regiões mais baixas da atmosfera, em locais próximos a montanhas ou com grandes variações de temperatura. “Existe uma diretriz na comunidade aeronáutica alertando o piloto que, se ele estiver em um dia claro, em uma região montanhosa, ele pode se deparar com esse tipo de fenômeno. A orientação é diminuir a velocidade do avião, pois quanto mais rápido estiver a aeronave, piores podem ser os danos de uma turbulência", afirma Fernando Martini Catalano, pesquisador do curso de Engenharia Aeronáutica da Escola de Engenharia de São Carlos da USP.
 
Fonte: VEJA
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sábado, 12 de março de 2011

Combinação de fenômenos meteorológicos ameaça cidades brasileiras

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Uma combinação de fenômenos meteorológicos atípicos para esta época do ano no Brasil é o causador das chuvas torrenciais, como as que deixaram oito mortos no sul do país na quinta-feira, disse à Agência Efe nesta sexta-feira a meteorologista Josélia Pegorim, do instituto Climatempo.

Cada vez que chove, diversos pontos da Região Metropolitana de São Paulo, que possui quase 20 milhões de habitantes, inundam e causam transtornos, e inúmeros automóveis são arrastados pelas correntes de água em direção aos rios transbordantes que cortam a área.

Depois das chuvas dos primeiros dias de março nos estados de São Paulo e Minas Gerais, os temporais podem ser sentidos agora com maior intensidade no Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Sul, onde oito pessoas morreram na quinta-feira na cidade de São Lourenço do Sul, em consequência das enchentes e deslizamentos de terra.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), fevereiro é sempre um dos meses com maior intensidade de temporais e o deste ano registrou na cidade de São Paulo 311 milímetros de chuvas (cada milímetro equivale a um litro por metro quadrado), 33% a mais que o previsto para o mês.

No início deste mês, apresentou-se uma nova acomodação das nuvens da chamada "zona de convergência do Atlântico Sul", um fenômeno "que é bastante comum em dezembro e janeiro, mas que é incomum em março", afirmou Josélia.

A meteorologista destacou que a zona de convergência é "uma enorme massa de nuvens pesadas e carregadas, que ficam estacionadas durante vários dias seguidos sobre o Brasil e acumulam uma grande quantidade de água em muito pouco tempo", e isso se combinou com a passagem de frentes de ar frio.

Depois do desastre meteorológico que deixou mais de 900 mortos na Região Serrana do Rio de Janeiro, as chuvas continuaram com intensidade em Minas Gerais e São Paulo, que registraram nos primeiros dias de março os maiores volumes de chuvas para esta época.

Entre 1º e 8 de março, São Paulo recebeu 152 milímetros de chuva, que representam 82% do total esperado para o mês, e Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, registrou 235 milímetros, 44% a mais da média mensal.

Segundo os especialistas, os solos saturados de água, o crescimento da camada asfáltica que cria áreas impermeabilizadas nas cidades e os altos níveis dos rios impedem que a chuva flua normalmente, o que provoca as inundações.

"É necessário evitar as tragédias com prevenção, pois as chuvas são anunciadas com previsão", ressaltou Josélia. Ela lembrou que, no verão, "o excesso de calor e de umidade geram excesso de energia, que é liberada na chuva".

Para o restante de março, o Climatempo prevê que as chuvas continuarão, embora a frente fria que trouxe instabilidade esteja se afastando para alto-mar e que a zona de convergência do Atlântico Sul "está se desfazendo", devido ao "excesso de umidade durante vários dias".

Para enfrentar o problema, São Paulo tem 45 'piscinões' - enormes depósitos que ajudam a regular o fluxo de água chuva que corre em direção aos rios -, mas eles se mostraram insuficientes para evacuar o excedente de água provocado pelos temporais.

Esses 45 depósitos têm capacidade para receber 9 milhões de metros cúbicos de água por ano, mas a cidade requer outros 91 para poder evacuar os 26,6 milhões de metros cúbicos de chuvas anuais.

Enquanto a administração pública e os especialistas debatem sobre melhores soluções para enfrentar as inclemências da natureza, os moradores das zonas de risco estabeleceram uma rede de comunicação para propagar os avisos de alerta.

O sistema envolve desde alertas por mensagens SMS até o velho megafone, que adverte aos moradores sobre a iminência de temporais e deslizamentos de terra.

Fonte: EFE
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Tremores e Tsunami no Japão criam ameaça de desastre nuclear

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O governo japonês confirmou o vazamento na usina nuclear Fukushima Daiichi Nº 1, e indicou que a concentração de material radioativo escapando das instalações já está oito vezes maior do que o normal. Em seguida, o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, ordenou a retirada emergencial de moradores num raio de 10 km em torno das instalações.

A usina, localizada na região de Fukushima, no leste do Japão, teve seu sistema de resfriamento danificado pelo terremoto de magnitude 8,9 e subsequente tsunami que atingiram o país. Registrado às 14h46 no horário local (2h46 em Brasília), o abalo foi o maior da história no Japão e já deixou ao menos 378 mortos, mais de 800 feridos e 547 desaparecidos.

A medição do nível de radiação que escapa da usina feita pela Agência de Segurança Industrial e Nuclear do governo japonês, subordinada ao Ministério da Indústria, sugere que o vazamento tenha proporções maiores do que as previstas anteriormente pelo ministro da Indústria Banri Kaieda.

Kaieda admitiu a possibilidade de um pequeno vazamento de material radioativo na usina nuclear de Fukushima Daiichi após o governo decidir liberar vapor com teor radioativo como medida emergencial para reduzir a pressão sobre os reatores.

Embora a agência negue que a quantidade de radiação vazada ofereça um risco imediato à saúde dos moradores, o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, ordenou a retirada de moradores em torno de duas usinas, somando mais de 45 mil pessoas deslocadas.

Mais cedo um porta-voz da Tokyo Electric Power Co (TEPCO) disse que a pressão dentro da usina estava aumentando e já ultrapassava 1,5 a capacidade prevista, com o risco de um vazamento de radiação, segundo agências de notícias japonesas.

A Agência de Segurança Industrial e Nuclear japonesa indicou que o nível de radiação nos arredores da usina nuclear de Fukushima Daiichi Nº 1 aumentaram neste sábado após o governo declarar estado de emergência em cinco reatores de duas usinas no país. O alerta chega horas após o governo confirmar ao menos 417 mortos pelo terremoto de magnitude 8,9 seguido de tsunami que devastou a região leste do Japão.

Além das medidas iniciais que incluem a visita de Kan às regiões afetadas e ao complexo nuclear, esforços de resgate e de combate a mais de 80 incêndios ativos e as estimativas de prejuízos, o sábado já foi marcado por ao menos mais uma réplica do tremor.

Um terremoto com magnitude 6,8 atingiu a mesma parte do país, informou o Instituto Geofísico dos Estados Unidos (USGS).

Contenção

Mais cedo, especialistas já haviam alertado para um risco de vazamento caso o nível de água no reator de Fukushima caísse, aumentando a temperatura do combustível nuclear.

Ressaltando as graves preocupações sobre um vazamento nuclear, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse que a Força Aérea dos EUA entregou um resfriador ao Japão para reverter o aumento da temperatura do combustível.

Os reatores fechados devido ao terremoto são responsáveis por 18% da capacidade de geração de energia nuclear do Japão. A energia nuclear produz cerca de 30% da eletricidade consumida no país.

A TEPCO disse que três dos seis reatores da central nuclear de Fukushima Daiichi estavam ativas no momento do terremoto. As outras três, fechadas para manutenção, não correm risco de vazamento.

Riscos nucleares

Além das mortes e estragos, o tremor de magnitude 8,9 seguido de tsunami causou ainda um vazamento de material radioativo na usina de Fukushima Daiichi Nº1 levando o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, a deixar Tóquio para sobrevoar as regiões atingidas e conferir a situação emergencial nas instalações nucleares da região.

De acordo com a agência Kyodo News, Kan deixou a capital japonesa num helicóptero para conferir de perto a catástrofe causada pelo pior terremoto da história do país. "Eu quero entender a situação", disse pouco após declarar estado de emergência pelo vazamento de material radioativo e ordenar a retirada de ao menos 45 mil moradores num raio de 10 km em torno de Fukushima Daiichi Nº 1.

Kan declarou ainda estado de emergência em outra usina, Fukushima Nº 2, e ordenou a retirada de moradores num raio de 3 km em torno da instalação que fica a 12 km da primeira.

No total, cinco reatores nas duas usinas já foram desligados e permanecem em situação emergencial.


As duas usinas ficam a cerca de 250 km ao norte de Tóquio.

O governo japonês confirmou o vazamento na usina nuclear Fukushima Daiichi Nº 1, e indicou que a concentração de material radioativo escapando das instalações já está oito vezes maior do que o normal. Na sala de controle, o nível de radioatividade foi de mil vezes maior do que o normal.

Um porta-voz da Tokyo Electric Power Co (TEPCO) disse que a empresa segue as ordens do governo e continua liberando vapor radioativo como medida de emergência.

"De acordo com as instruções governamentais, liberamos parte do vapor que contém substâncias radioatiovas. Acompanhamos a situação. Até o momento não há problemas", disse.

Entre as medidas iniciais anunciadas pelo governo estão uma reunião do Escritório de
Respostas Emergenciais a Emergências Nucleares e a utilização de fundos emergenciais para a reconstruir o país e auxiliar as vítimas.

O governo e demais partidos políticos também já cogitam cancelar as eleições locais que ocorreriam em todo o país no mês de abril.


Forte explosão é ouvida perto do reator nuclear de Fukushima

Uma forte explosão deixou quatro feridos neste sábado na usina nuclear de Fukushima, onde o nível de radiação aumentara de forma alarmante após o devastador terremoto que sacudiu o Japão na sexta-feira.

Segundo a imprensa japonesa, que cita a empresa elétrica Tokyo Electric Power (TEPCO) e a Agência de Segurança Nuclear do Japão, a explosão aconteceu às 15h36 da hora local (3h36 de Brasília), aparentemente quando uma equipe tentava esfriar um reator nuclear da usina número 1.

A rede de televisão NHK assegura que o teto e as paredes do edifício que abrigava o reator desabaram.

O terremoto que atingiu a região ontem havia danificado o sistema de refrigeração da central, que paralisou suas atividades, sem que isso impedisse o aumento da pressão no reator nuclear.

Os quatro feridos foram transferidos para um hospital da região, segundo fontes da TEPCO, a companhia que opera a usina, que ainda não divulgou informações sobre o estado da central.

O incidente ocorreu pouco depois de os responsáveis da usina nuclear terem anunciado que haviam conseguido reduzir a pressão no reator.

O governo ordenara neste sábado a evacuação de cerca de 45 mil habitantes em um raio de 10 quilômetros ao redor das instalações nucleares, enquanto já havia evacuado na sexta-feira três mil pessoas em um raio de três quilômetros.

Inaugurada em 1961, a usina número 1 da Tokyo Electric Power em Fukushima, com o nome de Daiichi, fica 270 quilômetros ao nordeste de Tóquio e contava com permissão para continuar ativa até 2021.

O terremoto de sexta-feira, de 8,9 graus na escala Richter, fez com que fossem paralisadas as 11 usinas nucleares situadas nas zonas mais afetadas, como estabelecem as normas japonesas diante de casos como este.

O chefe do gabinete japonês Yukio Edano confirmou no sábado que houve uma explosão e um vazamento radiativo na usina nuclear Fukushima Daiichi, operada pela Tokyo Electric Power Co (TEPCO).

Tal descoberta levantou temores de que ocorra um desastroso derretimento da usina, que foi danificada durante o tremor de 8,9 graus de magnitude, o mais potente já registrado no Japão.

"Estamos analisando a causa e a situação e tornaremos isso público quando tivermos mais informações," disse Yukio Edano.

Edano disse que é adequada a retirada de pessoas de um raio de 10 quilômetros do reator Daiichi 1, que tem 40 anos de funcionamento e está localizado em Fukushima. Imagens de televisão mostraram vapor saindo da usina, localizada 240 quilômetros ao norte de Tóquio.

O terremoto causou um tsunami de dez metros de altura, que devastou cidades na costa nordeste do país. A imprensa japonesa calcula que pelo menos 1.300 pessoas morreram.

Fonte: GeoPolítica Brasil com agências de notícias.
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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Pássaros caem nos EUA e Suécia, será reflexo do FX-2???

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Um fenômeno estranho tem vitimado aves nos EUA e agora na Suécia. Os cientistas buscam explicações. A primeira hipótese foi que o estresse gerado pelos fogos do fim de ano tenham causado tal fenômeno, mas muitos especulam sobre as razões.

Nós do GeoPolítica Brasil achamos que há alguma relação ao programa FX-2, pois os EUA concorrem com o Boeing F-18 E/F Super Hornet, último na avaliação, e a Suécia com o SAAB JAS-39 Gripen NG. Será que a França tem alguma relação com o fenômeno? Ou será um sinal divino apontando a escolha dos Rafales?

Será que a próxima "chuva" de pássaros ocorrerá na França?

Brincadeiras a parte, esse fenômeno é curioso e aparenta ser resultado de alguma experiência ou teste de novas tecnologias que podem ter resultado neste fenômeno. O fenômeno pode ser relacionado também ao aquecimento global e alterações que podem estar ocorrendo por conta disso na atmosféra terrestre. Vamos aguardar as respostas.


Angelo D. Nicolaci
Editor GeoPolítica Brasil
Parceria Plano Brasil
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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Osama bin Laden diz que mudança climática mata mais gente que as guerras

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O líder do grupo terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, pediu hoje em uma nova mensagem maiores recursos para lutar contra as catástrofes naturais derivadas da mudança climática, e disse que causaram mais vítimas do que as guerras.

A gravação de áudio de Bin Laden, divulgada em sites islamitas na internet, é a quarta deste ano e a segunda na qual se refere às consequências da mudança climática.

Na mensagem, acompanhada de uma foto sua e de tomadas de vítimas de inundações e de outras catástrofes, Bin Laden pede também conscientizar o povo para lutar contra a insegurança alimentar e não desperdiçar a água dos depósitos subterrâneos.

No dia 29 de janeiro, Bin Laden divulgou uma mensagem parecida na qual acusava as nações industrializadas por sua responsabilidade na mudança climática e por não cumprir com os compromissos do Protocolo de Kioto.

Já então, comentaristas internacionais disseram que a escolha desses temas indicava a intenção de Bin Laden de se apresentar como um líder mundial com preocupações parecidas com as de qualquer chefe de Estado.

Da mesma forma que nas últimas mensagens, a de hoje não tem data, mas felicita os muçulmanos pelo Ramadã, o mês sagrado de jejum que terminou no início de setembro.

Na gravação conhecida hoje, Bin Laden propõe a criação de uma agência internacional para atender as vítimas da mudança climática e que, entre outras missões, faça estudos sobre as povoações que estão em risco de sofrer inundações.

Citou os exemplos de países como o Paquistão, que sofrem periódicas inundações, e em contraste, mencionou o caso de nações como o Iraque, cujos habitantes "sofrem muito porque não têm água potável".

Além deste tema, enumera outros quatro mais: a fome no mundo, o desenvolvimento nas regiões pobres, a insegurança alimentar e o aproveitamento dos depósitos subterrâneos de água.

"Se a carência de trigo persistir vamos entrar em uma crise mundial de fome", diz o líder da Al Qaeda.

Também faz um apelo aos homens de negócios para que mandem seus filhos trabalhar na agricultura, e que eles mesmos invistam nessa área, "embora não ganhem muito dinheiro".

"Os investimentos de agricultura se transformaram em um tema de vida ou morte", insiste Bin Laden.

Fonte: EFE
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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O comando da Aeronáutica informou nesta quinta-feira (16) que está implementando medidas de segurança a fim de evitar eventuais problemas causados por

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O comando da Aeronáutica informou nesta quinta-feira (16) que está implementando medidas de segurança a fim de evitar eventuais problemas causados por uma tempestade solar, que deve afetar o espaço aéreo de Brasília até o dia 20 de setembro.

O fenômeno é uma interferência natural que ocorre por conta do alinhamento entre o Sol e a Terra, causando interferência em sistemas de comunicação, como satélite, e pode durar de 3 a 16 minutos, entre 14h45min e 15h. Durante esse período, todas as decolagens serão suspensas no aeroporto Juscelino Kubitschek.

Em nota divulgada no começo da noite desta quinta, o comando da Aeronáutica afirmou que as decolagens serão suspensas no aeroporto de Brasília cinco minutos antes do prazo previsto de ocorrência do fenômeno. Segundo a Aeronáutica, novas decolagens serão autorizadas “imediatamente após cessar o fenômeno”. Para as aeronaves que estiverem sobrevoando o espaço aéreo de Brasília durante o horário suijeito à ocorrência do fenômeno, serão indicadas frequências alternativas

Ainda segundo a Aeronáutica, todas as medidas já foram comunicadas às companhias aéreas. A Aeronáutica afirmou ainda que as tripulações já “têm pleno conhecimento dos procedimentos a serem realizados”. A suspensão das decolagens durante o período determinado, segundo a Força Aérea, tem caráter preventivo a fim de manter os padrões de segurança de voo.


Veja a íntegra da nota:

Nota Oficial

O Comando da Aeronáutica informa que estarão em vigor, até o dia 20 de setembro, medidas adicionais de segurança para o tráfego aéreo brasileiro como prevenção a possíveis interferências nas comunicações satelitais na área de controle do espaço aéreo de Brasília. Tais interferências são naturais e ocorrem por conta do alinhamento entre o sol e o satélite de comunicação, com duração de três a dezesseis minutos, geralmente entre 14h45min e 15h00min (horário de Brasília).

As medidas adicionais de segurança são:

- Suspender todas as decolagens de Brasília cinco minutos antes do início das interferências;

- Autorizar novas decolagens imediatamente após cessar tal fenômeno;

- Indicar frequências alternativas para todas as aeronaves em voo na região de Brasília dez minutos antes do início do fenômeno.

Essas medidas já foram comunicadas às companhias aéreas e suas tripulações já têm pleno conhecimento dos procedimentos a serem realizados.

Ressaltamos que o conjunto de medidas tem caráter preventivo de forma a manter os padrões de segurança da atividade aérea no País.

Atenciosamente,

Centro de Comunicação Social da Aeronáutica


Fonte: Portal G1
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