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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Senador colombiano pede derrubada de aviões de guerra russos

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O senador governista Roy Barreras pediu nesta quarta-feira ao governo da Colômbia que, se aviões de guerra russos voltarem a sobrevoar o espaço aéreo do país sem permissão, como aconteceu na semana passada, "sejam derrubados pela Força Aérea" do país sul-americano.o Ministério das Relações Exteriores, é preciso advertir claramente ao governo russo que se aviões de guerra voltarem a passar sem permissão sobre o espaço colombiano, serão derrubados", disse Barreras, que foi presidente do Senado entre 2012 e 2013.
 
O político, do Partido de la U, de governo, acrescentou que os aviões de guerra Kfir e equipamentos comprados para a Força Aérea "custam milhões" à Colômbia, que não os adquire "para desfilar", mas para "defender" o país quando for necessário.
 
Segundo o Ministério da Defesa, na semana passada foram registrados dois incidentes com aviões russos, o primeiro quando bombardeiros Tupolev 160 de matrícula XM94104 e XM94115 entraram no espaço aéreo colombiano quando voavam da Venezuela à Nicarágua, países aliados da Rússia na região. Depois, estes bombardeiros violaram de novo o espaço aéreo colombiano quando fizeram o mesmo trajeto, desta vez de volta.
 
Este incidente fez com que o governo colombiano enviasse uma nota de protesto a Moscou.
 
Fonte: Exame via Notimp
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Governo confirma apoio logístico para a libertação de mais 10 reféns em poder das Farc no país vizinho

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O governo brasileiro comprometeu-se a fornecer apoio logístico para a libertação de 10 reféns políticos em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), confirmaram ontem o Itamaraty e o vice-presidente colombiano, Angelino Garzón. Militares brasileiros transportarão ao local determinado pela guerrilha os representantes da organização humanitária Colombianos e Colombianas pela Paz, acompanhados de pessoal do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). No último domingo, a guerrilha reconheceu o Brasil como "avalista" da operação, que ainda não tem data prevista. O anúncio da libertação dos reféns e a promessa de não cometer mais sequestros, no entanto, ainda são vistos com cautela por analistas que observam as decisões das Farc.

No fim de semana, a organização anunciou a soltura dos últimos "prisioneiros de guerra" e o fim dos sequestros extorsivos, usados para financiar o movimento. Há, segundo o secretariado (alto comando) das Farc, 10 "reféns políticos" em seu poder — militares ou policiais, quase todos em cativeiro há mais de uma década. O Ministério da Defesa brasileiro disponibilizará dois helicópteros e um avião cargueiro, que já estão em uma base militar em Manaus. Cerca de 20 homens do Exército devem participar da operação. Na data escolhida, eles seguirão para São Miguel da Cachoeira, na fronteira com a Colômbia, e de lá para os locais onde os reféns serão entregues. "O governo colombiano está trabalhando em um plano logístico com o governo do Brasil", disse o vice-presidente Angelino Garzón a jornalistas, em Bruxelas. A assessoria de imprensa do Itamaraty confirmou que vai ajudar a Colômbia "nesse assunto humanitário", mas disse ainda não ter recebido um pedido oficial.

Será a quarta vez que o Brasil atua nesse tipo de operação. "Essa relação de confiança foi construída ao longo dos últimos 15 anos. Tanto o governo colombiano confia no Brasil como as Farc se sentem seguras, porque sabem que não estamos trabalhando para o serviço secreto dos Estados Unidos", explica o professor Francisco Teixeira da Silva, especialista em história contemporânea na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Isso, no entanto, não torna o processo simples. "É bastante delicado. Os reféns estão nas zonas mais profundas da selva colombiana, onde qualquer coisa pode acontecer", reconhece Javier Ciurlizza, do International Crisis Group, em entrevista ao Correio. Nas outras três vezes em que o Brasil esteve envolvido, tudo correu sem maiores problemas. Em novembro passado, no entanto, uma tentativa de resgate militar acabou em tragédia: diante da aproximação do Exército, a guerrilha assassinou quatro reféns que pretendia libertar.

Incertezas
A imprevisibilidade do comportamento das Farc também coloca muita gente em dúvida sobre se a organização vai mesmo interromper os sequestros por motivos econômicos. Nem sequer há um número determinado de reféns civis. São empresários, fazendeiros, trabalhadores, estudantes e donas de casa, capturados em troca de resgate e, em muitos casos, mortos em cativeiro. "Em vários episódios, não há informação sobre o desaparecimento dessas pessoas. As empresas, em algumas situações, preferem tentar resolver o problema diretamente com os guerrilheiros", afirma Javier Ciurlizza.

Olga Lucia Gómez, diretora de Fundación País Libre, uma entidade de representa vítimas das Farc, está bastante cautelosa em relação ao anúncio. "Precisamos ver um respaldo desses pronunciamentos em termos práticos", disse ela ao Correio. Segundo a fundação, há atualmente 405 civis em cativeiro. Olga também lembra que as dificuldades de comando nas Farc podem prejudicar. "Eles estão em muitos lugares do país e nem sempre o pensamento do secretariado pode ser cumprido por todas as frentes da guerrilha." O Departamento de Estados dos EUA também fez ressalvas. "Essas promessas não são confiáveis até que sejam levadas adiante realmente", disse a porta-voz Neda Brown.

"Lei 002" revogada
Os sequestros "econômicos", que as Farc preferem chamar de "retenção", chegaram a ser "normatizados" em abril de 2000, durante as negociações de paz com o governo de Andrés Pastrana. A "lei 002", anunciada pela guerrilha, previa um "imposto para a paz" a ser pago pelos titulares (pessoas físicas ou jurídicas) de patrimônio superior a US$ 1 milhão. Na ocasião, a cúpula da organização apresentou a decisão como uma versão "civilizada" para a chamada "pesca milagrosa", em que os rebeldes bloqueavam estradas e eventualmente "retiam" cidadãos abastados. Com a "002", a ocorrência de sequestros caiu: enquanto tiveram forças para operar perto de Bogotá, as Farc estabeleceram um acampamento aonde representantes dos "contribuintes" eram levados para o acerto de contas. A prática da extorsão retornou com intensidade nos últimos anos, voltada contra setores mais vulneráveis, como o de transportes. O anúncio feito no fim de semana pelo secretariado (alto comando) equivale a uma "revogação" da "002".

Fonte: Correio Braziliense
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domingo, 6 de novembro de 2011

Farc anunciam que não vão deixar as armas após morte de seu líder

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As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmaram que não irão se desmobilizar, mesmo após a morte de seu líder, Alfonso Cano, anunciada neste sábado.

No comunicado publicado no site de sua agência de notícias Anncol, as Farc afirmaram que “a queda do camarada Cano simboliza a resistência do povo colombiano”. E enfatizaram: “A paz na Colômbia não nascerá de nenhuma desmobilização guerrilheira, mas sim da abolição definitiva das causas que fizeram surgir a revolta.”

Analistas ouvidos pela BBC Brasil avaliam que a declaração das Farc deixa claro que a guerra ainda é viável para o grupo e que, para a guerrilha, a desmobilização vai além da “mera” entrega de armas.

“Tanto o governo quanto às Farc têm condições de continuar em guerra. Do contrário já teriam buscado negociar sem combate, com diálogo. A guerrilha sofreu baixas importantes, mas tem estrutura militar, recursos e estratégias para seguir com mudanças no comando”, destaca o professor de ciência política da Universidade Pontifícia Javeriana, Pedro Valenzuela.

Polarização

O analista em conflitos e paz Victor de Currea Lugo disse à BBC Brasil que do ponto de vista da negociação pela paz, o problema central é a intolerância presente nas duas partes do conflito.

“A Colômbia é um país muito polarizado. O governo fala em entrega de armas e diz que as Farc chegaram ao seu ponto de inflexão. A guerrilha, por sua vez, não parece se ver assim. Ao contrário, eles mantêm o mesmo discurso combativo de antes e não apresentam pontos de diálogo.”

Lugo ressalta que uma questão-chave é a reforma agrária. “As Farc são um movimento agrário. Eles querem a redistribuição de terras e vão querer sempre. Se o estado não considerar esse ponto, não haverá abertura por parte do grupo.”

Garantias

Outro fator apontado por Valenzuela é a falta de segurança que as Farc podem enfrentar caso se desmobilize, porque não há garantias jurídicas nem políticas que o grupo não possa sofrer ações de extermínio caso se reintegrem à sociedade.

“Nos anos 80 e 90, vimos na Colômbia o extermínio por paramilitares dos integrantes da União Patriótica (partido ligado às Farc), logo após um processo de negociação de paz. Por isso uma coisa é o estado convidar à reintegração, outra coisa é oferecer garantias”, alerta.

Valenzuela reforça que a presença forte de grupos paramilitares no país é um entrave a reintegração das Farc. “O paramilitarismo de extrema-direita é a outra face do radicalismo colombiano. O país tem que equilibrar essas forças antagônicas se quiser estabelecer a paz.”

Novo líder

Com a morte de Cano, o secretariado das Farc ­- que é composto por sete membros permanentes e dois suplentes - terá que decidir internamente por um nome que tenha o peso dos líderes anteriores.

Segundo especulações de analistas locais, há dois nomes mais credenciados para assumir o lugar de Cano, Timochenko (Rodrigo Londoño) ou Iván Marquez (Luciano Marín Arango).

Muitos acreditam que Iván Marquez seja um forte candidato. Refugiado na Serrania del Perijá, na divisa entre Colômbia e Venezuela, Marquez era amigo de Cano e tem a experiência de 34 anos de guerrilha. Ele tem muita afinidade ideológica com os antigos líderes do movimento e já participou de processos de diálogo pela paz anteriormente.

O outro nome entre os mais cotados, Timochenko é o mais antigo membro do secretariado das Farc. Ele é considerado por autoridades colombianas como o grande estrategista militar do grupo.

Segundo dados encontrados no computador do comandante Raúl Reyes (morto pelo exército colombiano em 2008), ele teria atuado como uma espécie de embaixador das Farc e tem uma rede de contatos no Brasil e Venezuela.

Fonte: BBC Brasil
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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Começa na Colômbia última etapa de missão para libertar reféns das Farc

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A missão humanitária que deve buscar o último grupo de reféns que a guerrilha das Farc prometeu libertar esta semana na Colômbia, partiu este domingo às 9h30 locais (12h30 de Brasília) para a selva na região central do país.

As Farc, que se comprometeram em libertar no domingo dois militares, devem entregar um terceiro refém à comissão humanitária, conforme anunciou no sábado a ex-senadora Piedad Córdoba, mediadora da libertações. A missão conta com o apoio do Brasil, cujo Exército cedeu os helicópteros usados no resgate, e da organização humanitária Cruz Vermelha

"Carlos Alberto Obando Pérez também voltará amanhã para casa. Amanhã não abraçaremos dois, mas três libertados. Que felicidade", escreveu Córdoba em seu Twitter.

O policial Obando Pérez trabalhava como escolta quando foi sequestrado em 28 de dezembro de 2010 no departamento de Tolima (centro), zona onde deve ser entregue na companhia de outros dois reféns.

Com Obando, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) entregarão o major da polícia Guillermo Solórzano, sequestrado em junho de 2007, e o cabo do exército Salín Sanmiguel, preso desde maio de 2008.

Na sexta-feira foram libertados o vereador Armando Acuña e o marinheiro Henry Solórzano, depois que uma operação similar libertou na véspera outro político, Marcos Baquero.

Os cinco foram sequestrados entre 2007 e 2010, e suas libertações foram oferecidas pelas Farc em 8 de dezembro passado, em desagravo à ex-senadora e negociadora Piedad Córdoba, que perdeu seu mandato acusada pela Procuradoria Geral de vínculos com as Farc.

Fonte: Portal G1
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domingo, 28 de novembro de 2010

Colômbia: Santos pede a ex-paramilitares e guerrilheiros que evitem retomar armas

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O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, pediu neste sábado a milhares de ex-militares e ex-guerrilheiros que se abstenham de retomar as armas, após uma decisão judicial que tornou sem efeito os benefícios jurídicos oferecidos pelo governo aos ex-combatentes desmobilizados.

"Sabemos que há uma quantidade de gente dizendo: ?o Estado falhou (com os desmobilizados), venham outra vez os bandos criminosos a delinquir. Não vão cometer este erro", disse Santos em ato de governo em Cartagena (norte, costa do Caribe).

O governo calcula que 30.000 ex-combatentes, entre os quais 19.000 ex-paramilitares de extrema direita, têm "dúvidas" sobre seu futuro após uma decisão recente da Corte Constitucional que tornou sem efeito os benefícios jurídicos oferecidos pelas autoridades para facilitar sua desmobilização.

"A mensagem que quero dar aos pouco mais de 30.000 colombianos que estão em dúvida porque estão em um limbo jurídico, é que não se preocupem. O governo vai cumprir (seus compromissos) com eles. O Estado lhes fez uma promessa e eu me comprometo que vai ser cumprida", enfatizou Santos.

O presidente disse ter dado instruções ao ministro do Interior e de Justiça, Germán Vargas, para que convoque ao Conselho Superior de Política Criminal e dialogue com o Congresso a fim de procurar soluções.

A decisão, emitida na última terça-feira, gerou inquietação na Missão da Organização de Estados Americanos (OEA), que apóia os esforços de paz na Colômbia, diante da possibilidade de que os ex-combatentes voltem à ilegalidade.

A Corte determinou que o chamado 'benefício de oportunidade', que permitia aos desmobilizados a reinserção à sociedade sem serem processados por integrar os grupos armados, desde que não fossem acusados de crimes contra a humanidade, viola os princípios de verdade, justiça e reparação das vítimas.

A decisão afeta milhares de ex-paramilitares desmobilizados coletivamente desde 2005, sob o governo do ex-presidente Alvaro Uribe (2002-2010). Deu-se no contexto de uma crescente onda de crimes urbanos e rurais, devido às ações atribuídas a bandos de narcotraficantes, integrados em parte por ex-paramilitares não contemplados pelo plano de Uribe.

Fonte: AFP
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Guerrilha colombiana defende diálogo e pede ajuda à Unasul

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O segundo maior grupo guerrilheiro da Colômbia, o Exército de Libertação Nacional (ELN), afirmou desejar um acordo de paz com o governo colombiano e pediu à Unasul (União de Nações Sul-Americanas) que "acompanhe" este processo.

"O governo nacional tem o desafio de oferecer ao país um diálogo de paz. Sempre estaremos dispostos a dialogar", afirmou o líder do ELN, Nicolás Rodríguez Bautista, conhecido como "Gabino", por meio de um comunicado gravado publicado no site da guerrilha.

O ELN propôs a realização de um encontro com os países-membros da Unasul para expor as propostas para um diálogo de paz na Colômbia, cujo conflito armado dura mais de seis décadas. "(À Unasul) reafirmamos a solicitação de acompanhar a busca pela paz na Colômbia", disse Gabino. "Consideramos que é necessário equilíbrio e justeza política para escutar as propostas do ELN", acrescentou.

Condições
No comunicado, o ELN afirma querer "retomar a construção de um caminho de paz com a participação de todos os colombianos", processo este que "poderia concluir com uma Assembleia Constituinte".

"Depois de oito anos de hecatombe uribista (durante a administração do ex-presidente colombiano Álvaro Uribe) e da submissão aos gringos, os colombianos estão obrigados a construir um caminho rumo à paz", afirmou Galdino. Apesar dos duros enfrentamentos durante a administração Uribe e de um número importante significativo de deserções, de acordo com especialistas em segurança o ELN ainda mobiliza pelo menos 5 mil guerrilheiros.

O pronunciamento do ELN segue a linha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), o maior grupo rebelde do país, que em agosto pediu à Unasul que convocasse uma assembleia extraordinária para que seus membros pudessem expor sua visão do conflito armado colombiano.

Antes mesmo de ouvir a Unasul, o governo de Juan Manuel Santos criticou esta iniciativa e disse que não aceitará intermediários para resolver o conflito armado colombiano. Desde que chegou ao poder, Santos tem afirmado que as portas para o diálogo "não estão fechadas com chave", porém, exige que as guerrilhas ofereçam provas de que querem acabar com o conflito, como por exemplo, propondo a desmobilização de seus grupos armados para que sejam julgados pela Justiça. Essa oferta de rendição é rejeitada pela guerrilha

Fonte: BBC Brasil via Plano Brasil
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