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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Grupo Leonardo investe na criação de polo tecnológico em Maricá

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Na tarde desta quarta-feira (12), o GBN Defense foi até o Aeroporto Laélio Baptista em Maricá, acompanhar um momento histórico à convite da gigante italiana do setor aeroespacial e de defesa, Leonardo, que junto com a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), formam um ousado empreendimento com o estabelecimento da Joint Venture Leonardo & Codemar S.A, a qual terá a participação de 51% do grupo italiano e 49% pela Codemar, dando o ponta pé inicial para o município de Maricá se tornar um dos mais importantes Polos de tecnologia do Brasil, com destaque nos setores manutenção e serviços aeroespaciais, de comunicações e segurança, voltados ao mercado offshore. 

O evento ocorrido no Aeroporto Laélio Baptista em Maricá, contou com a presença do CEO da Leonardo, Lorenzo Mariani, o Presidente da Codemar, José Orlando Dias, o Prefeito de Maricá, Fabiano Horta, o Cônsul Geral Italiano no Rio de Janeiro, Paolo Miraglia Del Giudice, o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Leonardo Rodrigues e o CEO da Telespazio, Marzio Laurenti, dentre outras autoridades e convidados.

Durante o evento foi realizada a assinatura do documento que prevê um investimento inicial na faixa dos 2 milhões de reais, com a criação de um centro de manutenção de aeronaves, bem como o centro de formação e qualificação de pilotos, empregando modernos sistemas de simulação. Toda essa infraestrutura será erguida nas futuras instalações da Leonardo no Aeroporto Municipal de Maricá (Aeroporto Laélio Baptista). Outra importante parceria que trará grande ganho na capacitação profissional e geração de empregos na região, diz respeito a implantação de uma unidade da FAETEC, rede de ensino técnico-profissionalizante, que segundo secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Leonardo Rodrigues, terá como objetivo a qualificação de técnicos para o setor de manutenção de aeronaves, atendendo a necessidade emergente por mão de obra qualificada, o que resultará na geração de milhares de postos de trabalho, contribuindo para o crescimento econômico do município.

Durante a cerimônia foi anunciado um acordo firmado entre a Telespazio e o Município de Maricá, que através da Codemar iniciam um revolucionário projeto no campo das comunicações, conforme anunciado pelo Prefeito Fabiano Horta e o CEO da Telespazio, Marzio Laurenti, que divulgaram a criação de um moderno Teleporto pela subsidiária do grupo Leonardo, o qual trará uma capacidade de transmissão de dados inédita na América Latina, contando com conjunto de 30 antenas interligadas à uma rede com mais de 800 satélites de órbita baixa, o que representa uma grande capacidade de transmissão de dados, atendendo as necessidades do setor de "Óleo e Gás" e demais setores, sendo compatível com a banda larga 5G.  

“Basicamente, a Telespazio irá disponibilizar serviços de banda larga numa dimensão que não existe hoje. Isso é absurdamente inovador, não há nada igual na América Latina. O sistema estará em operação até o fim do ano, oferecendo transmissões de baixa latência sobretudo para o setor de óleo e gás, que gera uma demanda enorme por esse serviço”, explicou Marzio Laurenti, CEO da Telespazio.

“Aqui se estabelece hoje uma dimensão de notório desenvolvimento e de imenso desafio. É um despertar de possibilidades para além da parceria, de desenvolvimento científico e tecnológico. O teleporto dá à cidade um protagonismo que ainda não há na América Latina”, disse Fabiano Horta.

Ainda de acordo com o CEO da Telespazio, o prazo de implantação está correndo rápido. “O sistema estará em operação até o fim do ano, oferecendo transmissões de baixa latência. Temos pressa para começar a implantação porque 60 desses satélites já foram lançados pela empresa americana que é nossa parceira nesse desenvolvimento”, acrescenta Marzio Laurenti.

O Município de Maricá passa a ganhar grande destaque, tornando-se um importante case para estudo, com a chegada da Leonardo e uma infraestrutura logística com capacidade de suprir as necessidade do setor de aviação offshore, em especial, irá tornar o município atrativo aos investidores, o inserindo na cadeia logística de um mercado que movimenta bilhões de dólares ao ano.  Ao passo que a Leonardo passa a contar com uma importante presença no continente, abrindo as perspectivas para prospecção de novos negócios na América Latina,  qual possui um mercado potencial em vários setores onde o Grupo Leonardo possui expertise e produtos que apresentam custo-benefício atraente, aliado a consagrada qualidade dos produtos do conglomerado italiano.

Nosso jornalista Valter Andrade esta preparando uma matéria especial sobre a Leonardo, onde você vai poder conhecer melhor a Leonardo e um pouco sobre seu histórico e alguns de seus produtos e serviços.


GBN Defense  - A informação começa aqui

Fotos e texto: Angelo Nicolaci


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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Ministério da Defesa está querendo mudar a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), para ter asseguradas frequências

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O Ministério da Defesa quer alterar a Lei Geral de Telecomunicações para que fiquem reservadas para as Forças Armadas e Forças de Segurança Pública fatias de espectro, toda a vez em que houver mudanças tecnológicas. E, para isso, o Ministério acionou sua assessoria parlamentar, desde 2018, para tentar ainda promover alterações no PLC 79,o que propõe um novo marco para o setor de telecomunicações.
Segundo o Tenente-Coronel José Everardo Julião Ferreira, coordenador da seção de Telemática da subchefia de Comando e Controle do Ministério, há muito o Ministério da Defesa reivindica frequências próprias para as Forças Armadas e Forças de Segurança, mas a intenção é que esta  reserva torne-se perene, com garantia legislativa.
” O PLC 79  está alterando a Lei Geral de Telecomunicações. Por isso, acionamos nossa assessoria jurídica para ver se conseguimos contemplar nosso pleito ainda no projeto em debate no Senado Federal”, disse Everardo, que esteve presente hoje, 10, à audiência pública da Anatel sobre IoT. (Internet das Coisas).
O Tenente-Coronel afirmou que, enquanto em outros países as forças armadas e de segurança pública têm asseguradas frequências exclusivas, no Brasil, eles precisam negociar muito com a Anatel para conseguir um naco a mais.
“Foi assim na LTE em 700 MHz. Somente quando estava prestes a iniciar uma guerra assimétrica no Rio de Janeiro é que a Anatel liberou 5 mais 5 MHz para as forças de Defesa”, disse Everardo Ferreira.
Posição Anatel
O superintendente de Planejamento da Anatel, Nilo Pasquali, disse, na reunião, que há frequências próprias para o setor de segurança público brasileiro, e que a tendência da Anatel é fazer multiusos de serviços para as frequências  licenciadas, assim como acontece em todo o mundo.
Ressaltou que na proposta de regulamento em discussão, a Anatel não pretende destinar faixas específicas para a Internet da Coisas (IoT), visto que não será um serviço de telecomunicações, e a IoT poderá usar qualquer espectro nos serviços de telecom já existente – sejam faixas licenciadas ou não licenciadas, explicou.


Fonte: Tele.Síntese


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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Tarifa de celular no Brasil é a mais cara do mundo

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O Brasil tem a tarifa de chamadas de celular mais cara do mundo em termos absolutos. A constatação é da União Internacional de Telecomunicações, que publicou nesta segunda-feira (7), seu informe anual sobre o setor. Em termos gerais e contando também com tarifas de telefonia fixa e internet, o Brasil também não tem um bom desempenho. Entre 161 países avaliados, ocupa a 93ª posição, superado por Índia, Colômbia ou Peru.

Em média, um minuto no celular em horário de pico custaria US$ 0,71 entre chamadas pelo mesmo operador no Brasil. A taxa sobe para US$ 0,74 por minuto em caso de chamadas entre operadores diferentes. Para fazer a comparação, a UIT usou a taxa média praticada em São Paulo.

O custo é três vezes o que um americano paga para falar ao celular ou em Portugal, de onde vem uma parte importante dos investidores. Na Espanha, sede da Telefonica, um cidadão paga cinco vezes menos pelo celular que no Brasil. Em Hong Kong, um minuto no celular custa US$ 0,01 fora do horário de pico, 70 vezes menos que no Brasil.

Em comparação ao poder aquisitivo, o Brasil seria o quarto mais caro do mundo, superado apenas pela Bulgária, Malawi e Nicarágua.

No que se refere ao custo de banda larga, a situação é bastante melhor. Apenas 54 países têm taxas mais baratas que o Brasil. Nas Américas, o Brasil tem a terceira taxa mais baixa da região.

Em termos de telefonia fixa, o País ocupa a modesta posição de número 112 entre os mais caros. E, entre os celulares, levando em conta a renda e o PIB per capita, o Brasil é o 117º lugar, sem qualquer redução no preço entre 2011 e 2012.

Em termos gerais, o Brasil é o 62º colocado no ranking dos países mais preparados para usar as tecnologias de informação no mundo, abaixo do Azerbaijão, Croácia, Arábia Saudita, Chile ou Líbano. O ranking é liderado por Coreia, Suécia e Islândia.

Avanço

Apesar dos custos, um número cada vez maior de brasileiros tem acesso a celulares e internet. Segundo a UIT, o Brasil atingiu pela primeira vez a marca de ter metade da população usando a web e metade com computador em casa ao final de 2012. Em 2011, essa taxa era de 45%.

No que se refere aos usuários de banda larga, a taxa ainda é pequena, passando de 8,6% para 9,2% entre 2011 e 2012, bem distante da média de 27% nos países ricos.

Os celulares, apesar do custo elevado, já ultrapassaram o número de brasileiros. Em média, existem 125 celulares por 100 brasileiros, contra 119 em 2011.

O acesso ao 3G também vem crescendo de forma expressiva. Em 2012, 37% dos usuários de celulares tinha acesso à rede. Em 2011, essa taxa era de 21%. A expansão brasileira segue uma tendência de outros países emergentes, que dobraram o volume de acesso ao 3G em apenas dois anos. Hoje, metade do mundo tem acesso à rede.
 
Fonte: Agência Estado
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