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quarta-feira, 10 de junho de 2020

Acordos de Artemisa: o plano dos EUA para explorar comercialmente a Lua - que já causa atrito com a Rússia

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A Nasa está sob grande pressão para voltar a levar humanos para a Lua até 2024. A meta é ambiciosa mas, mesmo diante do ceticismo de alguns, a agência espacial americana está redobrando suas apostas na exploração lunar.
Como parte do programa Artemisa, que planeja levar a primeira mulher e o décimo terceiro homem à Lua desde 1972, a Nasa apresentou recentemente algo chamado de Acordos de Artemisa, no qual deixa claro que seus planos vão muito além de uma mera caminhada no solo lunar.
Esses acordos são um primeiro esforço para organizar a exploração da Lua com fins comerciais.
"É uma nova era para a exploração espacial", disse no Twitter Jim Bridenstine, administrador da Nasa, no dia 15 de maio, quando apresentou oficialmente os Acordos de Artemisa.
Bridenstein descreveu os acordos como um conjunto de princípios para "criar um ambiente seguro e transparente que facilite a exploração, a ciência e as atividades comerciais para o bem de toda a humanidade".

O que são exatamente estes acordos e o que eles dizem sobre o futuro da exploração lunar?

Regras do jogo

Os Acordos de Artemisa propõem regras que devem ser respeitadas por quem quer aproveitar as oportunidades que a Lua oferece.
O documento tem como base o Tratado de Espaço Exterior (OST, na sigla em inglês), promulgado pela Organização das Nações Unidas em 1967 e considerado o marco legal da exploração espacial.

Os Acordos de Artemisa estabelecem princípios e propõem que governos e empresas privadas com operações na Lua devem agir com fins pacíficos e transparência.

O documento, que é redigido em termos bem vagos, faz referência à necessidade de criar padrões para se trabalhar de maneira colaborativa. Ele estabelece que é preciso prestar ajuda mútua no caso de emergências, publicar dados e descobertas científicas, proteger o patrimônio e lugares históricos da Lua (como o local onde a Apolo 11 aterrissou) e fazer um bom manejo dos dejetos espaciais.
"Esses acordos são um avanço tremendo para manter o espaço um lugar pacífico", disse Michelle Hanlon, coordenadora do Programa de Leis Espaciais da Universidade de Mississippi, à BBC News Mundo, o serviço da BBC em espanhol.
"É muito importante falar sobre como vamos manejar os direitos e obrigações na Lua antes de chegarmos lá e começarmos a brigar."

Zonas seguras

Além de propor normas de comportamento, os Acordos de Artemisa também falam sobre a extração de recursos do solo lunar, um aspecto que não estava presente no Tratado do Espaço Exterior.
"A capacidade de extrair e utilizar recursos da Lua, Marte e asteroides será fundamental para se apoiar a exploração e desenvolvimento espacial seguro e sustentável", diz o documento da Nasa.
Ele também fala na realização de operações que não gerem conflitos e fala em "evitar interferências prejudiciais", com a criação de "zonas seguras".
"O que acontece se tivermos muitas pessoas buscando os mesmos recursos na mesma área?", pergunta Hanlon.
Segundo a especialista, os Acordos de Artemisa respondem a essa pergunta com o conceito de zonas seguras.
Os acordos dizem que a Nasa e países aliados devem informar o lugar e o objetivo de suas operações lunares, para que possam trabalhar dentro de suas zonas seguras.

Privatização da Lua?

A ideia de zonas seguras está de acordo com uma ordem executiva da Casa Branca, de abril deste ano, que afirma que "os americanos devem ter direito a participar da exploração, recuperação e uso dos recursos do espaço exterior".
Essa mesma ordem executiva estabelece que os Estados Unidos "não veem o espaço exterior como um bem global comum" e por isso defende que se faça um uso público e privado dos recursos espaciais.
Mesmo assim, o conceito de zonas seguras não deixa de ser polêmico.
Dmitry Rogozin, diretor da agência espacial russa Roscosmos, se opõe aos Acordos de Artemisa.
"O princípio de invasão é o mesmo, seja na Lua ou no Iraque", escreveu Rogozin no Twitter quando a imprensa começou a noticiar os acordos, mesmo antes de uma apresentação oficial da Nasa.
Rogozin considera que esta iniciativa vai dar origem a um "novo Iraque ou Afeganistão".
Dimitri Peskov, porta-voz do Kremlin, disse que os acordos vão necessitar "uma análise exaustiva do ponto de vista do direito internacional existente", segundo noticiou a revista Newsweek.
Como explica Hanlon, o OST diz claramente que nenhum país pode se apropriar de territórios do espaço, mas não fala nada sobre o uso de recursos extraídos no espaço.
"Tanto os Estados Unidos como a Rússia criaram o precedente de que se pode tomar coisas da Lua e reivindicá-las a si próprio", diz a especialista.
"Se formos olhar isso da maneira mais pessimista ou cínica, não há dúvida de que as zonas seguras são uma forma de reivindicar direito sobre propriedade. É uma forma de dizer 'não chegue perto de mim'."
Hanlon, no entanto, diz que é preciso deixar de lado a mentalidade de propriedade de terrenos e conceito de estabelecimento de raízes e pensar como se pode proteger as pessoas, as equipes e o patrimônio - sem chamar isso de propriedade.
"Haverá muitos conflitos da interpretação que os Estados Unidos farão do OST para justificar que eles podem extrair recursos da Lua", diz Hanlon.
"Há quem diga que o espaço é um bem comum e quem diga que não, e ambos os lados têm líderes muito inteligentes, de tal forma que não poderemos ir para o espaço de forma segura e sustentável até que os dois lados cheguem a um acordo."
Nesse sentido, Hanlon comemora a criação dos Acordos de Artemisa, porque pelo menos "agora temos algo na mesa para se discutir".
"É melhor fazer essas discussões mais cedo do que tarde."

Mineração lunar

A mineração e a extração de recursos da Lua parecem ideia de ficção científica, mas os especialistas não acreditam que seja impossível.
Paul Byrne, professor de Geologia Planetária da Universidade Estatal da Carolina do Norte, acredita que algo assim será possível nos próximos 20 anos.
Byrne, no entanto, considera que o cenário mais provável não é o de recursos lunares sendo trazidos para a Terra, mas sim da exploração destes recursos no próprio local na Lua ou para transporte a pontos mais longínquos, como Marte, por exemplo.
"Há poucos motivos comerciais para fazer mineração na lua e trazer esses recursos para a Terra", disse Byrne à BBC Mundo.
"Que eu saiba, não há nada na superfície lunar que não se possa conseguir com custos menores na Terra."
Byrne explica que a Lua não parece um lugar particularmente bom para a extração de metais como ouro, prata e elementos raros, porque é muito provável que eles estejam em profundidades impossíveis de se alcançar.
Também se discute a possibilidade de extração de hélio-3, um isótopo de hélio que poderia ser usado como combustível para reatores de fusão, gerando grandes quantidades de energia não contaminante, ainda que não se conheça o volume de hélio-3 que pode ser extraído.
O que faz mais sentido, para Byrne, é construir estruturas na Lua para utilização de recursos e usá-los ali mesmo.
Nos polos Norte e Sul da Lua, por exemplo, há depósitos de bilhões de toneladas de hélio que poderiam servir de combustível para foguetes.
Reabastecer veículos na Lua poderia reduzir os custos de viagem para lugares mais distantes.
Byrne disse que também se pode contemplar outras possibilidades como compactar o solo lunar e usar esse material para construir casas, ou construir casas de plástico e metal e cobri-las com o material do solo lunar, que ajudaria a protegê-las de radiação.
O geólogo, no entanto, afirma que ainda estamos longe de poder criar uma indústria sustentável de mineração na Lua.
"Odeio ser cínico, mas não sei como se poderia ganhar dinheiro com isso", diz Byrne. "Talvez em 60 anos me chamem de idiota por dizer isso, mas por ora ainda não é possível inventar esse mercado."
Byrne se diz cético quanto à possibilidade de voltar a Lua até 2024. "É um prazo extremamente ambicioso."
Mas ele diz que o interesse por mineração na Lua segue crescendo.
"É inevitável que no longo prazo os humanos tenham atividades comerciais no espaço. Os Acordos de Artemisa são um primeiro passo para que estas atividades aconteçam de forma pacífica e colaborativa."

Fonte: BBC Brasil

Nota do GBN Defense: A nova corrida ao espaço, trás um enorme desafio e vários questionamentos que devem ser feitos por diversos governos. O uso comercial e as formas de se determinar as regras, pode ser encarado como uma nova fase do descobrimento e da colonização humana. 

Curiosamente, a Netflix lançou uma série cômica, intitulada "Space Force", alusiva as pretensões norte-americanas de estabelecer uma base na Lua, é uma comédia, mas que traz no pano de fundo alguns questões de forma sutil e reflexiva, vale a pena assistir.
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Antigos foguetes empregados com fins pacíficos

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Os foguetes balísticos, que devem ser desmontados na Rússia e nos Estados Unidos, podem ser utilizados para o transporte de cargas aos locais de desastres naturais. Essa ideia foi proposta por participantes de uma conferência dedicada à aeronáutica, que aconteceu na cidade americana de San Diego. Na opinião de peritos, tal projeto pode ser realizado teoricamente, embora existam sérios problemas capazes de impedir seu desenvolvimento.
Foguetes balísticos reequipados podem transportar em poucos minutos cargas humanitárias aos locais de desastres naturais, levando a bordo medicamentos, geradores elétricos, água potável e alimentos. Estas cargas serão suficientes para salvar a vida de muitas pessoas, enquanto caminhões, navios e aviões chegarem ao local da catástrofe. Falando da Antártida ou ilhas do Pacífico, é difícil sobrevalorizar a importância deste método, afirmam os autores da proposta.
Teoricamente, em vez da ogiva de combate, o veículo balístico pode de fato transportar um contentor com cargas. Mas é necessário fazer com que este contentor não se despenhe durante a aterrissagem. A ideia é comentada pelo diretor do Centro de Pesquisas Sociais e Políticas, Vladimir Evseev:
“Referindo-se ao transporte de cargas humanitárias na parte superior do foguete, será necessário equipa-la com um para-quedas. Esta será uma considerável modificação estrutural. Destaque-se que a parte da cabeça do foguete intercontinental entra nas camadas superiores da atmosfera com uma velocidade de aproximadamente cinco quilômetros por segundo. Será necessário utilizar um grande sistema de para-quedas, mas não tenho a certeza que seja possível reduzir substancialmente a velocidade que é muito grande”.
Mais um problema diz respeito à exatidão do envio, da qual depende o acesso das pessoas a cargas. Ao mesmo tempo, a própria ideia de reequipar foguetes balísticos não é nova, lembra o redator da revista Novosti Kosmonautiki (Notícias da Cosmonáutica), Igor Afanassiev:
“Nos anos 90, empresas russas estudavam uma variante de transporte de cargas humanitárias com a ajuda de foguetes balísticos e aparelhos planadores para tripulações de navios que sofrem desastre no oceano. Foram efetuados cálculos e elaborados alguns projetos, mas, infelizmente, estes trabalhos não tiveram êxito”.
Com a ajuda de foguetes, foi previsto transportar também hospitais desmontáveis e equipamentos médicos. Mas todos esses projetos ficaram no papel. No período soviético, qualquer lançamento de foguetes podia ser interpretado como uma provocação, explica Yuri Karach, membro correspondente da Academia da Cosmonáutica Tsiolkovski da Rússia:
“Atualmente, será ainda mais difícil do que antes realizar esta ideia, porque se tornou consideravelmente mais forte o programa de mísseis da Coreia do Norte, do Paquistão e da Índia. Se os Estados Unidos lançarem um foguete com uma carga humanitária para o lado da Coreia do Norte, o país deverá ter certeza de que se trate realmente de ajuda. Neste caso, ele não responderá aos Estados Unidos com uma ogiva de combate”.

Em opinião de peritos, o “pronto-socorro” balístico não poderá ser desenvolvido, enquanto no planeta se manter um clima de desconfiança. Até aquela altura, os foguetes retirados da dotação são utilizados com outros fins. Na Rússia, por exemplo, são empregados para instalar grandes satélites em órbitas baixas próximas da Terra. Militares utilizam uma parte de foguetes em exercícios de tiro. Em qualquer caso, esta opção é melhor do que “achatar” foguetes com uma prensa ou cortá-los em fragmentos em usinas.

Fonte: Voz da Rússia
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domingo, 13 de outubro de 2013

China está criando armas antissatélite

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Os EUA acreditam que três satélites chineses, lançados no verão e que desde agosto vêm realizando estranhas manobras em órbita, fazem parte do programa de desenvolvimento de armas antissatélite, relatou a publicação online Washington Free Beacon. Os três satélites – SY-7, CX-3 e SJ-15 – efetuaram manobras de aproximação, e um deles, dotado de manipulador, capturou com a mão mecânica um outro satélite.
As autoridades chinesas anunciaram oficialmente que os satélites SY-7, CX-3 e SJ-15 iriam cumprir missões de pesquisa científica relacionadas com a manutenção de engenhos espaciais. Os testes da mão do manipulador responde plenamente a tal objetivo. Uma ferramenta similar havia, em particular, a bordo das espaçonaves americanas Space Shuttle.
Contudo, a tecnologia de aproximação em si pode ter aplicação militar. A União Soviética desenvolvia outrora satélites interceptadores destinados a se aproximarem de aparelhos espaciais do opositor para os explodir. Para além dos sistemas antissatélite já bem experimentados, que usam mísseis DF-21 e, possivelmente, DF-31 lançados a partir de bases em terra, a República Popular da China pode dispor também de satélites-assassinos ao jeito dos soviéticos. Colocados em órbita num período de crescente tensão bélica, tais satélites podem permanecer ali durante tempo prolongado esperando a ordem de ativação.
No entanto, o fato de aniquilação do satélite por uso de armas antissatélite pode ser provado com facilidade e, do ponto de vista jurídico, é um ato de guerra. A China, talvez, está procurando formas mais flexíveis para reduzir a eficiência dos satélites inimigos através de desarranjar seu funcionamento sem os destruir. As tecnologias que permitem capturar os satélites inimigos mediante o manipulador, alterar sua orientação ou estragar algumas partes, assim como as de geração de interferências podem ser muito mais convenientes. Em certos casos, o opositor inclusive não será capaz de detectar que seu satélite sofreu uma intromissão.
A China vê as armas antissatélite como uma das alternativas para contra-arrestar a supremacia tecnológica americana. A doutrina militar chinesa prevê a implementação simultânea de métodos de guerra radioeletrônica, ataques aos sistemas de comunicação, reconhecimento e comando, bem como realização de ataques nas redes informáticas. Nesse contexto, uma especial atenção aos métodos de supressão radioeletrônica dos satélites do adversário é natural e inevitável. Como resultado, a China já no presente momento tem um programa de criação de armas antissatélite mais sofisticado do mundo.
Fonte: Voz da Rússia
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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Índia coloca em órbita seu primeiro satélite com fins militares

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A Índia colocou nesta sexta-feira em órbita pela primeira vez um satélite com fins militares, o GSAT-7, que permitirá à Marinha indiana se comunicar com sua frota através de um sistema criptografado, informou a agência espacial do país asiático.
 
"(O satélite) é muito importante do ponto de vista da segurança e da vigilância", afirmou uma fonte da Organização Índia de Investigação Espacial (ISRO) à agência local PTI.
O satélite de 2,5 toneladas --de fabricação indiana e com um custo de US$ 27,5 milhões-- foi lançado nesta madrugada, a partir de uma base situada na Guiana Francesa, e orbitará a cerca de 36 mil quilômetros de distância.
função do satélite é facilitar a troca de informação entre as embarcações da Marinha indiana sobre a localização exata dos navios e submarinos de outros países, ao fornecer um detalhado mapa digital sobre sua posição.
 
A Índia se unirá assim ao exclusivo grupo de países que dispõem de um sistema de defesa por satélite, no qual figuram apenas Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China.
 
O gigante asiático, que já realizou mais de 100 missões espaciais até o momento e lançou sua primeira sonda lunar em 2008, prepara uma missão espacial para Marte para 2013 e tem planos de lançar sua primeira missão espacial tripulada em 2016.
 
Desde sua independência, em 1947, a Índia mantém uma corrida armamentista com o vizinho Paquistão, que possui armas nucleares, mas nos últimos anos se centrou no desenvolvimento de um poder dissuasório frente à China, país com o qual mantém disputas fronteiriças.
 
Fonte: EFE
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Foguete russo que levava satélite dos EUA cai no oceano Pacífico

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O foguete russo Zenit-3SL, que levava a bordo um satélite americano de telecomunicações, caiu nesta sexta-feira após ser lançado de uma plataforma flutuante do consórcio Sea Launch, no oceano Pacífico.

Segundo informações da companhia, o foguete caiu no mar perto da plataforma Odyssey, de onde são feitos os lançamentos, 40 segundos após a decolagem. Segundo a agência de notícias russa Interfax, a falha aconteceu na primeira etapa do foguete, que, desde o início, não seguiu a trajetória recomendada.

O aparelho espacial, de fabricação ucraniana, mas dotado de um bloco propulsor DM-SL projetado na Rússia, foi lançado por volta das 10h36 locais (4h36 em Brasília) e levava a bordo um satélite de telecomunicações Intelsat-27, de fabricação americana.

O lançamento de hoje foi o primeiro do programa Sea Launch para 2013. Segundo a empresa Intelsat, de Luxemburgo, o satélite enviado deveria prover serviços a meios de comunicação, governos e outros usuários nos Estados Unidos e na Europa.

O consórcio Sea Launch, formado por quatro empresas de Rússia, Noruega, Estados Unidos e Ucrânia, realizou até o dia de hoje 34 lançamentos dos foguetes Zenit-3SL com diferentes satélites comerciais a bordo desde o Oceano Pacífico.

Com a redução do Orçamento e a aposentadoria dos ônibus espaciais da Nasa, o programa espacial russo se tornou o único capaz de levar pessoas ao espaço. Nos últimos anos, diversos foguetes russos com satélites caíram no mar, o que coloca em dúvida a segurança do programa de Moscou.

Fonte: Folha
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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Irã envia com sucesso um macaco ao espaço

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O Irã enviou nesta segunda-feira um macaco ao espaço a bordo de uma cápsula e o recuperou são e salvo após seu pouso, anunciou o canal em árabe da rede de televisão iraniana Al-Alam, citando fontes do ministério da Defesa.
 
"O Irã lançou nesta segunda-feira com sucesso uma cápsula batizada de 'Pisgham' (pioneira) com um macaco dentro a 120 km de altitude e recuperou o carregamento sem danos", indicou a Al-Alam citando a Organização da Indústria Aeroespacial do ministério da Defesa iraniano.
Teerã havia anunciado em meados de janeiro seu projeto de enviar um macaco ao espaço no início de fevereiro no âmbito das celebrações do 34º aniversário da vitória da Revolução Islâmica de 1979. Este lançamento era apresentado como uma primeira etapa antes de enviar "um homem ao espaço em 5 a 8 anos".
O projeto previa enviar um macaco a 120 km de altitude em um voo balístico suborbital de vinte minutos em uma cápsula de 285 quilos lançada por um foguete Kavoshgar-5.
 
O Irã já enviou três satélites ao espaço desde 2009, assim como uma cápsula com um rato, tartarugas e insetos em fevereiro de 2010.
 
Fonte: AFP

Nota do GPB: O Irã começa a dar sinais claros de sua capacitação no domínio de foguetes de longo alcance, o que tem feito EUA e Israel acompanhar de perto os passos iranianos, pois desconfiasse do interesse de Teerã em conceber um míssil capaz de levar um artefato nuclear. Será um passo rumo á capacidade de dissuassão nuclear por Teerã ou apenas mais uma jogada do governo islâmico para confrontar o "ocidente"?
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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

China invade o espaço

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A China esta se tornando uma potência espacial. Em 2013, tenciona colocar em órbita um grupo de 20 sondas e satélites. Se os lançamentos programados forem bem sucedidos, Pequim ultrapassará Moscou e Washington nessa área tão importante.
 
Na segunda metade do ano corrente, a China planeja enviar uma sonda de reconhecimento para a Lua. O pouso na superfície lunar será o primeiro na história de programas espaciais chineses, constituindo um novo passo na conquista do espaço. A nova sonda chinesa deverá sobrevoar a Lua, efetuar o respetivo pouso e, depois de transmitir informações sobre a superfície, regressar à Terra. Se tudo correr bem, este será o primeiro desembarque nos últimos 40 anos a seguir ao malogrado pouso de uma sonda soviética nos anos 70 do século passado.
 
O número de engenhos espaciais colocados em órbita pela China já é igual à quantidade de aparelhos análogos russos. No que se refere aos prazos de serviço técnico dos satélites, a China está à frente da Rússia e, pelo número total de lançamentos, atingiu, em 2010, o nível da Rússia. Naquele ano, os dois países efetuaram 15 lançamentos efetivos. Os foguetes chineses puseram em órbita 20 satélites e os norte-americanos – 35.
 
Atualmente, a China conta com 200 aparelhos espaciais em órbita, o que constitui 20% do seu número total existente no mundo inteiro. Dos 20 engenhos que pretende colocar em órbita ainda este ano, três quartos serão, direta ou indiretamente, empregues para fins militares, revelou à emissora Voz da Rússia Vladimir Evseev, diretor do Centro Analítico de Pesquisas Político-Sociais.
 
"A China tem vindo a desenvolver uma sua esquadra submarina, integrando uma série de submersíveis com mísseis balísticos a bordo. Desse ponto de vista, importa muito a questão da navegação, que prevê o uso de sistemas espaciais específicos e de satélites de comunicação. A par disso, a China está aumentando potencialidades relativas ao emprego de complexos de mísseis móveis, que precisam de informações procedentes de satélites."
 
Pequim continua concretizando seus programas espaciais sob o pano de fundo da criação pelos EUA de uma faixa de defesa antimíssil que se estende do Alasca até à Austrália, passando pelo Japão, Coreia do Sul e Filipinas. A DAM norte-americana tem por objetivo conter o crescimento do arsenal de mísseis chineses, considera Vladimir Evseev. Para tal, poderá reagir a partir do espaço cósmico.
 
"A China está testando suas possibilidades quanto à contenção dos EUA na esfera espacial, dedicando atenção espacial aos limites geográficos da DAM por possuir um potencial limitado no domínio de mísseis balísticos intercontinentais. Uma das tarefas do atual programa espacial passa pela obtenção de dados completos sobre a existência de bases militares dos EUA. Também se pretende acompanhar lançamentos de mísseis ao abrigo da DAM norte-americana na região asiática e seguir com muita atenção as ações dos Aliados dos EUA – Japão, Coreia do Sul e Taiwan."
 
Nos primeiros dez anos do século XXI, a China investiu na realização do seu programa espacial cerca de 11 bilhões de dólares, ou seja, uma soma 15 vezes inferior aos meios canalizados para o efeito pelos EUA. Todavia, no que tange aos ritmos de crescimento do financiamento de programas espaciais, a China mantém a liderança mundial incontestável, tendo ultrapassado a Rússia e os EUA.

Fonte: Voz da Rússia
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terça-feira, 1 de novembro de 2011

China dá mais um passo em seu programa espacial

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A China lançou com sucesso nesta terça-feira uma nave espacial sem tripulantes que tentará se acoplar a um módulo de testes em órbita, o que constitui um novo passo do programa destinado a obter uma estação espacial permanente em 2020, anunciou a agência Nova China.

A nave Shenzhou VIII, que servirá de módulo de treinamento para as missões espaciais, foi lançada ao espaço nesta terça-feira às 05H58 (19H58 de segunda-feira de Brasília) da base de Jiuquan (noroeste), no deserto de Gobi, disse a Nova China.

A Shenzhou VIII se acoplará ao Tiangong-1 ("Espaço celestial-1"), um módulo de testes lançado no dia 29 de setembro, "dois dias depois do lançamento, a uma altitude de 343 km", para concretizar o primeiro encontro espacial, uma tecnologia crucial na conquista do espaço.

A habilidade de se acoplar de forma bem-sucedida é fundamental para o sucesso dos planos chineses de construir uma estação espacial onde astronautas possam viver durante vários meses. A tecnologia é difícil de dominar porque os dois módulos devem se aproximar progressivamente para evitar que se destruam mutuamente.

A China vê seu programa espacial como um símbolo de sua estatura global, seus crescentes conhecimentos técnicos e também como uma expressão do sucesso do Partido Comunista em mudar o futuro de uma nação outrora marcada pela pobreza.

O gigante asiático começou seus voos tripulados em 1990 depois de comprar tecnologia russa, e em 2003 tornou-se o terceiro país a enviar seres humanos ao espaço, depois da ex-União Soviética e dos Estados Unidos. Em 2008, o Shenzhou VII, conduzido por três astronautas, realizou a primeira caminhada espacial chinesa.

O jornal chinês em língua inglesa Global Times admitiu que os benefícios dos investimentos na China em tecnologia ainda não estavam claros, mas que o país "não tinha mais opção" a não ser continuar com seu programa.

"Enquanto estivermos decididos a nos elevar no mundo, deveremos correr riscos. Do contrário, a China será uma nação com prosperidade, mas subordinada a outros poderes", afirmou o jornal em seu editorial nesta terça-feira.

O jornal, no entanto, se pronunciou a favor de uma abordagem "equilibrada" da exploração espacial, alegando que o dinheiro utilizado poderia ser mais urgentemente aplicado em outro setor da China, onde, segundo o Banco Mundial, ainda há 150 milhões de pessoas que vivem com menos de 1,25 dólar por dia.

Fonte: AFP
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Lançada com sucesso nave espacial Progress à ISS

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A última nave de carga Progress deste ano foi lançada no domingo em direção à ISS (Estação Espacial Internacional) a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão, levando 2,5 toneladas de carga, incluindo o microssatélite Chibis-M.

"O lançamento foi um sucesso", informou um porta-voz do Centro de Controle de Voos espaciais, citado pela agência russa Interfax.

A nave se separou do foguete lançador Soyuz-U nove minutos depois do início do voo em regime autônomo até a ISS, à qual se acoplará às 15h40, no horário de Moscou (9h40, no de Brasília) em 2 de novembro.

A Progress M-13M é a primeira nave de carga a chegar à ISS desde o fim de junho. O cargueiro que partiu em agosto explodiu na Sibéria pouco após o lançamento --o primeiro acidente desde 1978.

Dentro da nave há água e alimentos, equipamentos científicos, oxigênio, material médico e de higiene dos cosmonautas.

O microssatélite Chibis-M vai estudar as tempestades de raios, com a peculiaridade de que esta será a primeira vez que este fenômeno meteorológico será analisado a partir de diferentes espectros de radiação eletromagnética de maneira simultânea.

Os cargueiros Soyuz se transformaram no único elo entre a Terra e a ISS, depois do fim do programa de ônibus espaciais americanos.

Fonte: EFE
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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Rússia e União Europeia entram na disputa pelo mercado de GPS

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A expectativa é que nos próximos anos seja possível receber sinais de frequência de quatro sistemas de diferentes países.

Você sabia que o GPS é controlado por um país só? Aos poucos, esse sistema vai ganhar concorrência. Rússia e União Europeia estão entrando nesse mercado. O novo satélite europeu acaba de ser colocado em órbita. A expectativa é que nos próximos anos seja possível receber sinais de frequência de quatro sistemas de diferentes países.

A cidade de São Paulo é uma das maiores do mundo, o que é motivo para muito paulistano não sair de casa sem o aparelho. “Acho maravilhoso”, disse uma jovem. “Uma das melhores invenções que fizeram”, comentou um motorista.

José Ricardo de Moura é taxista em Piracicaba, no interior paulista. Quando vem para a capital, ele confessa: “A gente se perde. Quando eu preciso ir à Zona Leste ou na Grande São Paulo, o GPS é uma ferramenta importante”.

GPS é a sigla em inglês para sistema de posicionamento global, invenção dos americanos. Satélites emitem sinais que depois são captados pelo aparelho que se leva no carro. A Rússia tem uma alternativa ao GPS. É o sistema chamado Glonass, que em breve promete cobertura em todo o planeta. Alguns dos novos smartphones já utilizam tanto o GPS quanto o Glonass.

Nos últimos anos, a China e a União Europeia também vêm desenvolvendo seus próprios sistemas. O da Europa chama-se Galileo, que teve os primeiros satélites lançados na semana passada e deve oferecer mais precisão.

“Se você tem um navegador marítimo, se você tem um navegador ara utilizar em avião para pousos e decolagens, isso deve ter uma mudança perceptível. Para navegação automotiva, isso muda muito pouco”, explicou Paulo Roberto Leite Júnior, gerente comercial de um fabricante de GPS.

A Europa não está preocupada apenas com as dificuldades que os motoristas enfrentam nas grandes cidades. Há outra questão em jogo: o uso militar do GPS. Não é interessante para as Forças Armadas de muitos países ficarem na dependência de um sistema tão importante, mas que é controlado por uma só nação – no caso, os Estados Unidos.

“Você vai ter outro sistema controlado por outros países. Então, em uma eventualidade de o sistema americano, por alguma razão, fechar o sinal, de repente você pode ter esse sinal, dependendo da situação”, destaca Antônio Bertachini, engenheiro de mecânica espacial do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Em uma guerra, um ataque bem sucedido depende do GPS. Os satélites que guiam o motorista até um endereço desconhecido são os mesmos que levam bombas e mísseis a atingirem o alvo.

“Vamos imaginar que os Estados Unidos entrem em um conflito de larga escala. Eles podem ter a necessidade de concentrar o uso do GPS estritamente nas operações de defesa, portanto, saindo do ar, ou seja, reduzindo a disponibilidade ou mesmo acabando com ela, neutralizando a rede para uso civil”, alerta Roberto Godoy, jornalista especializado.

Especialistas acreditam que será preciso desenvolver outro aparelho de GPS para receber as frequências de todos os sistemas em órbita no planeta, quando eles estiverem em pleno funcionamento.

Fonte: Jornal de Floripa via Hangar do Vinna
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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Lançados primeiros satélites do sistema de navegação europeu Galileo

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Foguete Soyuz parte da Guiana Francesa com os dois satélites

Um foguete russo Soyuz partiu da base europeia na Guiana Francesa, levando consigo os dois primeiros satélites do sistema de navegação europeu Galileo, um concorrente do norte-americano GPS. 

O lançamento do foguete Soyuz com os dois primeiros satélites do sistema de navegação europeu Galileo ocorreu nesta sexta-feira (21/10), às 8h30, horário de Brasília, na base espacial europeia de Kourou, na Guiana Francesa. A operação aconteceria nesta quinta-feira, mas foi cancelada depois que foi detectada uma anomalia durante o abastecimento de combustível do foguete.

A operação, considerada um marco na história espacial europeia, é o primeiro passo para que, em 2014, o sistema de navegação Galileo esteja apto a competir com o sistema de navegação GPS, que é norte-americano.

O projeto, que é da Comissão Europeia e da Agência Espacial Europeia (ESA), prevê a construção de um sistema civil de navegação por satélite com cobertura mundial. Em 2014, ele deverá contar com 18 satélites. Até 2020, será ampliado para 30. Os próximos dois satélites da "constelação" Galileo deverão ser lançados em 2012.

O foguete russo Soyuz ST-B será responsável por colocar os dois primeiros satélites em órbita, a aproximadamente 23.600 quilômetros de altitude. É a primeira vez que este foguete será lançado fora de suas antigas bases soviéticas. Ele voou pela primeira vez em 1966 e era para ter sido usado pela antiga União Soviética para vencer os EUA na corrida espacial à Lua, nos anos 1960.

A participação do Soyuz nesta operação marca também um novo capítulo na cooperação espacial entre a Europa e a Rússia, já que é a primeira vez que o foguete russo é usado pelos europeus.

Autonomia europeia

No final da década, quando estiver plenamente operacional, o Galileo dará autonomia aos europeus em relação ao sistema norte-americano GPS. A Rússia diz ter concluído um sistema semelhante no início deste mês.  

O foguete Soyuz foi adaptado para permitir que a empresa europeia de lançamentos Arianespace, que também opera o Ariane-5, leve para a órbita terrestre uma carga de 3,2 toneladas, considerada média.

A Rússia deve receber dezenas de milhões de dólares por cada lançamento, dinheiro que ajudará a financiar suas atividades espaciais. Ao mesmo tempo, a presença dos foguetes russos na base espacial europeia de Kurou ajudará a Arianespace a reduzir custos.

"Estamos no final de um episódio e no início de outro", comentou o executivo-chefe da Arianespace, Jean-Yves Le Gall, em entrevista à Reuters. "O Soyuz vai lançar satélites de tamanho médio, que não poderiam ser lançados pelo Ariane-5, e vai nos permitir lançar com mais frequência da Guiana Francesa, diminuindo os custos para a empresa, já que os custos fixos no local de lançamento na Guiana serão divididos por um maior número de lançamentos", disse Le Gall.

O sistema de navegação Galileo deu os primeiros passos em 1999 e chegou a ficar seriamente ameaçado devido ao fracasso das negociações com o setor privado, em 2007. Os diversos atrasos fizeram disparar o custo total do programa, que já superou os 5 bilhões de euros.

Fonte: Deustche Welle
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Rússia quer prolongar vida útil da ISS até 2028

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A Rússia propôs nesta terça-feira o prolongamento em oito anos da vida útil da Estação Espacial Internacional (ISS), que iniciou suas operações em 1998 e tem fechamento previsto para 2020.

"Os especialistas têm diante de si a missão de estudar uma proposta audaz: como garantir o funcionamento da ISS em órbita durante 30 anos", disse Alexei Krasnov, chefe do programa de cosmonautas da agência espacial russa, Roscosmos.

Krasnov, que fez estas declarações durante um fórum internacional em Moscou, disse que a plataforma poderia ser utilizada no futuro como centro de montagem dos aparelhos para voos interplanetários.

A iniciativa russa recebeu imediatamente o apoio do diretor de operações da Nasa (agência espacial americana), Mark Polanski, e dos representantes da Agência Espacial Europeia (ESA), informam as agências de notícias russas. Para Polanski, a estação terá nos próximos anos um papel crucial como trampolim para os voos à Lua, Marte e outros lugares remotos do espaço.

Estava previsto que a ISS fosse aposentada em 2015, mas a Rússia e os outros 15 países financiadores da plataforma insistiram na importância de prolongar sua vida útil.

Além da Rússia, Estados Unidos, Japão, Canadá e 12 países-membros da União Europeia (UE) também participam do projeto, que nunca contou com a adesão da China, terceira maior potência espacial do mundo.

Os primeiros astronautas pisaram na plataforma no dia 2 de novembro de 2000, de maneira que a ISS já superou o recorde estabelecido pela estação russa MIR de nove anos e 257 dias com presença humana.

Fonte: EFE
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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Rússia lança com sucesso foguete Zenit com satélite americano

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A Rússia lançou com sucesso, na noite de quarta-feira (5), um foguete Zenit que transportava o satélite de telecomunicações americano Intelsat 18. A partida ocorreu no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, anunciou um representante da Roskosmos, a agência espacial russa.

"O lançamento do foguete Zenit 3SLB, com um satélite Intelsat, foi [lançado] do cosmódromo de Baikonur", nas estepes cazaques, às 18h de Brasília, acrescentou o funcionário, citado pela agência de notícias Interfax.

"O bloco de aceleração DM-SLB e o satélite alcançaram uma trajetória suborbital", acrescentou, após destacar que o satélite devia entrar em órbita pouco depois.

Este satélite de telecomunicações alcançará sua posição geoestacionária na região Ásia-Pacífico, para um período de 15 anos, segundo a Roskosmos.

Fonte: France Presse
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Após perda de satélite, Rússia suspende lançamento de foguetes

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A agência espacial russa, Roscosmos, anunciou nesta terça-feira a suspensão do lançamento dos foguetes de carga Proton e dos blocos aceleradores Briz-M, após a frustrada operação que deveria colocar em órbita o satélite de telecomunicações Express-AM4.

A suspensão permanecerá em vigor até que sejam esclarecidas as causas do fracasso da operação do satélite Express-AM4, informou um comunicado publicado no site da Roscosmos.

"Os especialistas continuam tentando estabelecer comunicação com o aparelho", acrescentou a agência espacial russa, que ainda não considera o satélite perdido.

O Express-AM4 fruto da colaboração entre a companhia europeia Astrium e o Centro Khrunichev de produção aeroespacial da Rússia foi lançado com sucesso no último dia 18, mas ficou situado fora da órbita prevista.

Com massa de 5.775 quilos e dotado de 57 "transponders" (dispositivos de telecomunicações), o satélite deveria assegurar a cobertura de telecomunicações do território russo e da Comunidade dos Estados Independentes, que agrupa 11 antigas repúblicas soviéticas.

O bloco acelerador é a última etapa de um foguete de carga em geral, a quarta, responsável por levar satélites da chamada órbita de apoio até sua localização prevista e por impulsionar aparelhos espaciais para fora do campo gravitacional da Terra.

Fonte: EFE
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segunda-feira, 25 de julho de 2011

GLONASS Ampliará Presença no Mercado Internacional

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O sistema de navegação via satélite russo GLONASS ampliará seu segmento no mercado internacional de altas tecnologias. Suas caraterísticas operacionais interessaram à Agência Espacial Britânica.

Essa Agência já assinou acordo de cooperação com a corporação estatal russa “Roskosmos”. Segundo Emma Lord, diretora para a Estratégia e a Cooperação da AEB, está previsto, por exemplo, instalar a produção de uns chips eletrônicos especiais. Então qualquer usuário poderia receber por seu intermédio informação a partir de três sistemas de navegação simultaneamente: o GPS estadunidense, o “Galileu”, europeu, agora em vias de criação, e também o GLONASS. Assim sendo, o usuário ficaria dispensado da necessidade de ter os três dispositivos diferentes.

Foi também analisada a ideia de instalar umas estações de navegação do GLONASS no território da Grã-Bretanha. A parte britânica mostrou-se também interessada no sistema russo como sendo uma plataforma alvissareira para desemvolvimento e emprego conjunto de novas tecnologias.

O GLONASS tem boas perspetivas no mercado externo – disse em entrevista à nossa emissora “Vladimir Tchukov, diretor do projeto GLONASS-Ártico. Esse especialista participou pessoalmente dos ensaios desse sistema nas condições rudes do Polo Norte. Explica:

“O interesse da Grã-Bretanha é lígico, porque nosso sistema sobressai, com efeito, dentre os outros atualmente existentes. Isso porque logo de início havíamos sustentado o princípio de sua compatibilidade com outros sistemas de navegação. A Grã-Bretanha, portanto, interessou-se pelo nosso sistema para não inventar a bicicleta novamente. Por mim, apoio essa opção. Minha experiência pessoal de exploração dos sistemas GPS, “Galileu” e GLONASS diz que a interconexão e a possibilidade de usar simultaneamente os três sistemas fazem aumentar consideravelmente o grau de confiabilidade em condições extremas. Isso é muito importante para garantir a segurança. Como viajante que sou, sei disso não somente de ouvido.”Recentemente, a companhia sueca “Swepos” passou a usar os serviços oferecidos pelo GLONASS. Essa companhia oferece serviços de navegação em tempo real com uma precisão de menos de um metro, os quais são requisitados nas áreas da construção civil, geodesia e agricultura. Os Suecos, por sinal, haviam chegado à conclusão de que nas latitudes setentrionais o GLONASS funciona melhor do que o GPS. Valorizaram também a circunstância de que as órbitas dos satélites desse sistema russo estão localizadas mais alto; portanto, são capazes de “enxergar” de tamanha altitude melhor do que os engenhos americanos.

Há uns dias, o diretor da Agência Espacial Federal da Rússia (“Roskosmos”), Vladimir Popovkin, anunciou a intenção de obter certificado para o GLONASS de todas as organizações internacionais competentes para que possa ser usado sem qualquer discriminação e assim acessar o mercado global. Declarou ainda que o grupo orbital do GLONASS estará inteiramente formado já este ano. O fim de sua instalação possibilitará sintonizar firmemente os sinais a partir dos satélites russos em qualquer ponto do planeta.

Fonte: Voz da Rússia via Plano Brasil
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Os donos do GPS

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Cada um dos 32 satélites utilizados pelo GPS (Sistema de Posicionamento Global) custa cerca de R$ 100 milhões. Se as informações que eles passam não forem interpretadas corretamente, aviões podem cair, navios a caminho da Índia correm o risco de parar na América e, em vez de cavernas no Afeganistão, os mísseis americanos podem acertar o Vaticano. O responsável por operar máquina tão cara e evitar tragédias dessa magnitude pode ter pouco mais de duas décadas de vida. É o caso do aviador classe A do Segundo Esquadrão de Operações Espaciais da Força Aérea dos EUA Jareo Brumfield. Ele tem apenas 22 anos.

Jareo é um dos três operadores de sistema de satélite, fundamentais para a saúde do sistema que orienta nossos passos, voos e cruzeiros pela Terra. Ele controla satélites viajando a 14 mil km/h e repletos de peças que, a essa velocidade, seriam destroçadas caso fossem atingidas por uma meia de astronauta solta no espaço. “Toda informação que chega até os satélites passa por quem ocupa essa posição”, disse à ISTOÉ Marie Denson, segundo-tenente responsável pelas relações públicas na Base Aérea de Schriever, Colorado. É ali que fica o complexo de 16 km² onde é controlado todo o sistema.

Além de três profissionais como Brumfield, a sala de controle tem mais cinco cadeiras: uma é a do operador de rede, que cuida da comunicação entre a central e sistemas em terra; outra é a do analista de dados do sistema, responsável por checar e corrigir informações vindas do espaço; há ainda a do operador de veículos, profissional que entra em ação caso algum satélite saia da rota. Completam o time um chefe e um comandante. São três equipes que se alternam em turnos de oito horas.

Não é nada fácil ocupar uma dessas cadeiras. Os candidatos começam os testes 1,5 mil km distantes delas, na base aérea de Vanderberg, Califórnia. Durante seis semanas, recebem noções sobre GPS e como operá-lo. Os que passam por essa primeira peneira vão até Schriever. Dependendo do posto com o qual sonham, passam por treinamentos que duram entre 60 e 140 dias. E aí vira um funil. “Um teste final define os pouquíssimos aprovados”, afirma a segundo-tenente Marie.

Tanto critério na seleção se justifica. Esses profissionais têm nas mãos a responsabilidade de controlar os mais precisos relógios feitos por mãos humanas. Toda operação do GPS depende do sincronismo e da precisão absoluta dessa constelação de satélites bailando no espaço. Graças ao controle do horário, é possível aos operadores coordenar as máquinas para que, a todo tempo, seja possível “ver” quatro delas ao mesmo tempo em qualquer ponto da Terra (leia quadro abaixo). Um milésimo de segundo no espaço pode significar dezenas de milhares de quilômetros na superfície.

A escolha dos candidatos também passa por um processo que evita, por exemplo, a entrada de um sabotador. Mas a maior preocupação com segurança está longe do departamento de recursos humanos. Tudo no GPS é controlado por PCs, e computador é sinônimo de vulnerabilidade. As vacinas digitais mais poderosas do mundo têm dado conta desse recado, mas há outros perigos. Em um estudo publicado no começo deste ano, o professor Martyn Thomas, da Universidade de Oxford, mostrou que uma gambiarra numa antena poderia desordenar o serviço de GPS em todo o sul da Inglaterra, fechando aeroportos, interrompendo operações bancárias e, claro, levando motoristas para o lado errado. “A probabilidade de algo assim ocorrer é baixíssima. Parte dos satélites GPS hoje tem como funcionar independentemente do controle terrestre por até 180 dias”, pondera o professor-doutor João Francisco Galera Monico, do Grupo de Estudos em Geodésia Espacial da Unesp.

Na Base Aérea de Schriever são controlados dois tipos de GPS. Além desse cujos resultados aparecem em qualquer táxi, há um outro mais preciso, mas de uso restrito aos militares. Com ele, um destróier faz um míssil entrar numa chaminé há 2 mil km de distância. Essa versão mais completa não dá nem para comprar. Mas a primeira é de graça. E isso não significa falta de qualidade. Neste exato momento, há oito homens e mulheres empenhados em garantir isso.

Fonte: Isto É
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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Rússia lança ao espaço o radiotelescópio Spektr R

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A Rússia lançou nesta segunda-feira ao espaço o radiotelescópio Spektr R, que servirá, entre outros fins, para estudar as galáxias, quasares, buracos negros e estrelas de nêutrons, informou a Roscosmos, a agência espacial russa.

O radiotelescópio foi lançado com ajuda de um foguete portador Zenit-2SB a partir da base de Baikonur (Cazaquistão).

O aparelho, conhecido também como RadioAstron, nome do projeto, ficará em uma órbita elíptica da Terra com um apogeu de 340 mil quilômetros.

O radiotelescópio, que está montado em um módulo de serviço, é uma antena de recepção parabólica, provista de amplificadores, conversores e equipamentos transmissores que enviarão a informação colhida à Terra.

O refletor da antena, de dez metros de diâmetro, é dotado de um espelho central e de 27 pétalas.

Segundo a corporação espacial russa Lavochkin, construtora do aparelho, o radiotelescópio tem uma massa de 3.850 quilogramas e foi projetado para uma vida útil de pelo menos 5 anos.

O Spektr R, que trabalhará integrado em um sistema de observatórios em terra, permitirá esquadrinhar em alta resolução cantos do universo até agora inexplorados.

"Os cientistas de todo o mundo esperam esses dados", disse à agência "Interfax" na véspera do lançamento o diretor-geral da Lavochikin, Victor Jartov.

Fonte: EFE
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sábado, 21 de maio de 2011

Foguete Ariane-5 põe em órbita 2 satélites de telecomunicações

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Um foguete europeu Ariane-5 pôs em órbita na noite desta sexta-feira dois satélites de telecomunicações: o ST-2, para um consórcio de Cingapura, e o GSAT-8, para um operador indiano, indicou a Arianespace em comunicado.

A plataforma de lançamento deixou a base de Kuru, na Guiana francesa, às 17h38 de Brasília, e concluiu sem incidentes esta missão, a terceira do ano de um Ariane-5, que já efetuou 44 seguidas com sucesso, destacou a Arianespace.

O ST-2, fabricado pela companhia japonesa Mitsubishi para o consórcio constituído por Singapore Telecommunications Limited e Chunghwa Telecom Company Limited, pesava 5.090 quilos no momento do lançamento e é equipado com repetidores em frequência "Ku" e frequência "C".

Desde sua órbita geoestacionária a 88 graus leste, seu objetivo durante os cerca de 15 anos de vida útil estimados é oferecer serviços de comunicação fixa e móvel de voz e de dados sobre tecnologia IP.

Seus clientes serão operadores de televisão e companhias marítimas presentes na Ásia e no Oriente Médio.

O GSAT-8 foi construído nas instalações da ISRO (Organização Indiana de Pesquisa Espacial, na sigla em inglês), que também é sua operadora, e tinha o peso de 3.100 quilos no instante da decolagem.

Dotado de 24 repetidores em frequência "Ku", durante seus mais de 12 anos de vida útil oferecerá serviços de televisão e de rádio-navegação.

Fonte: EFE
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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Israel planeja lançar satélites de base no Brasil

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Um acordo de cooperação militar que está sendo fechado entre Brasil e Israel, poderá viabilizar o lançamento de satélites israelenses no Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA), no Maranhão. O projeto está sendo discutido entre o Ministério da Defesa e a EAS Soluções Aeroespaciais – uma joint venture entre a estatal Israel Aerospace Industries (IAI) e o grupo Synergy, que controla a companhia aérea Avianca.

“Estamos no estágio de pesquisa técnica e ainda não há previsão de quando será o lançamento. Mas essa vontade existe há muito tempo”, afirma Renato Cianflone, diretor de Novos Negócios da EAS. O objetivo é colocar em órbita, a partir da base maranhense, o satélite-espião Ofeq-10 – o equipamento, que será utilizado para comunicação militar, ainda está em fase de testes.

As relações militares entre Brasil e Israel tiveram grande avanço no final de 2009, quando o ministro da Defesa, Nelson Jobim, recebeu o presidente de Israel, Shimon Peres, em Brasília. Na época, Jobim afirmou que um acordo na área de Defesa estava sendo negociado. O documento está na etapa final de elaboração e precisa ser ratificado pelos dois países antes de ir para aprovação no Congresso Nacional.

O acordo fornece base legal para projetos no campo aeroespacial, o que abre caminho para que lançamentos, de fato, ocorram em Alcântara. A partir de então, a IAI – que há duas décadas vem demonstrando interesse em realizar projetos no país – pode concretizar a parceria com o grupo Synergy, que pertence ao empresário German Efromovich, para explorar este mercado no Brasil.

Interesses no Brasil – O Centro de Lançamentos de Alcântara despertou a atenção da IAI por inúmeras razões. Segundo a publicação americana Space News, Israel tem buscado opções de lançamento de satélites ao redor do mundo. Com apenas 20.700 quilômetros quadrados de área, um pouco menor que o estado de Sergipe, as autoridades locais preocupam-se em ocupar, ao máximo, seu território com indústrias. Assim, o governo do país busca a cooperação de outras nações para conseguir operar seu lançador Shavit 2. A escolha do Brasil, segundo fontes do setor aeroespacial, dá-se por duas razões: a localização de Alcântara – considerada privilegiada se comparada a outras bases da América Latina – e a possibilidade de conseguir estreitar relações comerciais com o país, sobretudo no que se refere à demanda brasileira por serviços de satélite.

O interesse de Israel em fortalecer laços econômicos com o país resultou também em encontros com o empresariado brasileiro. Uma missão comandada pelo ministro da Indústria, Comércio e Trabalho israelense, Shalom Simhon, chegou ao país na última segunda-feira para se reunir com presidentes de empresas de São Paulo. O foco do encontro foi a discussão de oportunidades nas áreas de biocombustíveis e telecomunicações. Outro ponto de interesse da missão foi o oferecimento de parcerias com empresas israelenses que têm intenção de investir em projetos relacionados à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016.

Base de Alcântara – O Centro de Lançamento de Alcântara é vinculado aos ministérios da Defesa e de Ciência e Tecnologia. A base nunca colocou em órbita um satélite, apenas sondas e pequenos foguetes. O primeiro a ser lançado de lá deverá ser o Ciclone, previsto para 2012, e que resulta de um acordo bilateral entre Brasil e Ucrânia. A base de lançamento está sendo construída por um consórcio de construtoras brasileiras – liderado pela Andrade Gutierrez e Odebrecht – e será operado pela estatal binacional Alcântara Cyclone Space. Em 2003, uma explosão durante o lançamento de uma sonda meteorológica em Alcântara matou 21 pessoas.

Fonte: Revista Veja via Notimp
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terça-feira, 12 de abril de 2011

"A terra é azul!" - Dizia Gagarin há 50 anos.

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Em 12 de Abril de 1961 o cosmonauta russo Yuri Alekseievitch Gagarin entrou para história da humanidade ao se tornar o primeiro homem a ir ao espaço.

Há 50 anos era lançada do cosmódromo de Baikonur a nave VOSTOK-1. Tripulada por Yuri A. Gagarin, a missão durou 1h:48min, onde ficou para a história o primeiro relato fascinado ao vislumbrar a visão da janela da nave russa: "A terra é azul!".

O astronauta era piloto militar graduado pela escola de Saratov em 1955 e pela unidade de treinamento de pilotos de caça Voroshilov Chkalovsk, em 1957. Serviu na frota de porta-aviões soviéticos, até ser selecionado como cosmonauta em 1960. Foi nomeado comandante do grupo em 1963.

Após o grande feito, Gagarin se tornou uma celebridade no mundo inteiro, e um grande trunfo na propaganda soviética durante a corrida espacial durante a "Guerra Fria". Gagarin viajou através do mundo em uma campanha de promoção da "conquista" do espaço pela então URSS. Desde então Gagarin não retornou ao espaço, e anos mais tarde veio a perder sua vida em um acidente durante um voo de treinamento abordo de um MIG-15.

Com a proeza de Gagarin, os soviéticos confirmaram seu pioneirismo no espaço: haviam lançado o primeiro satélite artificial, o Sputinik, em 1957, e, no mesmo ano, colocaram em órbita o primeiro ser vivo: a cadela Laika. A Vostok-1 foi precedida por dois vôos não tripulados conhecidos como Korabl-Sputnik-4 e Korabl-Sputnik-5, que usaram a nave Vostok para testes.

Assim como os Estados Unidos, a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) desenvolveu mísseis balísticos intercontinentais para lançar bombas nucleares. O programa espacial russo começou com uma grande vantagem sobre o norte-americano por causa da dificuldade de fabricar ogivas nucleares mais leves.

Assim, os mísseis da União Soviética eram imensos e potentes se comparados com os norte-americanos do mesmo período. Nos anos 1950, a capacidade de lançamento da URSS era de 500 kg, enquanto a dos EUA era de quilos. O lançador Proton, da Vostok, é usado até hoje pela Rússia.

Fonte: GeoPolítica Brasil
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