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sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Opinião: 197 anos da Independência do Brasil, mas que rumo estamos dando ao Brasil?

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Neste sábado, dia 7 de setembro de 2019, nós brasileiros comemoramos o 197º aniversário de nossa independência. Uma data que nos remonta o momento histórico em que efetivamente surge o Brasil como país, tendo um príncipe da coroa portuguesa assumindo a postura de “libertador” e assumindo o papel de primeiro Imperador da nova nação que emergia na América do Sul.

Como é tradição no GBN Defense News, aproveitamos a importante data para propor uma importante reflexão à nossa sociedade, me permitindo a sair um pouco da abordagem histórica e jornalística afim de propor ao nosso público a seguinte reflexão: Qual rumo estamos dando ao nosso Brasil? Pessoal essa pergunta é bastante pertinente diante de tantas ebulições na vida política de nosso país.

Há um ano atrás, assistíamos uma verdadeira polarização político-ideológica em nosso país, a qual resultou na eleição de Jair Messias Bolsonaro como novo Presidente do Brasil. Tal vitória marcou um giro de 180º graus em vários aspectos de nossa política interna e externa. Mas o que mais preocupa, é que embora estejamos há mais de nove meses sob o novo governo, ainda assistimos uma grande disputa ideológica pelo poder, com ambos os lados se mantendo em confrontação direta. Apesar de vivermos sob uma democracia, o lado derrotado (a saber a esquerda), insiste em uma postura agressiva, atacando constantemente o governo, tentando de todas as formas criar desgastes desnecessários, buscando de todas as formas dificultar a governabilidade do país. E essa disputa “burra” pelo poder, usando não apenas de fake News e do apoio da classe artística e grandes mídias, para tentar atingir a imagem do governo e mesmo do país, tendo como único interesse derrubar o governo eleito com intuito de se restabelecer no topo do poder a qualquer custo. Tal postura, somada a falta de expertise do presidente eleito para lidar com questões sensíveis, declarações equivocadas e posicionamentos contraditórios, cria uma verdadeira problemática ao crescimento de nosso país. Antes que o leitor tente defender algum dos lados aqui elencado, proponho que adotemos uma visão “fora da caixa”, e analisemos o país como estado, não com visão partidária ou ideológica.

Há muito que necessita ser feito por nosso país, e enquanto se perde tempo em discussões estéreis nessa verdadeira disputa infantil pelo poder, perdemos oportunidades e tempo imprescindível ao desenvolvimento de nosso país. A crise econômica que está emperrando o avanço de nosso país e massacrando nosso povo continua, mesmo com várias medidas já tendo sido adotadas, o amargo remédio levará alguns anos até surtir efeito. 

Como há 197 anos atrás, o Brasil precisa de lideranças, precisa de uma posição consolidada internamente para que possa se impor lá fora, mas enquanto houver uma postura infantil da oposição e uma postura imatura com relação as declarações de nosso governo, a situação continuará difícil de se suportar. Temos um presidente democraticamente eleito e ponto, se há objeções a essa escolha, que se prepare para 2022 apresentar um candidato a altura de sucedê-lo. O momento é de trabalhar por um Brasil melhor, e isso é dever de cada um de nós, independente de ideologia ou filiação partidária, temos de tirar os antolhos e agir como uma nação madura e civilizada que com certeza nós somos, é preciso unir o país e agregar novas ideias e determinar rumos para o crescimento, e isso é um fato, o qual cobra de cada um de nós uma postura cívica e patriótica. Não estamos numa partida de futebol onde cabe a rivalidade e a torcida contrária ao adversário, estamos dentro um enorme cargueiro chamado Brasil, e este cargueiro com trilhões de dólares está fazendo água, e precisamos trabalhar juntos para que este possa manter suas características de flutuabilidade e navegabilidade, para que possamos seguir nosso rumo com sucesso e segurança. Mas o que eu assisto nos noticiários e leio por aí, é a mais absurda falta de respeito ao nosso povo e a nossa pátria. Onde está o espírito aguerrido do povo brasileiro? Onde está o amor a pátria? Digo pátria e não seleção de futebol, pois o país é muito mais que 11 homens correndo atrás de uma bola de futebol.  

Nossa soberania está em jogo, tudo que conquistamos nesses 197 anos pode ir por água abaixo por falta de bom senso e respeito a nossa nação. Tivemos há poucos dias uma rusga com franceses e alguns europeus que usaram o problema de queimadas de nossa Amazônia Legal para tentar jogar por terra um dos mais importantes acordos comerciais de todos os tempos, e nossa mídia, ao invés de fazer seu papel de levar a verdade e manter imparcialidade, se posicionou de maneira inconsequente em uma preocupante postura de oposição ao governo, algo que não cabe a imprensa, violando a ética e postura que nos cabe, além de contribuir para negativação da imagem de nossa nação no exterior. Houve falhas, sim houveram inúmeras falhas, as quais devem ser sim denunciadas para que sejam sanadas, mas também houve respostas, as quais devem ser igualmente divulgadas. A defesa de nossa nação deve estar acima de qualquer interesse comercial ou financeiro, a moral não tem preço, a honra e valores não são e não devem ser negociáveis, algo que tem sido tão comum há décadas nos corredores do congresso e senado brasileiro. 

Precisamos de mudar, precisamos de reinventar o nosso estado, de finalmente aprender e tomar nossa posição como cidadãos conscientes dessa grande nação. O Brasil tem uma enorme carência de Brasileiros, sim, isso mesmo que eu disse, carecemos de Brasileiros, pessoas que honrem a solo em que nasceram, pessoas que entendam que o Brasil é muito mais que um hino ou uma bandeira, nós somos um povo, uma só nação e temos que agir como tal, temos que participar das decisões de nosso governo, temos que pensar e definir com responsabilidade nossos representantes, lembrem que o governo é reflexo da sociedade, e essa mesma sociedade é responsável por definir os rumos adotados por esse governo.

Há 197 anos nos tornamos uma nação, onde precisamos da atitude de um príncipe português para dar um basta na condição de colônia e dar início ao que se chama país. Mas que país temos nos tornado nestes 197 anos desde a independência? Qual tem sido nosso protagonismo em nossa história? Me refiro a nós como povo, enquanto cidadãos brasileiros, os quais temos cada vez mais nos perdido diante de tantas crises políticas e mesmo de identidade como povo.

Ontem mesmo fui forçado a remover dois membros de um grupo de discussão que administro no Whatsapp devido a intolerância, a qual tem sido uma constante que tenho combatido, a qual se instala em nossa sociedade de maneira sorrateira, sob a máscara de "justiça social" ou "dividas históricas", as quais tem segregado nosso povo, criando abismos onde antes haviam laços de amizade, plantando um radicalismo e um nocivo pensamento de divisão, seja ela racial, regional, ideológica ou social. Esse "radicalismo" tem sido acentuado pela postura irresponsável dos pseudos defensores de determinadas ideologias, lembrando que o ideologismo nunca levou ninguém a lugar algum, pois vivemos uma grande diversidade, a qual não precisa ter beneficiada essa ou aquela classe, e isso está muito longe do que eu chamaria de aceitável hoje, uma vez que tentam de todas as formas nos impor regras, vender o dito “politicamente correto”, defender os pseudos direitos de quem na verdade quer a liberdade e os direitos cabíveis a qualquer um, como é o caso vivido por muitos de nossos indígenas. Há uma série de interesses de grupos e estados interesses em semear a divisão no seio de nossa nação, afim de manter o Brasil fraco, para que através das mais variadas artimanhas se apoderem de nossas riquezas e recursos naturais.

O que eu observo e me preocupa, é que nesses 197 anos de independência pouca coisa efetivamente mudou no seio de nossa sociedade, onde insistimos em manter as raízes herdadas dos idos tempos de colônia, uma postura servil e acomodada, onde mantemos a postura de assistir a tudo sem que tenhamos qualquer atitude para propiciar uma mudança em nós e em nossa cultura, sim eu disse cultura, uma cultura onde não respeitamos nossos irmãos, onde preferimos criar "castas" à aceitar a individualidade de cada um, onde tentamos impor o que julgamos ser o "politicamente correto" ao invés de respeitar o espaço de cada um enquanto indivíduo. Castas onde assumimos através de cotas entre nós brasileiros, o que indiretamente nos divide em classes e sub-classes, pois já não vemos mais nosso próximo como iguais, as "vitimas" somos nós mesmos dessas retrógradas políticas incoerentes, as quais tem de ser combatidas e cobrado uma postura séria do governo em promover um verdadeiro equilíbrio, é defender os direitos e a igualdade a todos os cidadãos, independentemente de qualquer coisa. É preciso combater o abismo criado no seio de nossa sociedade, é preciso mudar o tom do discurso, é preciso unificar a nação e não polarizar ainda mais. 

Nesses 197 anos, eu critico a cultura que se encontra arraigada em nossa sociedade, onde mesmo que involuntariamente nos deixamos iludir pelos "jeitinhos" e "esquemas" para facilitar, o que na verdade gera um problema muito maior, culminando em uma grave crise moral e ética, onde colhemos como fruto sórdidos esquemas de corrupção, corrupção essa que se alastrou de forma endêmica por todos os meandros políticos e sociais. E te pergunto, que brasileiro é você?

Hoje não precisamos declarar independência de uma nação, mas sim de valores corrompidos, de atos e posturas que destroem nosso país dia após dia, precisamos declarar independência da corrupção, do partidarismo, de ideologias baratas, da hipocrisia e nossa falta de atitude como vetor de mudanças. É chegada a hora de analisarmos quem somos nós, o que nos tornamos e o que queremos do futuro deste país, pois nós somos o Brasil.

Chega de ficar esperando que alguém vá fazer tudo por nós, chega de esperar um "salvador", chega de esperar que um "príncipe" venha as margens do Ipiranga declarar nossa independência destes valores corrompidos, destas políticas tão incoerentes, desta disputa insana entre ideologias e facções políticas que disputam o poder e governam para seus interesses. Somos Brasileiros!!! Somos uma só nação, somos um só povo, seja sulista ou nordestino, branco, negro, mestiço ou indígena, seja de esquerda ou direita, somos irmãos, temos que juntos, ombro a ombro conduzir os rumos deste gigante, pois existem muitos desafios e barreiras a serem vencidos, estamos em guerra contra nós mesmos, contra a corrupção, contra o radicalismo, contra a imposição de valores que não são os de nossa nação. 

A omissão nos custou parte de nossa história, e todos os dias vejo a sociedade sucumbir na lama ideológica, nas divisões impostas por pseudo defensores de direitos humanos, direitos estes que na verdade travestem interesses escusos de um determinado grupo. Chega de ser massa de manobra de movimentos "pseudo-sociais", chega de esmolas, nós temos que fazer valer o que reza nossa Constituição Federal.

Acorda Brasil!!! Independência ou Morte!!!



Agora se você quer conhecer um pouco sobre nossa independência, temos um rico acervo de artigos publicados em anos anteriores, os quais poderá acessar nos links abaixo:

A Independência do Brasil, como se deu?

Por Angelo Nicolaci - Jornalista, editor do GBN News, graduando em Relações Internacionais pela UCAM, especialista em geopolítica do oriente médio e leste europeu, especialista em assuntos de defesa e segurança

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sábado, 11 de maio de 2019

Novo Decreto sobre armas é plenamente constitucional

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Diante da polêmica levantada diante do Decreto que modifica as regulamentações sobre o porte de armas e a alteração na determinação de armas restritas no Brasil, o GBN News resolveu tirar algumas dúvidas que surgiram diante de tantas informações desencontradas e a já conhecida industria de fake news que tenta de forma vil manipular nossa sociedade. 

Assim buscamos duas pessoas nas quais temos credibilidade para comentar a questão. A primeira delas é um grande amigo nosso, praticante de tiro desportivo e CAC, membro de um renomado clube de tiro fluminense, o qual procuramos e nos escreveu um breve comentário sobre o decreto. O segundo nome, trata-se do Advogado criminalista e Professor de Direito Penal na pós-graduação lato sensu da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Felipe Drumond Coutinho de Souza, que nos autorizou reproduzir sua analise sobre o assunto.

Nas últimas horas muito está se falando sobre o novo decreto da "facilitação" do porte de armas. Na verdade esse decreto deu ao cidadão de bem o direito de defesa que antes era negado pela PF.

A grande mídia faz entender que o presidente Bolsonaro reinventou a roda e por falta de conhecimento ou alguma outra justificativa passam essa inverdade. Estamos vivendo uma epidemia de violência causada pela falência dos valores morais da sociedade e dos governos anteriores.

O R 105 foi um decreto assinado pelo presidente Getúlio Vargas que discricionou os calibres das armas onde vigorou até o dia 8 de maio desse ano, o R 105 foi feito sem parâmetros nenhum que justificasse o porquê de calibres permitidos e restritos.

Em 2003 tivemos um plebiscito onde a maioria disse sim para compra de armas e munições, porém o desgoverno optou por lei 10 826/03, a qual não negava propriamente dito o acesso a armas, mas ficava a cargo da PF conceder ou não e na sua grande maioria era indeferido.

No início desse ano tivemos um avanço a favor da compra de armas para posse. Muitas categorias que necessitam de porte para defesa pessoal tais como: oficiais de justiça, advogados, vigilantes , caminhoneiros, CAcs, etc... Os quais lidam ou são alvos desse mal, a violência epidemiológica que afeta quase toda sociedade,( ficando de fora quem pode pagar um SPP ou usa agente públicos para o mesmo ), ficaram sem o devido direito de defesa da sua vida e dos seus.

Vale ressaltar que a "facilitação" é um não a proibição incondicional e mesmo assim ainda temos vários requisitos para serem preenchidos entre eles:

- um laudo psicológico;
- um laudo que comprove que está apto ao uso da arma;
- sem antecedência criminal
- residência fixa dentre outras exigências

Que fique bem claro que o cidadão de bem que busca uma arma é para ter no mínimo chances de se defender, pois a epidemia da violência está palpável e assustadora e o governo vem combatendo e não alcançando êxito e para piorar tira o seu maior aliado que muitas das vezes não faz uma denúncia por conta de sofrer represálias .

Como bom cristão que sou sigo o conselho do bom mestre .

Lucas 22:36 diz: "...e,se não tem espada , vedam a sua capa e comprem uma ". Segundo nosso primeiro analista ouvido, Junior Fiuza.




Novo Decreto sobre armas é plenamente constitucional, instrumentaliza a legitima defesa e não beneficia a caça.

No dia 08 de maio de 2019 entrou em vigor o Decreto nº 9.785/2019, que regulamenta a Lei nº 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento) ao dispor sobre aquisição, registro, posse, porte, comercialização e importação de armas de fogo e munições. Apesar de recente, o ato normativo já tem sido objeto de fortes críticas daqueles que o consideram inconstitucional por, supostamente, ter exorbitado a sua função regulamentadora nas inovações trazidas, que alteraram significativamente a normatização sobre armas no Brasil. Isso, no entanto, não significa que qualquer inconstitucionalidade tenha sido praticada.

Com o decreto, o regramento geral de armas no país sofreu significativo avanço, deixando para trás amarras burocráticas absolutamente desnecessárias, pois em nada tornavam a sociedade mais segura e protegida de armas nas mãos de pessoas com intenção criminosa. Dentre as mudanças mais criticadas estão a modificação de calibres permitidos e restritos, de modo que revólveres até o calibre .44 magnum e pistolas de todos os calibres conhecidos (9mm Luger, .40SW, .45ACP e etc) passaram a ser considerados permitidos, a alteração do número máximo de munições que podem ser adquiridas por ano, tendo sido fixado o limite de cinco mil para armas de calibre permitido e mil para armas de calibre restrito e a definição de critérios objetivos para a obtenção do porte de armas.

Apesar das críticas, as mudanças são absolutamente constitucionais e regulares. A Lei jamais estabeleceu a definição dos calibres restritos ou permitidos, nem, tampouco, qualquer limite quantitativo de munições que podem ser anualmente adquiridas, tendo delegado essa função à regulamentação por Decreto, sendo certo que não há qualquer restrição a esse ato do presidente da República no que se relaciona a tais alterações.

No que diz respeito à obtenção de porte de arma, também não há qualquer irregularidade. A Lei determina que, para a sua concessão, é necessário, além dos requisitos exigidos para a aquisição de arma, a comprovação de efetiva necessidade, sem estabelecer qualquer critério objetivo. Diante disso, o decreto apenas enumera algumas profissões e atividades cujo exercício passou a ser considerado como suficiente à presunção da existência da efetiva necessidade para a concessão do porte. Decretos presidenciais têm função de regulamentar dispositivos legais, especialmente os de redação abstrata e genérica, de modo a fixar regras mais precisas para a aplicação da Lei. Foi exatamente o que fora implementado para tornar o processo menos subjetivo, desigual e dependente das preferências pessoais de cada autoridade.

Por fim, importante salientar que o decreto não viabiliza, sob nenhum aspecto, a caça. 

Há apenas a previsão de que caçadores já registrados têm presumida a necessidade para o porte de arma curta exclusiva para defesa pessoal, sem autorização para abate de animais.

Apesar de ser devido o respeito a quem se opõe às escolhas políticas do decreto, isso não pode tornar inconstitucionais atos perfeitamente lícitos em prol da legítima defesa.


Por:  Felipe Drumond Coutinho de Souza - Advogado criminalista e Professor de Direito Penal na pós-graduação lato sensu da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).


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quinta-feira, 14 de março de 2019

Sociedade Amigos da Marinha do Rio de Janeiro premia ganhadores do 1º Concurso de redação “Amazônia Azul”

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No dia 15 de março, às 15h, a Sociedade Amigos da Marinha do Rio de Janeiro (Soamar-RJ) vai premiar os ganhadores do 1º Concurso de redação “Amazônia Azul”, que tem como propósito aprofundar o tema e dar maior conhecimento à sociedade desta porção do oceano Atlântico adjacente ao território brasileiro.  A cerimônia será realizada no Salão Nobre do Edifício Almirante Tamandaré e contará com a presença do Comandante da Marinha.

O concurso, que tem as inscrições gratuitas, foi lançado em outubro de 2018, no Comando do 1º Distrito Naval, sendo organizado pela Soamar-RJ, com coordenação da Fundação Cesgranrio e patrocínio do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra). A premiação é feita em duas categorias: universitários e geral, do 1º ao 10º lugar. Para os três primeiros, o bônus é um valor em dinheiro: dez mil reais, dois mil reais e mil reais, respectivamente. E do 4º a 10º colocados, são tablets.

A Marinha do Brasil criou o termo "Amazônia Azul" para, em analogia com os recursos daquela vasta região terrestre, representar sua equivalência com a área marítima.  Trata-se de uma extensa área oceânica, com cerca de 4,5 milhões de km², o que equivale a, aproximadamente, metade da nossa massa continental, e que o Brasil possui o direito de explorar.

No mar estão as reservas do pré-sal e dele retiramos cerca de 85% do petróleo, 75% do gás natural e 45% do pescado produzido no país. Por nossas rotas marítimas, escoamos mais de 95% do comércio exterior brasileiro. Nessa área existem recursos naturais e uma rica biodiversidade ainda inexplorados.

Com a criação do termo “Amazônia Azul”, a Marinha pretende voltar os olhos do país para o mar sob sua jurisdição, por ser fonte infindável de recursos, pelos seus incalculáveis bens naturais e pela sua biodiversidade.

Fonte: CCSM
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domingo, 11 de novembro de 2018

O GBN News e a Força de Fuzileiros de Esquadra realizam o sonho do pequeno Marcos

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Durante a cobertura da "Operação Dragão XXXIX", uma cena me chamou muito a atenção na manhã da última sexta-feira (9), estava cobrindo o desembarque das forças anfíbias na Praia de Itaóca, a chuva não nos dava trégua, mas durante a faina de abicagem de uma Embarcação de Desembarque de Viaturas e Material (EDVM), notei a presença de um casal com seu filho, o menino de 4 anos estava vestido de camuflado e se aproximou de nossa equipe, a mãe dele Fabrícia, nos perguntou se poderíamos tirar uma foto com seu filho, nos relatando que ele era fã das forças armadas e que sonha quando crescer fazer parte do Exército Brasileiro.

A equipe do CCSM que nos acompanhava se prontificou em posar para algumas fotos como nosso brasileirinho Marcos, que meio tímido fez algumas fotos. O pai dele conversou conosco, Diogo é policial militar no Espirito Santo, e nos disse que seu filho ama tudo que se relaciona ás forças armadas, tendo várias roupas camufladas e brinquedos que remetem a caserna, e que desde o inicio da "Operação Dragão" ele pede todos os dias para passar em frente a nossa base para ver as viaturas e fuzileiros. O pequeno Marcos começou a demonstrar seu interesse pelas forças armadas bem cedo, com pouco mais de um ano e meio, sua mãe disse que ele já se atraia pelos veículos militares e as roupas camufladas, sempre acompanha o desfile cívico com pessoal do Tiro de Guerra de Cachoeiro de Itapemirim, sua mãe disse que ele é uma criança muito obediente e inteligente, que sempre acompanha os pais na Igreja Batista onde a família congrega, inclusive já sabe agradecer a Deus em oração. Seus pais estão organizando sua festa de aniversário de 5 anos, que terá como tema o Exército Brasileiro. Após nossa breve conversa, peguei o contato para posteriormente enviar as fotos e nos despedimos do casal e do jovem Marcos que seguiram rumo à cidade de Marataízes. Fiquei muito feliz por ver o brilho nos olhos desse garoto que tão jovem já demonstra grande admiração pelas nossas forças armadas. 

Mas a noite quando eu estava no centro de Marataízes com nossos veteranos em minha única saída durante a cobertura das operações, onde fomos comer uma pizza em companhia de nossos grandes amigos, lá chegando tivemos uma grata surpresa, reencontramos o casal Diogo e Fabrícia com nosso amigo Marcos, o mesmo quando nos viu abriu um sorriso e menos tímido conversou conosco, me mostrando seu celular "camuflado" e os joguinhos militares que tinha, pediu para tirar mais fotos, e como estávamos acompanhados de três fuzileiros, realizamos o desejo de nosso novo amigo. 

Vendo a alegria e empolgação do nosso futuro militar, resolvi realizar seu sonho de conhecer a nossa base, na manhã do sábado (10) conversei com a Comandante Ana Cristina da FFE, e propus recebermos o jovem Marcos para uma visita em nossa base, nossa Comandante gostou da ideia e pediu que eu mediasse o contato para realizar o sonho desse brasileirinho que desde o berço já admira nossas forças armadas. Então, contatei os pais do Marcos, que ficaram muito felizes com a possibilidade de realizar o sonho de seu filho, passei as orientações para que o Marcos pudesse realizar seu sonho de conhecer o Corpo de Fuzileiros Navais durante a "Operação Dragão XXXIX".

Após combinar com a Comandante Ana Cristina, o casal chegou as 15hrs com o pequeno Marcos, sendo recebido pelo Cabo Nunes e nossa Comte Ana Cristina, ficou encantado ao ver tantas viaturas e militares por todos os lados, nossos fuzileiros receberam o pequeno Marcos que realizou seu sonho.


Marcos conheceu a área de Iglus, onde entrou em um deles, após conhecer os iglus, o brasileirinho visitou as barracas, conheceu um militar da engenharia (Esquadrão Anti-bomba) e acompanhou o mesmo recolher uma mochila suspeita e levá-la para passar pelo raio-x. Nosso menino estava fascinado com tudo que estava vendo ali, era um verdadeiro sonho, conheceu também uma das viaturas blindadas especiais sobre rodas Piranha III, onde tirou muitas fotos. Os militares da Companhia de Polícia fizeram questão de posar para uma foto com Marcos, que ainda andou com uma viatura operativa dentro do campo.

"É muito importante para nós este contato com a sociedade, a Força de Fuzileiros da Esquadra busca sempre aproximar nossa sociedade de nossa força, onde inclusive na última quinta-feira (8), acompanhamos nossos veteranos da AVCFN em uma ação social, levando ás crianças de uma escola aqui próximo em Itapemirim-ES uma festa de Natal antecipada, com nossos veteranos presenteando essas crianças da Escola Municipal Palmital. Nós como militares e fazendo parte de uma das forças com maior atuação no âmbito de operações GLO, vemos a importância de manter esse contato com nosso povo e mostrar a eles que aqui estamos, como diz nosso lema: Adsumus! Ficamos felizes de encontrar um menino de apenas 4 anos tão apaixonado pela nossa profissão", disse a Comandante Ana Cristina da Força de Fuzileiros da Esquadra.

Algumas fotos cedidas pela família do Marcos
"Para mim é muito gratificante poder ajudar a realizar o sonho do Marcos, ele me lembrou muito a mim mesmo quando criança, onde desde que me entendo por gente eu pedia aos meus pais para visitar museus e acompanhar as atividades militares, sempre vidrado em revistas especializadas, pois na minha época a internet ainda não tinha a amplitude que tem hoje, e vejo que o incentivo desde que surge essa "vocação", é primordial para que no futuro tenhamos um cidadão consciente e que venha a contribuir para nosso amanhã, venha ele seguir ou não a carreira militar, pois ele terá uma visão mais ampla da importância que representam as forças armadas em nossa sociedade, principalmente numa realidade como a que vivemos hoje, onde a grande mídia não dá o devido apoio aos valores cívicos," segundo Angelo Nicolaci.

O GBN News agradece a Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) por nos apoiar na realização do sonho desse brasileirinho, bem como parabeniza pelo apoio que é dado as ações sociais promovidas pela AVCFN, e desejamos ao Marcos e sua família que tenham um ótimo fim de ano e muitas alegrias ao longo de suas vidas, esperando que no futuro o Marcos venha a realizar seu sonho de ser militar, um forte abraço e fé no Brasil!!!


Por Angelo Nicolaci - Jornalista, editor do GBN News, graduando em Relações Internacionais pela UCAM, especialista em geopolítica do oriente médio e leste europeu, especialista em assuntos de defesa e segurança

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sábado, 31 de janeiro de 2015

Petrobrás - Entenda a crise que afetou nossa estatal

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Nos últimos meses temos assistido uma serie de escândalos envolvendo uma das estatais de maior prestigio no Brasil, Petrobrás, empresa que por décadas foi orgulho nacional quer por seus vultosos investimentos e contribuição para o PIB nacional, quer pelo pioneirismo e competência na exploração de petróleo e gás em águas profundas.

desde que veio a tona o escândalo da compra da refinaria de Pasadena, a estatal se vê mergulhada em uma serie de escândalos envolvendo corrupção nos mais variados escalões da companhia e do governo.

Como ponta do iceberg, a compra da refinaria texana de Pasadena em setembro de 2006, quando a Petrobras pagou US$ 360 milhões de dólares á Astra Oil Company por 50% da refinaria, quando um ano antes a empresa belga pagou apenas US$ 42,5 milhões de dólares pela refinaria, ou seja, a Petrobrás pagou cerca de oito vezes mais por apenas 50% do negócio. Mas o escândalo não para por ai, além da compra superfaturada, após a conclusão da aquisição a Astra Oil resolveu vender sua participação na refinaria, tendo a estatal brasileira assinado um acordo de opção de compra da mesma, se viu em um desentendimento com a belga, resultando em uma ação judicial contra a estatal brasileira, como sentença a Petrobrás foi condenada e fechou um acordo de pagamento da quantia de US$ 820 milhões de dólares para por fim ao litigio.

Tal "negócio da china" gerou um prejuízo estimado de US$1 bilhão de dólares á estatal e seus acionistas. O caso envolveu pessoas ligadas ao PT em diversos níveis de envolvimento.

O nocivo aparelhamento politico promovido nos últimos mandatos do PT, tem prejudicado diretamente a capacidade empresarial e decisória da estatal brasileira de petróleo e gás Petrobrás e suas ramificações, ainda atingindo outros setores estratégicos sob direção do governo federal. O que tem tornado tais negócios vulneráveis á corrupção, improbidade administrativa e conferindo uma visão míope e obtusa dos mercados, contaminando a administração com seu ideologismo ultrapassado e retrógrado, levando a Petrobrás e outras estatais a enfrentar uma grande dificuldade para alcançar seus objetivos e metas.

Após o escândalo de Pasadena, a estatal enfrentou outros escândalos, como o escândalo que ficou conhecido como a "Feira da Petrobrás",  Onde após enfrentar uma brusca desvalorização no mercado, onde caiu de um valor estimado em R$ 214,6 bilhões em dezembro de 2013, para um valor de R$ 175,6 bilhões em fevereiro de 2014, tal queda veio acompanhada em junho de um alerta emitido pelo MPF (Ministério Público Federal), que alertou o risco de falência caso a estatal não quitasse suas dividas. Para ilustrar o tamanho do endividamento alcançado pela nossa estatal, a agência de classificação de risco MOODY'S, rebaixou a nota da Petrobrás de "A3" para "Baa1".

Diante dos resultados decorrentes do escândalo de Pasadena e tentando uma saída para seu endividamento foi criado o departamento chamado de "Gerencia de Novos Negócios", mas que segundo denuncias realizadas em  março de 2013, transformou a empresa em uma verdadeira feira, dilapidando de forma criminosa o bilionário patrimônio da estatal brasileira. Tal ação resultou na venda de boa parte do patrimônio da estatal no exterior, onde foram vendidas refinarias, unidades e equipamentos de forma irresponsável e abaixo do preço real, esperando que tal ato desesperado capta-se US$ 10 bilhões de dólares.

Um dos exemplos de amadorismo e falta de capacidade da direção da estatal foi o emblemático caso da venda de 50%  da companhia PESA, a Petrobrás Argentina, por apenas US$ 900 milhões de dólares e o investimento de mais US$ 238 milhões de dólares pelo Grupo Indalo na aquisição de refinarias, distribuidoras e unidades petroquímicas operadas pela Petrobrás na Argentina. Esse aparente bom negócio na verdade resulta em um enorme prejuízo aos cofres brasileiros e aos acionistas da companhia brasileira. O investimento realizado nos últimos 12 anos pela estatal brasileira soma mais de US$ 6 bilhões de dólares, Ainda no âmbito desse negócio, a Petrobrás entregou por US$ 238 milhões de dólares um patrimônio avaliado em pelo menos US$ 400 Milhões de dólares, configurando um verdadeiro crime de lesa-pátria.

Não bastando isso, outro escândalo envolve um esquema de propina nas licitações da estatal. Onde Lobistas que participavam das negociações repassavam á funcionários e membros do PT e PMDB. Segundo denuncias realizadas por João Augusto Resende Henriques, confirmou em depoimento que todos os contratos internacionais da estatal que passavam por ele tinham inclusos a cobrança de um "pedágio" para que fosse vencida a licitação por seu cliente, onde um valor que oscilava entre 60% e 70% dessa "taxa" eram repassados ao PMDB, dinheiro esse que foi usado para financiar campanhas eleitorais, inclusive a campanha presidencial de Dilma Roussef em 2010. No olho do furacão ainda foi descoberto um esquema de corrupção envolvendo a empreiteira Odebrecht, gigante nacional, pega também no escândalo de corrupção que veio a ser revelado recentemente em licitações vencidas pela mesma. A Odebrecht que atua em diversos mercados, repassou US$ 8 milhões de dólares para a campanha da presidente Dilma.

Como exemplo do funcionamento desse esquema, vamos apresentar o caso envolvendo a compra de um Navio-Sonda que custou a estatal US$ 1,6 bilhões de dólares, nesse contrato o propinoduto recebeu US$ 14,5 milhões de dólares, dos quais US$ 10 milhões foram repassados ao PMDB.

Outro grande obstáculo enfrentado pela Petrobrás é a falta de critério técnico na indicação de cargos estratégicos e decisórios na estatal, tendo a empresa sido vitima de um irresponsável aparelhamento político promovido pelo governo do PT, onde pessoas sem qualquer capacidade técnica e decisória assumira cargos de grande importância estratégica dentro da companhia. Um exemplo disso se dá quando há uma decisão do governo sobre a instalação de uma nova unidade ou investimento em determinada área, não há uma analise técnica real e concisa, ao invés disso os técnicos e engenheiros se desdobram para cumprir as ordens e decisões políticas dadas á empresa.

A operação "Lava Jato", deflagrada pela Polícia Federal, também apontou irregularidades nos contratos para construção da refinaria " Abreu e Lima", onde constatou-se por provas o super faturamento dos contratos daquela obra, onde havia sido orçada originalmente em R$ 2 bilhões de reais, mas ate o momento a mesma já custou R$ 18 bilhões aos cofres públicos.

O principal protagonista desta crise é o governo, principalmente quando a presidente Dilma continua a ignorar que a estatal tem sido vítima do aparelhamento político, e insiste em buscar culpados externos para atual crise da estatal petrolífera brasileira.

No inicio deste ano a diretoria da Petrobrás fez o anúncio de que não irá recorrer aos financiamentos externos, porém isso não resulta de uma simples decisão da diretoria, pois o mercado encontra-se fechado para a estatal. Um grande erro da direção da companhia foi o congelamento de preços dos seus principais produtos, atendendo á uma decisão do governo federal, e que gerou perdas de capital á estatal.

Neste ano de 2015 a Petrobrás tem um grande desafio á sua frente, manter seu programa de investimentos e reduzir seu endividamento, mesmo diante da grande repercussão dos escândalos de corrupção que tem manchado a imagem da empresa e resultado na fuga de investimentos, causando um enorme impacto em suas receitas. Outro ponto preocupante é o atraso no anúncio dos resultados da estatal no terceiro trimestre de 2014, algo que tem gerado incertezas e insegurança nos investidores e credores da companhia, Segundo anunciado pela Petrobrás, tais resultados serão divulgados até o inicio de fevereiro.

A estatal representa uma significativa participação no PIB brasileiro, sendo líder em seu mercado, a Petrobrás precisa ser preservada como a empresa que sempre foi, marcada por décadas de pioneirismo e competência, não como um instrumento político-partidário que tem se tornado nos últimos anos.

Cabe á nós brasileiros descruzarmos os braços, deixarmos a inércia e exigirmos desse governo ações reais de combate á corrupção que vem atingido a Petrobrás, não apenas apurar os casos de corrupção e estancá-los, mas punir e prender os envolvidos nestes escândalos, restaurando assim o prestigio e a imagem pública de transparência, idônea e inovadora da nossa estatal, voltando assim a atrair investimentos e retomar o rumo de crescimento.

Nós do GBN - GeoPolítica Brasil, apesar de um breve período de ausência nas discussões, nos mantivemos acompanhando de perto os acontecimentos na esfera nacional e global. Hoje com este artigo rompemos nosso silêncio e voltamos á nossas atividades, mantendo nosso compromisso de levar até você leitor com transparência e coerência informações e conteúdos de alta qualidade, defendendo acima de tudo nossa pátria e seus interesses estratégicos.

Muito obrigado a todos, conto com vocês na retomada de nosso trabalho com sua opinião, participação e comentários.

Angelo D. Nicolaci
Editor / Fundador
GBN - GeoPolítica Brasil



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terça-feira, 29 de outubro de 2013

MEC elabora proposta para fechar escolas especiais?

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O MEC (ministério da educação e cultura) esta elaborando uma proposta para o fechamento das unidades escolares para crianças especiais, segundo informações, diante disto tem se organizado um movimento para que essa proposta seja vetada pelo governo afim de manter esse atendimento especializado.
 
Segundo as informações que chegaram a nossa redação, existe a proposta de inclusão dos alunos especiais nas instituições de ensino regular, porém como todos temos conhecimento, o Governo não oferece uma rede de ensino regular capaz de dar o suporte e estrutura necessários nem para os estudantes sem necessidades especiais, muito menos possui profissionais suficientemente capacitados em toda rede para absorver essa nova demanda de forma que possa ser contemplada a chamada inclusão de todos no ensino regular. É reconhecido o importante trabalho feito nas Escolas de Educação Especial e não podemos deixar que elas sejam extintas. Através de nosso site pedimos o apoio contra a proposta de fechamento das Escolas Especiais, sem que haja uma real reforma no atual ensino público e a capacitação adequada do quadro atual para que possa futuramente se pensar em promover essa mudança em nosso ensino especializado.
 
A equipe do GBN apoia essa causa e pede que se possível representantes do MEC entrem em contato conosco para esclarecer essa questão.
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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Atenção, seu chefe vigia cada passo que você dá no trabalho

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Dennis Gray suspeitou que os funcionarios de sua empresa de controle de pragas estavam gastando muito tempo durante o expediente com questões pessoais. Então, o gerente geral da Accurid Pest Solutions, no Estado americano da Virgínia, instalou na surdina um software de rastreamento GPS nos smartphones pagos pela empresa usados por cinco de seus 18 motoristas.
 
O software permitiu que Gray visualizasse em seu computador um mapa com a localização e a movimentação da equipe. Ele descobriu, por exemplo, que um funcionário estava visitando um mesmo endereço algumas vezes por semana durante o expediente. Nesse momento, Gray disse ao motorista que ele estava sendo monitorado.
 
O funcionário confessou que estava se encontrando com uma mulher durante o trabalho. Outro motorista admitiu que estava fazendo hora. Ambos foram demitidos. "Certamente ficamos impressionados com o software", diz Gray.
 
Funcionários sempre foram gerenciados de perto, mas agora há um novo nível de vigilância disponível. Graças a dispositivos móveis e softwares de monitoramento de baixo custo, gestores podem saber onde seus funcionários estão, escutar suas ligações, verificar se um motorista está usando cinto de segurança.
 
"Há 25 anos, isso era um sonho da indústria", disse Paul Sangster, diretor-presidente da JouBeh Technologies, empresa canadense que desenvolve tecnologia de rastreamento, ou "telemática", para empresas. "Agora é comumente aceito que você está sendo rastreado."
 
Funcionários de escritórios estão acostumados com o fato de que o teclado de seus computadores é monitorado, mas o rastreamento de outros profissionais, como os que recebem por hora, tem sido limitado a câmeras de vídeo na sala de repouso e a GPSs em caminhões.
 
Uma pesquisa de 2012 da firma Aberdeen Group descobriu que 37% das companhias que têm funcionários que saem às ruas para realizar seu trabalho rastream a localização deles em tempo real através de aparelhos portáteis ou instalados em veículos.
 
Esse tipo de monitoramento causa a sensação de violação da privacidade em alguns funcionários, mas empregadores dizem que ele melhora a segurança e a produtividade, além de ajudar a reduzir roubos, proteger informações confidenciais e investigar alegações de assédio ou discriminação, entre outros benefícios.
 
A tecnologia de rastreamento no trabalho não é muito regulamentada. Nos EUA não há leis federais que restrinjam o uso de GPSs por empregadores nem que os forcem a revelar seu uso. Apenas os Estados de Delaware e Connecticut obrigam os empregadores a avisar seus funcionários que suas comunicações eletrônicas estão sendo monitoradas.
 
"Não é uma questão de se as empresas devem monitorar", disse Lewis Maltby, fundador do Instituto Nacional de Direitos do Trabalhador. "É uma questão de como [fazê-lo]." Embora as empresas afirmem que o monitoramento não é usado apenas para disciplina, isso é exatamente o que elas fazem, diz Maltby. "Os empregadores suspeitam que alguns funcionários de serviços de campo estão jogando conversa fora e querem pegá-los."
 
A Telematics vai além do rastreamento via GPS, pioneiro na indústria de logística e transporte rodoviário há décadas. Agora, o mais recente software da empresa pode, por exemplo, desacelerar um caminhão se o motorista não diminuir a velocidade quando chegar muito perto da traseira de outro veículo.
 
A empresa de caminhões Schneider National Inc. usa um software da Telogis Inc. para ver se seus motoristas estão freando abruptamente ou entrando em uma área de alto risco de roubo. A empresa utiliza esses dados não só para disciplinar motoristas, mas também para premiar aqueles com mais registros de segurança, diz Don Osterberg, vice-presidente sênior de segurança da Schneider. Mas ele admite que alguns motoristas não gostam do controle.
 
Um estudo dete ano da NCR Corp, empresa de software de monitoramento de roubo, usado em 392 restaurantes, mostrou uma redução de 22% no roubo de pedidos depois que o software foi instalado e os funcionários foram informados a respeito. A venda de bebidas cresceu 10 %. O software alerta os gerentes se um número excessivo de vendas está sendo cancelado, o que pode indicar desvio de dinheiro.
 
Na Accurid Pest Solutions, Gray disse que a ferramenta de rastreamento de telefone custa cerca de US$ 50 por usuário por trimestre e US$ 200 por veículo rastreado por GPS. "Se os funcionários precisam sair das suas rotas, eles ligam e avisam que vão fazer algo pessoal", diz Gray. "Isso esstá mudando o comportamento deles de forma positiva."
 
Fonte: The Wall Street Journal
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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Alstom recomenda uso de lobistas e fala em 'amigos políticos' no governo tucano

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Novos documentos enviados pela Procuradoria da Suíça ao Brasil há 20 dias reforçam, segundo investigadores do caso Alstom, suspeitas de corrupção e pagamento de propina em contratos da multinacional francesa no setor de transportes públicos em São Paulo. Em e-mail de 18 de novembro de 2004, o então presidente da Alstom no Brasil, engenheiro José Luiz Alquéres, "recomenda enfaticamente"a diretores da empresa que utilizem os serviços do consultor Arthur Gomes Teixeira, apontado pelo Ministério Público como lobista e pagador de propinas a servidores de estatais do setor metroferroviário do governo paulista, entre 1998 e 2003.
 
Alquéres, que não está mais no comando da Alstom, destaca o "bom relacionamento" com governantes paulistas. Teixeira, segundo as investigações em curso, era o elo da multinacional com estatais do setor de transporte público de massa.
 
"Temos um longo histórico de cooperação com as autoridades do Estado de São Paulo, onde fica localizada nossa planta", escreveu. "O novo prefeito recém-eleito participa das negociações que vão nos permitir a reabertura da Mafersa como Alstom Lapa. O atual governador também participa."
 
Na época, José Serra acabara de vencer o pleito municipal e o Palácio dos Bandeirantes estava sob gestão de Geraldo Alckmin, ambos do PSDB. A unidade Alstom Lapa claudicava, em 2004. Com uma carteira minguada de contratos públicos e reduzidos investimentos, aquele setor da empresa, na zona oeste da capital, esteve na iminência de cerrar as portas.
 
Ao pedir empenho a seus comandados, Alquéres assinala a importância de conquistar novos contratos com o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Cita vagamente quatro empreendimentos das estatais. "Tais projetos representam um total de cerca de 250 milhões de euros", observa. "Nesse período de mudanças sofremos duas grandes derrotas em leilões públicos, coisa que não ocorria há anos. Mas ainda podemos ter sucesso nos 4 projetos que o Estado de São Paulo vai negociar ou leiloar nas próximas semanas."
 
O então presidente da Alstom cita os "amigos políticos do governo" e diz confiar na recuperação da empresa. "O processo está avançando, começo a receber mensagens de parceiros em potencial, e, principalmente, dos amigos políticos do governo que apoiei pessoalmente. A Alstom deve estar presente, como no passado."
 
Um dos projetos que Alquéres mirava foi conquistado por um consórcio liderado pela Alstom, em 2005 - aditamento a um contrato firmado originalmente em 1995, no valor de R$ 223,5 milhões, que resultou na compra de 12 trens para a CPTM. O negócio tornou-se alvo de ação por improbidade movida pela promotoria de São Paulo, que identificou "grave irregularidade no sexto aditamento, verdadeira fraude à licitação e desvirtuamento total do contrato inicial". A investigação mostrou aumento de 73,69% no valor da compra.
 
Propina
 
O e-mail do engenheiro, endereçado aos diretores de quatro áreas, com cópia para os mandatários mundiais da Alstom, na França, foi captado pela Procuradoria da Suíça em meio à investigação de polícia criminal que cita João Roberto Zaniboni - ex-diretor de operações e manutenção da CPTM entre 1998 e 2003 - como recebedor de propinas do esquema Alstom.
 
Há 20 dias chegaram ao Brasil cópias de documentos bancários que mostram depósitos de US$ 836 mil na conta Milmar, alojada no Credit Suisse de Zurique, de titularidade de Zaniboni. Os extratos revelam que Teixeira transferiu US$ 103,5 mil, em maio de 2000, para Zaniboni, por meio da offshore Gantown Consulting. Em dezembro daquele ano, um sócio de Teixeira enviou mais US$ 113,3 mil para o ex-diretor da CPTM. O Ministério Público suíço diz que é dinheiro de propina.
 
A Procuradoria da Suíça mandou para o Ministério Público cópia do e-mail de Alquéres, que governou a Alstom/Brasil entre os anos de 2000 e 2006. O dossiê faz referência a outra mensagem do engenheiro, que teria sido enviada três dias depois da primeira, para Philippe Mellier, presidente mundial do setor de transporte da Alstom. A Procuradoria assinalou: "E-mail Alquéres para Mellier de 18 de novembro de 2004, com possíveis indícios de atos de corrupção no contexto de projetos de transporte no Brasil".
 
No e-mail, Alquéres cita que cinco dirigentes, "pessoas chave bem conhecidas", haviam deixado o setor de transportes da Alstom. E fala das relações com o poder. "Três das cinco pessoas que foram dispensadas recentemente, como Carlos Alberto (diretor-geral) e Reynaldo Goulart (Desenvolvimento de Negócios) ou transferidas como Reynaldo Benitez (diretor financeiro) desenvolveram fortes e robustos relacionamentos pessoais com membros da CPTM e do Metrô-SP." Sugere aos pares que busquem os serviços de Teixeira e da empresa dele, a Procint, "que demonstra grande competência em condições 'favoráveis ou desfavoráveis'".
 
Fonte: Estadão
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ORDEM DO DIA DO AVIADOR E DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

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A VERDADEIRA OBRA-PRIMA DO SEGUNDO OCUPANTE DA CADEIRA DE NÚMERO 38 DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, O BRASILEIRO ALBERTO SANTOS DUMONT, NÃO FOI ESCRITA, MAS PUBLICADA EM VERTIGINOSAS EDIÇÕES INTITULADAS – A CONQUISTA DOS CÉUS.
 
CURIOSAMENTE, ESSE AUTOR DE DOIS SINGELOS VOLUMES LITERÁRIOS HABITA O IMAGINÁRIO COLETIVO ACIMA DOS MAIS BELOS LIVROS, ACIMA DA TERRA E DO MAR, NA IMENSURÁVEL CIRCULAÇÃO DOS SEUS VERDADEIROS POEMAS, ESCRITOS EM VOLUMES DE AÇO E ALUMÍNIO – NA FORMA DOS INTRÉPIDOS DIRIGÍVEIS DE OUTRORA E DOS MODERNOS AVIÕES DA ATUALIDADE.
 
COM IRRETOCÁVEL SAPIÊNCIA, O LENDÁRIO REI SALOMÃO ESBOÇARIA A FONTE DE INSPIRAÇÃO DESSAS MEMORÁVEIS FAÇANHAS PELOS CÉUS DA CIDADE LUZ:
 
“COMO A AVE QUE PERCORRE O ESPAÇO, NÃO DEIXANDO VESTÍGIO DE SEU ROTEIRO, FAZENDO APENAS OUVIR O RUMOR DAS ASAS, AÇOITANDO O VENTO LEVE E ABRINDO, À FORÇA, CAMINHO PELO AR.”
 
NÃO SERIA POR COINCIDÊNCIA QUE, PASSADOS QUASE TRÊS MIL ANOS, AO ALÇAR VOO, DOMINANDO A DIRIGIBILIDADE DOS BALÕES, O GENIAL PAI DA AVIAÇÃO CONCLUIRIA QUE OS PÁSSAROS DEVIAM EXPERIMENTAR A MESMA SENSAÇÃO, AO DISTENDEREM AS SUAS LONGAS ASAS NO INSTANTE EM QUE, COMO SETAS, ATRAVESSAVAM O FIRMAMENTO.
 
PARA AQUELE AUDAZ REPRESENTANTE DA PACATA CIDADE MINEIRA DE PALMIRA – “NESSE DIA COMEÇOU A MINHA VIDA DE INVENTOR”.
 
NO ENTANTO, SABENDO QUE O OBJETIVO MAIS NOBRE DA INTELIGÊNCIA É A BUSCA DA VERDADE, SANTOS DUMONT CONTINUOU ACRESCENTANDO LÍDIMAS CONTRIBUIÇÕES AO ROL DA SABEDORIA HUMANA, POIS, DE TRIUNFO EM TRIUNFO, PASSANDO POR SEVERAS PROVAÇÕES INTELECTUAIS E VENCENDO SITUAÇÕES DE IMINENTE PERIGO, APRESENTOU A UM MUNDO MARAVILHADO A SOLUÇÃO COMPLETA PARA O ENIGMA DO VOO AUTOPROPULSADADO DO MAIS-PESADO-QUE-O-AR.
 
AO ESCREVER COM A PENA FIRME O PRIMEIRO CAPÍTULO DA HISTÓRIA DO AEROPLANO, UM ORGULHOSO FILHO DE HENRIQUE DUMONT DESAFIARIA OS PROGNÓSTICOS DE QUE – “DEUS NUNCA PERMITIRÁ QUE TAL MÁQUINA TENHA ÊXITO... PARA EVITAR MUITAS CONSEQUÊNCIAS, QUE ALTERARIAM AS RELAÇÕES CIVIS E POLÍTICAS DA HUMANIDADE”.
 
ESCRITA EM 1670 PELO JESUÍTA ITALIANO FRANCESCO LANA DE TERZI, PIONEIRO DA ENGENHARIA AERONÁUTICA, TAL PREMISSA SERIA REFUTADA PELOS DESÍGNIOS DO CRIADOR, AO REPOUSAR SOBRE OS OMBROS DE SANTOS DUMONT, UM PRESTIGIOSO CIDADÃO DO MUNDO, ESSA IMENSURÁVEL RESPONSABILIDADE, CONFIANDO, ACIMA DE TUDO, NO SEU HUMANITARISMO E FILANTROPIA.

HERDEIROS DESSE LEGADO UNIVERSAL, ESTEJAM CERTOS DE QUE A CIÊNCIA NÃO SE ATÉM A LIMITES GEOGRÁFICOS, ELA NÃO RECONHECE DIFERENÇA QUER DE IDIOMA OU DE COSTUMES. MAS RESULTA, COMO DEMONSTROU O NOSSO PATRONO, DE UM ESFORÇO HERCÚLEO E DEDICAÇÃO A TODA PROVA NA BUSCA POR UM OBJETIVO MAIOR.
 
FOI INCORPORANDO ESSE ENSINAMENTO À EDIFICAÇÃO DA NOSSA AGUERRIDA FORÇA AÉREA BRASILEIRA, QUE OS SENHORES E SENHORAS, CIVIS E MILITARES DE TODAS AS ÉPOCAS, TÊM CONTRIBUIDO, ABNEGADAMENTE, PARA BEM POSICIONARMOS O PODER AEROESPACIAL BRASILEIRO ENTRE OS MAIS MODERNOS E DESENVOLVIDOS DO CONTINENTE AMERICANO.
 
NA HISTÓRIA RECENTE DO PAÍS, TAMANHA CONQUISTA VEM SENDO ASSEGURADA PELO PROFISSIONALISMO DE BRAVOS AVIADORES QUE CONDUZIRAM, BRILHANTEMENTE, SOB SUAS ASAS, PARCELA SIGNIFICATIVA DO PROGRESSO QUE ALAVANCA NOSSA PUJANTE NAÇÃO.
 
EM ESPECIAL, SINTO-ME HONRADO EM PODER ENALTECER AS REALIZAÇÕES DA FORÇA AÉREA DO TERCEIRO MILÊNIO EM SUA DATA MAGNA, EGRÉGIA INSTITUIÇÃO QUE, NO AZUL DO CÉU, ZELA PELA DEFESA DA PÁTRIA E PELA GARANTIA DOS PODERES CONSTITUCIONAIS.
 
EMBALADOS POR ESSAS SUBLIMES MISSÕES, CRESCEMOS VERTIGINOSAMENTE A CADA DIA, ELEVANDO O BRASIL AO PATAMAR DE EXCELÊNCIA NO CENÁRIO INTERNACIONAL EM UM EMINENTE SETOR DA ECONOMIA GLOBALIZADA – A INDÚSTRIA AEROESPACIAL.
 
ESSE PROMISSOR RAMO INDUSTRIAL VEM SENDO ROBUSTECIDO PELA FRUTÍFERA INTERAÇÃO ENTRE OS PODERES PÚBLICO E PRIVADO, AO PROVEREM SUPORTE À ESPECIALIZAÇÃO DE UMA MÃO-DE-OBRA ALTAMENTE SENSÍVEL, CAPAZ DE ABSORVER E GERAR O CONHECIMENTO QUE PROJETA A NAÇÃO COMO UM VULTOSO PÓLO TECNOLÓGICO.
 
EM MEIO A ESSE CENÁRIO DE INOVAÇÃO, É QUE TEMOS FORNECIDO O ADEQUADO SUPORTE DE RECURSOS HUMANOS À COMUNIDADE CIENTÍFICA, AO PLANEJARMOS, POR ORIENTAÇÃO DA EXCELENTÍSSIMA SENHORA PRESIDENTA DA REPÚBLICA, A AMPLIAÇÃO DO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA – O NOSSO ITA – VISANDO DOBRAR O NÚMERO DE ENGENHEIROS PARA AS NECESSIDADES FUTURAS.
 
COMO O 14BIS FRUTIFICOU DA INVENTIVIDADE DE UM HOMEM DE ROTINA SOLITÁRIA, MAS DE ALMA INTEGRADORA, OS CONCEITOS DOS MODERNOS – A29 SUPERTUCANO, DOS JATOS EMBRAER SÉRIES 130/140/170/190 E DO AUDACIOSO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO KC 390 – VICEJAM NO FÉRTIL TERRENO DESSAS PROMISSORAS PARCERIAS EM PROL DO DESENVOLVIMENTO TÉCNICO-CIENTÍFICO DA AVIAÇÃO BRASILEIRA.
 
É SEDIMENTADO NESSE SINÉRGICO ESPÍRITO DE COOPERAÇÃO QUE O COMANDO DA AERONÁUTICA, AO OMBREAR ESFORÇOS COM VALOROSAS EMPRESAS DO SETOR DE DEFESA, TEM ALCANÇADO INCONTESTE SUCESSO NO FORTALECIMENTO DESSE IMPORTANTE SEGMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL.
 
TAL VIGOR TECNOLÓGICO DA FORÇA AÉREA TEM ULTRAPASSADO OS LIMITES DAS NOSSAS NACELES, ABRANGENDO TODA A CIRCULAÇÃO DE AERONAVES NO IMENSO TERRITÓRIO BRASILEIRO.

POR MEIO DO AGREGADOR PROJETO SIRIUS, ESTAMOS BUSCANDO COMPATIBILIZAR AS ROTAS VOADAS ÀS RESPECTIVAS PERFORMANCES DAS AERONAVES NAVEGANDO NO ESPAÇO AÉREO NACIONAL, SEMPRE MIRANDO A EFICIÊNCIA EM TERMOS DE VOLUME DE TRÁFEGO PROCESSADO, DE ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL E DA NOTÁVEL DIMINUIÇÃO NAS EMISSÕES DE GASES E RUÍDOS.
 
ESSA INCESSANTE BUSCA DE MODERNIDADE NOS VARIADOS CAMPOS DO SETOR AERONÁUTICO REPRESENTA, PARA OS HOMENS E MULHERES DE AZUL, O ATRIBUTO FUNDAMENTAL PARA O CUMPRIMENTO DE SUAS MISSÕES EM PROL DE UMA PÁTRIA SOBERANA, VOLTADA PARA A SUBLIME GARANTIA DO CONVÍVIO PACÍFICO ENTRE OS POVOS.
 
HOJE, APÓS 107 ANOS DE UMA CONQUISTA UNIVERSAL, VISLUMBRAMOS COMO A INTELIGÊNCIA DE UM AUTÊNTICO HERÓI BRASILEIRO FEZ DO ARCO DO TRIUNFO O LEGÍTIMO ARCO DE ALIANÇA ENTRE OS POVOS, AO VIABILIZAR O INCOMPARÁVEL VOO DO HOMEM SOBRE A TERRA.

QUE O CRIADOR FAÇA BRILHAR NA POSTERIDADE O LEGADO DESSE BANDEIRANTE DOS CÉUS!

Tenente-Brigadeiro do Ar JUNITI SAITO
COMANDANTE DA AERONÁUTICA


Fonte: GABAER
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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Cuidado! Drones podem estar de olho em você

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Usados na guerra, sistemas aéreos não tripulados ganham espaço no cotidiano das cidades para segurança ou trabalho

Rodney Brossart, dono de uma fazenda de 1.214 hectares em Dakota do Norte, é um definidor de tendências improvável. Em 2011, seis vacas de uma propriedade vizinha entraram em sua fazenda. Quando ele se recusou a devolver as vacas e impediu a entrada da lei em suas terras, a polícia solicitou um Predator (um veículo aéreo não tripulado) de uma base local da Força Aérea americana, que voou sobre sua fazenda para descobrir se Brossart estava armado.
 
No mês que vem, o fazendeiro será julgado por acusações de roubo, depois que uma corte rejeitou sua alegação de que ele foi submetido a uma "busca sem mandado". Mas ele já fez história como o primeiro cidadão a ser preso em solo americano com a ajuda de um drone - como são chamados no setor os sistemas aéreos não tripulados.
 
Armados com mísseis Hellfire, os drones se tornaram o símbolo da guerra global dos Estados Unidos contra o terrorismo. Operar um drone no país exige uma licença especial cuja concessão é criteriosa. Porém, o Congresso decidiu que, a partir de 2015, os drones deverão ter acesso ao espaço aéreo doméstico. Para seus defensores, isso equivale à criação do automóvel ou da internet - uma tecnologia poderosa capaz de transformar dezenas de setores da economia e mudar a ideia de distância.
 
Eles veem os drones, com um valor de mercado potencial de US$ 12 bilhões até 2023, como a chegada da era da robótica. "É como o lançamento do computador na década de 80, está no mesmo patamar", afirma Peter Singer, um acadêmico da Brookings Institution. "Ele apresenta muitos usos e aplicações diferentes, mas também levanta questões complexas."
 
Para os críticos, o advento dos drones domésticos traz a ameaça de um novo tipo de vigilância - uma versão exagerada da espionagem conduzida pela tecnologia, dramatizada recentemente pelas revelações de Edward Snowden sobre a Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês). "A maior das ameaças à privacidade dos americanos é o drone, seu uso e as poucas regulamentações que existem hoje", diz Dianne Feinstein, uma importante senadora pelo Partido Democrata.
 
Os drones apresentam as mais diversas formas e tamanhos. Os Predators e os Global Hawks, operados pelos militares, são quase tão grandes quanto um caça. Por outro lado, o Nano Hummingbird da Aerovironment tem uma envergadura de 16 centímetros. A Harvard University está desenvolvendo um robô voador do tamanho de um inseto chamado Robobee.
 
Chris Anderson, ex-editor da revista "Wired" e que hoje comanda a 3D Robotics, uma companhia que fabrica pequenos drones, diz que o setor de certa forma é "um subproduto da revolução do smartphone", que criou novas câmeras, sensores e dispositivos de localização que são ao mesmo tempo pequenos e baratos. "Os militares inventaram a internet, mas as pessoas a colonizaram", diz ele. "Queremos desmilitarizar e democratizar os drones."
 
Agências de aplicação da lei estão vendo os drones como uma alternativa muito mais barata aos helicópteros que elas usam em algumas operações. A polícia de Boston disse que gostaria de usar um drone para monitorar a rota da maratona da cidade depois que duas bombas explodiram na reta final da competição este ano.
 
Don Roby, um capitão da polícia de Baltimore e um dos maiores defensores dos drones, diz que a tecnologia poderia ser eficiente em operações de busca e resgate, para mapear cenários de crimes ou monitorar acidentes de trânsito. "Imagine que haja uma criança desaparecida em uma área pequena e confinada - esse é o tipo de coisa em que poderíamos usá-los", diz ele. "Comparado aos helicópteros, estamos falando de centavos de dólar para operar."
 
Entre as possíveis aplicações comerciais, a indústria do transporte de cargas é um dos candidatos óbvios. Nos últimos 18 meses, os fuzileiros navais americanos vêm usando um helicóptero não tripulado chamado K-Max para transportar cargas de até 2,7 mil quilos pelo Afeganistão, que despertou a atenção de empresas de logística como a FedEx e a UPS.
 
A Matternet, uma companhia iniciante, quer usar os drones para entregar medicamentos e outros bens essenciais em locais com infraestrutura rodoviária ruim. Os drones podem ser usados para detectar plantações ilegais de maconha, mas também poderiam dar um jeito na larica: entre os planos de negócios já propostos, está o de minidrones para entrega de burritos e tacos para estudantes.
 
Mas antes dessas ideias ganharem força, intensas preocupações políticas são despertadas com o impacto dos drones sobre a privacidade e o obstáculo previsto na Quarta Emenda da constituição americana, sobre "buscas e apreensões desmedidas". Após as revelações de Snowden, aumentaram as preocupações com os riscos à privacidade representados pela vigilância do Estado.
 
Os drones domésticos levantam muitas dúvidas sobre quando e onde o Estado pode monitorar as pessoas e como as informações são usadas. "Os drones aglutinam vários tipos de medos quanto a mudanças tecnológicas reais", diz Daniel Rothenberg, especialista em direitos humanos da Arizona State University. "Não aconteceu até agora, mas há potencial para intrusões profundas, escandalosas".
 
Os partidários dos drones dizem que houve o mesmo tipo de preocupação quando helicópteros e aviões pequenos foram usados pela primeira vez em áreas urbanas e que os abusos temidos por defensores da privacidade nunca se materializaram. Muitos Estados já têm leis contra assédio que poderiam ser aplicadas aos drones.
 
Executivos do setor dizem acreditar que os drones ganham mais visibilidade entre muitas formas de vigilância. "Nesta manhã, passei por 32 semáforos e 19 bancos, cada um provavelmente com uma câmera. Tenho GPS em meu carro e Bluetooth em meu telefone", diz Michael Toscano, presidente da AUVSI, o grupo lobista das empresas de drones. "Não é preciso um drone para rastrear meu paradeiro".
 
Alguns dos avanços tecnológicos em torno aos drones tornam as preocupações mais prementes. A Boeing desenvolve um drone, alimentado por painéis solares, que a empresa espera ter capacidade para ficar no ar por cinco anos. A BAE Systems desenvolveu um avião que opera com câmera de 1,8 bilhão de megapixels e pode filmar uma cidade média. A 5,3 mil metros de altitude, poderá detectar um objeto de 15 centímetros de largura.
 
Essas tecnologias ainda estão em fase experimental, mas demonstram o potencial para que os drones façam da vigilância permanente uma realidade. "Os drones são um lembrete muito mais visceral da situação de vigilância do que qualquer coisa que a NSA esteja fazendo", diz Ruan Calo, especialista jurídico em questões de privacidade na University of Washington.
 
Fonte: Valor Econômico
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