Mostrando postagens com marcador Crise Diplomática. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Crise Diplomática. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Índia e China concordam com retirada antecipada e completa do leste de Ladakh em meio a relatos de impasse

0 comentários

Índia e China concordaram na última sexta-feira (24) com o desengajamento "precoce e completo" das tropas dos pontos de atrito no leste de Ladakh, sustentando que a restauração completa da paz e tranquilidade nas zonas de fronteira era essencial para o desenvolvimento geral das relações bilaterais.

Os dois países analisaram a situação na região durante uma nova rodada de negociações no âmbito do Working Mechanism for Consultation and Coordination (WMCC- traduzindo Mecanismo de Trabalho para Consulta e Coordenação) sobre assuntos de fronteira.

As negociações ocorreram sob contexto de relatos de que as negociações de nível militar entre Índia e China estão diante de um impasse sobre a questão em Ladakh, mesmo quando um consenso foi alcançado durante a quarta reunião no nível de comandante em 14 de julho.

O Ministério das Relações Exteriores (MEA) disse que os dois lados concordaram nas negociações de sexta-feira (24) que outra reunião com seus comandantes do exército poderá ser realizada em breve para definir outras medidas para garantir o desengajamento completo "rapidamente".

“Eles concordaram que o desengajamento precoce e completo das tropas ao longo da Linha de Controle Real (ALC) e a retirada das zonas de fronteira Índia-China de acordo com acordos e protocolos bilaterais e a restauração completa da paz e tranquilidade eram essenciais para o desenvolvimento geral das relações bilaterais ”, afirmou em comunicado.

O MEA disse que os dois lados observaram que isso esta de acordo com o acordo alcançado entre os dois Representantes Especiais durante sua conversa telefônica em 5 de julho. Nas negociações de sexta-feira, o MEA disse que ambos os lados concordaram que era necessário "sinceramente" implementar os entendimentos alcançados entre os comandantes em suas reuniões até a data.

“Os dois lados concordaram que outra reunião dos Comandantes poderá ser realizada em breve, a fim de elaborar outras medidas para garantir o desengajamento e fim da escalada, com a restauração da paz e tranquilidade nas zonas de fronteira com rapidez”, acrescentou o MEA.


GBN Defense - A informação começa aqui
com agências
Continue Lendo...

quinta-feira, 5 de março de 2020

Brasil retira diplomatas e servidores da embaixada em Caracas

1 comentários

O governo brasileiro começou a retirar da embaixada e do Consulado Geral em Caracas os diplomatas ainda lotados na Venezuela, com a remoção nesta quinta-feira (5) de cinco diplomatas e 11 servidores administrativos de vários níveis, em um movimento coordenado de esvaziamento dos postos diplomáticos no país.

Duas portarias publicadas nesta quinta-feira (5) retiram boa parte dos servidores do setor consular em Caracas. Uma delas inclui a embaixadora Elza de Castro, cônsul-geral, e os conselheiros na embaixada, Carlos Leopoldo de Oliveira e Rodolfo Braga, além de remover Francisco Chaves do Nascimento Filho do consulado brasileiro em Ciudad Guayana.

A segunda, trata da saída de oficiais de chancelaria, assistentes de chancelaria e outros servidores da área de administrativa da embaixada e dos consulados.

O governo brasileiro não rompeu formalmente relações diplomáticas com o governo venezuelano, como fizeram outros governos, como o canadense, seguindo apelo de diplomatas e militares, que consideravam a manutenção da embaixada uma maneira de manter uma ponte com o país vizinho —além da necessidade de atendimento consular aos mais de 10 mil brasileiros que oficialmente moram na Venezuela.

No entanto, de acordo com uma fonte com conhecimento do assunto, há a decisão de esvaziar os postos diplomáticos, mas não uma decisão tomada de fechá-los. Nos próximos dias deverão ser removidos outros servidores brasileiros, mas não se sabe se os postos ainda manterão os funcionários locais.

Da mesma forma, o governo brasileiro não está renovando as credenciais dos representantes do governo de Nicolás Maduro em Brasília. Oficialmente, o governo do presidente Jair Bolsonaro reconhece a representante do autoproclamado presidente da Venezuela Juan Guaidó, Maria Teresa Belandria, como embaixadora da Venezuela.

Fonte: Reuters
Continue Lendo...

Putin e Erdogan acertam cessar-fogo na Síria

0 comentários
Líderes de Rússia e Turquia chegam a acordo após agravamento do conflito deixar tropas dos dois países próximas a um confronto direto. Crise na província de Idlib levou à fuga de quase um milhão de pessoas.
Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciaram nesta quinta-feira (05) um acordo para um cessar-fogo no noroeste da Síria, onde o agravamento do conflito ameaça deixar tropas dos dois países próximas a um confronto direto.
O pacto, atingido após seis horas de negociação em Moscou, visa a suspensão dos combates na província de Idlib, onde forças turcas combatem os avanços de tropas sírias apoiadas pela Rússia.
Um dos objetivos do acordo também seria evitar maiores danos às relações bilaterais e ao florescente comércio entre os dois países. O cessar-fogo entra em vigor à meia-noite, no horário sírio.
A província é a última região controlada pela oposição na Síria, após nove anos de guerra civil. Os conflitos levaram à fuga de quase um milhão de pessoas desde dezembro de 2019, quando teve início a mais recente ofensiva do governo de Bashar al-Assad.
Trata-se da maior onda de deslocamento desde o começo da guerra civil. Muitos dos refugiados acabaram sendo empurrados para a fronteira síria com a Turquia, que já abriga 3,6 milhões de refugiados sírios e se recusa a acolher ainda mais.
Putin expressou o desejo de que o pacto sirva como base para o "fim dos combates na zona desmilitarizada em Idlib" e possa ainda "encerrar o sofrimento da população civil e conter a crescente crise humanitária".
Erdogan ressaltou que ele e o líder russo concordaram em ajudar os refugiados a retornarem para suas casas. Ele, porém, destacou que seu país se reserva o direito de "retaliar com toda a força qualquer ataque" das forças sírias.
Os dois líderes disseram que o acordo envolve a criação de um corredor de segurança de 12 quilômetros de extensão em torno de uma rodovia considerada estratégica em Idlib, que será patrulhada em conjunto pelos dois países a partir de 15 de março.
Putin ofereceu condolências a Erdogan pela morte de militares turcos em um ataque aéreo russo, mas ressaltou que as tropas sírias também tiveram baixas significativas. O total de mortes de soldados turcos na Síria aumentou para 59 nesta quinta-feira.
A situação na província de Idlib se agravou após a Turquia realizar pela primeira vez um ataque direto contra tropas de Assad. Nos últimos dias, houve violentos confrontos aéreos e por terra entre forças turcas e sírias.
Após a Turquia derrubar aviões da Força Aérea da Síria, Moscou, em tom de ameaça, alertou Ancara que suas aeronaves não estariam seguras se adentrassem o espaço aéreo sírio. Aviões militares russos fornecem apoio a operações em solo das tropas sírias.

Fonte: Deutsche Welle
Continue Lendo...

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Putin e Erdogan 'intensificam contatos' sobre a Síria, mas nenhum sinal de paz em Idlib ainda

0 comentários
O presidente russo, Vladimir Putin, e seu homologo turco, Recep Tayyip Erdogan, conversaram sobre a Síria por telefone, enquanto suas tropas se enfrentavam na província de Idlib. Os tópicos sobre a soberania síria e ameaça terrorista surgiram em grande escala.
Putin expressou sua "séria preocupação com as ações agressivas em andamento por grupos extremistas " e enfatizou a necessidade de "respeito incondicional pela soberania e integridade territorial" da Síria, afirmou o Kremlin na conversa telefônica de sexta-feira (21). Moscou e Ancara concordaram em "intensificar as consultas interinstitucionais bilaterais sobre Idlib", juntamente com intensos contatos militares. 
Não ficou claro como isso se traduziria em Idlib, onde a Turquia continua enviando tropas e blindados. 
Segundo informou a mídia turca, Erdogan disse a Putin que "as ações do regime de Assad e a conseqüente crise humanitária devem ser interrompidas em Idlib". 
Falando aos repórteres em Istambul antes do telefonema com Putin, o líder turco disse que não haverá trégua a menos que as forças sírias parem com sua "crueldade".
"A menos que o regime pare a perseguição ao povo de Idlib neste momento, não será possível se retirar de lá" , disse Erdogan, segundo o Daily Sabah.
Idlib é a última fortaleza remanescente de grupos militantes que tentaram derrubar o governo sírio, com o apoio da Turquia, Arábia Saudita e Ocidente. A força dominante na província é Hayat Tahrir as-Sham (HTS), uma afiliada da Al-Qaeda anteriormente conhecida como Al-Nusra.
No mês passado, o exército sírio sofreu uma série de derrotas para os militantes, libertando os últimos subúrbios ocupados de Aleppo e desbloqueando uma estrada estratégica para a costa. A Turquia respondeu enviando tropas e armas para a província e administrando “postos de observação” estabelecidos sob um cessar-fogo acordado anos atrás. Moscou apontou que o mesmo acordo exigia que Ancara separasse os rebeldes "moderados" dos terroristas, o que nunca aconteceu.
Houve vários confrontos entre tropas sírias e turcas como resultado dessa intervenção. Na quinta-feira (20), militantes locais lançaram um ataque às posições do exército sírio, apoiados pela artilharia turca, até o intervenção dos bombardeiros russosOs turcos só cessaram fogo depois que Moscou contatou Ancara através da linha direta.
Embora a Turquia insista em não desistir de Idlib, suas autoridades também buscam amenizar os temores de que isso possa se transformar em uma guerra aberta com a Rússia. 
“Não pretendemos um confronto com a Rússia. Isso está fora de questão”, disse o ministro da Defesa Hulusi Akar em entrevista à CNN Turca na noite de quinta-feira (20). "Fizemos tudo ao nosso alcance para impedir que isso acontecesse, e continuaremos a fazê-lo."
Com Damasco insistindo em libertar Idlib das garras de grupos terroristas que até os EUA admitem ser uma ameaça, não está claro como esse círculo em particular pode ser quadrado.

Fonte: Agência RT News
Tradução e Adaptação: Angelo Nicolaci - GBN Defense
Continue Lendo...

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

"Yantar" - O navio de inteligência russo no Brasil - Informações sobre o misterioso navio (atualizado)

0 comentários
A divulgação pelo jornal "Estadão" sobre a presença do navio russo "Yantar" em águas jurisdicionais brasileiras, o navio de inteligência russo foi detectado e acompanhado desde o dia 12 de fevereiro, quando o mesmo foi detectado pelo Centro Integrado de Segurança Marítima, que fica localizado no Rio de janeiro. Após a publicação na manhã desta sexta-feira (21), o tema tomou os grupos de discussão no Whatsapp, Facebook, Telegram, dentre outros, se tornando um dos assuntos mais comentados e alvo de muitas especulações e questionamentos.

Algumas fontes especularam sobre atividades de "espionagem" dos cabos submarinos de internet que ligam o Brasil ao mundo, porém, não há provas da atividade. Apesar do navio russo contar com modernos sistemas eletrônicos de coleta de inteligência, sendo alvo de suspeita em diversos países pelos quais trafega, normalmente escoltados de perto.

Segundo as informações que obtivemos de nossas fontes, aeronaves de patrulha da FAB foram enviadas para esclarecimento após ter sido desligado o AIS do navio, o qual foi interrogado sobre suas intenções pela tripulação brasileira.

O mesmo seguiu seu curso rumo ao Rio de Janeiro, onde permaneceu parado sob máquinas por dois dias mantendo posição à 75 milhas náuticas ao sul-sudoeste da boca da barra, no través da Ilha Grande. 

Na segunda-feira (17) uma aeronave MH-16 "SeaHawk" decolou da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), rumo a posição que se encontrava o navio afim de realizar esclarecimento e acompanhar o navio russo que após as tratativas realizadas em Brasília pela Adidância Militar da Rússia, seguiu para o porto do Rio de Janeiro afim de realizar reabastecimento e seguir viagem.

A Marinha do Brasil por meio de nota informou que o Navio de Pesquisa Oceanográfico russo “Yantar” suspendeu no fim da tarde desta sexta-feira (21) às 18hrs, com destino declarado à Lisboa, Portugal.

A nota confirma as informações que levantamos antes desta publicação, onde informa que a autorização de estadia do "Yantar" no Brasil foi solicitada pela Adidância Militar da Rússia, e seguiu os protocolos vigentes para a movimentação de navios de guerra e de Estado estrangeiros nas Águas Jurisdicionais Brasileiras.

A Marinha do Brasil ainda esclareceu que devido as características peculiares do "Yantar", o navio é acompanhado pela Marinha do Brasil, durante todo o trânsito realizado nas Águas Jurisdicionais Brasileiras, conforme tem sido realizado desde sua entrada em nossas águas em 12 de fevereiro. Este procedimento é realizado com todos os navios de interesse navegando por nossos mares e rios, mantendo o compromisso da Marinha em salvaguardar nossa segurança nacional.

O acompanhamento de navios e plataformas em trânsito e operação em nossos mares e rios é atribuição da Marinha do Brasil. As ações desenvolvidas para o cumprimento de tal atribuição estão relacionadas à segurança marítima e são desenvolvidas ininterrupta e diuturnamente, 24 horas por dia, sete dias por semana, com o emprego de lanchas, navios e aeronaves, onde são empregados meios aéreos da própria Marinha e da Força Aérea Brasileira, que tem realizado o acompanhamento com suas aeronaves P-95 "Bandeirulha" e P-3AM "Orion", além de recursos de monitoramento e vigilância eletrônica.

A Marinha do Brasil esclarece, ainda, que, visando ao aperfeiçoamento do monitoramento das nossas águas jurisdicionais, dedica-se ao projeto de ampliação do Sistema Integrado de Gerenciamento da Amazônia Azul, o SIsGAAz.


GBN Defense - A informação começa aqui
Continue Lendo...

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Itália e Egito - O que esta envolvido na venda das FREMM? Análise do GBN Defense

0 comentários
A Itália está algum tempo em busca de um comprador para duas de suas fragatas FREMM, sendo os últimos exemplares de dez navios encomendados ao estaleiro Fincantieri. Após oferecer ao Brasil sem sucesso, a Itália esta negociando a venda das fragatas para o Egito, nação que vem nos últimos anos investindo pesado na modernização de suas forças armadas.

O negócio é atraente para as duas partes, tendo em vista que o Egito já conta com uma fragata FREMM, esta de origem francesa, e os exemplares ofertados pelos italianos encontram-se em estágio final de construção, o que representa um curto período de espera pela entrega dos navios. Para Itália o negócio representa a solução para mudança em sua visão estratégica, a qual passa a demandar por navios mais especializados, diferente dos dois últimos exemplares, que estão sendo concebidos como fragatas de emprego geral. Com a venda dos dos navios para o Egito, a Itália poderia completar o número de dez fragatas FREMM, com a encomenda de duas unidades especializadas em Guerra Antissubmarino (ASW). 

A venda que representa o montante estimado em 1,3 bilhões de dólares, será revertida na construção de dois navios que terão importante papel na visão estratégica italiana diante do cenário que se desenvolve no Mediterrâneo, que reflete tensões aumentadas na região com desenvolvimento de atividades que confrontam os interesses comerciais e de seguridade da Itália, tendo sido registrado um aumento exponencial nas atividades da frota de submarinos russos na região, somando a redução da presença norte americana imposta pela nova postura adota pelo governo de Donald Trump com relação à OTAN e seus parceiros, que tem pressionado os mesmos a aumentar os gastos com defesa e a presença de suas forças no cenário geopolítica regional, além do conflito civil líbio no norte da África.

O conflito na Líbia é um ponto sensível com relação à venda dos navios ao Egito, apesar de sofrer inúmeras críticas devido as questões envolvendo os direitos humanos no Egito, o que levou o governo francês a congelar acordos no campo de defesa, o alinhamento do Egito com general Khalifa Haftar, que está tentando derrubar o governo de Fayez al-Sarraj, legitimado pela ONU e apoiado pela Itália, pode resultar em atritos com seus aliados naquele cenário geopolítico, onde a Itália esta atuando em cooperação com a Turquia e o Catar na defesa do governo Líbio de Trípoli.

Porém, a aliança com os turcos pode estar com dias contados, depois que a Turquia e Al Sarraj assinaram um acordo marítimo bilateral que dividi a área do Mediterrâneo entre a Turquia e a Líbia, tal acordo inclui águas reconhecidas como pertencentes à Grécia e à Chipre. Tal acordo levou a Itália a tomar posição ao lado de seus vizinhos e do Egito ao condenar o acordo, sendo outro ponto de atrito entre Roma e Ancara, a prospecção de gás nas zonas marítimas pertencentes à Chipre por empresas turcas, áreas que fazem parte de um acordo de prospecção entre a Itália e Chipre, envolvendo a empresa de energia italiana ENI.

A Itália possui inúmeros desafios, e a atual situação que se abate sobre a OTAN e a UE, são fatores que corroboram para o posicionamento italiano de buscar meios que atendam as suas necessidades estratégicas, tornando o país capaz de lidar com variados cenários estratégicos que podem se desenvolver em seu "quintal", tendo em vista o atual estágio de letargia que atravessa a OTAN e os estados europeus signatários da aliança.

Por Angelo Nicolaci - Jornalista, editor do GBN News, graduando em Relações Internacionais pela UCAM, especialista em geopolítica do oriente médio, leste europeu e América Latina, especialista em assuntos de defesa e segurança, membro da Associação de Veteranos do Corpo de Fuzileiros Navais (AVCFN), Sociedade de Amigos da Marinha (SOAMAR), Clube de Veículos Militares Antigos do Rio de Janeiro (CVMARJ) e Associação de Amigos do Museu Aeroespacial (AMAERO).

GBN Defense  - A informação começa aqui
Continue Lendo...

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

México não comprará helicópteros militares russos

0 comentários
O México não planeja comprar mais helicópteros de combate da Rússia, segundo o jornal "El Universal" noticiou nesta sexta-feira (14), citando suas fontes no ministério das Relações Exteriores do México, porém, não foram fornecidos mais detalhes nem as razões para essa decisão.
Em uma entrevista coletiva na Cidade do México na semana passada, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse que o governo do México está analisando uma "oferta concreta" da Rosobornexport, exportadora estatal de armas da Rússia, incluindo contratos preliminares para helicópteros russos. Segundo o principal diplomata russo, o México já tem cerca de 50 helicópteros Mi-8 e Mi-17, um serviço e um centro de treinamento de pilotos.
Enquanto isso, o vice-secretário adjunto dos EUA para a América Central, Hugo Rodriguez, disse em 13 de fevereiro que Washington não descartou a possibilidade de impor sanções contra o México caso comprasse helicópteros russos.
Ao que tudo indica, a decisão pode ser resultado da pressão imposta pelos EUA, o qual tem lançado mão dessa prática em diversos cantos do mundo, buscando barrar o avanço dos produtos de defesa da Rússia em mercados que são predominantemente explorados pelas gigantes de defesa norte americanas, tal posicionamento pode gerar atritos com Moscou em determinado momento, tendo em vista as repetidas intervenções de Washington nos negócios de defesa russos, como ocorrido na Turquia por exemplo.

GBN Defense - A informação começa aqui
com Itar-Tass
Continue Lendo...

domingo, 22 de dezembro de 2019

Incirlik - O que os EUA perdem se forem despejados da estratégica base aérea turca

0 comentários
No último dia 15 de dezembro, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que Ancara pode fechar suas bases em Incirlik e Kurecik para as forças americanas, sendo uma resposta às sanções de Washington por conta da aquisição do sistema de defesa aérea S-400. O Pentágono tem feito tudo o que pode para impedir que as relações com a Turquia e Washington se deteriorem ainda mais, enquanto Ancara se aproxima cada vez mais de Moscou.

A Base Aérea de Incirlik possui uma pista de 3.048 metros de comprimento, permitindo a operação de qualquer aeronave do inventário norte americano, incluindo bombardeiros estratégicos. Existem áreas de dispersão de aeronaves, abrigos, armazéns, centros de comunicação, além de rádio, iluminação,  modernos equipamentos de navegação, áreas de manutenção e auxiliares. Além de toda infraestrutura disponibilizada aos EUA, a base também abriga quarenta bombas nucleares estratégicas B-61.

O Incirlik acomoda os aviões de reabastecimento KC-135 Stratotanker, importante ativo, além de aeronaves de reconhecimento e drones, muitos empregados no conflito da Síria e Iraque.

Incirlik foi de suma importância em vários momentos, sendo o trampolim da Força Aérea dos EUA durante a crise do Líbano em 1958, Operação Tempestade no Deserto (1991), Operação Desert Fox (1998), bem como as guerras no Afeganistão, Iraque e Síria.

Crise 


Se Recep Tayyip Erdogan realmente cumprir suas ameaças de "despejar" as forças americanas de Incirlik e Kurecik, isso reduzirá definitivamente a capacidade operacional e de combate da Força Aérea dos EUA no Oriente Médio. A Incirlik oferece a Washington vantagem estratégica nas negociações com países da região através de sua capacidade de impactar em cenários políticos e militares.

Portanto, se os Estados Unidos perdessem a Base Aérea de Incirlik, isso reduziria seriamente suas capacidades de defesa e ataque, especialmente no caso hipotético de uma ameaça vinda do Irã. Erdogan sabe muito bem disso. Ele sabe quais cartas jogar e quando as joga para ganhar.

Outras perdas

Outro ativo importante das forças armadas dos EUA e um elemento-chave da rede de defesa antimísseis da OTAN, é o radar transportável instalado em Kurecik, no sudeste da Turquia, não muito longe da fronteira com a Síria. A estação está localizada na província de Malatya, em uma colina a 2.100 metros acima do nível do mar e é capaz de detectar mísseis balísticos em distâncias de até 1.000 km. Perder esse radar limitaria significativamente os recursos de alerta de ataque de mísseis da OTAN.

Quanto às armas nucleares dos EUA, que supostamente foram armazenadas em Incirlik, elas provavelmente não estão mais lá. Temos razões para acreditar que os americanos mudaram as armas nucleares logo após a tentativa de golpe de Estado na Turquia em julho de 2016. Portanto, é possível que os armazéns de Incirlik onde as bombas B-61 costumavam ser armazenadas estejam vazios.

Aliança dividida


Levará muito tempo para os EUA arrumarem o que resta e cumprirem o prazo apertado que Erdogan definitivamente definirá se esse cenário se desenrolar? As aeronaves dos EUA precisam de apenas algumas horas. O radar AN / TPY-2 também pode ser colocado em um Boeing C-17 Globemaster III e enviado para a base européia mais próxima.

No entanto, será muito mais difícil estimar os investimentos na infraestrutura que seriam perdidos com uma saída apressada. Estruturas permanentes não podem ser transportadas por via aérea ou ferroviária.

Seria uma extravagância da parte dos EUA desistir de ativos como a base aérea de Incirlik. Seu valor geopolítico é excepcional.

Eventualmente, Ankara e Washington podem chegar a algum acordo (compromisso). Tentativas dos EUA de aumentar a pressão sobre Erdogan podem levar a ramificações extremamente adversas, possivelmente com uma grande divisão no que até recentemente era uma aliança monolítica.

Certamente, Ancara ainda se apóia fortemente nas importações de muitos tipos de armamentos, ferragens e peças de reposição do Ocidente. No entanto, a adesão à OTAN não é mais uma necessidade vital para Ancara.

O bloco não ajudará a Turquia a resolver uma ampla gama de questões militares e políticas que o país está enfrentando, como as relações com a vizinha Grécia e a situação das reservas offshore de petróleo e gás no Mediterrâneo Oriental.

por: Mikhail Khodarenok comentarista militar do RT News. Coronel da reserva, serviu como oficial no Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia.

GBN Defense - A informação começa aqui
com informações da RT News
Continue Lendo...

domingo, 15 de dezembro de 2019

Turquia não desistirá do S-400, quaisquer que sejam as consequências, disse Cavusoglu

0 comentários
Ancara se mantém firme e não irá cancelar a compra do sistema S-400 da Rússia. Segundo afirmou Mevlut Cavusoglu, ministro das Relações Exteriores, "esses sistemas de defesa aérea são vitais para proteger o espaço aéreo turco", explicou.

"Quaisquer que sejam as consequências", a Turquia não cancelará o acordo que assinou com a Rússia sobre os sistemas antiaéreos S-400, disse Cavusoglu durante uma conferência em Doha, no Catar.

Discursando no mesmo evento, o ministro da Defesa turco, Hulusi Akar, reiterou a lógica por trás da compra do sistema russo. A Turquia tentou adquirir análogos do S-400 nos EUA e na França, mas sem sucesso; A Rússia, por outro lado, foi mais sensível aos requisitos turcos.

Os ministros falaram apenas dois dias depois que os senadores norte-americanos apoiaram um projeto de lei que permitiria sancionar seu aliado da OTAN pela compra do S-400. O projeto também permitiria que as autoridades turcas fossem penalizadas pela operação militar na Síria contra as forças curdas, que Ancara classifica como terroristas.

GBN Defense - A informação começa aqui
com agências

Continue Lendo...

Turquia pode fechar bases da OTAN em Incirlik e Kurecik

0 comentários
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan, disse neste domingo (15) que Ancara pode fechar duas bases militares na Turquia, onde forças americanas estão estacionadas "se necessário".
"Quando necessário, discutiremos com todas as nossas delegações e, se necessário, poderemos fechar a base aérea de Incirlik no sul da província de Adana e Kurecik, estação de radar no leste da província de Malatya", disse Erdogan durante entrevista.
Falando sobre uma resolução aprovada pelo Senado dos EUA sobre alegações armênias referentes aos eventos de 1915, Erdogan disse que o projeto era "completamente político", acrescentando: "É muito importante para ambos os lados que os EUA não tomem medidas irreparáveis ​​em nossas relações. "
"Lamentamos que a polarização na política doméstica dos EUA tenha tido consequências negativas para nós e que alguns grupos abusem da evolução do nosso país por seus próprios interesses, a fim de enfraquecer o presidente Trump", acrescentou Erdogan. 
Na quinta-feira (12), o Senado dos EUA aprovou por unanimidade uma resolução reconhecendo reivindicações armênias sobre os eventos que ocorreram em 1915.
A posição da Turquia sobre os eventos de 1915 é que as mortes de armênios no leste de Anatólia ocorreram quando alguns apoiaram a invasão de russos e se revoltaram contra as forças otomanas. Uma realocação subsequente de armênios resultou em numerosas baixas.
A Turquia se opõe à apresentação dos incidentes como "genocídio", mas descreve os eventos como uma tragédia na qual ambos os lados sofreram baixas.
Ancara propôs repetidamente a criação de uma comissão conjunta de historiadores da Turquia e Armênia, além de especialistas internacionais para examinar a questão.  

Acordo com a Líbia sobre o Mediterrâneo
Observando que um acordo de cooperação militar e de segurança com o Governo do Acordo Nacional da Líbia entraria em vigor após a ratificação no parlamento turco, ele sublinhou que, com o acordo, os direitos da Turquia e da Líbia seriam protegidos e que a Turquia não permitiria a adoção de medidas unilaterais.
"Se o governo da Líbia solicitar apoio militar, a Turquia tomará sua decisão", disse Erdogan, reiterando que a Turquia está "pronta para fornecer todo tipo de apoio à Líbia". 
"Podemos tomar as medidas necessárias dentro do direito internacional", acrescentou.
Em 7 de novembro, o governo de Ancara e de Trípoli chegaram a dois memorandos de entendimento, um sobre cooperação militar e outro sobre as fronteiras marítimas dos países do Mediterrâneo Oriental. 
O memorando anterior sobre fronteiras marítimas afirmava os direitos da Turquia no Mediterrâneo Oriental em face de perfuração unilateral por parte da administração cipriota grega, esclarecendo que a República Turca do Norte de Chipre (TRNC) também tem direitos sobre os recursos na área. O qual entrou em vigor no dia 8 de dezembro. 
A Turquia contestou consistentemente a perfuração unilateral grega no Mediterrâneo Oriental, afirmando que a República Turca do Norte de Chipre (TRNC) também tem direitos aos recursos na área. 
Salientando que existem reservas significativas de hidrocarbonetos no Mediterrâneo Oriental, Erdogan disse que a Turquia pode trabalhar na região com empresas "fortes na comunidade internacional". 
Desde a primavera deste ano, Ancara enviou dois navios de perfuração para o Mediterrâneo Oriental, o "Fatih" e mais recentemente "Yavuz" , afirmando o direito da Turquia e da República Turca do Norte de Chipre (TRNC) aos recursos da região.  
O primeiro navio sísmico da Turquia, o Barbaros Hayrettin Pasa, comprado da Noruega em 2013, realiza exploração no Mediterrâneo desde abril de 2017.  
Atenas e cipriotas gregos se opuseram à medida, ameaçando prender as tripulações dos navios e convocando líderes da UE para se juntarem às suas críticas.    
Operação da Turquia no norte da Síria  
Erdogan disse que o objetivo da Turquia com sua operação no norte da Síria era manter a paz para os sírios, não se "aproveitar do seu petróleo".  
"Nem os EUA, nem a Rússia puderam eliminar os terroristas YPG / PKK no norte da Síria como prometeram. Então, temos que fazer isso", acrescentou Erdogan.  
Ele ressaltou que a luta contra os terroristas do PKK deve ser realizada em conjunto, como foi contra os terroristas do Estado islâmico. 
Durante a entrevista, Erdogan também disse que falaria na segunda-feira (16) por telefone com a chanceler alemã, Angela Merkel. 
Em 9 de outubro, a Turquia lançou a Operação Primavera da Paz para eliminar os terroristas do norte da Síria, a leste do rio Eufrates, a fim de proteger as fronteiras da Turquia, ajudando no retorno seguro dos refugiados sírios e garantindo a integridade territorial da Síria.  
Em sua campanha terrorista de mais de 30 anos contra a Turquia, o PKK, listado como organização terrorista pela Turquia, EUA e União Europeia, foi responsável pela morte de 40.000 pessoas, incluindo mulheres e crianças. O YPG é o ramo sírio do PKK.    

GBN Defense - A informação começa aqui
com informações da Agência Anadolu (AA)
Continue Lendo...

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Coreia do Norte dispara dois projéteis não identificados

0 comentários
A Coréia do Sul afirmou nesta quinta-feira (28) que a Coréia do Norte disparou dois "projéteis não identificados" no mar, na costa leste.
De acordo com a agência de notícias Yonhap, o Chefe do Estado-Maior da Coréia do Sul disse em comunicado que Pyongyang disparou projéteis no Mar do Leste por volta das 16h59, horário local, nesta quinta-feira (28).
Esta foi a 13ª vez este ano que a Coréia do Norte realizou um grande teste, segundo a agência de notícias.
O disparo contínuo de armas pesadas por Pyongyang levou à críticas de Seul, que pede o diálogo e a normalização das relações entre os dois países.
"Nossos militares estão monitorando a situação em caso de lançamentos adicionais e mantendo uma postura de prontidão", disse o comandante militar sul-coreano no comunicado.

GBN Defense - A informação começa aqui
com agências de notícias
Continue Lendo...

Macron critica a operação de Ancara na Síria e recebe resposta áspera de Cavusoglu

0 comentários
O presidente francês e o ministro das Relações Exteriores da Turquia estão trocando farpas e "agressões" verbais, o motivo é a incursão militar de Ancara na Síria, o que provocou um embate entre os membros da Otan.
O presidente francês Emmanuel Macron alertou a Turquia nesta quinta-feira (28) que está afastando aliados e não deve depender do apoio da aliança multinacional enquanto realiza operações militares amplamente condenadas contra os curdos no norte da Síria.
Mevlut Cavusoglu foi rápido em responder: "Ele já é o patrocinador da organização terrorista e os hospeda constantemente no Eliseu. Se ele diz que seu aliado é a organização terrorista ... não há realmente mais nada a dizer", disse Cavusoglu a repórteres no parlamento. Ele continuou com mais ataques à política externa de Macron, dizendo que o presidente francês "não pode ser o líder da Europa assim".
"No momento, há um vazio na Europa, ele está tentando ser seu líder", replicou Cavusoglu.
A operação turca na Síria começou no início de outubro, teve como alvo as forças curdas no norte do país, que considera "terroristas". Embora a Turquia tenha insistido que a operação é necessária para o retorno seguro dos refugiados sírios à sua terra natal, a incursão foi condenada pelos aliados da OTAN. As forças apoiadas pela Turquia também foram acusadas de abusos graves e crimes de guerra durante a operação.
No meio da operação, Macron recebeu Jihane Ahmed, porta-voz das Forças Democráticas Sírias (SDF), liderada pelos curdos, para mostrar o apoio da França a eles na luta contra o Estado Islâmico (EI) na Síria.
Irritada com a falta de apoio que suas operações na Síria receberam da aliança, a Turquia, a segunda maior força da OTAN, supostamente não apoiaria a proposta de defesa da aliança para a Polônia e os países bálticos. O novo plano militar do bloco contra o que ele afirma ser uma "ameaça" da Rússia, precisa de uma aprovação unânime de todos os estados membros.

Fonte: RT News

Continue Lendo...

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Turquia continua sendo importante parceiro da OTAN, segundo oficial dos EUA

0 comentários
O comandante das Forças Aéreas dos EUA para a Europa e África, general Jeffery L. Harrigian, disse em 13 de setembro que a Turquia é um parceiro importante para OTAN e a aliança continua comprometida com Ancara como aliada.
"Do ponto de vista dos EUA, claramente, enquanto os EUA em coordenação com a OTAN conversaram sobre o que ocorre com relação ao sistema de defesa aérea S-400, é um desafio, e é um problema que a curto prazo teremos que continuar trabalhando, reconhecendo que não há espaço para operar o S-400 dentro da Turquia ", disse o general Jeffery L. Harrigian em entrevista coletiva.
Ele enfatizou que os EUA continuarão trabalhando com a Turquia em termos de perspectiva militar e a cooperação continuará muito forte.
"Sempre haverá áreas em que haverá tensão, áreas pelas quais temos que trabalhar, mas garanto que o trabalho que estamos realizando em conjunto com nossos parceiros turcos permanece muito sólido", disse ele.
"De onde estou, meu trabalho é garantir que continuemos a ter um forte relacionamento com a Turquia que temos agora, e compartilharei com vocês que tenho vários oficiais turcos que estão na minha equipe no Comando Aéreo Aliado e eles são oficiais fenomenais que fazem um trabalho fantástico para mim ", acrescentou Harrigian.
Questionado sobre a base aérea Incirlik, Harrigian disse que a camaradagem e o trabalho em equipe na base turca entre os dois países são exemplares.
"Dito isto, a localização de Incirlik me fornece como comandante várias opções quando falamos sobre acesso à Síria, acesso a oeste ou a leste, se necessário.
"Portanto, estrategicamente, continua sendo um local incrivelmente importante e um local em que temos um ótimo relacionamento que foi realmente promovido ao longo de anos e anos de confiança e trabalho em conjunto", disse ele.
Harrigian disse que uma zona segura recentemente acordada entre os EUA e a Turquia precisava chegar a um ponto em que os dois países tivessem um entendimento compartilhado de onde iriam operar, como iriam operar, e isso levou algum tempo.
"Realizar isso em um período tão curto de tempo é realmente um reconhecimento ao relacionamento com os militares turcos, mas também àqueles jovens no campo que estão realmente entregando a missão", acrescentou.
Em 7 de agosto, oficiais militares turcos e norte-americanos concordaram em estabelecer uma zona segura no norte da Síria e desenvolver um corredor de paz para facilitar o movimento de sírios deslocados que desejam voltar para casa. Eles também concordaram em estabelecer um centro de operações conjunto.
O acordo também previa o estabelecimento de medidas de segurança necessárias para atender às preocupações de segurança da Turquia, incluindo a limpeza da zona de terrorista YPG e PKK, um grupo com o qual os EUA às vezes se aliaram, sob objeções da Turquia.
Em sua campanha terrorista de mais de 30 anos contra a Turquia, o PKK, listado como organização terrorista pela Turquia, EUA e UE, foi responsável pela morte de quase 40.000 pessoas, incluindo mulheres e crianças.
Na quinta-feira (12), dois helicópteros turcos e dois helicópteros dos EUA decolaram de Akçakale, em Sanliurfa, no sudeste da Turquia, onde as forças armadas dos dois países têm um centro de operações conjunto de onde voaram para o lado sírio da fronteira.
As forças armadas dos países haviam realizado anteriormente três vôos conjuntos de helicóptero e uma patrulha terrestre.


GBN Defense News - A informação começa aqui
com agências de notícias
Continue Lendo...
 

GBN Defense - A informação começa aqui Copyright © 2012 Template Designed by BTDesigner · Powered by Blogger