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domingo, 8 de março de 2020

Conheça melhor o Programa Classe Tamandaré

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A Marinha do Brasil assinou na última quinta-feira (5), o contrato para construção de quatro novos navios de escolta, dando inicio a uma nova fase no Programa Classe Tamandaré. Este é um importante marco no programa de renovação de nossa Esquadra, tendo em vista a avançada idade de nossos navios de escolta, os quais se encontram no final do seu ciclo operacional, tendo já incorporado inúmeros programas de modernização afim de manter sua capacidade operacional.

Nós temos acompanhado o programa desde seu inicio, quando foi realizada em 30 de março de 2017 a publicação em Diário Oficial da União (DOU), o chamamento público, o qual se seguiu no dia 19 de dezembro do mesmo ano, a divulgação da RFP (Request for Proposal - Requisição de Proposta) dando inicio de fato a concorrência com objetivo de definir o grupo responsável pela construção da “Classe Tamandaré”, o qual inicialmente visava a obtenção por construção no Brasil de quatro novas corvetas, com objetivo de promover a renovação da esquadra com quatro navios modernos, de alta complexidade tecnológica, com previsão de entrega para o período entre 2025 e 2028.

Consórcios que disputaram o Programa “Classe Tamandaré” 

• Consórcio “ÁGUAS AZUIS” - ATECH Negócios em Tecnologias S.A, EMBRAER S.A e THYSSENKRUPP Marine Systems GmbH;
• Consórcio “DAMEN SAAB TAMANDARÉ” - DAMEN Schelde Naval Shipbuilding e SAAB AB;
• Consórcio “FLV” - FINCANTIERI S.p.A, LEONARDO S.p.A e VARD PROMAR S.A.;
• Consórcio “VILLEGAGNON” - Construtora NORBERTO ODEBRECHT (CNO), NAVAL GROUP e OEC S.A;
• BAe Systems, CONSUB Defesa Tecnologia S.A. e MAC LAREN Oil Estaleiros Ltda.;
• ELBIT Systems Ltd, Garden Research Shipbuilder Engineers (GRSE) Corporate; e SINERGY Group
• GOA Shipyard Limited, INDÚSTRIA NAVAL DO CEARÁ (INACE), Fundação EZUTE e SKM Eletro Eletrônica Ltda.;
• STM, Estaleiro BRASFELS Ltda., Fundação EZUTE, THALES, e OMNISYS Engenharia Ltda.; e
• UKRINMASH, Thales e Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.

Após a realização da avaliação das proposta, foi emitida uma Short-List no dia 18 de outubro de 2018, apontando as propostas finalistas, iniciando uma nova fase onde participaram os seguintes consórcios: “Águas Azuis”, “Damen Saab Tamandaré”, “FLV” e “Villegagnon”.  

A proposta vencedora 
A definição foi divulgada em 27 de março de 2019, onde a proposta do consórcio "Águas Azuis", a qual passa a ser uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), foi definida como a melhor opção para nova classe de navios de escolta da Marinha do Brasil, onde foi ofertado o consagrado projeto MEKO,  com Índices de Conteúdo Local de 31,6% no 1º navio e média de 41% para os demais navios da classe. O projeto proposto tem como base a MEKO A100, que apresenta características que levaram a mudança na classificação dos navios da nova classe, os quais inicialmente seriam corvetas, passam a ser classificados como fragatas, devido as características de projeto que colocam o novo escolta na categoria de fragatas leves.

A SPE "Águas Azuis" é formada pelas empresas ATECH Negócios em Tecnologias S.A, EMBRAER S.A e a alemã THYSSENKRUPP Marine Systems GmbH (TKMS), as quais terão como parceiros as seguintes empresas subcontratadas: ATLAS Elektronik, Estaleiro ALIANÇA S.A. e L3 MAPPS, dentre outras.

Esses novos navios apresentam alto poder de combate, capazes de proteger a extensa área marítima brasileira, com mais de 5,7 mil km², nossa “Amazônia Azul”, além de realizar operações de busca e salvamento e atender aos compromissos internacionais, como a UNIFIL, entre outras tarefas.
O Programa é um elemento fundamental e um meio indispensável, não só para o controle de áreas marítimas de interesse, negando o acesso de navios e meios não autorizados as Águas Jurisdicionais Brasileiras, como também para que possamos cumprir as missões previstas no âmbito internacional, assumindo compromissos junto a ONU, além de atuar em apoio à nossa política externa, possibilitando a inserção do Brasil no cenário internacional.

A construção das fragatas da Classe Tamandaré, representa muito além do ganho em capacidade de defesa, se tratando de um meio de alta complexidade tecnológica, onde esta previsto a transferência de tecnologia, significa ganho em capacitação de nosso parque industrial e tecnológico, impulsionando a pesquisa e desenvolvimento de novas capacidades, somando a tudo isso, temos a criação de milhares de novos empregos, sendo estimada a criação de mais de 6 mil empregos diretos  e indiretos. Além disso:

- Amplia a capacidade de emprego do Poder Naval para salvaguarda dos interesses nacionais nas áreas marítimas de responsabilidade do Brasil;
- Leva em consideração as melhores práticas de governança;
- Objetiva a sustentabilidade da indústria naval brasileira,
- Capacita e aprimora a mão de obra da construção naval;
- Oferece transferência de tecnologia;
- Fomenta a Indústria Nacional de Defesa;
- Possibilita o domínio de tecnologia sensível;
-Traz um arrasto tecnológico; e
- Representa investimentos da ordem de US$ 2 bilhões.

Linha do tempo

  • 30 de março de 2017: Chamamento público publicado no Diário Oficial da União (DOU)
  • 19 de Dezembro de 2017 - Lançamento ao mercado de Solicitação de Proposta (em inglês, Request for Proposal - RFP)
  • 18 de junho de 2018: Recebimento das propostas dos consócios
  • 15 de Outubro de 2018 - anúncio do short list: “Águas Azuis”, “Damen Saab Tamandaré”, “FLV” e “Villegagnon”
  • 8 de março de 2019 – recebimento das propostas finais dos consórcios da short list (Best and Final Offer - BAFO)
  • 27 de março de 2019: - anúncio do Consórcio “ÁGUAS AZUIS” como a Melhor Oferta para o Programa
  • 26 de abril de 2019 – realização da primeira reunião do processo de contratação do Consórcio “Águas Azuis”
  • 20 de dezembro de 2019 – realização da 1ª Reunião de Governança Estratégica do Programa “Classe Tamandaré”
  • 5 de março de 2020 - assinatura do contrato de construção das fragatas
  • Entre 2025 e 2028 – previsão de entrega dos navios à Marinha


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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

"Artilharia Antiaérea: desde o primeiro minuto na defesa do Brasil"

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A aquisição de meios modernos de Defesa Antiaérea e a sua nacionalização, além de reequipar as Unidades e Subunidades com o que há de mais moderno no segmento de defesa, permitirá ao Exército Brasileiro cumprir sua missão na defesa de forças, instalações ou áreas estratégicas.

No cenário internacional, os recentes conflitos mundiais destacam o Poder Militar Aeroespacial como um dos seus elementos fundamentais. Nesse contexto, a Defesa Antiaérea (DA Ae) é importante partícipe na estratégia de defesa de um país, por se configurar em elemento de dissuasão de extrema importância para uma nação que deseja se manter soberana. Importante ressaltar que não existe a possibilidade de improviso na mobilização de recursos humanos e materiais de emprego militar, quando do emprego da DA Ae. Tal sistema exige total integração com variados sistemas de comando e controle e o adestramento constante, desde o tempo de paz, devido as suas peculiaridades e complexidade.

Sistema RBS-70
Tais premissas aplicam-se ao Brasil, um País continental, rico em recursos naturais e humanos, que traz consigo a necessidade de proteção de seu povo e de suas estruturas, particularmente no momento em que assume posição destacada no cenário internacional. A Estratégia Nacional de Defesa, aprovada em 2008, ressalta a necessidade de modernização e transformação das Forças Armadas com o objetivo de estarem melhor preparadas para enfrentarem os desafios atuais. Nesse contexto, é desenvolvido o Projeto Estratégico do Exército Defesa Antiaérea, cujo principal objetivo é recuperar e obter a capacidade de DA Ae de baixa e média alturas, respectivamente, modernizando as OM que compõem a DA Ae F Ter e gerando benefícios para o Brasil.

Sistema Antiáereo Gepard
Sua principal finalidade é reequipar as atuais Organizações Militares (OM) de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro, mediante a aquisição de novos meios, modernização dos meios existentes, desenvolvimento de itens específicos pelo fomento à Indústria Nacional de Defesa, capacitação de pessoal e a implantação de um Sistema Logístico Integrado (SLI), para oferecer suporte aos Produtos de Defesa (PRODE), durante todo o seu ciclo de vida. A opção pela aquisição de meios modernos de DA Ae e a sua nacionalização, além de considerar o que há de mais moderno no segmento de defesa, permitirá que o Exército Brasileiro cumpra, com elevada margem de sucesso, as diversas missões militares inerentes à defesa do espaço aéreo, a fim de defender refinarias, aeroportos, usinas hidrelétricas, centros de poder, dentre outros.


PROGRAMA ESTRATÉGICO DO EXÉRCITO DEFESA ANTIAÉREA

1.   OBJETIVO(S) DO PROGRAMA

a.   Objetivo Geral

Recuperar e obter a capacidade de DA Ae de Baixa e Média alturas, respectivamente, modernizando as OM que compõem a DA Ae F Ter e gerando benefícios para o Brasil, como: o domínio de tecnologias críticas de defesa antiaérea, a contribuição para a estruturação da Força Terrestre ao combate no amplo espectro, o aumento da capacidade de defesa de estruturas estratégicas, a contribuição para o monitoramento do espaço aéreo, o aumento da interoperabilidade entre as Forças Singulares, a contribuição para a ampliação do intercâmbio e parcerias com o setor científico-tecnológico nacional e o fortalecimento da Base Industrial de Defesa (BID).

b.   Objetivos Específicos

1)   Modernizar os meios de DA Ae da 1ª Bda AAAe, das Brigadas de Infantaria e de Cavalaria e da Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea (EsACosAAe), realizando a obtenção de PRODE de Defesa Antiaérea de baixa e de média alturas.

2)   Transformar as OM da DA Ae F Ter, possibilitando o seu emprego em operações militares de amplo espectro.


3)   Possibilitar o emprego das OM da DA Ae F Ter no TN e TO/A Op em situações de guerra e não-guerra.

4)   Modernizar os meios das OM da DA Ae F Ter, incrementando as capacidades necessárias ao seu emprego integrado ao SISDABRA.


5)   Atender às demandas de interdição do espaço aéreo em grandes eventos internacionais, tais como visitas de Chefes de Estado e competições esportivas de vulto.

6)   Viabilizar a adequação da infraestrutura física necessária, da EsACosAAe e das OM da DA Ae F Ter, para o recebimento dos PRODE obtidos e do Simulador da DA Ae F Ter.


7)   Obter simuladores para as OM da DA Ae F Ter.

8)   Planejar, em coordenação com o Comando Logístico (COLOG), a implantação e execução do Suporte Logístico Integrado (SLI) necessário.

9)   Viabilizar a infraestrutura física para o Suporte Logístico Integrado.

10)               Prever as sucessivas modernizações dos PRODE de DA Ae das OM da DA Ae F Ter e a sua respectiva desativação.

11)               Capacitar recursos humanos para operação e manutenção dos PRODE das OM da DAAe F Ter.


2.   ENTREGAS DO PROGRAMA

a.   Equipamentos para mobiliar as Seções de Artilharia Antiaérea Míssil de Baixa Altura.
b. Equipamentos para mobiliar as Seções de Artilharia Antiaérea Artilharia Antiaérea Míssil de Baixa Altura Orgânica de Brigada Leve.

c. Equipamentos para mobiliar as Baterias de Artilharia Antiaérea Míssil de Baixa Altura.

d. Equipamentos para mobiliar as Baterias de Artilharia Antiaérea Míssil Orgânica de Brigada.

e. Equipamentos para mobiliar as Baterias de Artilharia Antiaérea Míssil Orgânica de Brigada Leve.

f. Equipamentos para mobiliar as Baterias de Artilharia Antiaérea Canhão.

g. Equipamentos para mobiliar as Organizações Militares (OM) de Artilharia Antiaérea de Média Altura.

h. Equipamentos para mobiliar os Grupos de Artilharia Antiaérea.

i. Equipamentos para mobiliar o Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva.

j. Equipamentos para mobiliar a Brigada de Artilharia Antiaérea.

k. Desenvolvimento de PRODE de Defesa Antiaérea.

l. Avaliação Operacional das unidades de emprego da DA Ae F Ter.

m. Logística de DA Ae.

n. Simuladores da DA Ae F Ter.

o. Alvos Aéreos.

p. Capacitação de Pessoal.

q. Adequação física de OM AAAe.

r. Viaturas Operacionais.

s. Documentação de Artilharia Antiaérea.


1. Projeto Sistema Seção de Artilharia Antiaérea Míssil

O Projeto contempla a entrega dos módulos dos sistemas Seção de Artilharia Antiaérea Míssil de Baixa Altura e Seção de Artilharia Antiaérea Míssil de Baixa Altura Orgânica de Brigada Leve.

2. Projeto Sistema Bateria de Artilharia Antiaérea Míssil

O Projeto contempla a entrega dos módulos dos sistemas Bateria de Artilharia Antiaérea Míssil, Bateria de Artilharia Antiaérea Míssil Orgânica de Brigada e Bateria de Artilharia Antiaérea Míssil Orgânica de Brigada Leve.

3. Projeto Sistema Bateria de Artilharia Antiaérea Canhão

O Projeto contempla a entrega do módulo do Sistema Bateria de Artilharia Antiaérea Canhão.

4. Projeto Sistema Artilharia Antiaérea de Média Altura

O Projeto contempla a entrega dos módulos dos Sistemas Bateria Antiaérea de Média Altura e Grupo de Artilharia Antiaérea de Média Altura.

5. Projeto Sistema Grupo Artilharia Antiaérea de Baixa Altura

O Projeto contempla a entrega dos módulos dos sistemas Grupo de Artilharia Antiaérea e Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva.

6. Projeto Sistema Brigada de Artilharia Antiaérea

O Projeto contempla a entrega do módulo do Sistemas Brigada de Artilharia Antiaérea, que atuará como unidade de emprego da DA Ae F Ter.

7. Projeto Obtenção e Integração do Subsistema de Controle e Alerta

O Projeto contempla a entrega de PRODE de Defesa Antiaérea obtidos por meio de aquisição ou desenvolvimento e a integração entre as variadas unidades de emprego da AAAe.

8. Projeto Logística de Defesa Antiaérea

O Projeto contempla a obtenção de meios necessários à implementação de Infraestrutura Logística necessária ao Suporte Logístico Integrado (SLI) dos PRODE obtidos para as OM da DA Ae F Ter.

9. Projeto Capacitação em Defesa Antiaérea

O Projeto contempla a obtenção de meios necessários à adequação de Infraestrutura de Educação voltada à operação e manutenção dos PRODE obtidos para a DA Ae F Ter.





ANO
PRINCIPAIS ENTREGAS - PROGRAMA DEFESA ANTIAÉREA

2011
– Início da elaboração dos elementos de definição do Sistema Operacional Defesa Antiaérea (Sist Op DAAe); e
– Planejamento do Programa Estratégico do Exército Defesa Antiaérea (PgEE DAAe)

2012
– Continuação da Elaboração dos Elementos de Definição do PgEE DAAe;
– Aquisição de Centros de Operação Antiaérea (COAAe) de Seção de Artilharia Antiaérea (Seç AAAe); e
– Aquisição de Viaturas (Vtr) para as Seç AAAe.



2013
– Finalização dos Elementos de Definição do PgEE DAAe;– Aquisição de Vtr para as Seç AAAe;
– Aquisição de Viaturas do Sistema de Artilharia Antiaérea de Baixa Altura (Sist AAAe Bx Altu) GEPARD;
– Aquisição de Simuladores do Sist AAAe Bx Altu GEPARD;
– Aquisição de radares (Rdr) SABER M60; e
– Aquisição de material comunicações para os COAAe Seç AAAe.


2014
– Aquisição de Rdr SABER M60;
– Aquisição de Seç AAAe do Sistema AAAe Bx Altu RBS 70;
– Aquisição de Simuladores do Sistema AAAe Bx Altu RBS 70;
– Aquisição de COAAe Seç AAAe; e
– Aquisição de material de comunicações para o Sist Op DA Ae.



2015
– Aquisição de COAAe Seç AAAe;
– Aquisição de Rdr SABER M60;
– Início do desenvolvimento do Radar SABER M200 VIGILANTE;
– Execução do Projeto Básico das obras de adaptação da EsACosAAe aos PRODE recebidos do PgEE DAAe; e
– Refinamento dos requisitos técnicos, logísticos e industriais dos Sistema de Controle e Alerta dos escalões Seç AAAe, Bia AAAe, GAAAe e Bda AAAe.

2016
– Início da modernização do Radar SABER M60;
– Início das obras de adaptação da EsACosAAe aos PRODE recebidos do PgEE DAAe;
– Aquisição de seções AAAe do Sistema AAAe Bx Altu RBS 70; e
– Aquisição de Simuladores do Sistema AAAe Bx Altu RBS 70.


2017
 – Início da elaboração do Projeto Básico para contração de empresa integradora;
– Aquisição de seções AAAe do Sistema AAAe Bx Altu RBS 7O;
– Formulação conceitual do Sistema de Controle e Alerta da Defesa Antiaérea da Força Terrestre.

2018
– Aquisição de Posto de Tiro do Sistema RBS 70;
- Contratação do Sistema Logístico Integrado (SLI) inicial do Sistema RBS 70; e
- Aquisição de conjuntos de equipamentos de comunicações.

2019
- Realização do 1º Seminário Internacional de Defesa Antiaérea;
- Reformas e adequações nas Seções de Instrução e Centros de Simulação das Organizações Militares de Defesa Antiaérea da Força Terrestre; e
- Aquisição de Simuladores (Mockup) do Sistema Radar SABER M60.


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Fonte: Escritório de Projetos do Exército Brasileiro (EPEX)
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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

3° BAvEx recebe primeira aeronave HM-3 "Cougar"

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Na manhã desta quarta-feira (5), o 3° Batalhão de Aviação do Exército, Esquadrão Pantera, recebeu sua primeira aeronave HM-3 "Cougar", sendo prevista a entrega de outras três ainda este ano.


O evento foi marcado pela solenidade de recepção da nova aeronave, contando com a presença do Comandante do Comando Militar do Oeste, Gen.Ex Lourival Carvalho Silva, e autoridades civis e militares.





O GBN Defense agradece a colaboração de nosso grande amigo, Jornalista Gerson Walber, que compartilhou conosco algumas imagens da recepção dessa nova aeronave pelo 3° BAvEx.

Fotos: Fotografo e jornalista Gerson Walber 

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sábado, 28 de dezembro de 2019

Marinha do Brasil realiza 1ª Reunião de Governança Estratégica do Programa “Classe Tamandaré".

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A Diretoria-Geral do Material da Marinha coordenou, no dia 20 de dezembro, a 1ª Reunião de Governança Estratégica do Programa “Classe Tamandaré”. A reunião, realizada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, e presidida pelo Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior, foi a primeira de um modelo a ser empregado para o acompanhamento e gerenciamento em alto nível do Programa.
 
No decorrer da Reunião, a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) apresentou os principais aspectos que compõe a Estrutura de Governança a ser estabelecida e o caminho crítico de trabalho para a assinatura do contrato. Por sua vez, os representantes do Consórcio “Águas Azuis” teceram suas considerações sobre o processo de negociação ora em andamento.
 
Além do Comandante da Marinha, participaram da reunião o Almirante de Esquadra Luiz Henrique Caroli, Diretor-Geral do Material da Marinha, o Almirante de Esquadra Marcos Silva Rodrigues, Secretário-Geral da Marinha, os Presidentes Executivos das empresas integrantes do Consórcio Águas Azuis, Dr. Rolf Wirtz, da ThyssenKrupp Marine Systems (TKMS), Jackson Schneider, da EMBRAER Defesa e Segurança Participações S.A, Edson Mallaco, da ATECH Negócios em Tecnologias S.A, e o Diretor-Presidente da EMGEPRON, Vice-Almirante (RM1-IM) Edesio Teixeira Lima Junior, entre outras autoridades.

Fonte: Marinha do Brasil
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sábado, 9 de novembro de 2019

Exército Brasileiro assina contrato para aquisição da VBMT-LSR

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Na última quarta-feira (6), foi realizada a cerimônia de assinatura do tão aguardado contrato  de aquisição da Viatura Blindada Multitarefa Leve Sobre Rodas (VBMT-LSR), 4x4, celebrado entre o Exército Brasileiro e a IVECO VEÍCULOS DE DEFESA. 

O evento ocorreu no Quartel General do Exército, em Brasília/DF, e contou com a presença do Embaixador da Itália no Brasil, Antonio Bernardini, o Gen Ex Carlos Alberto Neiva Barcelos, Comandante Logístico; o Gen Ex Walter Souza Braga Netto, Chefe do Estado-Maior do Exército; o Gen Ex Valério Stumpf Trindade, Secretário de Economia e Finanças; de Oficiais-Generais; o Presidente da CNH Industrial/IVECO, Vilmar Domingos Fistarol, Humberto Spinetti, Diretor da IVECO Veículos de Defesa; dentre Oficiais Superiores e demais militares e executivos da empresa contratada. 

A VBMT-LSR é a nova integrante do Programa Estratégico do Exército "GUARANI" e mobiliará as Organizações Militares (OM) de Infantaria e Cavalaria mecanizadas da Força Terrestre.

O atual contrato contempla um quantitativo de 32 viaturas no primeiro lote, devendo ser entregues no período de quatro anos. Esse primeiro lote será fabricado na Itália e passará por um processo de integração dos sistemas de Armas e sistema de Comando e Controle no Brasil.

O contrato para obtenção da Viatura Blindada Multitarefa – Leve Sobre Rodas (VBMT-LSR), 4X4, atende a uma necessidade operacional do Exército, devendo cobrir uma lacuna até então existente. 

O objetivo de se possuir uma viatura blindada com as características 4x4 remonta desde o emprego das tropas brasileiras na Missão do Haiti, se mostrando de vital importancia nas operações de Garantia da Lei e da Ordem, onde se faz necessario o emprego de uma viatura que fornece proteção blindada à tropa,, somando a isso maior flexibilidade, menor silhueta e dimensões que um VBTP 6x6 Guarani, apresentando dessa forma um desempenho e eficácia maiores, com mais segurança para os militares e uma menor probabilidade de efeitos colaterais nesse tipo de operação, o que foi comprovado através de um lote de VBMT-LSR adquiridos para emprego pelo Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro.



A introdução dessa viatura no Exército preenche uma lacuna importante na capacidade operacional da Força, atendendo a uma demanda cada vez mais urgente de prover a tropa com os meios adequados para o cumprimento das inúmeras missões que vem realizando e que se admite que poderá ser demandada a cumprir num futuro próximo.

Assim, além do preparo para as missões convencionais de Defesa da Pátria, este novo meio possibilitará o emprego de tropa em condições compatíveis com as ameaças existentes nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem e no patrulhamento de fronteira.

A VBMT-LSR 4x4 possui características especiais que a tornam mais apta para o emprego operacional. Além da blindagem, fundamental para a proteção da tropa, apresenta outras particularidades, entre as quais pode-se citar a menor silhueta e a flexibilidade, facilitando o seu emprego em qualquer terreno e em áreas urbanas.

As viaturas desse primeiro lote servirão para a execução dos testes de avaliação no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), no Rio de Janeiro-RJ e para a Experimentação Doutrinária do Programa Estratégico do Exército "Guarani" que está sendo realizada na área da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, sediada em Cascavel-PR.

Os testes de avaliação serão utilizados para verificar a integração dos diversos sistemas e preparar a nacionalização prevista para os lotes seguintes da plataforma e seus sistemas, bem como para a produção seriada da viatura.

A Família de Blindados sobre Rodas Guarani prevê um índice de nacionalização de cerca de 90%, dualidade de emprego e modernas características técnicas, sua integração com os sistemas congêneres das demais Forças Armadas e de outras agências e órgãos públicos, possibilitando a realização de operações conjuntas e interagências em melhores condições

O Programa Guarani vem contribuindo para o processo de Transformação do Exército, visando assegurar o nível necessário à defesa do Brasil e à proteção da sociedade, buscando acompanhar a estatura política e estratégica do País, retomando a capacidade da Base Industrial de Defesa Brasileira, com a fabricação em território nacional da maioria dos meios. Proporciona avanços tecnológicos e de qualidade, por meio de transferência de tecnologia e qualificação técnica de mão de obra nacional, contribuindo para a geração de emprego e renda. Atualmente, participam do Programa mais de 100 empresas, gerando em torno de 3.000 empregos diretos e indiretos.

A plataforma base do programa é o blindado Guarani, desenvolvido e fabricado em parceria entre o Exército Brasileiro e a IVECO, sediada em Sete Lagoas-MG, a exemplo do que acontecerá com a VBMT-LSR, a mais nova integrante da Família de Blindados Guarani.

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Com informações do EPEx
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