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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Por que a Alemanha busca até estrangeiros para reforçar sua debilitada força militar

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A Alemanha está em busca de militares qualificados. Com urgência. Tanto que está até pensando em recorrer a cidadãos estrangeiros da União Europeia, uma medida sem precedentes nos últimos 50 anos.
Sete anos depois que a Alemanha acabou com o serviço militar obrigatório, o país está avaliando essa opção para preencher os postos qualificados.
O inspetor-geral das Forças Armadas alemão, Eberhard Zorn, disse que o Exército tem que "olhar em todas as direções nos momentos em que falta pessoal qualificado", como médicos e especialistas em tecnologia da informação.
Houve pouco investimento nas Forças Armadas da Alemanha nos últimos anos. Agora, o país quer aumentar o Exército com mais 21 mil efetivos além dos atuais até 2025. A ministra de Defesa alemã, Ursula von der Leyen, disse em uma entrevista recente que o Exército é composto atualmente de 182 mil soldados, um aumento de 6.500 em dois anos. Em sete anos, deverá chegar a 203 mil.
Segundo ela, o Exército alemão atualmente tem 12% de mulheres e que só neste ano uma em cada três pessoas que se candidataram a uma vaga de oficial era mulher.
A Alemanha também se comprometeu a aumentar o orçamento da Defesa de 1,2% a 1,5% do PIB para 2024, tendo sido criticada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por não cumprir com o objetivo da Otan (aliança militar ocidental) de chegar a 2%.
Foto da ministra de Defesa Ursula von der Leyen em visita às Forças alemãs no Afeganistão em dezembroDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionA ministra de Defesa Ursula von der Leyen visitou as forças alemãs no Afeganistão em dezembro

A proposta

O general e inspetor Zorn disse ao grupo de mídia Funke que "claro, a Bundeswehr (como as Forças Armadas alemãs são conhecidas) precisa de pessoal" e que o Exército teve que "pressionar para conseguir uma nova geração adequada" de militares. Os cidadãos da União Europeia serão "uma opção" a ser avaliada só para preencher vagas em setores especializados, diz ele.
Segundo a reportagem do Funke, o governo havia consultado parceiros da União Europeia e que a maioria deles reagiu com cautela, particularmente no Leste Europeu. Isso porque as leis posteriores à Segunda Guerra Mundial estabelecem que os soldados da Bundeswehr têm que ser alemães.
Avião da BundeswehrDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionHouve pouco investimento nas Forças Armadas alemãs, e agora o Exército quer crescer
Mas Hans-Peter Bartels, o político responsável pelas Forças Armadas no Bundestag (o Parlamento alemão), disse que recrutar cidadãos da União Europeia poderia ser feito com "certa normalidade", porque muitos soldados têm dupla nacionalidade.
Segundo o grupo Funke, mais de 900 cidadãos estrangeiros já estão empregados pelo Exército em postos civis.
Qual é o estado do Exército alemão?
A Alemanha quer ter 70% de sua capacidade pronta para combate a qualquer momento, mas informes recentes mostra que essa meta está ficando para trás:
-Só ao redor de um terço dos 97 tanques, aviões de combate e helicópteros de nova fabricação estão prontos para combate, informou o jornal Die Zeit em outubro.
-Nem submarinos nem grandes aviões de transporte estavam prontos para a decolagem no final do ano passado, segundo um relatório militar de fevereiro.
-O mesmo relatório diz que os aviões de combate, tanques, helicópteros e barcos existentes se encontravam em condições "dramaticamente ruins".
-Ao redor de 21 mil postos de oficiais permanecem vagos.
A chanceler alemã Angela Merkel descendo do avião "Konrad Adenauer" em 29 de novembro de 2018Direito de imagemAFP
Image captionA chanceler Angela Merkel teve que voar a um encontro do G20 da Argentina em um avião de passageiros devido a uma falha técnica em um avião do Exército
As condições do equipamento militar foram foco de atenção no fim do mês passado quando a chanceler alemã Angela Merkel teve que voar ao encontro do G20 na Argentina em um avião de passageiros devido a uma falha técnica em um dos aviões de longa distância do Exército.
A recorrente escassez de equipamentos na Bundeswehr contrasta com o dinamismo da indústria bélica do país, quarto exportador mundial de armas em 2017, segundo dados do Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (SIPRI, em inglês).
Forças Armadas reduzidas
Para um país tão grande - a Alemanha é a quarta maior economia do mundo - pode parecer estranho ter um Exército relativamente mal equipado.
Mas, depois da reunificação alemã (nos anos 1990, após o fim da Guerra Fria), as Forças Armadas se reduziram gradualmente de 486 mil soldados em 1990 a 168 mil em 2015.
Não se percebia nenhuma ameaça militar depois da Guerra Fria, e os cortes de gastos na Defesa continuaram até 2014.
As Forças Armadas alemãs desempenharam função-chave, mas limitadas, na Otan em Kosovo e no Afeganistão. Mas isso foi antes de acontecimentos muito importantes na região: a anexação da Crimeia por parte da Rússia em 2014 e a expansão do grupo extremista autoproclamado Estado Islâmico na Síria em 2013.
A cultura de cortes mudou, e uma sondagem de opinião sugeriu no mês passado que 43% dos alemães concordam com a necessidade de mais gastos com a Defesa, ante 32% em 2017.
Foto de um tanque da BundeswehrDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionUm terço dos 97 tanques, aviões e helicópteros novos estavam prontos para combate em outubro

Qual deveria ser o tamanho do Exército da Alemanha?

A ministra de Defesa da Alemanha diz que tudo depende da situação da segurança.
A Alemanha prometeu enviar centenas de tropas para reforçar a presença da Otan nos países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia) e na Polônia neste ano, mas também enfrenta outras formas de ameaças: há cerca de um mês, o Exército foi alvo de ataques cibernéticos, possivelmente procedentes da Rússia, e em meio a isso parte do novo orçamento se destinará a segurança computacional.

Fonte: BBC Brasil
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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Avião da Alitalia tem problemas durante pouso em Roma

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Um Airbus A320 da companhia aérea italiana Alitalia fez um pouso forçado no aeroporto de Fiumicino, em Roma, na noite deste domingo (29). Não houve vítimas.
 
O avião, que havia partido de Madri, na Espanha, transportava 151 passageiros e cinco tripulantes. A aeronave teve um problema no trem de pouso direito, mas o piloto conseguiu fazer a aterrissagem. A pista havia sido previamente coberta com espuma.
 
De acordo com a mídia italiana, o piloto avisou aos passageiros do problema e tentou a aterrissagem três vezes antes de efetuar o pouso.
 
Fonte: Folha
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segunda-feira, 25 de julho de 2011

O jornalismo industrial-militar de Murdoch

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Blair telefonou para Murdoch repetidas vezes antes de comprometer as tropas britânicas na guerra do Iraque, em 2003, a qual foi fortemente apoiada pelos jornais de Murdoch em todo o mundo. Isso aumenta esse escândalo milhões de vezes. Temos um chefe de estado democraticamente eleito articulando com seu benfeitor secreto para trazer a guerra ao planeta. Este é o jornalismo industrial-militar, é o conluio na guerra para fazer dinheiro. Esse escândalo não é sobre Murdoch, mas sobre todos os que praticam o jornalismo. É hora de nos perguntarmos: de quem, afinal, somos aliados?

De repente ficou claro para todo mundo. Grampear o celular de uma adolescente desaparecida? Deletar chamadas, interferir na busca desesperada por seu paradeiro?

Fazer grampo de telefones das vítimas de terrorismo, de soldados mortos? Que tipo de cultura de sala de redação poderia valorizar fofocas sobre a intimidade das pessoas, obtidas de modo tão indefensável e lamentável? Que tipo de organização chamaria a isto de “notícias”? Mesmo aqueles dentre nós que há muito se enojam com a marca Murdoch tiveram seu momento de choque diante desta notícia, deixando o cinismo de lado e cedendo. Parece que alguma coisa se mostrou aberta e exposta, à medida que os detalhes vinham à tona: não apenas a falta de ética, mas uma destituição ética absoluta em seu desprezo por nossas vidas. E esse desrespeito é o fundamento de um império midiático. Murdoch não é somente um traficante sórdido. É uma das pessoas mais ricas e poderosas no planeta – e tem uma agenda política que lhe importa mais, eu imagino, do que um bilhão qualquer em dinheiro, aqui ou ali.

A silenciosa virulência de sua influência nos acontecimentos públicos, mais do que manchetes sensacionalistas e escândalos e o comércio da calúnia que inflige sobre nós é minha verdadeira preocupação.

Tão grande como Murdoch é nos EUA, com sua rede de propaganda de direita Fox News, ele é na Grã Bretanha, onde é mais poderoso que a família real. “Ele é frequentemente referido como o membro permanente do país no Gabinete [do Primeiro Ministro]”, escreveu Beth Fouhy recentemente para a Associated Press. Desde a época de Margareth Tatcher ele tem sido o poderoso chefão dos primeiro ministros britânicos, capaz de lhes oferecer coisas que estes não puderam recusar. Quando o escândalo dos grampos foi jogado no ventilador, David Cameron, o atual primeiro ministro, vem lutando para desligar sua imagem da de Murdoch.

Mas não há escapatória para o fato de que o ex-porta voz de Cameron, Andy Coulson, foi editor de jornalismo do jornal News of the World antes de se juntar à equipe do primeiro ministro e uma das 10 pessoas presas no caso. Eu não sei se o império de Murdoch, a News Corp, emergirá do escândalo intacta e virulenta como nunca ou se terá de ser renomeada para News Corpse [cadáver] (pode-se apenas torcer para que isso ocorra). Mas a explosão de suas operações é um momento chocante o suficiente para nos ensinar, uma chance para se repensar o papel dos jornalistas e o sentido das notícias.

Como ponto de partida, eu situo lado a lado os dois extremos da exagerada influência de Murdoch em nossas vidas, nossos políticos e nossas ideias a respeito de nós mesmos. O que deu origem ao escândalo foi a revelação, pelo repórter do Guardian, Nick Davies, de que funcionários do News of the World tinham grampeado o telefone de Milly Dowler, uma menina de 13 anos que foi sequestrada próximo de Londres, na volta para casa da escola, em 2002. Meses depois, seu corpo foi descoberto; ela teria sido assassinada. Antes dessa descoberta, quando só havia o temor insuportável e a esperança louca dos familiares e amigos de Milly, os subordinados de Murdoch minaram a tragédia, valorizando seu aspecto sexual, futricando as pitadas de “interesse humano” para ostentar em seu jornal.

Este é o jornalismo completamente devotado à compaixão humana – jornalismo, eu diria, do lado errado da raça humana. A coisa tem interesse zero em contribuir para uma sociedade informada ou para criar coesão social. É junk food tóxica, um tipo bizarro de “reality” show de abastecimento dos expectadores entediados e isolados, com nenhum outro propósito que mantê-los consumindo o produto. Isso tornou Murdoch rico além da conta. Eis aqui o outro extremo: da história de Fouhy, da AP, descrevendo a influência de Murdoch na política britânica: “Murdoch teria mudado sua relação de apoio a Tony Blair, o Primeiro Ministro de 1997 a 2007. Blair telefonou para Murdoch repetidas vezes antes de comprometer as tropas britânicas na guerra do Iraque, em 2003, a qual foi fortemente apoiada pelos jornais de Murdoch em todo o mundo”. Para mim, isso aumenta esse escândalo milhões de vezes. Aqui está um chefe de estado democraticamente eleito articulando com seu benfeitor secreto para trazer a guerra ao planeta.

Este é o jornalismo industrial-militar, é o conluio na guerra para fazer dinheiro, manipulando políticos de acordo com o seu interesse no fortalecimento de seu sucesso financeiro, ao espalhar a sordidez. O vazio ético de Murdoch não é limitado por seu império midiático trash. Ele é um player na paz e na guerra. Esse é um jornalismo fora de controle – o oposto exato da ideia de minha profissão. Em vez de manter uma relação adversária frente ao poder e representar os interesses daqueles de fora da sua esfera, mantém uma relação adversária com a humanidade. No Mundo de Murdoch, somos todos abstrações, quer tenhamos um nome (Milly Dowler) ou meramente uma marca de identificação massiva (os iraquianos). O jornalismo pode se dirigir ao poder, tornar-se seu cachorrinho e até, como as revelações da News Corpse tem demonstrado, tornar-se o próprio poder, um ditador por trás das cenas ou dos acontecimentos, manipulando o mundo segundo os seus próprios interesses.

Mas os verdadeiros jornalistas espalham o poder ao dizerem a verdade, como Davies e o The Guardian tomaram a frente nas revelações sobre o News of the World. Esse escândalo, finalmente, não é sobre Murdoch, mas sobre todos os que praticam o ofício do jornalismo. Chegou o momento de nos perguntarmos: de quem, afinal, somos aliados?

Fonte: Carta Maior
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sexta-feira, 27 de maio de 2011

G8: internet, mundo árabe, África e energia na agenda

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Controle dos direitos autorais na internet, definição e gestão dos sistemas econômicos dos regimes saídos da “Primavera Árabe”, aposta a fundo no desenvolvimento e exploração do mercado africano, relançamento da energia nuclear e apropriação das questões ambientais como barreira às estratégias com base em energias alternativas e poupança de energia são os pontos essenciais da agenda.

Todos os habitantes das zonas residenciais de Deauville incluídas no “perímetro de segurança” da cimeira do G8 foram identificados, fichados e as suas privacidades passadas a pente fino para proteção de Nicolas Sarkozy e hóspedes chegados dos Estados Unidos da América, Canadá, Japão, Reino Unido, Alemanha, Itália, Rússia e também em representação da União Europeia.

Uma consulta do site oficial da cúpula de Deauville reflete a grande preocupação das principais potências econômicas e militares mundiais (onde ainda não figura a China) com o controle da evolução das preocupações ambientais no mundo e com o enriquecimento do grande mercado mundial agora através do desenvolvimento do mercado africano. “O desenvolvimento do setor privado é o motor do crescimento na África”, sublinha a agenda da cúpula.

As questões ambientais, uma das grandes preocupações gerais no mundo, mobilizam os dirigentes do G8 nesta reunião no sentido de reforçarem o controle sobre o modelo em que tais assuntos devem ser inseridos. Os materiais da cúpula permitem perceber a marginalização das estratégias relacionadas com as energias alternativas e a poupança de consumo em contraste com a aposta nas energias convencionais.

O relançamento da energia nuclear depois da tragédia de Fukushima é uma das preocupações da cúpula dentro do quadro da apresentação desta fonte energética como segura, a mais limpa e a mais importante das “alternativas”. Numa reunião que se realiza no país que é o maior produtor mundial de energia nuclear o relatório sobre segurança nuclear será apresentado pela Rússia 25 anos depois da tragédia de Tchernobyl, central então sob controle de Moscou.

A “Primavera Árabe” está na agenda do G8, encarada numa perspectiva de evitar que os regimes em formação optem por modelos econômicos que não sejam compatíveis com a “economia de mercado” tal como é entendida pelos membros do G8. O exemplo é dado pela presença em Deauville de 21 economistas de renome mundial que irão apresentar as bases de desenvolvimento da economia da Tunísia.

Os chefes do G8 farão igualmente um balanço das guerras do Afeganistão, do Iraque e da Líbia, esta desencadeada pelo próprio grupo durante a sua reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros realizada em março. Na ordem do dia estarão os meios econômicos e militares para sustentar o regime de Benghazi depois de a senhora Ashton, alta comissária da União Europeia para a Política Externa e de Segurança, ter declarado o “apoio incondicional” a essa facção da luta interna pelo poder.

Altos responsáveis de impérios da internet como o Facebook e a Amazon serão recebidos pelo G8 no âmbito de uma previsível tentativa de controle do funcionamento da rede, neste caso à luz do argumento da proteção dos direitos de autor.

Apesar de alguns analistas citados na comunicação social francesa considerarem que Sarkozy dará grande importância à reunião do G20 em novembro no âmbito da sua campanha de recandidatura à presidência, a reunião do G8 é, de fato, a que marca a agenda e toma as decisões estratégicas para a ordem mundial.

Fonte: Carta Maior
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domingo, 22 de maio de 2011

Merkel dá apoio a fim de energia nuclear na Alemanha

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A chanceler alemã, Angela Merkel, apoiou neste sábado propostas de fechar dentro de uma década todas as 17 usinas nucleares do país.

Falando durante uma reunião da CSU (União Social Cristã), partido irmão do seu, Merkel afirmou que 2022, data proposta pela CSU, era um prazo apropriado para os fechamentos e que o seu governo irá fixar uma data para que a Alemanha deixe de produzir energia nuclear.

"Acho que o cronograma que a CSU vê como uma opção é um cronograma apropriado", afirmou ela no evento na Bavária. "As pessoas querem saber sobre uma data concreta para esse fim, e nós iremos dar essa data concreta", acrescentou. O seu governo planeja tomar a decisão em 6 de junho.

Merkel já reverteu uma decisão de ampliar o período de atividade de usinas alemãs, depois que terremoto e tsunami no Japão afetaram reatores nucleares.

A energia nuclear é há muito tempo impopular na Alemanha, e a decisão anterior de Merkel, tomada no ano passado, de prolongar as atividade de usinas, foi um fator importante para o seu partido perder poder na Bavária.

Fonte: Reuters
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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Mais uma vez saímos na frente e trazemos com exclusividade aos nossos leitores - IDET 2011

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Edilson M. Pinto editor chefe do Plano Brasil e a Representante do Plano Brasil na Rep Tcheca, Zuzana Gottvaldová, visitaram com exclusividade o IDET 2011, que ocorre entre os dias 10 e 13 de Maio, em Brno, Rep Tcheca. Sendo a única agência Brasileira presente, marcando mais uma vez a solidez de seu trabalho e nossas parcerias.

Sobre o IDET

A International Exhibition of Defesnse and Securty Technologies (IDET) é uma das maiores exposições de tecnologias de defesa na Europa Central. Em sua mostra em 2011 a IDET conta com expositores de 30 países.

Na República Checa IDET se tornou um evento social importante em que milhares de visitantes, centenas de profissionais, dezenas de delegações internacionais e representantes do Exército e Veteranos de Guerra se reúnem a cada dois anos.

Em especial o evento de 2011 oferece uma gama de exposições tanto do ramo da defesa como da esfera da segurança militar e civil. Desta forma o evento deste ano reúne a Exposição Internacional de Defesa e Tecnologias de Segurança IDET e a Feira Internacional de Equipamentos de Combate a Incêndio, Segurança Tecnologia e Serviços, que ocorre entre 10-14 de Maio ( A Feira de defesa encerra-se em 13 de Maio).

A feira está sendo exibida em 3 grandes pavilhões, separados basicamente como um pavilhão de exibições de produtos militares e de segurança (tchecos e internacionais), outro pavilhão dedicado as forças armadas Tchecas e um terceiro dedicado a exibição da feira de combate a incêndio, resgate e segurança pública.

Fora isto, o visitante pode ainda conferir a todo momento na exposição exterior, a demonstração de veículos e armas militares e de segurança pública, aeronaves e sistemas expostos no exterior.

O evento fica num local de fácil acesso (tranvia, ônibus, taxis) e conta com uma infraestrutura impecável com modernos pavilhões e bastante informação para o público geral (diga-se de passagem a participação da população civil neste evento é bastante grande).

O complexo conta com uma rede de lanchonetes e restaurantes espalhados estratégicamente pelo perímetro do evento, o que facilita em muito o dia dia das delegações, participantes e expositores.

Aguardem em breve as novidades desta feira fantástica em materias exclusivas de nosso parceiro Plano Brasil.

Mais uma vez nosso grupo saí na frente e trás até você leitor a melhor cobertura, agora global.

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quarta-feira, 2 de março de 2011

Berlim anuncia novo ministro da Defesa

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Após renúncia do ex-ministro alemão da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, por acusações de plágio em sua tese de doutorado, governo em Berlim anuncia como seu sucessor Thomas de Maizière, atual ministro do Interior.

A coalizão de governo em Berlim, composta por democrata-cristãos, social-cristãos e liberais, não perdeu tempo em escolher o sucessor do ministro alemão da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, que renunciou na terça-feira.

Nesta quarta-feira (02/03), a premiê Angela Merkel anunciou em Berlim que Thomas de Maizière, atual ministro do Interior e democrata-cristão como a chefe de governo, irá suceder a Guttenberg na pasta da Defesa.

O novo ministro alemão do Interior será o deputado social-cristão Hans-Peter Friedrich, líder da bancada de seu partido no Parlamento alemão. A União Democrata Cristã (CDU) e a União Social Cristã (CSU), partidos que formam a união conservadora na coalizão governamental de Berlim, disputavam as duas pastas.

Segundo o presidente da CSU, governador da Baviera Horst Seehofer, as negociações para a definição do novo ministro transcorreram sem interrupções. A decisão foi possível após a CSU ter desistido da pasta da Defesa, um dos ministérios que o partido detinha em Berlim. No total, cabem três ministérios aos social-cristãos.

Muito a fazer

Nos 16 meses que esteve à frente da pasta da Defesa em Berlim, o social-cristão Karl-Theodor zu Guttenberg iniciou uma série de mudanças. Ele conseguiu impor a suspensão do serviço militar obrigatório, deu início a uma profunda reforma nas Forças Armadas alemãs (Bundeswehr) e foi o primeiro chefe da pasta a declarar abertamente que os soldados alemães no Afeganistão se encontram em uma guerra.

Por outro lado, o sucessor político social-cristão recebe uma série de projetos em andamento, que lhe caberá concluir. As mudanças na Bundeswehr, por exemplo, ainda não passam de um arcabouço de reforma. A suspensão do serviço militar, embora seja dada como certa, encontra-se ainda em trâmite parlamentar. Os próximos passos – a reestruturação do ministério e do quadro de lideranças – ainda estão por vir.

Pontos sensíveis

Politicamente, o ponto mais sensível da reforma é o fechamento de quartéis da Bundeswehr, que deverá se iniciar em meados deste ano. O Ministério alemão da Defesa pretendia economizar 8,3 bilhões de euros até 2014. Há poucos dias, o ministro das Finanças Wolfgang Schäuble estendeu o prazo em mais um ano. Os liberais, todavia, são contra essa decisão. Em meados de março, o gabinete de governo em Berlim deverá tomar uma posição final.

A missão alemã no Afeganistão é outro importante campo de ação do ministério da Defesa. A missão se encontra em fase decisiva. Ainda neste mês, as primeiras províncias deverão ser transferidas para a responsabilidade de forças afegãs de segurança.

A região pela qual a Bundeswehr é hoje responsável deverá estar entre essas províncias. Além disso, a partir do final do ano, as Forças Armadas alemãs darão início à retirada de suas tropas do país.

Fonte: Deutsche Welle
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Fãs compram tanques de guerra britânicos

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Com os cortes de 8% nos próximos quatro anos no orçamento de defesa da Grã-Bretanha, cada vez mais equipamentos militares estão sendo vendidos para colecionadores particulares.

Shaun Mitchell é um deles e restaura em casa, antigos veículos militares.

Atualmente, ele tem quatro veículos, entre eles, um tanque de reconhecimento Sabre de 1972, um dos mais rápidos já usados pelo Exército britânico.

O potente motor da Jaguar faz cerca de 1,4 km por litro, e custou 20 mil libras – cerca de R$ 54 mil – pelo veículo.

Em geral, os veículos descartados pelo Estado são vendidos para o Exterior, mas quando não há interesse, acabam em revendedores domésticos.

Os clientes são colecionadores particulares e empresas de diversão corporativa. Segundo um comerciante, a procura vem subindo.

"Acho que o interesse está em saber como eles funcionam e o desafio de trazer de volta à vida uma coisa que para a maioria das pessoas não passa de ferro-velho", afirmou Marcus Glenn.

Surpreendentemente, entre os itens vendidos pelo ministério da Defesa, há até veículos novos.

Recentemente, a decisão de se livrar de toda a frota de caças Harrier causou polêmica.

Hoje é possível entrar em leilões para comprar um modelo 1971 do jato pelo preço inicial de 70 mil libras.

Isso, apesar de a aeronave não voar mais.

Mas isso não faz diferença para os clientes, que costumam comprar o caça para decorar o jardim.

Desde 1993, o ministério da Defesa britânico já recuperou 900 milhões de libras com a venda de equipamentos obsoletos: de caças e blindados a garrafas d'água.

Fonte: BBC Brasil
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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Maior avião do mundo faz pouso de emergência em Cingapura

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Um Airbus A380 da companhia aérea australiana Qantas fez nesta quinta-feira um pouso de emergência em Cingapura, depois que uma das turbinas da aeronave teve problemas durante o voo, no primeiro incidente desta gravidade com o maior avião do mundo.

Nenhum dos 433 passageiros e 26 tripulantes ficou ferido no pouso do voo QF32 no aeroporto Changi de Cingapura.

O A380 teve problemas seis minutos depois de decolar de Cingapura com destino a Sydney, quando sobrevoava a ilha de Batam, situada na Indonésia mas muito próxima da cidade-Estado.

"O piloto pediu permissão para retornar com prioridade a Cingapura", informou a Qantas.

O passageiro alemão Ulf Waschbusch declarou à AFP que ouviu um "barulho de explosão".


A fabricante de aeronaves franco-alemã Airbus reconheceu nesta quinta-feira que o incidente ocorrido com o A380 da companhia aérea australiana Qantas, que teve de fazer uma aterrissagem de emergência em Cingapura, é o maior com a aeronave desde a entrada em operação em 2007.

"Não havia ocorrido nenhum incidente como este", reconheceu um porta-voz da Airbus, que disse à Efe que as causas ainda estão sendo investigadas.

O porta-voz, que não quis classificar o fato de grave, destacou que "o avião fez uma aterrissagem segura".

A empresa também não quis comentar a decisão da Qantas de interromper os vôos com suas seis aeronaves A380 e reiterou que a fabricante prestará toda a ajuda necessária solicitada na investigação, embora tenha assinalado que por tratar-se de uma questão do motor, o primeiro a ter de prestar assistência é o fabricante desse componente, ou seja, a empresa britânica Rolls Royce.

O A380, capaz de transportar 550 passageiros em sua versão standard, está equipado com quatro motores.

Por enquanto, a Airbus entregou 38 destes aviões gigantes às companhias Qantas (Austrália), Emirates (Emirados Árabes Unidos), Singapore Airlines (Cingapura), Air France (França) e Lufthansa (Alemanha).

Até o fim de setembro os A380 destas cinco companhias somadas já haviam transportado 7 milhões de passageiros.

A Air France indicou nesta quinta-feira que apesar do incidente da Qantas, não tem intenção de suspender as operações com seus A380, que não estão equipados com motores Rolls Royce, mas de um consórcio de fabricantes composto por Pratt & Whitney, General Electric e Safran.

SUSPENSÃO

A companhia aérea australiana Qantas suspendeu nesta quinta-feira (4) todos os voos de seus Airbus A380 depois que uma dessas aeronaves realizou um pouso de emergência em Cingapura, informaram fontes da companhia.

O executivo-chefe da Qantas, Alan Joyce, afirmou em declarações à imprensa que a medida servirá para que os seis modelos Airbus A380 sejam inspecionados em busca de possíveis avarias.

"Suspendemos todos os serviços dos A380 até que estejamos totalmente seguros de que podem voar de novo", assinalou Joyce.

Emma Kearns, uma porta-voz da empresa, assegurou que a aeronave sofreu um problema em um de seus quatro motores pouco após decolar do aeroporto de Changi, em Cingapura, rumo a Sydney com 433 passageiros e 26 tripulantes a bordo.

Embora o avião possa continuar voando com apenas três motores, o piloto decidiu retornar a Cingapura por precaução quando sobrevoava a Indonésia.

A porta-voz da empresa indicou que não houve feridos no incidente e negou que tenha ocorrido uma explosão a bordo.

O avião aterrissou em Cingapura às 11h45 da hora local (1h45 de Brasília) e inicialmente alguns veículos de imprensa indonésios informaram que a aeronave tinha caído na ilha de Batam.

Trata-se do primeiro problema técnico grave desde que o primeiro voo comercial do Airbus A380, o maior avião de passageiros do mundo, há três anos.



"Olhei pela janela e vi chamas na asa esquerda", disse.

"O avião depois voou em círculos durante quase duas horas para acabar com o combustível. A bordo, todo mundo estava muito tranquilo. Ninguém ficou nervoso", completou.

"A tripulação nos ajudou muito. Senti que estava em boas mãos".

Um jornalista da AFP presente no aeroporto de Cingapura afirmou ter visto fumaça no avião após a aterrissagem. Um dos motores sob a asa esquerda parecia ter explodido. Seis caminhões do corpo de bombeiros cercaram a aeronave.

De acordo com o Escritório de Investigações e Análises (BEA) da França, sede da Airbus, os primeiros elementos da investigação apontam para um problema na parte traseira de um dos quatro motores do A380, que provocou graves danos.

"É um incidente sério", afirmou uma porta-voz da BEA, que enviará uma equipe de até três pessoas à Austrália para colaborar na investigação.

Na ilha de Batam, várias testemunhas observaram a queda de destroços do avião. Pedaços de metal, com as cores da Qantas, estavam espalhados pela localidade.

A Airbus explicou que os aviões são certificados com vários motores - quatro no caso do A380 -, o que permitiria enfrentar este tipo de situação difícil.

"Não minimizamos o incidente, mas está previsto pelos procedimentos de certificação", afirmou uma fonte da empresa.

Por precaução, a empresa anunciou que vai interromper os voos de todos os A380 até dispor de informações suficientes sobre o que aconteceu durante o QF32.

"Decidimos suspender todas as decolagens do A380 até que tenhamos obtido informações suficientes sobre o voo QF32", afirmou o diretor executivo da companhia, Alan Joyce.

A Qantas informou que o avião estava equipado com quatro motores Trent 900 da britânica Rolls-Royce, empresa que prometeu colaborar com a Quantas para identificar o problema.

A companhia australiana, que nunca registrou acidentes fatais em 90 anos de existência, é uma das principais clientes do A380, com seis aeronaves e 20 pedidos por novos aviões.

A Qantas integra, com Air France, Emirates, Lufthansa e Singapore Airlines, o grupo das cinco companhias aéreas que possuem vários A380 atualmente em circulação.

As outras quatro companhias, no entanto, anunciaram que não pretendem imobilizar suas frotas de A380.

Desde seu lançamento, o A380 registrou vários incidentes técnicos, mas nenhum da gravidade do registrado no voo da Qantas.

Fonte: AFP
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

UE e EUA se reúnem após alarme sobre terror na Europa

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Funcionários da União Europeia e dos Estados Unidos discutiram na quinta-feira como melhorar a coordenação dos seus alertas de segurança, depois que um aviso lançado pelos EUA gerou alarme entre os europeus.

A comissária (ministra) europeia de Assuntos Domésticos, Cecilia Malmstrom, disse que "não há razão" para questionar o Departamento de Estado dos EUA por ter alertado no domingo os seus cidadãos para terem cautela em viagens à Europa.

Mas outros funcionários disseram que o bloco e os EUA deveriam se consultar mais a respeito desses alertas e coordenar suas políticas para que os europeus fiquem adequadamente informados sobre os riscos.

"Essa comunicação gerou um grau de insegurança na Europa", disse a ministra belga do Interior, Annemie Turtelboom, após a reunião dos ministros europeus com a subsecretária de Segurança Doméstica dos EUA, Jane Holl Lute, em Luxemburgo.

"A discussão que tivemos foi sobre como obter um equilíbrio entre a comunicação e não alarmar o público", completou Turtelboom, falando à imprensa em nome dos seus colegas porque a Bélgica preside a UE neste semestre.

O ministro francês do Interior, Brice Hortefeux, disse que Lute "confirmou que havia uma persistente ameaça terrorista, mas não especificou os alvos".

Depois do aviso dado pelos EUA, vários países europeus também fizeram alertas. A Grã-Bretanha elevou de "geral" para "alto" o grau de alerta contra o terrorismo para quem viajar à Alemanha e à França, mas manteve em "severo" o nível de ameaça dentro do país.

A França na quarta-feira recomendou cautela a cidadãos que viajem à Grã-Bretanha.

Fontes de segurança disseram que a série de avisos foi motivada por informações relativas a uma possível série de atentados que a Al Qaeda estaria preparando, inspirando-se na ação armada de militantes paquistaneses em vários pontos de Mumbai em 2008, que deixou cerca de 170 mortos.

O coordenador de Contraterrorismo da UE, Gilles de Kerchove, disse que existe uma crescente preocupação com europeus que são treinados pela Al Qaeda no exterior e voltam à Europa para tentar realizar ataques.

"Eles portam passaportes dos Estados membros (...), não são conhecidos das autoridades, e são mais difíceis de detectar", afirmou. "Sabemos que alguns somalis na Dinamarca e na Suécia foram para a Somália e voltaram à Dinamarca para realizar ataques. A França prendeu vários franceses que foram para o Afeganistão."

Fonte: Reuters
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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Empresa testa helicóptero com asas que atinge 407 km/h

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A Eurocopter iniciou as provas em voo do demonstrador X3 pertencente a sua inovadora concepção de helicóptero híbrido de alta velocidade e grande autonomia (H3, na língua ingleas), que combina excelentes qualidades de decolagem e aterrizagem verticais com altas velocidades de cruzeiro, superiores a 220 nós (cerca de 400 km/h).

O demonstrador X3 dispõe de dois motores turbohélice que impulsionam um sistema de rotor principal de cinco pás, assim como duas hélices montadas em asas fijxas de curta envergadura. Nasce assim um avançado sistema de transporte que oferece toda a velocidade das aeronaves propulsadas por turbohélices e toda a capacidade de voo estacionário dos helicópteros. A concepção foi desenvolvida sob medida para aplicação quando os custos operacionais, a duração de voo e o êxito da missão dependem diretamente da velocidade máxima de cruzeiro.

A configuração H3 foi idealizada para um amplo leque de emprego, entre estes: missões de busca e salvamento (SAR) a grande distância, operações de guarda costeira, missões de patrulha de fronteiras, transporte de passageiros e serviços de ponte aérea entre cidades. É também adequada para missões militares nas operações de forças especiais, transporte de tropas, C-SAR (combate) e evacuação médica, beneficiando-se todas as características combinadas da aeronave híbrida, assim a maior velocidade de cruzeiro integrada às excelentes características de decolagem e aterrizagem verticais.

“A inovação se faz no ponto central da estratégia da Eurocopter, que se orienta em manter a liderança no mercado global de helicópteros. E o demonstrador X3 constitui-se um elemento chave na rota de nossa inovação”, afimou Lutz Bertling, presidente CEO da Eurocopter. “Os equipamentos da Eurocopter têm necessitado de menos de três anos desde a concepção ao primeiro vôo, como é o caso do helicóptero híbrido, o que prova sua perícia, capacidade e dedicação para definir o futuro das aeronaves de asas rotatórias”.

O primeiro voo do demonstrador X3 ocorreu, em 6 de setembro no sul da França, no Centro de Testes de Istres, da DGA, um ambiente controlado e seguro, operado pela Délégation Générale de l’Armement. Os ensaios iniciais continuarão até dezembro, com potência reduzida e as manobras irão ampliando-se progressivamente até velocidades de 180 nós (cerca de 320 km/h).Nesta Segunda-feira (27/9) foram realizados novos ensaios de voo. Após um período de avaliações e aperfeiçoamentos, os voos do X3 reiniciarão em março de 2011, com objetivo de alcançar a meta de desenvolver as velocidades sustentadas superiores a 220 nós (+400km/h).

"A equipe da Eurocopter construiu o helicóptero híbrido do conceito até o primeiro voo em três anos, o que mostra sua habilidade e capacidade para redefinir o futuro da aviação", afirmou o presidente e CEO da companhia, Lutz Bertling. De acordo com a companhia, a aeronave foi desenvolvida para atender situações que dependam de uma velocidade maior de cruzeiro, como emergências médicas em lugares distantes e missões de guarda costeira.


Fonte:
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domingo, 5 de setembro de 2010

Grupo separatista basco ETA anuncia cessar-fogo

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O grupo separatista basco ETA declarou cessar-fogo em um comunicado feito em vídeo, neste domingo. O vídeo mostra três militantes mascarados fazendo uma declaração em basco. O comunicado apareceu no website do jornal basco Gara e também na londrina BBC. O Gara forneceu tradução para o espanhol. "ETA notifica que há alguns meses tomou a decisão de não mais empregar ações ofensivas armadas", disse o comunicado, sugerindo que está pronto para empregar um "processo democrático" para tentar alcançar seus objetivos.

O ETA busca uma região independente basca no norte da Espanha e sudoeste da França. O grupo é considerado uma organização terrorista pela União Europeia e pelos Estados Unidos. O ETA já matou mais de 825 pessoas desde o final da década de 60.

O grupo havia anunciado um "cessar-fogo permanente" em março de 2006, mas em 30 de dezembro daquele ano a organização colocou um carro-bomba no aeroporto Barajas, em Madri, matando duas pessoas. Não está claro se a nova oferta de paz é permanente ou se o ETA está sinalizando que está pronto para conversas com o governo do primeiro-ministro, José Luis Rodriguez Zapatero. Não houve resposta imediata das autoridades espanholas.

Fonte: Estadão
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sábado, 4 de setembro de 2010

França tem manifestações contra expulsão de ciganos e xenofobia

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Um dia de mobilização na França e na Europa está programado para este sábado (4) contra a "xenofobia" do governo do presidente Nicolas Sarkozy, que foi muito criticado dentro de fora do país após as expulsões em massa de ciganos romenos e búlgaros.

Milhares de pessoas protestavam na tarde deste sábado (horário local) em Paris, atrás de um grupo de ciganos franceses e do leste europeu que encabeçavam simbolicamente o desfile.

Mais de 100 manifestações devem acontecer na França e diante das embaixadas francesas de vários países da União Europeia (UE), com o apoio de dezenas de organizações de defesa dos direitos humanos, sindicatos e partidos de esquerda e ecologistas

"Diante da xenofobia e da política do desprezo: liberdade, igualdade, fraternidade", afirmam os cartazes de convocação dos protestos, em uma referência ao lema oficial da República Francesa.

Na manhã deste sábado, personalidades do mundo da cultura, como a cantora Jane Birkin e o cineasta Agnes Jaoui, compareceram às imediações do prédio do ministério de Imigração e Identidade Nacional para cantar músicas de apoio aos imigrantes sem documentos.

"Acho que transformaram os ciganos e os imigrantes ilegais em bodes expiatórios, que podem ser expulsos, enquanto eu, que também sou estrangeira, não sou expulsa", afirmou, indignada, Jane Birkin.

Fonte: Portal G1
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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Islamofobia Varre a Europa

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O continente que produziu imperialismo, escravatura e Hitler agora produz Geert Wilders. Bélgica e França proibiram a burqah, um deputado britânico afirmou que ele irá recusar-se a falar a eleitores que se recusam revelar a sua cara e Geert Wilders, o líder holandês do Partido de Liberdade nos Países Baixos declara seu objetivo de lançar o seu movimento Stop Islam (Parem o Islão) em cinco países. É a Europa, não os muçulmanos, que estão buscando um choque entre as culturas.

Europa nunca deixa de surpreender com a sua abjecta arrogância, imperialismo imperioso e sua demagogia nojenta. O continente que produziu imperialismo, escravatura e Hitler agora produz Geert Wilders. As vítimas desta vez não são os judeus, mas os muçulmanos e, como foi o caso com o horrível movimento nazista, racista e genocida de Hitler, não só era endêmica à Alemanha, mas teve as suas metástases por todo o continente em movimentos semelhantes.

Como Hitler, na sua repugnante, cruel e inaceitável campanha contra os judeus, Geert Wilders pretende internacionalizar seu movimento, chamado "Stop Islam - defender a liberdade". "Liberdade" é uma daquelas palavras muito usadas e abusadas por aqueles que têm uma agenda, usada contra a União Soviética por aqueles cujas práticas estavam longe de ser pacíficas ou bem-intencionadas: "Liberdade" foi usada por aqueles que apoiaram a repressão de ditadores fascistas na África e na América Latina, "Liberdade" foi usada por aqueles que atacaram Fidel Castro e, em seguida, tentaram assassiná-lo 700 vezes.

Assim, não surpreendentemente, este odioso racismo de Wilders utiliza a mesma palavra, em vão, para justificar a sua “causa”. E precisamente o que é?
"Eu tenho um problema com a ideologia islâmica, a cultura islâmica, porque eu sinto que quanto mais islamismo temos nas nossas sociedades, menos liberdade temos" (Wilders, em Londres, 2009). Agora, para um homem que afirma que ele não é racista, com uma afirmação destas, é o quê? Fada-madrinha?

O que é alarmante é que Wilders montou passagens do Corão e mostrou-os em ataques terroristas islâmicos no filme "Fitna", e o que é ainda mais alarmante é que ele ganhou apoio entre o eleitorado holandês; o PVV Partido pela Liberdade ganhou 24 lugares em Parlamento (de um total de 150), tornando-se o terceiro maior político, na eleição de junho.

Num futuro próximo, Wilders promete levar o seu movimento para os E.U.A., Canadá, França, Alemanha e Reino Unido, onde o membro conservador do Parlamento Europeu para Kettering, Philip Hollobone, declarou que irá recusar-se a falar com mulheres que se recusam a remover suas burqahs. O que estamos tratando aqui é pura ignorância numa atitude de cima-para-baixo, isto no continente que andou pelo mundo fora "civilizando" os povos com a Bíblia e a bala. Jesus Cristo não foi o único profeta, o cristianismo é uma das muitas religiões, um dos muitos caminhos para Deus. Ninguém tem o monopólio da verdade, não há uma palavra única.

E se os europeus andavam em torno do Oriente Médio, colonizando vastas áreas do território islâmico no passado, impondo a sua vontade desviando os recursos, roubando o património, com que direito vêm dizer aos muçulmanos hoje o que podem ou não vestir?

E se os europeus andavam em torno do Oriente Médio, colonizando vastas áreas do território islâmico no passado, impondo a sua vontade desviando os recursos, roubando o património, com que direito vêm dizer aos muçulmanos hoje o que podem ou não vestir?

Só porque uma mulher islâmica usa uma burqah não significa que ela está usando um cinto-bomba, também não significa que qualquer homem que está vestido como um bispo anglicano é gay ou que o padre católico é um pedófilo. São afirmações absurdas.

O Islã é uma religião de paz, o fundamentalismo islamista é algo completamente diferente e é importante separar as duas questões, respeitando o Islão e a sua maravilhosa cultura, suas leis, e tradições de modo a não fazer paralelos entre os dois extremos perigosos que não existem, pintando todos com o mesmo pincel e criando uma nova onda de racismo num continente cuja equação constituinte parece ter esse nojento preceito como um factor constante.

Se é agora um valor europeu para dizer às pessoas o que podem e o que não podem usar, então, diz tudo sobre um continente que impôs a UE sobre os seus cidadãos de uma forma tão antidemocrática; que ameaçador que uma criatura odiosa como Wilders possa estar seriamente contemplando o internacionalismo de sua ignorância racista em vez de estar onde ele pertence - longe da humanidade.

Fonte: PRAVDA
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terça-feira, 6 de julho de 2010

Mediapart, um pioneiro dos jornais digitais que abala o governo

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Fundado há dois anos pelo ex-chefe de redação do jornal francês Le Monde, Edwy Plenel, o Mediapart é um dos jornais pioneiros da imprensa digital francesa, sendo sempre o primeiro veículo a publicar artigos constrangedores sobre o governo francês e o presidente Nicolas Sarkozy.

Há cerca de três semanas, o site, que vive de reportagens investigativas e é exclusivamente pago, destila a conta-gotas artigos que começaram a arranhar a mulher mais rica da França, Liliane Bettencourt, em conflito com a filha, antes de desestabilizar o ministro do Trabalho, Eric Woerth, e jogar lama no presidente.

No dia 16 de junho, foram divulgados trechos das escutas piratas de conversações entre a herdeira da L'Oréal com seus advogados, sugerindo que o ministro do Trabalho estava no centro de um conflito de interesse.

Logo em seguida veio a entrevista do ex-contator de Liliane Bettencourt afirmando que Woerth recebeu, enquanto tesoureiro do partido da maioria UMP 150.000 euros líquidos para financiar a campanha presidencial de Nicolas Sarkozy na primavera de 2007. Uma operação que, se confirmada, seria ilegal.

Graças aos artigos, Mediapart "acelerou seu crescimento" em junho ganhando mais 5.000 assinantes, explicou Edwy Plenel à AFP, o que soma quase 30.000, no total.

O acesso ao site, que não tem publicidade, custa 9 euros por mês, ou 90 euros por ano. Compreende um jornal e um espaço participativo ("o clube"), emprega 25 jornalistas vindos de Le Monde, Libération, da Agence France-Presse ou de revistas (Télérama, Challenges...).

O jornal, que registrou em 2009 uma cifra de negócios de 1,4 milhão de euros, prevê até o final de 2012 trabalhar com 45.000 assinantes.

Fonte: AFP
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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Bomba da Segunda Guerra obriga evacuação de 9 mil pessoas em Berlim

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Uma bomba da Segunda Guerra Mundial foi encontrada na noite desta quarta-feira na região de Berlim, e obrigou a evacuação de cerca de nove mil pessoas que estavam em imóveis próximos.

O artefato, que pesa aproximadamente 500 quilos, é de fabricação americana, e foi encontrado por funcionários de obras de canalização no distrito de Zehlendorf.

Durante mais de seis horas, as forças de segurança evacuaram todos os edifícios em um raio de 500 metros. A maior parte dos moradores se abrigou em casas de familiares e amigos, mas cerca de mil deles foram atendidos em uma estrutura provisória.

Por ano, a Polícia de Berlim recolhe e desativa entre 25 e 40 toneladas de bombas, granadas e outros tipos de munição e armamento da Segunda Guerra que ficaram enterrados no subsolo da cidade.

O Senado de Berlim acredita que o subsolo da capital alemã tem ainda cerca de três mil bombas aéreas de 250 quilos cada.

Fonte: EFE
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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Argentina afirma que usará diplomacia na questão das Malvinas

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Em resposta ao posicionamento britânico sobre a soberania das Ilhas Malvinas, a Argentina disse que os protestos contra as restrições de navegação rumo às ilhas impostas pelo governo argentino são "mais do mesmo", e garantiu que vai lidar com as queixas por meio da diplomacia.

Apesar de desqualificar os protestos, o vice-chanceler argentino, Victorio Taccetti, disse que a queixa formal apresentada na quinta-feira pelo pelo Reino Unido à embaixada argentina em Londres "não ficará sem resposta".

A posição britânica é "a de alguém que se nega ao diálogo", declarou Taccetti à rádio "Millenium", de Buenos Aires, e apontou que a comprovação da existência de petróleo nas Malvinas "não facilita" uma solução ao conflito.

"Se a defesa lateral das ilhas é simplesmente uma questão de prestígio e custa dinheiro aos britânicos, é mais complicado para eles", mas se, pelo contrário, "forem fonte de renda, (o Reino Unido) terá mais entusiasmo em defendê-las", disse o vice-chanceler.

Taccetti pediu que o governo argentino leve o tema a todos os fóruns internacionais possíveis e apontou que, "em algum momento, a pressão internacional vai fazer com que dê vergonha estar contra".

"Temos que conseguir que esse consenso seja cada vez maior. Não são políticas de um dia. Estamos nisto há muitos anos e vamos seguir, e não temos dúvidas de que vamos triunfar em nosso objetivo, mas temos que ter paciência", ressaltou.

O início de atividades de exploração de petróleo de empresas de capital britânico nas Malvinas dificultou nos últimos tempos a relação entre Reino Unido e Argentina.

O governo argentino impôs restrições aos navios que partem de terra firme rumo às ilhas por considerar que as operações "violam sua soberania" sobre as Malvinas e águas territoriais.

A Argentina e o Reino Unido disputam a soberania das Ilhas Malvinas e o governo argentino vem impondo restrições a navegação próximo à àrea.

Fonte: EFE
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Continental pode ser multada por acidente do Concorde em 2000

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Promotores disseram nesta sexta-feira que a Continental Airlines deveria ser multada em 175 mil euros por seu envolvimento no acidente de 2000 com um Concorde da Air France, que deixou 113 mortos, a maioria turistas alemães.

O avião pegou fogo ao decolar no aeroporto Charles de Gaulle e caiu sobre um hotel logo depois. Investigadores dizem que um DC10 da Continental provocou o desastre ao deixar cair uma pequena peça metálica na pista, pouco antes. Isso furou o pneu do Concorde na decolagem, jogando estilhaços no tanque de combustível, abaixo da asa, e provocando o incêndio.

Os promotores também anunciaram que vão pedir uma pena de dois anos com direito a sursis para Henri Perrier, 80 anos, ex-diretor da Concorde responsável pelos testes do avião.

Perrier, envolvido no primeiro voo do Concorde, em 1969, e a norte-americana Continental rejeitaram qualquer responsabilidade pelo acidente.

A Air France, que já pagou milhões de dólares em indenizações a parentes das vítimas, escapou das acusações feitas pelos investigadores.

Fonte: Reuters
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França quer prisão para criador do Concorde por acidente que matou 113

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A Promotoria francesa pediu nesta sexta-feira uma pena de dois anos de liberdade assistida para o criador do avião Concorde, Henri Perrier, além de uma multa de 175 mil euros (R$) para a companhia aérea Continental Airlines, no julgamento pelo acidente com o avião supersônico que matou 113 pessoas, em 2000.

O promotor Bernard Farret considerou a companhia aérea americana responsável pelo acidente, no último dia 25 de julho de 2000, perto do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris.

A razão, segundo ele, é que um dos aviões da Continental perdeu uma placa de titânio na pista, o que afetou a decolagem do supersônico de propriedade da Air France.

O promotor pediu a condenação de Perrier, por não ter levado em conta erros na concepção do supersônico após incidentes anteriores envolvendo o avião.

A acusação pediu ainda penas de um ano e meio de liberdade assistida para dois dos funcionários da Continental, John Taylor e Stanley Ford --o primeiro por não ter fixado corretamente a lâmina que se desprendeu do avião, e o segundo, por ter validado o trabalho de Taylor.

Durante o julgamento, a Air France, como parte civil no caso, se apoiou nas conclusões das investigações oficiais dirigidas pelo Escritório de Investigação e Análise francês (BEA) e recuperadas pela acusação, segundo as quais a placa desprendida do Concorde provocou o acidente.

A placa destruiu um pneu do supersônico e seus restos perfuraram um dos depósitos do avião, que pegou fogo e danificou os motores deixando o aparelho fora de controle.

Os pilotos tentaram fazer uma aterrissagem de emergência no aeroporto de Le Bourget, também em Paris, mas o supersônico bateu contra o hotel Hotellissimo de Gonesse.

No acidente, morreram cem passageiros do avião, nove tripulantes e quatro pessoas que estavam no hotel.

Depois da catástrofe, a Air France paralisou provisoriamente o uso de seus supersônicos durante 15 meses. Eles voltaram a ser operados, mas foram definitivamente afastados de circulação em maio de 2003, por seus elevados custos.

Fonte: Folha
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sábado, 24 de abril de 2010

Tragédia com o AF447: relatório aponta problemas de manutenção

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Um relatório preliminar sobre o acidente com o Airbus A330 do voo AF447, Rio de Janeiro-Paris, que terminou com 228 mortos em 1º de junho do ano passado, aponta possíveis problemas de manutenção das sondas de velocidade, mas sem destacá-los como causas da tragédia, informou o jornal francês Libération.

Segundo a publicação, que teve acesso ao documento, os analistas extraíram nove sondas Thales AA, e algumas apresentavam um aspecto externo muito degradado ou razoavelmente degradado. Para os especialistas isto pode ter sido provocado pelo tempo (horas de voo e/ou período transcorrido) desde a última manutenção.

O Libération afirma que isto significa que as sondas podem não ter sido limpas com frequência suficiente.

Em dezembro, o Escritório de Investigações e Análises (BEA), responsável na França por investigar o acidente do A330 da Air France, reafirmou que o mau funcionamento dos sensores do grupo francês Thales era "um dos fatores, mas não pode ser a única causa" da tragédia.

Após o acidente, a Airbus e as autoridades aéreas americanas e europeias ordenaram às companhias aéreas a substituição nos Airbus A330 e A340 das sondas Thales por peças da fabricante americana Goodrich.

Fonte: AFP
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