Mostrando postagens com marcador Brasil-Argentina. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Brasil-Argentina. Mostrar todas as postagens

sábado, 4 de janeiro de 2020

GBN Defense acompanha passagem do Navio Escola Fragata ARA "Libertad" por Recife

0 comentários
Durante sua 48ª Viagem de Instrução, o Navio Escola Fragata ARA "Libertad" da Marinha Argentina realizou escala no Porto de Recife, a equipe do GBN Defense, Valter Andrade e Jair Aniceto, estiveram à bordo e produziram um material exclusivo, trazendo ao nosso público um pouco sobre esse fantástico veleiro e você confere aqui conosco.





GBN Defense - A informação começa aqui

Continue Lendo...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Brasil e Argentina reforçam laço nuclear e negam divergências sobre Irã

0 comentários

Brasil e Argentina, os países latino-americanos com maior desenvolvimento de tecnologia nuclear, ratificaram hoje sua decisão de aprofundar a cooperação nesse campo, enquanto negaram que a questão do Irã seja motivo de divergências internas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua colega da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, assinaram uma declaração que reforça seus laços de cooperação em matéria de uso de energia atômica com fins pacíficos, após um encontro bilateral na Cúpula do Mercosul.

"O desenvolvimento nuclear deve ser de comum acordo e avançar em um mesmo sentido", disse Cristina em entrevista coletiva após o encontro com Lula, na cidade argentina de San Juan.

A governante argentina anunciou que voltará a se reunir com Lula em agosto, em Buenos Aires, para aprofundar sobre este campo de cooperação, o que poderia dar passagem a uma ampla integração das indústrias nucleares dos dois países, que, embora com graus de desenvolvimento díspar, são líderes regionais no uso desta tecnologia com fins pacíficos.

Argentina e Brasil têm perfis diferentes quanto à potência instalada de suas usinas nucleares, embora contem com possibilidades de convergir em outros campos de aplicação da tecnologia nuclear com fins pacíficos, como a medicina.

O Brasil importava do Canadá Molibdênio-99 - um isótopo - até que teve problemas com esse fornecedor e descobriu que a Argentina o produzia, país de onde começou a comprar e agora está interessado em adquirir a tecnologia argentina para processá-lo.

A Argentina, por sua parte, esta interessada em reconverter seu reator Carem, desenvolvido há três décadas - e que já exportou à Argélia, Austrália e Peru, entre outros países -, para empregá-lo como força motriz em navios de superfície.

A cooperação bilateral neste campo se iniciou em 1986 com a assinatura de um acordo de confiança e mútuo controle no uso da tecnologia nuclear, que foi ratificado em 1991 quando as duas nações renunciaram publicamente a fabricar armas nucleares.

Fontes diplomáticas disseram à Agência Efe que a declaração assinada hoje "desativa qualquer suspeita" sobre a relação entre Brasil e Irã, país ao qual a Argentina reivindica a extradição de nove envolvidos no atentado de 1994 em Buenos Aires que matou 85 pessoas.

Em maio, Brasil, Irã e Turquia assinaram uma declaração que acertou as bases para que as autoridades iranianas entreguem ao Governo turco 1,2 tonelada de urânio enriquecido a 3,5%, para recuperar um ano depois 20 quilogramas de urânio a 20%.

Lula, que hoje justificou este capítulo dizendo que o único objetivo de sua gestão foi fazer o Irã voltar à mesa de negociações, aproveitou a Cúpula do Mercosul para reprovar as grandes potências por aplicar sanções a Teerã como castigo por sua política nuclear.

O presidente afirmou que os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, França, Reino Unido, China e Rússia) "deveriam falar com o Irã", porque é necessário dialogar para alcançar a paz.

"O que mais me incomodou é que o documento que nós (Brasil e Turquia) assinamos com (o presidente iraniano) Mahmoud Ahmadinejad reproduzia fielmente, exatamente, os termos que (o líder americano Barak) Obama me disse que teríamos de conseguir, e conseguimos", afirmou.

Perguntada sobre possíveis reparos da Argentina pela relação entre Brasil e Irã, Cristina afirmou que seu Governo tem por política "não confundir" a questão nuclear do Irã com a "firme exigência de Justiça" pelo atentado de 1994.

"A primeira condição é não misturar as coisas e não perguntar a nossos amigos com quem se reúnem quando não estão conosco", disse a governante, que comentou que "além das diferenças", a "ninguém pode criticar alguém por interceder para a resolução do conflito" com o Irã.

Além disso, Cristina reivindicou o direito dos países a desenvolver suas atividades nucleares com usos pacíficos, e questionou a política de 'dois pesos e duas medidas' das nações que reivindicam ações de não-proliferação nuclear e não se comprometem a reduzir seus próprios arsenais.

Fonte: EFE
Continue Lendo...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Petróleo e gás serão prioridades de discussões entre Brasil e Argentina

0 comentários

O petróleo e o gás figuram entre os setores industriais prioritários na primeira etapa de negociações sobre o processo de integração produtiva entre Brasil e Argentina, concordaram hoje funcionários dos dois países reunidos em Buenos Aires.

Os Governos de ambos os países incluíram nesta primeira fase oito setores industriais, que contemplam atividades estratégicas, como o petróleo e o gás, equipamentos, aeronáutica e maquinaria.

Além disso, esta primeira fase é integrada por setores "sensíveis", como madeira e móveis, linha branca (geladeiras, fogões e máquinas de lavar), vinhos e laticínios, explicou o Ministério de Indústria argentino em comunicado.

A reunião, liderada pelo secretário de Comércio Exterior brasileiro, Welber Barral, e pelo secretário de Indústria e Comércio argentino, Eduardo Bianchi, permitiu também marcar uma agenda comum.

Essas reuniões são o resultado do estipulado entre o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Miguel Jorge, e a ministra de Indústria e Turismo argentina, Débora Giorgi, no encontro que tiveram nos primeiros dias do mês em Buenos Aires

Na reunião, os ministros haviam concordado na necessidade de acelerar o trabalho conjunto para desenvolver uma "real integração produtiva".

Ao término do encontro desta sexta-feira, Barral assegurou que estão "decididos a avançar com fatos e isso é um dado promissor para os dois países".

A agenda comum que estabeleceram nessas reuniões inclui reuniões dos Governos com as câmaras empresariais dos dois países, "para divulgar o leque de oportunidades que se abre a partir do aprofundamento de políticas que permitam a integração produtiva".

Bianchi, por sua vez, afirmou que a integração produtiva "não é um tema novo na agenda bilateral", mas que já evoluiu "como nunca antes para conseguir que se traduza em questões palpáveis" para os setores produtivos de ambas as nações.

Os funcionários voltarão a se reunir em meados de março, em um encontro que coincidirá com uma nova reunião da Comissão de Monitoramento do Comércio, que será realizada antes da chegada à Argentina do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevista para os últimos dias do mês.

Fonte: EFE
Continue Lendo...
 

GBN Defense - A informação começa aqui Copyright © 2012 Template Designed by BTDesigner · Powered by Blogger