Mostrando postagens com marcador Alemanha. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Alemanha. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 14 de março de 2022

Alemanha vai de F-35?

0 comentários

Será que o F-35 vai voar na Luftwaffe?

Após a invasão da Ucrânia pela Rússia, a Alemanha foi um dos vários países europeus que anunciaram que vão aumentar seus gastos com Defesa.

Rumores voltaram a circular de que a Alemanha poderia rever a decisão de adquirir caças F/A-18E/FSuper Hornet e aeronaves de guerra eletrônica EA-18G Growler em favor de caças F-35 e desenvolver o Eurofighter ECR para guerra eletrônica, permitindo assim que a Alemanha aposente de vez o vetusto Tornado, que já opera Luftwaffe (Força Aérea Alemã) há quatro décadas.

Após a posse do Primeiro Ministro Scholz, a Luftwaffe já tinha voltado a considerar o F-35, descartado pelo governo Merkel devido a receios de que não haveriam recursos o suficiente para adquirir os novos caças, desenvolver outra versão do Eurofighter e ainda investir no caça avançado europeu FCAS (Future Combat Air System).

O grande aumento previsto no orçamento militar alemão acabou por afastar tais receios.

O F-35 venceu diversas concorrências internacionais em que o Super Hornet era um dos candidatos, e ao que parece vai vencer mais uma, calando os críticos do programa.



*Renato Henrique Marçal de Oliveira é químico e trabalha na Embrapa com pesquisas sobre gases de efeito estufa. Entusiasta e estudioso de assuntos militares desde os 10 anos de idade, escreve principalmente sobre armas leves, aviação militar e as IDF (Forças de Defesa de Israel)

GBN Defense - A informação começa aqui!

Canal Militarizando, analisando e debatendo História Militar, Estratégia e Defesa com compromisso e qualidade! Instagram - Facebook

Military News BrazilInformações sobre assuntos militares e de geopolítica

Continue Lendo...

sábado, 30 de maio de 2020

“NENHUM ALÍVIO POSSÍVEL, ATÉ A EXTINÇÃO!”*: UMA HISTÓRIA DA DIVISÃO AZUL

0 comentários











No ano de 1936 eclodiu a Guerra Civil Espanhola, um sangrento conflito no qual a urbana e progressista Segunda República Espanhola lutou contra os carlistas, aristocráticos e conservadores Nacionalistas (ou Falangistas), muitos de orientação fascista, liderados pelo general Francisco Franco, que venceu o conflito no início de 1939 e governou o país com mão de ferro até sua morte, em novembro de 1975.

A esmagadora vitória dos Nacionalistas só foi possível por causa da fundamental ajuda da Alemanha Nazista e da Itália Fascista, que colaboraram com armas, suprimentos e tropas, destacando a “Legião Condor” da Luftwaffe (Força Aérea Alemã) e o “Corpo Truppe Volontarie” (Corpo de Tropas Voluntárias) italiana, forças altamente treinadas e preparadas para lutar contra as tropas Republicanas, muitas delas formadas de voluntários.

Logo após o fim da Guerra Civil, teve início a Segunda Guerra Mundial, onde inicialmente Alemanha e Itália inicialmente lutaram contra Inglaterra e França, tornando-se mundial com a entrada do Japão e dos Estados Unidos em 1941. Nesse mesmo ano a Alemanha viola um tratado de não-agressão contra a União Soviética e invade a mesma no dia 22 de agosto.

Como uma forma de “recompensar” a ajuda dada pela Alemanha para a vitória dos Nacionalistas, o general Franco permitiu que um grupo de voluntários se incorporassem ao Exército Alemão, enviando uma proposta diretamente a Adolf Hitler. Hitler aprovou a proposta no dia 24 de junho e determinou que os voluntários espanhóis fossem enviados para o Teatro de Operações soviético, que nesse momento dava início a Operação Barbarossa.

FORMAÇÃO DA DIVISÃO

Inicialmente a proposta era de se enviar cerca de quatro mil soldados, mas devido ao grande número de pessoas que se voluntariaram nos primeiros dias o governo espanhol percebeu que poderia ser formada uma divisão reforçada, com mais de 18 mil homens, com cerca de dois mil oficiais e o restante praças e soldados. Mais da metade dos voluntários eram militares de carreira do Exército Espanhol, complementado com falangistas veteranos da Guerra Civil e estudantes das diversas universidades espanholas.

O Brasão da "Divisão Azul"
Como os soldados não podiam utilizar o uniforme do exército espanhol, porque oficialmente a Espanha havia declarado uma posição de neutralidade no conflito, foi adotado um uniforme que abrangia as boinas vermelhas dos carlistas, as calças de cor caqui usadas na época da Guerra Civil e as camisas azuis dos falangistas, por esse motivo a tropa foi apelidada de “Divisão Azul”. Este singular uniforme foi utilizado apenas durante o treinamento na Espanha; na Rússia os soldados usaram o uniforme verde-cinza padrão do Exército Alemão (Heer), ligeiramente modificado para mostrar na parte superior da manga direita a palavra “España” e as cores nacionais espanholas.

Um pequeno contingente de aviadores falangistas também se voluntariou e formaram a “Esquadrilha Azul” (15. Spanische Staffel, incorporada inicialmente ao JG 27 e depois ao JG 51), a qual, a bordo de aeronaves Messerschmitt Bf 109 e Focke-Wulf Fw 190 foi creditada com 156 vitórias contra aviões soviéticos.
Caça Messerschmitt Bf 109F-2 da "Esquadrilha Azul", 15.(span.)/Jagdgeschwader 51, durante o inverno de 1942/1943.



 O general Augustin Muñoz Grandes
Franco designou para o comando da divisão o general Agustín Muñoz Grandes, um de seus mais fiéis aliados e que na década de 1960 viria a se tornar Vice-Presidente do Governo Espanhol.

DESLOCAMENTO PARA A RÚSSIA E INÍCIO DAS OPERAÇÕES

Em 13 de julho de 1941 saiu de Madri para Grafenwöhr na Baviera, Alemanha, o primeiro trem de voluntários para passar cinco semanas de instrução. O corpo formado por estes voluntários ganhou a denominação de “250. Einheit Spanischer Freiwilliger” (250ª Unidade de Voluntários Espanhóis, em tradução livre), Divisão de Infantaria, e foi dividido inicialmente em quatro regimentos, como era padrão no exército espanhol. Para se adequar à organização padrão do exército alemão, um dos regimentos foi eliminado, e seus efetivos foram distribuídos nos três restantes.

Os regimentos tomaram o nome das três cidades espanholas de onde procedia a maioria dos voluntários: Barcelona, Valência e Sevilha. Cada regimento tinha três batalhões, formados por quatro companhias cada um, assim como um regimento de artilharia dotado de três baterias de 150 mm e de uma bateria reserva pesada como reforço. Além disso, canhões antitanque reforçavam o fogo da artilharia.

Seguindo ordens dadas pessoalmente por Hitler, a nova divisão foi incorporada ao 16º Exército Alemão, integrante do poderoso Grupo de Exércitos Centro, formado por cinco exércitos e 42 divisões, com a missão de tomar a capital da União Soviética, Moscou. Em 20 de agosto, após fazer o juramento (que foi modificado especialmente para mencionar a luta contra o comunismo), a Divisão Azul foi enviada à frente russa. Foi transportada por trem a Suwalki, na Polônia, de onde tiveram de continuar a pé. Depois de avançar até Smolensk, se dispersou no Cerco de Leningrado (hoje São Petersburgo) e iniciou as ações contra o Exército russo.
 
Soldados da "Divisão Azul em combate durante o rigoroso inverno russo de 1942/1943. (Reprodução Internet)


A Divisão Azul sofreu pesadas perdas na batalha em Leningrado, devido tanto ao combate quanto à ação do rigoroso inverno russo, com temperaturas entre -30 a -50ºC. A partir de maio de 1942 começaram a chegar da Espanha mais tropas para cobrir as baixas e substituir os feridos. Um total de 45.482 voluntários serviram na Frente Oriental, muitos deles condecorados por bravura tanto pelo exército espanhol quanto pelo alemão, inclusive o próprio Adolf Hitler criou, em janeiro de 1944, uma medalha exclusiva para os combatentes da Divisão Azul, a “Medalha da Divisão Azul”, entregue aos homens que se dedicaram na luta contra o Exército Vermelho.

“KRASNY BOR”, DISSOLUÇÃO, “LEGIÃO AZUL” E A “SS 101”

Entre os dias 10 e 13 de fevereiro de 1943 cerca de 6 mil espanhóis equipados com armamento leve enfrentaram quatro divisões soviéticas, com cerca de 45 mil soldados, apoiados por artilharia pesada e cerca de 100 tanques, na “Batalha de Krasny Bor”, na região sul de Leningrado. O Exército Vermelho estava disposto a destruir os espanhóis através de um grande ataque em forma de pinça, mas encontraram uma forte defesa da Divisão Azul, que suportou o pesado fogo soviético de sete ataques, e a despeito de ter sofrido mais de 4 mil baixas, repeliu as forças russas que perderam entre 11.000 e 14.000 homens, que encerraram a ofensiva no setor.
 
Plano soviético para a Operação "Polyarnaya Zvezda" ("Estrela Polar") que culminou na Batalha de Krasny Bor, vencida pelos espanhóis. (Reprodução Wikipedia)

Após a Batalha de Krasny Bor a divisão permaneceu guarnecendo sua posição, mas as pesadas baixas forçaram os alemães a mandarem suas próprias tropas para substituírem os espanhóis, tal fato coincidindo com a mudança no comando da divisão, que foi designada ao general Emilio Esteban Infantes, pois o general Agustín Muñoz Grandes era contrário à retirada. Eventualmente os Aliados e a Igreja Católica começaram a exercer pressão sobre Franco para que retirasse as tropas voluntárias. As negociações iniciadas por ele, no fim de 1943, foram concluídas com uma ordem de repatriação gradual em 10 de outubro.
 
O general Emilio Esteban Infantes. (Reprodução Internet)
Alguns soldados espanhóis se recusaram a retornar, pois queriam continuar na luta contra os soviéticos e o comunismo, então Franco permitiu não-oficialmente que um pequeno grupo de cerca de 3.000 homens permanecessem, formando a “Legião Azul”, ainda integrada ao Exército Alemão, que lutou até março de 1944, quando Franco ordenou o retorno de todos.

Todavia alguns membros (cerca de 140 homens) não obedeceram a ordem de Franco e foram incorporados a diversas unidades da Waffen-SS (as tropas de combate diretamente ligadas a Hitler e ao Partido Nazista), destacando-se a “SS 101. Spanische Freiwilligen Kompanie” (101ª Companhia de Voluntários Espanhóis), alguns membros, como parte da 11ª Divisão voluntária Nordland dos SS Panzergrenadier e sob o comando do SS-Haupsturmführer Miguel Ezquerra, lutaram até o final da guerra, na Batalha de Berlim, em 1945.

O número de perdas da Divisão Azul contabiliza 4.954 mortos e 8.700 feridos. Além disso, as forças russas fizeram 372 prisioneiros dessa divisão, da Legião Azul ou dos voluntários da SS 101. Desses, 286 foram mantidos em cativeiro até 1954, quando voltaram para a Espanha no dia 02 de abril de 1954.

OS PORTUGUESES DA DIVISÃO AZUL

Nem todos os integrantes da Divisão Azul eram espanhóis. Um grupo de cerca de 150 a 200 voluntários portugueses (algumas fontes falam em até mil homens!) foram autorizados pelo Presidente de Portugal, Antônio de Oliveira Salazar a se juntarem a Divisão Azul, também com o mesmo objetivo de lutar contra o comunismo. Portugal, assim como a Espanha, também se declarou neutro com o início do conflito, mesmo o governo português tendo uma aliança história com a Inglaterra.

Os portugueses lutaram ao lado dos espanhóis no Teatro de Operações russo e muitos não retornaram, mortos ou capturados. Alguns homens, quando da ordem de retorno da divisão à Espanha, continuaram nas fileiras da Wehrmacht, mas o número exato é desconhecido, pois existem poucos relatos precisos sobre a participação dos portugueses na guerra.

O LEGADO DA DIVISÃO AZUL

Apesar da Divisão Azul ter lutado apoiando um regime totalitário e brutal como foi o Nazismo, os seus 46 mil membros totais cumpriram o seu dever com honra e bravura, dada a complexidade da missão, das péssimas condições climáticas e do terreno, além da força e do tamanho do Exército russo, que praticamente engoliu a Wermacht, que deu marcha a ré até Berlim.
 
"Medalha da Divisão Azul", concedida pessoalmente por Adolf Hitler 
aos membros da divisão que lutaram na Rússia. (Reprodução Wikipedia)
Mesmo assim é de ressaltar que mais de 75 anos depois de sua missão nas estepes russas, ainda há de se destacar a valorosa participação de espanhóis e portugueses, que lutara, a despeito de muitas adversidades, contra um poderoso inimigo e, como no caso da Batalha de Krasny Bor, onde membros da divisão lutaram contra um inimigo quase dez vezes maior, que conseguiram sobreviver e defenderem a sua honra e valor.






Monumento aos membros da "Divisão Azul" mortos na Campanha da Rússia, em Madri. (Reprodução Wikipedia)


ORDEM DE BATALHA DA DIVISÃO AZUL (250º DIVISÃO DE INFANTARIA)






Julho de 1941:

262º, 263º e 269º Regimento de Infantaria (Granadeiros)
250º Regimento de Artilharia (04 batalhões + 01 reforço)
250º Batalhão “Panzerjäger” (Caça-Tanques)
250º Batalhão de Reconhecimento
250º Batalhão “Feldersatz” (Substitutos)
250º Batalhão de Engenharia
250º Batalhão de Sinaleiros
Esquadrão de Suprimento

Setembro de 1943:

262º, 263º e 269º Regimento de Infantaria (Granadeiros)
250º Regimento de Artilharia (04 batalhões + 01 reforço)
250º Batalhão “Panzerjäger” (Caça-Tanques)
250º Batalhão de Reconhecimento
250º Batalhão de Engenharia
250º Batalhão de Sinaleiros
Esquadrão de Suprimento

* O Lema da Divisão Azul. Original em espanhol: “Sin relevo posible, hasta la extinción.

FOTO DE CAPA: Pintura retratado a "Divisão Azul" em combate próximo a Krasny Bór, em 1943.(Reprodução Internet)

Com informações retiradas da Wikipedia.


______________________________


Por Luiz Reis, Professor de História da Rede Oficial de Ensino do Estado do Ceará e da Prefeitura de Fortaleza, Historiador Militar, entusiasta da Aviação Civil e Militar, fotógrafo amador. Brasiliense com alma paulista, reside em Fortaleza-CE. Luiz colaborou com o Canal Arte da Guerra e o Blog Velho General e atua esporadicamente nos blogs da Trilogia Forças de Defesa, também fazendo parte da equipe de articulistas do GBN Defense. Presta consultoria sobre História da Aviação, Aviação Militar e Comercial. Contato: [email protected]



GBN Defense – A informação começa aqui

Continue Lendo...

sábado, 11 de janeiro de 2020

"Achtung Fulcrum!": O MiG-29 a serviço da Alemanha

0 comentários


O Mikoyan MiG-29 (nome de relatório da OTAN: Fulcrum) é um avião a jato bimotor projetado na então União Soviética e até hoje construído e operado pela atual Rússia (em versões mais avançadas). Desenvolvido pelo escritório de design Mikoyan como caça de superioridade aérea durante os anos 1970, o MiG-29, juntamente com o maior Sukhoi Su-27 (ambos os primeiros caças de 4ª geração soviéticos), foi desenvolvido para combater os novos caças americanos, também de 4ª geração, como o McDonnell Douglas F-15 Eagle e o General Dynamics F-16 Fighting Falcon. O MiG-29 entrou em serviço em 1982.

Ao longo dos anos, o MiG-29 mostrou sua robustez e versatilidade operacional, sendo desenvolvida uma versão multimissão (MiG-29M), uma versão de operação embarcada (MiG-29K) e uma versão mais moderna e avançada (MiG-35), já considerada de 4,5ª geração. Foi exportada para vários países aliados da União Soviética, muitos desses países o utilizando até os dias de hoje. Mesmo com as mudanças ocorridas com o fim da Guerra Fria, a aeronave foi sempre passando dos antigos países para seus sucessores. O caso mais emblemático foi o da Alemanha, que mesmo após a unificação, a aeronave continuou sendo operada pelo país-membro da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

MiG-29A da Força Aérea da Alemanha Oriental
A República Democrática Alemã, também conhecida como Alemanha Oriental, então sob um governo comunista e completamente alinhado com a então União Soviética, adquiriu 24 aeronaves MiG-29 (sendo 20 MiG-29A monoplace e quatro MiG-29UB biplace), que foram recebidos e entraram em serviço entre o final de 1988 e o início de 1989, sendo as células distribuídas à unidade 1./JG3 “Wladimir Komarow”, baseado em Preschen, em Brandenburgo.
 
Após a queda do Muro de Berlim em novembro de 1989 e a reunificação da Alemanha em outubro de 1990, os MiG-29 e outras aeronaves das Forças Aéreas da Alemanha Oriental do Exército Popular Nacional foram integrados à Luftwaffe da República Federal Alemã, também conhecida como Alemanha Ocidental. Inicialmente o 1./JG3 manteve sua antiga designação. Em abril de 1991, os dois esquadrões de MiG-29 do 1./JG3 foram reorganizados na recém-criada “Ala de Teste do MiG-29” (“Erprobungsgeschwader MIG-29”), que se tornou o JG73 “Steinhoff” e foi transferido para a Base Aérea de Laage, perto de Rostock, em junho de 1993.
 
Após análises de técnicos alemães e norte-americanos, que tiveram acesso às aeronaves recém-incorporadas pela Luftwaffe, foi constatado que o MiG-29 é igual ou melhor que o F-15C em algumas áreas, como “dogfights” (curtos combates aéreos, geralmente, ao alcance visual) por causa do Sistema de Visão de Armas Montadas em Capacetes (HMS) e melhor manobrabilidade em baixas velocidades. Isso foi demonstrado quando os MiG-29 alemães participaram de exercícios conjuntos com caças dos EUA.

O HMS era de grande ajuda, permitindo que os alemães conseguissem travar qualquer alvo que o piloto pudesse ver dentro do campo de visão dos mísseis, incluindo aqueles a quase 45 graus de profundidade. No entanto, os pilotos alemães que pilotaram o MiG-29 admitiram que, embora o Fulcrum fosse mais manobrável em baixas velocidades do que o McDonnell Douglas F-15 Eagle, o Lockheed Martin F-16 Fighting Falcon, o Grumman F-14 Tomcat e o McDonnell Douglas F/A-18 Hornet e seu míssil de curto alcance Vympel R-73 foi considerado superior ao AIM-9 Sidewinder da época, todos os caças de fabricação americana possuíam aviônicos, radares e mísseis além do alcance visual (BVR) superiores.

MiG-29A ex-Alemanha Oriental já com as marcas da Luftwaffe.
Em compromissos que entraram na arena além do alcance visual, os pilotos alemães acharam difícil trancar e disparar várias tarefas o míssil Vympel R-27 do MiG-29 (os MiG-29 alemães não tiveram acesso ao míssil BVR Vympel R-77 mais avançado que equipa os MiG-29 de outras nações) enquanto tenta evitar o alcance mais longo e as capacidades avançadas de busca e rastreamento dos radares dos caças americanos e do AIM-120 AMRAAM. Os alemães também declararam que os combatentes americanos tinham a vantagem em condições de combate noturno e com mau tempo. A avaliação da Luftwaffe do MiG-29 foi de que o Fulcrum era melhor usado como interceptador de defesa de pontos sobre cidades e instalações militares; não para caças de caça sobre o espaço aéreo inimigo.
 
Essa avaliação levou a Alemanha a não enviar seus MiG-29 para a Guerra do Kosovo durante a Operação Allied Force, embora os pilotos da Luftwaffe que voaram contra o MiG-29 admitissem que, mesmo que tivessem permissão para voar em missões de combate na ex-Iugoslávia, eles seriam prejudicados pela falta de ferramentas de comunicações seguras específicas da OTAN e modernos sistemas de identificação amigo ou inimigo (IFF), mesmo o MiG-29 tendo sido atualizado para os padrões da OTAN, com o trabalho realizado pelo MiG Aircraft Product Support GmbH (MAPS), uma joint venture formada entre a MiG Moscow Aviation Production Association e a DaimlerChrysler Aerospace em 1993. Após a modernização a aeronave ficou conhecida como “MiG-29G” (monoplace) e “MiG-29GT” (biplace).
O já modernizado MiG-29G "29+21".

Durante o serviço na Luftwaffe, um MiG-29G (“29 + 09”) foi destruído durante um acidente em 25 de junho de 1996 devido a erro do piloto. Em 2003, os pilotos da Luftwaffe haviam voado mais de 30.000 horas no MiG-29. Em setembro de 2003, 22 das 23 máquinas sobreviventes foram vendidas para a Força Aérea Polonesa pelo preço simbólico de € 1 por aeronave. A última aeronave foi transferida para os poloneses em agosto de 2004. Um MiG-29G (“29 + 03”) ficou em Laage e foi preservado. Hoje essas aeronaves ainda continuam operacionais na Força Aérea Polonesa, aguardando uma provável substituição pelo Lockheed Martin F-35A Lightning II, nos quais os poloneses já encomendaram 32 unidades.

Mikoyan MiG-29G da Luftvaffe (1991-2004).

________________________ 

Por Luiz Reis, Professor de História da Rede Oficial de Ensino do Estado do Ceará e da Prefeitura de Fortaleza, Historiador Militar, entusiasta da Aviação Civil e Militar, fotógrafo amador, brasiliense com alma paulista, reside em Fortaleza/CE. Luiz colaborou com o Canal Arte da Guerra e atuou nos blogs da Trilogia Forças de Defesa e do Blog Velho General, hoje faz parte da equipe do GBN Defense. Presta consultoria sobre História da Aviação.




GBN Defense – A informação começa aqui


Continue Lendo...

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Merkel: postura de China e Rússia em relação à Síria é "lamentável"

0 comentários
 
A chanceler alemã, Angela Merkel, qualificou como "lamentável" a posição das autoridades da China e da Rússia em relação ao conflito sírio, principalmente por não aderir a postura comum da comunidade internacional.
"É muito lamentável que a Rússia e China se neguem há tempos a se somar a uma postura comum frente ao conflito sírio. Isso é algo que debilita consideravelmente o papel das Nações Unidas (ONU)", afirmou Merkel em declarações publicadas neste sábado pelo jornal local Ausburger Allgemeinen.
 
Merkel também ressaltou que "o uso de gás venenoso que deixou milhares de mortos é algo que não pode ficar sem consequências", embora tenha descartado a participação da Alemanha em uma possível intervenção militar sem mandato internacional.
"Quando homens, mulheres e crianças são assassinados com gás venenoso estamos diante de algo que a comunidade internacional não pode aceitar", declarou.
Questionada sobre uma eventual participação alemã em uma ação militar contra a Síria, Merkel lembrou que a "Alemanha só pode participar de operações militares com mandato das Nações Unidas, da Otan ou da União Europeia".
Fonte: EFE
Continue Lendo...

segunda-feira, 12 de março de 2012

Merkel revela incerteza sobre saída de tropas do Afeganistão

0 comentários


A chanceler alemã Angela Merkel afirmou nesta segunda-feira não ter certeza se as tropas do país poderão deixar o Afeganistão em 2014, durante uma visita surpresa ao país.

"Ainda não chegamos ao ponto no qual a Alemanha possa dizer 'podemos retirá-las hoje'", disse Merkel à imprensa alemã.

"Portanto não posso afirmar se o faremos em 2013-2014. A vontade existe, queremos fazer isto e estamos trabalhando", completou.

A chanceler alemã desembarcou nesta segunda-feira no Afeganistão para uma visita surpresa às tropas do país em Masar-i-Sharif.

A viagem, que não havia sido divulgada por motivos de segurança. estava programada antes do massacre de 16 civis afegãos por um soldado americano no domingo na província de Kandahar, bastião talibã do sul do país. Merkel ligou para o presidente afegão, Hamid Karzai, para apresentar os pêsames.

Ela também pediu ao governo afegão avanços no processo político de reconciliação com os grupos armados como os talebans.

Merkel prestou homenagem aos soldados da 'Bundeswehr' mortos no Afeganistão.

A última visita de Angela Merkel ao Afeganistão acontecera em dezembro de 2010. A Alemanha tem 4.900 soldados nas tropas da Isaf, a força da Otan em território afegão, atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido.

Fonte: France Presse
Continue Lendo...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Documentos revelam que Alemanha Ocidental tentou "comprar reunificação"

0 comentários

 


Documentos recém-disponibilizados nos Estados Unidos indicam que, na década de 1960, o então chefe de governo da Alemanha Ocidental, Ludwig Erhard, pensou seriamente em oferecer uma soma bilionária à União Soviética em troca da reunificação dos dois Estados alemães.

A informação foi publicada pela revista Der Spiegel neste sábado (1º/10), com base em documentos divulgados pela CIA e pela Secretaria de Estado em Washington. Os norte-americanos teriam sido inclusive cogitados como "potenciais mediadores" do que Washington chamou de "plano Erhard".

O governo soviético enfrentava problemas financeiros e por isso teria estado aberto a uma negociação, argumentou Erhard. Antes de ser chefe de governo, entre 1963 e 1966, ele foi ministro das Finanças e se tornou conhecido como o "pai do milagre econômico" alemão após a Segunda Guerra Mundial.

"Imaturo e irrealista"

Em outubro de 1963, o então chefe da Casa Civil da Alemanha Ocidental, Ludger Westrick, teria dito ao embaixador norte-americano em Bonn, George McGhee, que se pretendia pagar "2,5 bilhões de dólares ao ano, durante dez anos" pela reunificação do país.

Segundo os documentos, os diplomatas norte-americanos consideraram o plano "imaturo", e praticamente sem chance de concretização. O embaixador McGhee, segundo o semanário Spiegel, caracterizou a ideia de "séria ingenuidade política". Também a Secretaria de Estado teria achado o plano "irrealista".

Negativa norte-americana

Depois do assassinato de John F. Kennedy, Erhard teria se reunido com o recém-empossado presidente Lyndon B. Johnson em seu rancho no Texas, e sugerido que Johnson passasse a oferta a Nikita Khrushchev, então chefe de governo soviético. Segundo a Spiegel, Johnson teria reagido friamente, dizendo não ter a intenção de se encontrar com o líder soviético.

Mais tarde, o plano seria esquecido. Khrushchev perderia o poder em outubro de 1964, Johnson passaria a se concentrar nas eleições nos EUA, enquanto Inglaterra, França, Itália e Japão ofereceriam empréstimos à União Soviética.

A reunificação alemã acabaria se concretizando de forma pacífica em 3 de outubro de 1990.

Fonte: Deutsche Welle
Continue Lendo...

sábado, 13 de agosto de 2011

Alemanha relembra 50 anos do Muro de Berlim

0 comentários


A Alemanha comemora neste sábado os 50 anos desde a construção do Muro de Berlim, quando o lado leste (comunista) fechou suas fronteiras, dividindo a cidade em dois durante 28 anos e partindo famílias ao meio.

A cerimônia em memória desse marco começou com a leitura dos nomes de 136 berlinenses que morreram tentando cruzar o muro.

O presidente alemão, Christian Wulff, disse que o muro é agora parte da história, e que o país está estabelecido em segurança como uma nação unificada.

A construção da barreira remete aos primeiros anos da Guerra Fria, quando Berlim Ocidental era o caminho escolhido por milhares de berlinenses orientais para fugir rumo à democracia do oeste.

Em resposta, autoridades da Alemanha Oriental construíram, na noite de 13 de agosto de 1961, uma muralha que rodeava totalmente o lado ocidental da cidade.
Pelas três décadas seguintes, Berlim se tornou um ponto de ebulição da Guerra Fria.

E, apesar de a barreira ter sido derrubada em 1989, é considerada até hoje um símbolo de divisões econômicas na Alemanha.

CICATRIZES

O correspondente da BBC na cidade, Stephen Evans, explica que o muro teve um impacto fortíssimo na cidade, deixando alguns de seus moradores abalados pela sensação de aprisionamento. Alguns guardam as cicatrizes psciológicas até hoje.

É o caso de Gitta Heinrich, que atualmente não tem muros ao redor de sua casa. A proteção de seu terreno é feita com árvores e arbustos, em vez de concreto e pedras. Dentro de casa, ela mantém as portas entre os cômodos sempre abertas. Nas ruas, evita espaços confinados em que haja multidões.

Gitta é da pequena vila de Klein-Glicenicke, nos arredores de Berlim, por onde passou o muro, transformando o local em uma ilha da Alemanha Oriental presa dentro de Berlim Ocidental.

Quando este foi derrubado, ela foi submetida a uma consulta médica, porque se sentia ansiosa e angustiada. Seu diagnóstico: "Mauerkrankheit", ou "doença do muro".

'DIA MAIS TRISTE'

O prefeito dde Berlim, Klaus Wowereit, declarou que, apesar de o muro ter ficado para a história, "não devemos esquecê-lo".

Em uma cerimônia em Bernauer, rua que ficou conhecida por ter sido dividida pelo muro (e que hoje abriga um memorial), ele disse que a cidade está relembrando neste sábado "seu dia mais triste na história recente".

"É nossa responsabilidade comum manter vivas as memórias e passá-las adiante às próximas gerações, para manter a liberdade e a democracia e para evitar que injustiças não voltem a ocorrer."

Alemã tem doença causada pelo muro de Berlim, 50 anos após construção

Uma moradora de Berlim foi diagnosticada com Mauerkrankheit, ou "doença do muro", resultado de viver por muito tempo perto do muro erguido há 50 anos, em agosto de 1961, e que dividiu a cidade alemã durante quase três décadas.

O muro de Berlim dividiu uma cidade, famílias e deixou em algumas pessoas uma sensação de confinamento cujos resquícios ainda persistem em 2011.

Gitta Heinrich, que morava nas proximidades do muro, atualmente não tem muros em volta de sua casa em Berlim. As cercas são de árvores e arbustos e, dentro de sua casa, as portas ficam abertas entre as salas. Heinrich evita até hoje espaços fechados com multidões.

A alemã vive no vilarejo de Klein-Glienicke, nos limites da capital alemã. O vilarejo, em 13 de agosto de 1961, se transformou em um lugar estranho quando o arame farpado foi desenrolado, isolando a casa de Heinrich de outras que ficavam apenas na outra rua.

Quando o muro ficou pronto, Klein-Glienicke se transformou na ilha da Alemanha Oriental na Berlim Ocidental. A divisa entre a zona soviética e a zona americana fazia um ziguezague naquela parte de Berlim, perto de Potsdam.

Devido à excentricidade da rota, o muro bloqueou um lado da rua de entrada do vilarejo, deu a volta em Klein-Glienicke e foi parar no outro lado da rua de entrada. Do lado de fora, ficava a Alemanha Ocidental; dentro, era a Alemanha Oriental.

"O vilarejo todo era como uma prisão. Não importava onde você ia, você tinha de ver o muro", diz Gitta.

APERTO

Gitta estava de folga com o namorado na região do Báltico quando as barreiras começaram a subir em volta de sua casa: primeiro, o arame farpado, e depois, o muro e as torres de vigilância.

Ela e o namorado ouviram a notícia e tentaram voltar para casa de trem, mas os serviços para cruzar Berlim estava suspensos. Eles tiveram de dar a volta na cidade para voltar ao vilarejo. Ele não conseguiu permissão de entrada dos guardas, pois não estava registrado como alguém que vivia em Klein-Glienicke.

Gitta viveu no local junto com o muro, e quando ele foi derrubado, em 1989, ela foi ao médico pois se sentia ansiosa e inquieta. O médico então a diagnosticou com a "doença do muro".

"Era uma doença com um profundo impacto na mente. Era um sentimento real de aperto", diz.

A doença foi diagnosticada pelo psiquiatra Dietfried Mueller-Hegemann, de um hospital psiquiátrico de Berlim Oriental, que detectou indiferença e falta de propósito em seus pacientes.

Mueller-Hegeman registrou pelo menos cem casos no hospital onde trabalhava, até que ele mesmo conseguiu fugir para a Alemanha Ocidental, em 1971.

Os sintomas descritos incluem depressão, mania de perseguição e várias tentativas de suicídio, causadas por uma "situação de vida muito deprimente depois de 13 de agosto de 1961", dia em que a fronteira entre Berlim Ocidental e Oriental foi fechada.

FUNERAL

Depois que o muro foi erguido, a situação do vilarejo de Klein-Glienicke tornou-se surreal, com momentos comoventes.

Em setembro de 1962, houve um funeral no vilarejo, mas alguns integrantes da família da pessoa morta haviam se mudado para a parte ocidental em 1958, e seriam presos se voltassem.

O padre então decidiu fazer a cerimônia em frente ao arame farpado, e aumentou o tom de voz para que as duas filhas pudessem ouvir a cerimônia fúnebre da mãe.

"Pelo arame farpado podíamos ver a procissão do funeral com o caixão, o pastor e os familiares de Berlim Oriental, todos vestidos de preto", conta Ruth Hermann, neta da mulher que morreu.

"Não podíamos atravessar (para Berlim Oriental), tínhamos acabado de fugir para o ocidente. Meu pai, minha mãe e a irmã mais velha dela usavam roupas pretas, de luto, e foram protegidos pela polícia do lado ocidental."

A cena foi registrada por um fotógrafo do jornal Berliner Morgenpost.

LESTE-OESTE

Os moradores de Berlim Ocidental podiam se mover para outros locais se quisessem. Havia três estradas que atravessavam a Alemanha Oriental para a Alemanha Ocidental, e voos também.

No entanto, para os berlinenses do lado oriental, o muro era um bloqueio. E a "doença do muro" era uma doença de Berlim Oriental.

Apesar de toda esta situação, fotos de Klein-Glienicke tiradas na época mostravam uma normalidade surreal, como um jardim com uma criança sorridente e o muro de Berlim ao fundo.

Ou então uma típica casa do vilarejo com uma torre de vigilância, também ao fundo.

Fonte: BBC Brasil

Continue Lendo...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Pacifista quer retirada de bombas nucleares da Alemanha

0 comentários


Aposentada que mora perto da base aérea de Büchel, onde estariam depositadas armas nucleares dos EUA, luta na Justiça pela retirada definitiva dos armamentos da Alemanha.

A aposentada alemã Elke Koller, de 68 anos, anunciou que não desistirá tão cedo da sua luta contra a presença de bombas nucleares na Alemanha. Embora tenha perdido em primeira instância, já anunciou por meio de seu advogado que vai recorrer da decisão e escalar todas as instâncias jurídicas, até o Tribunal Constitucional Federal.

Ela reside perto da base aérea de Büchel, a 90 quilômetros de Bonn, sede do governo da antiga Alemanha Ocidental. Não há confirmação oficial, mas supõe-se que lá estejam armazenadas 20 bombas nucleares norte-americanas do tipo 61-B. Com 1,5 metro de comprimento e 50 centímetros de diâmetro, elas teriam 15 vezes o poder destrutivo da bomba lançada sobre Hiroshima em agosto de 1945.

Por ocasião da reunificação alemã, em 1990, foi acertado um amplo desarmamento das potências vencedoras da Segunda Guerra ainda presentes na Alemanha. Mesmo assim, teriam restado cerca de 20 bombas atômicas norte-americanas na base militar de Büchel, onde militares alemães são treinados – no contexto da colaboração da Alemanha com a Otan – para um eventual uso de armas nucleares.

Contradição

Por se sentir incomodada pelos voos rasantes dos aviões de caça sobre sua casa e pelo perigo que vê nas armas nucleares, a farmacêutica aposentada e filiada ao Partido Verde quer que o governo alemão as retire de lá.

Segundo ela, é uma contradição que o país exponha seus cidadãos a tal risco se Berlim se decidiu pelo desligamento de todas as usinas atômicas. Ela se apoia ainda num parecer emitido pela Corte Internacional de Haia em 1996, segundo o qual a intimidação através de armas nucleares, bem como o seu uso, contradizem o direito internacional.

O Tribunal Administrativo de Colônia rejeitou a queixa de Koller, alegando que cabe ao governo alemão decidir quais os meios mais adequados para garantir a paz. Além disso, argumenta que a estratégia da intimidação nuclear seria permitida pela lei internacional e que o governo alemão já teria demonstrado várias vezes seu engajamento pelo desarmamento nuclear.

Koller se diz desapontada com a decisão, mas acrescenta que, na realidade, não teria esperado que um tribunal de baixa instância tivesse coragem de criar problemas diplomáticos para Berlim.

A aposentada pretende seguir adiante com a queixa, e para isso conta com o apoio da Associação Internacional de Juristas contra Armas Nucleares.

Ameaçada pelos vizinhos

Desde o indeferimento do pedido, o telefone de Koller não para de tocar. "Até pessoas estranhas me ligam para me encorajar". Mas nem sempre foi assim. "No início, tentaram me agredir com uma tesoura de jardim", conta a ativista. Questionados sobre o problema, os moradores e o prefeito local se dizem conformados com a situação.

A base militar de Büchel gera cerca de 2.500 empregos, garantindo a economia de praticamente toda a região. Por isso, muitos vizinhos defendem a existência da base militar.

Fonte: Deutsche Welle
Continue Lendo...
 

GBN Defense - A informação começa aqui Copyright © 2012 Template Designed by BTDesigner · Powered by Blogger