A Índia deu um passo significativo no fortalecimento de sua aviação naval ao fechar um acordo de US$ 7,6 bilhões com a França para a compra de 26 caças Rafale M. O acordo, que será formalmente assinado em abril de 2025 durante a visita do Ministro da Defesa francês à Índia, é o culminar de meses de negociações e marca uma mudança importante na modernização da Marinha Indiana. A aquisição inclui 22 caças Rafale M de assento único, além de quatro versões de treinamento Rafale B de assento duplo, que serão usados para atividades em terra.
O Rafale M substituirá a atual frota de MiG-29K, que já se encontra desatualizada, e será destinado a operar a bordo dos porta-aviões INS Vikrant e INS Vikramaditya. Este movimento faz parte de um esforço maior da Índia para atualizar suas capacidades militares, especialmente na aviação naval, e garantir uma maior projeção de poder no mar.
A escolha do Rafale M pela Marinha Indiana é um reflexo da confiança da força nas capacidades da plataforma, que já se encontra em serviço com a Marinha Francesa. O caça é conhecido por suas avançadas capacidades de combate aéreo, incluindo sistemas de mísseis modernos, fusão de sensores sofisticados e recursos de guerra eletrônica, o que torna o Rafale M uma das aeronaves mais versáteis e eficazes em operações navais. A compra também faz parte da estratégia da Índia de fortalecer sua capacidade de ataque marítimo, complementando sua frota de caças Rafale já em serviço com a Força Aérea Indiana, adquirida em 2016.
Além disso, a Dassault Aviation, fabricante do Rafale, está considerando estabelecer uma unidade de fabricação na Índia, como parte do projeto "Make in India", que visa impulsionar a produção local de defesa. Essa iniciativa pode não apenas fortalecer ainda mais as capacidades de defesa da Índia, mas também promover a transferência de tecnologia e aumentar a autossuficiência do país em termos de capacidades militares.
Com a aquisição dos caças Rafale M, a Índia dá um passo importante para garantir uma maior sinergia operacional entre suas forças armadas, ao mesmo tempo em que eleva sua capacidade de defesa e ataque marítimo, assegurando um papel mais robusto no cenário estratégico global.
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