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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Espionar não é ilegal, diz chefe de órgão de inteligência do Canadá

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O chefe da agência de monitoramento eletrônico do Canadá falou pela primeira vez nesta quarta-feira (9) depois das acusações de que o governo do país espionou o Ministério das Minas e Energia do Brasil, afirmando que esse trabalho é legal e não tem canadenses como alvo.
 
John Forster, diretor do Organismo de Segurança das Comunicações canadense (CSE, nas siglas em inglês), se pronunciou em uma conferência de tecnologia em Ottawa, depois de o Fantástico ter informado no domingo que o governo brasileiro tinha sido alvo de espionagem industrial por parte da agência.
 
A reportagem foi baseada em documentos vazados pelo ex-funcionário de inteligência do governo americano Edward Snowden.
 
"Posso dizer a vocês que não temos canadenses como alvo, em casa ou em outros lugares, em nossas atividades de inteligência no exterior, nem temos como alvo alguém no Canadá. De fato, isso é proibido por lei. Proteger a privacidade dos canadenses é o nosso princípio mais importante", disse.
 
Forster se negou a entrar mais na polêmica desencadeada pelas supostas atividades de espionagem envolvendo o CSE e o governo do Brasil.
'Devido à natureza confidencial do nosso trabalho, estou certo de que vão entender que não posso dizer muita coisa', disse.
'Tudo o que o CSE faz em termos de inteligência externa segue as leis canadenses', completou.
A Globo apresentou documentos vazados com informações detalhadas do Ministério das Minas e Energia, incluindo ligações telefônicas e trocas de correspondências eletrônicas.
O primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, disse na terça-feira que estava "muito preocupado" com as alegações, e declarou que um comissário independente vai analisar as atividades do CSE para verificar se as ações respeitam as leis canadenses.
 
Fonte: AFP
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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Canadá espionou Ministério de Minas e Energia brasileiro, diz documento

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A Agência Canadense de Segurança de Comunicação (CSEC, na sigla em inglês) teria espionado telefonemas e emails do Ministério de Minas e Energia (MME) brasileiro, segundo documento revelado pelo programa "Fantástico" neste domingo.
 
A reportagem cita uma apresentação sobre uma ferramenta da CSEC feita durante um encontro de analistas de espionagem de cinco países (EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia) em junho de 2012. O caso do mapeamento sobre o MME foi usado como exemplo da aplicação da ferramenta.
 
O documento foi obtido pelo ex-técnico da americana NSA (Agência de Segurança Nacional) Edward Snowden, que revelou um amplo esquema de espionagem dos EUA neste ano. Snowden, que hoje está asilado na Rússia, esteve no encontro de 2012 e entregou os papeis revelados ontem ao jornalista americano Glenn Greenwald em Hong Kong em maio.
 
Segundo a apresentação, o programa "Olympia" foi usado pela agência canadense para mapear ligações telefônicas e comunicações por computador do ministério, incluindo emails.
 
Aparentemente, a CSEC só teve acesso aos chamados "metadados", que são os registros sobre a comunicação (destinatário, remetente, datas e horários das ligações e dos emails), mas não ao conteúdo das mensagens.
 
De acordo com a reportagem do Fantástico, no entanto, os canadenses conseguiram identificar números de celulares, registros dos chips e, inclusive, marcas e modelos dos aparelhos usados na comunicação.
 
Foram rastreadas ligações do MME com a Olade (Organização Latino-americana de Energia), com sede em Quito, no Equador, e trocas de emails entre computadores do ministério e de países do Oriente Médio, da África do Sul e do próprio Canadá.
 
INTERESSES
 
Como reconheceu o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o Canadá tem "interesse no Brasil, sobretudo nesse setor mineral". "Há muitas empresas canadenses que manifestam interesse no país. Se daí vai o interesse em espionagem pra servir empresarialmente a determinados grupos, eu não posso dizer", afirmou ao "Fantástico".
 
Uma das preocupações é a comunicação do MME com a Agência Nacional do Petróleo, responsável pelos leilões para exploração de petróleo no país.
 
"Eu acho que configura um fato grave que merece repúdio. Aliás a presidenta Dilma já o fez amplamente na ONU", disse Lobão.
 
Um dos celulares monitorados foi o do subsecretário para África e Oriente Médio do Itamaraty, Paulo Cordeiro, que foi embaixador no Canadá entre 2008 e 2010.
 
No período em que seu telefone teria sido monitorado, contudo, ele já estava na função de subsecretário para as duas regiões. Nesta função, o embaixador é um dos principais interlocutores entre empresas brasileiras ligadas ao setor de Energia, como Vale e Petrobras, e governos africanos.
 
"Na nossa atividade, há sempre uma probabilidade de que você esteja sendo escutado por amigos e inimigos. Você procura ter precauções, mas acaba surpreendido quando vê que caiu naquilo", disse Cordeiro à Folha.
 
Ele acredita, contudo, que muita coisa não ficou exposta. "Quando são conversas mais sérias, trabalhamos com telegramas cifrados. O mais importante não é falado por telefone."

Fonte: Folha
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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dia da Lembrança

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Hoje é um dia significativo para o Brasil e o Canadá, assim como para os outros países junto aos quais continuamos a lutar para defender a paz e a liberdade. No Canadá, o Dia da Lembrança surgiu como forma de comemorar o fim das duas guerras mundiais e de batalhas travadas desde então. É um dia para prestar homenagem a todos aqueles que lutaram para defender nossos ideais e, ao fazê-lo, pagaram com a própria vida. Valorizar os sacrifícios feitos por dezenas de milhares de cidadãos corajosos nos faz lembrar o custo da democracia.

Ambos os países participaram da Segunda Guerra Mundial — em que o Brasil foi o único país da América Latina a se juntar às forças aliadas na Europa. Tropas brasileiras e canadenses desempenharam papel vital na campanha de 20 meses das tropas aliadas no Mediterrâneo que levou à libertação da Itália, em 1944. Dos 25.334 soldados que deixaram o Brasil para lutar na Europa, ao lado dos aliados, 467 não voltaram. Centenas desses pracinhas foram sepultados na Europa, marcando presença na Segunda Guerra, um dos mais sangrentos conflitos da humanidade. O Canadá perdeu 44.893 soldados nessa guerra.

O sacrifício de tantas vidas canadenses e brasileiras reflete os valores da paz, da liberdade e da justiça, que são tão caros para nossas sociedades. Segundo o escritor Rubem Braga, correspondente de guerra na Itália, o soldado inglês é um tommy, o francês é um poilu, e o brasileiro é um pracinha. Diz-se que, na guerra, a ação de um único soldado expressa a determinação de toda a sociedade.

Na Itália, o Brasil — como o Canadá e os outros aliados — pagou um tributo elevado para que a liberdade e a democracia viessem a prevalecer. Em memória desses heróis nacionais, nossos dois países possuem cemitérios na Itália — que servem para preservação da memória dos nossos patrícios. O cemitério brasileiro, próximo à cidade toscana de Pistoia, deixou de guardar os restos mortais dos soldados da Força Expedicionária Brasileira ainda na década de 1950. Esses pracinhas foram transladados para o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Mais de 5.900 canadenses mortos na Itália foram enterrados em 17 cemitérios — o principal deles é o Cemitério Agira, no centro da Ilha da Sicília.

Cabe a nós garantir que seu sacrifício e sua bravura não sejam esquecidos e que o legado de lutar por valores tão importantes continue hoje no empenho por um mundo mais democrático — com cidadãos corajosos que arriscam as vidas para ajudar.

Lembramos também os 22 funcionários das Nações Unidas que morreram no atentado com um caminhão-bomba em Bagdá, em 2003, incluindo o representante especial da Organização das Nações Unidas no Iraque, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello. Sua morte foi uma perda para toda a comunidade internacional. Nossos pensamentos estão igualmente com as famílias dos 17 militares brasileiros e de outros mortos no Haiti, incluindo o diplomata Luiz Carlos da Costa, o segundo no comando, igualmente morto a serviço da ONU.

Trabalhando juntos para enfrentar as transformações do século 21, com a nossa forte e crescente cooperação, continuamos a lutar pela paz, pela segurança e pelo desenvolvimento. Por isso, quando a presidente Dilma e o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, se encontraram em Brasília, em agosto deste ano, concordaram em incentivar parcerias nas quais o Canadá e o Brasil cooperem para promover a paz no âmbito da ONU — como no Haiti.

O Brasil e o Canadá estão discutindo a possibilidade de estabelecer tropas canadenses sob o comando brasileiro na Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah). O Canadá já tem oficiais destacados no Haiti sob o comando brasileiro do General Luiz Eduardo Ramos.

Para homenagear esses sacrifícios, o Canadá, a cada ano, realiza um evento especial com os pracinhas, em Brasília. Este ano, mais uma vez trouxemos um tocador de gaita de foles do Canadá para se unir aos gaitistas do Batalhão da Guarda Presidencial. Na Embaixada do Canadá há um monumento único — um cenotáfio consagrado — que existe para lembrar nossos soldados mortos, nossos colegas e nossos veteranos. Esquecer, jamais! É a força da nossa luta comum para defender e promover a paz no mundo inteiro que irá assegurar nossos países, nossos povos e nossos valores compartilhados.

Fonte: Correio Braziliense
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