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sábado, 12 de outubro de 2013

Em carta, Brasil pediu a Thatcher para não enviar tropas às Malvinas

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Dias antes de as tropas britânicas desembarcarem de forma maciça nas Malvinas, na guerra de 1982 contra a Argentina, o governo brasileiro fez um último apelo direto à então primeira-ministra Margaret Thatcher para evitar o confronto.
 
É o que revela carta do então presidente João Baptista Figueiredo (1918-1999), enviada à premiê em 12 de maio daquele ano.

O documento, com registro de "caráter pessoal", foi identificado pela Folha no acervo da Fundação Margaret Thatcher, que cuida dos arquivos da "Dama de Ferro".
 
Segundo a entidade, a carta se tornou disponível este ano, em meio a outros papéis, dias antes de ela morrer, em 8 de abril, vítima de derrame.

Uma lei britânica prevê acesso a documentos de um governo depois de 30 anos.

O apelo de Figueiredo, que alerta para riscos a todo o continente, foi em vão. Nove dias depois, em 21 de maio, forças britânicas chegaram às Malvinas, numa reação à invasão argentina no dia 2 de abril, desencadeando o momento mais grave e sangrento da guerra.

A manchete da Folha do dia seguinte, 22, foi "Ingleses invadem Malvinas". A disputa durou até 14 de junho de 82, deixou mais de 900 mortos e terminou com vitória britânica. Até hoje, a diplomacia entre os dois países não superou a guerra.

No dia em que enviou a carta ao Reino Unido, Figueiredo visitava, em Washington, o presidente dos EUA, Ronald Reagan, aliado de Thatcher. O brasileiro se equilibrava numa tentativa de posição neutra em relação à guerra.
 
Figueiredo começa a mensagem a Thatcher citando uma carta dela do dia anterior, em que a premiê teria se mostrado disposta a iniciar uma negociação.

Diz o presidente: "Tendo em mente o avanço da atividade militar no Atlântico Sul, o que aumenta os riscos de um confronto armado de proporções graves, quero reiterar a Vossa Excelência a preocupação do meu país, do governo e da opinião pública, que tais riscos podem estragar os esforços diplomáticos que estão sendo feitos pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, Sr. Perez de Cuellar".

"Tal ocorrência, como sua Excelência pode imaginar, pode ter repercussões graves e profundas tanto na imagem continental americana, bem como em todo o mundo", continua a carta. E conclui: "Espero, portanto, que as partes em nenhum momento deixem de adotar flexível e construtiva atitude nas presentes negociações nas Nações Unidas".

"RARO"

Mestre em História Comparada pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e um dos maiores estudiosos da posição do Brasil durante a guerra, Rafael Macedo Santos destaca a importância do documento, cujo conteúdo desconhecia.

Sabia-se até hoje apenas do teor de uma mensagem enviada um mês antes, 10 de abril, e divulgada na época pelos jornais.

"Sem dúvida, é um documento muito raro por se tratar de uma fonte primária. Figueiredo menciona diretamente os riscos para a segurança interamericana", afirma Macedo Santos.

"Essa carta de 12 de maio é importante porque foi a última tentativa do Brasil de buscar um acordo entre as partes, o que na altura dos acontecimentos, todos sabiam que parecia impossível", ressalta o historiador.

Uma carta de 10 de abril de 82, logo depois de a Argentina invadir as Malvinas, também foi liberada este ano pela fundação de Thatcher.

Nela, Figueiredo é mais discreto. O presidente pede que se encontre uma solução e coloca o Brasil à disposição para "contribuir" no diálogo.
 
Fonte: Folha
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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Brasil e Argentina querem formar aliança contra espionagem americana

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O Brasil tentará estabelecer com a Argentina uma aliança para a “defesa cibernética”, como reação direta às supostas ações de espionagem feitas pela agência de inteligência americana, a NSA, contra o governo brasileiro e a Petrobras.
 
A convite do governo argentino, o ministro da Defesa, Celso Amorim, foi recebido nesta quinta-feira, 12, pela presidente argentina, Cristina Kirchner, na residência oficial de Olivos. Amorim terá encontros nesta sexta, 13, com o chanceler argentino, Hector Timerman, e o ministro da Defesa, Agustín Rossi, acompanhado do general José Carlos dos Santos, comandante do Centro de Defesa Cibernética do Exército.
 
“Esta é a mais importante área de defesa no século 21 e nós, ainda, estamos dando os primeiros passos e o que queremos é ter uma ação coordenada, conjunta com a Argentina”, disse Amorim.
 
Segundo ele, após a divulgação da suposta espionagem “a presidente Dilma Rousseff recomendou interesse redobrado nas questões de defesa”.
 
O ministro afirmou que houve contatos de segundo escalão entre as áreas dos dois países, para a Argentina conhecer o esquema de defesa cibernética da conferência Rio +20. “Mas aquilo era um amistoso. Esta é a Copa do Mundo”, disse o ministro. Horas antes do encontro com Cristina, Amorim disse desconhecer qual o estágio argentino em defesa cibernética e não comentou sobre o que trataria com a presidente.
 
Há dois meses, em audiência no Senado, Amorim reconheceu a vulnerabilidade da defesa cibernética brasileira. No mesmo mês, durante a cúpula do Mercosul, em Montevidéu, o chanceler argentino, Hector Timerman, afirmou que o governo do país estava investigando o vazamento de dados de e-mails de cem políticos e personalidades argentinas, entre eles os do vice-presidente, Amado Boudou.
 
Fonte: Valor Econômico
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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Brasil e Argentina voltam a barrar produtos na fronteira

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A crise comercial entre Brasil e Argentina reacendeu nesta semana com inúmeros produtos dos dois países travados na fronteira.

Após reuniões ministeriais para tentar solucionar o problema e declarações mútuas de que os governos trabalhariam pela fluidez do comércio, carros argentinos continuam sem conseguir entrar no Brasil, segundo confirmou à Folha fontes da Adefa (sigla em espanhol para Associação dos Fabricantes de Automóveis).

Pelo lado brasileiro, produtos como eletrodomésticos da linha branca, alimentos e têxteis também estão bloqueados na alfândega do país vizinho, segundo informação da Cira (Câmara de Importadores da Argentina).

"Esse vai e vem na relação comercial fica dependente das pressões, não há uma linha de comércio fluída", afirmou Miguel Ponce, gerente de relações institucionais da Cira.

Os governos dos países evitaram ontem comentários sobre a situação.

A crise comercial entre Brasil e Argentina, frequente desde 2004, estourou novamente em maio deste ano, quando o governo Dilma decidiu frear a importação de automóveis, medida que afetou todos os países, mas sobretudo a indústria automobilística da Argentina.

A decisão foi uma resposta brasileira à adoção de várias medidas protecionistas pelo país vizinho, segundo maior sócio do Mercosul e um dos principais parceiros comerciais do Brasil.

A Argentina adota essas barreiras para tentar salvar o superavit de sua balança comercial, que diminui cada vez mais. Os argentinos também estão descontentes com o crescente deficit no comércio com o Brasil, que chegou a US$ 4 bilhões em 2010.

Nesta semana a imprensa argentina informou que o governo de Cristina Kirchner estendeu sua política protecionista aplicando o modelo 1 por 1, impondo aos importadores de bens finais o seguinte modelo: as empresas têm que importar a mesma quantidade de dólares que exportam.

Em maio, para tentar solucionar a crise, Brasil e Argentina acertaram a liberação mútua de US$ 40 milhões em produtos retidos nas fronteiras, mas depois os governos não voltaram a se reunir para tratar do assunto.

Na cúpula do Mercosul em Assunção, em junho, as presidentes Dilma e Cristina tinha acertado uma reunião bilateral para tentar pôr fim à crise, mas a mandatária argentina acabou não viajando ao Paraguai. Assim, o imbróglio ainda não foi resolvido.

Fonte: Folha
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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dilma descarta ceder à pressão argentina em barreira comercial

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O governo brasileiro não vai rever sua decisão de segurar a importação de carros, como exigiu a Argentina, para retomar as negociações visando pôr fim às barreiras comerciais entre os dois países.

Segundo a Folha apurou, a orientação do Palácio do Planalto é não ceder às pressões da Argentina para revogar a medida que acabou com a importação automática de veículos, que passou a depender de autorização num prazo de até 60 dias.

"Não há sentido em [fixar] precondição para termos reunião. Tanto da nossa parte quanto da Argentina. Estamos sempre dispostos ao diálogo e o diálogo está prosseguindo", disse ontem o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio).

A declaração de Pimentel se referia à afirmação de sua colega argentina, Débora Giorgi, de que o fim das barreiras ao comércio bilateral só voltaria a ser discutido se o Brasil revogasse a exigência de licença na importação de carros.

Na entrevista, o ministro procurou dar um tom diplomático às suas declarações, repetindo que a medida adotada pelo Brasil não é contra a Argentina, mas vale para todos os países e visa proteger o mercado brasileiro.

Reservadamente, porém, a equipe de Pimentel deixou claro que não há espaço para recuo, sinalizando que o país pode até endurecer caso a presidente Cristina Kirchner não oriente sua equipe a abrir negociações e rever suas medidas.


Pimentel e Débora Giorgi podem se encontrar na próxima semana para retomar as negociações entre os países, travadas desde que a Argentina decidiu elevar de 400 para 600 os itens que dependem de licença para entrar naquele país, afetando as exportações brasileiras.

Ontem, Pimentel comentou que a Argentina tem demorado mais que os 60 dias determinados pela OMC (Organização Mundial do Comércio) para autorizar a entrada de produtos.

"A Argentina não está cumprindo os 60 dias, isso gera desconforto e é um problema. Em muitos casos, esse prazo já foi ultrapassado."

O ministro disse que a disposição do Brasil é cumprir o prazo de 60 dias.

"O fluxo de importações vai se normalizar depois", afirmou, em referência ao prazo de dois meses para a liberação de automóveis que saíram do canal automático de importação.

O governo, contudo, pode desrespeitar esse prazo caso a Argentina continue fazendo o mesmo com as exportações brasileiras, o que está segurando caminhões com produtos brasileiros na fronteira entre os dois países.

Fonte: Folha
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Brasil e Argentina impulsionam indústria de defesa comum

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Os ministros da Defesa da Argentina, Arturo Puricelli, e do Brasil, Nelson Jobim, afirmaram nesta segunda-feira em Buenos Aires que as duas nações têm a "necessidade de ter uma base industrial de defesa comum, com interdependência entre os países".

Jobim se reuniu nesta segunda-feira com seu colega argentino para assinar um acordo que sela a "relação estratégica" bilateral em matéria de Defesa, tal como acordaram as presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, e da Argentina, Cristina Fernández, durante encontro em Buenos Aires no dia 31 de janeiro.

Os titulares de Defesa dos dois países anunciaram nesta segunda-feira que os projetos comuns em defesa não contemplam hipótese de conflito, mas se baseiam em uma estratégia para assegurar as "três grandes riquezas" da região: energia, água potável e produção de alimentos, em palavras de Puricelli.

A declaração conjunta apresentada estabelece a criação de um grupo de trabalho que deverá elaborar propostas e uma agenda para um encontro interministerial que será realizado no Brasil no segundo trimestre do ano.

A declaração conjunta incluiu também um compromisso de apoio logístico nas campanhas antárticas e de cooperação binacional por um Atlântico Sul livre de armas nucleares.

Questionado pela imprensa, Jobim lembrou que o Brasil tem uma "posição muito clara" sobre a reivindicação argentina pela soberania das ilhas Malvinas.

"Eu vou inclusive ao Reino Unido na próxima semana dizer aos ingleses que nós temos uma posição muito clara sobre a soberania das Malvinas, que não faremos nenhuma colaboração com navios militares (ingleses), com navios de Estado e quanto à prospecção de petróleo e de energia nestas ilhas", explicou.

Argentina e Reino Unido se enfrentaram em 1982 em uma guerra pela soberania do arquipélago situado no Atlântico Sul, que deixou 255 militares britânicos e mais de 650 argentinos mortos.

Desde então Argentina não deixou de reivindicar perante a Organização das Nações Unidas (ONU) e outros organismos internacionais a soberania das ilhas, situadas a 400 milhas marítimas de suas costas, que os britânicos invadiram e ocuparam em 1833.

Fonte: EFE
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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Brasil e Argentina promoverão agenda comum em termos de defesa

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Os ministros da Defesa do Brasil e da Argentina se reunirão nesta segunda-feira na capital argentina para dar impulso a uma agenda comum conforme os acordos assinados pelas presidentes dos dois países em 31 de janeiro pasado, informou neste domingo a pasta da Defesa.

O ministro argentino, Arturo Puricelli, receberá seu colega brasileiro, Nélson Jobim, para rubricar uma declaração conjunta onde se reafirma "a relação estratégica entre ambos países", informa o comunicado.

O encontro foi acertado por ocasião da visita oficial à Argentina da presidente brasileira Dilma Rousseff.

Puricelli e Jobim manterão uma reunião privada na sede do ministério e depois percorrerão juntos as instalações do Complexo Industrial Naval Argentino e do estaleiro estatal Tandanor, um dos maiores da América do Sul.

No último encontro entre ambos funcionários, acertou-se aprofundar a cooperação conjunta no programa anual de intercâmbios, cursos, estadas e visitas entre militares dos dois países, assim como manter a cooperação indusrial na área aeronáutica.

Ambos países reafirmaram igualmente seu "firme compromisso com o Haiti através de sua contínua participação na Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah)", acrescenta a nota.

Fonte: AFP
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sábado, 29 de janeiro de 2011

Dilma e Cristina Kirchner assinarão acordo para construir reatores nucleares

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As presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, e da Argentina, Cristina Kirchner, formalizarão na próxima segunda-feira em Buenos Aires a aliança para a construção de dois reatores nucleares de pesquisa, anunciaram nesta sexta-feira fontes oficiais brasileiras.

"A ideia é trabalhar no desenvolvimento pacífico e de acordo com a visão da comunidade internacional", comentou em entrevista coletiva o subsecretário-geral do Departamento da América do Sul, Central e do Caribe do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Simões.

O diplomata, segundo declarações divulgadas pela "Agência Brasil", indicou que "o projeto como um todo deve levar cerca de 5 anos para ser concluído. Tudo o que se refere à instalação de energia nuclear, tanto no Brasil como na Argentina, está sujeito (a uma legislação internacional)".

De acordo com a informação, Dilma quer que sua primeira viagem ao exterior em qualidade de presidente seja "marcada por uma agenda ampla e completa de trabalho".

Simões comentou que ainda não está definido o orçamento para o projeto, mas "a ideia é que cada país construa seu próprio reator a partir de projetos comuns".

"Queremos aproveitar a experiência da Argentina, que já vendeu reatores de pesquisa para o Peru e para a Austrália. A ideia é de, sobretudo, fazer com que toda essa parte da indústria nuclear dos dois países possa trabalhar em conjunto", assinalou Simões.

Em uma visita nesta sexta-feira à cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Dilma comentou que "dentro de uma visão para o posicionamento do Brasil na América Latina, a Argentina é um dos elementos fundamentais da nossa política externa".

"O País dava as costas para a Argentina e voltava-se para a Europa e os Estados Unidos. Hoje, sem dar as costas para Europa e Estados Unidos, temos que perceber o fortalecimento da região e, aí, o Brasil e a Argentina precisam ter esse compromisso, que é o de quem assume a liderança no quadro regional", acrescentou Dilma.

Um dos acordos que devem ser assinados na reunião presidencial será o da cooperação brasileira para a construção e parte de financiamento de um milhão de casas populares na Argentina, baseado na experiência do programa brasileiro "Minha casa, minha vida".

Em matéria de interconexão elétrica, apontou Simões, Dilma e Cristina darão impulso ao projeto de construção a partir de 2012 da hidrelétrica de Garabi, que deve ser instalada entre a província argentina de Corrientes e o estado do Rio Grande do Sul, com capacidade para gerar 2,9 mil megawatts.

Da mesma maneira, deve ser construída uma ponte fronteiriça entre São Miguel do Oeste, em Santa Catarina, e a cidade argentina de San Pedro.

"Há pela frente um horizonte de aprofundamento e há novos horizontes sendo abertos", comentou Simões em referência à continuidade que Dilma dará aos projetos pactuados com a Argentina no anterior Governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Para Simões, o encontro de segunda-feira "é uma visita de trabalho. É uma visita compacta porque a ideia é que se utilize o máximo de tempo".

Em matéria de comércio exterior, com uma corrente bilateral anual de US$ 33 bilhões, Simões destacou que esse fluxo permitiu a formalização dos empregos, "o que sustenta o desenvolvimento econômico em outras áreas".

"Vamos somar esforços para conquistar mercados para os dois países", assegurou.

Em Buenos Aires, detalhou o diplomata, Dilma se reunirá com Cristina em particular, depois ambas participarão de um encontro interministerial.

Depois, Dilma se reunirá com representantes das "Mães da Praça de Maio", movimento liderado por mães e avós que perderam filhos e netos na ditadura militar da Argentina, entre 1976 e 1983.

Fonte: EFE
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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Argentina agradece a Brasil acesso negado a navio de guerra britânico

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O chanceler argentino, Héctor Timerman, saudou esta quarta-feira o gesto do governo brasileiro de impedir o acesso aos seus portos de um navio de guerra britânico que viajava para as ilhas Malvinas.

"Esta medida mostra a nossa relação tão próxima e é parte desta construção que temos feito de aliança estratégia e de irmandade, que não só se demonstra através do comércio, mas através deste reconhecimento da soberania" argentina sobre o arquipélago, disse Timerman à rádio América.

O chanceler qualificou de "ilógico que ainda se discutam situações coloniais" em relação à situação no arquipélago do Atlântico sul, cuja soberania está em disputa com a Grã-Bretanha.

Timerman não deu maiores detalhes sobre o episódio com o navio da Marinha Real britânica.

Em setembro passado ocorreu um episódio similar no Uruguai, cujo governo também negou a entrada a Montevidéu para abastecimento do navio HMS Gloucester D-96, que se encaminhava a fazer patrulha nas ilhas.

Em 2006 a Argentina pediu aos países vizinhos que não facilitassem o uso de portos e aeroportos a navios e aeronaves britânicos com destino às Malvinas.

A situação se intensificou entre Buenos Aires e Londres no ano passado por decisão do Reino Unido de autorizar novas prospecções petroleiras e a realização de exercícios diplomáticos com disparos de mísseis no território em disputa.

Fonte: AFP
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sábado, 25 de dezembro de 2010

Aerolíneas Argentinas recebe mais 2 aviões da Embraer

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A companhia aérea estatal Aerolíneas Argentinas e sua subsidiária Austral receberam nesta semana os dois últimos aviões da Embraer - de um total de nove - que a empresa havia planejado incorporar à sua frota em 2010. Segundo a companhia anunciou, até junho de 2011 aterrissarão outros onze aparelhos Made in Brazil. No total, segundo o acordo que o governo da presidente Cristina Kirchner assinou no ano passado, a Argentina comprará duas dezenas do modelo E190AR.

O presidente da Aerolíneas, Mariano Recalde, anunciou que a empresa receberá entre um a dois aparelhos por mês até meados de 2011. Segundo o governo argentino, a compra total dos 20 aviões da Embraer foi realizada por intermédio de um crédito do BNDES. Do total de US$ 698 milhões, segundo as autoridades em Buenos Aires, 85% são financiados pelo BNDES a 12 anos, com juros anuais de 8%. Os 15% restantes do valor a pagar são desembolsados pela companhia aérea argentina ou Tesouro Nacional na hora da entrega dos aparelhos.


Reestatização

No dia 21 de maio do ano passado, em uma cerimônia com toda pompa na Casa Rosada, a presidente Cristina anunciou a assinatura do acordo de compra dos 20 aviões da Embraer. Ela destacou que a aquisição de novos aviões tinha a intenção de "revitalizar" a companhia aérea Austral, subsidiária da Aerolíneas Argentinas, reestatizada em 2009 em meio a grande polêmica, denúncias de desvios de fundos e diversas irregularidades. A Aerolíneas e a Austral - cujos atuais aparelhos são definidos por especialistas como "sucatas voadoras" - não compravam aviões novos desde 1992.

Além da compra de aviões da Embraer, a presidente assinou um entendimento entre a Embraer e o governo argentino para o apoio ao desenvolvimento e capacitação tecnológica da Área Material Córdoba (AMC), a ex-Fábrica Militar de Aviões argentina, em processo de reestatização. O plano é que a AMC, no futuro, forneça serviços e peças para aeronaves da Embraer.

Fonte: Estadão
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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Argentina destaca que comércio com Brasil atingirá US$ 34 bilhões em 2010

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O Governo da Argentina destacou nesta segunda-feira que as trocas comerciais com o Brasil devem alcançar este ano "um recorde histórico" de quase US$ 34 bilhões.

A ministra da Indústria argentina, Débora Giorgi, também ressaltou que o déficit comercial da Argentina com o Brasil deve ser reduzido em 2010 em pelo menos 30%.

De janeiro a setembro deste ano, a balança comercial da Argentina com o Brasil acumulou um déficit de US$ 2,429 bilhões, segundo números do ministério.Além disso, ela destacou que o comércio bilateral se expandirá este ano 10% em relação a 2008, já que em 2009 a crise prejudicou "notavelmente" o comércio exterior, segundo um comunicado.

Durante uma reunião na embaixada do Brasil em Buenos Aires, a ministra afirmou que os investimentos do Brasil na Argentina chegarão a US$ 5 bilhões entre 2009-2010.

Os investimentos brasileiros se deram principalmente em setores como calçado, têxtil, couro, petróleo, gás e material de construção, acrescentou.

Fonte: EFE
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Brasil e Argentina ampliam integração nas áreas automotiva e de petróleo

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O Brasil e a Argentina vão ampliar a integração de suas indústrias automotivas e iniciar o projeto de qualificação de fornecedores da cadeia produtiva de gás e petróleo, impulsionado pelas reservas contidas no pré-sal brasileiro. A decisão política sobre os dois projetos já foi tomada pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner em setembro passado e no começo de novembro.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira por Maria Luísa Leal, diretora da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), integrada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ela participou de encontro que reuniu empresários dos dois países na Embaixada do Brasil na Argentina.

Segundo Maria Luisa, do lado brasileiro um grande esforço está sendo feito para a identificação dos fornecedores para a indústria de petróleo e gás. "A maior dificuldade será que tanto o Brasil quanto a Argentina consigam se estruturar rapidamente para fornecer os produtos para a indústria dos dois países".

Maria Luisa disse que o volume de recursos e a demanda relativos ao projeto de fornecedores para a cadeia produtiva de petróleo e gás são muito grandes e, por isso, a escala dessas demandas é capaz de viabilizar negócios entre o Brasil e a Argentina. "Estamos, no momento, mapeando as empresas, identificando as que são competitivas e as que podem ser em futuro próximo".

Segundo a diretora da ABDI, há casos em que um único país produz determinado componente necessário à indústria de petróleo e gás. Esta é uma situação que abre duas perspectivas: ou o Brasil e a Argentina passam a ser importadores desse país por tempo indeterminado ou atraem o interesse da fábrica que produz o componente para se instalar em um dos dois países.

"Já identificamos que temos todas as condições de atrair outras fábricas de componentes para se instalar em nossos territórios. Temos, efetivamente, condições para que nossas indústrias se tornem forncedoras dessas fábricas e, sobretudo, fornecedoras globais para terceiros países e outras empresas", disse.

AUTOMÓVEIS

Os projetos de fornecimento de produtos para a cadeia produtiva de petróleo e gás e do aumento da integração produtiva da indústria automobilística brasileira e argentina já têm investimentos garantidos.

"São US$ 4 milhões para a indústria automobilística e US$ 3,6 milhões para a indústria de petróleo e gás, provenientes do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem). Além disso, há um conjunto de outros recursos que estão sendo disponibilizados por empresas brasileiras e argentinas".

No caso do Brasil, os recursos extras são da Petrobras, com um volume de US$ 220 milhões a serem investidos nos próximos cinco anos. Segundo Maria Luísa, "este é um volume muito grande de compras, que representa um mercado garantido e cuja viabilização, graças a uma decisão política, faz muita diferença".

A diferença, segundo a diretora da ABDI, é que poderão ser feitos acordos destinados ao fornecimento de produtos a médio e longo prazos, além de outros ligados à transferência de tecnologia, que permitirão o desenvolvimento de melhor estrutura para as indústrias do Brasil e da Argentina.

Também por uma decisão dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kircher, a integração produtiva entre Brasil e Argentina envolve não apenas o setor automobilístico e de petróleo e gás, mas os de auto-peças, aeronáutica e máquinas agrícolas, além de áreas consideradas sensíveis como é o caso do setor lácteo (leite e seus derivados), de linha branca (máquinas de lavar, secadoras, fogões e geladeiras), madeira, móveis e vinhos.

Fonte: Folha
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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Brasil e Argentina fazem acordo de software e domínios da internet

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Argentina e Brasil assinaram hoje um acordo de cooperação tecnológica que estabelece uma política comum em matéria de software e na administração de domínios na internet, informaram fontes oficiais.

O acordo foi firmado em Buenos Aires pelo diretor da NIC Brasil, Demi Getschko --considerado por alguns o 'pai' da internet no Brasil --e pelo subsecretário Legal, Técnico e Administrativo da Chancelaria argentina, Eduardo Villalba.

Segundo comunicado da Chancelaria argentina, esse convênio "significa um avanço na integração política regional e uma continuação das políticas de software livre levadas adiante" pela Argentina.

O acordo tem por objetivo constituir as bases e princípios de uma política comum na integração dos domínios ".com" entre os escritórios de administração e outorgas de domínio NIC do Brasil e da Argentina --dependente da Chancelaria.

Os dois países somam mais de 80% dos domínios ".com" da América Latina.

O acordo assinado hoje busca melhorar os procedimentos já existentes para o registro e a administração de nomes de domínios na internet.

Por este convênio, os dois países se comprometem a fornecer em seus respectivos centros de cômputos o espaço físico, acesso à internet, condições ambientais e alimentação elétrica necessária para que a outra parte possa instalar os equipamentos necessários ao serviço de DNS (Domain Name System, em inglês) secundário.

Além disso, desenvolverão atividades de colaboração, assistência técnica e capacitação em áreas de mútuo interesse e promoverão atividades e ações para edificar a estrutura da internet entre os dois países.

Ambos também trocarão informações estatísticas sobre os registros e usos da internet, com o objetivo de elaborar, desenvolver e implementar estratégias conjuntas sobre mudanças normativas, modificação nos sistemas informáticos de registro e gestão estratégica de recursos.

Fonte: EFE
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