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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Grupo de trabalho brasileiro vai avaliar Pantsir-S1 em janeiro

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Em visita à Rússia, militares analisarão sistema de defesa russo que deverá ser usado como reforço do esquema de segurança para a Copa do Mundo 2014.  
 
Um grupo de trabalho composto por militares do Exército e da Marinha do Brasil viajará à Rússia em janeiro de 2014 para avaliar o sistema de defesa antiaérea Pantsir-S1.
 
A viagem, anunciada pelo ministro da Defesa brasileiro Celso Amorim, contará com 10 integrantes, incluindo um general de brigada do Exército e dois oficiais do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.
 
A expectativa é que o grupo de trabalho permaneça na Rússia entre os dias 28 de janeiro e 10 de fevereiro. De acordo com a portaria publicada Diário Oficial da União na semana passada, todas as despesas serão cobertas pelo Ministério da Defesa brasileiro.
 
Fonte: Gazeta Russa
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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Brasil e Rússia querem intensificar negócios em US$ 10 bilhões

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O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, e o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, reuniram-se hoje (20) para discutir as relações bilaterais e aprofundar a "associação estratégica" entre os dois países.
 
"O Brasil é o nosso maior parceiro comercial na América Latina. Ambos, planejamos cumprir os acordos dos [nossos] presidentes para aumentar em um futuro próximo o volume de vendas até US$ 10 bilhões", disse Lavrov.
 
O chefe da diplomacia russa referia-se aos objetivos definidos pelo presidente russo, Vladimir Putin, e pela presidenta, Dilma Rousseff, durante uma reunião no Kremlin em dezembro do ano passado. As trocas comerciais entre 2005 e 2008 subiram, um crescimento que diminuiu com a crise, mas tornou a aumentar em 2011.
 
O ministro russo destacou o nível de colaboração entre os dois países em matérias como defesa, ciência, desporto e espaço. Ele informou que a Rússia e o Brasil assinaram uma declaração em que se comprometem "a não ser os primeiros a lançar armamento para o espaço".
 
Os ministros abordaram também o polêmico programa nuclear iraniano e o conflito na Síria. Lavrov destacou a contribuição do Brasil "na busca de caminhos para reduzir as tensões em torno dessa questão".
 
Figueiredo agradeceu a Lavrov pelo "seu papel na resolução do conflito sírio". Os ministros comentaram, também, o problema da espionagem americana, tema sensível para o Brasil que reagiu com indignação às notícias de que Washington teria feito escutas nos telefones e no correio eletrônico de Dilma Rousseff.
 
"A nossa tarefa é garantir a proteção dos direitos humanos fundamentais como o direito à intimidade", disse Figueiredo. O ministro russo, por sua vez, defendeu a aplicação de regras de "comportamento comum no ciberespaço" e recordou que Moscou propõe "aceitar obrigações de não interferir nas vidas privadas dos cidadãos".
 
Luiz Alberto Figueiredo exprimiu a sua satisfação pela decisão da Justiça russa de conceder a liberdade sob fiança à ativista da Greenpeace Ana Paula Maciel, detida com outros 30 ecologistas na Rússia.
 
"Estou muito contente com a coincidência de ter sabido da decisão do tribunal quando cheguei à Rússia", destacou o ministro brasileiro, numa referência à medida acordada ontem pelo Tribunal de São Petersburgo sobre o caso do Arctic Sunrise, o barco da Greenpeace envolvido em um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico, no dia 19 de setembro.
 
Fonte: Agência Brasil
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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Perspectivas do desenvolvimento das relações russo-brasileiras

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Há alguns dias a revista Forbes publicou um ranking das pessoas mais poderosos do planeta, no qual o presidente da Rússia Vladimir Putin ocupou o primeiro lugar. Comentamos isso, entre outros assuntos da cooperação bilateral, com o presidente da Câmara Brasil-Rússia, Gilberto Ramos.
O senhor Ramos me mostrou uma foto com o presidente russo, durante a primeira visita do presidente russo no Brasil. Conversamos sobre esta visita, como um documento visual no quadro da ampliação das relações russo-brasileiros.
Gilberto Ramos: Boa noite! Primeiramente, gostaria de dizer aqui que essa nomeação, a indicação do chefe de Estado russo, na minha visão, é extremamente oportuna por todas as medidas que a Rússia vem tomando na intermediação de conflitos como o que ocorreu na Síria. A Rússia fez uma intervenção, dizendo que era contra qualquer ação militar, e liderou esse processo.
Hoje a Síria está abrindo as suas portas. Por isso, certamente, mas não só por conta disso, a Rússia hoje em dia encontra a estabilidade econômica, política e no que diz respeito ao BRICS é um país que junto com o Brasil e com a China está liderando, naturalmente, a estabilidade, o crescimento estável do seu PIB.

Mas, meu relacionamento com o atual chefe de Estado russo data da época que eu morava em São Petersburgo. Ele era vice-prefeito da cidade, do então prefeito Anatoli Sobchak, nos encontramos algumas vezes.
Ele sempre me recebeu muito bem nas vezes que estivemos juntos naquela época, no início dos anos 90. Quando se tornou presidente nos encontramos em visitas empresariais coordenadas pela Câmara Brasil-Rússia. Um desse encpntros ocorreu há 8 anos, foi sua primeira visita ao Brasil como presidente. Uma semana antes coordenei toda a agenda dele como o então ministro do Esporte Vyacheslav Fetisov.
O encontro com Putin ocorreu no Itamaraty e no Planalto, onde foi tirada a foto que lhe mostrei. Naquela época falava-se da vinda da Gazprom para o Brasil e de outras empresas, o que ainda não aconteceu. Hoje trabalhamos juntamente com o Itamaraty, Ministério do Desenvolvimento Econômico da Rússia, Conselho Empresarial Brasil-Rússia e a Câmara Brasil-Rússia.
As reuniões da Comissão Intergovernamental (CIG) Brasil-Rússia de cooperação, do Conselho Empresarial Brasil-Rússia e do Conselho Empresarial aconetecerão no começo de dezembro.
Alexei Lazarev: Também em Curitiba?
Gilberto Ramos: Não, em Brasília.
Alexei Lazarev: Comissão Intergovernamental.
Gilberto Ramos: Nos dias 9 e 10 em Brasília acontecerá a reunião da Comissão intergovernamental Brasil-Rússia, CIG Brasil-Rússia de cooperação. Já a reunião do Conselho empresarial acontecerá nos dias 5 e 6 em Curitiba.
Nós estamos na coordenação dos dois eventos, além do de Curitiba. Envolvidos nisso estão os bancos BNDES e o Vnesheconombank, que conversaram bastante nas últimas semanas. A delegação do banco russo, Banco das Relações Exteriores e Desenvolvimento da Rússia, falou sobre apoio a projetos, inclusive em áreas sensíveis de altas tecnologias e inovações tecnológicas, desenvolvimento sustentável.
Quando nós falamos do desenvolvimento sustentável, isso significa o envolvimento de biotecnologias, nanotecnologias, semicondutores, área de desassoreamento de resíduos, enfim, tratamento de dejetos, lixo, o que representa grandes possibilidades.
No que diz respeito ao esporte, estamos ambos envolvidos em grandes realizações a Rússia com os jogos Olímpicos de inverno em Sochi e a Copa do Mundo no Brasil no próximo ano, lembrando que a próxima Copa do Mundo em 2018 acontecerá na Rússia. Isso representa uma grande possibilidade de cooperação entre os dois países em vários níveis, principalmente à nível de Direito, oq eu esta sendo estudado no momento.
Estamos pensando na possibilidade de fazer uma visita à Câmara Federal de Advogados ao Brasil, eventualmente, ao Supremo Tribunal Federal. As grandes bancadas de advogacia brasileiras tem demonstrando interesse em visitar também conosco nesse tempo as maiores bancadas russas. Visamos também a possibilidade de contactar agentes financeiros, de órgãos da área jurídica. Estive em contato com o é presidente da Romir Monitoring, e ele também tem interesse a começar a interagir com empresas brasileiras na área de propaganda, marketing, inclusive na área do desenvolvimento de marketing instituicional dos dois países.

É muito importante que a Rússia faça um trabalho mais maciço da divulgação da sua imagem aqui no Brasil, das suas empresas, tendo em vista o interesse delas chegarem no Brasil a atuarem no mercado brasileiro, para que se tornarem mais conhecidas. Esse trabalho de comunicação é extremamente importante.

Fonte: Voz da Rússia
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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Cooperação da Rússia com Brasil e Peru: material bélico e intercâmbio de tecnologias

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Foi concluída a visita do ministro da defesa da Federação Russa Serguei Shoigu ao Peru e ao Brasil. Ao fazer o seu balanço, o ministro ressaltou que as propostas russas, formuladas no Peru e no Brasil, na pior das hipóteses nada devem a propostas dos outros países.
Então: "Por que a Rússia deve ficar à margem? O ritmo de desenvolvimento da nossa indústria é bastante enérgico e se anteriormente dizíamos que utilizávamos a tal de "margem de antecipação" do passado, hoje podemos constatar que utilizamos não somente isso". Serguei Shoigu completou esta declaração dizendo: "Prosseguimos com os colegas brasileiros naquilo que tinha sido iniciado pelo chefe do Estado russo e pelo presidente do nosso governo, ou seja, a ampliação da cooperação técnico-militar. E aí existe um espectro muito amplo: desde os sistemas de defesa antiaérea até aviões da quinta geração, com a utilização das realizações que os dois países já possuem". Como se sabe, o ministro Shoigu propôs aos colegas brasileiros também a cooperação nas questões de criação conjunta de satélites e no desenvolvimento de um programa cósmico especial de comunicação e de sondagem da superfície terrestre.
As propostas russas aos parceiros peruanos a respeito do fornecimento de blindados também podem ser considerados no plano de aperfeiçoamento da capacidade de defesa dos Estados latino-americanos. Atualmente o exército peruano possui cerca de trezentos tanques T-55 de fabricação russa. Mas ainda na primavera, depois da realização da exposição de armas na Rússia, foi apresentado para testes no Peru um exemplar do tanque T-90S, que despertou um grande interesse dos nossos parceiros de Lima. Falando a propósito, em breve os peruanos irão visitar a Rússia a convite do ministro da defesa Serguei Shoigu a fim de tomar conhecimento dos parâmetros deste novo tanque num dos polígonos russos. Eis a opinião do nosso perito Viktor Litovkin, redator-chefe do jornal Boletim Militar Independente.
"Além dos tanques, a Rússia pode fornecer também os mais modernos veículos blindados de transporte do pessoal BTR-80 A, que o Exército Russo já começou a receber. Além disso, já fornecemos ao Peru quase duas dezenas de helicópteros. Além do fornecimento de alguns tipos de armamento, podemos criar no território do Peru complexos da sua manutenção técnica."
É muito importante que a Rússia propõe passar do fornecimento de alguns modelos concretos para a criação de sistemas inteiros de perfil tecnológico e de empresas conjuntas de modernização do material de guerra, o que permitirá ampliar a cooperação mutuamente vantajosa na região. Por exemplo, em setembro os militares brasileiros concluíram o processo de concatenação por diversas entidades da questão de aquisição à Rússia de complexos Pantsir-S1 – uma combinação de míssil e de canhão automotriz de defesa antiaérea. Este será um importante passo rumo à assinatura do contrato, que de acordo com os dados da mídia brasileira é avaliado em cerca de um bilhão de dólares americanos.
O sistema Pantsir-S1 é destinado a proteger tanto objetos militares, como civis. Pode atingir alvos aéreos, com dimensões de até 2-3 centímetros e velocidades de até mil metros por segundo, que se encontram à distância de até 20 quilômetros e estão à altura de até 15 mil metros. Este sistema pode atingir com o máximo de precisão os mais diversos objetos, como, por exemplo, helicópteros, aviões, drones, mísseis alados e, inclusive, bombas aéreas. Os militares brasileiros revelam um interesse especial em relação a Pantsir pois a seu cargo estará a defesa antiaérea do Campeonato Mundial de Futebol, a realizar-se no próximo ano, e das Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro.
 
O chefe do Ministério da Defesa da Federação Russa apontou: "Estamos chegando ao acordo com o Brasil a respeito dos Pantsir. Mas a preparação do documento final requer certo tempo". Na opinião do perito russo em sistemas de defesa antiaérea Said Aminov, "os países da América Latina estão prontos a cooperar estreitamente com a Rússia". Ele disse a seguir:
"Estes contratos planejados com o Brasil e com o Peru são excepcionalmente importantes no plano de consolidação das posições da Rússia no mercado mundial de armamentos. Eles são também importantes e interessantes para todas as partes no plano de realização do material técnico de guerra russo e das tecnologias russas. Especialmente quando se trata dos sistemas modernos como Pantsir-S1, complexos portáteis Igla-S e tanques T-90S. Precisamente estes blindados serão apresentados aos peruanos nos testes. Este é um importante momento na consolidação da interação técnico-militar com os países da América Latina."
Depois das visitas ao Peru e ao Brasil, o chefe do Ministério da defesa da Federação Russa Serguei Shoigu ressaltou que esta cooperação adquire um sentido especial não somente para o aperfeiçoamento dos sistemas de segurança de cada país, mas também para o desenvolvimento das suas economias.
Fonte: Voz da Rússia
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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Irá o Brasil comprar o T-50?

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A Rússia está propondo ao Brasil que este adira ao desenvolvimento do caça de quinta geração. O T-50 poderá se tornar no trunfo principal que fará o Brasil pender para uma cooperação técnica militar com a Rússia na esfera da aeronáutica. Potencialmente, a aquisição de aparelhos russos poderá tornar a Força Aérea Brasileira numa das mais poderosas do mundo.
Um caça para o Brasil
Já há muitos anos que o Brasil está escolhendo um novo caça, mas o concurso F-X2 da Força Aérea para o fornecimento de 36 aeronaves ainda não está concluído. Neste momento nele participam os caças Gripen NG (Saab, Suécia), Rafale (Dassault, França) e F/A-18E/F Super Hornet (Boeing, EUA).
O primeiro concurso F-X foi cancelado em 2005 por falta de meios financeiros, mas as razões econômicas continuam a ser válidas ainda hoje, obrigando a adiar a data da escolha do vencedor.
O Su-35 russo não participa do concurso, apesar de não serem conhecidas as razões para a ausência do aparelho russo entre os concorrentes. As companhias russas Rosoboronexport e Corporação Unida de Construção Aeronáutica (OAK), assim como os representantes do poder central, não perdem as esperanças de obter o “contrato brasileiro” realizando negociações “fora de concurso”.
O Su-35 possui, provavelmente, uma série de vantagens técnicas que permitem considerá-lo como um aparelho ideal para o Brasil. Antes de mais, ele é um avião bimotor com grande autonomia de voo, o que facilita a sua exploração e aumenta a fiabilidade do aparelho em condições de uma rede de aeródromos bastante dispersa e de grandes áreas de sobrevoo, incluindo áreas marítimas.
Pelas suas capacidades em armamento e equipamentos, só o Super Hornet pode rivalizar com o Sukhoi. Mas o primeiro tem características técnicas de voo inferiores, inclusive o alcance, a velocidade e a manobrabilidade.
Contudo, considerando as crescentes capacidades do Brasil como uma potência da construção aeronáutica e a forte concorrência, as vantagens técnicas não são suficientes para superar os adversários que competem no concurso F-X2. Mas aqui a Rússia pode ter dois trunfos a seu favor. O primeiro é a disponibilidade de incluir o Brasil na cooperação industrial em torno do Su-35 entregando-lhe a montagem dos “seus” aparelhos e, possivelmente, o fornecimento de componentes secundários. O segundo é a proposta para um trabalho conjunto no desenvolvimento do T-50.
O projeto de quinta geração
Neste momento, a futura aeronave de quinta geração que está a ser desenvolvida pela Sukhoi existe sob duas formas. Uma delas é o T-50 russo propriamente dito, criado no âmbito do programa PAK FA (complexo aéreo para forças aéreas táticas). A segunda é uma aeronave com uma sigla ainda desconhecida que está a ser desenvolvida com base no T-50 no âmbito do programa conjunto russo-indiano FGFA (Fifth-Generation Fighter Aircraft) e que destina à Força Aérea Indiana.
O Brasil, que tem uma indústria aeronáutica mais forte que a Índia, não tem hoje um programa, próprio ou em cooperação, para o desenvolvimento de um novo caça. Porém, o país necessita de um aparelho dessa classe: as crescentes ambições políticas do Brasil no Atlântico Sul exigem um reforço correspondente.
Na esfera militar naval, o Brasil já definiu as suas prioridades tendo começado a desenvolver um submarino nuclear. Na área da aeronáutica militar um aparelho de quinta geração poderá alterar significativamente as capacidades da FA brasileira, e aqui o T-50 será provavelmente a única variante aceitável, tanto do ponto de vista político, como econômico.
Como se sabe, as exportações do caça norte-americano mais potente de 5ª geração, o F-22 Raptor, estão proibidas, enquanto o F-35 perde pelas suas características tanto contra o F-22, como contra o seu análogo funcional T-50. Entretanto, os EUA não manifestam qualquer intenção de incluir o Brasil na cooperação industrial em torno do seu novo aparelho.

Para a Rússia, essa cooperação seria igualmente vantajosa. Em primeiro lugar, o crescimento do mercado do T-50 iria criar um “ponto de apoio” adicional para esse avião, oferecendo uma perspetiva competitiva para a indústria aeronáutica. Em segundo lugar, a Rússia poderá estar interessada num intercâmbio tecnológico com o Brasil na área da aeronáutica civil. Aqui, ambas as partes já teriam algo a oferecer ao parceiro.

Fonte: Voz da Rússia
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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Brasil compra R$ 2 bi em armas da Rússia e agora negocia caça

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País poderia receber jatos Sukhoi-35 para substituir seus Mirage-2000 e participar da produção do novo modelo T-50. Contrato para aquisição de baterias antiaéreas Pantsir-S1 e lançadores Igla-S, contudo, só deve ser assinado em 2014.
O Brasil aprofundou sua cooperação militar com a Rússia ao fechar a compra de R$ 2 bilhões em baterias antiaéreas e admitiu participar da produção do caça de próxima geração que está sendo desenvolvido por Moscou.
 
Segundo o ministro Celso Amorim (Defesa), nada impede a participação brasileira no projeto do Sukhoi T-50, caça que tem cinco protótipos voando e que servirá de base para um modelo a ser produzido em conjunto com a Índia.
 
Amorim fez o comentário após reunião com seu colega Sergei Shoigu. Reafirmou que o processo para comprar caças de geração atual, o F-X2, segue com três concorrentes: o americano F/A-18, o francês Rafale e o sueco Gripen NG.

Os russos não fizeram ofertas formais de seu modelo atual, que ficou de fora do F-X2, o Sukhoi-35. Segundo a Folha apurou, contudo, a Força Aérea recebeu uma consulta informal para receber uma espécie de "combo".
 
Pela oferta, o Brasil receberia Sukhoi-35 para substituir seus Mirage-2000 que serão aposentados neste ano enquanto o T-50 não atingir estágio operacional, o que deve ocorrer só após 2016. O novo caça só deverá ter produção comercial no fim da década.
 
No encontro com Amorim, Shoigu falou genericamente que poderia fazer leasing de equipamento militar russo. Isso foi lido com uma senha para a solução intermediária.
 
A compra dos caças se arrasta desde 2001. O F/A-18 tinha superado o Rafale no favoritismo, mas o escândalo da espionagem americana travou o negócio politicamente. A ampliação da cooperação com a Rússia ocorre no momento em que a relação Brasil-EUA está abalada.

O T-50 é o projeto de caça de quinta geração em estágio mais avançado no mundo. Só os EUA têm um avião deste tipo hoje, o F-22. A denominação é genérica e indica a adoção de itens como alto índice de informatização e capacidade de voo furtivo, o chamado "invisível ao radar". Sua grande vantagem é a abertura da Rússia a cooperações --os EUA não vendem o F-22.
 
Para que a negociação ande, os russos deverão melhorar seu pós-venda. Segundo a Folha apurou, a delegação de Shoigu recebeu reclamações sobre peças de reposição e manutenção dos helicópteros de ataque Mi-35 que estão sendo fornecidos à FAB.
 
O fato de ter sido sacramentado o próximo passo para a compra de baterias antiaéreas Pantsir-S1, um produto de alta tecnologia, indica que o Brasil deu um voto de confiança a Moscou.
 
Amorim ressaltou que a ideia não é a compra em si, mas a capacitação tecnológica. A previsão é de que uma empresa brasileira, que poderá ser a Odebrecht Defesa, venha a produzir a arma. O contrato deverá ser assinado em meados de 2014. Prevê a compra de três baterias mais duas de lançadores Igla-S.
 
Governos dos dois países criam grupo antiespionagem
 
Na esteira das denúncias de espionagem por parte dos Estados Unidos, Brasil e Rússia decidiram ontem formar um grupo de trabalho para sugerir soluções em defesa cibernética. A forma como isso será feito não está definida.
 
Não deixa de ser curioso que o Brasil, país cuja presidente cancelou uma visita de Estado a Washington por causa das denúncias que estaria sendo monitorada, esteja procurando parceria no setor justamente com a nação que abriga o denunciante do caso da espionagem.
 
O analista Edward Snowden, que vazou documentos mostrando a ação de espionagem da Agência de Segurança Nacional americana, está asilado temporariamente na Rússia.
 
Outro acordo assinado entre os dois países prevê uma maior cooperação na área de tecnologia espacial.
 
Fonte: Folha
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Brasil e Rússia decidem ampliar cooperação em defesa, Brasil aberto a caça de 5G

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Os ministros da Defesa do Brasil, Celso Amorim, e da Rússia, Sergei Shoigu, decidiram hoje ampliar a cooperação entre os dois países na área militar. Após reunião realizada na sede do Ministério da Defesa, em Brasília (DF), ambos anunciaram a criação de grupos de trabalho nos setores de segurança cibernética e espacial.
A partir de uma proposta feita por Amorim, e aceita por seu contraparte russo, também foi acertado o estabelecimento de um diálogo político-estratégico entre as duas nações nas áreas de defesa e segurança internacional.

Como parte dos entendimentos mantidos no encontro, o Brasil enviará, em até dois meses, uma equipe técnico-militar ao país asiático para dar início à fase final das negociações para aquisição dos sistemas de defesa antiaérea russos de curto e médio alcance (Igla e Pantsir-S1).

A autorização presidencial para o começo das tratativas com vistas à compra de cinco sistemas de defesa antiaéreos ocorreu em fevereiro deste ano, durante visita oficial do primeiro-ministro russo Dmitri Medvedev à Brasília. Os novos equipamentos deverão ser utilizados nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. A previsão é de que o contrato seja assinado até meados de 2014.

Durante a reunião, Amorim afirmou que a intenção do Brasil em relação à cooperação bilateral com a Rússia vai além da compra eventual de equipamentos militares. “Queremos buscar uma parceria estratégica voltada ao desenvolvimento tecnológico conjunto”, afirmou.

Segundo o ministro brasileiro, a experiência com a aquisição dos sistemas antiaéreos e dos helicópteros de ataque MI-35 (o Brasil encomendou 12 unidades, das quais nove já foram entregues à Força Aérea) servirá de baliza para futuros projetos comuns. “Se essa cooperação correr bem, poderemos pensar em novos projetos de maior escopo, maior envergadura”, observou.

Intercâmbio e grandes eventos

O intercâmbio de oficiais nas escolas militares também foi tratado durante o encontro. Houve entendimento comum sobre a necessidade de ampliar a cooperação nessa área, com o aumento do número de militares a serem enviados para estudo nos dois países.

O detalhamento sobre cronograma e composição dos grupos de trabalho nos campos cibernético e espacial ficará a cargo dos estados-maiores conjuntos de ambos os países.

O compartilhamento de experiências na realização de grandes eventos também esteve em pauta. A comitiva russa ofereceu a troca de know-how no tema. E convidou o Brasil a enviar observadores às Olimpíadas de Inverno que acontecerão no país, em fevereiro de 2014. Como contrapartida, Amorim convidou o país asiático a enviar observadores à Copa do Mundo do ano que vem.

Aviação militar

Os ministros também trataram brevemente na reunião do tema aviação militar. E sobre esse propósito, Amorim lembrou que está em curso no país o processo para a aquisição de caças de 4ª geração (FX-2). O ministro brasileiro disse, no entanto, que o Brasil está aberto a conversas sobre eventuais parcerias para o desenvolvimento de caças de 5ª geração.

Os representantes dos dois países conversaram ainda sobre temas da conjuntura internacional (Afeganistão e Síria), e também a cerca de aspectos relativos à segurança cibernética. Sobre este último assunto, houve consenso da necessidade de discussão de uma normatização internacional, a partir de um acordo global, que assegure a proteção das redes informatizadas e infraestruturas dos países.

Sobre isso, Amorim manifestou a preocupação brasileira com a evolução de uma regulamentação internacional que “congele” as diferenças hoje existentes entre os países nesse campo. “Temos que estudar maneiras de controlar o uso de armas cibernéticas, mas sem restringir o uso criativo necessário ao desenvolvimento tecnológico”, disse.

Estiveram presentes na reunião os comandantes da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto; do Exército, general Enzo Martins Peri; e da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito; o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, além do secretário-geral do MD, Ari Matos.
Fonte: Ministério da Defesa
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Brasil receberá em breve último lote de MI-35 / AH-2 Sabre

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foto: Angelo Nicolaci - GBN
A Rússia irá entregar em breve o último lote de Mi-35 do contrato firmado com a Força Aérea Brasileira em 2008, Dentro em breve, a Rússia vai fornecer ao Brasil o último, quarto lote de helicópteros Mi-35 segundo Alexander Fomin, diretor do Serviço Federal para a Cooperação Técnico-Militar.
 
O contrato firmado em 2008 prevê a aquisição de 12 helicópteros Mi-35, dos quais 9 já estão entregues. O Mi-35 disputou o contrato com o A-129 Mangusta e o EC 665 Tiger. As entregas finais sofreram atraso devido a solicitação do governo brasileiro em suspender temporáriamente as entregas.
 
A aeronave que atualmente dota o Esquadrão Poti e recebe a nomenclatura de AH-2 Sabre, tem recebido muitos elogios de suas tripulações como pode ser confirmado pelo GBN durante as duas edições da LAAD, onde pudemos conversar com seus tripulantes.

GBN - GeoPolítica Brasil
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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Delegação russa chega ao País para negociar caças e sistema de defesa antiaérea

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Uma delegação de ministros e técnicos da Rússia desembarcou ontem no Brasil para negociar o contrato de compra pelo Exército dos sistemas de defesa antiaérea Pantsir S1 e Igla 9K38, de porte individual- negócio avaliado em mais de US$ 1 bilhão. De quebra, o grupo quer apresentar uma proposta para a venda de 36 caças supersônicos Sukhoi-35, os mais avançados do arsenal russo.
 
A oferta seria feita por fora da escolha F-X2, aberta em 2006 pelo Ministério da Defesa para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB) e ainda sem definição de escolha. As empresas finalistas do processo são três- uma dos Estados Unidos, uma da França e outra da Suécia.
 
A ofensiva russa terá um diferencial em relação aos concorrentes: ela inclui a possibilidade de fabricação inteiramente no território nacional, em sistema de coprodução- primeiro os Su-35 e depois a futura geração de caças furtivos, os Pakfa/T-50, quinta geração de aviões militares da companhia Sukhoi. O problema é que a inclusão dos russos no procedimento só seria possível com o cancelamento da F-X2 e a abertura de uma F-X3, acarretando enorme desgaste diplomático e de credibilidade para o País.
A informação foi obtida pelo Estado de uma fonte diplomática brasileira envolvida nas negociações, reveladas também por reportagens da agência de notícias Ria-Novosti e pelo jornal Kommersant, ambos da Rússia.
 
Até aqui, a escolha F-X2 era disputada por três concorrentes: Rafale, da francesa Dassault, F-18 Super Hornet, da americana Boeing, e Gripen NG, da sueca Saab.
 
Decisão demorada
 
Em 2008, o Ministério da Defesa afastou três outros concorrentes: F-16 Falcon, da americana Lockheed-Martin, o Eurofighter Typhoon, do consórcio Eurofighter, e o Su-35 Super Flanker, da russa Sukhoi.
 
Com a demora na decisão brasileira, os russos voltaram à ofensiva e decidiram oferecer o caça ao Brasil em novas condições. A delegação, comandada pelo ministro da Defesa, Sergei Choigou, e por seu adjunto, Anatoli Antonov, chegou ontem a Brasília e permanece até o dia 17 na América Latina, passando também pelo Peru, que está comprando de Moscou tanques pesados, blindados e helicópteros.
 
Enquanto estiver no País, a delegação russa terá encontros com o ministro da Defesa, Celso Amorim, e com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi. O grupo quer também um encontro direto com a presidente Dilma Rousseff.
 
A oferta russa inclui a venda dos Su-35 Brasil e a criação de uma joint venture russo-brasileira, para a construção em território nacional da nova geração de caças Sukhoi, o T-50. O projeto já é alvo de uma parceria com a índia.
 
De acordo com a agência de noticias russa Ria-Novosti, um membro da delegação destacou que "quando das negociações no Brasil, nós estaremos prontos a oferecer não só a compra dos modernos Su-35, construídos pela Sukhoi, mas também a construção em conjunto dos caças ultrassofisticados T-50".

Fonte: Estadão
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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Rússia vai oferecer ao Brasil participação em seu novo caça de 5G

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Uma delegação militar russa prestes a visitar o Brasil vai oferecer o desenvolvimento conjunto de uma aeronave de combate de quinta geração do seu mais novo caça ao ministério de defesa brasileiro, segundo um membro da delegação nesta segunda-feira (14).
A proposta parece ser um apoio a oferta da Rússia para seus aviões Sukhoi Su-35 , que foram excluidos do shortlist do FX-2 para a compra de 36 caças estimado em mais de 4 bilhões. A Rússia ainda está esperando vender a aeronave Su- 35 ou similar para o Brasil fora do âmbito desse programa adoçando com a nova proposta ." Durante as negociações no Brasil , estamos prontos para oferecer aos nossos parceiros não só aeronaves prontas para entrega, como o Su-35 , mas também o desenvolvimento conjunto de uma nova geração de caças do tipo T-50 ", disse a fonte.
O T-50 PAK -FA , que compõem o núcleo da frota de caças futura da Rússia , é um avião de guerra multirole com tecnologia "stealth ", " super-manobrabilidade , capacidade de super-cruzeiro, e aviônicos avançados, incluindo um moderno radar AESA , de acordo com a Sukhoi .No final de abril , o presidente Vladimir Putin disse que o primeiro T-50 entraria em serviço com as forças armadas da Rússia em 2016.
Rússia e Índia já estão desenvolvendo um derivado do T-50 para a Força Aérea da Índia . De acordo com executivos da indiana Hindustan Aeronautics Limited ( HAL) , que vai construir o avião , os dois lados concluíram o projeto preliminar do avião, apelidado provisoriamente FGFA , no início deste ano e agora estão negociando um contrato detalhado .
O programa FX-2 é a segunda tentativa do Brasil para encontrar um substituto para o sua envelhecida frota de caças F-5 e Mirage . Um programa anterior , o FX , foi cancelado em 2005 devido à falta de financiamento .
Três candidatos permanecem oficialmente na corrida, a sueca SAAB Gripen NG , o francês Dassault Rafale e americano Boeing FA- 18E / F Super Hornet. De acordo com notícias, o FA- 18E / F estava perto de vencer no mês passado , mas a revelação de que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos havia espionado o gabinete presidencial brasileiro colocou o negócio em espera. segundo noticiado a imprensa, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff decidiu no final do mês passado, adiar a definição para 2014, após as eleições do próximo ano.
A delegação russa liderada pelo ministro da Defesa, Sergei Shoigu , vai visitar o Brasil e o Peru entre os dias 14-17 de outubro para promover as vendas de armamento russo para esses países. Ele inclui Alexander Fomin , chefe do Serviço Federal para a Cooperação Técnico-Militar ( FSMTC ) e Anatoly Isaikin , chefe das exportações de armas Rosobornexport monopólio .

Fonte: GBN com agências de notícias
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Brasil pode comprar complexo russo de defesa aérea

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No início da próxima semana uma delegação militar, chefiada pelo ministro da Defesa da Rússia Serguei Shoigu, deve visitar o Brasil e o Peru para manter nesses países uma série de negociações sobre o desenvolvimento da cooperação técnico-militar. Nas negociações no Brasil, provavelmente, será discutida a questão de aquisição de sistemas de defesa aérea Pantsir-S1. No Peru, as negociações incidirão sobre o tema de blindados. Anteriormente, os peruanos já manifestaram sua prontidão de comprar um grande lote de tanques T-90S e dos mais recentes veículos blindados russos.
O ministro da Defesa da Rússia planeja voar para o Brasil em 14 de outubro. Primeiro, deverá ser realizada uma reunião da delegação russa com o ministro da Defesa do Brasil Celso Amorim, o Chefe de Estado-Maior general José Carlos De Nardi, e, possivelmente, com a presidente Dilma Rousseff.
Em termos de cooperação técnico-militar, a América Latina sempre foi secundária para a Rússia em comparação, por exemplo, com a Ásia. Agora é hora de recuperar o tempo perdido, sublinhou em entrevista à Voz da Rússia o chefe do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias Ruslan Pukhov:
"Outro aspecto está relacionado com que agora tanto o Peru planeja comprar armamentos em quantias bastante significants, como o Brasil tem um ambicioso programa de rearmamento. Por isso a Rússia está envolvida lá e ela tem boas chances. Se trata da área de equipamentos terrestres, no Peru, e no Brasil, de sistemas de defesa aérea. Obviamente, o ministro da Defesa Serguei Shoigu fará todos os esforços para promover as propostas russas. Então, a indústria russa de defesa vai conseguir dinheiro, o qual tão pouco será redundante no contexto de uma possível redução do orçamento militar. Outro momento ainda é que o Brasil, juntamente com a Índia, China, Rússia e África do Sul é um membro dos BRICS. É necessário reforçar os laços com esta associação. O Peru é também um jogador regional bastante grande que está ligado à rússia por laços de cooperação desde a era soviética."
O Brasil mostrou um interesse especial no complexo Pantsir-S1. Este é o mais recente sistema de defesa aérea de curto alcance. Inicialmente, o complexo foi projetado por encomenda dos Emirados Árabes Unidos e destinado para exportação, nota Ruslan Pukhov:
"O segundo país que quis comprar este complexo foi a Síria, e o terceiro foi a Argélia. O exército russo foi o quarto usuário. Atualmente, estão sendo mantidas com vários países, incluindo o Brasil, negociações sobre o complexo que estão em fase de conclusão. O Brasil necessita deste sistema, inclusive a fim de proteger seu céu pacífico de possíveis incidentes, de ataques terroristas no âmbito da Copa do Mundo e da Olimpíada num futuro previsível. Eu acho que as chances de compra do complexo são altas, embora isso não signifique que tudo será assinado agora, durante a visita. Mas será feito mais um passo nessa direção."
Quanto ao fornecimento ao Peru de um grande lote de tanques T-90S, as chances são bastante grandes. Recentemente foi realizada uma demonstração dessa máquina de combate à liderança militar do Peru. Ela incluiu tiros prático contra vários alvos. O T-90S fez uma grande impressão, nota o editor do jornal Revista Militar Independente Viktor Litovkin:
"Além dos fornecimentos, nós podemos criar no Peru um sistema de manutenção e atualização destes tanques, empresas conjuntas que depois permitirão expandir os nossos negócios nesse país. Além de tanques, a Rússia pode também fornecer os mais recentes veículos blindados BTR-80A, que estão agora sendo fornecidos ao Exército russo. Já foram entregues ao Peru cerca de duas dezenas de helicópteros. Assim que os peruanos têm um grande respeito ao equipamento militar russo."

Se o acordo de fornecimento de 110 tanques T-90S e um lote igual de veículos blindados será finalizado, seu custo será de pelo menos 700 milhões de dólares. O acordo de fornecimento de sistemas de defesa aérea ao Brasil é estimado em um bilhão de dólares.

Fonte: Voz da Rússia
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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Ministro da Defesa russo irá ao Brasil e ao Peru para discutir cooperação militar

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O ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, tenciona discutir a cooperação técnico-militar com o Brasil e o Peru, durante uma visita a estes países sul-americanos.
 
Espera-se que, no Brasil, Serguei Shoigu e Anatoli Antonov, vice-ministro da Defesa para as relações internacionais, tenham reuniões com o ministro da Defesa, Celso Amorim, com o chefe do Estado-Maior, general José Carlos De Nardi, e, possivelmente, com a presidente do país, Dilma Rousseff. No Peru, a delegação russa se reunirá com o ministro da Defesa do país andino, Pedro Cateriano Bellido.
 
Na opinião do nosso perito Said Aminov, diretor do periódico russo Vestnik PVO (Boletim da Defesa Antiaérea), “a Rússia considera os países da América Latina uma importante zona de ampliação da cooperação técnico-militar, o que garante tanto a possibilidade de fornecimentos estratégicos de armamentos modernos, como o elevado nível de manutenção de equipamentos militares já fornecidos”.
 
Com efeito, os brasileiros manifestaram, por exemplo, o desejo de adquirir à Rússia novos sistemas eficientes de defesa antiaérea a fim de proteger os edifícios do Campeonato Mundial de Futebol de 2014. O nosso perito Said Aminov afirma, relativamente a este tema:
 
“O Brasil já tem atualmente a experiência de aquisição de equipamentos militares à Rússia. Já fornecemos os complexos de mísseis antiaéreos Iglae Igla-S. Agora, no quadro de ampliação da cooperação, será fornecido o novo complexo de defesa antiaérea Pantsir-S1, um sistema único em seu gênero. Este sistema inclui um canhão de tiro rápido e mísseis altamente eficientes de longo alcance, tudo isso instalado num só veículo de combate. De acordo com a vontade do cliente, o veículo pode ter propulsor de rodas ou de lagartas. O complexo Pantsir-S1 pode atingir alvos aéreos em todos os escalões da defesa antiaérea e defender alvos situados numa distância até vinte quilômetros. Nenhum dos nossos concorrentes no mercado internacional pode oferecer algo semelhante”.
 
De acordo com os dados da mídia, o valor da potencial transação no Brasil vai chegar a um bilhão de dólares americanos. Ao mesmo tempo, os peruanos revelam interesse em relação aos novos tanques russos. Ainda em setembro deste ano, eles visitaram a empresa dos Urais que produz o potente tanque T-90S. Agora o Peru manifesta a vontade de adotar estes tanques e os blindados de transporte de infantaria BTR-80A na qualidade de armamento orgânico, um total de 110 veículos.

“Na opinião dos militares peruanos, este modelo é muito requerido, o que foi também confirmado pelos contratos com a Índia, tanto no plano preço-qualidade, como no plano de eficiência combativa. São oferecidas diversas formas de contratos. De um modo geral, o tanque T-90S conquistou textualmente o seu nicho no mercado mundial. Além disso, o Peru enfrenta o problema de renovação do seu equipamento militar, fornecido anteriormente pela União Soviética. Por isso, a colaboração russo-peruana na esfera técnico-militar tem um caráter regular”.
 
Tanto a parte russa como os latino-americanos estão interessados em semelhantes contratos, o que é estímulo seguro de consolidação de todo o conjunto de relações multilaterais com este continente, tão distante, no plano geográfico, da Rússia.

No fim da próxima semana vamos abordar de novo a viagem da delegação militar russa ao Brasil e ao Peru para analisar os seus resultados.

Fonte: Voz da Rússia
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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Sinal verde para negociação de sistemas de defesa antiaérea

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Nesta quinta (5) foi publicado no Diário Oficial da União a portaria que autoriza a abertura dos processos de negociação com vistas à aquisição dos sistemas de defesa antiaéreo Pantsir S1 de média altura e Igla de baixa altura , ambos de origem russa.
 
O processo dispensa licitação com base no requerimento de padronização com o sistema Igla já adotado nas forças armadas brasileiras, visando a aquisição de duas baterias de baixa altura.
 
As negociações relativas ao sistema Pantsir de média altura dispensam o processo licitatório com base nos estudos efetuados por especialistas do exército Brasileiro e as questões estratégicas envolvidas nesta aquisição. Em um primeiro momento as negociações visam a aquisição de três baterias e os sistemas necessários a sua operação e manutenção bem como o treinamento necessário ao emprego de ambos sistemas.
 
Após anos de descaso com a segurança de nosso espaço aéreo, nos valendo apenas de sistemas obsoletos, o governo brasileiro e seu Ministério da Defesa tem realizado um trabalho vagaroso mas contínuo visando capacitar e modernizar nossas forças armadas. Os primeiros sistemas relevantes adquiridos foram os mísseis Igla de origem russa e recentemente os blindados Gepard 1A2 de origem germânica, que apesar de não se tratar de um sistema novo passou por um extenso programa de modernização em 2010, exibindo uma grande capacidade de combate, além da futura dotação dos mesmos de mísseis Igla para complementar o poder de fogo de suas metralhadoras de 35mm, assunto este que será tema de um artigo que aprofundará a analise dos novos sistemas de defesa antiáerea, apresentando seus pontos fortes e deficiências.
 
A responsabilidade pelas negociações caberá aos Comandos do Exército e da Aeronáutica, que deverão apresentar ao Ministério da Defesa a proposta de contratação dos sistemas.

Fonte: GBN GeoPolítica Brasil
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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Multinacionais brasileiras se espalham e se diversificam

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Paraíso de longa data do capital estrangeiro, o Brasil é também um exportador de investimentos diretos, incluindo a Rússia como um dos destinos mais recentes. Enquanto a economia patina praticamente sem crescimento, queda acentuada nas exportações, baixa competitividade industrial, níveis críticos de inovação e um perigoso surto inflacionário, as empresas brasileiras no exterior exibem um fôlego paradoxal ao ritmo doméstico.
 
Seja montando unidades, seja comprando ativos – movimento este que prevalece nos últimos anos – a internacionalização hoje é mais globalizada, mais diversificada em atividades e menos concentrada em poucas empresas. E tem peso.
 
Dado divulgado em abril pela Organização das Nações Unidas (ONU) é revelador: os ativos nacionais na Europa chegaram a US$ 67 bilhões, com forte expansão nos últimos cinco anos, enquanto os do velho Continente, com sua tradição de muitas décadas de presença no país, montam a US$ 180 bilhões.
 
O tamanho da participação das multinacionais brasileiras no mercado europeu é maior do que a soma dos demais países do BRICS – Rússia, Índia, China e África do Sul, segundo o organismo internacional. Há previsão de que a China ultrapasse, já que o apetite chinês por ativos no mundo, o maior entre os emergentes, não cessa.
 
Ainda que não possua muitas empresas transnacionais, aquelas com subsidiárias espalhadas nos quatro cantos do mundo, a exemplo dos Estados Unidos, Europa e Japão, na Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais (Sobeet) o espalhamento do capital brasileiro é visto como bem distribuído.
 
Excluindo aquele volume na Europa, mais os US$ 20 bilhões investidos na América Latina, dos cerca de US$ 230 bilhões de estoque no exterior, pelos cálculos da ONU, tem-se um valor significativo mais concentrado nos Estados Unidos e um pouco menos na Ásia e Europa Oriental.
 
A última estatística oficial do Banco Central é de 2011, com US$ 202 bilhões (mais 7,4% sobre 2010), mas o vice-presidente da Sobeet, Reynaldo Passanezi também avalia que o estoque para o ano passado se aproxima ao detectado pela ONU.
 
A expansão da internacionalização mais acentuada nos últimos anos está diretamente associada à crise que abalou o mundo desenvolvido. Os ativos, especialmente na Europa, se desvalorizaram, ou seja, ficou mais barato investir lá.
 
Em paralelo, as empresas brasileiras têm mais acesso a financiamentos que no Brasil, mesmo com os bancos e as agências multilaterais desses países com menor liquidez. E assim mesmo, várias empresas brasileiras contaram com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ganhar musculatura interna e externamente, sendo o caso mais notório o do Grupo JBS Friboi, o maior processador de carne do mundo, também presente na Rússia.
 
Outro ponto que passou a atrair mais o empresário do Brasil foi que a taxa de lucro começou a ficar mais próxima da aferida domesticamente, tradicionalmente sempre mais elástica. De acordo com estudo da Fundação Dom Cabral, em média no exterior está em 14% contra 17% internamente, tendo sido mais folgada há alguns anos.
 
Pela radiografia do Banco Central, do ano retrasado, a concentração do capital das multinacionais brasileiras era de 37,6% em serviços financeiros e de 26,7% extração de minerais metálicos. Grosso modo, respectivamente, pode-se ligar à atividade de subsidiárias de bancos e fundos nacionais e da presença, em boa medida, da mineradora Vale do Rio Doce.
 
Vinha crescendo também a rubrica petróleo e gás, que saltou de US$ 6,3 bilhões em 2010 para US$ 14,7 bilhões no ano seguinte. Aqui entenda-se também majoritariamente a Petrobras.
 
São setores que demandam grandes volumes de recursos, pela própria natureza. Porém, os reais convertidos em dólares ou euros em unidades no exterior podem ser contabilizados em setores e subsetores de bebidas, alimentos, siderurgia, material de transporte, aeronaves, agronegócio, construção civil e pesada, armamento, metalurgia, autopeças, motores elétricos, refrigeração, franquias e, entre outros, até em restaurantes.
 
Na soma de todas elas, de janeiro a setembro de 2012 os lucros e dividendos repatriados foram de US$ 4,2 bilhões.
 
Chama atenção do economista Reynaldo Passanezi, da Sobeet, que apesar do Brasil ainda estar atraindo muito capital internacional, ainda que em desaceleração – US$ 66,7 bilhões em 2011 e US$ 65,3 bilhões em 2012 – também está havendo um grau de “desinvestimento ” das transnacionais presentes no mercado brasileiro.
 
“As empresas brasileiras na ponta compradora movimentaram recursos da ordem de US$ 193,4 bilhões no Brasil em 2012”, explica Passanezi. Desse total, US$ 17 bilhões foram para empresas americanas e US$ 13 bilhões para empresas ibéricas (Espanha e Portugal) que venderam ativos no Brasil.
 
Na Rússia, um quarteto industrial
 
Os investimentos brasileiros na Rússia ainda são modestos e recentes, mas se caracteriza por estar presente em setores industriais.
 
A JBS Friboi e Sadia, no setor de alimentos. A primeira tem sua unidade em Odintsovo e a segunda, com uma linha de produtos mais diversificada de consumo final, fica em Kaliningrado.
 
Há poucos quilômetros da Sadia, está a Metalfrio, do ramo de refrigeração comercial.
 
Fecha o quarteto brasileiro na Rússia a gaúcha Marcopolo, com sua tradição de fabricação de ônibus e já presente em vários países, em parceria com a Kamaz, na cidade de Neftekamsk.
 
Fonte: Voz da Rússia
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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Nova estação do Glonass será instalada no Brasil até o final do ano

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Brasil já possui uma estação de ajuste de dados, a primeira no hemisfério sul. De acordo com Serguêi Saveliev, vice-presidente da Roscosmos (Agência Espacial Russa), um contrato para instalar outra estação no país foi assinado em fevereiro passado.  
 
Uma nova estação de ajuste de dados do sistema de localização por satélite russo Glonass, a Sajem-TM, será instalada no Brasil até o final deste ano, disse à imprensa o vice-presidente da Roscosmos (Agência Espacial Russa), Serguêi Saveliev, durante a nona edição da LAAD-2013 (Feira Internacional de Defesa e Segurança), que se encerra nesta sexta-feira (12) no Rio de Janeiro.
 
O Brasil já possui uma estação de ajuste de dados, a primeira no hemisfério sul. De acordo com Saveliev, um contrato para instalar outra estação no país foi assinado em fevereiro passado.
 
"Essa é uma estação terrestre quantum-ótica destinada a fazer ajustes na posição de satélites e no campo de navegação em tempo real", disse o responsável.
 
"O contrato já está assinado. Até o final deste ano, a estação será colocada em operação", completou.
Saveliev também disse que a Roscosmos tem acordos com uma série de países sobre a instalação de estações em seus territórios nacionais.
 
"Temos acordos com África do Sul, Nicarágua e Cuba. A seqüência de colocação de estações vai depender das datas de assinatura das respectivas documentações", disse Saveliev.
 
O segmento civil do sistema Glonass foi concebido para definir com precisão as coordenadas e velocidade de locomoção de objetos equipados com receptores dos sinais emitidos pelo sistema.

Fonte: RIA Nóvosti via Gazeta Russa
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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Brasil receberá em breve último lote dos AH-2 "Sabre"

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Durante a LAAD 2013 fomos informados que o governo brasileiro liberou os recursos para o pagamento do último lote dos fantásticos helicópteros russos Mi-35, conhecidos na FAB como AH-2 "Sabre".
 
Durante a visita ao exemplar exposto na área externa conferimos algumas informações, e segundo os tripulantes a aeronave esta muito bem adaptada ao cenário brasileiro, tendo tido ótimos resultados em sua operação inicial.
 
A aeronave foi muito elogiada, possui muitos pontos positivos, tendo apenas alguns pontos que podem ser aperfeiçoados, e estes não dizem respeito á aeronave em si, mas na logística de manutenção da mesma devido ao conceito diferente do até então usado na FAB, tendo sido necessário a criação de um catalogo de peças, além disso os fornecedores russos resolveram trazer para o Brasil uma cadeia de suprimentos e produção para melhor atender as necessidades dos seus clientes na América do Sul.
 
O exemplar exposto é oriundo do último lote recebido e equipa o 2º/8º GAv, Esquadrão Poti, onde aproveitamos para agradecer pela cordialidade á qual fomos recebidos por seus tripulantes em nossa visita á aeronave exposta.
 
Apreciem as imagens feitas por nosso fotografo Breia e nosso editor Angelo Nicolaci.
 

 

GBN GeoPolítica Brasil
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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Brasil vai montar helicópteros russos

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Na última quinta-feira (26), durante a cúpula dos Brics na África do Sul, o vice-diretor da corporação estatal Rostekh, Dmítri Chugaev, declarou que a fabricante de helicópteros russa Russian Helicopters passará a montar helicópteros no Brasil.
 
“A empresa Rostekh, em cooperação com o maior grupo industrial-militar brasileiro, o Odebrecht, planeja realizar a montagem, manutenção e reparação de helicópteros russos e de outros produtos militares e civis russos no Brasil", declarou Chugaev. “Atualmente temos centros de manutenção e serviço em vários países da União Europeia, Ásia e América do Sul”, completou.
 
A Rússia já está exportando helicópteros militares para transporte Mi-35 e helicópteros de múltiplas funções com rotores coaxiais Ka-32A11VS para o Brasil.
 
“O Brasil é um dos maiores importadores de helicópteros russos, mas a grande distância entre o Brasil e a Rússia dificulta a manutenção e serviço técnico de equipamentos russos. A construção de uma montadora no território brasileiro resolverá esses problemas”, disse à Gazeta Russa o analista militar Dmítri Litóvkin.
 
“O projeto é, sem dúvida, mutuamente vantajoso, porque, além dos brasileiros, a Rússia está exportando equipamentos militares e civis também para a Venezuela, Peru e México”, completa Litóvkin.
 
O primeiro contrato para o fornecimento de helicópteros Ka-62 à empresa brasileira Atlas Táxi Aéreo foi assinado em dezembro de 2012, durante a visita oficial da presidente brasileira Dilma Rouseff a Moscou. “Esse contrato prevê fornecimento de 7 helicópteros Ka-62 ao parceiro brasileiro entre 2015 e 2016”,afirma Chugaev.
 
Além da cooperação com o Brasil, a Russian Helicopters está intensificando a cooperação com a sul-africana Denel Aviation. No início de 2013, as empresas abriram um centro de manutenção conjunto na África do Sul.
 
“Isso tudo faz parte da nossa estratégia para facilitar a manutenção dos nossos produtos no exterior”, diz o vice-diretor geral da Russian Helicopters, Andrêi Chibitov. 
 
Fonte: Gazeta Russa 
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