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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Avibrás fecha contrato de R$ 900 milhões

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A Avibrás, de São José dos Campos, formalizou há poucos dias, em Jacarta, na Indonésia, um contrato avaliado em R$ 900 milhões para fornecer lançadores Astros II de foguetes de saturação ao exército do País. A encomenda, cobre 36 veículos blindados disparadores, unidades de apoio e suprimentos. As entregas serão feitas em etapas até 2016.
 
O protocolo inicial foi assinado dia último dia 8 de novembro de 2012 com grande festa -todavia, depois disso, o negócio passou por nove meses críticos, tempo gasto para a obtenção da carta de fiança para o processamento do crédito e de certidões específicas. Houve dificuldades nessa etapa porque a Avibrás ainda se está em recuperação judicial Embora tenha lastreado a demanda com o próprio contrato, além de itens patrimoniais, a avaliação do procedimento foi longa;
 
O presidente da empresa, Sami Hassuani, diz que “atualmente, existe apoio decisivo dosjni-nístérios da Defesa e da Fazenda. Ainda na obtenção das garantias de contrato, não obstante a legislação do setor precise ser atualizada para dar a rapidez da atualidade às transações”. Para Hassuani, também o custo, uma espécie de prêmio que se paga pelas cartas de abonamento, deve ser reduzido. “Esse valor, no Brasil, é ao menos quatro vezes mais caro que o praticado no mercado e demora de quatro a cinco meses para ser obtido, ante uma semana apenas no meio internacional”.
 
A Indonésia está levando para sua força terrestre, a versão Mk-6, a mais avançada do lançador de foguetes Astros-2. Vai equipar com ela dois batalhões especializados do Exército. O contrato é amplo: cobre as carretas lançadoras e os blindados que abrigam as centrais de comunicações, comando e controle, mais viaturas para o radar de coordenação, junto das unidades de meteorologia.
O sistema emprega os foguetes da família AV, com alcances entre 9 e 100 quilômetros. Os modelos maiores, os AV-SS-6o e AV-SS-80, podem receber ogivas múltiplas, levando até 70 pequenas granadas que são dispersadas sobre o alvo no momento do ataque.
 
A configuração escolhida pelos indonésios ainda não é a série 2020, definida como estratégica pelo Exército brasileiro, e que utilizará mísseis de cruzeiro para atingir objetivos a 300 quilômetros. O projeto considera um novo foguete guiado com possibilidade variada de configuração. O programa é prioritário no Ministério da Defesa, incluído no PAC-Equipamentos. pela presidente Dilma Rousseff. Foram liberados R$ 45,3 milhões para a fase inicial, o custo total é de R$ 1,09 bilhão.
 
O Astros da Indonésia sairá da fábrica com pesada carga eletrônica. Isso permitirá a futura incorporação da nova munição inteligente que cumpre atualmente as etapas de certificação – é o caso do míssil, por exemplo.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, sustenta que “a Indonésia tem grande importância no contexto mundial e é um parceiro do Brasil que anteriormente comprou aviões Super Tucano da Embraer. A aviação de Jacarta adquiriu os turboélices no arranjo de ataque leve, vigilância eletrônica e apoio à tropa terrestre.
Time. Para cumprir o contrato, a Avibrás instalou um time técnico na capital indonésia. E o segundo escritório da empresa na região. 0 primeiro é o de Kuala Lumpur, na Malásia, onde o Astros faz parte de um comando estratégico desde 2010. A encomenda do exército malaio bateu em R$ 500 milhões.
A concorrência na Indonésia foi muito pesada”, diz o presidente da empresa, Sami Hassuanl. A negociação começou em 2008 e exigiu “agilidade e prova de capacidade o tempo todo”. O contrato de US$ 405 milhões era disputado por fabricantes da Rússia e da Turquia. Hassuani acredita que o relacionamento com cliente será longo: “Nossa convivência é baseada em interesses comuns, e vai se estender por 30 anos. Esse tempo, no entendimento do mercado de equipamento militar, é dedicado ao aperfeiçoamento tecnológico, encomendas suplementares e sobretudo ao atendimento de novas parcerias. O impacto da encomenda indonésia será grande no polo industrial de São José dos Campos. Na Avibrás serão criados 300 empregos diretos – e outros na cadeia dos fornecedores, quase todos da região do Vale do Paraíba.
 
FONTE: Estadão
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Depois de aeroportos, governo prepara licitações para portos

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Na mira do governo estão pelo menos 77 terminais e áreas arrendadas pela iniciativa privada em portos pelo país.

O governo Dilma Rousseff vai recorrer novamente à iniciativa privada para resolver gargalos de infraestrutura do país. Depois de fazer a concessão dos aeroportos, já prepara licitações de terminais portuários ainda neste ano, mas esse processo pode encontrar dificuldades na Justiça se a União decidir mesmo licitar áreas cujos contratos ainda não venceram.

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fialho, disse à Reuters que o setor portuário passará por uma reformulação, licitando novamente contratos de arrendamento, portos delegados a Estados e municípios e terminais que já estão sob gestão privada.

Na mira do governo estão pelo menos 77 terminais e áreas arrendadas pela iniciativa privada em portos pelo país. As primeiras licitações que devem ser lançadas são para um novo porto de Manaus e, provavelmente, o Porto de Imbituba, em Santa Catarina, cujo contrato vence no final deste ano, segundo Fialho.

Durante as reuniões que manteve sobre infraestrutura no início de janeiro, Dilma disse queria uma solução urgente para os portos.

"Esse é um dos desafios fundamentais para enfrentar em 2012 para o desenvolvimento do país. Temos que destravar o nó dos portos", afirmou Dilma aos ministros que participavam da reunião, segundo relato de uma fonte do governo, que falou com a Reuters sob a condição de anonimato.

Fialho, da Antaq, disse que a decisão política de licitar novamente os contratos já foi tomada.

Contudo, ainda não há uma definição em relação ao modelo a ser adotado e nem se o governo privilegiará tarifas menores nas operações portuárias ou a arrecadação de outorgas para escolher o gestor privado do negócio.

O diretor-geral da Antaq contou que o governo quer melhorar a gestão, por meio de novas licitações ou adaptações nos contratos, nos sete portos considerados estratégicos pelo governo: Santos (SP), Rio Grande (RS), Paranaguá (PR), Rio de Janeiro, Itaguaí (RJ), Vitória e Itaqui (MA).

Judicialização

Nas últimas semanas, a Casa Civil tem coordenado uma série de reuniões sobre o tema e tentado encontrar saídas jurídicas para evitar a judicialização dos futuros processos licitatórios, segundo disse a outra fonte do governo.

As dificuldades residem no emaranhado de legislações sobre portos, que mesmo depois da Lei dos Portos, aprovada em 1993, continuam deixando abertura para interpretações sobre a renovação dos contratos celebrados antes dessa legislação.

Um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) considera que os contratos celebrados antes da Lei dos Portos e que ainda não remuneraram adequadamente os investidores devem ser encerrados pela União, que deve ressarcir o contratante, permitindo que seja feita uma nova licitação.

Esse caminho jurídico permite que o governo consiga renovar um grande número de áreas em todos os terminais do país. "O governo pode conseguir novas metas e melhorar a gestão com as novas licitações", argumentou Fialho.

Disputa jurídica

Porém, outro trecho do mesmo parecer é usado pela Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABPT) para argumentar que os contratos firmados antes da Lei dos Portos deveriam ser adaptados e estendidos por um período igual ao estipulado no primeiro documento.

"Com a Lei dos Portos ficou definido que o Executivo faria a adaptação de todos os contratos ao novo modelo jurídico para evitar um apagão aeroportuário e a insegurança jurídica dos contratos", disse o presidente da ABPT, Wilen Manteli.

Ele acrescentou que mesmo assim ao longo dos anos o governo federal não fez essa adaptação em vários casos. A associação representa mais de 100 terminais portuários no país.

Manteli lembrou que o governo está estendendo os contratos de concessão na área de energia e que devia usar o mesmo critério nos contratos portuários, e prevê que se as licitações de áreas sob contrato ocorrerem haverá uma grande grande batalha jurídica.

"As empresas não vão abrir mão dos seus direitos. Vamos discutir até as últimas consequências. Não acredito que o governo vai preferir o conflito", disse Monteli.

Fonte: Reuters
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Alemanha promete pôr seu peso em favor de acordo UE-Mercosul

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O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, afirmou nesta segunda-feira que o país irá "contribuir com todo seu peso" para o sucesso do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul.

"Não será fácil, mas é possível", afirmou em declaração a jornalistas no fim de uma reunião com o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, em Brasília.

Mais cedo, em palestra na Confederação Nacional da Indústria (CNI), o ministro alemão disse que a zona do euro trabalha para fechar as bases de um acordo de livre comércio até 2013 com o Mercosul, integrado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Desde 1999, os dois blocos discutem os moldes para um acordo de livre comércio. As negociações chegaram a ser suspensas em 2004 e foram retomadas em 2010.

Nesta segunda-feira, Westerwelle reconheceu que as dificuldades econômicas mundiais, em especial na Europa, estimulam práticas como o protecionismo, que dificulta o avanço das conversas. Ele atribuiu o sucesso econômico atual da Alemanha à opção, em décadas passadas, por acordos de livre comércio.

"Um motivo pelo enorme êxito econômico da Alemanha reside na nossa abertura, na nossa interconexão global e, por isso, nós, alemães, vamos promover, não só apoiar, essas negociações entre a UE e o Mercosul", afirmou ele.

O Brasil assume a Presidência do Mercosul no segundo semestre deste ano e, segundo Patriota, irá focar na conclusão de um acordo comum. Por isso, o chanceler brasileiro tem conversado sobre um acordo com outras lideranças europeias.

Na semana passada, Patriota se reuniu em Brasília com a alta representante para Relações Exteriores e Política de Segurança da União Europeia, Catherine Ashton. Ambos se mostraram otimistas em fechar um acordo ainda em 2012.

Grécia

Guido Westerwelle elogiou os ajustes econômicos na Grécia e disse que a Alemanha continuará a ser "solidária", mas que os países que recebem ajuda precisam fazer "o dever de casa".

Perguntado sobre a possibilidade de a Grécia deixar a zona do euro, Westerwelle disse que a Alemanha e a Europa têm uma "grande determinação" para manter a região unida. "Apostamos que todos que estão na União Europeia continuarão a bordo", disse.

O Parlamento da Grécia aprovou um impopular projeto de austeridade para garantir um segundo resgate da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional e evitar um calote catastrófico.

O ministro alemão também se mostrou positivo sobre o futuro da Alemanha e mandou um recado para os que apostam na piora da situação econômica do bloco europeu:

"Todos que pensam que a Europa não vai dar conta do recado estão enganados. A Europa é um continente exitoso, de confiança, e será um parceiro justo para a América Latina", disse.

Fonte: Reuters
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sábado, 27 de agosto de 2011

Um olhar sobre a Líbia Pós-Kadhafi

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A situação líbia pós-kadhafi tende a levantar incertezas quanto aos acordos e contratos firmados antes da queda do regime do ditador líbio. Entre os países mais afetados pela queda do ditador temos a Rússia encabeçando a lista, seguida de China e Brasil, estados que se abstiveram na votação da resolução 1973 que determinou a “Zona de exclusão aérea” sobre a Líbia.


A Rússia teve suspensos contratos de ordem superior aos 4 bilhões de dólares após a aprovação das sanções pelo Conselho de Segurança da ONU. Em sua grande parte contratos na área de defesa. Com a ascensão dos rebeldes ao poder é previsível que haja mudanças nas relações externas do país, principalmente com relação aos estados que de certa forma apoiaram o ditador mesmo que de forma indireta, embora os líderes do CNT neguem qualquer tipo de medida retaliatória aos países que se abstiveram no apoio á sua causa. Realmente é factível, assim como é fato que países como França, Reino Unido, Suécia, EUA e os demais envolvidos nas operações de apoio ao CNT , obterão uma condição privilegiada nos acordos e tratados a serem estabelecidos pelo novo governo, principalmente com a reabertura do mercado líbio.


Olhando no âmbito comercial, temos ai uma grande chance para que a França consiga emplacar sua primeira exportação do caça Dassault Rafale, que durante as operações sobre a Líbia demonstrou suas plenas capacidades, tendo sido esta bem sucedida operação uma excelente vitrine para o mercado internacional de caças. Outro estado que sai com vantagem nesta transição é o Reino Unido que possui grande interesse na prospecção de petróleo em território líbio.


Analisando agora as relações Brasil – Líbia, temos uma série de fatores que podem prejudicar o nosso sucesso nas relações com a Líbia pós-Kadhafi, a começar pelo bom relacionamento que possuíamos com o regime, somando a nossa abstenção na votação da Resolução 1973 e mais recentemente nossa posição em relação ao reconhecimento do CNT como sendo o novo governo líbio. Em relação ao mercado líbio, os principais afetados podem ser as empreiteiras brasileiras que possuem um longo histórico na Líbia, e de forma muito limitada a Petrobrás. Embora eu acredite que o Itamaraty possa em um curto espaço de tempo contorna essa situação e recuperar o prestígio em nossas relações bilaterais.


Em resumo, o Líbia esta em uma fase transitória na qual pouco podemos prever quanto ao seu futuro político, obtendo apenas uma previsão superficial em relação ao novo governo e sua posição em relação ao mundo após o baixar das cortinas do regime de Kadafi.

Por: Angelo D. Nicolaci – Editor do GeoPolítica Brasil, cursa Relações Internacionais pela Universidade Candido Mendes, observador das questões Norte-Africanas e Oriente Médio, Consultor e Assessor para mercado de defesa no Brasil.


Fonte: GeoPolítica Brasil

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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Divisão eletrÔnica da BAE Systems na escócia recebe encomenda de 20 milhões de libras para o TYPHOON

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A BAE Systems Manufacturing, em Hillend, na Escócia, fechou um importante contrato, em um valor superior a 20 milhões de libras esterlinas, prevendo a prestação de serviços de compras e de fabricação de componentes eletrônicos para a SELEX Galileo, como parte de seu contrato para fornecer o radar Captor do jato Typhoon Tranche 3a, seu principal sensor. Trata-se de um dos sistemas embarcados de radar mais tecnicamente avançados do mundo. O trabalho para o programa deverá começar nas instalações da BAE Systems, em Hillend, ainda neste ano, prolongando-se até 2013.

“Este último contrato reflete a sólida relação de negócios que há entre a SELEX Galileo e a BAE Systems Manufacturing Hillend. A relação próxima entre as duas empresas viabilizará respostas eficazes para os programas já existentes e para os futuros”, afirma Danny O’Brien, Gerente Geral.

A Manufacturing Hillend já recebeu encomendas da SELEX Galileo, sua cliente, tanto para o conjunto do radar Captor como para o subsistema DASS (Defensive Aids Sub System), utilizados na aeronave de combate Typhoon, totalizando mais de 165 milhões de libras esterlinas nos últimos 12 anos.

Para a Hillend, o radar Captor representa um importante programa de subcontratação de trabalho, compreendendo vários tipos de complexos módulos eletrônicos e de circuitos impressos que formam um dos elementos mais essenciais do sistema do radar.

“O resultado final do fechamento destes contratos foi consequência de vários meses de muito esforço empreendido pelas duas empresas. Enfrentamos juntos os desafios de nossa cadeia de clientes, antecipando os fundos necessários, em um clima econômico difícil. O trabalho em equipe entre nossas duas empresas fez uma grande diferença e nos deu uma base firme para o sucesso destes importantes programas”, diz o VP de compras da SELEX Galileo, Andy Brown.

A BAE Systems Manufacturing, em Hillend, Escócia, integra a BAE Systems Mission Systems e emprega cerca de 200 pessoas. Conta com avançadas instalações de fabricação, responsáveis pela produção de complexos conjuntos eletrônicos para o Reino Unido e exporta para outros mercados de defesa. Norteando-se pelos mais altos padrões de qualidade, incluindo o AS 9100, a empresa fornece conjuntos e circuitos eletrônicos a importantes programas de defesa, como os da aeronave Typhoon, dos torpedos Sting Ray e Spearfish, do porta-avião da Classe Queen Elizabeth, assim como do Destróier do Tipo 45. Fabrica, ainda, produtos criptográficos para a Real Marinha Britânica e para marinhas de outros países, além de ser a mais importante fornecedora de conjuntos eletrônicos do mais moderno sistema de radar da Real Marinha Britânica, o Artisan. Produziu quatro simuladores de treinamento de tripulações para o novo veículo TERRIER do Exército Britânico e dá suporte a vários outros programas de importância, como o sistema de treinamento do submarino Astute da Real Marinha Britânica e o simulador de treinamento tático em armas combinadas do Exército do Reino Unido.

A SELEX Galileo, uma empresa da Finmeccanica, é uma das principais protagonistas na área de produtos eletrônicos de defesa. A empresa emprega mais de sete mil pessoas e opera, sobretudo, em três mercados: Reino Unido, Itália e EUA, por meio de firmas dedicadas. Com um poderio no setor de sistemas embarcados de missão crítica e uma ampla gama de capacidades para aplicações em campos de batalha e segurança nacional, a SELEX Galileo sempre oferece as melhores soluções a seus clientes.

Fonte: BAE Systems ao GeoPolítica Brasil

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Brasil não reconhecerá liderança rebelde neste momento, diz Patriota

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O Brasil não adotará neste momento posição sobre a Líbia e irá aguardar manifestação da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre qual liderança será considerada legítima naquele país, disse nesta terça-feira o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.

A decisão da organização deverá ocorrer durante o Comitê de Credenciais da ONU, em 21 de setembro, em Nova York, antes da reunião da Assembleia Geral. Patriota afirmou ainda que o Brasil reconhece "Estados, e não governos", e que, portanto, não deverá haver posicionamento brasileiro sobre a liderança rebelde.

"Não se trata de adotar alguma manifestação a respeito deste ou daquele governo neste momento", disse.

Segundo o chanceler brasileiro, há preocupação de que o novo governo seja legítimo e representativo.

"O governo deverá ser de coalizão, sobre todo o território e com legitimidade. Deve ser feita uma transição democrática. A Líbia deve percorrer um longo percurso em termos de avanços institucionais", disse Patriota.

O chanceler disse que as opiniões contrárias que o Brasil teve sobre as missões enviadas à Líbia foram em relação ao uso da força contra civis. "Existe um elo perigoso entre a manutenção da paz e o uso da força. O nosso apoio é ao povo. Houve derramamento de sangue condenável e além do aceitável", afirmou o chanceler.

RELAÇÕES COMERCIAIS

Sobre as empresas brasileiras com negócios na Líbia, Patriota disse que não há preocupação por parte do governo. De acordo com ele, o embaixador do Brasil no Egito, Cesário Melantonio, tem mantido contato frequente com os insurgentes em Benghazi, onde estão sediadas empresas brasileiras.

"Os rebeldes manifestaram agradecimento em relação à contribuição do Brasil para o desenvolvimento da Líbia e garantiram que os contratos serão honrados. Não temos com o que nos preocupar", disse.

O chanceler afirmou também que o governo brasileiro está acompanhando o desenrolar dos acontecimentos por meio do contato com os principais parceiros do país. Patriota confirmou ter conversado nesta segunda-feira com o secretário geral da Liga Árabe, Nabil Al Araby, e com o presidente sul-africano, Jacob Zuma. A União Africana se reunirá nesta quinta-feira (25), em Adis Abeba, na Etiópia, para debater o tema.

Patriota declarou que os países africanos deverão entrar em consenso sobre a necessidade de um governo de coalizão na Líbia e reafirmar a preocupação das nações africanas sobre a militarização das missões na região como debatido na manhã desta terça-feira com o chanceler do Benin, Nassirou Bako-Arifari, em visita ao Brasil.

Na tarde desta terça-feira, Antonio Patriota seguirá para Buenos Aires, na Argentina, onde haverá reunião entre membros do Mercosul e da ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático).


Líbia Honrará contratos com Brasil


O governo brasileiro recebeu informações de que os contratos de companhias do país serão respeitados por um novo governo da Líbia, apesar de o Brasil não ter apoiado a rebelião, afirmou o chanceler Antonio Patriota nesta terça-feira.

Os rebeldes parecem estar perto de colocar fim ao regime de mais de 40 anos do ditador Muammar Gaddafi, e aumentaram as preocupações de que um novo governo líbio poderia punir empresas de países como China e Brasil, que não deram suporte ao movimento de oposição ao regime.

"Acho que isso [represálias econômicas] não vai acontecer", disse Patriota quando questionado se estava preocupado com a possibilidade de um governo formado por rebeldes na Líbia tentar punir o Brasil economicamente. "Temos recebido informações que serão respeitados os contratos mesmo que haja mudanças."

Uma autoridade da petrolífera líbia disse que um governo liderado pelos rebeldes poderia ter "problemas políticos" com Rússia, China e Brasil sobre a falta de apoio desses países. A China respondeu pedindo que a Líbia protegesse seus investimentos e afirmando que o comércio de petróleo beneficiava os dois países.

O Brasil não apoiou fortes sanções contra Gaddafi e defendia um fim negociado ao conflito. O país também está entre as nações que se abstiveram em março na votação que aprovou uma resolução do Conselho de Segurança da ONU autorizando o uso de força para impor uma zona sem voos.

Fonte: Reuters
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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

ENAEX 2011 - Encontro Nacional de Exportadores

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Nosso editor esta neste momento cobrindo o encontro nacional de exportadores que acontece neste dia 18-19 de agosto no Armazém 2, Porto do Rio de Janeiro.

O evento tem a presença do MRE, INFRAERO, BNDES, APEX, Banco do Brasil, CNI, Firjan, dentre várias empresa do setor.

Logo nosso editor trará informações exclusivas direto do evento. Aguardem, aqui o conhecimento e a informação sempre esta ao seu alcance.

GeoPolítica Brasil
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Temos como lidar com câmbio e falta de crédito, diz Mantega

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu nesta segunda-feira que, se houver um agravamento na guerra cambial, o Brasil terá de tomar mais medidas para impedir que a economia brasileira seja "atacada". Além disso, ele afirmou que o governo tem como fornecer crédito ao mercado interno caso as fontes externas sequem.

"Temos reservas fiscal e monetária muito maiores do que tínhamos (na crise de 2008), então, um ataque cambial não vai haver aqui", disse Mantega a jornalistas após participar de reunião de coordenação com presidente Dilma Rousseff. "Já temos alguns instrumentos para controlar o câmbio se houver algun exagero...nós vamos atuar nos derivativos com mais força, como já estamos começando a atuar."

"Se faltar crédito para o comércio internacional, nós vamos usar as reservas (internacionais). Se faltar crédito no mercado interno, nós temos os bancos privados e públicos", disse, acrescentando que se os Estados Unidos decidirem fazer outro programa de "quatitative easing", seria ruim para o Brasil.

O ministro reconheceu que o Brasil não está imune à crise internacional e que haverá consequências, mas salientou que o país está melhor preparado.

" O Brasil está preparado, mas não está imune... E aí nós temos de estar prontos para reagir e não deixar que a economia brasileira seja afetada", afirmou o ministro.

FORÇA-TAREFA PARA ACALMAR MERCADOS

Mantega disse ainda que os mercados perderam a confiança na recuperação na economia mundial e que há avaliações de que ela poderia até mesmo caminhar para uma recessão. O ministro criticou ainda os líderes europeus pela demora na resolução de seus problemas fiscais internos.

Segundo o ministro, apesar do rebaixamento do rating dos Estados Unidos pela Standard & Poor's, de "AAA" para "AA+" na sexta-feira, os mercados continuam fugindo para a segurança financeira, o que explica a forte queda da bolsa brasileira nesta tarde . Ou seja, para os títulos públicos norte-americanos, conhecidos como Treasuries.

"Confio na solidez da moeda norte-americana. É claro que eles têm de resolver vários problemas. O principal é a recuperação econômica", afirmou ele.

Os comentários de Mantega foram os últimos de uma espécie de força-tarefa do governo para acalmar os mercados nesta segunda-feira. No início da tarde, a presidente Dilma Rousseff garantiu que o país tem reservas fortes, bancos robustos e um mercado interno forte, condições importantes para enfrentar a crise.

Em entrevista à Reuters, o diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Aldo Mendes, também fez coro ao afirmar que descartava uma disparada do dólar e um aperto no crédito como ocorreu em 2008.

Já o diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Coporativos do BC, Luiz Awazu Pereira, disse a jornalistas que o governo está tratando a turbulência internacional com "sangue frio".

Fonte: Reuters

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sábado, 6 de agosto de 2011

S&P rebaixa nota de crédito dos EUA para "AA+"

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Os Estados Unidos perderam nesta sexta-feira sua nota máxima de crédito "AAA" concedida pela agência de classificação de risco Standard & Poor's, em um dramático revés sem precedentes para a maior economia do mundo.

A S&P rebaixou a nota de crédito dos EUA de longo prazo em um ponto, para "AA+", devido às preocupações com o déficit orçamentário e o crescente endividamento do país. A medida pode elevar os custos de empréstimos, eventualmente, para o governo norte-americano, as empresas e os consumidores.

"O rebaixamento reflete nossa opinião de que o plano de consolidação fiscal acordado recentemente pelo Congresso e o governo não atende ao que, em nossa opinião, seria necessário para estabilizar a dinâmica da dívida do governo no médio prazo", afirmou a S&P em comunicado.

A decisão veio depois de uma batalha amarga no Congresso sobre o corte de gastos e o aumento de impostos para reduzir a dívida norte-americana e permitir que o limite de endividamento legal fosse elevado.

Em 2 de agosto, o presidente dos EUA, Barack Obama, sancionou a lei designada a reduzir o déficit fiscal em 2,1 trilhões de dólares ao longo de 10 anos, bem abaixo do montante de 4 trilhões de dólares considerado pela S&P como uma boa "entrada" para arrumar as finanças do país.

O impasse político em Washington e o fracasso para lidar seriamente com os problemas fiscais dos EUA a longo prazo vieram de encontro com a desaceleração do crescimento econômico do país e levaram à pior semana no mercado de ações norte-americano em dois anos.

O índice S&P 500 caiu 10,8 por cento nas 10 últimas sessões devido às preocupações de que a economia do país pode caminhar para outra recessão e porque a crise da dívida na Europa tem piorado, na medida em que contagia a Itália.

Os bônus do Tesouro dos EUA, uma vez vistos como os investimentos mais seguros do mundo, estão classificados agora abaixo de títulos emitidos por países como Grã-Bretanha, Alemanha, França ou Canadá.

A perspectiva da nova classificação é negativa, afirmou a S&P em comunicado, um sinal de que outro rebaixamento da nota é possível nos próximos 12 a 18 meses.

Mais cedo nesta semana, a agência de classificação de risco Moody's confirmou, por enquanto, a nota "Aaa" para os Estados Unidos. A Fitch Ratings, outra agência, afirmou que ainda está revendo sua nota e que divulgará uma decisão até o fim do mês.

Fonte: Reuters
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China critica EUA após rebaixamento de nota da dívida

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A imprensa estatal da China criticou neste sábado os Estados Unidos, depois que agência de classificação de riscos Standard & Poor's (S&P) rebaixou a nota da dívida americana de longo prazo pela primeira vez na história. Na sexta-feira, os papéis americanos receberam a nota AA+, em vez da avaliação máxima AAA.

Em um texto opinativo, a agência de notícias estatal Xinhua afirma que a China "tem todo o direito agora de exigir que os Estados Unidos lidem com o seu problema estrutural de dívida e garantam a segurança dos ativos em dólar da China".

A China é o maior detentor mundial de papéis da dívida americana. O texto da Xinhua também afirma que já se passou a época em que os Estados Unidos conseguiam tomar empréstimos para se livrar de problemas causados pelos próprios americanos, e sugeriu que uma nova moeda internacional pode surgir para substituir o dólar.

"Supervisão internacional sobre a questão dos dólares americanos deveria ser introduzida e uma nova moeda de reserva global, estável e segura, também pode ser uma opção para evitar uma catástrofe provocada por qualquer país individualmente."

A reação em outros países foi de cautela. Autoridades no Japão, Coreia do Sul e Austrália pediram calma aos investidores.

Avaliação "errada"

Nos Estados Unidos, fontes do governo criticaram a S&P e sugeriram que a agência de risco cometeu um erro ao rebaixar a nota da dívida americana. Uma autoridade, cujo nome não foi divulgado, teria detectado um erro de US$ 2 trilhões na avaliação da agência de risco. Isso levou o porta-voz do Tesouro a dizer: "Um julgamento influenciado por um erro de US$ 2 trilhões fala por si só". No entanto, ele não explicou qual teria sido o erro da S&P.

O diretor do comitê de classificações de risco de dívidas soberanas da S&P, John Chambers, disse que o governo americano poderia ter evitado o rebaixamento da dívida caso tivesse agido antes.
"A primeira coisa que poderia ter se feito é aumentar o teto da dívida de forma imediata, para que todo esse debate fosse evitado desde o começo", disse ele à rede de televisão CNN.

A Standard & Poor's argumenta que o governo americano não conseguiu negociar no Congresso uma forma de reduzir a dívida americana em US$ 4 trilhões ao longo da próxima década. Ao invés disso, o acordo aprovado pelo Congresso na terça-feira passada – após um longo processo de negociação entre democratas e republicanos – faz economias de aproximadamente metade deste valor.

A S&P afirma que os políticos americanos só conseguiram atingir "poupanças relativamente moderadas" que são insuficientes diante das necessidades da economia americana. "De maneira mais ampla, o rebaixamento reflete a nossa visão de que a eficiência, a estabilidade e a previsibilidade da elaboração de políticas americanas e das instituições políticas enfraqueceram em um momento de desafios correntes fiscais e econômicos", explicou a S&P em uma nota divulgada na noite de sexta-feira.

A agência de risco afirma que pode rebaixar a avaliação da dívida americana em mais um ponto – para AA – nos próximos dois anos, caso as medidas de redução dos gastos públicos se provem insuficientes.


China critica EUA pela crise da dívida e exige garantias

A China, principal credora dos Estados Unidos e com US$ 1,16 trilhão em bônus do Tesouro dos Estados Unidos e US$ 3,2 trilhões de reservas em moeda estrangeira em dólares, a queda da dívida americana de AAA - a máxima qualificação possível - para AA+ gerou um forte mal-estar em Pequim.

A agência oficial chinesa "Xinhua" publicou neste sábado um duro editorial no qual assegura que a decisão da Standard & Poor's é "uma fatura que os Estados Unidos devem pagar por sua própria dependência quanto ao endividamento e por suas brigas políticas sem visão de futuro em Washington".

"A China tem todo o direito agora de reivindicar aos Estados Unidos que corrijam os erros estruturais de sua dívida e garantam a segurança dos ativos em dólares da China", afirmou a "Xinhua".

Ao mesmo tempo, reivindicou "supervisão internacional" sobre a moeda americana, e foi além, ao propor como alternativa ao dólar "uma nova moeda de reserva estável e assegurada em nível global" para evitar a dependência mundial da divida dos EUA.

Há alguns dias, Chen Daofu, diretor do Centro de Pesquisas Políticas do Conselho de Estado da China, advertiu da necessidade de buscar alternativas de investimento para as reservas chinesas, e avaliou que mudar a composição destas "é um desafio crucial para os conselheiros políticos em Pequim".

Com relação ao futuro, a "Xinhua" assinalou que se não houver cortes na "gigantesca despesa militar" e nos custos do novo sistema de previdência social universal disposto por Barack Obama, a Standard & Poor's pode diminuir ainda mais a qualificação da dívida americana.

Ainda assim, o economista-chefe do Centro de Informação Estatal da China, Jianping Fan, considerou que o endividamento americano afetará principalmente os mercados financeiros, e, só em segundo plano, o comércio. O analista prevê uma queda nas exportações do país asiático, porém mais ligada aos problemas da Europa que aos indicadores americanos.

Fonte: BBC Brasil / EFE
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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Brasil e Colômbia querem fortalecer comércio bilateral em fórum em Bogotá

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Brasil e Colômbia buscam fortalecer seu comércio bilateral em um fórum em Bogotá que será inaugurado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governante colombiano, Juan Manuel Santos.

O primeiro fórum de investimento Colômbia-Brasil contará com a presença de cerca de 500 líderes empresariais, como o CEO da América Latina do Banco Itaú Unibanco, Ricardo Marino, e o presidente de Votorantim Siderurgia, Albano Chagas Vieira e, autoridades políticas, como o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, e a secretária-geral da União de Nações Sul-americanas (Unasul), María Emma Mejía.

O objetivo do maior encontro empresarial realizado entre os dois países é o de analisar as oportunidades de negócio oferecidas por cada país em um momento em que ambos experimentam um forte crescimento econômico.

Para isso, a programação será composta por cinco conferências que aprofundarão sobre o cenário dos setores de infraestruturas de transporte e telecomunicações, mineração e energia, serviços financeiros e agribusiness.

Nos debates participarão os ministros brasileiros de Comunicações, Paulo Bernardo, e de Planejamento, Miriam Belchior, assim como os ministros colombianos de Comércio, Indústria e Turismo, Sergio Díaz Granados, e de Minas e Energia, Carlos Rodado Noriega, entre outros.

Algumas das categorias mais promissoras são, segundo o BID, mineração, alimentos, química, plástico, bens metálicos, têxteis e maquinaria.

O comércio bilateral entre Brasil e Colômbia quadruplicou desde 2004, até US$ 3 bilhões anuais, segundo um estudo do BID, um número que, no entanto, representa apenas 0,7% da troca total de ambos países com o resto do mundo. "A falta de infraestrutura física que conecte os dois países é um dos principais fatores que impede um maior troca bilateral", aponta dito relatório.

Fonte: EFE
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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Taxa de câmbio desfavorável atrasa venda de Rafale ao EAU

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A resistência aos preços do caça Rafale pelos Emirados Árabes Unidos decorre de uma taxa de câmbio euro-dólar desfavorável, mas as negociações continuam, segundo afirmou o presidente executivo da Dassault Aviation, Charles Edelstenne.

Conversas dos Emirados Árabes Unidos com a Lockheed Martin sobre uma possível compra de novos caças F-16 "não são um sinal negativo", disse Edelstenne em conferência de imprensa sobre os resultados da companhia no primeiro semestre do ano.

Mas com o euro batendo a casa de $1,40 dólares, o preço do Rafale foi impulsionado pela taxa de câmbio, disse Edelstenne. A Dassault não conseguiu reduzir os preços em 40% para compensar o dólar mais fraco.

"Eu faço Mirages, não milagres", disse ele.

O euro era negociado a 1,43 dólares no início da tarde, com o dólar sob forte pressão pelo impasse sobre o aumento do limite do teto da dívida americana até 2 de agosto quando se espera um definição americana.

Edelstenne se recusou a revelar o preço unitário do Rafale, mas disse que a exportação geralmente envolve uma decisão política e um "preço premium" que concedeu a "independência de ação". Como o Rafale é construído na França, reflete uma decisão estratégica de soberania, seus custos são em euros, tornando-o mais caro do que um avião de caça americano vendido em dólares.

O governo francês anunciou em 20 de julho a decisão de iniciar negociações com a Dassault para desenvolver o VANT "Heron", segundo Edelstenne isso significava manter uma capacidade de design francês em aviões militares ao invés de pagar para o escritório de projetos Messerschmitt da EADS.

Perguntado sobre o significado da seleção da Dassault como fornecedor de um VANT, Edelstenne disse que a escolha mostrou a determinação de manter uma capacidade nacional francesa na construção de aviões de combate, enquanto o caça de próxima geração não entrar em serviço nos próximos 30 ou 40 anos.

As negociações determinaram que os sensores e comunicações serão de origem israelense. "O VANT se destina a fornecer uma solução provisória até que o projeto da nova geração de VANTs anglo-franceses entre em serviço, previsto para 2020.

A IAI concordou em divulgar informações técnicas sobre o "Heron", que serão adaptadas às exigências francesas, incluindo a capacidade de carregar armas, disse Edelstenne.

O VANT poderia ter uma vida útil de cerca de 10 anos e pode sobrepor-se ao novo sistema anglo-francês.

Em negociação uma troca de ativos entre a Safran e Thales, Edelstenne disse que o motor do avião e fabricante de equipamentos estava segurando um acordo, dizendo "não" a cada nova proposta da empresa de eletrônicos. Isso forçou a Thales a recuar, disse ele.

"Os níveis de avaliação são um pouco extraordinários", disse Edelstenne.

A Dassault assinou um acordo com o governo sobre uma permuta de ativos, ao assumir sua participação de 26% na Thales, cobrindo as areas de navegação inercial, geração de eletricidade a bordo e Optronicos, disse Edelstenne.

As vendas da Safran em Optronicos valem cerca de 600 milhões de euros, e se o negócio com a Thales for confirmado, isso faria a empresa de eletrônicos ocupar o segundo ou terceiro lugar no mercado mundial de eletro-óptica.

No Paris Air Show, o presidente francês Nicolas Sarkozy disse que o governo vai impor uma solução se a indústria não conseguir chegar a um acordo voluntário.

Edelstenne disse que estava "muito satisfeito" com o primeiro semestre de resultados da Thales, que foram divulgados em 27 de julho. Os resultados exibem os primeiros efeitos do plano de reestruturação e uma melhor gestão dos grandes programas e negociações de contratos, disse ele.

A Dassault informou uma queda de 35% no lucro líquido, caindo de 197 milhões do ano passado para 129 milhões de euros.

A queda no lucro resultou do menor volume de entregas do jato executivo Falcon, com um atraso no Falcon 7X para o segundo semestre.

Encomendas caíram de 99 milhões para 95 milhões de euros.

Com uma taxa de produção de uma unidade por mês, a Dassault entregou seis caças Rafale até agora de um total de 180 encomendados até à data.

Privada, os executivos da empresa esperam que o governo francês amplie as compras futuras do Rafale por causa dos cortes no orçamento previsto para defesa, especialmente se conquistar contratos de exportação.

Além dos Emirados Árabes Unidos, a Dassault espera vender o Rafale para a Índia, Brasil e Suíça. A Índia está segurando o seu calendário para comprar 126 aviões de combate de alcance médio, e o governo suíço mostrou interesse renovado em substituição de seus caças F-5.

Fonte: Defense News
Tradução e Adaptação: GeoPolítica Brasil
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sábado, 30 de julho de 2011

Unasul preocupada com a crise econômica mundial

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Após a posse de Ollanta Humala na presidência do Peru, os presidentes da Unasul conversaram a portas fechadas sobre os possíveis efeitos da crise econômica mundial e sobre a possibilidade de seu agravamento. O Brasil, assim como a Argentina, é relativamente vulnerável a uma turbulência financeira, mas já não depende das compras de produtos brasileiros por parte dos Estados Unidos. Já a Colômbia está no extremo oposto. Exporta para o mercado norteamericano cerca de 40% dos bens que vende ao exterior.

A presidenta Cristina Fernández de Kirchner deixou a reunião de cúpula da União Sulamericana de Nações a toda velocidade e sem declarações, nem sobre a Unasul, nem sobre os mortos em Jujuy. Ela deixou Lima rumo a Brasília, onde inaugura hoje (29) a nova sede da embaixada argentina no Brasil. No entanto, o Página/12 soube que os presidentes da Unasul decidiram realizar um encontro a portas fechadas para falar abertamente sobre a crise financeira internacional. A cúpula da Unasul prosseguiu após um almoço em que Tania Libertad e duas ministras do gabinete [argentino] cantaram “Del puente a la Alameda”. Libertad também cantou “Yo vengo a oferecer mi corazón”, de Fito Páez.

A declaração dos presidentes sulamericanos chama-se “Declaração da Unasul contra a desigualdade”. Um trecho diz que “em todo esse tempo, nossos países avançaram em valorizar nossos recursos e riquezas naturais e mostraram-se capazes de enfrentar com êxito os efeitos adversos da crise financeira internacional, registrando, por sua vez, significativas taxas de crescimento econômico e de redução da pobreza”.

O documento acrescenta que os presidentes reconhecem “a importância do processo de integração como instrumento de redução da pobreza e como elemento de inclusão social”, mas, ao mesmo tempo, constatam “que nos países da região persistem índices de desigualdade muito elevados que afetam a dinâmica da redução da pobreza e mantem excluídos dos benefícios da expansão econômica segmentos da sociedade de menor renda, particularmente os mais vulneráveis”.

Segundo apurou o Página/12, a presidenta brasileira, Dilma Rousseff, e seu colega colombiano, Juan Manuel Santos, foram aqueles que mais se estenderam na análise da crise financeira internacional, que poderia se aprofundar em função de uma eventual moratória parcial de pagamentos por parte dos Estados Unidos. O Brasil vem lutando para que a situação – denominada por seu ministro da Fazenda, Guido Mantega, como “guerra cambial” – deixe de pressionar, como está ocorrendo, na direção de sobrevalorizar o real e prejudicar, assim, as exportações brasileiras.

A posição que os funcionários brasileiros manifestaram ontem é que, felizmente, o maior país da região, conta com amplas reservas financeiras e com um mercado interno desenvolvido pela incorporação de 36 milhões de pessoas que estavam fora do mapa.

Os brasileiros projetam aumentar a bateria de medidas contra o dumping de produtos estrangeiros, por exemplo, dos Estados Unidos.

A agenda da presidenta argentina hoje em Brasília não se limitará, por isso, à inauguração da embaixada no terreno que o Brasil cedeu quando transferiu a capital do Rio de Janeiro para uma planície deserta.

Se, por um lado, a valorização do real ceder e o Brasil conseguir manter a leve desvalorização da última semana, a Argentina melhorará seu nível competitivo. Mas o risco seria uma diminuição do ritmo de crescimento do Brasil, um sócio comercial chave para os produtos argentinos. Os funcionários argentinos dos ministérios de Economia e de Desenvolvimento Industrial encontrarão do outro lado a colegas cada vez mais sensíveis à permeabilidade frente às importações e mais atentos a sua balança comercial. Neste cenário, é um cenário provável que Cristina Fernández de Kirchner e Dilma Rousseff tratem de estudar alguma política que diminua ruídos no comércio bilateral.

O Brasil, assim como a Argentina, é relativamente vulnerável a uma turbulência financeira, mas já não depende das compras de produtos brasileiros por parte dos Estados Unidos. A Colômbia está no extremo oposto. Exporta para o mercado norteamericano cerca de 40% dos bens que vende ao exterior. A guinada política sulamericana promovida por Santos, que assumiu em 7 de agosto de 2010, atenuou a estratégia de alinhamento automático com Washington, de Alvaro Uribe. A crise norteamericana seria um estímulo a mais para melhorar as relações com os vizinhos da região, Venezuela incluída.

O presidente Hugo Chávez foi o grande ausente da posse de Humala e da cúpula da Unasul. A declaração dedicou um parágrafo a ele: “Reafirmamos nossa solidariedade com o presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez Frías, e confiamos em seu pronto restabelecimento e recuperação”. Chávez postou no twitter: “Que conversa adorável tive com a presidenta Cristina, essa irmã minha e nossa! Obrigado Cristina! Te prometo viver!”. O presidente venezuelano, que tem câncer e enfrenta eleições gerais em 2012, completou ontem 57 anos.

Seu estado de saúde agrega um motivo de preocupação aos vizinhos do bairro. Com uma Europa em queda e os Estados Unidos abalados pela crise financeira – situação que costumam prejudicar as nações menos desenvolvidas – qualquer mudança no tabuleiro sulamericano aparece agigantada por uma enorme lupa.

Os presidentes da Unasul felicitaram o novo presidente peruano Ollanta Humala e resolveram convocar uma cúpula de funcionários e especialistas em temas sociais este ano, em Cuzco. A necessidade de inclusão social e coesão do Peru multicultural foram alguns dos temas abordados por Humala em seu discurso de posse no Congresso. “Renovamos nossa plena confiança na capacidade criadora da Unasul para enfrentar com êxito aos desafios do presidente na certeza de que, juntos, conseguiremos forjar um futuro de justiça social, igualdade e bem-estar para nossos povos”, diz o documento final da cúpula.

Fonte: Carta Maior
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quarta-feira, 20 de julho de 2011

American Airlines encomenda 460 aviões da Boeing e Airbus

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A American Airlines anunciou nesta quarta-feira a maior encomenda de aviões da história, de 460 aviões, que serão comprados da Boeing e da Airbus nos próximos 5 anos, além de opções e direitos de compra de outras 465 aeronaves até 2025.

Segundo um comunicado divulgado pela companhia aérea da Forth Worth, Texas, o presidente e principal executivo da AA, Gérard Arpey, declarou que a encomenda representa "outro passo importante na estratégia da companhia" para o futuro.

Com estas aquisições, a American Airlines "espera criar a frota mais jovem e eficiente dos Estados Unidos".

Por meio do acordo, a companhia aérea planeja a aquisição de 460 aviões de cabine estreita e um corredor das séries Boeing 737 e Airbus A320 entre 2013 e 2022, no que a empresa descreveu como "a maior encomenda de aviões na história da aviação".




Novo Boeing 737 deve consumir até 15% menos combustível

A Boeing notificou outros clientes para informar sobre o plano de atualizar seu modelo 737 com um novo motor, que deve oferecer entre 12% e 15% de economia de combustível e outros benefícios, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo da divisão de aviões comerciais da companhia, Jim Albaugh.

Albaugh relatou também que seus clientes têm exigido jatos mais eficientes em consumo de combustível.

A Boeing deve começar a entregar seus aviões 737 com novo motor, parte da encomenda para a American Airlines, a partir de 2018.

O anúncio oficial do 737 remodelado deve acontecer no outono do hemisfério norte, disse o executivo da fabricante.

A AMR, controladora da American Airlines, anunciou nesta quarta-feira a encomenda de 460 aviões de corredor único da Boeing e da Airbus com entregas a partir de 2013 e indo até 2022. Os aviões são avaliados em até 40 bilhões de dólares.

A AMR vai comprar 200 Boeings 737, com opções para outras 100 unidades. A empresa também vai adquirir 260 Airbus A320, com 365 opções e direitos de compra de aviões adicionais.

Fonte: EFE / Reuters
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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Índia modernizará sua frota de Mirage 2000

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Com a aprovação de outro contrato de defesa de vários bilhões de dólares recentemente, a Índia está direcionando esforços para modernização de suas forças armadas com um impulso significativo. Segundo a AFP, o secretário de Defesa Shri Pradeep Kumar aprovou a proposta apresentada pela francesa Dassault e a Thales, bem como o grupo MBDA, para atualizar sua antiga frota de Mirage 2000 "Vajra" a um custo de cerca de 2,4 bilhões dólares.

Embora o contrato não tenha sido oficialmente confirmado, segundo informou a agência de notícias Press Trust of India, o contrato foi aprovado na quarta-feira pela comissão do gabinete indiano de segurança. Alinhado com os grandes esforços do governo indiano para modernizar e aumentar a quantidade de seus equipamentos militares, o Ministério da Defesa concordou em avançar com este programa, depois de ter sido adiado em 2006, em particular, devido a questões de custos.

Operados pela Força Aérea Indiana (IAF) desde meados dos anos 1980, os 51 caças de fabricação francesa são um trunfo importante para as forças armadas do país, fornecendo importantes capacidades ar-terra, incluindo ataques nucleares. No entanto, após ter um bom desempenho durante a Guerra em Kargil no ano de 1999 e estando em serviço por mais de 25 anos, as aeronaves necessitam urgentemente de retrofits importantes para efetivamente continuarem seu serviço com o IAF.

Apesar da idade das aeronaves, seu papel foi recentemente sublinhado pelo ex-Marechal do Ar, Fali Major, que disse ao jornal Hindustan Times: "O Mirage 2000 é a aeronave mais importante na frota da força aérea, após o Sukhoi-30". Ele sublinhou ainda que a atualização é "crucial" para preencher o fosso de capacidades até que a aeronave do programa MMRCA seja introduzida em serviço.

O programa de atualização que, supostamente, irá incluir a integração de sistemas avançados de navegação, computadores de missão, sistemas de guerra eletrônica e de radar, deverá acrescentar mais 20 a 25 anos de serviço para o Mirage 2000 indiano. Segundo uma fonte da AFP, "o trabalho deve levar nove anos e vai ter dois dos Mirages sendo modernizados na França", enquanto a aeronave não será atualizado por pela sede da Hindustan Aeronautics(HAL)em Bangalore.

AQUISIÇÃO DE AERONAVES INDIANAS

A Força Aérea indiana recebeu muita atenção internacional devido à divulgação dos programas de aquisições de aeronaves. O mais proeminente chamado MMRCA, que visa proporcionar a IAF 126 caças de última geração multifunção, tendo uma projeção de 10,4 bilhões de dólares, no qual o Dassault Rafale e o Typhoon Eurofighter foram pré-selecionados.

Outro grande contrato foi assinado recentemente pelo Ministério da Defesa indiano e o governo dos EUA para a compra de dez Boeing C-17 Globemaster, aeronave de transporte de grande porte, sendo adquirida através do FMS, premiando a Boeing com um contrato de 4,1 bilhões e faz da Índia o maior cliente de exportação do C-17.

Além disso, a Índia encomendou seis Lockheed Martin C-130 J-30 em 2008 por cerca de1,1 bilhões para as suas forças de operações especiais, com uma opção para seis aeronaves adicionais, e está aguardando a entrega de 12 Boeing P-8I Poseidons para a Marinha, com entrega prevista para começar em 2013 a um custo de quase 3 bilhões.

No final de junho de 2011 foi informado que a Índia finalizou um contrato de 1 bilhão na compra de 75 aeronaves Pilatus PC-7 MkII de treinamento, o que representa o maior contrato para o treinador da empresa suíça. Além disso, a Pilatus poderia supostamente receber a opções para até 200 aeronaves adicionais para o IAF.

Juntamente com o principal caça de superioridade aérea da IAF, o Sukhoi Su-30MKI (um total de 272 destas aeronaves de combate de fabricação russa foram encomendados a um custo unitário de 35.9 milhões), a Índia tem vindo a estabelecer a maior e mais capaz força aérea da região e saltou para o topo dos maiores importadores mundiais de equipamento militar.

De acordo com um relatório do Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI), a Índia se tornou o maior importador de armas do mundo, tendo recebido nove por cento do volume de transferências internacionais de armas entre 2006 e 2010, contabilizando 82% das importações de armas russas.

Fonte: Defense & Professionals
Tradução e Adaptação: Angelo D. Nicolaci
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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Dilma pede maior proteção comercial para Mercosul

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A presidente Dilma Rousseff propôs na quarta-feira ao Mercosul elevar a proteção comercial contra o aumento de importações, em uma tentativa de conter a entrada de produtos baratos da Europa, Ásia e Estados Unidos em uma região de rápida expansão.

A proposta, levada pelo Brasil à Comissão de Comércio do bloco, que também é formado por Argentina, Paraguai e Uruguai, será discutida nas próximas semanas e permitirá que cada país eleve individualmente seus tributos de importação de bens não pertencentes à zona, de acordo com uma autoridade do governo brasileiro.

"Nós, países do Mercosul, devemos estar bem atentos ao que se passa no mundo. Neste momento de excepcional crescimento da região, identificamos que alguns parceiros de fora buscam vender-nos produtos que não encontram mercado no mundo rico", disse Dilma, em sua primeira participação numa cúpula do Mercosul desde que tomou posse em janeiro.

Um diplomata argentino afirmou à Reuters sob condição de anonimato que a Argentina, que tem uma dura política comercial que inclui barreiras a importações e licenciamento não automático, concorda em preservar o mercado para o bem da região.

Uruguai e Paraguai, as economias menos industrializadas do Mercosul e, portanto, mais abertas às importações, receberam a proposta com cautela.

"Acreditamos que é importante ... a existência de um verdadeiro mercado regional, forte, vigoroso, que não tenha restrições tarifárias no seu funcionamento externo", disse a jornalistas o chanceler uruguaio, Luis Almagro. "A proposta (do Brasil) é para ser analisada".

COMPETITIVIDADE COMPROMETIDA

Chanceleres e ministros de Comércio e Economia do bloco, reunidos perto de Assunção desde terça-feira, expressaram preocupação com perda de competitividade da economia regional por uma apreciação de suas moedas, o que estimula as importações.

Dilma disse que "precisamos avançar no desenvolvimento de mecanismos comunitários que venham reequilibrar a situação" e pediu que a Comissão de Comércio do bloco aprovasse a proposta do Brasil até dezembro, quando chegará ao fim o semestre de presidência uruguaia no Mercosul, que começa a partir da atual cúpula.

As economias do Mercosul voltarão a crescer neste ano acima da média mundial, com taxas que oscilarão entre 4 por cento, no caso do Brasil, até 7 por cento ou mais, no caso da Argentina -- um nível mais moderado em comparação ao crescimento de 2010.

"Os países em desenvolvimento na América Latina, neste contexto, têm um desempenho muito mais dinâmico, mas muitos de nós têm sofrido as consequências do excesso de liquidez produzido pelos países ricos, que compromete nossa competitividade e tem sido o principal fator responsável pelas pressões inflacionárias existentes", disse Dilma.

COOPERAR, NÃO COLONIZAR

Além de Dilma, também participaram da reunião do Mercosul no Paraguai os chefes de Estado de Equador e Uruguai. A presidente argentina, Cristina Kirchner, não viajou por recomendação médica.

No encontro, os mandatários compartilharam informações sobre a saúde do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, quem pediu ao seu ministro de Energia, Rafael Ramírez, que o representasse na cúpula, segundo o próprio funcionário venezuelano.

O presidente do Uruguai, José Mujica, que falou depois de Dilma, pediu que as companhias brasileiras, as mais fortes da região, cooperassem para ajudar a desenvolver seus sócios.

"O Brasil não tem culpa de ser tão grande, nem nós temos culpa de sermos tão pequenos. Isso se arruma multiplicando os atores", disse Mujica.

Dilma defendeu que as assimetrias entre os sócios sejam enfrentadas "realizando projetos de grande relevância".

"Precisamos promover maior integração de nossas cadeias produtivas, estimulando parcerias entre as empresas da região, sobretudo as de pequeno e médio porte", afirmou a presidente.

Também participou da cúpula do Mercosul, realizada na sede da Confederação Sul-Americana de Futebol, o chanceler japonês, Takeaki Matsumoto, que convidou o bloco sul-americano a um diálogo para intensificar as relações comerciais com o país asiático.

Um funcionário do Ministério de Assuntos Exteriores do Japão disse a jornalistas que empresários japoneses e do Mercosul estão pedindo aos governos a implementação de um acordo mútuo de livre comércio.

Fonte: Reuters
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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Petrobras inaugura nova geopolítica, diz vice-premiê britânico

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O vice-primeiro-ministro do Reino Unido, Nick Clegg, disse nesta quarta-feira que "os planos" e investimento da Petrobras e do Brasil vão inaugurar uma "nova geopolítica global" na área de petróleo.

"O que vocês estão fazendo é uma transformação de longo prazo", afirmou Clegg, na abertura de seminário com executivos dos dois países, na sede da Petrobras, no Rio.

Clegg disse que o Reino Unido pretende atuar sob a ótica da "cooperação" com o Brasil e a Petrobras na área de energia e buscar uma reaproximação nas relações entre os dois países.

O vice-primeiro-ministro disse que Brasil e Reino Unido já foram "muito próximos" principalmente até o século 19, mas se afastaram a partir da segunda metade do século 20. Estreitar novamente os laços, diz, "é o compromisso do governo britânico."

Uma das áreas de cooperação, afirma, é a de educação, na qual o Reino Unido tem "excelência".

Clegg se mostrou surpreso com a grandiosidade dos números da Petrobras e de seus planos para os próximos anos. Fez referência especial ao programa de capacitação da força de trabalho na área de petróleo e gás, o Prominp.

O vice-primeiro-ministro ressaltou que o Reino Unido possui um projeto de qualificação de 250 mil jovens em todo o país, menos do que a Petrobras espera capacitar somente na indústria do petróleo 290 mil pessoas nos próximos anos.

Para o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, é natural uma mudança de eixo da geopolítica do petróleo, já que o consumo de derivados aumenta mais rapidamente na China, Índia, Brasil e África, onde há "crescimento econômico com inclusão social".

Diante disso, diz, "os fluxos" de exportações e importações entre esses países vão aumentar muito no futuro. Já no caso da expansão da oferta de petróleo cru, afirma, o Brasil será o principal responsável pela produção adicional de óleo graças às descobertas do pré-sal.

COMÉRCIO

Já Stephen Green, ministro-adjunto de Comércio do Reino Unido, vê oportunidades de negócios com o Brasil e incremento nas exportações britânicas nas áreas de serviços financeiros, energia, consultorias e engenharia.

A meta do governo britânico é dobrar as exportações para o Brasil até 2015, atingindo 4 bilhões de libras (R$ 10,8 bilhões) naquele ano.

Fonte: Folha
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Vice-premiê britânico defende vaga fixa ao Brasil no Conselho de Segurança

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O vice-premiê britânico, Nick Clegg, defendeu nesta terça-feira em Brasília que o Conselho de Segurança da ONU seja reformado e que o Brasil ganhe um assento permanente no órgão.

“Grandes passos foram dados para estabelecer a cooperação multilateral nos últimos 60 anos, mas a realidade é que, a menos que novos atores sejam trazidos inteiramente para o sistema multilateral, eles crescentemente procurarão por outras formas de operar”, declarou Clegg, em discurso para diplomatas brasileiros no Instituto Rio Branco.

“É por isso que ativamente apoiamos uma cadeira permanente para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU.”

A vaga permanente, atualmente de posse apenas de Grã-Bretanha, Rússia, China, EUA e França, é uma antiga aspiração do Brasil, e a declaração de Clegg tem cunho majoritariamente simbólico, já que mudanças no Conselho de Segurança dependeriam de uma reforma da ONU.

O vice-premiê, número dois na hierarquia do governo britânico, esteve acompanhado em sua visita por representantes de universidades e de ministros das áreas de Esporte, Cultura, Comércio e Educação, além de 40 empresários de setores como infraestrutura, petróleo, gás, serviços, biotecnologia, construção e energia.

Clegg, que em Brasília encontrou o chanceler Antonio Patriota e o vice-presidente Michel Temer, disse que o principal objetivo de sua viagem ao Brasil era fazer negócios: “Para a Grã-Bretanha, esta visita é, sobretudo, uma missão comercial. Se isso parece pragmático, é porque é. Comércio significa empregos, e isso é o que o povo da Grã-Bretanha quer”.

Horas antes, em São Paulo, onde o vice-premiê se reuniu com o governador Geraldo Alckmin e visitou uma indústria de etanol, o ministro-adjunto britânico de Comércio e Investimento, Lorde Green, anunciou a meta de dobrar as exportações para o Brasil até 2015.

Em 2010, o intercâmbio comercial entre os dois países chegou a US$ 7,7 bilhões, com superavit brasileiro de US$ 1,4 bilhões, ainda que as exportações britânicas tenham crescido 29% naquele ano.

A visita de Clegg é vista como uma “ofensiva” do governo britânico em países que considera as estrelas das próximas décadas, como delineou o ministro do Exterior britânico, William Hague, em um discurso feito no centro de estudos Canning House, no ano passado.

Olimpíadas

Em seu discurso, Clegg disse ainda oferecer ao Brasil, em troca de abertura aos empresários britânicos, ajuda nos setores de educação e na organização das Olimpíadas de 2016 no Rio e da Copa do Mundo de 2014, já que Londres sediará os Jogos Olímpicos de 2012.

Segundo ele, “o grande desafio para todas as economias avançadas do século 21 é permanecer espertas: para sair na frente em tecnologia, educação, eficiência energética, regulação efetiva e serviços públicos”.

Antes do discurso, ambos os países assinaram acordo entre o Grupo BG e o Conselho Nacional de Pesquisa – CNPq, por meio do qual o Grupo BG financiará até 450 novas bolsas de estudos para estudantes brasileiros na Grã-Bretanha ao longo dos próximos 5 a 8 anos.

Também foram assinados memorandos de entendimento sobre intercâmbio e cooperação cultural e sobre segurança e crime – os dois países se comprometeram a cooperar para combater o crime organizado, o tráfico ilegal de drogas e as ameaças à segurança cibernética internacional.

Malvinas

Após encontrar-se com Patriota, Clegg disse a jornalistas ter conversado com o chanceler sobre as ilhas Malvinas (Falklands) – território britânico no Atlântico reivindicado pela Argentina.

“Enfatizei que o governo britânico aprecia que se mantenha a temperatura retórica o mais baixo possível.” Ele afirmou que a Grã-Bretanha tem a “determinação contínua e duradoura de proteger o status soberano” das ilhas.

Clegg embarcou na noite de terça para o Rio de Janeiro, onde participará, na quarta-feira, de uma conferência dedicada a discutir o legado e a sustentabilidade em Jogos Olímpicos e Paraolímpicos.

Ele encerra sua visita ao Brasil no Copacabana Palace, onde comparecerá a uma festa de comemoração do aniversário da rainha Elizabeth 2ª.

Fonte: BBC Brasil
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segunda-feira, 13 de junho de 2011

O QUE É O ISPS - CODE

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Todos os dias nos deparamos com muitas siglas, algumas irrelevantes, mas outras importantes, mesmo que estas não pareçam fazer parte de nossa vida diária elas podem estar mais presentes do que você possa imaginar.

Neste artigo escolhemos tratar de uma em especial e de grande relevância, principalmente se falarmos de importação e exportação, pois após os atentados de 11 de setembro o mundo mudou drásticamente e passamos e viver sobre uma enorme onda de insegurança.

Diante dos fatos e o aumento das atividades do terrorismo transnacional, que após o 11 de setembro demonstrou que o mesmo busca as falhas dos sistemas ocidentais de defesa para dar duros golpes no coração econômico dos países "cruzados". Vimos isso quando os terroristas fizeram uso da aviação civil como arma de ataque ao se lançar as duas aeronaves contra o WTC.

Surgiram uma série de normas e tratados para tentar fechar as brechas no sistema que pudessem ser utilizadas pelo terrorismo, ou mesmo por um inimigo potencial, para atacar o coração dos Estados Soberanos, uma nova modalidade da Guerra Assimétrica, estudo que em breve iremos abordar em artigo nosso sobre do que se trata essa nova guerra, seus atores, suas estratégias e suas variadas vertentes.

Nos atendo agora ao título de nosso artigo, eu pergunto ao leitor: O que é o ISPS Code?

Muitos podem não saber, mas acredito que um número relevante de leitores tenha ouvido falar, ou conhecem bem esta nova sigla.

O International Ship and Port Facílity Security Code (ISPS-CODE), ou Código Internacional para proteção de Navios e Instalações Portuárias, foi criado com intuito de inserir de forma decisiva, a mentalidade de segurança (security) no transporte marítimo.

Este não foi o primeiro movimento da comunidade marítima internacional com relação ao estabelecimento de normas de segurança. Anteriormente, em 1988, foi adotada no âmbito da Organização Marítima Internacional (IMO), A Convenção para a Supressão de Atos Contra a Segurança da Navegação Marítima, instrumento este decorrente do incidente ocorrido com o navio de passageiros Achille Lauro, em 1985.

O Brasil como Estado-membro da Convenção SOLAS, desde 25 de maio de 1980 por força do Decreto Legislativo nº 11/80, ainda que a sua promulgação tenha ocorrido apenas pelo Decreto nº 87.186, de 18 de maio de 1985, assumiu o compromisso de implementar o Código ISPS, que entrou em vigor em julho de 2004, decorrente dos atentados terrorista ocorridos em 11 de setembro de 2001.

Estas novas medidas geraram muitas dúvidas e demandaram enorme investimento por parte do governo e principalmente por parte da iniciativa privada que hoje é o maior movimentador de cargas marítimas no Brasil.

O Código ISPS estabelece determinadas regras que tornam os navios e instalações portuárias mais seguras. Dentre as medidas adotadas podemos destacar as seguintes:

- Estabelecimento de maior controle de entrada e saída de pessoas e veículos nas instalações portuárias;

- Delimitação do perímetro do porto;

- Instalação de sistema de vigilância dos limites do perímetro do porto e do cais; e

- Necessidade de cadastramento das pessoas e veículos que entram na instalação portuária.

Prescreve, ainda, o Código que um navio antes de chegar ao porto deve informar os últimos 10 portos que visitou e caso algum deste não seja certificado de acordo com o Código poderão ser adotas medidas adicionais de proteção, tais como inspecionar o navio, colocá-lo em quarentena, etc., o que causará atraso na operação do navio provocando sérios prejuízos. Tendo em vista que o comércio marítimo internacional é um setor altamente competitivo, os navios que o realizam passariam a evitar portos que não são certificados de acordo com o Código ISPS.

No Brasil a certificação dos navios é realizada pela Autoridade Marítima (Marinha do Brasil) e a das instalações portuárias pela Comissão Nacional de Segurança Pública de Portos, Terminais e Vias Navegáveis (CONPORTOS), da qual participam os Ministérios da Justiça, Defesa (Marinha do Brasil), Fazenda, Relações Exteriores e ANTAq.

Para que uma instalação possa ser certificada o Código prescreve que deve ser efetuada uma Avaliação de Risco, a qual é submetida à Comissão Estadual de Segurança Pública dos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (CESPORTOS). Após a sua aprovação é elaborado um Plano de Segurança, que também é submetido à CESPORTOS para aprovação. Uma vez implementadas as ações do Plano a CESPORTOS, algumas vezes com participação da CONPORTOS, realiza inspeção e se a segurança do porto estiver aceitável é emitida a Declaração de Cumprimento. Após a Declaração a instalação é incluída no site da IMO como Certificada, o que dá a divulgação internacional da sua nova situação de adequação ás normas de segurança.

O ISPS-CODE ainda esta envolto em uma profunda discussão por parte dos terminais, orgãos do governo e comunidade marítima, pois ainda existe muito o que se alcançar para estarmos plenamente de acordo com as normas. Como bem sabemos, no Brasil a iniciativa privada geralmente é a primeira a lançar mão dos recursos, enquanto o governo mantém uma reação lenta e muitas vezes aquém do exigido. Com o ISPS-CODE não poderia ser diferente, vemos um grande investimento privado afim de manter nosso potencial exportador e do outro lado da balança uma atitude tímida por parte do governo.

Entre os dias 7-9 de Junho, estivemos presente à ConMar - Conferência Nacional de Segurança e Proteção Marítima, organizada pela nossa parceira CLARION Events, contando com a participação de representantes da comunidade marítima e orgãos do governo que atuam na regulação da atividade portuária e marítima. Lá apreciamos várias abordagens sobre as diversas facetas que envolvem o ISPS-CODE, como: Os processos de implantação, custos e a importancia ao nosso comércio exterior.

Após nossa participação nesta conferência, resolvemos abordar aqui este assunto tão relevante, não só ao exportador ou importador, mas a todos brasileiros, uma vez que grande parte do que consumimos possui sempre uma estreita ligação com os custos da atividade do comércio exterior, seja pelo uso de materia prima importada, ou mesmo pelo uso de meios de produção que estão sob a incidências de tributos, encargos e custos diretamente ligados não só ao mercado internacional, mas principalmente á cadeia logística. Pois os custos de implantação e operação sob o ISPS-CODE automaticamente são repassados ao consumidor final dos produtos.

Espero com este artigo ter lançado luz sobre essa sigla, em breve pretendo aprofundar mais a abordagem sobre estes importantes temas que atingem diretamente a nossa economia e comércio interno e exterior.

Lembrando que na próxima quinta (16), estaremos participando de um importante seminário promovido pela autoridade portuária do Rio de Janeiro a respeito do ISPS-CODE e sua implantação no porto de Santos. Aguardem nossa cobertura exclusiva.

Angelo D. Nicolaci
Editor
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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Rússia proíbe importações de carne de 89 empresas brasileiras

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A Rússia anunciou nesta quinta-feira que a partir do próximo dia 15 estarão proibidas as importações de carne e produtos compostos de carne de 89 empresas de três estados brasileiros: Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná.

"Com esta decisão, expressamos nossa desconfiança com relação aos serviços veterinários destes estados, que não puderam garantir o cumprimento dos requisitos", afirmou Alexéi Alexéyenko, porta-voz da Inspeção Sanitária Agrícola da Rússia (Isar).

A inspeção realizada este ano no Brasil revelou várias deficiências no funcionamento dos serviços veterinários do país sul-americano, apontou Alexéyenko em declarações à agência Interfax.

Da forma como está estabelecido o programa de controle veterinário vigente no Brasil, são poucas as mostras de carne submetidas a testes, pelo que não se pode garantir a qualidade de toda a produção procedente do Brasil, ressaltou.

Além disso, as empresas sancionadas não realizaram nos últimos três anos comprovações da presença de mercúrio, praguicidas e dioxinas em sua produção, explicou o representante da Isar.

Alexéyenko acrescentou que mais de 260 carregamentos de carne desses produtores continham parasitas e bactérias de diferentes tipos.

Atualmente, o Brasil é um dos principais provedores de carne à Rússia, com 35% das importações de carne de porco, 45% da bovina e 19% da carne de aves, segundo os dados do Instituto de Marketing Agrícola de Rússia.

Antes de a proibição ser ditada, havia 236 empresas brasileiras exportando carne à Rússia.

Fonte: EFE
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