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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Empresa chinesa ganha contrato bilhonário para defesa aérea na Turquia

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Um negócio de bilhões de dólares, foi fechado nesta quinta-feira (26) pela Turquia com fins de adquirir um sistema de defesa aérea de mísseis de longo alcance de fabricação chinesa, uma escolha que pode impedir que o sistema seja integrado com a arquitetura existente da OTAN na Turquia.

Um contrato no valor de 3 Bilhões dólares foi concedido à Chinesa CPMEIC, fabricante do sistema anti-míssil e defesa aérea HQ-9 de longo alcance.

A Turquia estava fortemente inclinada em direção a um sistema chinês, segundo informou a “Defense News” em junho.

A decisão de adquirir o sistema, chamado de T-Loramids, a partir do concorrente chinês foi feito durante uma reunião quinta-feira do Comitê Executivo da Indústria de Defesa, que supervisiona as decisões de grandes aquisições e é presidido pelo primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan. O contrato foi inicialmente previsto para 4 bilhões, mas uma fonte oficial, disse  que o fabricante chinês havia reduzido sua proposta de cerca de 3 bilhões.

O T-Loramids consiste de um sistema de radar, lançadores e mísseis de interceptação. O sistema foi concebido para combater tanto aviões inimigos como também mísseis. A Turquia não tem sistemas de defesa aérea de longo alcance.

A CPMEIC disse que vai co-produzir o sistema com a participação de indústrias locais. Mas diplomatas e analistas alertam que a Turquia não pode ser autorizada a integrar o sistema Sino-Turco em seus ativos de alerta antecipado, em sua maioria de propriedade da OTAN.

Outros concorrentes para o contrato eram uma parceria da Raytheon e Lockheed Martin dos EUA, oferecendo o sistema de defesa aérea Patriot; a Rosoboronexport da Rússia, que ofereceu o S-300, e o consórcio ítalo-francês Eurosam, fabricante do SAMP / T Aster 30.
Fonte: GBN com agências de notícias
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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Paquistão testa míssil com capacidade nuclear de curto alcance

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O Exército do Paquistão realizou nesta quinta-feira um "bem-sucedido lançamento" para testar um míssil de cruzeiro de produção própria com capacidade nuclear, o Hataf-8, com alcance de 350 quilômetros.

Em comunicado, o comando paquistanês explicou que o míssil pode levar armas nucleares e convencionais e tem uma "precisão milimétrica".

O primeiro-ministro paquistanês, Yousaf Raza Gilani, e o presidente, Asif Ali Zardari, parabenizaram os cientistas pelo sucesso do teste, de acordo com a nota.

O arsenal do Paquistão inclui os mísseis balísticos Hataf e Ghaznavi, os mísseis de médio alcance Ghauri e Shaheen, os mísseis de cruzeiro Babur e o míssil antitanque Baktar-Shikan, a maioria deles desenvolvida com a ajuda da China.

O Paquistão e a Índia, vizinhos rivais que travaram três guerras desde sua independência do Império Britânico, em 1947, costumam produzir rotineiramente testes com mísseis nucleares.

Em meados de abril, a Índia produziu um lançamento para testar do Agni-5, um míssil de cinco mil quilômetros de alcance e capacidade nuclear, e o Paquistão aumentou desde então a frequência de seus próprios ensaios.

Fonte: EFE
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sábado, 8 de outubro de 2011

Irã diz que Turquia enfrentará problemas se não mudar de direção

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Yahya Rahim-Safavi, um dos principais assessores do líder supremo do Irã, disse neste sábado que a Turquia precisa repensar radicalmente a sua política sobre a Síria, o escudo antimísseis da Otan e sua tentativa de promover o secularismo muçulmano no mundo árabe, ou enfrentará problemas com seu próprio povo e seus vizinhos.

Em uma entrevista à agência de notícias semioficial, Mehr, o conselheiro militar do aiatolá Ali Khamanei descreveu o convite do primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, para que os países árabes adotem o modelo turco de democracia como "inesperado e inimaginável."

A Turquia e o Irã, os dois maiores países muçulmanos não árabes do Oriente Médio, estão disputando uma posição de influência no mundo árabe, que está atravessando a maior mudança desde a queda do Império Otomano, uma rivalidade que estremeceu suas relações.

"O comportamento do primeiro-ministro turco em relação à Síria e ao Irã está errado e eu acredito que eles estão agindo em conformidade com os objetivos da América," disse à Mehr o major-general Yahya Rahim-Safavi.

"Se a Turquia não se distanciar desse comportamento político incomum, verá tanto o povo turco se afastar dela, quanto os países vizinhos da Síria, Iraque e Irã repensando suas relações políticas."

Khamenei tem chamado as revoltas árabes de "Despertar Islâmico" prevendo que os povos do Oriente Médio, que derrubaram os regimes ditatoriais, apoiados pelo ocidente, seguirão o caminho que o Irã tomou depois da Revolução Islâmica de 1979.

Os analistas dizem que as revoltas foram, geralmente, de natureza secular.

"Acho que os turcos estão trilhando um caminho errado. Pode muito bem ser o caminho trilhado para eles pelos americanos," disse Rahim-Safavi.

Mas foi a decisão da Turquia de autorizar o posicionamento de um sistema de alarme antimísseis da Otan que mais irritou Teerã, que vê isso como uma manobra dos EUA para proteger Israel de qualquer contra-ataque, caso o país resolva atacar as instalações nucleares do Irã.

"Se os líderes políticos turcos não conseguirem deixar claras a sua política externa e sua ligação com o Irã, eles terão problemas. Se, como eles dizem, pretendem aumentar o volume de negócios com o Irã, eles terão que, em última análise, favorecer o Irã," disse Rahim-Safavi.

Fonte: Reuters
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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Otan defende Misrata, mas bombardeios continuam

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Ataques aéreos da Otan obrigaram forças do governo líbio a recuar de uma de suas posições na cidade sitiada de Misrata de terça para quarta-feira, mas elas retomaram o bombardeio da zona portuária nesta quarta-feira, disse um porta-voz dos rebeldes.

Um navio que esperava na costa para retirar mil trabalhadores migrantes da cidade aproveitou um intervalo nos bombardeios, que reduziram grandes porções da cidade a escombros, para aportar. Não ficou claro se a embarcação havia partido quando os disparos recomeçaram.

Misrata, enclave rebelde do oeste que oferece uma rota marítima para o coração dos insurgentes no leste, é o alvo do esforço de Muammar Gaddafi para sufocar o levante contra seu governo de quatro décadas. Mas nem o Exército nem os rebeldes, apoiados pelos ataques aéreos da Otan liderados por Grã-Bretanha e França, obtiveram uma vitória decisiva após semanas de combates.

"As forças de Gaddafi recuaram da zona portuária, onde estavam posicionados ontem (terça-feira), depois dos ataques aéreos da Otan, que destruíram completamente 37 veículos militares", afirmou o porta-voz rebelde, chamado Reda, à Reuters em Argel por telefone de Misrata.

"Nesta manhã as forças de Gaddafi começaram a bombardear uma área cerca de 10 km ao norte da cidade, conhecida como Área do Aço. O bombardeio ainda está em andamento. Estão usando mísseis Grad... aviões de Guerra estão sobrevoando as cercanias de Misrata, mas não ouço som de ataques", disse ele.

Os mísseis Grad são de fabricação russa e são usados em disparos múltiplos, geralmente feitos da caçamba de caminhonetes.

AJUDA POR MAR

Horas antes de o bombardeio ser retomado, a Organização Internacional para Migração (IOM na sigla em inglês) disse que uma embarcação aportou em Misrata com o objetivo de evacuar líbios feridos nos combates, além de trabalhadores migrantes, para o reduto insurgente de Benghazi, no leste líbio.

"O Red Star One acabou de aportar e está descarregando suprimentos de ajuda médica, incluindo ambulâncias", declarou um porta-voz durante uma pausa nos bombardeios.

Um porta-voz rebelde em Misrata, terceira maior cidade da Líbia, disse que oito nativos foram mortos durante as lutas de terça-feira, mais do que os três mortos relatados.

"Houve um bombardeio muito intenso na zona portuária e em outra área a sudoeste de Misrata, cerca de 4 km distante do centro, afirmou Rami à Reuters por telefone do local. A linha foi cortada antes do porta-voz poder dar maiores detalhes

Fonte: Reuters
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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Turquia poderá se juntar a Coreia do Sul e Indonésia para desenvolver aeronave de caça

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A Turquia pretende desenvolver uma nova aeronave de caça com a Coreia do Sul e a Indonésia como parte de seu plano de modernizar a Força Aérea da Turquia.


“Existem algumas conversas preliminares sobre nossa possível participação no programa KF-X,” reportou o Hürriyet Daily News & Economic Review citando um antigo membro do setor de aquisições do governo turco.

O KF-X é um programa sul-coreano para desenvolvimento um avançado caça multimissão para as forças aéreas da Coreia do Sul e da Indonésia através de umacordo anunciado em março de 2001.

A Turquia está em negociação com a Coreia do Sul relativo a participação da Turkish Aerospace Industries no consórcio de desenvolvimento do KF-X em troca de transferência de tecnologia do helicóptero de ataque T-129 da Turquia.

A Coreia do Sul fornecerá 60% dos custos de desenvolvimento do KF-X, avaliados em US$ 4,2 bilhões, enquanto a Indonésia concordou em pagar 20% e comprar cerca de aeronaves KF-X.

Fonte: Cavok
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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Elbit modernizará T-72 do Azerbaijão

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A Elbit Systems de Israel, segundo as informações foi selecionada para realizar a modernização dos MBT’s T-72 do Exército do Azerbaijão. No início do mês de outubro, a Elbit Systems anunciou que foi selecionada por um cliente asiático não divulgado para um projeto de atualização do tanque. Ontem, Rashad Suleymanov da Agência Azeri-Press (APA) citou fontes militares, informando que a companhia israelense e o Ministério da Defesa do Azerbaijão chegaram a um acordo sobre a atualização dos MBT’s russos.

O contrato, que foi anunciado pela Elbit Systems em 04 de outubro de 2010, irá fornecer ao T-72 do Azerbaijão um sistema de de batalha no estado-da-arte, com sistemas modernos de observação, vigilância e controle. De acordo com a empresa israelense, o programa de modernização tem um valor total de US $ 56 milhões e será concluída dentro de dois anos. Nem os funcionários Elbit Systems nem do Ministério da Defesa forneceram mais pormenores sobre o contrato, tais como o número de tanques a ser atualizado.O Azerbaijão opera uma frota de cerca de 180 blindados T-72, dos quais 62, supostamente, foram comprados da Rússia em 2009.

Segundo a APA, a Elbit Systems foi selecionada em uma disputa com a ASELSAN turca para realizar o projeto de modernização. Ambas as empresas tinham simultaneamente testado os sistemas oferecidos em suas respectivas propostas para o programa em vários tanques do Exército do Azerbaijão em Nakhchivan, uma região autônoma no Azerbaijão.

A seleção da Elbit Systems sublinha os esforços da empresa para obter uma forte posição no país do Cáucaso Meridional. A maior companhia de eletrônica e defesa de Israel abriu um escritório em Baku, em setembro de 2009 e fundou uma empresa local, registrada como Elbit Systems Ltd do Azerbaijão e liderada por Edward Majorovich Chernin.

Na ocasião do anúncio de contrato, Joseph Ackerman, Presidente da Elbit Systems e CEO, disse: "A escolha de nossa empresa para este projeto de atualização, é uma sequência dos projetos anteriores que temos realizado para este cliente, atesta o elevado nível de satisfação com nossos sistemas e . performance "O chefe da empresa israelense acrescentou que as duas subsidiárias Elbit Systems, Elbit Systems Land & C4I - Tadiran Elbit Systems e Eletro-óptica - Elop, contribuiriam para o programa.

A empresa já trabalha com o Ministério da Defesa do Azerbaijão na área de veículos aéreos não tripulados (UAVs). Além disso, a APA informou em setembro de 2009 que o MD decidiu cooperar com as empresas de defesa da Turquia e de Israel na produção conjunta de veículos de combate blindados, incluindo veículos de combate sobre lagartas, ponte-camadas e caminhões blindados.

Além de sua forte cooperação com a indústria de defesa israelense e aquisições importantes do excedente da Rússia, o país tem uma ligação de longa duração com a Turquia, sublinhada por uma série de programas de atualização concedido a empresas turcas e projetos comuns de produção .

Além disso, o Azerbaijão, que ainda tem alguns problemas em suas fronteiras com a Armênia, desempenha um papel importante no apoio à operação internacional no Afeganistão, que atualmente emprega 90 soldados da ISAF. Durante uma visita em julho, Secretário de Defesa dos EUA, Robert M. Gates, elogiou a contribuição do país à ISAF. De acordo com o Departamento de Defesa dos EUA, cerca de 25 por cento dos suprimentos da coalizão que chegam ao Afeganistão passam pelo chamado "Esporão do Cáucaso", que inclui o Azerbaijão. Em julho, Gates afirmou: "Claramente, que a capacidade de sobrevoar o Azerbaijão, e a possibilidade de usar o transporte terrestre através do Azerbaijão, bem como pela Rússia e o Quirguistão, é a forma mais eficaz e a mais rentável de levar suprimentos para a coalizão, bem como para as forças afegãs ".

Portanto, o Azerbaijão não é só deixa um importante ator na região ainda politicamente turbulenta do Cáucaso, mas é também um centro de importância estratégica para as forças armadas ocidentais, não por causa de sua indústria de petróleo bruto, mas pela sua localização geográfica na costa do Mar Cáspio Mar entre os poderes regionais Irã, Turquia e Rússia.

O ministro das Finanças do Azerbaijão anunciou recentemente que o país vai gastar 3,28 bilhões de dólares americanos em defesa no próximo ano, tornando-se uma das prioridades no Orçamento de Estado para 2011. De acordo com a AzerNews, este reforço financeiro aumenta o orçamento de defesa para um total de 18,9% em relação ao orçamento geral de 2010. Quase metade deste orçamento, supostamente, serão gastos para modernizar as Forças Armadas do Azerbaijão.

Fonte: Defense & Professionals

Tradução: Angelo D. Nicolaci
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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Curdos protestam e tentam boicotar voto de emendas constitucionais na Turquia

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A votação do referendo sobre emendas constitucionais ocorreu neste domingo sob tensão na Turquia, com confrontos entre as forças de segurança e ativistas curdos que tentam boicotar o pleito.

As agências de notícias turcas afirmam que cerca de 500 militantes curdos foram detidos pela polícia e ao menos 15 pessoas ficaram feridas nos confrontos. Segundo a Firat, agência pró-curda, as forças de segurança forçaram os ativistas que queriam boicotar a votação a registrar seu voto.

O Partido da Paz e Democracia, de origem curda, convocou um boicote ao referendo nas zonas de maioria curda, no sudeste do país, alegando que as 26 emendas propostas não trazem nenhum benefício e nem trata da discriminação contra esta minoria de cerca de 20% da população. Os rebeldes curdos anunciaram um cessar-fogo no mês passado com prazo até 20 de setembro.

Diante do apelo, a polícia turca deslocou milhares de agentes para as regiões de maioria curda. Em algumas cidades, foram instaladas ainda câmeras de segurança para verificar a identidade dos eleitores que iam até as urnas.

Alardeado como mais um passo em direção à entrada da Turquia na União Europeia, o referendo apoiado pelo Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP, na sigla em turco) muda vários artigos. Exemplos são a proteção de dados pessoais, programas de ação afirmativa, negociação salarial coletiva e o fim da imunidade aos militares envolvidos no golpe de Estado de 1980.

Mas o que deveria ser uma vitória fácil do governo se transformou em uma batalha com as tradicionais elites de poder que defendem os princípios seculares da Turquia e veem as emendas como uma ameaça. O resultado é visto como um grande teste da popularidade do premiê Recep Tayyip Erdogan, no ano anterior às eleições.

Erdogan votou em Istambul, ao lado da mulher e da filha, posando para a imprensa com o envelope de votação nas mãos e dizendo que o referendo é um importante passo para a democracia.

Em Ancara, o presidente Abdullah Gul apelou à harmonia. "A Turquia precisa se unir e olhar para o futuro. A Turquia deveria focar toda sua energia nos temas que seu povo enfrenta e no futuro do país", disse Gul, depois de vota, "O público tem o dizer final nas democracias. Eu gostaria de lembrara a todos para receber o resultado deste referendo com respeito e maturidade".

O governo civil alega que as emendas são necessárias para cumprir os requerimentos da União Europeia para inclusão da Turquia no bloco, em parte por tornar os militares mais suscetíveis às cortes civis e permitir que funcionários civis façam greve. A oposição, contudo, diz que as emendas que dariam ao Parlamento mais poder de nomear juízes mascaram uma tentativa do Executivo de controlar as cortes.

Os militares e o sistema Judiciário, incluindo a Corte COnstitucional, lutam para manter o legado secular de Mustafa Kemal Ataturk, que fundou a Turquia em 1923. O partido governista, que tenta incluir a Turquia no bloco europeu, diz que a ênfase radical no secularismo e nacionalismo precisa ser atualizada para incorporar a mudança democrática, incluindo liberdade religiosa.

As urnas fecharam às 16h (10h em Brasília) no leste da Turquia e às 17h (11h em Brasília) no resto do país. Os primeiros resultados devem ser divulgados ainda neste domingo, com as pesquisas indicando aprovação do referendo e outras um empate. Cerca de 50 milhões de pessoas, dois terços da população, podiam votar.

Fonte: Folha
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domingo, 5 de setembro de 2010

EUA buscam apoio da Turquia contra o Irã

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A maior autoridade militar dos Estados Unidos, o almirante Michael Mullen, chefe do Estado-Maior Combinado, destacou neste sábado a necessidade da Turquia adotar as sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o Irã. Em visita à Ancara, capital turca, Mullen disse que não planeja "questionar ou cobrar" a Turquia sobre o voto contrário do país na ONU em relação às sanções contra o Irã, e elogiou a intenção dos turcos de acatar tais medidas.

A Turquia era contra as sanções, insistindo que o programa nuclear do Irã é pacífico. A ONU aprovou uma quarta rodada de sanções contra o Irã em junho, acusando o país de tentar desenvolver armas atômicas. O Irã nega que seu programa nuclear tenha fins militares e diz que tem o direito de prosseguir com o enriquecimento de urânio para fins pacíficos.

Mullen disse que os EUA e a Turquia concordam que o Irã não deveria alcançar "a capacidade de fabricar armas nucleares e que é preciso fazer todo o possível para garantir que isso não ocorra". O almirante chegou à Turquia na sexta-feira para se encontrar com o novo chefe do Estado-Maior turco, o general Isik Kosaner, que assumiu o cargo no dia 27 de agosto. Ele também se encontrou com o primeiro-ministro e com o ministro de Defesa da Turquia. Nenhum comunicado foi divulgado após essas reuniões.

Mullen ainda elogiou a Turquia - que é o único membro muçulmano da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) - pelo seu papel no Afeganistão e afirmou que os EUA aceitariam qualquer ajuda adicional que o país pudesse oferecer. Atualmente a Turquia detém o comando rotativo da força internacional de paz que atua na capital do Afeganistão, e seus instrutores coordenam o treinamento do exército e da polícia do país. "Nós gostaríamos que a Turquia mantivesse todos esses esforços. Qualquer ajuda adicional que o país puder oferecer seria de grande valia", acrescentou o almirante.

O chefe militar dos EUA afirmou também que o país não tem planos de retirar suas armas do Iraque através da Turquia, embora tenha pedido a permissão do país para transportar alguns equipamentos que não são usados em combate por seu território. A Turquia disse que não vê problemas na passagem desse equipamento e material técnico, mas não quer que armas sejam transportadas pelo seu território, já que para isso seria necessário aprovação do Parlamento. Em 2003, a Turquia se recusou a permitir que o exército dos EUA utilizasse seu território para invadir o Iraque.

O exército norte-americano encerrou a missão de combate no Iraque na última terça-feira, reduzindo o número de soldados, que havia chegado a 170 mil, para menos de 50 mil. A retirada completa só será encerrada no fim de 2011.

Fonte: Estadão
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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Turquia diz que cortará laços se Israel não pedir desculpas

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A Turquia vai cortar laços com Israel caso não receba um pedido de desculpas por conta de uma operação militar contra um comboio turco que levava ajuda humanitária a Gaza, disse o chanceler turco, Ahmet Davutoglu, a um jornal nesta segunda-feira.

"Israel tem três caminhos à frente: Ou pede desculpas e aceita as conclusões de uma investigação internacional sobre a operação, ou a Turquia cortará relações", disse Davutoglu ao jornal Hurriyet.

A Turquia, que já foi o aliado islâmico mais próximo de Israel, disse por várias vezes que quer que Israel peça desculpas pela operação do dia 31 de maio, além do pagamento de compensações, que Israel concorde com um inquérito da Organização das Nações Unidas sobre o episódio e o fim do bloqueio contra a Faixa de Gaza.

A Turquia já havia anunciado a revisão das relações com o Estado judeu, mas as palavras de Davutoglu marcam a primeira vez que Ancara ameaçou explicitamente cortar os laços caso as exigências não sejam atendidas,.

Israel abriu seu próprio inquérito sobre a operação militar.

Davutoglu se reuniu com o ministro da Indústria e Comércio de Israel, Benjamin Ben-Eliezer, na semana passada em Bruxelas em conversas que tinham o objetivo de aparar arestas. Na ocasião, a Turquia disse ter dito ao governo israelense o que era necessário para reparar as relações.

"As mensagens entregues a Ben-Eliezer alcançaram o governo israelense. Não vamos esperar para sempre por uma resposta", disse Davutoglu à edição desta segunda-feira do Hurriyet.

"Será o suficiente se a própria comissão deles decidir que a operação foi injusta e eles pedem desculpas em linha com o veredicto da comissão, mas precisamos ver o veredicto primeiro."

Nove ativistas turcos pró-palestinos foram mortos quando comandos israelenses invadiram o navio de bandeira turca no dia 31 de maio, numa operação para impedir a chegada de um comboio de ajuda humanitária à Gaza

Após o incidente, a Turquia retirou seu embaixador de Israel, cancelou exercícios militares conjuntos e proibiu que aviões militares israelenses de entrarem no espaço aéreo turco.

Fonte: Reuters
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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Aviação turca bombardeia posições curdas no Iraque

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A aviação turca bombardeou na madrugada desta sexta-feira posições dos rebeldes separatistas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no norte do Iraque.

Um porta-voz do PKK na Turquia, Ahmed Denis, confirmou o ataque no qual, segundo ele, não houve mortos.

Os aviões atacaram as posições do PKK, uma organização armada curda da Turquia, na zona de Jakurk e Qandil, região autônoma curda do norte do Iraque.

O PKK multiplica seus ataques contra o exército turco há várias semanas. Os confrontos são quase diários no leste e sudeste da Turquia, outro cenário das operações do PKK.

Na prisão turca em que está cumprindo uma pena de prisão perpétua, Abdullah Ocalan pediu para Ancara e PKK chegarem a uma trégua, segundo a agência pró-curda Firat.

"Poderia ser iniciado um processo mútuo de não violência", afirmou Ocalan numa reunião com seus advogados.

O líder do PKK citou possíveis passos prévios para dar confiança às duas partes.

O PKK é considerado uma organização terroristsa por Ancara e inúmeros países e que luta pela autonomia dessa região da Turquia.

O conflito, que dura desde 1984, deixou pelo menos 45.000 mortos, a maioria rebeldes.

Fonte:AFP
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terça-feira, 29 de junho de 2010

Turquia fecha espaço aéreo para aviões militares israelenses

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O primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, disse na segunda-feira que uma proibição à entrada de aviões militares israelenses ao espaço aéreo turco está em vigor desde a operação de marines israelenses em um comboio que levava ajuda humanitária à Gaza em que nove turcos foram mortos.

Ele confirmou que a proibição está em vigor em resposta a relatos de que um avião que levava autoridades israelenses à Polônia foi forçado a refazer sua rota após ter sua entrada ao espaço aéreo turco recusada.

"Isto é algo que aconteceu após os eventos recentes. Isto já foi anunciado", disse Erdogan, citado pela agência estatal Anatolian.

Nove pró-ativistas palestinos turcos foram mortos quando comandos israelenses entraram em um navio com bandeira turca em 31 de maio como parte de uma operação para impedir que uma frota com ajuda humanitária furasse o bloqueio imposto à Faixa de Gaza.

Após o incidente, a Turquia retirou seu embaixador e cancelou exercícios militares conjuntos com Israel. Autoridades turcas disseram que o governo está revendo suas relações com o Estado judeu.

A imprensa israelense informou na segunda-feira que Erdogan afirmou estar fechando o espaço aéreo turco a aeronaves militares israelenses, e que, aparentemente, esta é a primeira ação de Ancara contra Israel desde a retirada de seu embaixador.

Israel não comentou oficialmente a informação.

Em coletiva de imprensa em seu retorno a Ancara, após participar de reunião do G20 em Toronto, Erdogan foi perguntado se em seu encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ele mudou sua posição em relação à disputa com Israel.

"Concordamos em todos os assuntos, seja a necessidade de desculpa, reparações a serem pagas, estes dois quesitos são entre a Turquia e Israel, e a suspensão do bloqueio sendo imposto à Palestina", disse Erdogan.

Israel afirma que seu embargo à Gaza é necessário para evitar o fornecimento de armas aos militantes islâmicos do Hamas que controlam o território.

Obama e o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, devem se reunir em 6 de julho.

Fonte: Reuters
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domingo, 27 de junho de 2010

França, EUA e Rússia pedem solução pacífica para Nagorny Karabaj

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França, Rússia e Estados Unidos pediram, este sábado, uma "solução pacífica" na conturbada região separatista de Nagorny Karabaj, apoiada pela Armênia.

Em um comunicado conjunto, divulgado à margem da cúpula do G8, os três países renovaram o compromisso "em apoiar os líderes da Armênia e do Azerbaijão" em sua busca por uma "solução pacífica para o conflito em Nagorny Karabaj".

As tensões aumentaram nos últimos meses em meio a negociações suspensas sobre o status da região, onde separatistas étnicos armênios apoiados por Erevan tomaram o controle de Baku em uma guerra no começo dos anos 1990. Estima-se que 30 mil pessoas tenham morrido no conflito.

O presidente azerbaijano, Ilham Aliyev, ameaçou no início do mês retirar-se das conversações de paz apoiadas por estrangeiros, depois de acusar a Armênia de obstaculizar as negociações.

Mas a região voltou a sofrer com o mais intenso conflito desde a guerra.

As forças armênias e azerbaijanas estão espalhadas ao longo de uma linha de cessar-fogo em e no entorno de Nagorny Karabaj e frequentemente se enfrentam, tornando comuns os tiroteios.

Fonte: AFP
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terça-feira, 20 de abril de 2010

Amorim defende atuação brasileira na questão do Irã

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O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, rebateu as críticas à atuação do governo brasileiro na questão do programa nuclear do Irã. Em discurso de paraninfo a uma turma de formandos do Instituto Rio Branco, no Palácio do Itamaraty, Amorim disse que é uma velha opinião achar que o Brasil precisa pedir licença para atuar no cenário internacional. Na avaliação dele, questões envolvendo o Irã e países do Oriente Médio, por exemplo, estão muito mais próximas dos brasileiros do que os críticos imaginam.

Amorim citou recente atentado no Líbano, quando morreram brasileiros. Ele ressaltou que o Brasil tem compromisso com os direitos humanos, repudia a tortura e apoia a democracia. "Neste caso (programa nuclear do Irã), o Brasil não é pró Estados Unidos, nem pró Irã. O Brasil é pró paz, contra armas nucleares e a favor de uma solução pacífica e negociada", afirmou.

Ele disse que a atuação brasileira nas discussões internacionais não tem bravata e nem é quixotesca. Amorim afirmou que, se não houver uma solução pacífica e negociada no caso do Irã, o mundo poderá ter uma tragédia igual à que ocorreu no Iraque, com sanções impostas pelos países, especialmente os Estados Unidos, ao regime de Saddam Hussein.

Fonte: Estadão
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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Turquia diz que Israel é maior ameaça para paz local

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O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse hoje que o Estado de Israel é a "maior ameaça para a paz" no Oriente Médio, desde que lançou a ofensiva contra a Faixa de Gaza no final de 2008 e começo de 2009. A Turquia é uma aliada tradicional de Israel no Oriente Médio e as críticas de Erdogan podem ser vistas como um sinal da escalada na deterioração das relações entre os dois países.

Erdogan deu as declarações em Paris, no final de uma visita oficial à França, que teve como objetivo impulsionar o pedido de adesão da Turquia à União Europeia. Erdogan disse aos repórteres que percebe Israel como a principal ameaça na região, desde a ofensiva contra a Faixa de Gaza que deixou 1.400 palestinos mortos.

Em Jerusalém, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rebateu as declarações de Erdogan. Netanyahu se disse "triste que Erdogan escolha atacar Israel repetidas vezes". Segundo ele, essas críticas não servem aos interesses da estabilidade na região.

As autoridades israelenses "nunca se questionam. Tudo o que elas fazem é questionar o que os outros líderes dizem" rebateu Erdogan. "Elas sempre estão certas. É assim que enxergam a si próprias, mas não é isso que o resto do mundo pensa", disse Erdogan.

Erdogan também alertou a comunidade internacional a respeito de mais sanções internacionais ou o uso da força contra o Irã, acusado pelo Ocidente e por Israel de conduzir um plano nuclear ilegal de enriquecimento de urânio. "Nós queremos que tudo seja resolvido nas estruturas da diplomacia internacional", disse Erdogan a respeito do Irã, ressaltando que a Turquia tem sido "amiga do Irã" desde um tratado de paz firmado no século 17.

Fonte: Estadão
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