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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Seul pode aderir ao sistema de defesa anti-chinês dos EUA e do Japão

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O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, chegou ao Japão para, entre outras questões, discutir com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, a situação em torno do sistema de identificação chinês de defesa aérea no mar da China Oriental. A Coreia do Sul expressou também descontentamento com os passos dados pela China.
O MRE e o Ministério da Defesa da Coreia do Sul criticaram a China pelo desenvolvimento de uma zona de defesa aérea, alegando que ela está cobrindo o espaço aéreo de territórios sul-coreanos. Alguns peritos, contudo, duvidam da razão destas reclamações sul-coreanas em relação à China. Em particular, o colaborador científico sênior do Centro de Pesquisa do Japão da Academia de Ciência da Rússia, Viktor Pavlyatenko, não viu quaisquer territórios sul-coreanos na nova zona de defesa aérea chinesa:
“Pelo visto, a nova presidente da Coreia do Sul decidiu deste modo anunciar sua presença no palco da política externa. Afirmou que a zona de defesa aérea chinesa estaria a cobrir o território de uma ilha coreana e, portanto, o espaço aéreo da Coreia. Contudo, não se trata de uma ilha, mas sim de uma rocha que se encontra praticamente debaixo de água. Segundo o direito internacional, tais formações não se consideram ilhéus e, por conseguinte, não são territórios que demarquem águas territoriais, zonas econômicas ou espaço aéreo”.
Sejam quais foram as reclamações de Seul, Pequim propôs discuti-las através de conversações. Ao Japão não foram propostas quaisquer conversações sobre a zona de defesa aérea da China. Mas a Coreia do Sul é diferente. Pequim não deixou de notar que, ultimamente, Seul como que se distanciou do Japão e dos EUA, que ocupam uma posição dura em relação a águas territoriais da China e consolidam a cooperação militar face ao reforço econômico e militar da China. Influiu também o descontentamento da Coreia do Sul com reclamações territoriais do Japão em relação ao grupo de ilhas Dokdo e com as declarações de políticos japoneses que justificam os crimes da camarilha militar japonesa nos anos da ocupação da Coreia. O principal, contudo, é que a Coreia do Sul, que se encontra perto da China, não tem vontade de se confrontar com a China. Por isso, em particular, Seul não aderiu ao projeto americano-japonês de defesa antimíssil. Como parece, Pequim valorizou tal comportamento da Coreia do Sul.
Hoje, porém, a posição de Seul em relação à China, assim como ao Japão e aos Estados Unidos poderá sofrer alterações. Há dias, em Seul, em uma reunião de representantes da administração presidencial, do governo e do partido governante Saenuri ("O Mundo Novo"), foi reconhecida a necessidade de alargar a zona de identificação de defesa aérea da República da Coreia ao sul das fronteiras atuais. Na mesma altura, o ministro das Relações Exteriores sul-coreano, Yun Byung-se, declarou, pela primeira vez desde o momento do agravamento das relações com o Japão, sobre a intenção de “empreender esforços” para estabilizá-las.
Este passo da Coreia do Sul pode testemunhar alterações em sua orientação política e na disposição geral das forças na região, considera o professor do Instituto de Relações Internacionais de Moscou, Dmitri Streltsov:
“Há muito que esta situação se tornou madura. O gênio foi solto da garrafa, quando a China começou a consolidar ativamente sua soberania nacional em relação a vários territórios, considerados contestáveis. A démarche da Coreia do Sul não é a última na cadeia de acontecimentos nesta área.
O Japão e a Coreia do Sul, embora continuem a ser rivais, terão de elaborar agora uma posição comum. Tanto que a China aplica sua política bastante agressivamente, objetivamente, a Coreia do Sul e o Japão encontram-se no mesmo barco. Provavelmente, alguns projetos na cooperação militar, engavetados após o agravamento das relações entre Seul e Tóquio (sobre a troca de informações de inteligência, sobre a cooperação logística), ganham novos estímulos, podendo esperar alguns acordos nesta área”.
Se esses acordos forem alcançados, estaremos perante a formação de um triângulo Seul-Tóquio-Washington. Um considerável “mérito” disso será da China que, com suas ações em relação aos territórios contestados, estimula os vizinhos a formar blocos anti-chineses.

Fonte: Voz da Rússia
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Japão exige desculpas da China por incidente com radar

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O governo japonês exigiu nesta sexta-feira que Pequim se desculpe, após afirmar que um radar de tiro chinês foi utilizado contra um destróier japonês em águas internacionais, à margem de uma disputa territorial no Mar da Leste China.

Tóquio convocou mais uma vez o embaixador chinês, depois de Pequim negar o uso de um radar de preparação de tiro contra uma navio militar japonês.

"Queremos que a China reconheça [a utilização do radar], apresente suas desculpas e se esforce para evitar que isso ocorra novamente", declarou o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, citado pela agência Jiji.

Segundo Abe, a confirmação foi feita através de meios visuais, fotográficos e detalhes como a orientação do radar na direção do navio japonês.

Essas declarações foram precedidas pela convocação por Tóquio do embaixador chinês Cheng Yonghua. O ministério das Relações Exteriores do Japão chegou a dizer que as explicações de Pequim eram "totalmente inaceitáveis".

A China nega as acusações e as considera "contrárias aos fatos".

"De maneira unilateral o Japão transmitiu aos meios de comunicação uma afirmação inexata e altos funcionários governamentais japoneses fizeram declarações irresponsáveis", declarou o ministério chinês da Defesa em um comunicado enviado por fax à AFP.

O embaixador da China já havia sido convocado na última terça-feira (5), no dia seguinte a uma incursão de navios oficiais chineses nas águas das ilhas Senkaku, um pequeno arquipélago administrado pelo Japão, mas reivindicado por Pequim sob o nome de Diaoyu.

Na última quinta-feira (7), Hua Chunying, porta-voz da diplomacia chinesa disse que "recentemente, o Japão agravou a crise e reforçou intencionalmente a tensão para denegrir a imagem da China".

"O problema atual não é a China manifestar sua segurança, mas os navios e aviões japoneses que realizam repetidamente atividades ilegais no espaço aéreo e nas águas das ilhas Diaoyu, o que mina a soberania territorial chinesa", acrescentou a porta-voz, considerando que "isto vai contra a melhora das relações" bilaterais.

Por sua vez, o futuro chefe de governo chinês, Li Keqiang, convocou a Marinha chinesa a intensificar a vigilância das águas territoriais chinesas.

Tóquio anunciou recentemente a formação de uma força especial de 600 homens e 12 navios para vigiar e proteger o arquipélago.

DISPUTA TERRITORIAL

O conflito entre os dois países se intensificou em setembro, quando o Japão anunciou ter comprado as ilhas, que pertenciam a um dono particular japonês e eram patrulhadas pela Guarda Costeira do país.

Na época, o então vice-presidente chinês e futuro mandatário do país, Xi Jinping, chamou a transação de "farsa". "O Japão deveria moderar seu comportamento e interromper quaisquer palavras e atos que abalem a soberania e a integridade territorial da China."

A disputa com o Japão provocou uma série de manifestações em cidades chinesas, algumas violentas. Milhares de pessoas protestaram em frente a representações diplomáticas de Tóquio e depredaram carros e empresas de origem japonesa.

Temendo retaliação, as multinacionais nipônicas suspenderam suas atividades, entre elas Panasonic, Toyota, Nissan e Honda. As vendas locais também foram prejudicadas por um boicote. Desde então, os dois países continuaram as disputas, mas com manifestações menos intensas.

Na maioria dos casos, barcos e aviões chineses estiveram no território das ilhas, o que provocou protestos formais de Tóquio.

Fonte: AFP
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Japão faz novo protesto contra China por ameaça em ilhas disputadas

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O governo do Japão fez um protesto formal nesta terça-feira contra a China após um navio militar apontar o radar de mira contra uma embarcação japonesa no mar do Leste da China, no último dia 30.
O incidente acontece na mesma região em que os dois países disputam um arquipélago, chamado de Senkaku por Tóquio e Diaoyu por Pequim. O conflito se intensificou em setembro, quando o Japão comprou as ilhas de um investidor privado.
 
Em entrevista coletiva, o ministro da Defesa do Japão, Itsunori Onodera, interpretou a ação como uma agressão chinesa e disse que o governo enviou um protesto formal à embaixada da China em Tóquio.
 
Onodera também afirmou que não foi a primeira vez que os chineses ameaçaram com disparos. Ele acusa os militares chineses de fazerem a mesma coisa com um helicóptero japonês dias antes.
 
Os dois países dizem que a região disputada do mar do Leste da China possui reservas de recursos como gás natural. O arquipélago também é reivindicado por Taiwan, que o chama de Tiaoyutai.
 
DISPUTA
 
A disputa com o Japão provocou uma série de manifestações em cidades chinesas, algumas violentas. Milhares de pessoas protestaram em frente a representações diplomáticas de Tóquio e depredaram carros e empresas de origem japonesa.
 
Temendo retaliação, as multinacionais nipônicas suspenderam suas atividades, entre elas Panasonic, Toyota, Nissan e Honda. As vendas locais também foram prejudicadas por um boicote. Desde então, os dois países continuaram as disputas, mas com manifestações menos intensas.
 
Na maioria dos casos, barcos e aviões chineses estiveram no território das ilhas, o que provocou protestos formais de Tóquio.
 
A China também vem ampliando seu poderio militar na região, com o desenvolvimento de caças Stealth e de seu primeiro porta-aviões. No último domingo (27), o governo chinês disse ter testado uma nova tecnologia militar destinada a destruir mísseis em pleno ar.
 
Fonte: Folha
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China apontou radar de mísseis para navio japonês

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O ministro da Defesa do Japão, Itsunori Onodera, disse nesta terça-feira que uma embarcação chinesa em águas próximas às ilhas cuja posse é disputada pelos governos japonês e chinês, direcionou um radar, geralmente usado para guiar mísseis, contra um navio das forças de defesa japonesas no dia 30 de janeiro.

Onodera disse também que houve um outro incidente em 19 de janeiro, quando um navio chinês pode ter direcionado o mesmo tipo de radar contra um helicóptero SDF.

"Um passo em falso e isso poderia ter levado a uma situação extremamente grave", declarou Onodera aos jornalistas em Tóquio, acrescentando que o Ministério de Relações Exteriores enviou seu protesto a Pequim por meio de canais diplomáticos. "Trata-se de um caso muito incomum", afirmou ele.

A revelação do incidente ocorreu durante uma disputa territorial sobre algumas ilhas no Mar da China Oriental, chamadas de Senkakus pelos japoneses e de Diaoyu, pelos chineses. A questão tem prejudicado as relações entre os dois países.

Fonte: Estadão
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