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terça-feira, 9 de junho de 2020

A DuPont, empresa que inventou o Kevlar®, realizará webinar sobre blindagem de veículos para segurança pública

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A DuPont Segurança & Construção, líder mundial em soluções para a proteção de pessoas, vai promover no próximo dia 17 de junho, às 15h, o webinar "Sistemas de Blindagens Para Viaturas de Órgãos de Segurança e Ordem Pública".
A apresentação mostrará as possibilidades para proteção balística de veículos para forças polícias e demais órgãos de segurança e ordem pública (OSOP) - inclusive a blindagem autorizada recentemente pelo Exército Brasileiro. Além de normas e especificações técnicas, durante o webinar será abordado a importância dos testes, o cenário da blindagem no Brasil, estudos de caso, entre outros assuntos.
A inscrição é totalmente gratuita e pode ser feita preenchendo formulário neste link . As vagas serão limitadas. Ao final da sessão, os participantes receberão um certificado de treinamento emitido pela DuPont.
A DuPont é a inventora do Kevlar®, fibra de aramida que é referência em proteção balística, a empresa promove constantemente iniciativas para compartilhar conhecimento e fomentar a integração da cadeia de valor da segurança no país. 

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Forças Armadas começam a atuar na Garantia da Lei e da Ordem no Ceará

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As Forças Armadas iniciam nesta sexta-feira (21) Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Estado do Ceará, com foco no município de Fortaleza. A Operação denominada “Mandacaru” foi estabelecida em cumprimento ao Decreto nº 10.251, de 20 de fevereiro de 2020, envolvendo o emprego de efetivos das Forças Armadas e dos órgãos de segurança pública federais, estaduais e municipais.

A Operação atende à solicitação do Governador do Ceará, Camilo Santana, que, conforme previsto no referido Decreto, já passou ao Comando da Operação o controle operacional dos efetivos e dos meios pertencentes aos órgãos de segurança pública federais e estaduais disponibilizados, incluindo quatro batalhões de Policiamento de Choque, três de Policiamento Raio e cinco de Policiamento Especializado.

A Operação tem por finalidade a preservação da ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio, contribuindo para o restabelecimento das condições de normalidade no Estado do Ceará, com foco no município de Fortaleza. Por meio de atividades de patrulhamento ostensivo, com revista de veículos e pessoas, e utilização das medidas necessárias para o êxito da operação.

Fonte Ministério da Defesa
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domingo, 19 de janeiro de 2020

Análise GBN Defense - Caminhão colide com helicóptero do CIOpAer no Acre

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Neste sábado (18) um acidente inusitado ocorreu em Rio Branco no Acre, onde uma colisão na BR-364 entre um helicóptero operado pelo CIOpAer (Centro Integrado de Operações Aéreas) foi atingido por um caminhão enquanto se preparava para decolar. O caso tem sido objeto de muitas discussões, onde se tem levantando alguns questionamentos sobre os procedimentos de segurança nas operações de aeronaves naquele tipo de cenário.

As imagens que ganharam as redes sociais e grupos de discussão, mostram o momento em que a aeronave Helibrás AS-350B2 (Esquilo) "Harpia 01" do CIOpAer do Acre, foi atingida pelo baú de um caminhão que realizava um retorno no momento em que a aeronave se preparava para decolar. O acidente ganhou rápida repercussão, levando nossa equipe a esclarecer alguns pontos neste acidente.

O caso é bastante incomum, onde a aeronave operando fora de aeródromo, desperta uma especial atenção a segurança neste tipo de operação, requerendo especial atenção aos procedimentos. Conforme é possível ver no trecho do vídeo que foi divulgado, havia um balizador durante a operação, o qual em sua avaliação não identificou riscos para aeronave e se direcionou para esta que ainda estava em preparativos para decolagem, foi nesse momento que ocorreu o sinistro, com caminhão entrando desatento ao fato da aeronave acionada no retorno e atingiu as pás do rotor. 

Neste cenário cabe apenas uma breve e superficial análise, principalmente devido a limitação que temos pelas imagens que tivemos acesso e o relato dos envolvidos no acidente, mas nos cabe salientar alguns procedimentos de segurança que poderiam ter evitado tal ocorrência. Dentre estes, há um claro erro de avaliação de risco pelo balizador, que nas imagens se dirige para aeronave antes que a mesma de fato esteja deixando o solo, o que abre uma curta janela de tempo que resultou no sinistro, uma melhor avaliação de risco poderia ter evitado o acidente. Outro ponto de bastante relevância é a ausência de sinalização visual na via, a qual segundo informações da Secretária de Segurança do Acre, não se mostrava necessária devido a realização de uma operação policial no local, o que no entendimento dos envolvidos seria suficiente. Porém, devido aos risco inerentes a operações com asas rotativas fora de aeródromos e heliportos que atendam ao requisitos mínimos de segurança, requerem toda atenção possível, e exigem um protocolo próprio de segurança. Neste cenário todo cuidado é pouco, e naquela situação o mais indicado seria a interdição do fluxo de veículos nos dois sentidos da rodovia até que a aeronave decolasse, minimizando vertiginosamente os risco de colisões como a ocorrida. 

Não nos cabe julgar ou apontar culpados para o ocorrido, principalmente pelo fato de ainda não ter sido emitido o relatório de acidente aeronáutico, o qual traz em seu teor as principais causas que levaram a essa ocorrência, nosso objetivo é atentar para as questões inerentes à segurança do voo e a operação segura de aeronaves de asas rotativas em zonas urbanas fora de locais destinados a essa operação. O acidente passa a ser um importante case para avaliação de concepção de novos protocolos de segurança, determinando novos procedimentos de segurança para operações naquele cenário, evitando futuras ocorrências como a registrada nas imagens deste sábado (18).

Quanto a aeronave, o "Harpia 01" deverá passar por um extenso processo de avaliação dos danos, onde o choque gerado pela colisão pode ter causado severos danos a transmissão da aeronave, além dos custos de substituição das pás do rotor e demais componentes avariados pela colisão.


Por Angelo Nicolaci - Jornalista, editor do GBN News, graduando em Relações Internacionais pela UCAM, especialista em geopolítica do oriente médio, leste europeu e América Latina, especialista em assuntos de defesa e segurança, membro da Associação de Veteranos do Corpo de Fuzileiros Navais (AVCFN), Sociedade de Amigos da Marinha (SOAMAR), Clube de Veículos Militares Antigos do Rio de Janeiro (CVMARJ) e Associação de Amigos do Museu Aeroespacial (AMAERO).


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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

BOPE: "Estamos ali para atuar quando tudo mais falha" - Conheça essa tropa de elite

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Na última terça-feira (20), a cena de um ônibus onde 37 pessoas foram tomadas reféns por um jovem de 20 anos que ameaçava atear fogo ao coletivo e mantinha o controle sobre as vítimas as ameaçando com uma arma de brinquedo, trazia à tona o pesadelo do dia 12 de junho de 2000, quando um criminoso tomou como reféns os passageiros de um coletivo, onde infelizmente após mais de cinco horas de negociações, a ação terminou com o criminoso e uma refém mortos, conhecido como “Assalto ao 174”.

Desta vez o desfecho foi diferente, e apenas o criminoso veio a óbito após mais de três horas de intensas negociações, quando foi neutralizado pela ação de um atirador de elite do BOPE, que atingiu o meliante e pondo fim ao sequestro, desta vez sem que houvesse quaisquer vítimas entre os reféns. A ação bem-sucedida trouxe a voga mais uma vez uma das forças especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) de maior prestígio e reconhecimento, o BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais).

Muitos cariocas possuem uma forte admiração pelos “Caveiras”, como são conhecidos os policiais que integram aquele Batalhão, tendo sido criada toda uma mística sobre o treinamento e histórias envolvendo o emprego dessa tropa extremamente treinada e capaz de levar a cabo verdadeiras missões de combate, as quais diferem e muito do que seria o emprego convencional de uma força policial, sendo também conhecidos como “Homens de Preto” em alusão ao clássico uniforme negro, o qual deu lugar ao camuflado digital,

Nós do GBN Defense News conhecemos um pouco da história e rotina destes verdadeiros heróis anônimos, tendo tido um primeiro contato com essa formidável tropa no início desta década, onde visitamos a unidade e fomos recebidos pelo hoje Major Ivan Blaz. Diante de tudo isso e principalmente do drama ocorrido na Ponte Rio-Niterói, resolvemos contar um pouco sobre esta tropa.

Criado há mais de 41 anos, para ser exato, no dia 19 de janeiro de 1978, sendo fruto da necessidade identificada de instituir um grupo de operações policiais especiais, com treinamento específico para lhe dar com situações de risco envolvendo reféns, estando ainda bem forte na memória o ocorrido nas Olimpíadas de Munique em 1972, onde um grupo terrorista tomou como reféns atletas de Israel, ação que terminou com onze reféns, um policial e cinco sequestradores mortos. Além de uma ocorrência envolvendo uma tentativa de fuga de presos, onde o Major Darcy Bittencourt, feito refém pelos criminosos, veio a óbito durante a ação policial. Primeiramente denominado como Núcleo da Companhia de Operações Especiais (NuCOE), foi constituído por policiais voluntários que possuíam especialização em operações especiais nas forças armadas, onde muitos integrantes possuíam o Curso de Guerra na Selva, ou Curso de Contraguerrilha. Inicialmente estavam instalados em Sulacap, nas dependências do CFAP.

O símbolo que ficou famoso nas telas de cinema de todo Brasil, representado por um punhal atravessando uma caveira com duas garruchas cruzadas abaixo, surgiu no início dos anos 80 e passou a ser uma marca registrada da unidade, que ficou conhecida como “Faca na Caveira”. Ainda nos anos 80 a unidade passaria por novas mudanças, onde em abril de 1982 passou a ser designada como Companhia de Operações Especiais (COE), tendo sido transferida para o Batalhão de Polícia de Choque. Já no ano de 1984, foi renomeada como Núcleo de Companhia Independente de Operações Especiais (NuCIOE), subordinado ao BPChq e ocupando as instalações do “Regimento Marechal Caetano de Farias”. Por fim, em março de 1988 a unidade passou a ser denominada Companhia Independente de Operações Especiais, tendo sido pela primeira vez empregados em operações contra o narcotráfico. Mas foi no dia 1 de março de 1991 que a unidade passou a ser conhecida como Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), a qual ostenta até hoje e que ganhou grande notoriedade e importância no aparato de segurança pública do Rio de Janeiro.

O BOPE surgiu primeiramente como tropa especializada em ação de resgate de reféns, porém, o avanço da criminalidade e o aumento dos confrontos entre traficantes e policiais, onde os criminosos apresentavam um aumento em seu poder de fogo, algo que ficou patente com a apreensão do primeiro fuzil de assalto no Rio de Janeiro, onde um FAL 7,62mm foi apreendido na comunidade da Mangueira. Tal fato foi uma surpresa, o que colocava a PMERJ em enorme desvantagem, tendo em vista que há época a dotação policial contava com revolver Calibre 38 como padrão e não era adotado colete balístico. Tal fato levou a uma importante mudança, onde o BOPE passou a assumir a missão de combate ao narcotráfico, sendo a primeira unidade policial a adotar o colete balístico 24 horas, além de ter como dotação padrão pistolas, submetralhadoras e posteriormente fuzis de assalto.

Sendo uma força de operações especiais, o BOPE passou a desenvolver várias técnicas de progressão no terreno, alcançando um nível de eficiência e capacidade que leva todos os anos vários militares de nações amigas a realizar com os instrutores da unidade o curso de técnicas de progressão em zona de conflito urbano, tornando-se referência em todo mundo. Tal fato confere ao BOPE uma terceira missão, que é atuar como multiplicador de conhecimento tático e de emprego de tropas em ambiente urbano, fornecendo treinamento.

O BOPE hoje mantém basicamente três missões principais: Gerenciamento de Situações de Extremo Risco e Resgate de Reféns, Operações de Combate ao Narcotráfico em áreas urbanas, e por fim Adestramento e Instrução Especializada. Nesta última, o BOPE é capaz de adestrar cerca de dois mil homens ao ano.

O principal diferencial do BOPE as demais unidades com que conta a PMERJ, é a expertise adquirida pela unidade para atuar em situações extremas, sendo especificamente uma força de intervenção, sendo empregada quando tudo mais falha, como certa vez me disse um de seus membros “Estamos ali para atuar quando tudo mais falha, então nossa missão é essa, chegar lá e resolver o problema...”

Para ser um “Caveira” é preciso atender alguns requisitos, dentre estes é preciso estar na corporação há mais de dois anos, ser classificado como bom comportamento e ser aprovado nos testes médico, psicológico, físico e de habilidade específica, mas acima de tudo é preciso querer muito, ter muita força de vontade e perseverança. Pois os cursos são extremamente rigorosos e exigem muito da resistência física e do psicológico do candidato. Para ter uma ideia, de cerca de 250 inscritos, cerca de 65 conseguem ingressar no curso, porém, apenas 15 em média conseguem se formar.  Como diz o lema: “Nada é impossível para o Soldado do BOPE”.

Em breve pretendemos retornar as instalações do BOPE para uma nova entrevista, afim de trazer um pouco mais sobre essa unidade de elite e seus meios, bem como apresentar um pouco mais sobre o preparo das equipes que lidam com gerenciamento de crises com reféns e o treinamento dado aos atiradores de elite da unidade. Aproveitamos para prestar uma justa homenagem a todos homens e mulheres que compõe esta unidade de elite, nossos heróis anônimos que diariamente arriscam suas vidas para que tenhamos um pouco de paz e segurança.



Por Angelo Nicolaci - Jornalista, editor do GBN News, graduando em Relações Internacionais pela UCAM, especialista em geopolítica do oriente médio, leste europeu e América Latina, especialista em assuntos de defesa e segurança.

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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Anac e Aeronáutica investigam queda de avião em Maricá, no RJ

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta terça-feira (22) que está acompanhando de perto o trabalho de investigação do Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Aeronáutica, para identificar a causa do acidente com o bimotor ocorrido na segunda-feira (21) em Maricá, Região dos Lagos do Rio, que causou a morte do juiz Carlos Alfredo Flores da Cunha e do piloto Adelmo Louzada de Souza.
 
Segundo a Anac, as causas deste acidente só serão evidenciadas após o término da investigação realizada pelo Cenipa. A agência informou ainda que as documentações da aeronave e do piloto estavam regulares. De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) da aeronave de matrícula PT-KGK estavam válidos.
 
Também segundo a Anac, o aeródromo de Maricá (RJ) está aberto ao trafego aéreo, sem emissão de aviso aos aeronavegantes sobre restrições em relação à pista de pousos e decolagens. O aeródromo de Maricá é público, operado e administrado pela prefeitura, que é a responsável pelo controle de acesso ao sítio aeroportuário.
 
Recentemente, a prefeitura solicitou à Secretaria de Aviação Civil (Sac) a interdição do local. O pedido está em análise pelo órgão. Caso seja aceito, a solicitação de interdição será enviada à Anac para que seja emitido um aviso aos aeronavegantes sobre o fechamento ou exclusão do mesmo do cadastro de aeródromos, conforme a solicitação. Portanto, até o momento, o aeródromo continua aberto ao trafego aéreo.
 
Em entrevista à Rádio CBN, pilotos do terminal de Maricá contaram que frequentemente carros da Guarda Municipal interrompem a pista de pouso no momento em que aviões vão aterrissar.
 
Sobre às denúncias de que um carro da prefeitura estaria impedindo o pouso de aeronaves na pista do aeródromo de Maricá (RJ), a Anac informou que abriu um processo para apurá-las. Entretanto, segundo a Anac, o operador aeroportuário tem prerrogativas legais para utilizar veículos em inspeções e verificações na pista e eventuais riscos às operações aéreas. O resultado da apuração da Agência poderá ser encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal, caso a ANAC identifique possíveis condutas deliberadas que possam causar riscos às operações aéreas do aeródromo.
 
Avião será retirado nesta terça-feira

Está programada para esta terça-feira (22) a retirada de dentro da água do avião bimotor que caiu no dia anterior em Maricá, no interior do Rio, causando a morte de duas pessoas na Lagoa do Marine. O dono de uma escola de aviação da cidade, Luiz Sérgio Guimarães, alegou que veículos da Guarda Municipal ficam em pontos da pista, colocando as manobras em risco. Mas a Prefeitura de Maricá, por meio de nota, negou a informação. Disse que as viaturas ficam em pontos afastados, sem interferir nas atividades aéreas.
 
O acidente com o bimotor aconteceu por volta das 17h de segunda-feira (21). Carlos Alfredo Flores da Cunha, de 48 anos, Juiz de Direito da 5ª Vara de Órfãos e Sucessões da Capital, e Adelmo Louzada de Souza, que não teve a idade divulgada, morreram no local. A aeronave decolou de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, segundo informou nota divulgada pela prefeitura da cidade.
 
Bombeiros do quartel de Maricá e agentes da Defesa Civil, com a ajuda de pescadores, retiraram os corpos das vítimas da água. Segundo a Polícia Militar, os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal de Itaboraí.
 
Outra aeronave caiu na cidade no mês passado

Em outubro deste ano, um homem morreu e outro ficou ferido após a queda de um monomotor também em Maricá. O avião partiu da pista de instrução do AeroClub, que funciona no aeroporto da cidade. Segundo informações da Polícia Civil e do AeroClub, o instrutor João Antonio Soares, de 36 anos, morreu no local do acidente. Caio Freitas, de 19 anos, que era aluno de uma escola de aviação da cidade, ficou ferido.
 
Pilotos acusam prefeitura do RJ de obstruir pista

 
Pilotos de avião que usam o aeródromo - pista de pouso, sem torre de controle nem equipamentos de navegação - de Maricá, na Região Metropolitana do Rio, acusam a prefeitura de estacionar veículos da Guarda Municipal na via para impedir seu uso.
 
Anteontem, um monomotor que pousaria na pista caiu em uma lagoa a 8 km, matando os dois ocupantes. A causa está sendo investigada pela Aeronáutica, mas pilotos afirmam que o avião foi impedido de pousar por causa da presença de veículos e não conseguiu arremeter por conta de uma pane.
 
O acidente de ontem foi o segundo em 40 dias e o quinto desde 2012. Em 11 de setembro, um monomotor caiu sobre o muro de uma casa no Parque Eldorado, área urbana do município. O piloto morreu e o segundo ocupante ficou ferido.
 
Fonte: G1 e Estadão
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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Cuidado! Drones podem estar de olho em você

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Usados na guerra, sistemas aéreos não tripulados ganham espaço no cotidiano das cidades para segurança ou trabalho

Rodney Brossart, dono de uma fazenda de 1.214 hectares em Dakota do Norte, é um definidor de tendências improvável. Em 2011, seis vacas de uma propriedade vizinha entraram em sua fazenda. Quando ele se recusou a devolver as vacas e impediu a entrada da lei em suas terras, a polícia solicitou um Predator (um veículo aéreo não tripulado) de uma base local da Força Aérea americana, que voou sobre sua fazenda para descobrir se Brossart estava armado.
 
No mês que vem, o fazendeiro será julgado por acusações de roubo, depois que uma corte rejeitou sua alegação de que ele foi submetido a uma "busca sem mandado". Mas ele já fez história como o primeiro cidadão a ser preso em solo americano com a ajuda de um drone - como são chamados no setor os sistemas aéreos não tripulados.
 
Armados com mísseis Hellfire, os drones se tornaram o símbolo da guerra global dos Estados Unidos contra o terrorismo. Operar um drone no país exige uma licença especial cuja concessão é criteriosa. Porém, o Congresso decidiu que, a partir de 2015, os drones deverão ter acesso ao espaço aéreo doméstico. Para seus defensores, isso equivale à criação do automóvel ou da internet - uma tecnologia poderosa capaz de transformar dezenas de setores da economia e mudar a ideia de distância.
 
Eles veem os drones, com um valor de mercado potencial de US$ 12 bilhões até 2023, como a chegada da era da robótica. "É como o lançamento do computador na década de 80, está no mesmo patamar", afirma Peter Singer, um acadêmico da Brookings Institution. "Ele apresenta muitos usos e aplicações diferentes, mas também levanta questões complexas."
 
Para os críticos, o advento dos drones domésticos traz a ameaça de um novo tipo de vigilância - uma versão exagerada da espionagem conduzida pela tecnologia, dramatizada recentemente pelas revelações de Edward Snowden sobre a Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês). "A maior das ameaças à privacidade dos americanos é o drone, seu uso e as poucas regulamentações que existem hoje", diz Dianne Feinstein, uma importante senadora pelo Partido Democrata.
 
Os drones apresentam as mais diversas formas e tamanhos. Os Predators e os Global Hawks, operados pelos militares, são quase tão grandes quanto um caça. Por outro lado, o Nano Hummingbird da Aerovironment tem uma envergadura de 16 centímetros. A Harvard University está desenvolvendo um robô voador do tamanho de um inseto chamado Robobee.
 
Chris Anderson, ex-editor da revista "Wired" e que hoje comanda a 3D Robotics, uma companhia que fabrica pequenos drones, diz que o setor de certa forma é "um subproduto da revolução do smartphone", que criou novas câmeras, sensores e dispositivos de localização que são ao mesmo tempo pequenos e baratos. "Os militares inventaram a internet, mas as pessoas a colonizaram", diz ele. "Queremos desmilitarizar e democratizar os drones."
 
Agências de aplicação da lei estão vendo os drones como uma alternativa muito mais barata aos helicópteros que elas usam em algumas operações. A polícia de Boston disse que gostaria de usar um drone para monitorar a rota da maratona da cidade depois que duas bombas explodiram na reta final da competição este ano.
 
Don Roby, um capitão da polícia de Baltimore e um dos maiores defensores dos drones, diz que a tecnologia poderia ser eficiente em operações de busca e resgate, para mapear cenários de crimes ou monitorar acidentes de trânsito. "Imagine que haja uma criança desaparecida em uma área pequena e confinada - esse é o tipo de coisa em que poderíamos usá-los", diz ele. "Comparado aos helicópteros, estamos falando de centavos de dólar para operar."
 
Entre as possíveis aplicações comerciais, a indústria do transporte de cargas é um dos candidatos óbvios. Nos últimos 18 meses, os fuzileiros navais americanos vêm usando um helicóptero não tripulado chamado K-Max para transportar cargas de até 2,7 mil quilos pelo Afeganistão, que despertou a atenção de empresas de logística como a FedEx e a UPS.
 
A Matternet, uma companhia iniciante, quer usar os drones para entregar medicamentos e outros bens essenciais em locais com infraestrutura rodoviária ruim. Os drones podem ser usados para detectar plantações ilegais de maconha, mas também poderiam dar um jeito na larica: entre os planos de negócios já propostos, está o de minidrones para entrega de burritos e tacos para estudantes.
 
Mas antes dessas ideias ganharem força, intensas preocupações políticas são despertadas com o impacto dos drones sobre a privacidade e o obstáculo previsto na Quarta Emenda da constituição americana, sobre "buscas e apreensões desmedidas". Após as revelações de Snowden, aumentaram as preocupações com os riscos à privacidade representados pela vigilância do Estado.
 
Os drones domésticos levantam muitas dúvidas sobre quando e onde o Estado pode monitorar as pessoas e como as informações são usadas. "Os drones aglutinam vários tipos de medos quanto a mudanças tecnológicas reais", diz Daniel Rothenberg, especialista em direitos humanos da Arizona State University. "Não aconteceu até agora, mas há potencial para intrusões profundas, escandalosas".
 
Os partidários dos drones dizem que houve o mesmo tipo de preocupação quando helicópteros e aviões pequenos foram usados pela primeira vez em áreas urbanas e que os abusos temidos por defensores da privacidade nunca se materializaram. Muitos Estados já têm leis contra assédio que poderiam ser aplicadas aos drones.
 
Executivos do setor dizem acreditar que os drones ganham mais visibilidade entre muitas formas de vigilância. "Nesta manhã, passei por 32 semáforos e 19 bancos, cada um provavelmente com uma câmera. Tenho GPS em meu carro e Bluetooth em meu telefone", diz Michael Toscano, presidente da AUVSI, o grupo lobista das empresas de drones. "Não é preciso um drone para rastrear meu paradeiro".
 
Alguns dos avanços tecnológicos em torno aos drones tornam as preocupações mais prementes. A Boeing desenvolve um drone, alimentado por painéis solares, que a empresa espera ter capacidade para ficar no ar por cinco anos. A BAE Systems desenvolveu um avião que opera com câmera de 1,8 bilhão de megapixels e pode filmar uma cidade média. A 5,3 mil metros de altitude, poderá detectar um objeto de 15 centímetros de largura.
 
Essas tecnologias ainda estão em fase experimental, mas demonstram o potencial para que os drones façam da vigilância permanente uma realidade. "Os drones são um lembrete muito mais visceral da situação de vigilância do que qualquer coisa que a NSA esteja fazendo", diz Ruan Calo, especialista jurídico em questões de privacidade na University of Washington.
 
Fonte: Valor Econômico
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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Black blocs e polícia vivem guerra de táticas

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As polícias de São Paulo e do Rio de Janeiro estão tentando se adaptar às táticas de enfrentamento utilizadas em protestos de rua pelo grupo de manifestantes conhecidos como Black Blocs.
Por outro lado, participantes do grupo estariam estudado procedimentos da polícia e adotado medidas para dificultar a identificação de seus membros.
 
Um dos protocolos de ação que está sendo revisto pela polícia, ao menos em São Paulo, é o de levar todos os suspeitos detidos em protestos para uma mesma delegacia, segundo disseram à BBC Brasil policiais civis envolvidos com a investigação dos Black Blocs no Estado.
A medida vem sendo repensada porque, nas duas capitais, delegacias (a 9ᵃ DP do Rio e o 78º de São Paulo) foram cercadas por multidões de manifestantes que exigiam a libertação de seus companheiros.
A polícia teme que seus prédios sejam invadidos. Por isso devem passar a dividir os grupos de suspeitos detidos em diferentes locais durante os protestos.
A Secretaria de Segurança de São Paulo tenta também unificar as ações das diversas unidades da polícia com a criação, na semana passada, de uma força-tarefa formada por diversas unidades das polícias civil e militar, além de membros do Ministério Público.
Táticas
Policiais relacionados à investigação dos Black Blocs em São Paulo afirmaram à reportagem suspeitar que o grupo elabora táticas não só para evitar sua identificação pela Polícia Civil, como também para atacar os policiais militares durante os protestos.
Policiais disseram que grupos de manifestantes organizados estão a par de um procedimento comum da polícia, o de investigar pessoas que buscam tratamento em prontos-socorros logo após um grande protesto ou choque com policiais.
Para evitar identificações, os Black Bloc teriam copiado um modelo usado pelo Movimento Passe Livre - que organizou protestos massivos pela redução das tarifas do transporte público em julho – no qual teriam criado uma equipe própria para oferecer cuidados médicos a seus membros feridos.
Seus membros também estão apagando informações pessoais da internet e aprendendo a usar softwares que codificam mensagens enviadas pela rede, dificultando sua interceptação.
Segundo a polícia, eles também teriam estudado a forma de organização de unidades de contenção de multidões da PM. O objetivo seria aprender sobre quais são as reações da polícia a cada tipo de ação dos manifestantes.
Para atacar os policiais, adotaram como tática de confronto o uso de bombas incendiárias (coquetéis molotov) e também estilingues – que usam para disparar bolas de gude contra forças de segurança. Os alvos dos estilingues seriam preferencialmente os policiais do patrulhamento regular (e não as unidades de choque), que não possuem capacetes de proteção.
Um policial disse à BBC Brasil que a tática é eficiente pois o estilingue pode causar traumatismo craniano, o usuário não pode ser acusado de usar uma arma e o instrumento pode ser reposto a custos muito baixos.
Imagens
Tanto em São Paulo como no Rio, as polícias tentam usar as imagens gravadas durante protestos – seja por cinegrafistas ou achadas em câmeras apreendidas com suspeitos – para identificar integrantes dos black blocs participando de ações violentas em diferentes protestos. As imagens devem servir ainda como provas no caso de os manifestantes serem indiciados ou denunciados.
No Rio, esse tipo de investigação com uso de imagens deve ser facilitada por uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governo que impede o uso de máscaras durante manifestações. Na capital paulista, a Câmara estuda adotar medida semelhante.
Policiais paulistas e cariocas também tentam encontrar o melhor embasamento jurídico para indiciar os manifestantes flagrados cometendo atos de violência e depredação.
Em São Paulo, um delegado indiciou dois manifestantes presos no início do mês com base na Lei de Segurança Nacional, criada durante o regime militar. O argumento não convenceu a Justiça, que determinou a libertação dos manifestantes.
Ainda no Rio, o governo anunciou que manifestantes detidos cometendo atos de violência podem ser indiciados pelo crime de organização criminosa, que em tese pode até render uma pena de oito anos de prisão.
Ação da PM
Na opinião do pesquisador Rafael Alcadipani, especialista em estudos organizacionais da Fundação Getúlio Vargas, apesar das semelhanças nas táticas e abordagens, a Polícia Militar de São Paulo estaria adotando um estilo de resposta às manifestações mais adequado do que o usado pelos policiais cariocas.
"Em São Paulo as bombas de efeito moral estão sendo usadas apenas como último recurso, e os policiais não estão caindo em provocação", afirmou o pesquisador, que entrevistou quase 100 manifestantes que se denominavam black blocs durante a recente onda de protestos no país como parte de seu trabalho de pesquisa.
Segundo ele, a melhor estratégia para lidar com o vandalismo durante protestos e passeatas é tentar abrir canais de diálogos entre os manifestantes e os políticos.
De acordo com o pesquisador, o grupo Black Blocs não pode ser classificado como organização criminosa e tratada como tal.
Ele diz acreditar que, diferente dos criminosos comuns, os black blocs não têm nas ações violentas sua atividade primária, nem obtém vantagens financeiras com suas ações, o que não tornaria adequado classificá-los como uma organização criminosa.
Para Alcadipani, ainda não é possível atribuir um grau elevado de organização aos manifestantes radicais. Ele vê o Black Blocs mais uma forma de protestar, importada da Alemanha e dos Estados Unidos, do que um grupo específico com uma agenda própria.
Nos círculos policiais prevalece o entendimento de que manifestantes presos por vandalismo devem ser combatidos e responsabilizados pelos seus crimes.
 
Fonte: BBC Brasil
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Sindicato de professores do RJ apoia Black Blocs e quer autodefesa

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O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) do Rio de Janeiro aprovou em assembleia realizada nesta quarta-feira, no Clube Municipal, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, apoio incondicional aos Black Blocs diante das ações policiais nas próximas manifestações e quer organizar um grupo de autodefesa da categoria para os próximos atos – nesta quinta-feira está marcado outro protesto dos docentes, em greve há quase dois meses.
Esta é a primeira vez que o sindicato, que vem batendo de frente com a Prefeitura contra o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) aprovado pela Câmara de Vereadores e promovendo seguidas manifestações reivindicando gratificações e aumento salarial para a categoria, declara estar de acordo com a participação dos mascarados nos atos.
A decisão ocorre mesmo diante do fato de que os professores não participam do vandalismo promovido pelo grupo de preto, que na última segunda-feira tentou incendiar a Câmara, quebrou agências bancárias e ateou fogo num ônibus em plena avenida Rio Branco, coração do centro do Rio. Diz o texto, escrito à mão, lido e aprovado na assembleia do Sepe, que “toda ajuda é bem-vinda desde que se submeta às concepções e condições da nossa categoria” e que, portanto, “defendemos incondicionalmente os Black Blocs das ações policiais”. ​
 
“Não podemos falar em nome desses setores, mas a categoria teve uma boa recepção à atitude desses no dia 1º de outubro, quando fomos duramente reprimidos e estes grupos radicais saíram em nossa defesa”, declarou ao Terra Ivanete Conceição Silva, coordenadora geral do Sepe, acerca da aprovação do PCCR pelos vereadores, dia em que a Cinelândia, mais uma vez, tornou-se palco de confrontos, com os docentes em meio a bombas e gás lacrimogêneo. Na ocasião, os Black Blocs defenderam os docentes em greve da PM.
“Sobre a ação acontecida (na última segunda-feira), nós não somos defensores de atos de violência e dano ao patrimônio. Não temos acordo com essas ações”, deixou claro ainda Ivanete, que disse ainda duvidar dos que colocam a culpa nos Black Blocs na totalidade dos atos de vandalismo, sempre subsequentes às passeatas pacíficas. “As ações de quebra-quebra e queima de ônibus nos parecem algo orquestrado por outros setores, muito mais do que os grupos radicalizados que estão vindo às ruas fazerem suas manifestações”, completou.
 
Para Suzana Gutierrez, uma das coordenadoras do Sepe, “quem começou o processo de truculência e arbitrariedade foi o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes ao utilizarem a força policial fortemente armada contra os profissionais de educação. Obviamente, isto fez com quem outros grupos nos apoiassem. Para nós, não há criminalização nenhuma para professores e manifestantes”.
Diretor da 13ª regional do Sepe, Gualberto Tinoco acredita que os dois tipos de manifestos ocorridos nas ruas possam coexistir, pois “um tem o caráter mais incisivo, contra o capitalismo, de quebrar banco, quebra tudo. E outro, de fazer manifestação de forma pacífica e ordeira. Agora, nós encaramos estas duas formas de manifestação como legítimas. E a polícia e o aparato do Estado tem que ter políticas e medidas para atuar em uma, e na outra”.
Sobre o fato de o Sepe estar organizando entre seus diretores uma forma de autoproteção para os docentes nas demais manifestações, o sindicato ainda não divulgou maiores informações de como pretende colocar este artigo aprovado na assembleia em prática, tampouco se irá fazer uso de segurança privada durante as próximas passeatas.
 
Fonte: Terra
 
Nota do GBN: Estamos em uma situação preocupante, onde o governo esta perdendo cada vez mais o seu papel diante de nossa sociedade e alimentando com sua postura irresponsável para com as questões essênciais de nossa sociedade, relegando a segundo plano as reivindicações de toda sociedade resguardando interesses de uma pequena classe, com isso assistimos a cada dia o aumento na violência perpetrada nas manifestações e o aumento do apoio popular a essas ações violentas.
 
Movimentos sérios de classes importantes como nos são os professores, passam a dar apoio as organizações que confrontam violentamente o estado, com isso vemos o próprio governo semear as sementes de um levante popular que pode resultar em um futuro próximo a um conflito interno de consideráveis dimensões e que pode resultar da declaração de um estado de excessões, onde poderemos ver o surgimento de algo similar ao que ocorreu em 64, mas sob comando daqueles que outrora lutaram contra a "repressiva" ditadura como eles intitulavam. Estejamos atentos as manobras de subv; ersão contra subversão, como já foi tema de artigo oportuno publicado aqui no GBN: A Ameaça subversiva no cenário geopolítico
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domingo, 6 de outubro de 2013

PM fica ferido em acidente com blindado da Marinha em ocupação de favelas no Rio

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Um sargento da PM ficou ferido, no início da manhã deste domingo, ao ser atingido pela estrutura de um ponto de ônibus derrubada por um carro blindado da Marinha na estrada Grajaú Jacarepaguá, na entrada do morro da Covanca, no Complexo Lins de Vasconcelos, zona norte do Rio.
 
O incidente aconteceu durante a ocupação das 12 comunidades da região para implantação de duas novas UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).
 
O policial sofreu ferimento no pé e foi levado para o hospital da Marinha Marcílio Dias, localizado na região. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dele.
 
Segundo o porta voz da PM, tenente coronel Cláudio Costa, todo conjunto de favelas foi ocupado às 6h50. A operação começou às 6h.
 
Não houve confronto. Pouca quantidade de drogas (cocaína e maconha) foi apreendida.
 
Essas são as 35ª e 36ª UPPs da cidade. De acordo com a PM, a ação beneficia mais de 20 mil moradores das 12 comunidades do Complexo do Lins e Camarista Méier (favela próxima).
 
Pela manhã, PMs conversavam com moradores sobre a pacificação da área e faziam passeios a cavalo com as crianças. Um carro de som instalado na comunidade Cachoeirinha avisava que a região foi ocupada. Um caminhão da Defensoria Pública prestava atendimento aos moradores.
 
A ocupação conta com 430 PMs, cerca de 500 policiais civis, 120 homens da Polícia Rodoviária Federal e 180 fuzileiros navais em 14 blindados.
 
As apreensões e suspeitos detidos estão sendo levados à 25ª DP (Engenho Novo). O Complexo do Lins é composto pelas favelas Cachoeirinha, Cotia, Bacia, Encontro, Amor, Cachoeira Grande, Nossa Senhora da Guia, Dona Francisca/Árvore Seca, Barro Preto, Barro Vermelho, Vila Cabuçu e Santa Terezinha.
 
O Bope (Batalhão de Operações Especiais) fazia uma série de operações no complexo desde o dia 20. Nessa ocasião, o subtenente do batalhão Marco Antônio Gripp foi morto e dois policiais ficaram feridos.
 
Fonte: Folha
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Polícia faz operação para instalar UPPs no Complexo do Lins, no Rio

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Equipes do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) realizaram operação para instalar UPPs nos complexos de favelas do Lins de Vasconcelos e Camarista Méier, conjuntos na zona norte do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (6). A operação durou cerca de 50 minutos e terminou por volta das 8h15.
 
Balanço preliminar oficial da operação aponta que uma pessoa foi presa com duas pistolas, maconha, cocaína e crack. O nome do suspeito e a quantidade das drogas não foram divulgadas.
As comunidades --em uma das regiões mais populosas da cidade-- vão receber as 35º e 36º UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) da capital fluminense. Segundo a secretaria de Segurança Pública, 13 comunidades serão beneficiadas com a instalação das unidades.
De acordo com dados do Instituto Pereira Passos (com base no censo do IBGE de 2010), 15.099 mil pessoas vivem no Complexo do Lins, que compreende as comunidades Cachoeirinha, Cotia, Bacia, Encontro, Amor, Cachoeira Grande, Nossa Senhora da Guia, Dona Francisca/Árvore Seca, Barro Preto, Barro Vermelho, Vila Cabuçu e Santa Terezinha. No conjunto Camarista Méier vivem cerca de 4.850 pessoas.
 
Trezentos e setenta homens da divisão de elite da Polícia Militar, o Bope, participam da ação, que conta, ainda, com reforço de efetivo do Batalhão de Choque; do Batalhão de Ações com Cães; e de policiais da Corregedoria Interna da PM e da Polícia Civil. A Polícia Rodoviária e a Marinha dão suporte à ação, com 180 militares e 14 veículos blindados.
Os veículos blindados entraram nas comunidades por volta das 6h, pela rua Dias da Cruz, no Méier.
A entrada dos agentes foi pela favela da Cachoeira Grande, a partir da rua Pedro de Carvalho, onde, desde o início da madrugada havia sete veículos blindados da Marinha, dois do Bope. Por volta das 5h30 chegaram os agentes do Bope em 15 carros.
A polícia informou que apreensões e suspeitos serão encaminhados à 25ª Delegacia de Polícia, no Engenho Novo.
No morro da Cotia, durante o deslocamento para o Complexo do Lins, um blindado da Marinha derrubou uma ponto de ônibus e pedaços da marquise atingiram o pé de um policial, que sofreu uma contusão e foi encaminhado ao Hospital Marcilio Dias, também na região.

Instalação das UPPs

Inicialmente a operação previa a ocupação e a instalação da UPP logo em seguida, uma estratégia diferente da que vinha sendo utilizado em outras comunidades, onde, entre um passo e outro, a secretaria de Segurança esperava pelo menos um mês --a ação coincidiu com a formação de 288 policiais no último dia 20. No entanto, desistiram de implantar as duas UPPs imediatamente. O coronel Cláudio Costa, relações públicas da PM, disse que ainda não há uma data fixada.
Vários fatores determinaram a definição da instalação da próxima UPP no Lins. Desde o final do ano passado, a região tem ocupado as páginas policiais do noticiário com diversas ocorrências graves.
Na noite de Natal, a menina Adrielly dos Santos, 10, foi atingida por uma bala perdida na cabeça em Pilares. Ela esperou oito horas por cirurgia e morreu depois de uma semana.
No mesmo dia, Flávia da Costa Silva, 26, foi baleada dentro de um ônibus no Lins a caminho do trabalho. Aline Cristina Ramos, 25, foi vítima de outra bala perdida no dia seguinte na mesma região. Dali em diante, a Polícia Militar começou a fazer operações frequentes na zona norte em busca de traficantes e armamento.
Durante todo o mês de setembro, estas operações se intensificaram e acarretaram a fuga de criminosos para o maciço da Covanca, em Jacarepaguá, onde esconderam armamento e montaram acampamento no meio da mata. Na semana passada, durante mais uma operação no local, o sargento Marco Antônio Gripp, do Bope (Batalhão de Operações Especiais) foi morto ali.
O Lins acabou passando na frente da Maré em termos de prioridade para implantação de uma UPP por causa de seu tamanho menor que o complexo de 15 favelas que fica entre a avenida Brasil e a Linha Vermelha, também na zona norte.
A tão esperada ocupação da Maré, onde 13 pessoas morreram durante uma operação fracassada em junho, deve ficar apenas para o início de 2014.
 
Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá é liberada
A autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, entre as zonas norte e oeste do Rio de Janeiro, que foi fechada por volta das 5h deste domingo (6), em ambos os sentidos, foi liberada, por volta das 7h.
De acordo com a CET-Rio, por conta das interdições, excepcionalmente não será implantada hoje a área de lazer na rua Dias da Cruz, que permanecerá aberta ao tráfego de veículos durante todo o dia.
 
Fonte: UOL
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sábado, 7 de setembro de 2013

Jornalistas sofrem ataques da PM e são hostilizados por manifestantes

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A jornada de protestos pelo país no Dia da Independência resultou em agressões a jornalistas.
 
Em Brasília, o fotógrafo Ueslei Marcelino, da agência Reuters, foi ferido enquanto cobria a ação policial para barrar manifestantes que tentavam chegar ao Estádio Nacional de Brasília, onde a seleção brasileira pega a Austrália neste sábado.
 
Segundo relatos iniciais, ele caiu ao fugir de um dos cães utilizados pelo Batalhão de Choque para conter os manifestantes. Marcelino foi removido pela própria PM para receber atendimento.
 
Enquanto fotografavam e conversavam com Marcelino, repórteres e fotógrafos foram atacados com spray de pimenta por alguns policiais. Houve correria e bate-boca.
 
O fotógrafo Fábio Braga, da Folha, foi atacado por cachorros da PM, mas não ficou ferido
 
Mais cedo, também em Brasília, integrantes do grupo 'black blocs' ameaçaram repórteres da Folha que acompanhavam depredações promovidas pelos manifestantes contra concessionárias de automóveis. Poucos antes, os 'black blocs' haviam tentado invadir um prédio da TV Globo, no que foram rechaçados pela polícia.
 
No Rio, uma equipe da TV Globo foi hostilizada por manifestantes. O repórter só conseguiu deixar o local dentro de um carro da PM.
 
Em Manaus, a polícia deteve um manifestante suspeito de agredir duas jornalistas que cobriam o protesto
 
Fonte: Folha
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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Brasil vai usar 25 mil militares em controle de fronteiras para Copa das Confederações

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O Ministério da Defesa deve enviar até 25 mil militares para patrulhar toda a fronteira terrestre do país simultaneamente em uma operação inédita, relacionada à segurança da Copa das Confederações. A ação deve afetar diretamente cerca de seis milhões de brasileiros que vivem próximo às fronteiras.

A operação Ágata 7 será a maior ação militar voltada à segurança pública realizada no governo Dilma Rousseff em número de participantes, equipamentos e abrangência.

Suas dimensões da ação também superam todas as operações do gênero realizadas desde a criação em 2009 do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas em 2009 - o órgão tem a missão de integrar e coordenar as ações do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

Serão cobertos 16.886 quilômetros de fronteira com dez países, segundo o brigadeiro Ricardo Machado Vieira, chefe de operações conjuntas do Ministério da Defesa. "Vai ser a maior operação que já fizemos", afirmou. Operações do gênero realizadas no passado eram capazes de cobrir apenas pedaços da fronteira.

Sua realização foi anunciada na terça-feira pela presidente Dilma. Será primeira vez que os comandos militares da Amazônia, do Oeste e do Sul trabalharão integrados em uma mesma operação.

"Mas não vamos ter um homem a cada 100 metros. Já identificamos posições que sabemos que são mais críticas", disse Vieira.

Isso significa que as tropas serão espalhadas em pontos da fronteira que já vêm sendo investigados há cerca de um mês por cem militares dos setores de inteligência das Forças Armadas.

Os locais específicos não foram revelados, mas as maiores concentrações de tropas devem acontecer nas regiões de Tabatinga (AM), Assis Brasil (AC), Ponta Porã (MS) e Foz do Iguaçu (PR), entre outras.

Centenas de aeronaves e veículos devem ser usados. Os principais meios de transporte das tropas e agentes ligados a diversos ministérios para as regiões mais remotas devems ser helicópteros Black Hawk, Pantera, Cougar e Esquilo. Caças Super Tucano da Aeronáutica serão usados para interceptar aviões suspeitos e drones (aviões não tripulados) farão vigilância aérea.

Embarcações de patrulha da Marinha devem interditar os principais rios que cruzam a fronteira e blindados do Exército ocuparão as estradas que dão acesso ao país. Todos os militares envolvidos levarão armamento letal e terão poder de polícia.
 
Combate ao crime
O objetivo da ação será combater diversos tipos de atividades criminosas. Alguns exemplos são os garimpos irregulares na fronteira com as Guianas, pistas de pouso irregulares e tráfico de drogas na região amazônica, contrabando de armas e mercadorias ilícitas no oeste e sul da fronteira e a entrada de explosivos pelo sul, entre outras.

Segundo Vieira, não há foco específico em um determinado tipo de atividade criminosa. A idéia do governo é combater os diversos tipos de crime na fronteira para beneficiar o país como um todo - combatendo, por exemplo, a entrada de drogas, armas e mercadorias irregulares nas capitais.

A estratégia do governo em operações semelhantes realizadas no passado foi interromper e sufocar o as atividades de traficantes e contrabandistas na fronteira para prejudicar suas finanças. Quando os militares saíram da região, operações específicas da Polícia Federal e da Receita Federal tentaram capturar criminosos que voltaram à região para tentar se recuperar do "prejuízo" dos dias de bloqueio.

A data específica de início da ação é tratada como informação sigilosa. Foi aunciado apenas que a operação deve começar em maio e durar cerca de três semanas - terminando antes da Copa das Confederações da Fifa. O torneio ocorrerá entre os dias 15 e 30 de junho e reunirá equipes de oito países.

Essa será a sétima edição da operação Ágata, um esforço militar iniciado em 2011 para patrulhar a fronteira brasileira com ações militares massivas. As operações anteriores aconteceram em regiões específicas do país. A última levou mais de 12 mil militares para os Estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Acre no fim do ano passado.

Nas seis edições anteriores foram apreendidos mais de 750 veículos e embarcações e 12 toneladas de drogas. Os militares aproveitam a presença na região para oferecer tratamento médico e odontológico em povoados e cidades isoladas. Cerca de 63 mil pessoas foram atendidas.
 
Fonte: BBC Brasil
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O Brasil está seguro?

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O ataque terrorista na Maratona de Boston, nos Estados Unidos, na semana passada, fez acender a luz amarela no Brasil. Embora o País não faça parte da rota do terror, os grandes eventos internacionais que acontecerão aqui nos próximos anos irão atrair para as cidades brasileiras dezenas de autoridades e milhares de jornalistas e cidadãos de diferentes nações. Em junho, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza receberão jogos da Copa das Confederações e, no mês seguinte, o Rio será palco da Jornada Mundial da Juventude, com a presença do papa Francisco. Serão eventos-teste para a Copa do Mundo de 2014, que incluirá outras seis capitais, e, dois anos depois, para os Jogos Olímpicos, majoritariamente sediados na capital fluminense. Quanto mais visibilidade, maior a comoção diante de tragédias – e é isso que os terroristas buscam. Por isso, as autoridades estão se preparando para todo tipo de emergência. O governo federal investirá, em parceria com os 12 Estados-sede da Copa e a iniciativa privada, mais de R$ 2 bilhões em segurança. Ao todo, serão cerca de 142 mil policiais de todas as esferas em ruas e em pontos estratégicos.

Horas depois das explosões em Boston, enquanto as autoridades americanas ainda tentavam entender o que havia acontecido, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general José Elito Siqueira, convocou uma reunião com assessores militares e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para avaliar o caso. Pouco antes, ele havia recebido um recado da presidenta Dilma Rousseff para dar atenção especial ao episódio e verificar a necessidade de rever a estratégia de segurança dos grandes eventos. Uma das conclusões é que é preciso maior integração entre as forças envolvidas na proteção dos cidadãos. Em Brasília, cidade de abertura da Copa das Confederações, em 15 de junho, o comitê local de organização montou uma espécie de gabinete de emergência, com representantes das polícias Civil, Militar e Federal e da polícia do Exército. “Sem integração, perdemos agilidade no atendimento às demandas”, diz Severo Augusto, coronel da reserva e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O aparato que está sendo montado é grande. Dos R$ 2 bilhões investidos, metade será empregada na instalação de centros de comando e controle. Serão 14 bases, duas de abrangência nacional – em Brasília e no Rio de Janeiro – e as outras regionais. Cada centro será dotado de dezenas de monitores que processarão imagens de centenas de câmeras espalhadas dentro e fora dos estádios. Esses centros serão operados por agentes das polícias Civil, Militar, Rodoviária e Federal e por órgãos da Defesa Civil. Na Copa das Confederações, as seis cidades-sede terão, cada uma, em torno de três mil militares e, juntas, 25 mil agentes de segurança pública. Durante a Jornada, o Rio terá o reforço de 8,5 mil homens das Forças Armadas e de 4,5 mil policiais das três esferas de governo. E na Copa do Mundo os números são ainda mais expressivos: 36 mil militares e 50 mil agentes de segurança. A questão é que falta treinamento. São poucas as oportunidades de se realizar uma ampla simulação com todos os envolvidos. Um evento-teste aconteceu um dia antes da tragédia de Boston, no jogo Fortaleza x Ceará, no Castelão. Foram destacados, para a operação, 665 policiais militares, dois delegados, 15 policiais civis e 40 bombeiros, além de 240 guardas municipais. No Carnaval, o Ministério da Saúde realizou ensaios no Recife e em Salvador. O objetivo foi avaliar a capacidade de planejamento, execução, resposta e avaliação das situações de emergência relativas à saúde em grandes aglomerações.
 
O secretário-extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do governo federal, delegado Valdinho Caetano, afirma que o Brasil está dotado de tecnologia de ponta para proteção contra grandes atos terroristas ou ações domésticas. O aparato inclui câmeras especiais que identificam uma única pessoa no meio da multidão e que estarão disponíveis até em helicópteros. “É uma filosofia inédita no País, de planejamento conjunto e de tomadas de decisão conjuntas”, explica Caetano. Há investimentos também em cursos no Exterior. Integrantes do Esquadrão Antibombas do Rio estão sendo treinados em países como Colômbia, Israel e Espanha a fim de aprender técnicas de elite para desativar carros-bombas. Oficiais espanhóis vieram ao Brasil dar cursos de treinamento de controle de massa, no mês passado. Em maio, militares serão enviados ao Centro de Treinamento da Guarda Costeira dos EUA, em Yorktown, no Estado da Virgínia, para um curso de Controle e Comando de Crises.

A missa campal que será celebrada pelo papa Francisco irá reunir a maior aglomeração de todos os eventos: são esperados 2,5 milhões de católicos no dia 28 de julho, em Guaratiba, zona oeste do Rio. Um grande esquema está sendo preparado. Haverá três hospitais de campanha (dois das Forças Armadas), 14 postos médicos, dez aeronaves e mais de mil bombeiros. “Nosso planejamento está acima de qualquer ameaça, até terrorismo. Mas sabemos que é difícil prevenir; nem os Estados Unidos conseguem”, diz o general José Alberto Abreu, responsável pela coordenação das Forças Armadas na Jornada e na Copa. No caso de o papa visitar o Cristo Redentor, o que ainda não foi definido pelo Vaticano, o Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) já se preparou com um treinamento recente junto à estátua.
 
As Forças Armadas deverão complementar a atuação da Segurança Pública nessas ocasiões. “Estamos trabalhando as áreas de controle aeroespacial, marítimo e fluvial, além da defesa cibernética, com a criação de um centro de controle em Brasília”, diz o coordenador do Ministério da Defesa para Grandes Eventos, general Jamil Megid Júnior. O risco maior dos ataques cibernéticos é a derrubada do sistema de comunicação por hackers, como foi tentado, sem sucesso, durante a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, no ano passado. No Rio, tropas militares vão tomar conta da água para evitar sabotagem ou contaminação que possa prejudicar o abastecimento. Outros pontos estratégicos, como torres de transmissão de energia, refinarias de petróleo, usinas nucleares de Angra dos Reis, portos e aeroportos, também serão vigiados pelas Forças Armadas.

Na semana passada, o governo federal anunciou um plano para o setor aéreo. A Copa das Confederações será o primeiro grande teste do conjunto de medidas
que, entre outras coisas, amplia o número de servidores públicos que atuam nos aeroportos em 1.723 funcionários, restringe o espaço aéreo sobre os grandes eventos em um raio de até sete quilômetros e reforça a infraestrutura elétrica que serve os aeroportos. Um acréscimo no número de policiais federais nos principais terminais do País – de 313 para 1.153 – também é esperado, bem como a expansão no número de operadores aeroportuários, que hoje é de 1.023 e passará a ser de 1.537. Ainda há dúvidas, no entanto, sobre a capacidade do governo de colocar todas essas medidas em prática a tempo.

No caso da defesa aérea, o monitoramento será feito com veículos aéreos não tripulados (Vant), os drones. A Aeronáutica já tem dois em operação e espera ter mais dois disponíveis já para a Copa das Confederações. Assim como a Força Aérea Brasileira (FAB), o Exército prevê o uso de equipamentos de última geração para defesa dos estádios, inclusive baterias antiaéreas e modernos equipamentos de comunicação criptografada e 34 carros de combate Gepard alemães, comprados recentemente, capazes de derrubar mísseis, aviões comuns, helicópteros e aviões não tripulados.

O ataque de Boston, porém, chama a atenção para a necessidade de aprimoramento contra os artefatos artesanais. “Já há algumas práticas que são adotadas, como lacrar os bueiros, lixeiras e caixas de correio 48 horas antes. Como muitos explosivos são detonados por aparelhos celulares, há também o uso de misturadores de frequência que impedem a transmissão dos sinais”, explica Renato da Silva, consultor de segurança pública de grandes eventos. Dados do Esquadrão Antibomba da polícia fluminense a que ISTOÉ teve acesso revelam um número extraordinário de bombas caseiras apreendidas no Rio: 3.016, desde 2009, sem contar os artefatos que não foram destruídos pelo esquadrão. A maioria é de fabricação doméstica, mas também são encontrados rojões com capacidade para derrubar aviões, desviados de quartéis ou contrabandeados por traficantes de drogas. “É o Estado que tem mais ocorrências com explosivos. Pernambuco, por exemplo, arrecadou dois ou três no ano passado”, comparou um técnico.

Como o terror tem um alto grau de imprevisibilidade, as ações de inteligência são fundamentais. É necessária cooperação internacional para o País saber quais são os potenciais terroristas que podem desembarcar aqui, além de um sistema protegido e eficiente de comunicação interna para troca de dados. “A prevenção do terrorismo depende de informação”, resume o capitão de mar e guerra José Alberto Cunha Couto, que foi do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, é especializado em antiterror e participou das discussões para a elaboração de um projeto de lei para tipificar o crime. Aliás, a inexistência de uma legislação no Brasil que mencione o crime de terrorismo é um problema, na avaliação de especialistas. “Hoje, se um sujeito estiver diante do Palácio do Planalto fazendo desenhos da estrutura, for perguntado por um policial o que ele está fazendo e responder: ‘Planejando um ataque terrorista’, o policial não pode prendê-lo”, diz Fernando Fainzilber, assessor de segurança da Federação Israelita do Estado de São Paulo. “A menos que ele esteja com uma arma sem registro ou carregando explosivos.” A única possibilidade – remota – é tentar enquadrá-lo na Lei de Segurança Nacional. “Esse é o grande calcanhar de aquiles na nossa política antiterrorismo”, complementa o capitão Couto.
 
É preciso ainda integrar os cidadãos comuns na luta contra o terror. Por exemplo: treinar os chamados “first responders” (em inglês, algo como “quem vê primeiro”), ou seja, o gari, o porteiro, o guarda municipal. “Não é glamouroso, mas o esquema antiterrorismo precisa deles”, diz o coronel Severo Augusto. Afinal, foi um vendedor ambulante que percebeu algo estranho no furgão prestes a explodir na Times Square, em 2011. Graças ao aviso dele não houve uma grande tragédia no coração turístico de Nova York. “Temos que transformar o cidadão em um elo do sistema que garante a sua própria segurança, como já acontece na Inglaterra e nos Estados Unidos”, diz Vinícius Cavalcante, diretor da Associação Brasileira dos Profissionais de Segurança no Rio de Janeiro.

Numa guerra em potencial na qual não se conhece o inimigo, o desafio é cercar todas as brechas possíveis. O cientista político especializado em terrorismo Graham T. Allison, da John F. Kennedy School of Government na Universidade Harvard, faz um alerta para os brasileiros: “O primeiro passo a ser tomado pelos órgãos de defesa e inteligência é imaginar o inimaginável.” E explica: “Antes do 11 de setembro, a ideia de que alguém podia usar aviões como mísseis para derrubar o World Trade Center, nos Estados Unidos, parecia inconcebível.” Não faltam avisos. O último veio de Boston.
 
Fonte: Isto É
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quinta-feira, 11 de abril de 2013

LAAD 2013 - Governo do Pará adquire dois helicópteros Esquilo

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A Helibras assinou nesta quarta-feira (10), em seu estande na LAAD – Defence & Security 2013, um contrato para fornecimento de dois novos helicópteros do modelo Esquilo AS350 B2 para a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará. Essas aeronaves foram adquiridas para compor o planejamento de segurança do Governo do Estado em razão da demanda prevista pela implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte que está sendo construída no Rio Xingu, nas proximidades da cidade de Altamira.
 
O Pará é o primeiro estado brasileiro a contratar operação de crédito junto ao BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Social, que permite financiar a aquisição de bens de capital (por exemplo, novos helicópteros) em condições diferenciadas. “O Financiamento do BNDES já é utilizado por clientes do mercado civil para compra de helicópteros modelo Esquilo, único produto aeronáutico de asas rotativas fabricado no Brasil e reconhecido pelo BNDES como produto nacional. Por meio dele, os governos têm mais uma alternativa para adquirir o Esquilo brasileiro, produto que agora faz parte da Base Industrial de Defesa”, comenta François Arnaud, vice-presidente Comercial e de Marketing da Helibras.
 
Os helicópteros serão configurados com os mais modernos sistemas para resgate e segurança como guincho de salvamento, gancho de carga, rádio policial multi frequência, blindagem do piso da cabine, kit rappel e o sofisticado sistema de vigilância aérea composto de imageador térmico, display em HD, e transmissor e receptor portátil de imagens em HD a longa distância, entre outros itens, para atender às missões em toda a grande extensão daquele Estado.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará já possui dois outros helicópteros do mesmo modelo, tendo iniciado suas operações aéreas em 2005. As aeronaves recém-adquiridas deverão ser entregues em maio de 2014.
 
Fonte: Helibrás
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quarta-feira, 10 de abril de 2013

"Maverick" - Caveira novo na caserna!!!

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A Paramount Group se consagrou vencedora da licitação para o fornecer novos veículos blindados de transporte para as forças policiais do Rio de Janeiro, trouxe á LAAD um exemplar do Maverick "vestindo" o típico negro do BOPE.

Segundo a empresa, a versão adquirida pelas forças de segurança do Rio de Janeiro terão algumas modificações em relação ao modelo apresentado no evento para atender as especificações. Dentre as modificações que serão feitas, as vigias laterais terão suas dimensões reduzidas, tendo a finalidade de reduzir a área envidraçada e com isso reduzir os custos com a substituição dos vidros balísticos.

O sistema de comunicação será totalmente novo e a versão brasileira receberá ainda sistema de vídeo que possibilitará visão plena do campo de combate, onde contará com várias microcâmeras.

Em seis meses deve ser entregue o primeiro blindado á SSP-RJ, a chegada desse novo blindado representa um salto na qualidade e capacidade de operações na polícia fluminense que passará a contar com uma plataforma projetada para a função, diferente dos atuais blindados que não passam de uma adaptação de veículos de valores para a função de transporte de tropas.

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