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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Coreia do Norte dispara dois projéteis não identificados

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A Coréia do Sul afirmou nesta quinta-feira (28) que a Coréia do Norte disparou dois "projéteis não identificados" no mar, na costa leste.
De acordo com a agência de notícias Yonhap, o Chefe do Estado-Maior da Coréia do Sul disse em comunicado que Pyongyang disparou projéteis no Mar do Leste por volta das 16h59, horário local, nesta quinta-feira (28).
Esta foi a 13ª vez este ano que a Coréia do Norte realizou um grande teste, segundo a agência de notícias.
O disparo contínuo de armas pesadas por Pyongyang levou à críticas de Seul, que pede o diálogo e a normalização das relações entre os dois países.
"Nossos militares estão monitorando a situação em caso de lançamentos adicionais e mantendo uma postura de prontidão", disse o comandante militar sul-coreano no comunicado.

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Seul pode aderir ao sistema de defesa anti-chinês dos EUA e do Japão

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O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, chegou ao Japão para, entre outras questões, discutir com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, a situação em torno do sistema de identificação chinês de defesa aérea no mar da China Oriental. A Coreia do Sul expressou também descontentamento com os passos dados pela China.
O MRE e o Ministério da Defesa da Coreia do Sul criticaram a China pelo desenvolvimento de uma zona de defesa aérea, alegando que ela está cobrindo o espaço aéreo de territórios sul-coreanos. Alguns peritos, contudo, duvidam da razão destas reclamações sul-coreanas em relação à China. Em particular, o colaborador científico sênior do Centro de Pesquisa do Japão da Academia de Ciência da Rússia, Viktor Pavlyatenko, não viu quaisquer territórios sul-coreanos na nova zona de defesa aérea chinesa:
“Pelo visto, a nova presidente da Coreia do Sul decidiu deste modo anunciar sua presença no palco da política externa. Afirmou que a zona de defesa aérea chinesa estaria a cobrir o território de uma ilha coreana e, portanto, o espaço aéreo da Coreia. Contudo, não se trata de uma ilha, mas sim de uma rocha que se encontra praticamente debaixo de água. Segundo o direito internacional, tais formações não se consideram ilhéus e, por conseguinte, não são territórios que demarquem águas territoriais, zonas econômicas ou espaço aéreo”.
Sejam quais foram as reclamações de Seul, Pequim propôs discuti-las através de conversações. Ao Japão não foram propostas quaisquer conversações sobre a zona de defesa aérea da China. Mas a Coreia do Sul é diferente. Pequim não deixou de notar que, ultimamente, Seul como que se distanciou do Japão e dos EUA, que ocupam uma posição dura em relação a águas territoriais da China e consolidam a cooperação militar face ao reforço econômico e militar da China. Influiu também o descontentamento da Coreia do Sul com reclamações territoriais do Japão em relação ao grupo de ilhas Dokdo e com as declarações de políticos japoneses que justificam os crimes da camarilha militar japonesa nos anos da ocupação da Coreia. O principal, contudo, é que a Coreia do Sul, que se encontra perto da China, não tem vontade de se confrontar com a China. Por isso, em particular, Seul não aderiu ao projeto americano-japonês de defesa antimíssil. Como parece, Pequim valorizou tal comportamento da Coreia do Sul.
Hoje, porém, a posição de Seul em relação à China, assim como ao Japão e aos Estados Unidos poderá sofrer alterações. Há dias, em Seul, em uma reunião de representantes da administração presidencial, do governo e do partido governante Saenuri ("O Mundo Novo"), foi reconhecida a necessidade de alargar a zona de identificação de defesa aérea da República da Coreia ao sul das fronteiras atuais. Na mesma altura, o ministro das Relações Exteriores sul-coreano, Yun Byung-se, declarou, pela primeira vez desde o momento do agravamento das relações com o Japão, sobre a intenção de “empreender esforços” para estabilizá-las.
Este passo da Coreia do Sul pode testemunhar alterações em sua orientação política e na disposição geral das forças na região, considera o professor do Instituto de Relações Internacionais de Moscou, Dmitri Streltsov:
“Há muito que esta situação se tornou madura. O gênio foi solto da garrafa, quando a China começou a consolidar ativamente sua soberania nacional em relação a vários territórios, considerados contestáveis. A démarche da Coreia do Sul não é a última na cadeia de acontecimentos nesta área.
O Japão e a Coreia do Sul, embora continuem a ser rivais, terão de elaborar agora uma posição comum. Tanto que a China aplica sua política bastante agressivamente, objetivamente, a Coreia do Sul e o Japão encontram-se no mesmo barco. Provavelmente, alguns projetos na cooperação militar, engavetados após o agravamento das relações entre Seul e Tóquio (sobre a troca de informações de inteligência, sobre a cooperação logística), ganham novos estímulos, podendo esperar alguns acordos nesta área”.
Se esses acordos forem alcançados, estaremos perante a formação de um triângulo Seul-Tóquio-Washington. Um considerável “mérito” disso será da China que, com suas ações em relação aos territórios contestados, estimula os vizinhos a formar blocos anti-chineses.

Fonte: Voz da Rússia
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Aviões militares do Japão e Coreia desafiam zona defensiva chinesa

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Aviões militares japoneses e sul-coreanos sobrevoaram uma zona aérea disputada no mar do Leste da China sem informar Pequim, disseram autoridades na quinta-feira (28), desafiando uma nova zona defensiva estabelecida pela China, a qual elevou as tensões na região e gerou temores de uma confronto acidental.
 
Antes, os EUA já haviam rejeitado a exigência de que aviões comerciais e militares notificassem a China ao sobrevoar a área disputada. Na terça-feira, dois bombardeiros B-52 norte-americanos desarmados sobrevoaram essa região sem informar Pequim.
A China anunciou no fim de semana que imporia uma nova zona de vigilância aérea na área compreendida por ilhas disputadas no mar do Leste da China, chamadas de Senkaku pelo Japão e Diaoyu pela China. A decisão, além de desafiar a reivindicação japonesa pelas ilhas, foi vista como uma afronta ao domínio dos EUA na região.
Washington não se posiciona sobre a soberania das ilhas, mas reconhece o controle administrativo do Japão sobre as ilhas desabitadas, mas potencialmente ricas em recursos.
Também na quinta-feira, a China rejeitou uma solicitação sul-coreana para revogar a zona de vigilância, mas aparentemente abrandou sua exigência de que aviões comerciais notifiquem as autoridades militares sobre seus sobrevoos. As duas maiores companhias aéreas japonesas já haviam sobrevoado a área sem notificar Pequim.
 
Fonte: Reuters
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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Seul entra na corrida aos porta-aviões

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A Coreia do Sul poderá construir o seu porta-aviões até 2036 e comprar aviões de decolagem e pouso vertical embarcados para os seus navios de desembarque universais da classe Dokdo já em 2019, informou a publicação Defense News. Esse passo irá influenciar a situação geral político-militar na Ásia, referem peritos russos.
Neste momento a Marinha coreana possui um navio de desembarque universal da classe Dokdo com deslocamento máximo de aproximadamente 19 mil toneladas e capacidade para transportar 10 helicópteros. O projeto prevê igualmente uma cobertura especial do convés de voo capaz de aguentar as altas temperaturas provocadas por aviões de decolagem e pouso vertical como o F-35B. Os Dokdosão vistos como um elemento da futura grande Marinha oceânica coreana.
Os planos neste momento em vigor preveem uma série de dois navios. Segundo informações da Defense News, o segundo navio da série será equipado com uma rampa para facilitar a decolagem de aviões, se tornando dessa forma num verdadeiro porta-aviões ligeiro. Até 2036 é possível a construção de dois porta-aviões ligeiros com deslocamento de cerca de 30 mil toneladas. O seu projeto será baseado no porta-aviões italiano Cavour com capacidade para 30 aeronaves.
Outros países da região também estão a pôr em prática programas de construção de porta-aviões. Na Ásia está a começar uma “corrida à construção de porta-aviões” que faz lembrar a “corrida aos dreadnoughts” na Europa antes da Primeira Guerra Mundial. Nessa altura praticamente todas as grandes potências navais começaram a construir sobretudo encouraçados de um tipo completamente novo que tinha acabado de surgir – os chamados dreadnoughts. Neste momento, um papel semelhante é desempenhado pelos porta-aviões.
O Japão já tem três “contratorpedeiros porta-helicópteros” que têm todas as características dos porta-aviões ligeiros, apesar de neste momento só terem helicópteros embarcados. A Índia está a reequipar totalmente as suas forças de porta-aviões com a ajuda da Rússia. Também as Filipinas discutiram há algum tempo a possibilidade de adquirir à Espanha o porta-aviões ligeiro descomissionado Príncipe de Astúrias.
O primeiro porta-aviões totalmente construído na China está a ser armado em Xangai e o antigo navio soviético Varyag, entretanto terminado, foi transformado no porta-aviões Liaoning e está a ser intensivamente usado para treinamento. A China também está a desenvolver um avião de alerta aéreo para porta-aviões semelhante ao E-2C Hawkeye norte-americano.
De todos os países asiáticos, só a China tem um programa de porta-aviões completamente autônomo. A Índia neste momento se apoia na Rússia, que está a ajudar a indústria nacional a construir o segundo porta-aviões indiano e a fornecer os aviões embarcados MiG-29K/KUB. A Coreia do Sul e o Japão importam equipamento naval norte-americano e, no caso de quererem transformar os seus navios em verdadeiros porta-aviões, poderão recorrer à experiência estadunidense.
Por um lado, isso reforça a independência tecnológica da China e serve de merecido motivo de orgulho. Mas por outro lado, se a corrida naval asiática se intensificar, os chineses poderão ser ultrapassados. Os seus adversários poderão, em caso de possuírem os recursos financeiros necessários, adquirir material já pronto e soluções técnicas já elaboradas no estrangeiro aos maiores fabricantes de armamento mundiais. A China tem de perder tempo a desenvolver e aperfeiçoar equipamentos que já foram desenvolvidos por outros países.

O Liaoning,o único porta-aviões da China, não está equipado com catapultas, o que limita seriamente o peso de decolagem dos seus caças embarcados J-15. Assim, não é de excluir que, em caso de as marinhas do Japão e da Coreia do Sul receberem aviões F-35B, o balanço de forças na região se irá alterar de forma desfavorável para a China. As esperanças da China poderão estar associadas ao segundo porta-aviões em construção e a futuros porta-aviões pesados com unidades propulsoras nucleares. Mas a sua construção irá exigir tempo e os outros países poderão reagir ao seu aparecimento com novas compras de equipamentos aos EUA.

Fonte: Voz da Rússia
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Coreia do Sul une a sua frota novo destróier com mísseis guiados

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A Força Naval da Coreia do Sul recebeu um novo destróier com mísseis guiados de fabricação nacional, o 12º de sua frota, para garantir a defesa marítima na região perante a ameaça norte-coreana, informou nesta segunda-feira a agência de aquisições militares de Seul.
A multinacional de construção de navios sul-coreana STX Offshore and Shipbuilding entregou a nova embarcação às autoridades da Força Naval na cidade litorânea de Jinhae, localizada a 410 quilômetros ao sul de Seul.
O novo navio do Exército sul-coreano é o destróier mais avançado da classe PKG (sigla em inglês de "destróier patrulheiro com mísseis guiados") e participará das missões para defender as águas litorâneas e portuárias da Coreia do Sul.
Com um peso de 450 toneladas, a embarcação de seu tipo da Força Naval pode navegar a uma velocidade máxima de 40 nós (74 km/h), informou a Administração do Programa de Aquisições de Defesa da Coreia do Sul.
 
Fonte: EFE
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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Pyongyang aciona veículos anfíbios para possíveis manobras militares

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A Coreia do Norte acionou no litoral do país um contingente formado por 130 hovercrafts, o que poderia indicar o início dos preparativos para a realização de manobras militares, informou nesta terça-feira o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS).
Segundo o relatório apresentado hoje pelo JCS no Parlamento, a Coreia do Norte mobilizou 70 hovercrafts na costa oeste e 60 no litoral leste do país.
Cada um destes veículos anfíbios é capaz de transportar 40 comandos militares a velocidades de até 96 km/h, o que permitiria ao regime de Kim Jong-un realizar um ataque marítimo contra a Coreia do Sul em apenas uma hora.
Uma das bases norte-coreanas, a de Goampo na província de Hwanghae do Sul, se encontra a apenas 50 quilômetros da ilha sul-coreana de Baengnyeong e a 40 da Linha Fronteiriça Norte (NLL), que divide às duas Coreias no Mar Amarelo (Mar Ocidental), detalhou a agência sul-coreana "Yonhap".
Em março, quando a Coreia do Norte iniciou uma longa escalada de ameaças como protesto contra as sanções da ONU, após seu terceiro teste nuclear, o jovem Kim Jong-un aproveitou para fazer uma visita às bases de hovercrafts.
Seul considera que esses veículos militares servem para realizar infiltrações marítimas e ocupar rapidamente ilhas limítrofes, como uma manobra prévia para uma ocupação militar em caso de guerra, detalhou a agência.
"A Coreia do Norte acionou uma base de hovercrafts perto da Linha Fronteiriça Norte (NLL) e Kim Jong-un comparece de forma periódica nas manobras de desembarque", detalhou um membro do partido governante sul-coreano, que não descartou que Pyongyang possa começar a fazer manobras de provocação em breve.
 
Fonte: EFE
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sábado, 12 de outubro de 2013

Coreia do Norte ameaça com 'guerra total' após 'chantagem nuclear' dos EUA

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A Coreia do Norte ameaçou neste sábado com uma guerra total e convocou os Estados Unidos a colocar fim as suas manobras militares e ao que descreveu como uma chantagem nuclear.
Os Estados Unidos "devem levar em conta que os atos de provocação imprudentes se chocarão com nossos ataques de represália e darão lugar a uma guerra total para um enfrentamento final com os Estados Unidos", disse em um comunicado um porta-voz da Comissão Nacional de Defesa do Norte (NDC), citado pela agência norte-coreana KCNA.
"Voltamos a insistir que os Estados Unidos devem retirar várias medidas destinadas a nos isolar e nos estrangular. Disto dependem (...) a paz e a segurança, não apenas na península coreana, mas também em território dos Estados Unidos".
 
Estes comentários foram feitos após dois dias de manobras navais conjuntas de Estados Unidos, Coreia do sul e Japão em frente à costa meridional da península coreana.
Na sexta-feira, a Coreia do Norte classificou este exercício naval de provocação militar séria e ameaçou enterrar no mar o porta-aviões de propulsão nuclear americano George Washington, que participou das manobras.
Além do porta-aviões, nos exercícios também participaram vários lança-mísseis, helicópteros antissubmarinos e aviões de detecção.
A Coreia do Norte condenou em várias ocasiões as manobras militares conjuntas ao sul da fronteira e ameaçou com contra-ataques que não se materializaram.
 
Fonte: AFP
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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Coreia do Norte reafirma desejo de unificação com Sul em sistema federal

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A Coreia do Norte reapresentou nesta sexta-feira sua antiga proposta de unificação com a Coreia do Sul através da criação de uma Federação que permita a coexistência dos dois regimes, capitalista e comunista, na península.
"A única maneira realista de conseguir a unificação é um sistema federal que respeite as diferenças" entre os dois países, assegurou o jornal estatal "Rodong", após reconhecer os enormes contrastes entre Norte e Sul em suas respectivas ideologias políticas, assim como em suas estruturas de governo.
Deste modo, Pyongyang recupera a tese do falecido Kim Il-sung, fundador do país e avô do atual líder, que em 1973 propôs a criação da "República Confederal Democrática de Koryo", um estado no qual conviveriam o sistema comunista do Norte e capitalista do Sul.
O jornal do Partido dos Trabalhadores, braço político do regime de Kim Jong-un, criticou em seu artigo a política rumo ao Norte da atual presidente sul-coreana, Park Geun-hye, a quem acusou de buscar a unificação mediante o fim do sistema socialista norte-coreano com a ajuda de potências estrangeiras.
Desde que começou seu mandato, Park Geun-hye defendeu a reconciliação intercoreana através de um processo de construção de confiança e exigiu que o país vizinho introduzisse mudanças políticas, o que o regime norte-coreano não está disposto a aceitar.
A península coreana, cujos habitantes são de etnia e cultura praticamente homogêneas há séculos, permanece separada em duas metades desde 1948, uma divisão que foi ratificada após a Guerra da Coreia (1950-53), depois do traçado definitivo da fronteira ao longo do paralelo 38.
Desde então, nenhum dos dois Estados renunciou à ideia de voltar a unificar o país, mas seus sistemas antagônicos e a tensão que caracterizou suas relações tornaram impossível cumprir com a vontade histórica dos coreanos.
 
Fonte: EFE
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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Coreia do Norte põe Exército em alerta e adverte EUA para "desastre"

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A Coreia do Norte disse na terça-feira (horário local) que suas Forças Armadas seriam colocadas em alerta máximo e estarão prontas para lançar operações, intensificando a tensão depois de semanas de retórica contra os Estados Unidos e a Coreia do Sul, acusada pelo vizinho de instigar a hostilidade.
A Coreia do Norte emite frequentemente ameaças de atacar o Sul e os Estados Unidos, mas raramente as transformou em ação. Tal retórica hostil é amplamente vista como um meio de perpetuar sua agenda política nacional e internacional.
Na última declaração, um porta-voz militar do Norte advertiu os EUA para "consequências desastrosas" devido à movimentação de um grupo de navios, incluindo um porta-aviões, em um porto sul-coreano.
"Neste contexto, as unidades de todos os serviços e níveis do Exército do KPA receberam uma ordem de emergência de seu comando supremo para reexaminar os planos de operação já ratificados por ele e para manterem-se totalmente prontas para rapidamente lançar operações a qualquer momento", disse o porta-voz, referindo-se ao Exército do Povo Coreano (KPA).
"Os EUA vão ser totalmente responsáveis pelo desastre horrível", acrescentou o porta-voz em um comunicado divulgado pela agência oficial de notícias KCNA.
Em março, a Coreia do Norte declarou que não estava mais vinculada ao armistício que encerrou os combates na Guerra da Coreia de 1950-53, assinado com os Estados Unidos e a China, ameaçando usar armas nucleares para atacar os territórios da Coreia do Sul e dos EUA.
A Coreia do Norte desafiou advertências internacionais de não construir mísseis nucleares e de longo alcance e acredita-se que tenha material físsil suficiente para construir até 10 bombas nucleares.
 
Fonte: Reuters
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sábado, 5 de outubro de 2013

Exercícios navais de Washington, Seul e Tóquio irritam Coreia do Norte

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O regime da Coreia do Norte qualificou neste sábado os exercícios navais, que Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão vão realizar em conjunto na próxima semana, como um plano para começar uma guerra nuclear que causa mais tensão na região.
O jornal oficial do regime comunista, Rodong Sinmun, afirmou que as manobras militares em território sul-coreano, das quais participa um porta-aviões de propulsão nuclear dos EUA, só podem ser vistas como um gesto que "esfria as tentativas de diálogo" de Pyongyang e que causará "mais tensão" na região.
Além disso, o artigo disse que apesar de a Coreia do Norte avaliar o diálogo e a paz, está disposto a ir à guerra e responderá com força a qualquer ação contra o seu território, informou hoje a agência sul-coreana "Yonhap".
Um porta-aviões e vários navios de guerra da Marinha dos EUA chegaram ontem a Busan, no sudeste da Coreia do Sul, para participar das manobras navais conjuntas que as forças navais de Tóquio, Seul e Washington realizarão a partir da próxima segunda-feira.
Entre as embarcações está o USS George Washington, um grande porta-aviões de propulsão nuclear com capacidade para até 70 caças, além do cruzeiro USS Antietam e do destroyer USS Preble, que possuem sistemas de mísseis teleguiados.
As embarcações fazem parte do Grupo de Ataque George Washington, pertencente à sétima frota dos EUA, que está atracada em Yokosuka (Japão) e seus navios abrigam 6 mil efetivos militares.
Os exercícios contarão também com a participação de destróieres Aegis e aviões de combate de Coreia do Sul e Japão, que realizarão o treinamento de operações de busca e resgate no mar.
Seul e Washington realizam manobras conjuntas várias vezes por ano, o que sempre desperta o receio e as críticas de Coreia do Norte. Os comentários de hoje chegam em um momento de relativa calma e distensão.
Os EUA se comprometeram a defender a Coreia do Sul em caso de conflito armado com o Norte com o fim da Guerra da Coreia (1950-53), que terminou sem um tratado de paz definitivo, e mantêm 28,5 mil efetivos em território sul-coreano.
 
Fonte: EFE
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domingo, 29 de setembro de 2013

F-35 volta a disputa de contrato na Coréia do Sul

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Depois que ele foi excluido a competição da Coreia do Sul , o F-35 Joint Strike Fighter parece estar de volta na corrida depois que uma fonte do Ministério da Defesa citou a necessidade de combater a Coreia do Norte com um caça de quinta geração .
A Coreia do Sul na semana passada tomou a decisão de não comprar da Boeing o F-15 Silent Eagle , que foi considerado o único candidato para atender ao seu programa de  7,2 bilhões dólares. Uma nova concorrência será aberta na Coréia do Sul para comprar 60 caças afim de substituir sua frota envelhecida de F- 4 e F-5.
Presidido pelo ministro da Defesa, Kim Kwan -jin , a Administração do Programa de Aquisição de Defesa ( DAPA ) realizou a sua comissão executiva dia 24 de setembro para decidir se selecionava o F- 15 SE . A Boeing afirmou que o avião teria características furtivas , um requisito fundamental para o novo caça, porque a aeronave receberá pintura com tintas absorventes radar e equipados com baías armas.
Mas a maioria dos membros da comissão, composta de 19 militares, parlamentares e especialistas civis, julgaram que a capacidade furtiva da nova versão do F-15  ainda tem que ser comprovada , apesar de seu preço competitivo de preços em comparação com o Lockheed Martin F-35 e o Typhoon do consórcio Eurofighter , de acordo com funcionários DAPA .
" O Comitê Executivo da DAPA votaram contra a seleção do F- 15SE , após análises aprofundadas, custos e outros elementos da aeronave ", o porta-voz da DAPA Baek Yoon- hyung revelou. "Vamos reabrir a licitação o mais rápido possível depois de reconsiderar tanto requisitos de orçamento e operacional ".
O porta-voz do Ministério da Defesa Kim Min- seok foi mais específico sobre os requisitos para o programa.
"Precisamos de uma capacidade de combater as ameaças assimétricas da Coreia do Norte e suas armas nucleares e mísseis ", disse Kim . " Nesse meio tempo , precisamos recuperar o atraso com as últimas tendências de tecnologia aeroespacial em todo o mundo centrando em torno dos caças de quinta geração . "
O comentário de Kim indica que o caça F-35 volta como favorito nesta nova licitação.
O F-35 tinha sido considerado um dos favoritos na competição , mas foi fixado o preço fora da realidade do país, o governo dos EUA não apresentou uma proposta no âmbito do orçamento do programa FX-3. O mesmo aconteceu com o Typhoon. A Lockheed e o consórcio Eurofighter eram tecnicamente superiores, mas não elegível para ser escolhido como finalista devido ao seu custo .
O colapso do FX-3 veio semanas depois de um grupo de 15 ex- chefes da Força Aérea da Coreia do Sul e funcionários assinaram uma petição opondo-se à seleção do Silent Eagle .
Na petição enviada para oPresidente Park Geun - hye , os ex- generais insistiram que o país adote um caça stealth para responder às ameaças futuras de países vizinhos , incluindo o Japão e a China , bem como para combater a ameaça da Coréia do Norte .
"Somente com capacidades furtivas , a nossa Força Aérea será capaz de penetrar na rede de defesa aérea densa dos militares norte-coreano e eliminar as ameaças de mísseis nucleares de longo alcance ", afirma a petição . " A China e Rússia estão desenvolvendo suas próprias aeronaves stealth , enquanto o Japão decidiu adquirir 42 caças F-35 . Nós não podemos ajudar se preparando para responder a qualquer possível conflito com os países vizinhos " .
De acordo com uma fonte próxima às negociações , a decisão da Força Aérea da Coreia do Sul de rejeitar o F-15 foi baseado , em parte, um desejo de não ficar atrás do vizinho Japão , que anunciou a decisão de adquirir o F-35 em 2012. O avanço do exército chinês , incluindo a aparição de um UAV chinês sobre um grupo de ilhas japonesas no início de setembro, também foi um fator .
A fonte acrescentou que a Coreia do Sul e a Lockheed estão esperando para assinar uma carta de intenção, nos próximos seis a nove meses , para cumprir o prazo de receber seu primeiro caça até o final de 2017.
Para adoçar a proposta de venda do F-35, a Lockheed ofereceu um satélite de comunicações militares , operando na banda Ku e X , que também serão necessários para lançar até o final de 2017 para se alinhar com o JSF e um potencial compra de RQ- 4 global Hawk da Northrop Grumman , de acordo com a fonte. A empresa americana também prometeu ajudar no desenvolvimento de uma caça local para substituiçr os caças F-16 da Coreia do Sul.
A Lockheed Martin elogiou a decisão do governo sul-coreano .
" A Lockheed Martin tem aprendido a decisão de avaliação da Coréia para o programa FX ", disse o porta-voz da Lockheed, Eric Schnaible . "Vamos continuar a apoiar o governo dos EUA na sua oferta do F- 35A para a Coréia. "
Um representante da Eurofighter disse que sua empresa iria considerar a competição para a nova competição, vinculando a sua oferta com o programa da KF- X da Coreia do Sul para desenvolver seu próprio avião de caça. Mais cedo, o consórcio europeu prometeu que iria fornecer transferência de tecnologia à Coreia do Sul para ajudar a construir o KF- X .
Sem chance para o Boeing ?
A Boeing , por outro lado , expressa pesar .
"A Boeing está profundamente decepcionada com a decisão do DAPA . A Boeing tem seguido rigorosamente as instruções do DAPA durante todo o processo ", disse o porta-voz da Boeing ,Conrad Chun. " Aguardamos detalhes da DAPA para avaliar as nossas próximas opções. "
Um funcionário do Boeing disse , no entanto , que sua empresa não iria tomar medidas legais contra DAPA . "Continuamos indecisos no momento sobre se deve ou não participar da nova competição", disse o funcionário sob condição de anonimato .
A decisão de desligar o F- 15SE depois de ter recebido a aprovação da DAPA é provávelmete um golpe fatal para as esperanças da Boeing no programa sul-coreano, e seu desejo de estender a linha de produção do F-15 para a próxima década por meio de sua variante Silent Eagle .
"Esta exclui as perspectivas de mais uma década de rejuvenescimento da plataforma", disse Richard Aboulafia , analista do Teal Group com sede na Virgínia . "Essa foi uma possibilidade intrigante , se a Boeing tivesse conseguido com o seu próprio design furtivo baseado em uma plataforma antiga. Mas não é para ser. "
Aboulafia vê potencial para algumas pequenas compras de F-15 no futuro, mais prováveis ​​compras adicionais da Arábia Saudita ou um punhado de Cingapura , mas nada que mudasse significativamente o fato de que a linha de produção do F-15 provavelmente vai cair em silêncio quando da Boeing cumprir o contrato com a Arábia Saudita que termina em 2018.
A sorte da Boeing é que eles têm o contrato da Arábia Saudita, o que lhes dá alguns anos para buscar seus últimos contratos, mas não vai conseguir grandes novos usuários e eles não estão desenvendo grandes novos derivados , a menos que de alguma forma esta decisão seja revertida " , disse Aboulafia .
Kim Dae -young , um membro do Fórum Defense & Security Coréia, disse: " Em termos de procedimentos , a Boeing não tem culpa. Por isso é natural que a Boeing se sinta enganada. "
"Como o governo coreano destacou um caça de quinta geração , como a opção preferida , a Boeing tem a pequena chance de ganhar ", acrescentou . "A única opção para a Boeing é se deve ou não participar da nova compeição, afim de dividir o número de aeronaves . "
Kim antecipou que o governo coreano quer o número de aeronaves da seguinte forma, um tipo simples ou adquirir dois tipos diferentes de caças no pefil Hi-Lo.
Uma solução potencial que poderia salvar a situação coreana para a Boeing, seria oferecendo um outro lote de F- 15K ao governo sul-coreano como um paliativo antes de o país adquirir o F-35 . A Austrália tem feito algo similar, com um plano anunciado para comprar 12 EA-18G de ataque eletrônico como um tampão devido a mais atrasos do JSF .
No entanto, a fonte com conhecimento de situação disse que a Força Aérea da Coreia do Sul já considerou e rejeitou a ideia de dividir essa compra.
"Eles simplesmente não querem isso", disse a fonte.
Um dia após o anuncio do cancelamento do F- 15SE , o Ministério da Defesa lançou uma força-tarefa para reiniciar o processo FX3 A força-tarefa realizou uma reunião para reavaliar as capacidades operacionais necessárias e o orçamento necessário para renovar o programa de aquisição de caças.
Em particular, a força-tarefa discutiu maneiras de dividir o número de caças a serem adquiridos .
"Discutimos todas as opções sobre a mesa ", disse Lee Yong- dae , diretor do escritório de compras do Ministério da Defesa . Lee lidera a força-tarefa composta por representantes da DAPA , a Força Aérea e os pesquisadores aeroespaciais.
"Nada ainda tem que ser corrigido. Mas se você dividir o número de aeronaves, é mais fácil garantir o orçamento " , disse ele.
Lee Hee -woo , diretor de um instituto de pesquisa apoio logístico da Universidade Nacional de Chungnam , sugere para a aquisição um número de 40 caças stealth e 20 caças convencionais .
"Eu não acho que podemos comprar 60 aviões furtivos, é caro dadas as condições financeiras do governo ", Lee observou. " Para impedir ameaça assimétrica da Coréia do Norte , precisamos de 20 a 40 aeronaves furtivas . E podemos comprar mais aeronaves com funções diferentes sem tecnologia stealth. "
Fonte: GBN com agências de noticias
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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Coréia do Sul rejeita F-15 Silent Eagle

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A Coreia do Sul decidiu nesta terça-feira (24) cancelar o negócio de 7,7 bilhões dólares com a Boeing Co., o único candidato remanescente do programa de modernização de sua força aérea, e disse que iria voltar a buscar opções para atender ao seu maior contrato de defesa.

O acordo para fornecer 60 avançados caças de combate visava substituir a envelhecida frota de F -4 e F -5 da Força Aérea e inicialmente atraiu propostas da Boeing , sua rival Lockheed Martin dos EUA e do consórcio aeroespacial europeu EADS.

A Boeing , ofereceu o F- 15 Silent Eagle, que terminado as avaliações foi o único candidato elegível após as propostas dos outros dois concorrentes em relação ao orçamento estabelecido Coréia do Sul, e a empresa estava para ser nomeada como vencedora nesta terça-feira (24) .

Mas a Administração do Programa de Aquisição de Defesa, aparentemente decidiu que o F- 15 não atende aos requisitos atuais da força aérea, especialmente à luz da ameaça nuclear da Coreia do Norte .

" A maioria dos membros da comissão ( DAPA ) concordaram em rejeitar o F-15 e reiniciar o projeto ", disse o porta-voz do Ministério da Defesa Kim Min- Seok .

Kim disse que a DAPA tinha tomado em consideração "a situação de segurança atual , o programa nuclear da Coréia do Norte e o rápido desenvolvimento da tecnologia de aviação . "

A posição da Coreia do Sul em relação aos custos, prevê que o preço da oferta não deve exceder os 7,7 bilhões dólares, aprovados pelo parlamento e uma grande fonte de preocupação em todo o processo de licitação .

No final de agosto , os sul-coreanos assinaram uma petição sugerindo uma revisão do procedimento de " irracional ", que eliminou o Lockheed Martin F-35 e o EADS Eurofighter Typhoon devido ao seu elevado preço.

Uma das principais críticas ao F- 15 SE era que ele não tinha as capacidades furtivas de outros caças modernos, como o F-35 .

"Há um consenso de que a Coreia do Sul tem que possuir um caça de quinta geração para deter a crescente ameaça representada pela Coreia do Norte ", disse Kim Min- Seok .

O governo disse que a intenção de reiniciar todo o programa a partir do zero depois de uma revisão completa incluiria uma reavaliação do orçamento.

"Acreditamos que todo o processo de revisão vai levar cerca de um ano ", disse Kim .
"Vamos acelerar o processo para certificar-se de que a lacuna em nossa defesa nacional seja reduzida ao mínimo ", acrescentou .

Uma equipe de funcionários do Ministério da Defesa , força aérea e agência de aquisição irá considerar várias alternativas , incluindo a alteração do número de jatos , ampliando a captação e combinação de diferentes tipos de aeronaves .

As necessidades de aquisições militares da Coreia do Sul , especialmente na força aérea, já esmagadora, e foram atendidas pelos fornecedores americanos no passado - um reflexo de sua aliança militar.

Mas as esperanças da EADS tinham sido levantadas em janeiro, quando a empresa anglo-italiana AgustaWestland venceu a gigante norte americana Sikorsky para um contrato de $ 567 milhões para o fornecimento de seis helicópteros para a Marinha da Coreia do Sul .

Em um esforço para adoçar a sua oferta mais cara , a EADS tinha oferecido um investimento de 2,0 bilhões de dólares em um projeto separado da Coréia do Sul para desenvolver seus próprios caças avançados, se o consórcio for escolhido .

A Lockheed Martin se ofereceu para apoiar o esforço da Coréia do Sul para desenvolver e lançar satélites de comunicações militares.
Fonte: GBN com agências de notícias
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China proíbe exportação de material para armas nucleares à Coreia do Norte

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A China anunciou que proíbe exportar à Coreia do Norte qualquer material e tecnologia que possa servir para fabricar mísseis e armas nucleares, químicas ou biológicas.
A proibição engloba, entre outros, os sistemas de foguetes ou os componentes de detonadores nucleares, segundo a lista de 236 páginas tornada pública na segunda-feira pelo ministério do Comércio e por outras três administrações públicas chinesas. A medida foi tomada "em aplicação às resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas" que proíbem o fornecimento de armamento ao regime de Pyongyang, acrescentam.
O Ocidente denunciou em várias ocasiões que a China, única aliada de peso da Coreia do Norte, segue uma estratégia de obstrução sistemática na ONU para evitar medidas de retaliação severas contra Pyongyang.
A ONU adotou duas rodadas de sanções contra a Coreia do Norte em 2006 e 2009 depois que o regime realizou testes nucleares. As resoluções 1718 e 1874 proíbem o envio a Pyongyang de armamento pesado e tecnologia ou material que possam ser utilizados na fabricação de armas nucleares. As sanções foram reforçadas posteriormente em duas ocasiões.
 
Fonte: AFP
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terça-feira, 7 de maio de 2013

Coreia do Norte ameaça atacar EUA e Coreia do Sul se tiver território violado

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O Exército da Coreia do Norte ameaçou realizar "contra-ataques imediatos" no caso dos Estados Unidos e da Coreia do Sul violarem sua soberania territorial durante o exercício militar que os dois países realizam esta semana em águas sul-coreanas do mar Amarelo.
 
"As unidades do Exército Popular de Coreia na frente sudoeste lançarão contra-ataques imediatos caso um só projétil caia sobre as águas territoriais do nosso lado", advertiu o Comando das Forças Armadas norte-coreanas em uma nota publicada nesta segunda-feira (6) pela agência estatal "KCNA".
 
O Exército norte-coreano acrescentou que, se os aliados respondessem ao contra-ataque citado, usaria "todas as forças de artilharia", o que, segundo menciona a nota, "transformaria as cinco ilhas sul-coreanas do mar do Oeste (mar Amarelo) em um mar de chamas".
Em seu comunicado, as Forças Armadas norte-coreanas também citam os novos exercícios dos aliados como "uma provocação militar premeditada" e "uma tentativa de avançar do atual estado de guerra a uma guerra real".
O novo exercício militar da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, iniciado na segunda-feira e que se prolongará até a próxima sexta-feira (10), inclui um submarino nuclear, vários destróieres e aviões de vigilância marítima com o objetivo de evitar possíveis ataques submarinos.
 
Tensão na península coreana
A mais recente ofensiva norte-coreana surge em um momento de calmaria, depois de uma intensa campanha de hostilidades do regime comunista, entre os meses de dezembro do ano passado e abril deste ano, que elevou a tensão na península coreana a níveis extremamente altos.
A tensão na península se intensificou em dezembro de 2012, quando o Norte realizou com sucesso um lançamento de foguete, considerado pelos Estados Unidos e a Coreia do Sul como um disparo de teste de míssil balístico.

Em fevereiro, Pyongyang executou um terceiro teste nuclear, o que provocou a adoção, no início de março, de novas sanções pelo Conselho de Segurança da ONU.

Em protesto contra as manobras militares conjuntas realizadas por Coreia do Sul e Estados Unidos em território sul-coreano, o governo do Norte declarou nulo o armistício que interrompeu a guerra da Coreia em 1953 e ameaçou com um "ataque nuclear preventivo" contra alvos sul-coreanos e americanos.

No dia 30 de março, Pyongyang anunciou que se encontrava em "estado de guerra" com a Coreia do Sul.
 
Fonte: Agências de Notícias
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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Moscou não acredita na guerra entre Pyongyang e Seul

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Moscou não acredita que, na atual situação, as Coreias do Norte e do Sul desencadearão uma guerra de grande escala, porém, não está excluída a possibilidade dos conflitos militares locais, declarou esta terça-feira a jornalistas o embaixador para missões especiais do Ministério das Relações Exteriores russo, Grigori Logvinov.
 
"É importante que uma guerra de nervos não se transforme em uma guerra quente", disse o diplomata.
 
Fonte: Voz da Rússia
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Aumenta a ameaça de conflito entre as Coréias. Acompanhe os últimos fatos

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Nos últimos dias temos assistidos uma escalada preocupante no tom belicoso norte coreano e uma grande movimentação das forças norte americanas. Outro gigante também realizou movimentações de tropas e equipamentos para a sua fronteira, a China tem observado a escalada de tensão nas relações entre as Coréias e posiciona tropas ao longo de sua fronteira para responder á eventual conflagração do conflito.
EUA defenderão a si mesmos e à Coreia do Sul, diz Kerry
 
Os Estados Unidos defenderão a si mesmos e à aliada Coreia do Sul frente as ameaças nucleares da Coreia do Norte, disse nesta terça-feira o secretário de Estado americano, John Kerry.
 
Os comentários do chefe da diplomacia de Washington foram feitos em entrevista coletiva ao lado do seu colega sul-coreano, Yun Byung-se.
 
Embora os EUA estivessem inicialmente minimizando o tom agressivo dos norte-coreanos, Kerry classificou as recentes ameaças e a crescente retórica bélica de Pyongyang como "inaceitáveis".
 
Mais cedo, o secretário-geral das Nações Unidas e ex-ministro das Relações Exteriores sul-coreano Ban Ki-moon disse que a crise "já foi longe demais".
 
"As coisas precisam começar a se acalmar, não há necessidade de a Coreia do Norte estar em rota de colisão com a comunidade internacional. As ameaças nucleares não são um jogo", disse o chefe da ONU.
 
O Pentágono afirmou nesta quarta-feira que enviará nas próximas semanas um sistema avançado de defesa antimísseis balísticos para a ilha de Guam, no Pacífico, enquanto o secretário de Defesa, Chuck Hagel, considerou as ameaças da Coreia do Norte um perigo "real e claro".
 
A Coreia do Norte fez ameaças nas últimas semanas citando as bases militares dos Estados Unidos em Guam, um território norte-americano no Pacífico, e o Havaí entre seus alvos potenciais, o que colocou a península coreana em alerta e provocou uma mudança na postura de defesa e no planejamento de defesa antimísseis dos EUA.
 
"Algumas das ações que já foram adotadas ao longo das últimas semanas representam um perigo real e claro", disse Hagel a uma plateia na Universidade de Defesa Nacional, em Washington.
 
Ele afirmou que tais ações ameaçaram os interesses da Coreia do Sul e do Japão, mas também citou a ameaça direta deles contra Guam, o Havaí e a Costa Oeste dos Estados Unidos.
 
Logo depois do discurso de Hagel, o Pentágono disse que estava deslocando um sistema conhecido como Defesa Aérea Terminal de Alta Altitude (THAAD, na sigla em inglês), que inclui um lançador montado em caminhão, interceptadores de mísseis, um radar de rastreamento AN/TPY-2 e um sistema integrado de controle de fogo.
 
"Os Estados Unidos continuam vigilantes em face das provocações norte-coreanas e estão prontos para defender o território dos EUA, nossos aliados e nossos interesses nacionais", disse uma porta-voz do Pentágono.
 
China movimenta tropas
 
A China reforçou a presença de militares na província de Jilin, que faz fronteira com a Coreia do Norte, com o envio de soldados, veículos blindados e aviões de combate, segundo divulgou nesta segunda-feira a agência de notícias russa RT. A Marinha chinesa também realizou um treinamento no mar Amarelo, que banha o leste da China e o oeste das Coreias.
 
De acordo com a agência, a mobilização militar começou ainda no dia 19 de março e só foi revelada nesta segunda-feira por informes da inteligência. Essas informações também dão conta que o exército chinês está em nível 1 de alerta, o grau mais alto de preparação para combate.
Fontes da RT revelam um grande número de soldados nas ruas da cidade de Ji’na, assim como movimento de veículos blindados na zona do rio Yalu, que separa a China da Coreia do Norte. Soldados e veículos blindados também estão perto de Baishan. Aviões chineses, supostamente caças, foram vistos em vários locais da zona de fronteira com a Coreia do Norte, nas províncias de Jilin, Hebei e Liaoning.
 
Pequim e Pyongyang têm um pacto militar que obriga a China a defender a Coreia do Norte em caso de agressão. As fontes da RT dizem que a movimentação militar detectada nas últimas semanas seriam precauções de Pequim para um eventual conflito armado entre as duas Coreias e os Estados Unidos.
 
Coréia do Norte aumenta provocação
 
A Coreia do Norte interditou na quarta-feira o acesso a um polo industrial mantido conjuntamente com a Coreia do Sul, disseram autoridades, o que coloca em risco um comércio de 2 bilhões de dólares por ano, que é vital para o miserável país comunista.
 
A decisão marca uma escalada no impasse dos últimos meses. Na terça-feira, Pyongyang havia anunciado a reativação de um reator nuclear, atraindo críticas da comunidade internacional, inclusive da aliada China.
 
Em Pequim, o vice-chanceler chinês Zhang Yesui se reuniu na terça-feira com os embaixadores dos Estados Unidos e das duas Coreias para manifestar "séria preocupação" a respeito da península coreana, disse a chancelaria.
 
A Coreia do Sul exigiu que Pyongyang libere o acesso ao Parque Industrial de Kaesong, que fica no território norte-coreano, próximo da fronteira.
 
Seul disse que a Coreia do Norte permitirá que cerca de 800 gerentes e operários de fábricas sul-coreanos que estão na zona voltem para suas casas, mas acrescentou que apenas 36 aceitaram fazer isso na quarta-feira, indicando que as fábricas continuam operando.
 
Quem ficou o fez por opção própria, mas pode ficar sem comida, porque todos os mantimentos precisam ser levados de caminhão da Coreia do Sul, segundo o Ministério da Unificação, que trata de todos os assuntos de Seul com a Coreia do Norte.
 
"Se a questão for prolongada, o governo está ciente de tal situação se materializando", disse um porta-voz do ministério quando questionado sobre o risco de escassez de alimentos.
 
Desde sua inauguração, em 2000, como parte dos esforços para melhorar as relações bilaterais, o polo industrial nunca interrompeu formalmente suas operações. Ele abriga 123 empresas e emprega 50 mil norte-coreanos, produzindo bens baratos, como roupas.
 
Alguns especialistas sul-coreanos disseram que as restrições norte-coreanas podem ser temporárias, já que o polo industrial é uma importante fonte de renda para Pyongyang.
 
Mas, em Paju, cidade sul-coreana junto à fronteira, há o temor de que o fechamento seja definitivo, acabando com um dos poucos exemplos de cooperação entre as duas Coreias.
 
"A confiança entre o Norte e o Sul irá desmoronar, assim como a confiança que temos com nossos compradores. Vamos acabar sofrendo os danos disso", afirmou Lee Eun-haeng, que dirige uma fábrica de roupas em Kaesong, falando à Reuters no lado sul da fronteira.
 
A empresa de Lee emprega 600 norte-coreanos, que ganham em média 130 dólares por mês.
 
O polo industrial tem grande valor simbólico para os dois países. Ele gera dinheiro para o Norte, e funciona como um farol da prosperidade econômica do Sul dentro do país vizinho.
 
GUERRA RETÓRICA
 
A atual guerra retórica da Coreia do Norte contra a Coreia do Sul e os Estados Unidos se intensificou depois de a ONU impor novas sanções ao país por causa do seu teste nuclear de 12 de fevereiro.
 
Ao mesmo tempo, Washington e Seul iniciaram exercícios militares conjuntos anuais, que incluíram o uso de aviões norte-americanos invisíveis a radares - algo visto por Pyongyang como prenúncio de uma invasão.
 
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, ameaçou ações militares contra a Coreia do Sul e os EUA, mas analistas dizem que não há movimentação que indique um ataque iminente.
 
A notícia da interdição de Kaesong inicialmente afetou os mercados financeiros sul-coreanos. O won, moeda local, chegou a ser negociado na sua menor cotação em seis meses e meio, mas depois se recuperou.
 
Mais ameaças aos EUA
 
O Exército da Coreia do Norte advertiu nesta quinta que havia recebido a autorização final para lançar um ataque contra os Estados Unidos com um eventual uso de armas nucleares, segundo um comunicado divulgado pela agência estatal KCNA.
O Estado-Maior do Exército norte-coreano indicou que havia expressado formalmente a Washington que as ameaças americanas serão "esmagadas" utilizando "meios nucleares modernos, leves e diversos", segundo o comunicado.
 
"A operação sem compaixão das forças armadas revolucionárias neste aspecto foi finalmente examinada e ratificada", indicou.
O Exército advertiu na nota que "o momento de uma explosão (da situação) se aproxima rapidamente" e que uma guerra na península coreana pode eclodir "hoje ou amanhã".
 
Fonte: GBN-GeoPolítica Brasil com agências de notícias
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terça-feira, 2 de abril de 2013

Manobras de guerra – EUA decidem enviar radar e destróier para a costa da Coreia do Norte.

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As tensões na Península Coreana sugerem que qualquer provocação ou exagero pode levar a um conflito de proporções inimagináveis. No fim da tarde de ontem, a Marinha dos Estados Unidos anunciou o envio do destróier USS Fitzgerald — um navio de guerra dotado de sistema de defesa contra mísseis balísticos — e da plataforma naval “espiã” Radar de Banda X Baseado no Mar (veja a hiperfoto) para a costa da Coreia do Norte. A decisão se segue à mobilização de bombardeiros B-2 Spirit e de caças F-22 Raptor e à realização de testes militares conjuntos com a Coreia do Sul. O USS Fitzgerald participava dos exercícios e foi transferido para o sudoeste da Península Coreana, em vez de retornar à base de origem, no Japão. “O deslocamento (do destróier) é uma iniciativa prudente, para oferecer mais opções de defesa antimísseis, se forem necessárias”, confidenciou uma autoridade norte-americana à agência France-Presse, sob condição de anonimato.
 
Ao mesmo tempo que as manobras militares aconteciam, a Casa Branca colocava em xeque a ameaça representada pelo ditador Kim Jong-un, que declarou guerra ao vizinho e prometeu “dissolver” o território norte-americano. “Apesar da dura retórica que estamos ouvindo de Pyongyang, não estamos vendo mudanças na posição militar norte-coreana, como mobilizações em larga escala e posicionamento de forças”, afirmou o porta-voz da Presidência dos Estados Unidos, Jay Carney. “Não vimos ação que apoie a retórica. (…) Deixo para os analistas avaliarem o significado desta desconexão entre a retórica e as ações”, acrescentou.
 
A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, não parece disposta a esperar por sinais concretos. Ela aumentou ontem o tom beligerante e mandou um recado claro e direto aos vizinhos comunistas. “A razão da existência do Exército é proteger o país e o povo de ameaças. Se houver qualquer provocação contra a Coreia do Sul e contra seu povo, haverá uma resposta poderosa e imediata, sem quaisquer considerações políticas”, declarou. “Como comandante em chefe das forças armadas, eu confio no julgamento dos militares sobre provocações abruptas e de surpresa, por parte da Coreia do Norte. (…) Por favor, cumpram com sua missão de zelar pela segurança do povo, sem se distrair um minuto”, emendou a presidente, citada pela agência de notícias Yonhap.
 
“É preciso ter em mente que tanto Park quanto o norte-coreano, Kim Jong-un, são líderes novos e tentam estabelecer sua credibilidade, por meio da liderança militar. Na prática, a presidente da Coreia do Sul terá a palavra final sobre uma eventual retaliação”, afirmou ao Correio Steven Weber, professor de ciência política e de relações internacionais da Universidade da Califórnia-Berkeley. Ele alerta para o risco de os envios do radar e do destróier à costa norte-coreana serem interpretados como um convite à guerra. “As manobras defensivas de um país geralmente parecem ofensivas para o outro lado”, observa.
 
Diretor do Centro para Estudos Coreanos da Columbia University (em Nova York), o historiador Charles K. Armstrong adverte que uma resposta poderosa de Seul a uma provocação de Pyongyang, ou até mesmo um ataque preventivo, poderia escalar a tensão até uma guerra aberta. “Seria uma catástrofe para ambas as Coreias”, sustenta, em entrevista por e-mail. Ele também aposta que o regime de Kim Jong-un vai considerar a presença do radar naval norte-americano e do destróier como uma “ação provocativa” e mais um sinal da “política hostil” americana para com a Coreia do Norte. Um cenário que, segundo Armstrong, obrigará Pyongyang a intensificar ainda mais suas ameaças, levando os Estados Unidos a anunciarem novas ações militares. Um círculo vicioso perigoso e imprevisível.
 
Armas nucleares
 
Em sua edição de ontem, o jornal The Washington Post afirmou que autoridades norte-americanas e especialistas independentes concluíram que a Coreia do Norte deu passos incomuns para ocultar detalhes da arma nuclear testada em fevereiro. Duas análises da detonação de 12 de fevereiro confirmam que os efeitos da explosão foram excepcionalmente contidos, com poucos traços radioativos liberados na atmosfera. Um provável indicativo de mudança do projeto da bomba atômica, com o uso de urânio altamente enriquecido em seu núcleo.
Ponto de vista

Jogo perigoso e barganha

“Os norte-coreanos têm um histórico de provocar a Coreia do Sul, inclusive com ataques mortíferos contra alvos menores. A melhor forma de pensarmos sobre o panorama na Península Coreana é visualizarmos uma competição de tomada de riscos. Pyongyang tenta levantar o perigo de uma guerra, a fim de aumentar o seu poder de barganha. Trata-se de um jogo perigoso, que funcionou no passado. Os EUA farão tudo o que puderem para melhorar sua capacidade de defesa na região, enquanto tentam se abster de realizar manobras que possam ser consideradas agressivas e provocadoras, por parte da Coreia do Norte.”

Professor de ciência política e relações internacionais da Universidade da Califórnia-Berkeley

Uma situação muito perigosa
 
“Eu não acho que a Coreia da Norte deliberadamente tentará provocar o Sul. No entanto, ela pode responder ao que vê como provocação — exercícios militares sul-coreanos no mar, por exemplo — com algum ataque em pequena escala. Isso é o que a Coreia do Norte fez em novembro de 2010, quando bombardeou uma ilha sul-coreana. Infelizmente, o que cada lado vê como dissuasão é visto pelo outro lado como provocação. Permanecemos em uma situação muito tensa e perigosa. A Coreia do Sul adotou, desde ontem, um novo nível de retórica. Em parte, é uma tentativa da presidente Park Geun-hye de mostrar que ela é uma líder forte e que se levantará contra as ameaças norte-coreanas.”

Professor de história e diretor do Centro para Estudos Coreanos da Columbia University (em Nova York)

 
radar2
Um “espião” em alto-mar
 
O Radar de Banda X Baseado no Mar (SBX, pela sigla em inglês) pode rastrear e avaliar mísseis balísticos e está conectado a 10 sistemas interceptadores sediados em Fort Greely (Alasca) e na Base da Força Aérea Vandenberg (Califórnia). Com 73m de largura por 118m de comprimento (o tamanho de dois campos de futebol), e 85m de altura, o SBX detecta os mísseis balísticos no espaço, durante os 20 minutos nos quais esses artefatos permanecem fora da atmosfera da Terra. O radar transmite informações para uma central de operações, que calcula uma missão de interceptação e lança um novo míssil. O SBX consegue diferenciar as ogivas das chamadas iscas — ogivas falsas para confundir os sistemas de detecção. O custo estimado do projeto é de US$ 900 milhões.

Fonte: Resenha do Exército via Plano Brasil
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