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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Embraer e Boeing anunciam Joint Venture para C-390 Millenniun

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A Embraer e a Boeing anunciaram que sua joint venture para promover e desenvolver novos mercados para a aeronave multimissão C-390 Millennium será chamada Boeing Embraer – Defense. A organização estará operacional somente depois que a joint venture das empresas receber as aprovações dos órgãos regulatórios e cumprir com as condições para a conclusão das negociações.

“A Boeing Embraer – Defense irá se basear no histórico de colaboração entre nossas empresas, no setor aeroespacial comercial e de defesa, para agregar maior valor ao C-390 Millennium, à medida que o avião está entrando em serviço e irá liderar a próxima geração de aeronaves de transporte e mobilidade aérea”, disse Marc Allen, presidente da Boeing para a Parceria com a Embraer e Operações do Grupo.

O C-390 Millennium é uma aeronave de transporte tático desenvolvida para estabelecer novos padrões na sua categoria, apresentando ao mesmo tempo o menor custo do ciclo de vida do mercado. A aeronave oferece as vantagens dos motores a jato para desempenhar missões de transporte aéreo e de carga, com maior mobilidade, design robusto, maior flexibilidade, tecnologia comprovada de ponta e manutenção mais fácil e eficiente. O C-390 Millennium é capaz de executar uma variedade de missões, como reabastecimento aéreo, transporte de carga e tropas, lançamento aéreo de carga e paraquedistas, busca e salvamento, combate aéreo a incêndios e missões humanitárias.

“O nome da nossa joint venture representa a forte parceria entre a Embraer e a Boeing que reforçará a competitividade global e ampliará os mercados potenciais para essa incrível aeronave , desenvolvendo e gerando maior valor para que o programa C-390 ofereça o melhor para nossos futuros clientes”, disse Jackson Schneider, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.

O C-390 Millennium recebeu a Certificação Civil da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em 2018 e agora está em plena produção. Em agosto de 2019, Portugal assinou um contrato para adquirir cinco aeronaves com entregas previstas para 2023. A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu sua primeira aeronave em 4 de setembro de 2019. A entrega da segunda aeronave para a Força Aérea Brasileira está prevista para ocorrer no quarto trimestre de 2019.

A Embraer terá 51% de participação na Boeing Embraer - Defense, enquanto a Boeing deterá os 49% restantes. A parceria do C-390 Millennium é uma das duas joint ventures planejadas entre as empresas. A Boeing Brasil - Commercial será uma joint venture composta pelas operações de aviação comercial da Embraer, com 80% de participação da Boeing e 20% da Embraer. Ambas as joint ventures continuam sujeitas à aprovação regulatória e às condições habituais de conclusão das negociações. As empresas esperam que a transação seja concluída no início de 2020.

GBN Defense - A informação começa aqui
Com Embraer
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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Um reforço vigoroso na Defesa

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A indústria de Defesa deve crescer dez vezes no prazo de seis anos, caso seja implementada toda a agenda prevista para o setor no Plano de Articulação e Equipamentos de Defesa e no Brasil Maior. A estimativa é do presidente da Associação Brasileiras das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), Sami Youssef Hassuani, acrescentando que toda a cadeia do setor fatura em torno de R$ 4 bilhões anualmente.
 
O primeiro passo concreto foi dado ontem, com a publicação, no Diário Oficial da União, das portarias que habilitam as primeiras 26 empresas consideradas estratégicas para o governo brasileiro na venda de seus produtos para as Forças Armadas com desoneração de IPI, PIS e Confins, conforme estabelece Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa (Retid).

Hassuani diz, porém, que a desoneração sozinha não é suficiente para impulsionar a indústria bélica. “ O setor tem condição de aumentar em dez vezes o seu faturamento e a geração de empregos com essa e outras medidas realizadoras que estão por vir", afirma o empresário. “Tudo dependerá do ritmo com que os novos projetos se concretizem”,completa, ao citar estímulo às exportações, ao consumo interno e à formação de recursos humanos.

A medida, celebrada com pompa ontem no Ministério da Defesa, precisou de sete anos para sair do papel. A discussão teve início em 2007, no âmbito da Estratégia Nacional de Defesa. Em março de 2012 foi sancionada a Lei 12.598, que prevê os benefícios, mas somente em outubro a legislação foi regulamentada, para agora saírem as portarias certificando as empresas.

Segundo o ministro da Defesa, Celso Amorim, o estímulo à indústria da Defesa será fundamental para incrementar o parque brasileiro como um todo. “Na Defesa, não há desenvolvimento industrial e estímulo à inovação sem forte participação estatal", afirmou o ministro, após citar que a lei permite não apenas a desoneração de impostos, mas também privilegia a compra preferencial de produtos nacionais por parte das Forças Armadas.

“Em nenhum país a indústria da Defesa conseguiu se desenvolver sem a forte presença do Estado", afirmou. Amorim lembrou que até a Organização Mundial do Comércio (OMC) reconhece como legítimo o tratamento protecionista quando se trata de questões de Defesa. Entre os setores que mais comemoram está o da segurança cibernética, que sofre forte concorrência internacional, especialmente dos EUA.

“No passado enfrentávamos a concorrência internacional de maneira até predatória", lembrou Fábio Ramos, diretor de tecnologia da Axur, especializada em identificação e reação à ameaça cibernética.
 
Ministério da Defesa certifica primeiras 26 empresas estratégicas

O Ministério da Defesa certificou hoje (28) as primeiras 26 empresas consideradas estratégicas para o setor de defesa. Com isso, elas serão beneficiadas pelo Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa (Retid), regulamentado em outubro, e poderão obter desonerações que variam de 13% a 18%, especialmente para produtos das áreas de transporte, cibernética, química, armas e de insumos.

A certificação é um desdobramento da regulamentação das normas legais que instituíram mecanismos para tornar empresas nacionais do setor mais competitivas, tanto no mercado interno quanto no externo. “Este é mais um passo concreto para a conquista de tecnologia para a defesa nacional. Ao credenciar as primeiras empresas estratégicas brasileiras, iniciamos um novo ciclo de competitividade para as empresas nacionais. Com isso, ajudaremos a consolidar a indústria nacional de defesa”, disse o secretário de Produtos de Defesa do ministério, Murilo Marques Barbosa.

De acordo com o Ministério da Defesa, a balança comercial contabiliza déficit nas relações de comércio de produtos do setor. O Brasil exporta US$ 1,5 bilhão e importa US$ 2,5 bilhões. A expectativa é que, ao estimular a indústria nacional, caia a diferença. O setor de defesa tem potencial para gerar cerca de 60 mil empregos diretos e 240 mil indiretos, estima o ministério.

 
Fonte: Brasil Econômico / Agência Brasil
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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Dilma confirma construção de satélite para defesa

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O governo federal já está em fase final para contratar a construção e o lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), confirmou nesta terça-feira, 05, a presidente Dilma Rousseff. "Para isto, foi criada a Visiona, uma parceria entre a Embraer e a Telebrás. Esta empresa é responsável pela elaboração dos requisitos técnicos, pela busca e seleção das propostas e pela absorção de tecnologia", explicou Dilma na edição desta terça-feira, 05, da coluna "Conversa com a Presidenta", publicada semanalmente em cerca de 200 jornais do País.
 
Conforme Dilma, o governo está investindo cerca de R$ 1,4 bilhão no projeto, incluindo a montagem e lançamento do satélite, seguros e as plataformas terrestres. Esse projeto prevê ainda o lançamento de mais dois satélites. "Vamos aumentar a segurança das comunicações e da troca de dados entre os órgãos públicos, nas redes do governo, além de massificar o acesso à internet no âmbito do Plano de Banda Larga", destacou.
 
As empresas responsáveis pelo fornecimento e lançamento do satélite já foram selecionadas, seguindo padrões técnicos e operacionais aplicados internacionalmente, informou a presidente. Segundo ela, esse satélite operará dentro o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o que representará melhoras na internet disponível no Brasil. "Para o Plano de Banda Larga, o satélite complementará a rede terrestre da Telebrás e permitirá levar a internet de qualidade a municípios localizados em áreas de difícil acesso, aonde não conseguimos chegar por via terrestre com fibra óptica", afirmou.
 
Dilma ressaltou que o projeto atuará nas comunicações estratégicas civis e militares do governo brasileiro. "Para a segurança das instalações e das informações, os centros de controle do satélite geoestacionário ficarão em instalações militares e serão operados, conjuntamente, pelo Ministério da Defesa e pela Telebrás", explicou. A presidente pontuou que, na área da defesa, será beneficiado o sistema de monitoramento das fronteiras terrestres, "o Sisfron".
 
Satélite brasileiro é soberania tecnológica, dizem especialistas

O programa brasileiro de Satélite Geosteacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) foi avaliado como promissor na reunião da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) desta segunda-feira dentro do ciclo de debates sobre o tema “Investimento e gestão: desatando o nó logístico do país”. Para os especialistas consultados, o satélite - que deverá ser levado à órbita terrestre em 2016 - ampliará a cobertura das redes de dados brasileiras, alcançando municípios que atualmente têm dificuldade para acesso à telefonia e à internet, e dificultará a interceptação de dados estratégicos, além de proporcionar demanda por tecnologia desenvolvida no país.

Artur Coimbra, diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações, tratou da contribuição do futuro satélite para a massificação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), especialmente em áreas distantes que não estão cobertas pela rede de dados convencional e dependem de conexão direta com satélites particulares - um serviço que, conforme frisou, é caro e lento no Brasil.

Coimbra espera que o projeto aumente a segurança e a soberania da transmissão de dados no Brasil e aumente a capacidade do país no desenvolvimento de satélites.

- O primeiro satélite permitirá que o Brasil adquira uma capacidade muito boa de desenvolvimento - afirmou, avaliando que no quarto satélite da série prevista seja possível usar somente componentes brasileiros.

Caio Cezar Bonilha Rodrigues, presidente da Telebras, também lembrou a prioridade no programa de absorção e transferência de tecnologia. Ele criticou as operadoras dos satélites comerciais, que, segundo ele, apontam com mais ênfase para áreas de maior demanda e não cobrem adequadamente áreas como a Amazônia. Ao ressaltar o papel da estatal - que não fornece acesso a consumidores finais - no incentivo aos pequenos provedores e na redução do preço do acesso no atacado, condenou o "monopólio" das operadoras de telefonia que exploram serviços de internet.

- Quando chegamos a uma determinada cidade, a demanda dobra - disse.

O capitão-de-mar-e-guerra Fabio Martins Raymundo da Silva, chefe da Seção de Comando e Controle da Chefia do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa, alertou que a capacidade satelital da Banda X - usada desde os anos 90, especialmente em operações conjuntas das Forças Armadas - está "chegando ao limite". Entre as vantagens do satélite brasileiro, ele citou a cobertura de toda a América do Sul, podendo ainda alcançar operações como aquelas desenvolvidas pelo país na Antártida e no Haiti, e a arquitetura de rede de voz e dados totalmente segregada.

Fabio Martins Raymundo da Silva ainda minimizou a possibilidade de violação de dados, frisando que o satélite virá com defesa contra tentativa de interferência na frequência de transmissão - caso detectada, a comunicação poderá ser realizada por meio alternativo - e que todas as comunicações estrategicamente sensíveis são criptografadas usando-se protocolos sob o domínio de técnicos brasileiros.
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Rússia vai oferecer ao Brasil participação em seu novo caça de 5G

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Uma delegação militar russa prestes a visitar o Brasil vai oferecer o desenvolvimento conjunto de uma aeronave de combate de quinta geração do seu mais novo caça ao ministério de defesa brasileiro, segundo um membro da delegação nesta segunda-feira (14).
A proposta parece ser um apoio a oferta da Rússia para seus aviões Sukhoi Su-35 , que foram excluidos do shortlist do FX-2 para a compra de 36 caças estimado em mais de 4 bilhões. A Rússia ainda está esperando vender a aeronave Su- 35 ou similar para o Brasil fora do âmbito desse programa adoçando com a nova proposta ." Durante as negociações no Brasil , estamos prontos para oferecer aos nossos parceiros não só aeronaves prontas para entrega, como o Su-35 , mas também o desenvolvimento conjunto de uma nova geração de caças do tipo T-50 ", disse a fonte.
O T-50 PAK -FA , que compõem o núcleo da frota de caças futura da Rússia , é um avião de guerra multirole com tecnologia "stealth ", " super-manobrabilidade , capacidade de super-cruzeiro, e aviônicos avançados, incluindo um moderno radar AESA , de acordo com a Sukhoi .No final de abril , o presidente Vladimir Putin disse que o primeiro T-50 entraria em serviço com as forças armadas da Rússia em 2016.
Rússia e Índia já estão desenvolvendo um derivado do T-50 para a Força Aérea da Índia . De acordo com executivos da indiana Hindustan Aeronautics Limited ( HAL) , que vai construir o avião , os dois lados concluíram o projeto preliminar do avião, apelidado provisoriamente FGFA , no início deste ano e agora estão negociando um contrato detalhado .
O programa FX-2 é a segunda tentativa do Brasil para encontrar um substituto para o sua envelhecida frota de caças F-5 e Mirage . Um programa anterior , o FX , foi cancelado em 2005 devido à falta de financiamento .
Três candidatos permanecem oficialmente na corrida, a sueca SAAB Gripen NG , o francês Dassault Rafale e americano Boeing FA- 18E / F Super Hornet. De acordo com notícias, o FA- 18E / F estava perto de vencer no mês passado , mas a revelação de que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos havia espionado o gabinete presidencial brasileiro colocou o negócio em espera. segundo noticiado a imprensa, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff decidiu no final do mês passado, adiar a definição para 2014, após as eleições do próximo ano.
A delegação russa liderada pelo ministro da Defesa, Sergei Shoigu , vai visitar o Brasil e o Peru entre os dias 14-17 de outubro para promover as vendas de armamento russo para esses países. Ele inclui Alexander Fomin , chefe do Serviço Federal para a Cooperação Técnico-Militar ( FSMTC ) e Anatoly Isaikin , chefe das exportações de armas Rosobornexport monopólio .

Fonte: GBN com agências de notícias
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