Mostrando postagens com marcador EUA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador EUA. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 19 de março de 2013

Boeing fecha venda de US$15,6 bilhões com Ryanair

0 comentários
 
 
A Ryanair anunciou nesta terça-feira (19) uma encomenda de 175 aviões de passageiros à Boeing, um negócio de US$ 15,6 bilhões que vai permitir à irlandesa consolidar sua posição como a companhia aérea de baixo custo líder na Europa.
 
A encomenda dos 738 NGs mantém a Ryanair como uma das únicas companhias aéreas cuja frota é somente de Boeings, após a Lion Air, da Indonésia, ter fechado uma mega encomenda de US$ 24 bilhões à Airbus na segunda-feira.
 
O negócio vai aumentar a frota da Ryanair para cerca de 400 aviões, ante os atuais 300, já que 75 aeronaves sairão de linha.
 
A Reuters noticiou com exclusividade no fim de janeiro que a Ryanair fecharia um acordo para pelo menos 150 aviões 737NG de última geração em questão de semanas. A Ryanair negou a informação à época.
 
A encomenda para as aeronaves 737 de geração atual dá um impulso oportuno para a Boeing, que na semana passada recebeu aprovação dos Estados Unidos para fazer testes de voo para seus 787 Dreamliner, parados após incidentes. O negócio também vai propiciar uma suave transição para as novas aeronaves 737 Max, agendadas para entrar em serviço em 2017.
 
O modelo 737-800, referência na indústria, é avaliado em US$ 89,1 milhões a preço de tabela, mas grandes encomendas trazem grandes descontos e especialistas da indústria dão ao avião um valor aproximado de US$ 40 milhões.
 
Fonte: Reuters
Continue Lendo...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Boeing aposta no futuro do composto de plástico e fibras

0 comentários


Os aviões feitos de alumínio encontraram o seu mais forte concorrente: no futuro, mais e mais pessoas vão viajar em aeronaves fabricadas de plástico reforçado com fibras de carbono. Essa é a aposta da Boeing com o seu 787 Dreamliner, cuja primeira unidade foi entregue há duas semanas para uma companhia aérea japonesa, a All Nippon Airways (ANA).

"A Embraer vai fabricar um avião de material composto em poucos anos", prevê Ed Stegall, da Boeing, referindo-se à mistura de plástico reforçado com fibras de carbono usada no 787 Dreamliner. Ele trabalhou no projeto e agora treina técnicos para fazer reparos no novo material. "Em 15 anos, essa será a tecnologia dominante no mercado."
Nos últimos anos, grandes fabricantes de avião do mundo inteiro, incluindo a Embraer, passaram a usar peças feitas de material composto em seus aviões, que promete torná-los mais leves e prometem mais resistência e durabilidade. A Boeing deu um passo mais radical. O 787 Dreamliner é 60% feito com o novo material, incluindo quase todo o corpo do avião.

Graças também a motores mais eficientes e inovações no desenho, o novo avião consome 20% menos combustível do que os concorrentes. Também promete durar mais de 40 anos, o dobro dos aviões convencionais, porque o material composto não corrói como o metal.

A promessa da Boeing é, sobretudo, um avião mais confortável. A cabine terá um teor mais alto de umidade, reduzindo indisposições físicas causadas pela secura, o que era difícil nos aviões tradicionais, pois água corrói metais. As janelas do 787 Dreamliner são maiores porque o material composto é mais resistente, enquanto que nos aviões de metal as janelas são mantidas ao mínimo para evitar fissuras.

A sensação de espaço interno do 787 Dreamliner também é maior. Como o material composto é mais resistente, foi possivel desenhar um avião em formado um pouco mais quadrado e um pouco menos redondo. O teto é mais alto, e os compartimentos de bagagem abrigam mais malas e estão mais afastados da cabeça dos passageiros.

As companhias aéreas estão sendo atraídas pela economia de combustível e mais conforto, que permite cobrar mais dos passageiros. Até agora, são 820 encomendas do 787 Dreamliner, apesar de o projeto ter sofrido um atraso de três anos. A Boeing ainda está procurando organizar seu ritmo de produção. Hoje, há pouco mais de 30 aeronaves incompletas sendo finalizadas em seus galpões.

"A Embraer ainda não decidiu se vai fazer um avião de material composto", disse Luciano José Pedrote, gerente de inteligência de tecnologia da Embraer. "A tecnologia de materiais compostos é conhecida no Brasil."

Não será apenas uma decisão técnica, mas também comercial. O 787 Dreamliner é um avião com dois corredores, desenhado para viagens transoceânicas. Já a Embraer trabalha no segmento de jatos regionais, ou seja, faz aviões menores destinados a viagens mais curtas.
A equação de consumo de combustível e autonomia de voo muda completamente de acordo com a distância percorrida. Suspeita-se que, em viagens mais curtas, é menor a disposição dos passageiros em pagar mais pelo conforto de mais umidade na cabine ou um teto mais alto.

Os engenheiros aeronáuticos estão, hoje, divididos sobre o futuro do novo material. O Valor visitou a linha de montagem dos 787 Dreamliner, em Everett, Estado de Washington, acompanhando um grupo de engenheiros do polo aeroespacial de São José dos Campos. Eles travaram discussões apaixonadas entre si sobre o futuro dos materiais compostos. Empresas como a Alltech e grupo Inbra fabricam peças em materiais compostos, e seus engenheiros são capazes de apontar vantagens do material. Outros ainda precisam ser convencidos.

"Sou um cético dos materiais compostos", afirmou o engenheiro aeronáutico Adel Ben-Smida, da Aeronnova Engineering. Ele não nega o potencial dos materiais compostos, hoje bastante disseminados, mas pondera que ainda é cedo para afirmar com certeza que esses novos materiais vão dominar a indústria e eliminar os metais.

A Airbus, lembra, deve entregar em 2013 um novo avião, o A350, que promete menos consumo de combustível com uma abordagem mais tradicional, usando metais e materiais compostos. Outras fabricantes de avião tendem a tomar as suas próprias decisões com base na sua estratégia comercial.

Fonte: Valor Econômico
Continue Lendo...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Boeing entrega jato comercial mais avançado do mundo

0 comentários


Funcionários da Boeing entregaram em mãos o primeiro 787 Dreamliner nesta segunda-feira, para a All Nippon Airways, encerrando quase uma década de desenvolvimento do jato comercial mais avançado do mundo.

Quinhentos trabalhadores de Seattle, com ajuda de um rebocador, puxaram o avião por quase 100 metros em direção aos compradores japoneses, que estavam em um pódio no lado de fora da fábrica em Everett (Washington).

A entrega em mãos é uma prova da estrutura leve do avião, que promete uma economia de 20% de combustível, mas também do ritmo lento da fabricação, que teve uma série de atrasos.

"O 787 representa uma revolução fundamental, uma mudança transformacional no projeto, produção e performance de aviões", disse o presidente-executivo da Boeing, Jim McNerney, a uma multidão de cerca de 5.000 pessoas que portavam guarda-chuvas por causa da chuva.

As ações da Boeing disparavam 3,5% nesta segunda-feira.

"Não posso esperar para ver o dia quando os céus do mundo estarão tomados por 787s", disse o presidente da ANA, Shinichiro Ito.

Investidores agora querem saber se a Boeing tem uma carta na manga para bater a meta de produção depois de três anos de atrasos e sete adiamentos.

"Agora é hora de a Boeing olhar para frente e não mais para trás, com foco no processo de fabricação e satisfação do cliente", afirmou o estrategista Howard Wheeldon, da corretora londrina BGC Partners.

A aeronave de longo alcance custa US$ 200 milhões e tem um elegante design. A Boeing vendeu mais de 800 Dreamliners, que competirão com o futuro Airbus A350, que ficará pronto provavelmente em meados desta década.

A Boeing espera elevar a produção do 787 para 10 unidades por mês até o final de 2013, enquanto acelera a produção do 737, que passou por uma atualização, e se prepara para montagem do cargueiro 767 para a força aérea dos Estados Unidos.

Fonte: Reuters
Continue Lendo...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Unasul cria conselho econômico para combater crise

0 comentários


A Unasul (União de Nações Sul-americanas) criará o Conselho de Economia e Finanças do bloco para buscar um "compromisso político muito firme" para enfrentar a crise internacional, anunciou a secretária-geral do órgão, María Emma Mejía, nesta terça-feira.

O organismo pretende "responder à crise como grupo sub-regional, um grupo responsável fiscalmente, um grupo que tem muito o que mostrar ao mundo, que aprendeu seus lições nas crises passadas", afirmou Mejía à imprensa estrangeira.

A diplomata colombiana, no entanto, não falou sobre as medidas que serão tomadas pelo novo conselho, mas assegurou que será feito "todo o possível" para que tensão financeira mundial não afete os índices de emprego e de produtividade da região.

O Conselho Sul-americano de Economia e Finanças vai começar a funcionar na sexta-feira, com sede em Buenos Aires, onde substituirá o grupo de trabalho de Integração Financeira, que é coordenado pela Argentina.

Com a criação deste novo conselho, Mejía disse acreditar que possam ser tomadas decisões de curto prazo para enfrentar a atual crise e de longo prazo para as reformas estruturais.

Fonte: ANSA

Continue Lendo...

domingo, 7 de agosto de 2011

Rebaixamento da nota de crédito dos EUA acentua temor de crise global

0 comentários


Reação dos mercados financeiros frente à nova classificação de risco dos EUA é aguardada com ansiedade na Europa. Países do G7 cogitam ação de bancos centrais.

A agência de rating S&P (Standard & Poor´s) rebaixou na sexta-feira (05/08) a nota de risco de crédito dos EUA de "AAA" para "AA+" pela primeira vez nos últimos 70 anos. A S&P revidou ainda, a seguir, as afirmações de Washington de que um erro de cálculo cometido pelo Tesouro norte-americano teria levado ao rebaixamento e deveria ser corrigido. A agência corrigiu os valores em questão, mas esclareceu, contudo, que isso não muda em nada o rebaixamento da nota de crédito do país.

O presidente da S&P, John Chambers, justificou sua decisão, em entrevista à emissora CNN, ao apontar para a urgente necessidade "de manter o orçamento norte-americano sob controle". As duas outras grandes agências de rating – Moody's e Fitch – pretendem manter, pelo menos a priori, suas notas máximas para os EUA.
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift:
Com o rebaixamento, os títulos públicos dos EUA, antes considerados os mais seguros do mundo, passaram a ter notas de crédito mais baixas que os de países como a Alemanha, o Reino Unido, a França e o Canadá. Como o dólar é considerado uma moeda-guia no mercado internacional, analistas temem mais turbulências para os próximos dias. Aguarda-se com temor as reações das bolsas nesta segunda-feira (08/08).

Críticas ácidas de Pequim

O governo da China, maior credor dos EUA, reagiu com uma veemência inesperada. Pequim apontou que Washington não pode continuar tentando resolver os problemas financeiros do país somente apelando para novos créditos. "Os EUA precisam pagar por seu vício de contrair dívidas e pelas idas e vidas políticas de curto prazo", afirmou um agência de notícias alinhada com o governo chinês. Embora o conteúdo da crítica corresponda ao que pensa boa parte do mundo, o tom usado lembrou os ataques verbais dos tempos de Guerra Fria.

Medo gera mobilização do G7

O diário New York Times descreveu o rebaixamento da nota de crédito dos EUA como um mero "ato simbólico", mas os temores de uma crise maior aumentam. Na Europa, os mercados financeiros passam por momentos altamente turbulentos em função das dívidas públicas de diversos países da zona do euro. A Itália, ainda na posição de sétima maior economia do mundo, poderá ser a próxima a ter que recorrer a um pacote de resgate.

O rebaixamento da credibilidade dos EUA e a queda nas bolsas de valores de todo o mundo na última semana fizeram com que representantes do G7 (Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e EUA) começassem a pensar em medidas conjuntas a serem tomadas pelos bancos centrais dos respectivos países. A ideia foi mencionada pelo premiê italiano, Silvio Berlusconi, e confirmada pelo ministro francês das Finanças, François Baroin. "Estamos observando com muita atenção o que pode acontecer a partir de segunda-feira", disse o ministro à emissora francesa de rádio RTL.

Graves consequências

Seu colega alemão de pasta, Philipp Rösler, não fez declarações a respeito da mudança de classificação dos EUA pela S&P. "Não comento ratings de agências individualmente, mas é claro que a capacidade de concorrência das economias de outros países nos interessa", disse o ministro ao jornal alemão Bild am Sonntag.




O líder da bancada democrata-cristã no Parlamento alemão, Michael Meister, salientou que o rebaixamento da nota de crédito "é uma ruptura violenta, que trará graves consequências". Para a presidente do partido A Esquerda, Sarah Wagenrecht, "a perda da nota máxima de crédito para os EUA é mais um sintoma de uma evolução errônea".

Fonte: Deutsche Welle
Continue Lendo...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O jornalismo industrial-militar de Murdoch

0 comentários

Blair telefonou para Murdoch repetidas vezes antes de comprometer as tropas britânicas na guerra do Iraque, em 2003, a qual foi fortemente apoiada pelos jornais de Murdoch em todo o mundo. Isso aumenta esse escândalo milhões de vezes. Temos um chefe de estado democraticamente eleito articulando com seu benfeitor secreto para trazer a guerra ao planeta. Este é o jornalismo industrial-militar, é o conluio na guerra para fazer dinheiro. Esse escândalo não é sobre Murdoch, mas sobre todos os que praticam o jornalismo. É hora de nos perguntarmos: de quem, afinal, somos aliados?

De repente ficou claro para todo mundo. Grampear o celular de uma adolescente desaparecida? Deletar chamadas, interferir na busca desesperada por seu paradeiro?

Fazer grampo de telefones das vítimas de terrorismo, de soldados mortos? Que tipo de cultura de sala de redação poderia valorizar fofocas sobre a intimidade das pessoas, obtidas de modo tão indefensável e lamentável? Que tipo de organização chamaria a isto de “notícias”? Mesmo aqueles dentre nós que há muito se enojam com a marca Murdoch tiveram seu momento de choque diante desta notícia, deixando o cinismo de lado e cedendo. Parece que alguma coisa se mostrou aberta e exposta, à medida que os detalhes vinham à tona: não apenas a falta de ética, mas uma destituição ética absoluta em seu desprezo por nossas vidas. E esse desrespeito é o fundamento de um império midiático. Murdoch não é somente um traficante sórdido. É uma das pessoas mais ricas e poderosas no planeta – e tem uma agenda política que lhe importa mais, eu imagino, do que um bilhão qualquer em dinheiro, aqui ou ali.

A silenciosa virulência de sua influência nos acontecimentos públicos, mais do que manchetes sensacionalistas e escândalos e o comércio da calúnia que inflige sobre nós é minha verdadeira preocupação.

Tão grande como Murdoch é nos EUA, com sua rede de propaganda de direita Fox News, ele é na Grã Bretanha, onde é mais poderoso que a família real. “Ele é frequentemente referido como o membro permanente do país no Gabinete [do Primeiro Ministro]”, escreveu Beth Fouhy recentemente para a Associated Press. Desde a época de Margareth Tatcher ele tem sido o poderoso chefão dos primeiro ministros britânicos, capaz de lhes oferecer coisas que estes não puderam recusar. Quando o escândalo dos grampos foi jogado no ventilador, David Cameron, o atual primeiro ministro, vem lutando para desligar sua imagem da de Murdoch.

Mas não há escapatória para o fato de que o ex-porta voz de Cameron, Andy Coulson, foi editor de jornalismo do jornal News of the World antes de se juntar à equipe do primeiro ministro e uma das 10 pessoas presas no caso. Eu não sei se o império de Murdoch, a News Corp, emergirá do escândalo intacta e virulenta como nunca ou se terá de ser renomeada para News Corpse [cadáver] (pode-se apenas torcer para que isso ocorra). Mas a explosão de suas operações é um momento chocante o suficiente para nos ensinar, uma chance para se repensar o papel dos jornalistas e o sentido das notícias.

Como ponto de partida, eu situo lado a lado os dois extremos da exagerada influência de Murdoch em nossas vidas, nossos políticos e nossas ideias a respeito de nós mesmos. O que deu origem ao escândalo foi a revelação, pelo repórter do Guardian, Nick Davies, de que funcionários do News of the World tinham grampeado o telefone de Milly Dowler, uma menina de 13 anos que foi sequestrada próximo de Londres, na volta para casa da escola, em 2002. Meses depois, seu corpo foi descoberto; ela teria sido assassinada. Antes dessa descoberta, quando só havia o temor insuportável e a esperança louca dos familiares e amigos de Milly, os subordinados de Murdoch minaram a tragédia, valorizando seu aspecto sexual, futricando as pitadas de “interesse humano” para ostentar em seu jornal.

Este é o jornalismo completamente devotado à compaixão humana – jornalismo, eu diria, do lado errado da raça humana. A coisa tem interesse zero em contribuir para uma sociedade informada ou para criar coesão social. É junk food tóxica, um tipo bizarro de “reality” show de abastecimento dos expectadores entediados e isolados, com nenhum outro propósito que mantê-los consumindo o produto. Isso tornou Murdoch rico além da conta. Eis aqui o outro extremo: da história de Fouhy, da AP, descrevendo a influência de Murdoch na política britânica: “Murdoch teria mudado sua relação de apoio a Tony Blair, o Primeiro Ministro de 1997 a 2007. Blair telefonou para Murdoch repetidas vezes antes de comprometer as tropas britânicas na guerra do Iraque, em 2003, a qual foi fortemente apoiada pelos jornais de Murdoch em todo o mundo”. Para mim, isso aumenta esse escândalo milhões de vezes. Aqui está um chefe de estado democraticamente eleito articulando com seu benfeitor secreto para trazer a guerra ao planeta.

Este é o jornalismo industrial-militar, é o conluio na guerra para fazer dinheiro, manipulando políticos de acordo com o seu interesse no fortalecimento de seu sucesso financeiro, ao espalhar a sordidez. O vazio ético de Murdoch não é limitado por seu império midiático trash. Ele é um player na paz e na guerra. Esse é um jornalismo fora de controle – o oposto exato da ideia de minha profissão. Em vez de manter uma relação adversária frente ao poder e representar os interesses daqueles de fora da sua esfera, mantém uma relação adversária com a humanidade. No Mundo de Murdoch, somos todos abstrações, quer tenhamos um nome (Milly Dowler) ou meramente uma marca de identificação massiva (os iraquianos). O jornalismo pode se dirigir ao poder, tornar-se seu cachorrinho e até, como as revelações da News Corpse tem demonstrado, tornar-se o próprio poder, um ditador por trás das cenas ou dos acontecimentos, manipulando o mundo segundo os seus próprios interesses.

Mas os verdadeiros jornalistas espalham o poder ao dizerem a verdade, como Davies e o The Guardian tomaram a frente nas revelações sobre o News of the World. Esse escândalo, finalmente, não é sobre Murdoch, mas sobre todos os que praticam o ofício do jornalismo. Chegou o momento de nos perguntarmos: de quem, afinal, somos aliados?

Fonte: Carta Maior
Continue Lendo...

terça-feira, 12 de julho de 2011

CIA fez campanha falsa de vacinação no Paquistão para conseguir DNA de Bin Laden

0 comentários

No esforço para localizar e eliminar Osama Bin Laden, a CIA chegou a organizar uma campanha de vacinação falsa na cidade paquistanesa de Abbottabad, onde o terrorista estava escondido até maio, quando foi morto por militares americanos. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo jornal inglês "Guardian".

De acordo com o jornal, o objetivo era conseguir amostras de DNA de membros da família do líder da al-Qaeda, que seriam comparadas com as de uma irmã dele que morreu anos atrás nos Estados Unidos. Os agentes recrutaram o conhecido médico paquistanês Shakil Afridi para coordenar a operação. Para tornar a farsa mais autêntica, moradores de áreas pobres da cidade chegaram mesmo a ser vacinados.

O médico, ainda segundo o jornal, foi preso por forças de inteligência do Paquistão por conta de sua colaboração com os americanos. As relações entre o país e os EUA estão se deteriorando seriamente desde a operação que matou Bin Laden, feita sem o conhecimento das autoridades paquistanesas.

Fonte: O Globo
Continue Lendo...

domingo, 31 de outubro de 2010

Bombas interceptadas viajaram em aviões de passageiros; EUA diminuem nível de alerta

0 comentários

Uma porta-voz da companhia aérea Qatar Airways confirmou neste domingo que as duas bombas encontradas na sexta-feira, uma em Dubai e outra no Reino Unido, viajaram em dois diferentes voos comerciais, de passageiros, antes de serem detectadas. Nos EUA, a Casa Branca indicou que não há indícios de novas bombas em aviões.

Na manhã deste domingo uma porta-voz da empresa aérea falou às agências de notícias sob condição de anonimato, explicando que as duas bombas escondidas em cartuchos de impressora modificados foram recebidas no seu centro de operações em Doha, capital do Qatar, antes de serem transportadas em dois diferentes voos comerciais.

Mais cedo, num comunicado oficial, a Qatar Airways informara que seus aviões tinham de fato transportado as bombas, sem precisar se eram voos de carga ou de passageiros.

A empresa fez questão de ressaltar que não é responsabilidade do país pelo qual transita a carga inspecionar ou submeter a raios-X a mesma, e sim do país a partir do qual a carga foi enviada.

Os dois pacotes foram enviados da capital do Iêmen, Sanaa, para sinagogas da área de Chicago, nos Estados Unidos. Um foi interceptado e descoberto ainda na segunda escala, em Dubai, num avião da FedEx e o outro somente no aeroporto de East Midlands, no Reino Unido, numa aeronave da UPS (United Parcel Service), duas empresas globais de logística.

As revelações da Qatar Airways chegam no mesmo dia em que o conselheiro do presidente Barack Obama para antiterrorismo, John Brennan, afirmou que não há indicação de que existam outras bombas em circulação, dois dias depois da descoberta dos pacotes com explosivos.

"Atualmente não temos nenhuma indicação que existam outros em circulação", declarou Brennan no programa "Meet the Press" do canal NBC.

Ainda hoje diversos protestos foram registrados no Iêmen após a prisão, no sábado, de uma estudante de Engenharia junto com sua mãe, por suspeita de envolvimento no envio das bombas. A jovem foi identificada como Hanan al Samaui.

Como prevenção, também neste domingo a Austrália anunciou que vai intensificar procedimentos de segurança nos voos oriundos da região do golfo Pérsico e a Alemanha decidiu suspender todos os voos de carga vindos do Iêmen.

O conselheiro do presidente Barack Obama para antiterrorismo, John Brennan, afirmou neste domingo que não há indicação de que existam outras bombas em circulação, dois dias depois da descoberta de pacotes com explosivos enviados do Iêmen com destino aos Estados Unidos. No Iêmen, buscas e medidas de segurança continuam após a prisão de uma suspeita.

INVESTIGAÇÕES E PROTESTOS

No Iêmen, autoridades indicaram que as buscas por suspeitos e medidas de segurança no aeroporto internacional de Sanaa continuam de forma intensiva, um dia após a prisão de uma estudante de Engenharia da Universidade de Sanaa, que foi detida junto com a mãe no bairro de Magdab al Faqir, na capital iemenita, segundo fontes policiais. Não foram divulgadas informações sobre o envolvimento da mãe no caso.

Hanan al Samaui, de 22 anos, é estudante do quinto ano de Engenharia, segundo a organização iemenita de defesa dos direitos humanos Hood.

Ainda no sábado agências de notícias haviam noticiado que a mulher era estudante de Medicina.

A prisão da estudante causou indignação na capital do Iêmen, e centenas de estudantes iemenitas saíram às ruas neste domingo para pedir sua libertação.

Com faixas de pedidos de libertação, mais de 500 estudantes da Universidade de Sanaa protestaram no campus.

"Onde está a justiça, onde está a segurança? Liberdade para Hanan", gritavam os estudantes, entre elas muitas jovens que vestiam o véu islâmico integral.

As autoridades iemenitas anunciaram no sábado a detenção de mulher que tinha o número de telefone escrito na etiqueta de envio de um dos pacotes com explosivos interceptados.

DEFESA

"Seus conhecidos me contam que ela é uma estudante quieta, e não havia conhecimento sobre ela ter qualquer envolvimento com grupos religiosos ou políticos", disse Abdel Rahman Burman, advogado de defesa da suspeita.

"Estou preocupado que a garota seja uma vítima, porque não faz sentido uma pessoa que faria esse tipo de operação deixar uma foto de sua identidade e seu número de telefone", acrescentou.

BUSCAS

Autoridades de segurança no Reino Unido e nos Emirados Árabes Unidos interceptaram na sexta-feira dois pacotes suspeitos enviados do Iêmen para os Estados Unidos, com destino a sinagogas em Chicago, numa "ameaça terrorista real", segundo o presidente Barack Obama.

As suspeitas recaíram sobre a Al Qaeda na Península Árabe, que assumiu a responsabilidade por um atentado frustrado contra um avião americano no Natal de 2009.

O presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, disse no sábado que forças de segurança tinham cercado uma casa em um local não divulgado na capital Sanaa, onde uma jovem suspeita de ter enviado os pacotes estava escondida. Ele disse que os EUA e os Emirados Árabes Unidos forneceram informações que ajudaram a identificar a mulher como suspeita, mas não deu mais detalhes sobre ela.

Segundo a agência Efe, ela foi identificada por um chip de celular encontrado no artefato explosivo interceptado no Reino Unido.

PACOTES

Os dois pacotes suspeitos vindos do Iêmen foram encontrados nesta sexta-feira no Reino Unido e nos Emirados Árabes Unidos, após uma informação ter levado autoridades a inspecionar aviões de carga nos dois lados do Atlântico.

Um dos pacotes foi encontrado em um avião de carga da empresa United Parcel Service (UPS), no aeroporto de East Midlands, cerca de 260 km a norte de Londres, no Reino Unido. Ele continha um cartucho de tinta para impressora modificado, segundo a CNN, e foi enviado de Sanaa, no Iêmen para Chicago, nos EUA, em voo com escala no Reino Unido.

"Eu posso confirmar que o dispositivo era viável e poderia ter explodido. O alvo pode ter sido uma aeronave e, se ele fosse detonado, a aeronave poderia ter sido derrubada, disse a ministra do Interior do Reino Unido, Theresa May, neste sábado.

O outro pacote foi descoberto em uma instalação da FedEx Corp em Dubai. Uma fonte oficial nos Emirados Árabes Unidos disse que "um material explosivo foi encontrado no pacote originário do Iêmen" e que o pacote era semelhante ao encontrado no Reino Unido.

Uma autoridade americana e alguns analistas especularam que os pacotes podem ter sido apenas um teste para os procedimentos de checagem de carga, e da reação das autoridades de segurança nos EUA.

ATENTADO NO NATAL

Umar Farouk Abdulmutallab, de origem nigeriana, foi acusado de tentar explodir uma aeronave americana com uma bomba na noite de Natal do ano passado.

Ele embarcou em um voo da Northwest Airlines que fazia a rota Amsterdã-Detroit e, perto do fim do trajeto, tentou acionar uma bomba que estava em sua cueca, afirmaram procuradores.

Segundo eles, o dispositivo não detonou completamente e ele foi rendido por passageiros e tripulantes e o fogo foi controlado.

Ele foi acusado pela tentativa de usar uma bomba de destruição em massa, tentativa de assassinato e outros quatro crimes. Se condenado, poderá passar o resto da vida na prisão.

O nigeriano cooperou com investigadores americanos por vários meses e disse a eles ter recebido o dispositivo e treinamento de militantes da rede terrorista Al Qaeda no Iêmen.

Desde então, a Al Qaeda na Península Árabe e um de seus líderes, o clérigo americano Anwar al Awlaki, tornaram-se alvos prioritários dos EUA. Os EUA aumentaram a ajuda militar ao governo iemenita, que tenta derrotar o braço insurgente da Al Qaeda em seu território.

Fonte: Folha

Nota do Blog: Tal ato terrorista atingiu dois de seus objetivos, no primeiro plantou o medo e a insegurança no ocidente com novas ameaças de ataques, o segundo objetivo foi testar a fragilidade do controle atual de cargas aéreas para possiveis ações com base nas brechas verificadas no sistema. Vale lembrar que o objetivo do terrorismo não é apenas explodir bombas, mas difundr o medo e a insegurança, quebrando a confiança do Estado e abrindo a incerteza e desorientação no inimigo.
Continue Lendo...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

UE e EUA se reúnem após alarme sobre terror na Europa

0 comentários

Funcionários da União Europeia e dos Estados Unidos discutiram na quinta-feira como melhorar a coordenação dos seus alertas de segurança, depois que um aviso lançado pelos EUA gerou alarme entre os europeus.

A comissária (ministra) europeia de Assuntos Domésticos, Cecilia Malmstrom, disse que "não há razão" para questionar o Departamento de Estado dos EUA por ter alertado no domingo os seus cidadãos para terem cautela em viagens à Europa.

Mas outros funcionários disseram que o bloco e os EUA deveriam se consultar mais a respeito desses alertas e coordenar suas políticas para que os europeus fiquem adequadamente informados sobre os riscos.

"Essa comunicação gerou um grau de insegurança na Europa", disse a ministra belga do Interior, Annemie Turtelboom, após a reunião dos ministros europeus com a subsecretária de Segurança Doméstica dos EUA, Jane Holl Lute, em Luxemburgo.

"A discussão que tivemos foi sobre como obter um equilíbrio entre a comunicação e não alarmar o público", completou Turtelboom, falando à imprensa em nome dos seus colegas porque a Bélgica preside a UE neste semestre.

O ministro francês do Interior, Brice Hortefeux, disse que Lute "confirmou que havia uma persistente ameaça terrorista, mas não especificou os alvos".

Depois do aviso dado pelos EUA, vários países europeus também fizeram alertas. A Grã-Bretanha elevou de "geral" para "alto" o grau de alerta contra o terrorismo para quem viajar à Alemanha e à França, mas manteve em "severo" o nível de ameaça dentro do país.

A França na quarta-feira recomendou cautela a cidadãos que viajem à Grã-Bretanha.

Fontes de segurança disseram que a série de avisos foi motivada por informações relativas a uma possível série de atentados que a Al Qaeda estaria preparando, inspirando-se na ação armada de militantes paquistaneses em vários pontos de Mumbai em 2008, que deixou cerca de 170 mortos.

O coordenador de Contraterrorismo da UE, Gilles de Kerchove, disse que existe uma crescente preocupação com europeus que são treinados pela Al Qaeda no exterior e voltam à Europa para tentar realizar ataques.

"Eles portam passaportes dos Estados membros (...), não são conhecidos das autoridades, e são mais difíceis de detectar", afirmou. "Sabemos que alguns somalis na Dinamarca e na Suécia foram para a Somália e voltaram à Dinamarca para realizar ataques. A França prendeu vários franceses que foram para o Afeganistão."

Fonte: Reuters
Continue Lendo...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Boeing adia primeira entrega de seu maior jato comercial

0 comentários

A Boeing anunciou nesta quinta-feira o adiamento da primeira entrega do 747-8 Freighter, seu maior jato comercial, mas as ações da companhia subiram uma vez que a empresa assegurou que o atraso não iria afetar seus resultados financeiros de 2010.

A entrega dos aviões foi adiada do quarto trimestre de 2010 para meados de 2011 e é o terceiro atraso anunciado pela Boeing, segunda maior fabricante de aviões comerciais depois da Airbus, unidade da EADS.

O atraso já era esperado após o anúncio de agosto de que a Boeing iria novamente adiar o lançamento do 787 Dreamliner para o primeiro trimestre de 2011.

"Esperávamos que um pequeno atraso custaria à Boeing US$ 150 milhões, então o fato de que nada foi cobrado é um pouco estranho", disse o analista da RBC capital Markets, Robert Stallard, em nota.

"Embora o impacto financeiro seja mínimo, nós acreditamos que este último atraso reforça o ceticismo dos investidores com relação à capacidade da Boeing de eventualmente fazer as entregas de toda a série 787", afirmou.

Stallard reiterou a classificação da corretora para a Boeing, de "outperform" (acima da média do mercado), apontando a melhora nas perspectivas para o setor.

Fonte: Reuters
Continue Lendo...

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Obama incentiva controle da exportação de armas

0 comentários

O presidente Barack Obama defenderá nesta terça-feira a reforma das regras de exportação de armamentos produzidos nos Estados Unidos, buscando incentivar o comércio, mas dificultando a venda de tecnologia sensível.

Após uma longa revisão sobre o controle de armas, Obama dirá em uma conferência sobre não proliferação que as velhas regras estão obsoletas e dificultam o comércio das empresas de armamentos corretamente estabelecidas.

"Esta reforma (...) nos ajudará não apenas a incrementar as exportações e gerar empregos, mas também a fortalecer a segurança nacional".

As reformas incluirão definições específicas sobre os materiais que necessitam licenças de exportação e a reestruturação sobre a forma dos pedidos.

As novas regras construirão "paredes mais altas em torno das exportações de nossos produtos mais sensíveis, e permitirão a exportação dos produtos menos sensíveis sob condições menos restritivas", disse Obama.

Fonte: AFP
Continue Lendo...

domingo, 6 de junho de 2010

Vazamento de óleo ameaça fauna e turismo no golfo do México

0 comentários

O apocalipse para a vida selvagem na costa do golfo do México que todos temiam por semanas está se tornando rapidamente uma terrível realidade.

Pelicanos lutavam para se livrar da camada de óleo que se acumula na água, enquanto outros esticam, sem utilidade, suas asas cobertas do produto. Pássaros e golfinhos mortos cobrem as águas, enquanto conchas que costumavam ter um brilho perolado nos meses de junho estão pintadas de vermelho.

Cenas como essas podem ser vistas por diversos quilômetros da costa neste sábado, quase sete semanas depois da explosão de uma plataforma da BP (British Petroleum) que despejou milhares de litros de petróleo no mar.

"Essas águas são meu jardim, minha vida", afirmou o capitão Dave Marino, um bombeiro e guia de pesca de Myrtle Grove. "Eu não quero dizer que é de partir o coração, porque isso já foi dito. É um pesadelo. Parece que vai haver onda após onda disso e ninguém pode evitar."

O óleo se espalhou pelo leste, ainda mais rapidamente nos últimos dias, mesmo depois que um dispositivo de contenção posicionado pela BP começou a coletar parte do óleo. O dispositivo, que lembra um funil, capturou cerca de 252 mil galões de petróleo, de acordo com a Guarda Costeira.

Se as estimativas prévias estão corretas, isso significa que até agora ele captou entre um quarto e metade do vazamento diário do duto. Mas isso representa apenas uma pequena fração dos entre 24 milhões e 47 milhões de galões que o governo estima terem vazado no golfo do México desde a explosão de 20 de abril, que matou 11 trabalhadores.

Thad Allen, administrador da Guarda Costeira e responsável por lidar com a crise, disse que o objetivo é aumentar gradualmente o volume de óleo a ser capturado. Técnicos da BP estão tentando capturar o máximo de óleo possível sem criar muita pressão ou permitir a criação de hidratos semelhantes ao gelo, que se formam quando a água e o gás natural se combinam em pressões muito altas e baixas temperaturas.

O presidente americano, Barack Obama, prometeu neste sábado usar "todos os recursos" a seu alcance para ajudar os afetados no golfo do México a se recuperarem da pior catástrofe ecológica da história do país.

Técnico levanta pelicano coberto de óleo que ficou preso na camada do produto no golfo do México
"Continuaremos avaliando todos os recursos a nossa diposição para proteger a costa, limpando o petróleo, fazendo a BP e outras empresas pagarem pela responsabilidade nos danos, recuperando a beleza desta região e ajudando os trabalhadores do golfo do México a reconstuírem suas empresas", disse Obama em seu programa semanal de rádio, falando de Grand Isle, comunidade da Louisiana.

Mas suas afirmações oferecem consolo limitado às pessoas que vivem e trabalham no litoral de quatro Estados --Louisiana, Mississippi, Alabama e Flórida-- que agora se confrontam com o vazamento.

O governador do Alabama Bob Riley e Allen se reuniram por mais de uma hora neste sábado, concordando com um novo plano que aumentaria significativamente a proteção na costa do Estado. Riley afirmou que as barreiras precisam estar de pé em poucos dias para que esteja satisfeito. Allen, por sua vez, respondeu que precisava reportar os avanços a Obama antes de confirmar mais detalhes do acordo.

O óleo está aparecendo bem no começo da lucrativa temporada de turismo, e os banhistas que foram às prais da região não conseguiram escapar dele.

"Isso me deixa doente", afirma Rebecca Thomasson, da cidade de Knoxville, com suas pernas e pés cobertos de óleo. "Nós estávamos na Flórida antes, e estava ruim por lá, mas nada comparado a isso."

Depois de seis semanas com entre um e quatro pássaros por dia chegando ao centro de resgate em Louisiana, 53 deles chegaram na quinta-feira e 13 na manhã de sexta, com mais a caminho. As autoridades federais afirmam que 792 pássaros, tartarugas marinhas, golfinhos e outros animais mortos foram coletados no golfo do México.

Ainda assim, os cientistas afirmam que o índice de animais mortos continua relativamente modesto, bem abaixo das dzenas de milhares de pássaros e outras criaturas mortas após um vazamento da Exxon no Alasca. Os números permanecem comparativamente baixos porque a plataforma da BP estava a cerca de 80 quilômetros da costa e a maior parte do óleo ficou no mar aberto. No caso da Exxon, o vazamento ocorreu bem perto da terra.

Especialistas afirmam que as águas do golfo, que possuem uma variedade enorme de espécies, poderiam se transformam em campos de morte, mas que isso poderia levar meses ou anos e ficar fora de vista. O dano poderia ser ainda maior abaixo da superfície, onde o óleo poderia devastar comunidades de zooplanctôn e de pequenos invertebrados na base da cadeia alimentar aquática.

"As pessoas tendem naturalmente a se concentrar em coisas mais evidentes, como pássaros cobertos de óleo, mas na minha opinião os impactos no habitát dos peixes será muito mais severo", afirma Rich Ambrose, diretor do programa de Engenharia e Ciência Ambiental da UCLA.

Fonte: Folha
Continue Lendo...

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Avião americano atinge seis vezes a velocidade do som em teste no Pacífico

0 comentários

A Força Aérea dos EUA anunciou nesta quinta (27) ter tido sucesso no teste do avião hipersônico X-51A, realizado anteontem.

A nave, que levantou voo acoplada a um avião B-52, foi solta sobre o Oceano Pacífico na costa da Califórnia.

O motor do X-51A entrou em funcionamento em seguida e acelerou a nave até cerca de seis vezes a velocidade do som (a velocidade do som é de 1.224 km/h).

O voo durou mais de 200 segundos, o maior período de voo hipersônico atingido até o momento. O recorde anterior era do veículo X-43 da Nasa, que voou por 12 segundos. Após o voo hipersônico o avião espatifou-se no Pacífico.

A expectativa era a de que o X-51A conseguisse manter-se em velocidades hipersônicas por até 300 segundos. Apesar de não atingir as expectativas, o teste foi considerado um sucesso pela Força Aérea.

A Força Aérea planeja realizar mais três voos. O próximo será realizado no ano que vem.

Fonte: France Presse
Continue Lendo...

terça-feira, 30 de março de 2010

EUA: terrorismo é 'inimigo comum'

0 comentários

Os movimentos terroristas mundiais estão relacionados e são "o inimigo comum", afirmou a secretária americana de Estado, Hillary Clinton, sobre os atentados no metrô de Moscou ocorridos nesta segunda-feira.

Os terroristas são "o inimigo comum" e "seja no metrô de Moscou, no metrô de Londres, em um trem em Madri ou em um edifício de escritórios em Nova York, enfrentamos o mesmo inimigo", afirmou a secretária de Estado em uma entrevista à televisão canadense.

"Penso que há uma ligação entre a maioria das atividades terroristas que se veem no mundo" afirmou, destacando que "se alimentam uns aos outros, trocam conhecimentos, explosivos, informação".

Mais cedo, o presidente Barack Obama telefonou ao presidente russo Dmitri Medvedev para apresentar suas condolências "pelos mortos e feridos no repulsivo ato de terrorismo em Moscou", afirmou a presidência americana em comunicado.

onte: AFP
Continue Lendo...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

EUA testam com sucesso arma aérea a laser

0 comentários

Uma arma aérea a laser abateu um míssil balístico no primeiro teste bem sucedido de um futurístico dispositivo de energia dirigida, disse a Agência de Defesa de Mísseis dos EUA na sexta-feira.

Em nota, a agência informou que o teste aconteceu às 20h44 de quinta-feira (2h44 de sexta-feira em Brasília) num campo de provas militares marítimas, na costa de Ventura, na Califórnia central.

"A Agência de Defesa de Mísseis demonstrou o uso potencial da energia dirigida para a defesa contras mísseis balísticos, quando a Plataforma de Testes Aerotransportada a Laser destruiu com sucesso um míssil balístico em ascensão", disse a nota.

O sistema a laser está sendo desenvolvido por empresas privadas (principalmente a Boeing) e pela própria Agência de Defesa de Mísseis. O equipamento fica em um Boeing 747 "Jumbo" adaptado, enquanto a Northrop Grumman fornece o laser de alta energia e a Lockheed Martin desenvolve os sistemas de feixe e disparo.

"Esta foi a primeira interceptação letal com energia dirigida e de uma plataforma aérea contra um alvo de míssil balístico de combustível líquido em ascensão", disse a agência.

A arma a laser já havia sido testada com sucesso em seu primeiro teste, em agosto, quando um Boeing 747-400F modificado decolou da Base Aérea Edwards e usou seus sensores de infravermelho para localizar um míssil lançado da ilha San Nicolas, também na Califórnia. Os sistemas da aeronave orientaram o laser a atingir o alvo, e depois confirmaram o acerto.

A arma a laser visa a deter mísseis inimigos, permitindo que os militares dos EUA interceptem projéteis de todos os tipos usando a velocidade da luz, enquanto estiverem em ascensão.

"O uso revolucionário da energia dirigida é muito atraente para a defesa de mísseis, com o potencial de atacar vários alvos à velocidade da luz, a um alcance de centenas de quilômetros, e a um custo baixo por tentativa de interceptação em comparação às atuais tecnologias", disse a Agência de Defesa de Mísseis dos EUA.

Fonte: Reuters
Continue Lendo...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Obama aceita o Nobel da Paz com humildade, mas defende a guerra justa

0 comentários

O presidente dos Estados Unidos Barack Obama aceitou formalmente nesta quinta-feira o Prêmio Nobel da Paz "com uma profunda gratidão e um grande humildade", segundo o discurso lido durante a cerimônia de entrega realizada em Oslo.

"Eu recebo esta honra com uma profunda gratidão e uma grande humildade", declarou o chefe de Estado americano ao receber a distinção das mãos do presidente do comitê Nobel norueguês, Thorbjoern Jagland.

"Este é um prêmio que apela às nossas elevadas inspirações: apesar da crueldade e da dureza de nosso mundo, nós não somos prisioneiros de nosso destino", acrescentou.

"Nossos atos fazem a diferença e nós podemos alterar o curso da história para dar vantagem à justiça".

Em meio aos questionamentos por sua escolha precoce e por sua recente decisão de reforçar a presença militar americana no Afeganistão, Obama admitiu que as críticas são justificadas e disse não merecer estar ao lado de personalidades como Martin Luther King e Nelson Mandela na galeria dos laureados com o Nobel.

Não deixou de destacar a ironia de ter recebido o Nobel nove dias depois de ter decidido enviar 30.000 soldados americanos extras ao Afeganistão.

"As ferramentas da guerra têm um papel na preservação da paz".

"Esta verdade deve coexistir com outra: a guerra às vezes é necessária para combater o mal no planeta e garantir a segurança dos Estados Unidos, embora seus custos possam ser elevados".

Garantiu ainda que os Estados Unidos não podem sacrificar seus ideais, mas criticou as regras da guerra no combate a seus inimigos, numa censura implícita ao governo de seu antecessor, George W. Bush.

"Os Estados Unidos ajudaram a garantir a segurança mundial por mais de seis décadas com o sangue de nossos cidadãos e a força de nossas armas", destacou ainda.

"O serviço e o sacrifício de nossos homens e mulheres de uniforme promoveram a paz e a prosperidade da Alemanha até a Coreia, e permitiram que a democracia se instaurasse em lugares como os Bálcãs".

"Sou responsável pelo envio de milhares de jovens americanos para combater en uma terra distante. Alguns matarão. Alguns morrerão", enfatizou.

"Por isso vim hoje aqui com um senso aguçado do elevado custo que tem um conflito armado, pensando nas difíceis questões sobre a relação entre a guerra e a paz, e nossos esforços para substituir uma pela outra".

Depois de advertir que a guerra nunca é gloriosa e jamais deve ser encarada como tal, Obama alegou que pode ser, às vezes, não penas necessária, como moralmente justificável.

Antes da cerimônia, Obama voltou a afirmar que outros candidatos talvez fossem mais merecedores do Prêmio Nobel da Paz.

"Não duvido que existam outros que talvez fossem mais merecedores", declarou Obama durante uma entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, pouco antes de receber o prêmio na prefeitura de Oslo.

Mas Stoltenberg afirmou que o Nobel da Paz foi merecido.

"Não posso pensar em ninguém que tenha feito tanto pela paz durante o ano passado", disse.

O presidente do Comitê Nobel, Thorbjoern Jagland, também defendeu a decisão de premiar Obama.

"Muitos são os que acham que o Prêmio chega muito cedo, mas a história está cheia de ocasiões perdidas. É agora, hoje, quando temos a ocasião de apoiar as ideias do presidente Obama. Este prêmio é um chamado à ação para todos nós", afirmou Jagland no discurso pronunciado na cerimônia de entrega do Nobel.

Várias organizações pacifistas norueguesas e antinucleares realizaram manifestações nesta quinta-feira diante do escritório do comitê Nobel. Um dos cartazes dizia "Obama, você ganhou o prêmio, agora deve fazer por merecê-lo".

O comitê Nobel surpreendeu o mundo, e o próprio vencedor, ao anunciar no dia 9 de outubro o prêmio a Obama, apenas nove meses depois da posse do democrata, e afirmou que devia aos "esforços extraordinários para reforçar a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos".

A seguir os principais trechos do discurso do presidente dos Estados Unidos Barack Obama, que aceitou formalmente nesta quinta-feira o Prêmio Nobel da Paz "com uma profunda gratidão e grande humildade".


SEU LUGAR NA HISTÓRIA

"Comparado a alguns gigantes da história que receberam este prêmio... minhas realizações são mínimas".


SOBRE SEU PRÊMIO

"A questão mais profunda acerca de minha aceitação deste prêmio é o fato de eu ser o comandante-em-chefe de uma nação em meio a duas guerras".


OS ESTADOS UNIDOS EM GUERRA

"Estamos em guerra, e sou responsável pelo envio de milhares de jovens americanos à batalha numa terra distante. Alguns vão matar. Alguns serão mortos. E vim aqui com o senso aguçado do custo de um conflito armado... tomado de difíceis questionamentos sobre a relação entre guerra e paz, e nosso esforço para substituir uma pela outra".


OS HORRORES DA GUERRA

"A coragem e o sacrifício do soldado são cheios de glória, expressando devoção ao país, à causa e aos companheiros de armas. Mas a guerra em si nunca é gloriosa, e nós jamais devemos exaltá-la dessa forma".


O USO DA FORÇA

"Haverá vezes em que as nações - agindo individualmente ou em consenso - acharão o uso da força não apenas necessário, como moralmente justificável... como comandante-em-chefe jurei proteger e defender minha nação, e não posso ser guiado apenas por esses exemplos. Eu encaro o mundo como ele é, e não posso ficar imóvel ante as ameaças ao povo americano".


MANDATOS MILITARES

"Eu acredito que a força possa ser justificada em termos humanitários, como foi nos Bálcãs, ou em outros lugares arrasados pela guerra. A falta de ação aflige nossa consciência e uma intervenção tardia pode ser mais onerosa. É por isso que todas as nações responsáveis devem aceitar que o papel de militares com um claro mandato pode ser decisivo para manter a paz".


MULTILATERALISMO

"O compromisso dos Estados Unidos com a segurança global nunca esmaecerá. Mas num mundo no qual as ameaças são mais difusas e as missões mais complexas, os Estados Unidos não podem agir sozinhos".


O PREÇO DA PAZ

"Eu entendo por que a guerra não é popular. Mas também sei de uma coisa: a crença de que a paz desejável é raramente alcançada. A paz requer responsabilidade. A paz implica sacrifício. É por isso que a Otan continua a ser indispensável. É por isso que devemos fortalecer as Nações Unidas e as forças de paz regionais, e não deixar a tarefa para alguns poucos países".


ARMAS NUCLEARES

"Tenho o compromisso de manter esse tratado. É uma peça chave da minha política externa. Estou trabalhando com o presidente Dimitri Medvedev para diminuir o estoque de armas americanas e russa".


TORTURA

"Nós nos perdemos quando comprometemos os ideais que lutamos para defender. E nós honramos esses ideais conservando-os não apenas quando é fácil, mas quando é difícil".


OPRESSÃO

"Quando há genocídio em Darfur; estupros sistemáticos no Congo; ou repressão em Myanmar - deve haver consequências. E quanto mais unidos estivermos, menos ficaremos fragilizados ante a escolha entre a intervenção armada e a cumplicidade com a opressão".


CLIMA

"O mundo deve se unir para confrontar as mudanças climáticas. Há pouca controvérsia científica sobre o fato de que, se nada fizermos, enfrentaremos mais seca, mais fome e deslocamentos em massa que gerarão mais conflitos por décadas".


GUERRA E RELIGIÃO

"Uma visão distorcida da religião não é apenas incompatível com o conceito da paz, como também com a fé. De acordo com a regra que está no cerne de toda grande religião, devemos agir em relação ao outro como desejamos que ajam em relação a nós".

Fonte: AFP
Continue Lendo...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Irã diz que verdadeira preocupação da humanidade é arsenal nuclear americano

0 comentários

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse nesta quarta-feira (25) em Caracas que a verdadeira preocupação da humanidade está nos arsenais nucleares e químicos que possuem os Estados Unidos e seus aliados.

O governante iraniano respondeu assim ao porta-voz do Departamento de Estado, Ian Kelly, que tinha afirmado que esperava que Caracas sublinhasse perante Ahmadinejad "as preocupações que tem a comunidade internacional sobre seu programa nuclear, seu suposto apoio ao terrorismo e a situação dos direitos humanos".

O líder iraniano disse que as verdadeiras preocupações são "os arsenais nucleares e químicos" assim como as reiteradas "ameaças de invasão militar" como as perpetradas pelos EUA contra o Iraque e Afeganistão.

Acrescentou que os EUA "violam os direitos humanos, torturam e tem prisões como a de Guantánamo" e lembrou que por causa da invasão do Iraque morreram "centenas de milhares de pessoas" e outras "60 mil no Afeganistão".

"Desde que disseram que iam acabar com o terrorismo, o terrorismo se multiplicou por dez", acrescentou.

Ahmadinejad explicou, além disso, que os EUA e seus aliados não se preocupam com as necessidades dos povos nem a pobreza do mundo mas seu único objetivo é acumular "riquezas, poder e prazeres" e argumentou que conseguem através de suas armas e mediante especulação financeira.

"O sistema de economia mundial foi desenhado por eles e mantém 1 bilhão de pessoas sob pobreza extrema e 3 bilhões sem a possibilidade de levar uma vida saudável. Essas são as ameaças que sofre a humanidade, as coisas que têm que acabar", disse o líder.

"Estamos preocupados por sua má conduta e por suas mentiras, por seus armazéns de bombas atômicas e químicas, isso é o que preocupa os povos", reiterou.

Já Chávez disse que a resposta de seu colega iraniano foi "digna e clara" e acrescentou, em referência ao terrorismo, que se os EUA querem ser consequentes devem extraditar o "pai dos terroristas deste continente", o anticastrista cubano com nacionalidade venezuelana Luis Posada Carriles.

"Lembramos ao Prêmio Nobel da Paz (Barack Obama) que ali está o terrorista que mandou pôr a bomba ao avião da 'Cubana' e que morreram seus 73 ocupantes, que também torturou e matou quando esteve na Venezuela", denunciou.


Fonte: EFE
Continue Lendo...
 

GBN Defense - A informação começa aqui Copyright © 2012 Template Designed by BTDesigner · Powered by Blogger