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sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Gripen ganha novas capacidades EW com novo POD da SAAB.

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A Saab realizou, com sucesso, no dia 04 de novembro, os primeiros ensaios em voo do seu novo e avançado Pod de Interferência para Ataque Eletrônico (EAJP). As interfaces do pod com os equipamentos (hardware) e software da aeronave, bem como o controle e monitoramento pelo cockpit, foram testados durante o voo.

A finalidade do novo pod EAJP da Saab é proteger a aeronave contra radares por meio de funções sofisticadas de interferência de sinal, neutralizando, assim, a capacidade de ataque dos seus oponentes. O primeiro voo marca um passo importante no programa de desenvolvimento do pod.

A Saab está aprimorando as capacidades de ataque eletrônico e o novo pod avançado é um importante elemento deste processo. O EAJP representa um complemento importante para as capacidades de ataque eletrônico embarcadas no sistema de combate altamente avançado do novo caça Gripen E/F da Saab. O sistema pode ser utilizado ainda em outros tipos de aeronaves. O pod faz parte da família Arexis de sistemas de combate eletrônico da Saab.

"Realizamos os ensaios em voo com o caça Gripen e o novo pod é uma parte importante do desenvolvimento das nossas novas capacidades de ataque eletrônico", diz Anders Carp, vice-presidente sênior e head da área de negócios Surveillance, da Saab.

Sistemas de guerra eletrônica são utilizados ainda como autoproteção ao detectar passivamente sistemas de radar e mísseis inimigos, protegendo a aeronave ou plataforma ao utilizar medidas ativas e passivas de neutralização de ataques. A guerra eletrônica ofensiva, também conhecida como ataque eletrônico, envolve a interferência ativa de sinais para desabilitar sensores nos sistemas de defesa aéreo inimigo, fazendo com que eles deixem de ser uma ameaça.

A Saab, que vem desenvolvendo soluções avançadas há mais de 50 anos, é a principal fornecedora de sistemas de combate eletrônico, que incluem tecnologias sofisticadas de interferência de sinais.

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Com SAAB
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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Saab disse que vai diminuir valor da proposta de caças Gripen para confirmar venda na Suíça

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A empresa sueca de defesa Saab vai baixar o preço de seu caça Gripen para garantir que ele ganhe uma encomenda suíça depois que a fabricante francesa Dassault ameaçou minar a sua oferta, segundo um relatório divulgado nessa quarta-feira.

Em novembro, a Dassault perdeu uma tentativa de substituir a frota de antigos caças F-5 da Suíça quando o Conselho Federal suíço optou por comprar 22 aviões Saab Gripen por cerca de 3,1 bilhões de francos (2,6 mil milhões de euros).

“O preço será menor do que os 3,1 bilhões (francos), disse o diretor da Saab, Anders Carp, conforme citado pelo diário suíço Tages-Anzeiger.
Fontes citadas pelo jornal sugeriram que o novo preço poderá ser entre 2,5 e 2,8 bilhões de francos.

Entende-se que a Saab quer desafiar uma relatada contra-oferta feita pela Dassault, propondo 18 aviões Rafale por 2,7 bilhões de francos.

A Dassault enviou uma carta descrevendo a proposta à comissão de segurança do parlamento suíço, que ainda tem de aprovar a compra dos caças Gripen.

O governo suíço deve aprovar formalmente o acordo este mês, e então será enviado aos parlamentares para a aprovação final ainda este ano.

A Saab disse que Berna pode assinar o contrato Gripen diretamente com o governo sueco, que atuaria como um fiador em caso de qualquer dificuldade na entrega da aeronave, disse Hakan Jevrell, do Ministério da Defesa da Suécia.

No mês passado, a Índia anunciou que havia selecionado a Dassault como único licitante para negociações para venda de 126 Rafales, estimados em US$ 12 bilhões (9,1 bilhões de euros).

Fonte: AFP via Hangar do Vinna
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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Novo executivo da Saab no Brasil reafirma compromisso da empresa com o país

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A Saab, empresa de defesa e segurança, continua reafirmando seu compromisso com o Brasil ao nomear Åke Albertsson, vice-presidente do da divisão de marketing da empresa, como gerente geral para o Brasil. A nomeação de Åke Albertsson entrou em vigor em 1o de outubro de 2011. Ele está trabalhando aqui para fortalecer a presença da Saab no país, atendendo ao objetivo da empresa de ampliar suas atividades e presença no Brasil.

Åke conduzirá as atividades da Saab, conectando-se às indústrias brasileiras, ao mundo acadêmico e a instituições governamentais suecas e brasileiras. Também caberá a Åke liderar a iniciativa da empresa de desempenhar um papel mais abrangente nos programas de controle de fronteiras do Exército brasileiro e do programa de vigilância marítima da Marinha do País.

Åke acumulou uma longa carreira na Saab, atuando sobretudo nos compromissos assumidos pela empresa de cooperação industrial e transferência de tecnologia ao Brasil e a outros países.

“A Saab não oferece somente o Gripen NG para o projeto FX-2, a empresa também pode contribuir com produtos, serviços e soluções líderes de mercado, que capacitarão o Brasil a cumprir suas obrigações de defesa e segurança e de crescimento industrial a longo prazo. Tenho certeza de que, com o crescente papel do País na economia mundial e com o fato de ser a sede de vários eventos mundiais, a exemplo da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, uma cooperação entre o Brasil e a Suécia e suas respectivas indústrias será benéfica para ambos”, afirmou Åke Albertsson, vice-presidente e gerente geral para o Brasil.

Åke manterá seu escritório no Rio de Janeiro, coordenando as operações da Saab na região do Rio, Brasília e São Paulo. A Saab já possui um escritório em Brasília e  também foi responsável pela iniciativa de estabelecer o Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB) em São Bernardo do Campo, no ano passado.

Nos próximos três anos, a Saab pretende oferecer mais de 100 bolsas de pesquisa na Suécia a brasileiros, candidatos a doutorados e cursos de pós-doutorado, além de postos seniores de pesquisa.

A Suécia, com suas empresas industriais, tem estado presente e sido fiel ao Brasil já há mais de 100 anos. A Saab, uma destas empresas de longa data, continua investindo e contribuindo com o maior polo industrial sueco fora da Suécia, que hoje emprega mais de 50 mil pessoas no Brasil.

SAAB ao GeoPolítica Brasil
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Suecos querem parceria

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A Suécia quer provar que suas promessas de parcerias empresariais e de transferência de tecnologia com o Brasil vão além de mera retórica diplomática e comercial. Ações concretas foram iniciadas para mostrar que há mais do que intenções. Um dos principais incentivadores dessa nova "ofensiva" — iniciada no século passado com a instalação de várias companhias suecas no Brasil — é a fabricante de aeronaves Saab. A empresa decidiu apostar em projetos com companhias nacionais e liderar, com um investimento de US$ 50 milhões nos próximos cinco anos, a criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento tecnológico aberto a universidades e empresas de ambos os países.

"No Brasil, buscamos mais do que clientes, queremos parceiros", disse ao Correio o diretor executivo da divisão de aviões da Saab, Håkan Buskhe. Ele está à frente de uma das propostas para a bilionária venda de 36 aviões caças-bombardeiros à Força Aérea Brasileira (FAB). Os seus Gripen NG disputam com os franceses Rafale, da Dassault, e com os Super Hornet F/A-18, da Boeing, dos Estados Unidos. Buskhe ressaltou que é muito importante vencer essa concorrência, mas que, tão relevante quanto isso, é firmar no país uma base adequada aos interesses da empresa. Segundo ele, o território brasileiro é uma excelente porta de entrada para a ampliação dos negócios na América Latina e em outros países emergentes.

Assim, mesmo sem contrato com a FAB, a Saab não só começou a buscar sócios para futuros trabalhos em alguma das áreas em que atua — segurança e defesa, radares e integração de sistemas para transferência de dados, por exemplo — como iniciou alguns projetos. "Fomos encarregados de desenvolver partes da fuselagem e das asas do Gripen NG, e participaremos na preparação do Sea Gripen (versão do jato para porta-aviões)", revelou o diretor executivo da desenvolvedora brasileira de aeroestruturas Akaer, César Silva. Nos últimos três anos, as duas empresas investiram US$ 10 milhões em operações associadas, dos quais US$ 7,5 milhões dos suecos. Os recursos foram destinados à preparação da infraestrutura para a atividade conjunta na empresa localizada em São José dos Campos.

Fonte: Correio Braziliense
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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Saab: 'O Brasil vai continuar a depender de tecnologia estrangeira?'

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Único monomotor na disputa pelo reaparelhamento da frota de caças brasileiros da FAB, o Gripen tenta convencer o governo brasileiro de que pode ser tão capaz e eficiente quanto os caças Rafale (francês) e F-18 Super Hornet (americano). “Nós não somos nem melhores nem piores”, diz o representante da fabricante sueca Saab no Brasil, Bengt Janér. “Mas estamos quebrando um paradigma”, afirma o executivo.

Os suecos contam com a simpatia de militares de Aeronáutica e prometem não só o menor preço – estima-se que o caça Gripen custe US$ 4 bilhões –, mas também a melhor condição de pagamento. “Preço fixo, nenhum desembolso nos primeiros 8 anos, parcelamento em 15 anos e utilização da moeda de preferência (euro ou dólar)”, anuncia a proposta de divulgação.

Os suecos também afirmam que 30% dos investimentos resultantes dessa parceria permanecerão no Brasil. E para entender o que isso significa, eles vão além: garantem que a indústria nacional desenvolverá até 40% de todo o programa Gripen no mundo.

O argumento final tenta convencer o governo brasileiro a favor monomotor: transferência total de tecnologia para o País, o que inclui códigos-fonte e propriedade intelectual. “A tecnologia desenvolvida aqui não será produzida em nenhum outro país, incluindo a Suécia. O Brasil será exportador”, prometem.

A seguir, saiba mais o que diz Janér sobre a proposta do Gripen NG.

Os concorrentes acusam o Gripen NG de nem existir. Afirmam que a opção pelo caça significa realizar uma compra “no escuro”. Em que consiste a proposta de criar um caça em parceria com o Brasil?

Bengt Janér: Hoje existem 232 caças Gripen voando em cinco forças aéreas: Suécia, Hungria, República Tcheca, África do Sul e Tailândia. Estamos propondo, a partir desses caças, uma parceria com o Brasil para desenvolver a nova geração. Continua monomotor, o que faz dele extremamente econômico, só que com aumento de tração. Estamos aumentando o alcance em mais de 40%; trocando o trem de pouso da fuselagem para as asas; instalando novo radar e integrando novos armamentos, sensores, computadores e softwares. O Brasil vai continuar a depender de tecnologia estrangeira ou vai ter a sua própria? O significado maior da parceria é esse.

O ex-presidente Lula declarou a preferência pelo francês Rafale, mas há informações que no relatório da FAB os militares teriam declarado apoio ao Gripen. Como o senhor define a vantagem do caça sueco?

Janér: Pelas nossas estimativas, o Gripen custa hoje aproximadamente US$ 5 mil a hora de voo (incluindo o combustível sobressalente, a manutenção e o óleo lubrificante), enquanto que um Rafale custa US$ 20 mil e o da Boeing US$, 10 mil. Quando você tem dois motores, você carrega um peso muito maior, o que faz dos outros caças mais caros. E eles não carregam mais armamentos ou carga que os monomotores. Têm uma tração boa, mas são mais caros. Nós não somos nem melhores nem piores.

O senhor afirma que não risco em apostar em um projeto que ainda vai ser desenvolvido?

Janér: Temos uma janela de oportunidade que estamos dispostos a compartilhar. Insisto, o problema dos outros é que já estão prontos e, portanto, não tem como fazer isso, até porque o projeto deles foi congelado vários anos atrás. Por exemplo, a Boeing teve a configuração do F-18 Super Hornet congelada na década de 1980, o Rafale, em 90. Vejo uma bifurcação: uma coisa é você viver num mundo onde você faz trocas comerciais para aumentar a margem de algumas empresas, a outra é desenvolver sua própria tecnologia.

Os concorrentes afirmam que a configuração de seus caças é uma arquitetura aberta, que pode ser modernizada por mais 30 anos, que é o tempo de vida dos caças...

Janér: Estamos quebrando um paradigma. Você congela a configuração de uma aeronave muito antes de ela entrar em operação. E não se muda computadores e sensores a toda hora. Uma aeronave dura aproximadamente 30 anos e nesse período é feita uma atualização de meia vida, em que se troca computadores e etc. Criar uma nova geração de Gripens ficará muito mais barato no que diz respeito a integrar armamentos e outras peças. Colocar novos armamentos nos outros é possível, mas muito mais caro.

A principal defesa do projeto Gripen se baseia no apelo de o caça ser mais barato. O senhor considera esse motivo suficiente para justificar uma opção de compra que também é política?

Janér: A questão da tecnologia é uma decisão política. As empresas brasileiras que participarem do processo poderão utilizar tecnologias em outras áreas, por que a gente prometeu compartilhar a propriedade intelectual de tudo que for desenvolvido em conjunto. Mas o orçamento é importante. O gasto com manutenção sai do orçamento da Aeronáutica. Geralmente são 75% com pessoal, 25% custeio e 5% investimentos. Quando há um corte de orçamento, como houve esse ano, todo mundo sente. O comandante terá que decidir que aeronave deixar no chão.

Assim como os franceses, os suecos também investem em parcerias com empresas brasileiras. É um jeito de conquistar adeptos ao projeto?

Janér: Estamos investindo no Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB), em São Bernardo do Campo (SP). Temos interesse em profissionais qualificados e acreditamos que haverá demanda de mão de obra. Nossos planos incluem investir na fabricação de aeroestruturas em parceria com indústrias nacionais. Por exemplo, a produção da fuselagem central, traseira e das asas do Gripen NG, independentemente do resultado disputa, será feito por uma empresa brasileira.

Fonte: Último Segundo
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