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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Governo Indiano abre caminho para compra de Cargueiros da Boeing

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Após a recente decisão da Índia de eliminar todos os concorrentes dos EUA de sua competição do futuro caça MMRCA, alguns observadores expressaram preocupações de que a Índia pode estar insatisfeita com os Estados Unidos e sua "confiabilidade como fornecedor de armas, e pode até mesmo tentar distanciar-se dos Estados Unidos. Rumores dessa tendência, no entanto, não são susceptíveis de cair em solo fértil, em especial, ao considerar os planos da Índia de comprar 10 C-17 Globemaster III, aviões de transporte pesado com uma valor estimado de mais de 4,1 bilhões dólares.

Segundo a AFP, citando um funcionário do governo não identificado, o plano de aquisição foi recentemente aprovado em reunião do comitê do governo para os assuntos de segurança. Isso abre o caminho para Washington e Nova Délhi assinarem formalmente a venda que será realizada no âmbito do programa FMS. A fonte da agência de imprensa explicou ainda que os termos do contrato exigiriam da Boeing "investir 30% do valor do contrato para criar instalações ligadas à defesa do país."

No que diz respeito ao progresso feito na aquisição planejada, a empresa hoje dos EUA afirmou: "Com a venda aprovada estamos animados com a oportunidade de trabalhar com a Índia sobre este grande programa e ansiosos para a notificação oficial de uma carta assinada do acordo (LOA) ".

outras fontes de notícias informaram no mês passado que o contrato inicial de 10 aeronaves poderão ter adicionadas outras seis aeronaves desse modelo de transporte pesado destinadas a aumentar significativamente a capacidade militar do transporte aéreo. A Força Aérea do país, a quarta maior do mundo, visa substituir a sua frota de fabricação russa composta pelos Ilyushin IL-76, que frequentemente apresentam problemas técnicos e teve que permanecer no solo por longos períodos.

Um ativo valioso para a Força Aérea Indiana

De acordo com informações a introdução do C-17 deve aumentar a capacidade da Índia para mobilizar mais tropas em um curto espaço de tempo, pois eles são maiores do que os aviões IL-76. Como a mobilização rápida de recursos continua sendo um dos principais capacidades para vencer uma guerra, de acordo com Raghu Rajan, esta aeronave viria a ser um bem de valor inestimável para o IAF e a Índia.

É especialmente o desempenho da aeronave e sua flexibilidade que teriam convencido o governo indiano para prosseguir com a compra. Isso inclui sua capacidade de operar em pistas curtas. Além disso, o C-17 foi equipado com reversores que podem ser usados para fazer a aeronave efetuar manobras no solo em áreas estreitas, de acordo com a Boeing.

A Força Aérea Indiana (IAF) teve a oportunidade de ter um olhar mais atento sobre o gigante do transporte aéreo dos EUA durante um exercício comum de transporte aéreo na Índia no final de outubro de 2009, bem como na feira Aero India em fevereiro de 2009. Desde então, o governo indiano admitiu que pensou em comprar um número específico de C-17.

A ordem é significativa PARA INDÚSTRIA DE DEFESA EUA

Como defpro.com relatado, a Defense Security Cooperation Agency (DSCA), anunciou que a Índia solicitou a compra de 10 C-17 no final de abril de 2010. Como a DSCA havia delineado no ano passado, o contrato incluiria também 45 motores Pratt & Whitney F117-PW-100 (40 motores instalados e 5 reserva), 10 sistemas de contra-medidas AN/ALE-47, 10 sistemas de alerta de mísseis AN/AAR-47 , bem como equipamentos associados e serviços.

Assim, o programa não vai beneficiar apenas a Boeing e a Pratt & Whitney, mas uma série de fornecedores de sistemas, incluindo a BAE Systems para o AN/ALE-47 (BAE Systems anunciou ontem que entregou o seu sensor de número 20.000 deste sistema de alerta de mísseis). Além disso, representando a maior frota de C-17 fora dos EUA os contratos de manutenção e serviços adicionais.

O contrato também foi saudado pelo US-India Business Council (USIBC). O presidente da organização, Ron Sommers, disse ontem: "Esta é a prova da apreciação da Índia pela tecnologia dos EUA e de sua confiança nos Estados Unidos como parceiro de tecnologias de defesa. Esta é a maior aquisição indiana de tecnologia de defesa junto aos EUA, esperamos que seja apenas o começo. "

Sommers explicou ainda: "as vendas de defesa dos EUA para a Índia começaram há apenas uma década, com um valor inferior a 200 milhões para equipamentos de radar. Percorremos um longo caminho desde então, as vendas de defesa EUA-Índia hoje já ultrapassaram a marca de 9 bilhões e continua a crescer. "

Fonte: Defense & Professionals
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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Índia recusa caças americanos e contraria o governo Obama

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A relação entre EUA e Índia, cultivada por Washington para contrabalançar a ascensão da China, foi estremecida com a decisão de Nova Déli de descartar os jatos militares americanos F18 em sua nova aquisição de caça-bombardeiros.

O embaixador americano em Déli, Thimothy Roemer, se disse "profundamente decepcionado". O anúncio veio cinco meses depois da visita em que o presidente Barack Obama apoiou a candidatura indiana a uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU.

O caso tem semelhança com a disputa para a encomenda dos 36 novos caças da FAB (Força Aérea Brasileira). O F-18 da Boeing é um dos três finalistas nessa concorrência, com o Rafale francês e o Gripen sueco.

Na Índia, serão adquiridos 126 caça-bombardeiros. O país é tradicional comprador de armas da Rússia, mas o MiG-30 russo também foi descartado e a disputa será decidida entre o Rafale e o Eurofighter Typhoon, desenvolvido por Alemanha, Reino Unido, Itália e Espanha.

Em artigo para a Al Jazeera, o ex-chanceler indiano Shashi Tharoor lista duas razões para a eliminação do F-18 da competição.

O Rafale e o Typhoon teriam superioridade tecnológica e se adaptariam melhor às condições de clima e topografia da Caxemira, disputada com o Paquistão e um dos possíveis locais de utilização dos jatos.

Além disso, os EUA seriam um parceiro pouco confiável para a transferência de tecnologia e o suprimento de peças. "O país já suspendeu encomendas contratadas, impôs sanções contra amigos e inimigos (incluindo a Índia) e voltou atrás na entrega de produtos militares", escreve Tharoor.

O mesmo motivo é alegado pelos que se opõem à compra do F-18 pelo Brasil. A Embraer foi impedida de vender seu Super Tucano à Venezuela porque o avião tem peças americanas.

Além de excluídos da concorrência dos caças, os EUA enfrentam dificuldade para concluir a venda à Índia de reatores para energia nuclear. Os americanos querem ser excluídos de responsabilização criminal em caso de acidentes.

Fonte: Folha
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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Paquistão critica EUA por apoio à Índia no CS

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O governo do Paquistão expressou hoje "séria preocupação e forte desapontamento" com o apoio dos Estados Unidos para que a Índia tenha uma cadeira permanente no Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU). O recado foi expresso em um comunicado do Ministério das Relações Exteriores. "É incompreensível que os EUA tenham dado apoio à Índia, cujas credenciais com respeito à observância dos princípios da carta da ONU e à lei internacional são no máximo variáveis", afirma o texto.

Ao Parlamento indiano ontem, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse esperar uma reforma do Conselho de Segurança com a inclusão da Índia como membro permanente. A declaração foi bastante aplaudida pelos congressistas locais.

Islamabad e Washington são aliados na luta contra o terrorismo. A relação, porém, apresenta rachas, com funcionários norte-americanos, por exemplo, pedindo mais ações dos paquistaneses para combater o terror. Já o Paquistão e a Índia, dois países com armas nucleares, são rivais históricos, que já travaram três guerras.

O Brasil, como a Índia, deseja ocupar uma vaga permanente no Conselho de Segurança. Atualmente, os cinco membros permanentes com poder de veto são EUA, Rússia, Grã-Bretanha, China e França.

Fonte: Estadão
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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Obama apoia vaga da Índia no Conselho de Segurança

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O presidente americano, Barack Obama, expressou nesta segunda-feira seu apoio à candidatura da Índia por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. "A ordem internacional justa e sustentável que os Estados Unidos buscam incluem uma ONU eficiente, efetiva, crível e legitimada", disse Obama, ao discursar no parlamento indiano.

"Isso é o que eu posso dizer hoje - nos anos que virão, eu espero que o Conselho de Segurança da ONU sofra uma reforma que inclua a Índia como membro permanente", acrescentou, no último dia de sua visita oficial ao país, que começou no sábado.

Mais cedo, durante encontro com o primeiro-ministro indiano Manmohan Singh, Obama disse que a relação entre os Estados Unidos e a Índia será "uma das parcerias que definirão o século 21". O líder americano acrescentou que a Índia não é apenas um país emergente, mas, sim, uma potência mundial.

Singh, por sua vez, disse que compartilhava da visão de Obama para a Ásia e que ambos os países serão parceiros em projetos no Afeganistão e na África. Ele também disse que, como nações de poderio nuclear, os dois países liderarão esforços globais pelo desarmamento.

No início do seu terceiro dia de sua visita à Índia, como parte de uma giro de dez dias pela Ásia, Obama também depositou uma coroa de flores no memorial ao líder indiano Mahatma Gandhi.

Obama chegou à Nova Dhéli no domingo, depois de passar por Mumbai, onde anunciou acordos comerciais de US$ 10 bilhões entre os dois países. Em Mumbai, ele também pediu que Índia e Paquistão retomem o diálogo bilateral formal, alegando que a instabilidade do país vizinho é prejudicial para os indianos.

Índia e Paquistão

Índia e Paquistão, potências nucleares adversárias desde que se tornaram independentes da Grã-Bretanha, há mais de 60 anos, viram suas relações se deteriorarem ainda mais depois dos ataques a Mumbai, em 2008, atribuídos a extremistas paquistaneses.

Obama também admitiu que Islamabad não avançou o suficiente no combate a extremistas do Taleban. "O progresso não tem sido tão rápido quanto gostaríamos", disse o americano durante uma conversa com cerca de 300 estudantes indianos.

O apoio americano ao Paquistão é um dos temas mais sensíveis que Obama enfrenta durante sua visita à Índia, relata o correspondente da BBC em Nova Dhéli, Mark Dummett. Muitos indianos acreditam que não podem confiar nos EUA enquanto o país continuar a fornecer dinheiro e armamento ao Exército paquistanês. Um estudante perguntou ao presidente americano porque ele não declarava o Paquistão um Estado terrorista. Obama respondeu que trabalhará "com o governo paquistanês para erradicar esse extremismo que consideramos um câncer interno com o potencial de engolir o país".

"Minha esperança", agregou, "é que, com o tempo, a confiança se desenvolva entre (Índia e Paquistão), que o diálogo comece, talvez em temas menos polêmicos, até evoluir para os temas mais polêmicos". Num momento em que a Índia cresce economicamente, disse Obama, o país não deve deixar que a insegurança e instabilidade na região se tornem uma distração.

No sábado, Obama havia visitado o hotel mais atingido pelos ataques em Mumbai em 2008. Seu giro de dez dias pela Ásia tem como objetivo alavancar as exportações americanas e gerar empregos nos Estados Unidos, depois de o partido do presidente ter sofrido uma derrota significativa nas eleições legislativas do início do mês.

Sua viagem asiática incluirá a reunião, em Seul (Coreia do Sul), de líderes do G20. Também estarão presentes no encontro o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente eleita Dilma Rousseff.

Fonte: Último Segundo
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domingo, 7 de novembro de 2010

"Índia e EUA estão juntos contra o terrorismo", diz Obama

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O presidente americano, Barack Obama, prestou neste sábado uma homenagem às 166 vítimas dos atentados terroristas de 2008 em Mumbai e afirmou que Estados Unidos e Índia estão juntos contra o terrorismo.

Em um discurso no Hotel Taj Mahal Palace de Mumbai, um doa alvos dos ataques de novembro de 2008, Obama afirmou sua "determinação de dar a nosso povo um futuro de segurança e prosperidade". "A Índia e os Estados Unidos permanecem unidos".

O presidente americano, que chegou pouco antes à capital econômica da Índia, elogiou o Taj Mahal como símbolo da "fortaleza" e "resistência" do país ante o terrorismo.

De 26 a 29 de novembro de 2008, um comando de dez homens fortemente armados semeou a morte no Taj Mahal, em um restaurante turístico, na principal estação de trens e em um centro judeu de Mumbai, causando 166 mortos e mais de 300 feridos.

Depois de assinar o livro de condolências diante do hotel, o presidente, acompanhado por sua mulher, Michelle, observou um minuto de silêncio ante o memorial com a lista das vítimas. Trinta e uma pessoas morreram no ataque ao hotel.

Obama e Michelle decidiram se hospedar neste hotel de luxo durante sua visita de dois dias a Mumbai. São os primeiros hóspedes ilustres no Taj Mahal desde os atentados.

O presidente americano assegurou, além disso, que a Índia e os Estados Unidos podem ver o futuro com confiança, já que "a história está do nosso lado, pois quem ataca inocentes só deixa morte e destruição".

O líder americano aludiu o tempo todo aos "autores" do atentado, sem mencionar sua nacionalidade paquistanesa. O Paquistão é aliado crucial dos americanos na guerra contra o terrorismo.

A Índia deteve apenas um dos terroristas com vida, um paquistanês que foi condenado à morte por um tribunal de Mumbai. Desde então, o governo insiste que o Paquistão deve fazer mais contra os diferentes grupos terroristas em seu território.

Obama revelou que, desde o múltiplo atentado, os dois governos "trabalharam mais estreitamente do que nunca, compartilharam informações, prevenido mais ataques".

Pelas palavras do presidente, os autores do ataque pretendiam "enfrentar" os membros das diferentes confissões indianas e da própria "diversidade que é a fortaleza da Índia", mas a resposta da cidade foi que as pessoas das distintas religiões "se protegeram e salvaram uns aos outros".

"Nunca permitiremos que a chama da liberdade se apague", proclamou Obama ao final do discurso, antes de visitar o museu e a antiga residência de mahatma Gandhi.

A Índia é a primeira etapa de um giro de dez dias por quatro países asiáticos (Índia, Japão, Coreia do Sul e Indonésia), destinada a defender a influência de Washington em uma região cujo dinamismo econômico poderá oferecer novas saídas para os produtos americanos e estimular o emprego nos Estados Unidos.

O presidente depois se reúne com centenas de empresários norte-americanos e indianos. Obama chegará a Nova Déli no domingo.

Trata-se da primeira viagem de Obama ao exterior desde que o Partido Democrata perdeu a maioria na Câmara de Representantes na terça-feira passada, nas eleições de meio de mandato, nas quais a situação econômica americana foi um dos motivos para a derrota.

Fonte: Folha
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