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quarta-feira, 23 de março de 2011

Terremoto japonês é o mais caro da história

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O Japão estimou que o custo dos danos do terremoto e do tsunami devastadores deste mês pode chegar a 300 bilhões de dólares. As autoridades de Tóquio alertaram que os bebês não devem ingerir água de torneira por causa da radiação vazada de uma usina nuclear.

A primeira estimativa oficial desde a tragédia de 11 de março cobre os danos a estradas, casas, fábricas e infraestrutura, e ofusca as perdas do tremor ocorrido em Kobe em 1995 e do furacão Katrina, que devastou Nova Orleans, nos Estados Unidos, em 2005, o que faz deste o desastre natural mais caro do mundo.

No momento em que aumenta a preocupação com o risco de alimentos contaminados pela radiação da usina de Fukushima, a cerca de 250 quilômetros da capital japonesa, os EUA se tornaram o primeiro país a proibir algumas importações de alimentos da zona do desastre.

A usina, atingida por um terremoto de magnitude 9,0 e por um tsunami que deixaram 23 mil mortos ou desaparecidos, ainda não foi controlada, e os trabalhadores foram forçados a abandonar o complexo quando uma fumaça negra começou a emergir de um dos seis reatores.

Autoridades de Tóquio disseram nesta quarta-feira que a água em uma usina de purificação para a capital de 13 milhões de pessoas continha 210 becquerels de iodo radioativo - mais do que o dobro do nível seguro para crianças.

O governador de Tóquio, Shintaro Ishihara, afirmou entretanto que esse nível não representa risco imediato e que a água pode ser usada. "Mas, para crianças com menos de um ano, gostaria que evitassem usar água de torneira para diluir alimento para bebês", acrescentou.

A agência norte-americana FDA (Administração de Alimento e de Drogas na sigla em inglês) anunciou a suspensão da importação de leite, vegetais e frutas de quatro regiões na vizinhança do complexo nuclear afetado.

A Coreia do Sul pode ser a próxima a proibir alimentos japoneses após o pior crise nuclear desde Chernobyl em 1986. Nesta semana a França solicitou à Comissão Europeia que procure harmonizar os controles sobre a radioatividade de produtos importados do Japão.

Os alimentos representaram somente 0,6 por cento do total de exportações japonesas no ano passado.

Autoridades declararam que níveis de radiação acima do que é seguro foram detectados em 11 tipos de vegetais da área, além do leite e da água.

O secretário-chefe de gabinete Yukio Edano, a face pública do governo japonês durante o desastre, disse que a zona de exclusão ao redor da usina não precisa ser expandida, e pediu aos moradores de Tóquio para não estocar água engarrafada.

Mais cedo ele havia dito não haver maior perigo para humanos e pediu que o mundo não reagisse com exagero: "Vamos explicar os fatos aos países e esperamos que tomem medidas lógicas baseadas neles".

Fonte: Reuters
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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Geopolítica da Ásia e da China

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Nos últimos vinte anos, a geopolítica da Ásia tem vindo a sofrer profundas alterações (ver esquemas), sendo a explosiva emergência da China o facto mais impressionante. Entre os outros factores que marcam a paisagem estratégica da Ásia na actualidade, destacam-se: a poderosa presença estratégica dos Estados Unidos, por via, quer dos dispositivos militares no Iraque e no Afeganistão, quer de uma vasta rede de alianças (com Japão, Austrália, Coreia do Sul, Filipinas, Tailândia e Paquistão e ainda a protecção a Taiwan) e das instalações militares noutros países do Sudeste Asiático, Médio Oriente e Ásia Central; as novas “parcerias estratégicas” Rússia-China, Irão-Rússia, India-Irão, China-Índia e também Rússia-EUA; as alianças da China com o Paquistão e a Coreia do Norte; a emergência da Índia; a expansão do papel político do Japão e das suas forças de autodefesa; a crescente rivalidade entre a China e o Japão; a nova fase de cooperação entre a China Popular e os Estados Unidos, apesar da competição estratégica; o contínuo aumento dos orçamentos de defesa e das capacidades militares na região (ver quadro); os progressos na cooperação multilateral na região, inclusive sobre questões de segurança; o aumento significativo dos intercâmbios económicos e das trocas comerciais entre países asiáticos; e a existência de inúmeros conflitos e diferendos por resolver, quase todos envolvendo as grandes potências (ver mapa).

Em função de tudo isto, os cálculos estratégicos, tanto dos Estados asiáticos como do “equilibrador” externo e hegemónico, os EUA, vêm sendo profundamente reconsiderados. É verdade que o ambiente de segurança é até mais positivo do que em épocas anteriores, mas as expectativas mais optimistas que antevêem o século XXI como o “século da Ásia” convivem com os cenários mais negativos que presumem a “balcanização da Ásia” ou o confronto entre grandes potências na região.

Novas parcerias estratégicas

As relações na Ásia são extremamente fluidas e de natureza imprevisível e volátil, como se comprova pelo estabelecimento de três novas parcerias estratégicas nos últimos anos. A primeira inclui a Rússia e a China. Impensável há apenas década e meia, esta “parceria estratégica“ foi estabelecida em 1996 numa lógica inicial de contrapeso à hegemonia dos Estados Unidos, ao abrigo da qual se desenvolveu um profícuo diálogo político que, além da regulação definitiva das históricas disputas fronteiriças e de uma espécie de “partilha de influência” na área, permitiu enquadrar as ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central e estabilizar aquela região. Para Pequim, este partenariado com a Rússia tem sido bastante útil para se abastecer de armas, petróleo e gás natural; para Moscovo, a parceria com a China tem servido, fundamentalmente, como meio de “desencravamento estratégico” e de promoção do seu carácter asiático. Apesar de ter perdido alguma relevância em virtude da melhoria significativa das relações de Pequim e de Moscovo com os EUA depois do 11 de Setembro, a parceria China-Rússia continua a ser para ambos um mecanismo de desafio da supremacia americana, de contrabalanço à aliança EUA-Japão e de afirmação na arena asiática.

Uma segunda parceria estratégica respeita à Índia e ao Irão. Proclamada em 2003, esta parceria inclui a colaboração nas áreas da energia, comércio e outros assuntos económicos, antiterrorismo, cooperação militar e também “em terceiros países” (provavelmente, Afeganistão e Paquistão). Para o Irão, a parceria com a Índia é uma forma de escapar à política de contenção e confrontação promovida pelos EUA, além de ser uma fonte de bens de alta tecnologia e de assistência. Para a Índia, a parceria com o Irão resulta de três motivações essenciais: satisfazer o desejo de ter um amigo/aliado importante no mundo islâmico; aceder a recursos energéticos suplementares; e obter “profundidade estratégica”, sobretudo, pelo “efeito de tenaz” que produz sobre o rival Paquistão. Algumas notícias sugerem mesmo que a Índia terá o direito de utilizar bases militares iranianas em caso de conflito com o Paquistão (o que é negado por Teerão).

A terceira parceria é, porventura, a mais impressionante, pois associa os dois gigantes asiáticos e potências emergentes: China e Índia – combinadas, representam 40% da população mundial. Ultrapassadas décadas de hostilidade que originaram uma guerra (1962) e as tensões acentuadas depois das experiências nucleares indianas, em 1998, a parceria China-Índia foi estabelecida durante a histórica visita do anterior primeiro-ministro indiano Atal Bihari Vajpayee (o mesmo que algum tempo antes tinha considerado a China como «a ameaça número um para a segurança da Índia») a Pequim, em Junho de 2003, e reforçada pela visita do primeiro-ministro chinês Wen Jiabao à Índia, em Abril de 2005. As motivações da parceria são várias: ambas são críticas do unilateralismo americano e procuram promover uma ordem multipolar; as suas economias são, em larga escala, complementares; em termos de segurança, têm ambas interesse na regulação pacífica dos diferendos fronteiriços e na estabilização da Ásia Meridional por via do apaziguamento da complexa relação triangular China-
-Índia-Paquistão. Neste novo contexto, já não parece estranho o reiterado reconhecimento indiano do Tibete como parte integrante da China e a promessa de não apoiar as actividades separatistas tibetanas no exterior, nem o apoio chinês à entrada da Índia para o Conselho de Segurança da ONU como membro permanente, e muito menos a subida vertiginosa do comércio bilateral (53,6% entre 2002 e 2003). No entanto, convém referir que, apesar da boa atmosfera entre os dois países, persistem desconfianças ancestrais e permanecem por resolver as disputas territoriais ao longo dos cerca de 4.500 km de fronteira: a Índia reclama 35.000 km 2 do território de Aksai Chin, controlado pela China, como parte do seu território de Laddak, Caxemira; e Pequim, por seu lado, disputa a posse de 90.000km 2 do que é agora o Estado indiano de Arunachal Pradesh. Ou seja, o relacionamento China-Índia tem potencial tanto para originar um novo eixo estratégico cujo impacto seria tremendo para a Ásia e as relações internacionais em geral como, ao invés, retroceder e provocar uma nova competição estratégica entre as duas gigantescas potências emergentes. A verdade é que as duas potências são demasiado importantes e demasiado próximas para se poderem ignorar.

Geopolítica da China

Os principais objectivos da política externa de Pequim passam por desenvolver relações que lhe permitam fortalecer o poderio económico e militar chinês, promover a estabilidade em redor das suas fronteiras, afirmar a China como potência suprema da Ásia e aumentar o seu estatuto internacional. As principais preocupações de segurança da China centram-se, sobretudo, na política asiática dos Estados Unidos, bem como na instabilidade da sua vasta periferia, na expansão do papel estratégico do Japão, em conluio com os EUA, no livre acesso aos recursos energéticos, e num eventual conflito com Taiwan, se este território persistir nas veleidades independentistas.

Para fazer valer os seus interesses na Ásia, a China promove uma estratégia de crescimento e afirmação de longo prazo que assenta em quatro pilares:

1) participação nas organizações regionais e nos fóruns de diálogo inter-regionais, mostrando particular interesse no envolvimento com a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e na Organização de Cooperação de Xangai (SCO) – estabelecida em Junho de 2001, na sequência do anterior “Grupo dos Cinco de Xangai”, inclui, hoje, o Cazaquistão, a Quirguízia, a Rússia, o Tajiquistão e o Uzbequistão, além da China –, considerados fundamentais por Pequim para expandir a sua influência política, estratégica e económica, respectivamente, na Ásia do Sudeste e na Ásia Central;

2) estabelecimento de parcerias estratégicas e aprofundamento das relações bilaterais , de que se destacam uma cooperação sem precedentes com os Estados Unidos, embora o relacionamento sino-americano continue a ser marcado por uma latente competição estratégica; as “parcerias estratégicas” estabelecidas com as velhas rivais Rússia e Índia; e o incremento da cooperação com o Irão. Na realidade, a China tem-se empenhado em aprofundar as suas relações com todos os seus vizinhos, revelando uma extraordinária habilidade para tornar antigos adversários em parceiros produtivos. As principais excepções são o Japão e, naturalmente, Taiwan – mas mesmo nestes casos, a China não deixa de incrementar os intercâmbios económicos;

3) expansão dos laços económicos regionais : só nos primeiros oito meses de 2004, as exportações para os seus treze vizinhos fronteiriços aumentaram em média 42%, enquanto as importações cresceram em média 66%. Durante esse período, o comércio com a Índia aumentou 85%, com o Japão 27%, com a Coreia do Sul 46%, com a Rússia 32% e com o Vietname 58%. Actualmente, quase 50% do volume total do comércio da China é intra-regional e relativamente equilibrado. É verdade que apesar deste extraordinário crescimento, a China ainda está longe de dominar as trocas comerciais na Ásia, mas a fabulosa performance económica da China e o aumento significativo dos laços económicos e das trocas comerciais chinesas são um factor importante de incremento de influência da China na Ásia;

4) redução da desconfiança e das apreensões regionais em relação ao emergente poderio chinês , através da implementação de uma vasta série de acordos visando a resolução pacífica de diferendos fronteiriços (a China já celebrou tratados que delimitam mais de 20.000 km das suas fronteiras terrestres, restando por regular as disputas com a Índia e as delimitações marítimas com o Japão e com vários países do Sudeste Asiático nos mares da China); de uma maior transparência com a sua defesa; de uma postura mais conciliatória na península coreana, na Ásia do Sul e no Sudeste Asiático; e de uma verdadeira “diplomacia de charme ” com o incremento de múltiplas visitas e contactos oficiais e oficiosos. No fundo, Pequim tem procurado passar a imagem da China como um «elefante amigável», para parafrasear o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao.

Apesar do significado e do impacto da emergência da China, o sistema asiático está longe de ser sinocêntrico ou dominado pela China – os Estados Unidos continuam a ser o actor mais poderoso na Ásia. O relacionamento entre ambos é, por isso, decisivo para os destinos da região e do mundo, embora a nova ordem regional asiática seja cada vez mais um complexo mosaico de actores e factores, em que a estrutura de poder e a natureza do sistema regional de segurança permanecem voláteis.


Por que levou tanto tempo para a Ásia emergir?

É uma doença psicológica com sintomas físicos e nenhuma cura conhecida. Entretanto, existem terapias: terapias de comércio, diplomacia e restrição fiscal no país.

Enquanto o presidente Obama viaja pela Ásia, pode ser que ele nem tenha pensado tanto sobre o poder econômico que fica a leste de Suez, mas por que levou tanto tempo para que esse poder emergisse. E por que o paciente está em negação.

Nos séculos 18 e 19, a Ásia existia para o benefício dos colonialistas europeus – e eles se beneficiaram.

À frente estava a Inglaterra com a Índia, Ceilão, Burma, Malásia e enclaves costeiros na China. A França reuniu o Vietnã, Camboja e Laos sob o nome de Indochina. A Holanda, com reduzida importância na Europa, dominava a Indonésia. Portugal tinha seus pés em Goa e Macau. A Espanha andou pelas Filipinas até ser expulsa pela potência emergente da época, os Estados Unidos.

Apenas o Japão era organizado o suficiente para se tornar um colonizador local, na Coreia e na China.

Qualquer um que olhe para a Ásia briguenta, vigorosa e talentosa de hoje deve se perguntar por que os gigantes dormem por tanto tempo, e por que os colonizadores ignoraram tanto a capacidade de seus povos subservientes.

Culpe a Inglaterra.

Durante o século 15, a Era da Descoberta, a exploração foi motivada pelo desejo por riquezas na forma de especiarias, ouro e prata. Uma vez que a Revolução Industrial se iniciou na Inglaterra do final do século 18, o desejo passou a ser também por matérias-primas para alimentar as fábricas na Europa. Os novos ricos em Londres e no sul, com suas luxuosas casas de campo, queriam chá e café, ervas e especiarias, bens tropicais e sabores estranhos do Oriente.

O lema colonial, mais subentendido do que declarado, era simples: eles – os asiáticos – plantam e colhem. Nós fabricamos.

A Inglaterra, seguida por seus rivais, estabeleceu a política, e ao fazer isso manteve a Revolução Industrial em seu território, ela não um item de exportação.

Embora os britânicos gostem de exportar seus valores, seu sistema de justiça e, de uma forma mais suave, o anglicismo (países católicos foram mais agressivos ao exportar a religião), eles mantiveram a revolução industrial em casa, e toda a indústria secundária se espalhou. Foi um dia de luto em Londres quando souberam que a espionagem industrial havia conseguido levar a tecnologia de produção de tecidos para os Estados Unidos.

Até hoje, os remanescentes do sistema que determinava que “o acréscimo de valor aconteceria na Inglaterra” podem ser vistos nos produtos especiais britânicos. As grandes casas de empacotamento de chá ainda ficam na Inglaterra e Irlanda, e alguns tipos de algodão ainda são tecidos na Inglaterra.

Mas nenhuma fábrica se espalhou para os impérios asiáticos das colônias europeias. Nenhuma transferência de tecnologia foi incentivada, e o enorme e latente talento da Ásia não foi reconhecido.

O Japão, sem influência colonial, industrializou-se na primeira parte do século 20, mas principalmente para mecanizar seu exército.

Foi só depois da 2ª Guerra Mundial que a Ásia se sacudiu e se livrou da coação europeia. Ironicamente, junto com o Japão, as colônias britânicas de Hong Kong e Cingapura mostraram o caminho.

Se a China demorou para se industrializar, ela compensou mais tarde, transformando o equilíbrio no mundo e abraçando a verdade central da Revolução Industrial: é preciso energia para fabricar e transportar bens.

A China convocou fornecedores de óleo e gás de países em desenvolvimento numa velocidade estonteante. Por outro lado, os Estados Unidos olham para a energia – o elemento indispensável para a produção industrial – através de uma lente ambiental, pós-industrial.

De acordo com a Associação Nuclear Mundial, a China tem projetos para 39 reatores e mais 23 sedo construídos. Há mais 120 na fila. Os Estados Unidos têm nove na fila e está construindo dois.

Os Estados Unidos não podem mais fabricar componentes grandes para reatores nucleares. Isso pode ser feito apenas no Japão; mas a China e a Coreia do Sul estão construindo novas fábricas para fazer o trabalho.

Nós dominamos o mundo em duas áreas muito disparatadas: tecnologia de defesa e entretenimento. Em quase todo resto, estamos escorregando.

Será um dia chocante para os norte-americanos quando pessoas de outro país chegarem à Lua, onde os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin pisaram em 1969. Mas isso acontecerá.

Fonte: UOL via Plano Brasil
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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Coreia do Sul quer solução do G20 para "guerra cambial"

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A Coreia do Sul, anfitriã da reunião de novembro do G20, advertiu os países ricos e emergentes que a ausência de solução para a "guerra cambial" pode reforçar o protecionismo e prejudicar a recuperação mundial.

O presidente sul-coreano Lee Myung-Bak estimulou os dirigentes do G20 a não tratar apenas dos interesses nacionais, um mês antes da reunião de cúpula de Seul.

"Se o mundo não conseguir alcançar um acordo para questões como a política das taxas cambiais e insistir em seus próprios interesses no momento em que a economia mundial se encontra em fase de recuperação, isto provocará um protecionismo e criará graves problemas para a economia mundial", declarou Lee.

O presidente sul-coreano, no entanto, não mencionou nenhuma moeda de forma explícita.

Vários países, especialmente os Estados Unidos, exigem a valorização do yuan, a moeda chinesa.

No sábado, os países membros do FMI (Fundo Monetário Internacional) pediram ao organismo que aprofunde o trabalho sobre os desequilíbrios cambiais mundiais.

A advertência de uma "guerra cambial" foi feita há duas semanas pelo ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega, preocupado com a contínua valorização do real e com as manobras de outros países para controlar suas divisas.

Fonte: France Presse
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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Parlamento de Taiwan ratifica acordo de cooperação com a China

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O Parlamento taiuanês ratificou o acordo de cooperação econômica, assinado em junho entre Pequim e Taipé, após uma longa sessão na qual o Partido Kuomintang (KMT) do presidente Ma Ying-jeou fez valer sua maioria legislativa.

Segundo o jornal taiuanês "China Post", foram necessárias mais de 13 horas de debate na terça-feira à noite, em sessão transmitida integralmente pela televisão taiuanesa, para apoiar o texto, que foi aprovado com 68 votos a favor de 112 possíveis

O opositor Partido Democrata Progressista (PDP), de caráter independentista, expressou publicamente sua recusa ao documento, com o apoio de manifestantes no exterior da câmara, mas não conseguiu bloquear o projeto.

O acordo, considerado o mais importante assinado por China e Taiwan em seis décadas, reduzirá tarifas a 539 artigos taiuaneses no mercado chinês (o que permitirá a Taiwan a economia de US$ 13,8 bilhões) e a 239 importadas da China à ilha (um lucro de cerca de US$ 2,86 bilhões para os chineses).

As indústrias petroquímica, de maquinaria e têxtil e os serviços não financeiros (auditorias, hospitais, manutenção de aviões, pesquisa e desenvolvimento) são alguns dos setores que, segundo os especialistas, serão mais beneficiados pelo acordo, que, para a China, é só o princípio de uma maior abertura econômica entre as duas partes.

Atualmente, o comércio bilateral chega a US$ 110 bilhões anuais, mas os especialistas acreditam que o número vai disparar a partir da entrada em vigência do acordo, em 2011.

Em 2008, coincidindo com a chegada ao poder de Ma Ying-jeou, China e Taiwan reiniciaram seus contatos, interrompidos durante mais de 10 anos durante o Governo de seu antecessor, Chen Shui-bian, que advogava pela emancipação, já que a ilha tem governo autônomo desde que se separou da China, em 1949.

Fonte: EFE
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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Índia pode ser ‘nova China’ para América Latina

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Com crescimento variando entre 6,5% e 8% na última década e uma população de mais de 1 bilhão de habitantes, a Índia tem potencial para ocupar um papel até agora reservado à China nas economias da América Latina e do Caribe, diz um estudo elaborado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Assim como a emergência da China transformou as economias latino-americanas, abrindo um grande mercado para exportação, principalmente de produtos básicos, o avanço do novo gigante asiático poderá ter um impacto igualmente profundo, tanto no comércio quanto em investimentos em bens e serviços, diz o autor do estudo, Maurício Mesquita Moreira, economista do setor de Comércio e Integração do BID.

"A Índia não tem como atender a sua demanda com produção interna", diz Moreira. "A América Latina tem os recursos naturais de que a Índia precisa para crescer e prosperar."

Segundo o economista, do mesmo modo como ocorreu com a China, essa abundância de oferta na América Latina, aliada à crescente demanda indiana, seria mais do que suficiente para impulsionar uma grande ampliação no comércio bilateral.

"A Índia será forçada (a ampliar o comércio bilateral), assim como a China foi. No caso com a China, (se deu) não porque fizemos muito esforço, mas porque eles precisavam (de matéria-prima)", afirma.

Evolução

No entanto, diferentemente da relação com a China, a parceria entre a América Latina e a Índia ainda não se concretizou e enfrenta problemas.

Até 1999, o volume de comércio da América Latina com a China e com a Índia era semelhante e, em ambos os casos, pouco significativo. A partir de 2000, porém, o comércio bilateral com a China explodiu, enquanto as trocas com a Índia não evoluíram.

Dados reunidos no estudo do BID revelam que, em 2007, a China respondia por uma fatia de 6,3% do comércio total da América Latina, enquanto a Índia representava apenas 0,6%.

"O comércio com a Índia continua sendo medíocre", diz Moreira. "Já houve alguma evolução. O Ibas (grupo que reúne Índia, Brasil e África do Sul) é um avanço importante. O acordo com o Mercosul já é um passo. Mas ainda não é o suficiente."

De acordo com o economista, a não ser que incluam um número maior de países e de produtos, esses acordos não são suficientes para resolver a questão.

Segundo o relatório, um crescimento de 1% no PIB (Produto Interno Bruto) da China gera aumento de 2,4% nas exportações latino-americanas. Em relação à Índia, 1% de avanço no PIB representa crescimento de 1,3% nas vendas externas da América Latina.

Tarifas

Moreira diz que as tarifas impostas sobre exportações latino-americanas para a Índia, especialmente na área agrícola, ainda são "quase proibitivas". As tarifas sobre exportações indianas para a América Latina também são altas.

Além disso, o comércio bilateral enfrenta ainda barreiras não-tarifárias e altos custos de transporte.

Segundo o economista, apesar das frequentes declarações de comprometimento com comércio bilateral e integração, os governos dos dois lados ainda não agiram para resolver os obstáculos mais graves.

"O potencial seria muito maior se tanto a América Latina quanto a Índia levassem mais a sério a discussão de problemas, tivessem uma posição mais pró-ativa", diz Moreira.

Um aumento no comércio bilateral, afirma o economista, levaria ao fortalecimento de um "círculo virtuoso", com mais incentivos para cooperação entre duas regiões com renda per capita e padrões de produção semelhantes e, portanto, amplas possibilidades de troca de conhecimentos e de atuação conjunta em questões regulatórias globais.

Além das oportunidades no comércio, há um grande potencial na área de investimentos, diz Moreira. O estudo cita como exemplos desse potencial alguns investimentos feitos pelo Brasil na Índia, como as joint-ventures entre a Petrobras e a indiana ONGC, para exploração de gás, e entre a Marcopolo e a Tata Motors, para a fabricação de ônibus.

Brasil

O Brasil é o maior parceiro da Índia na América Latina e, segundo Moreira, a cooperação bilateral serve de exemplo para o resto da região.

De 1990 a 2008, Brasil e Índia assinaram 23 acordos e memorandos de entendimento em várias áreas.

O economista afirma que os memorandos de entendimento, apesar de serem versáteis e geralmente não necessitarem de aprovação pelo Congresso, muitas vezes não trazem objetivos claros e obrigatórios, como fontes de financiamento, o que pode levar a anos de atraso em sua implementação ou até mesmo à não-implementação.

"Essas experiências sugerem que a cooperação bilateral seria beneficiada por um cenário institucional mais forte", diz o relatório.

Outro problema, de acordo com Moreira, é a falta de dados precisos para medir objetivamente o impacto desses acordos bilaterais.

O economista menciona ainda o fato de a parceria "Sul-Sul" entre Brasil e Índia ser pragmática e que, apesar de os dois países terem estado do mesmo lado em várias questões políticas e econômicas mundiais, também há grandes divergências.

O estudo afirma que esse tipo de parceria, em que os países evitam se comprometer com colaboração baseada em ideologia e optam pela busca de resultados, "parece ser o melhor caminho para aproveitar as melhores oportunidades e maximizar os benefícios da cooperação entre a América Latina e a Índia".

Competição

Ao mesmo tempo que representa uma imensa oportunidade de comércio e investimentos, porém, a emergência da Índia também traz desafios à América Latina, especialmente no que se refere à exportação de manufaturados.

Segundo o relatório do BID, os governos latino-americanos devem prever um cenário em que a Índia venha a se tornar, assim como ocorreu com a China, um importante exportador de manufaturados, aumentando as dificuldades dos países da região em competir nesse setor.

De acordo com o estudo, isso só aumenta a urgência de implementar uma agenda para resolver as deficiências da América Latina em termos de educação, acesso a crédito, investimentos em ciência e tecnologia e infra-estrutura.

Fonte: BBC Brasil
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terça-feira, 13 de julho de 2010

Conselho de Defesa Indiano aprova 11 bilhões para novos submarinos

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Usar superlativos para descrever as despesas dos programas de aquisição em Defesa indianos, tornou-se uma prática comum. Durante meses, os esforços da Índia para encontrar novos caças, multi-função para a sua Força Aérea, também conhecido como o MMRCA (aviões de combate médio multi-função) concorrência, que pode render cerca de U$ 10,4 bilhões em um contrato de 126 aviões para a vencedora, foi considerado o programa de defesa mais importante da Índia. Ele atraiu numerosos concorrentes internacionais oferecendo aeronaves no "estado da arte", incluindo o Super Hornet, Eurofighter, Gripen, Rafale, Mig-35 e F-16IL.

Agora, o superlativo para o programa de defesa da Índia, está sendo aplicada ao Projeto-75 Índia (P-75I), que é dotar a Marinha de seis submarinos de nova geração diesel-elétrica. Para este efeito, o Conselho de Defesa e Aquisição (DAC), presidido pelo ministro da Defesa, AK Antony, aprovou recentemente a verba de U$ 11 bilhões. Embora de acordo com o DAC, três dos seis submarinos será construída no estaleiro Mazagon Docks (MDL) em Mumbai e um no Estaleiro Hindustan Ltd. (HSL), em Visakhapatnam, o Times of India noticiou ontem que os dois submarinos restantes ou podem ser importados ou construídos em um estaleiro privado no Brasil. Todo o trabalho deve ser assistido por uma comissão indiana.

Embora nenhum cronograma específico para o programa foi revelado, o programa será sujeito a prazos determinados, pois se estima que em 2015 a Marinha só será capaz de operar a metade de sua frota atual de 15 submarinos diesel-elétricos. Um oficial indiano disse ao Times of India que espera que a Marinha receba seu primeiro submarino no P-75I entre seis e sete anos. À luz de um atraso de quase três anos e os custos crescentes no curso do projeto-75 para seis submarinos Scorpene de origem francesa a serem construídos no estaleiro de MDL, continua a ser avaliada a sua continuidade.

O próximo passo será a emissão de uma RFP (Request for Proposal) para selecionar um parceiro estrangeiro. Principais agências internacionais de exportações e estaleiros navais, incluindo provavelmente da Rosoboronexport (Rússia), DCNS / Amaris (França), HDW (Alemanha) e Navantia (Espanha), são possiveis concorrentes, tão logo o RFP do P-75I seja anunciado conhecido.

A nova geração de submarinos diesel-eletricos indiana, irão caracterizar capacidades de ataque furtivo e a terra de maneira otimizada. Isto incluirá a dotação do projeto da tecnologia AIP, permitindo longos periodos de patrulha e navegação submersa, sendo uma imensa vantagem sobre os atuais submarinos convencionais operados.

Em paralelo com a manutenção de uma frota adequada de submarinos convencionais, a Índia continua a conduzir esforços para introduzir o seu primeiro submarino de propulsão nuclear. Enquanto o submarino russo de ataque da classe Akula-II, chamado K-152 Nerpa, será arrendado por dez anos com início em Outubro e autonomamente esta sendo desenvolvido e construído o INS Arihant, que estimasse entrar em serviço em 2012, uma vez que todo o casco encontra-se pronto faltando apenas a integração do reator nuclear.

É óbvio que qualquer país gastar cifras tão altas na aquisição de novas tecnologias de defesa provavelmente vai alterar o equilíbrio militar na região. Em qual proporção a nova geração de submarinos da Índia podem influir em tal mudança é questionável. O fato é que eles vão fornecer uma gama significativa de novos recursos para a Marinha indiana, um fato que preocupa os países com os seus próprios interesses na região, incluindo a China. Li Jie, um pesquisador do Instituto Chinês de Pesquisa Naval da Marinha, disse ao Global Times: "Os submarinos têm sido sempre a fraqueza da Marinha indiana. [...] Os novos submarinos, juntamente com a operação de aeronaves modernas na frota da Índia, vai aumentar a presença do país no Oceano Índico e mudar o clima militar na Ásia. "Entretanto, muita água vai rolar até a Marinha indiana possuir tal frota em operação, como descrito por Li, que pode moldar o ambiente de segurança e política da região.


Fonte: Defense Professionals Tradução Angelo D. Nicolaci
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terça-feira, 25 de maio de 2010

Tensão entre Coreias derruba bolsas no mundo

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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em forte baixa hoje. O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista – caía 2,96% às 11h15, cotado em 58.144 pontos. Segundo operadores, as ações brasileiras ainda não caíram a ponto de se transformarem em “pechinchas”, e o investidor pode aguardar mais quedas no curto prazo.

Nesta terça-feira, o aumento da tensão entre as entre as Coreias do Norte e do Sul, depois da informação de que o líder norte-coreano Kim Jong-il teria colocado suas tropas de prontidão, derruba as bolsas ao redor do mundo e as commodities, que possuem grande peso no Ibovespa.

Outro fator que contribuiu para o pessimismo entre os investidores foi o resgate no fim de semana do banco espanhol Cajasur pelo Banco da Espanha - apenas a segunda vez na história em que o banco central espanhol salvou uma instituição regional. Segundo analistas, os investidores temem que os problemas com as dívidas dos países europeus interrompam a recuperação econômica mundial.

EUA

A depressão generalizada dos mercados encontrou eco na abertura das Bolsas de Nova York, que iniciaram o pregão em baixa. Além do temor com a saúde dos bancos europeus e de que a zona do euro não consiga restaurar as finanças públicas da região, as tensões políticas entre as Coreias do Sul e do Norte acenderam o sinal de alerta em todos os cantos do mundo.

Europa

As principais bolsas de valores europeias abriram com fortes quedas nesta terça-feira, enquanto o euro ficou ainda mais fragilizado frente ao dólar pela incerteza sobre a solidez do sistema financeiro europeu. Nos primeiros momentos após a abertura, Londres caía 2,9%, Frankfurt descia 2,8%, Paris perdia 2,9% e Madri 3,9%.

Ásia

A queda em Wall Street, as renovadas preocupações sobre a crise de débito europeia e o aumento das tensões entre as Coreias do Sul e do Norte derrubaram os mercados asiáticos nesta terça-feira.
Este foi o caso da Bolsa de Hong Kong, que fechou abaixo do importante nível psicológico dos 19 mil pontos. O índice Hang Seng caiu 682,26 pontos, ou 3,5%, e terminou aos 18.985,50 pontos, no pior fechamento desde 17 de julho de 2009.

Após duas sessões de ganhos, as bolsas da China sofreram com a possibilidade de novo aperto, depois de o governo informar que descobriu bolhas em fundos especulativos. O índice Xangai Composto baixou 1,9% e encerrou aos 2.622,63 pontos. O índice Shenzhen Composto caiu 1,1% e terminou aos 1.040,09 pontos.Os mercados de divisas temem que o pacote de resgate da zona do euro seja insuficiente.

Dólar

O dólar comercial opera em alta de 1,5% nesta terça-feira. Às 11h20, a moeda norte-americana valia R$ 1,892 para venda. Na segunda-feira, o dólar encerrou o dia cotado a R$ 1,864, com alta de 0,16%.

Fonte: Último Segundo
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sábado, 3 de abril de 2010

Exército japonês tenta tirar proveito de seu custoso pacifismo

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O Japão quer exportar material militar para uso humanitário e aumentar a cooperação com seus aliados e assim rentabilizar seu investimento em defesa, um dos mais elevados do mundo, dentro dos limites de sua Constituição pacifista.

A recente aprovação do orçamento 2010, que começou ontem, no qual a despesa para Defesa aumentou 0,3%, ilustra o que para alguns generais supõe manter a custosa indústria militar de um país que se atém a uma Constituição pacifista.

Segundo disse à Agência Efe um oficial das Forças de Terra de Autodefesa, denominação do Exército "não atacante" do Japão, "a cada certo tempo é necessário adquirir um número determinado de tanques e veículos armados para manter a infraestrutura e favorecer a inovação".

O Ministério da Defesa pretende abrir os mercados com uma exceção que poderia ser aprovada no fim de ano e permitiria vender equipamentos para utilização com motivos humanitários, assim como favorecer uma cooperação conjunta maior com a União Europeia (UE) e os EUA sem contradizer a Constituição.

O titular da Defesa japonês, Toshimi Kitazawa, expressou esta semana em uma entrevista ao jornal "Nikkei" sua intenção de "pôr em prática" alternativas para o desenvolvimento armamentístico do Japão, enquanto fontes do Ministério revelaram que o objetivo é "manter o nível da tecnologia de defesa a preços estáveis".

As despesas em Defesa do Japão (38,720 milhões de euros no ano fiscal de 2010), limitados a 1% do Produto Interno Bruto (PIB), são quase a metade das da China, a grande potência regional da Ásia, enquanto Tóquio segue confiando na aliança com os Estados Unidos para responder a possíveis ameaças.

Para que saiam os números, o Ministério da Defesa decidiu reduzir as despesas em pesquisa militar em 15% a partir de abril de 2011 com relação aos níveis de 2006. O orçamento em defesa do país vem sendo cortado paulatinamente desde 2002.

A Carta Magna japonesa impede que o país se transforme em "uma superpotência militar" e limita as capacidades de suas tropas à defesa, por isso entre muitas outras coisas o Japão não pode vender armamento a países implicados em conflitos.

Essa norma impôs um embargo às exportações de tecnologia militar do Japão. Empresas como a Mitsubishi Heavy Industries, que desenvolve e fabrica caças e tanques não podem vender em nível internacional.

Para o oficial japonês é necessário ampliar o pessoal destinado a infantaria e regimentos artilheiros e móveis, já que nestes tempos de crise econômica cada vez mais jovens querem se alistar.

"Para nós é relativamente fácil conseguir novos soldados, sobretudo em tempos de crise, mas não podemos aumentar mais os alistamentos por falta de orçamento e tamanho", diz.

O fato de compartilhar fronteiras marítimas e áreas com os exércitos mais numerosos do mundo (China, Coreia do Norte, Coreia do Sul e Rússia) é um pressão invisível sobre o Japão, que ainda tem litígios territoriais pendentes com estes países.

A China, com um orçamento militar que deve aumentar 7,5% este ano, e a Rússia são duas grandes potências à sombra do Japão, uma economia em queda frente ao avanço rápido de seus vizinhos.

A situação estratégica mundial fez com que as Forças de Autodefesa tenham despertado pouco a pouco à realidade de um Exército moderno.

Com a Guerra Fria, os políticos japoneses descartaram em 1954 a ideia de que o Japão carecesse de um corpo militar, hoje um do maiores do mundo com 155 mil tropas de terra, 600 tanques, 260 caças e um sistema antimísseis desenvolvido conjuntamente com os EUA.

Fonte: EFE
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